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ORIENTAÇÃO PRA CONSERVAÇÃO DE PRÉDIOS ESCOLARES

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  • CADERNO DE ORIENTAES PARA A PRESERVAO DOS

    PRDIOS ESCOLARES

  • Diretoria de Edificaes EscolaresOlvia Martins Murara

    Coordenadoria de Execuo e Acompanhamento - CEACndido K. Filho

    Coordenadoria de Projetos e Especificaes CPEJoo Batista S. Scucato

    Elaborao:Diviso de Projetos e Especificaes DIPE/CPEArq. GILSON RICARDO DANIEL CREA 98177/D-PRArq. LUCIANA DE JESUS CAPELO CREA 31663/D-PRColaborao:Eng. Agrnoma SIMONE WEBER POLACK CREA 15403/D-PR

    Assessoria de Comunicao SUDE Marcelo Jos de CastilhoProjeto Grfico e Diagramao:Roberta Moss Kososky

    GOVERNO DO ESTADO DO PARANRoberto Requio

    SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAO DO PARANYvelise Freitas de Souza Arco-Verde

    DIRETORIA GERALRicardo Fernandes Bezerra

    SUPERINTENDNCIA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONALLuciano Mewes

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    1. INTRODUO......................................................................................................................................... 05 1.1. O espao escolar........................................................................................................................ 05 1.2. Patrimnio escolar...................................................................................................................... 06 1.2.1. Quem o responsvel pelo patrimnio escolar?...................................................... 06 1.3. Manuteno e conservao........................................................................................................ 062. INFRAESTRUTURA.............................................................................................................................. 08 2.1. Muros / fechamentos.................................................................................................................. 08 2.1.1. Muro de alvenaria .......................................................................................................... 08 2.1.2. Muro palito................................................................................................................. 09 2.1.3. Alambrado................................................................................................................. 09 2.2. Portes / grades........................................................................................................................... 09 2.2.1. Porto de ferro / tela.................................................................................................. 09 2.2.2. Grades de ferro........................................................................................................... 10 2.3. reas externas............................................................................................................................ 10 2.3.1. reas no pavimentadas, jardim, horta e bosque..................................................... 10 2.3.2. Cimento / cimento alisado......................................................................................... 14 2.3.3. Blokret / pedras / mosaicos / paraleleppedos / ladrilhos.......................................... 15 2.4. Estruturas................................................................................................................................... 16 2.4.1. Muros de arrimo........................................................................................................ 16 2.4.2. Estruturas de concreto armado................................................................................. 16 2.4.3. Estrutura metlica...................................................................................................... 16 2.4.4. Estruturas de madeira............................................................................................... 17 2.4.5. Alvenaria estrutural.................................................................................................... 17 2.5. Alvenarias / revestimentos.......................................................................................................... 17 2.5.1. Alvenarias.................................................................................................................. 17 2.5.2. Revestimentos........................................................................................................... 18 2.6. Pinturas....................................................................................................................................... 19 2.6.1. Pintura sobre madeira............................................................................................... 19 2.6.2. Pintura sobre ferro ou chapa..................................................................................... 20 2.6.3.Pinturasobremassafina/massacorrida/massaacrlica....................................... 20 2.6.4.Pinturasobreconcretooufibrocimento..................................................................... 20 2.7. Pisos / rodaps........................................................................................................................... 21 2.7.1. Pisos cimentados...................................................................................................... 21 2.7.2. Ladrilhos / lajotas / pastilhas..................................................................................... 21 2.7.3. Granitina.................................................................................................................... 21 2.7.4. Tacos / parquet.......................................................................................................... 21 2.7.5. Assoalhos.................................................................................................................. 22 2.7.6. Pisos vinlicos............................................................................................................ 22 2.7.7. Rodaps.................................................................................................................... 22 2.8. Esquadrias e caixilhos................................................................................................................ 23 2.8.1. Esquadrias de madeira.............................................................................................. 23 2.8.2. Esquadrias de ferro ou alumnio................................................................................ 23 2.9. Forros......................................................................................................................................... 24 2.9.1. Forros de madeira..................................................................................................... 24 2.10. Coberturas................................................................................................................................ 25 2.10.1. Telhas de barro....................................................................................................... 25 2.10.2.Telhasdefibrocimento............................................................................................ 25 2.10.3. Telhas metlicas...................................................................................................... 25

    SUMRIO

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    2.10.4. Laje impermeabilizada............................................................................................. 26 2.10.5. Calhas, rufos e condutores...................................................................................... 26 2.11. Equipamentos........................................................................................................................... 27 2.11.1. Extintores de incndio............................................................................................. 27 2.11.2. Bancadas e prateleiras de concreto polido / bancos de concreto........................... 27 2.11.3. Bancadas e prateleiras revestidas de azulejo......................................................... 27 2.11.4. Lava-olhos............................................................................................................... 28 2.11.5. Caixa dgua............................................................................................................ 28 2.11.6. Bebedouros eltricos............................................................................................... 29 2.11.7. Coifas...................................................................................................................... 29 2.11.8. Torneiras / registros................................................................................................. 30 2.11.9. Elevadores / plataformas elevatrias...................................................................... 30 2.11.10. Caixas de gordura................................................................................................. 30 2.11.11. Ralos / Caixas sifonadas....................................................................................... 31 2.11.12. Vasos sanitrios.................................................................................................... 31 2.12. Quadra de Esportes.................................................................................................................. 32 2.12.1. Quadra e arquibancada........................................................................................... 32 2.12.2. Postes, traves e tabelas.......................................................................................... 32 2.13. Instalaes gerais..................................................................................................................... 32 2.13.1.Instalaes eltricas................................................................................................. 323. REFERNCIAS........................................................................................................................................ 344. ANEXOS................................................................................................................................................... 35 4.1. Resoluo conjunta SEED / FUNDEPAR, de 25.05.1995......................................................... 35 4.2. Manual de orientao preveno e ao combate a incndio nas escolas................................... 36

    1.1. O ESPAO ESCOLAR

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    O espao comunica; mostra a quem sabe ler, o emprego que o ser humano faz dele mesmo. Um emprego que varia em cada cultura; que um produto culturalespecficonossrelaesinterpessoais,mastambmliturgiae ritos sociais, simbologia das disposies dos objetos e dos corpos, [...] sua hierarquia e relaes (Frago; Escolano, 1998, p. 64).

    O espao escolar educa, pois a relao entre usurios e espao fsico vai alm do aspecto formal, nele esto inscritas dimenses simblicas e pedaggicas. possvel, por exemplo, construir a Histria da Educao tendo a arquitetura escolar como fonte, principalmente a partir da Proclamao da Repblica (1889), momento em que ocorreu um aumento da preocupaocomaconstruodeprdiosespecficosparaaeducao.Sobreoassunto,assimregistrouRosaFtima Souza: O edifcio escolar torna-se portador de uma identificao arquitetnica que o diferenciavadosdemaisedifciospblicosecivisaomesmotempoemqueoidentificavacomoumespaoprpriolugarespecficoparaasatividadesdeensinoedotrabalhodocente.(Souza,1998,p.123) Desse contexto se extrai a importncia do ambiente escolar, do meio fsico, da estrutura onde acontece o ensino e onde o aluno passa grande parte de seu tempo, ou seja a relevncia da chamada Arquitetura Escolar. A qualidade do ambiente educacional preocupao constante nas mentes dos gestores e educadores, a arquitetura tem, portanto, papel fundamental nesse campo. Neste sentido comenta Paulo Case: O arquiteto tem sob sua responsabilidade poderosos instrumentos condicionadores e, ao gerar espaos, coletivos ou individuais, estar sempre interferindo, por geraes, na vida das pessoas (CAS, 1988:80) A disposio dos ambientes face s suas funes e usos no feita ao acaso, mas visa ordenar e organizar espaos,semlimit-losouengess-losemumarigidezformalafinal,todaobraestinseridaemumcontextomais amplo e dinmico, devendo ser adaptvel s diferentes circunstncias e realidades scio-culturais e, no caso dos prdios escolares, esse dinamismo ainda maior. Assim toda interveno feita no edifcio escolar deve ser submetida a uma apreciao tcnica, para obteno do melhor resultado, pois os elementos envolvidos vo alm do aspecto formal e funcional.Antes de mais nada, fundamental que o espao escolar seja visto como ambiente de TODOS e, portanto, todos so partcipes no processo de conscientizao da necessidade de preservao e manuteno desse bem comum: a ESCOLA.

    1.2. PATRIMNIO ESCOLAR

    O patrimnio escolar engloba tanto os bens incorpreos, imateriais e intangveis, assim chamados, pois noapresentamuma forma fsica tais como:cultura,valores, filosofia,oprojetopedaggico, a tradio, ahistria e seus smbolos. Quanto aos bens materiais ou fsicos, que tudo aquilo que pode ser visto e tocado, tambm chamamos de bens corpreos, ou ainda, de bens tangveis. Os bens imateriais no podem ser armazenados ou guardados de forma a serem mensurados e seu valor de difcil determinao, sendo sua reposio praticamente impossvel. Assim sendo o presente caderno de orientaes destinar-se- apenas a tratar dos bens patrimoniais ditos materiais. Dadefinioclssicadepatrimnioescolarmaterialextramosqueomesmoformadopeloconjuntodebens suscetveis de depreciao econmica e obtidos por meio de compra, doao ou outra forma de aquisio, devidamenteidentificadoeregistradocontabilmente.Somentedevemserconsideradoscomopatrimnioosbensdurveis,classificadoscomoMaterialPermanente,podendo se dividir entre: bens mveis e imveis. Os bens mveis ou patrimnio mobilirio, so todos os bens que podem ser movimentados sem terem alteradas suas caractersticas fsicas. Os bens imveis ou patrimnio imobilirio, so todos aqueles bens que a remoo para outro lugar

    1- INTRODUO

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    impraticvelporseencontraremfixadosnosolo. So exemplos de bens mveis: mquinas e equipamentos, mveis e utenslios, ferramentas e equipamentos no incorporados aos bens imveis. Podemos relacionar como bens imveis os seguintes elementos: o terreno onde a escola est construda, osprdios,asedificaesouconstruesqueexistamnoterrenodaescola. As reas externas no pavimentadas e o jardim, a horta ou o bosque, devem ser consideradas tambm como patrimnio e parte til da escola, pois, alm de serem a moldura da rea construda, criam um ambiente agradvel comunidade escolar, podem ter funo social, pedaggica( ferramenta para aulas de cincia, msica, matemtica,geografia,etc),trmicaeacsticaeaindaabrigarealimentaraavifauna.Porserumaextensodoprdio, sua manuteno to importante quanto da rea construda.

    1.2.1. QUEM O RESPONSVEL PELO PATRIMNIO ESCOLAR?

    A escola Patrimnio Pblico e como tal deve ser tratada, ou seja, ela bem comum de todos, portanto todos so responsveis pela sua manuteno. No entanto compete ao gestor/diretor da escola coordenar a integrao da comunidade escolar no sentido da preservao do seu patrimnio, do zelo pela manuteno e conservao,conformeestabeleceaLei6174/70EstatutodosFuncionriosCivisdoParanemseuart.279,inc.IX.

    Art.279 So deveres do funcionrio: IX zelar pela economia econservaodomaterialquelheforconfiado.

    Assim fundamental que o gestor, ao assumir a direo escolar tenha um levantamento do que existe patrimonialmente na escola, pois apenas de posse dessas informaes ter condies de estabelecer suas demandas.CompeteaogestoridentificarasnecessidadesdaEscola,incluindooquedizrespeitoaosaspectosfsicos,scondiesdoprdio,verificandoquaissoascarnciasexistentesquepodemtrazerconsequnciasnoprocessode ensino e aprendizagem. AResoluo conjuntafirmada entreSEEDeFUNDEPAR (atual SUDE), em25.05.1995, emvigor(cpia anexa) estabelece que so proibidas intervenes no Projeto Fsico das Unidades Escolares sem o prvio conhecimento e devida anuncia da SUDE. Assim, salvo autorizao expressa, acompanhada de anlise tcnica favorvel, nenhuma interveno de carter permanente poder ser feita no edifcio escolar, sendo responsabilidade do gestor escolar (diretor) o nus decorrente da reverso de obras efetuadas irregularmente. A SEED/SUDE a entidade responsvel pelo fornecimento do prdio e de suas instalaes fsicas para o atendimento das necessidades pedaggicas, entretanto a manuteno e a conservao dos recursos materiais da escola de responsabilidade conjunta da Secretaria de Estado da Educao (SEED) e da direo do estabelecimento de ensino. Cabe ressaltar que a Secretaria de Estado da Educao no a dona da escola, como tambm o gestor que a assume no vai ser o seu dono. Todos so igualmente responsveis, cada um dentro de sua atribuio legal, agindo em favor de um interesse comum: a conservao do bem pblico.

    1.3. MANUTENO E CONSERVAO

    Conforme a Norma Brasileira NBR 5674, a manuteno consiste no ato ou efeito de resguardar de danos,decadncia,prejuzoeoutrosriscos,medianteverificaoatentadousoecondiesdepermannciadascaractersticastcnicasefuncionaisdaedificaoedassuasinstalaeseequipamentos.ANBR5674estabeleceaindaqueamanutenodeveserumprocedimentotcnico-administrativo,oqualtemporfinalidadelevara efeito as medidas necessrias conservao do patrimnio. A manuteno no visa consertar, nem antecipar

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    alguma falha, mas atuar de forma a evitar que elas ocorram, em observncia ao que foi projetado e vida til do elemento em questo. Osprogramasdemanutenopodemserclassificadosdetrsformasdistintas:conformeacomplexidadedosservios,ascaractersticasdaedificao,instalaoeequipamentoseafinalidadedamanuteno.Algunsservios de manuteno no exigem grande especializao tcnica e podem ser programados a curto prazo (diria, semanal e mensalmente), devendo ser desempenhados pelo pessoal efetivo, prprio do quadro funcional da escola, os quais estejam envolvidos com as questes de vigilncia/inspeo/segurana, alguns servios de ajardinamento, limpeza geral, remoo de resduos e tarefas correlatas.Cabe ressaltar que alguns servios de manuteno exigem conhecimento especializado e/ou de engenharia, devendoserconduzidosporprofissionaldevidamentehabilitadoequalificadoparao(s)servio(s).Essetipode manuteno deve ser programada para ocorrer de mdio a longo prazo, ou seja, trimestral, semestral e anualmente. Nessa modalidade de manuteno so verificadas as seguintes questes: coberturas, instalaes eltricas,instalaes hidrulicas, revestimentos, (pisos, paredes e forros), esquadrias, sistemas de preveno de incndio, estruturas, entre outros. Cabe aos gestores escolares envolver a comunidade escolar na tarefa de manuteno e conservao das escolas. O gestor escolar tem nas suas mos dois documentos que podem ajud-lo a fazer com que alunos, professores, pais e funcionrios contribuam na preservao da escola, sendo eles: o projeto pedaggico e o regimento escolar. O regimento escolar alm de estabelecer normas pedaggicas, tambm deve estabelecer normas administrativas relacionadas utilizao do patrimnio e s responsabilidades de cada setor e de cada integrante da comunidade escolar. Assim sendo, o regimento escolar deve prever normas sobre:

    A responsabilidade individual e coletiva de manuteno do prdio, dos materiais e dos equipamentosescolares;Aresponsabilidadeeosprocedimentosparaoregistroecontroledosbenspatrimoniais;Aformadeaquisioeconservaodeequipamentosemateriais;Comodevefuncionarequaissoasresponsabilidadesdosserviosdeapoioadministrativocomoserviosde limpeza, higiene e conservao das instalaes fsicas, a manuteno e a conservao de mobilirios, de equipamentos e dos materiais didtico-pedaggicos; Comodevefuncionarequaissoasresponsabilidadesdosserviosdeapoio tcnico-pedaggicocomoabiblioteca,asoficinaselaboratrios.

    Por meio do regimento escolar os gestores podem estabelecer claramente as atribuies e as responsabilidades que todos na escola devem ter com a manuteno e conservao do patrimnio da escola.

    O objetivo principal do presente caderno de orientaes promover a autogesto, ou seja, oferecer todo

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    o apoio necessrio aos novos agentes (diretores). Assim, atravs deste so repassados conhecimentos sobre a especificaodosequipamentoseoprocessoderealizaodedeterminadasaesdemanuteno.Todososassuntosrelacionadossoseparadosporlegendasdediferentescoresquequalificamonveldeespecialidadenecessrio realizao dos procedimentos que, podero ser realizados com recursos do fundo rotativo normal, do fundo rotativo de cota extra ou via processo de licitao.

    Procedimento a ser seguido sem necessidade de ajuda externa. Utilizar recurso da cota normal do FundoRotativoLimitedeR$8.000,00

    Procedimento a ser executado por mo-de-obra contratada e especializada. Possibilidade de atendimento viacotasuplementardoFundoRotativoValorescompreendidosentreR$8.000,00e15.000,00.

    Solicitaodeavaliaotcnicadeprofissionaisqualificados.ComunicarSUDEparasolicitaodeLaudo de Vistoria Tcnica via ER-SEOP.

    Os procedimentosmarcados com a cor vermelha (solicitao de avaliao tcnica por profissionaisqualificados)deverosercomunicadosSUDE/SEED,aqualsolicitaraoEscritrioRegionaldaSecretariade Estado de Obras Pblicas (SEOP) as cabveis providncias. Todos os possveis problemas apresentados no presente caderno de orientaes podem ser diagnosticados / detectados das seguintes maneiras: atravs de inspeovisual;inspeocommedioutilizandoaparelhosespecficosouatravsdaextraodeamostrasparaensaiosemlaboratrio.Amaneiramaisutilizadapelogestorparaidentificarosproblemasnainfra-estruturadoprdio escolar ser atravs de inspeo visual, podendo ser complementada com relatrios e fotos ilustrativas.

    2.1. MUROS / FECHAMENTOS

    2.1.1. MURO DE ALVENARIA

    PROBLEMA: Trincas.PROCEDIMENTO:

    Nocasodealvenariarevestida,verificarseatrincaocorrenasduasfacesdomuro.Seaocorrnciafor em apenas uma face, trata-se de trinca em revestimento; proceder seguindo instrues do captulo sobre revestimentos.

    PROCEDIMENTO:Se a trinca for constatada nas duas faces, significa que h um recalque (abaixamento) dafundao, proceder da seguinte maneira: primeiro quebrar um pouco a trinca e preencher com materialflexvel(silicone,asfaltooumaterialelsticocomoemborrachadoouespumaexpansivaem spray). Se houver o reaparecimento da trinca, comunicar a SUDE / SEOP para avaliao tcnica.

    PROBLEMA: Peas / tijolos soltos.PROCEDIMENTO:

    Caso a pea esteja intacta, proceder da seguinte maneira: retirar a pea e remover toda a argamassa remanescente, tanto da pea quanto da cavidade; molhar a superfcie abundantemente; recolocar a pea, assentando-a com argamassa de cimento e areia (1 volume de cimento para 3 volumes de areia).Casoapeaestejadanificada,prosseguirdamesmamaneiradescritaanteriormente,pormcom

    2- INFRAESTRUTURA

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    asubstituiodapeadanificadaporumaemperfeitascondies.OBS: Nunca se devem emendar peas partidas nem assentar partes de peas quebradas.

    PROBLEMA: Abaulamentos.PROCEDIMENTO:

    Em caso de abaulamentos de muros de alvenaria, providenciar o escoramento provisrio assim como a interdio da rea atravs do isolamento com tapumes, e solicitar uma avaliao tcnica urgente.

    2.1.2. MURO PALITO

    PROBLEMA:Peassoltasoudanificadas.PROCEDIMENTO:

    Emcasodepeas(palitos)danificados,abaulados,comestruturaaparenteounaconstataode espaos que possibilitem a invaso do espao escolar, dever ser contratado um servio especializadoparaconcretarotrechodanificado.Emcasosextremos(muromuitodanificado)reconstruir o muro em alvenaria. Caso haja risco de desabamento, isolar a rea.

    2.1.3. ALAMBRADO

    PROBLEMA:Telasrompidasedanificadas.PROCEDIMENTO:

    Emcaso de telas de alambrados danificadas com arames expostos ou tubos enferrujados ouquebrados, dever ser contratado um servio especializado para a substituio das telas danificadas.Casosejaconstatadooriscodedesabamento,interditararea.

    2.2. PORTES / GRADES

    2.2.1. PORTO DE FERRO / TELA

    PROBLEMA: Chumbadores deslocados.PROCEDIMENTO:

    Quebraraoredordochumbadoratencontrarsuperfciefirme;limparasuperfcieremovendotodo o material solto; molhar abundantemente; chumbar novamente o chumbador com argamassa de cimento e areia (1 volume de cimento para 3 volumes de areia).

    PROBLEMA: Dobradias com folga.PROCEDIMENTO:

    Retiraroportodasdobradias;fixarnovamenteasdobradiasaoschumbadores;recolocaroporto. Em caso de risco de acidentes (desabamento) isolar a rea.

    PROBLEMA: Telas rompidas.PROCEDIMENTO:

    Retirarotrechodeteladanificadasituadoentredoismontantesconsecutivosfixandoaspartesremanescentes nos montantes com arame recozido; colocar o novo trecho de tela sobrepondo-o aosmontantes,fixando-otambmcomaramerecozido.

    PROBLEMA: Ferrugem.

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    PROCEDIMENTO:Limpar com escova de ao e lixa para ferro (lixa dgua) a parte enferrujada; preencher as frestas com massa plstica para chapa metlica utilizando uma esptula; aplicar uma demo de tinta antioxidante e retocar a pintura, de acordo com a pintura original.

    PROBLEMA: Pintura desfeita ou descascada.PROCEDIMENTO:

    Rasparapinturacomlixafinaparaferro(lixadgua)retirando-setodosospontosdeferrugem;aplicar uma camada de antioxidante e refazer a pintura conforme o original.

    2.2.2. GRADES DE FERRO

    PROBLEMA: Montantes instveis.PROCEDIMENTO:

    Desmontar o gradil no trecho abalado; retirar o montante e o bloco de base; refazer o bloco de base; chumbar novamente o montante; aterrar o bloco e remontar o gradil.

    PROBLEMA: Peas complementares instveis.PROCEDIMENTO:

    Retiraraspeasabaladas;verificarseaspeasretiradasestodanificadas,nestecasosubstitu-las;casocontrrio,recolocasaspeasfazendoafixaoempontosdiferentesdafixaooriginal.

    OBS: Para os demais problemas ocorrentes em grades de ferro (ferrugem ou pintura descascada) seguir os mesmos procedimentos apresentados para portes de ferro e tela (item 2.2.2).

    2.3. REAS EXTERNAS

    2.3.1. REAS NO PAVIMENTADAS, JARDIM, HORTA E BOSQUE

    PROBLEMA: Falta de planejamento no plantio de rvores e arbustos, acarretando um aspecto desordenado e por vezes, problemas de levantamento de caladas por razes, entupimento de calhas com folhas ou de canaletas com terra.PROCEDIMENTO:

    Elaborao de projeto paisagstico, tanto para implantao como para reforma de jardim, horta e bosque. O projeto permite a viso do espao como um todo priorizando a funcionalidade e esttica do jardim e a implantao coordenada em etapas.

    PROBLEMA: rvores e arbustos com galhos secos, entrelaados, doentes ou causando danos a obras de engenharia (muro, parede, calha, etc).PROCEDIMENTO:

    Executarapoda,soborientaodeprofissionalhabilitadoecomferramentasadequadas,retirandoapenas os galhos necessrios, porm mantendo a sanidade e forma esttica da planta.

    PROBLEMA: rvores e arbustos amarelados, de pequeno porte, mal desenvolvidos.

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    PROCEDIMENTO:Contatarprofissionalhabilitadoparainvestigaracausadoproblemadeficincianutricional,acidezdosolo,praga,doena,fatoresfisiolgicos.Seidentificadadeficincianutricional,efetuaradubao com adubo qumico granulado, contendo Nitrognio (N), Fsforo (P) e Potssio (K), na proporo 10:10:10, na quantidade recomendada no rtulo do produto. Proceder mensalmente, nos meses chuvosos (primavera e vero), manuteno da adubao alternando adubo qumico granulado(conformerecomendadoacima)eaduboorgnico(estercocurtidodeave1,5a2,0kg/ m2 ou hmus de minhoca - 1,0 kg/m2). Em rvores e arbustos espalhar o adubo ao redor dos mesmos no limite da projeo da copa (da sua sombra). Regar abundantemente, caso no ocorra chuvaapsaadubao.Nocasodeidentificaopeloprofissionalhabilitadodeoutrascausaspara o problema, seguir sua recomendao.

    PROBLEMA: Gramados amarelados, com plantas invasoras (mato).PROCEDIMENTO:

    Proceder mensalmente, nos meses chuvosos (primavera e vero), manuteno da adubao alternando adubo qumico granulado contendo Nitrognio (N), Fsforo (P) e Potssio (K), na proporo 10:10:10, na quantidade recomendada no rtulo do produto e e adubo orgnico (esterco curtidodeave1,5a2,0kg/m2ouhmusdeminhoca-1,0kg/m2).Regarabundantemente,casono ocorra chuva aps a adubao. As plantas invasoras devem ser controladas periodicamente, durante o ano todo, de forma manual, uma vez que o uso de herbicida, por sua toxicidade, no recomendvel em ambiente escolar. A adubao e limpeza peridicas promovem um melhor fechamento do gramado reduzindo o problema com plantas invasoras.

    PROBLEMA: Plantas com pragas ou doenas.PROCEDIMENTO:

    Pela diversidade de plantas, pragas e doenas especficas de cada espcie, fica inviveluma recomendao geral para este problema.O ideal contatar profissional habilitado paraidentificaodacausadoproblemaerecomendaodesoluo.Deve-seevitarousodeinseticidasou fungicidas qumicos pelo risco de intoxicao de pessoas e contaminao do meio ambiente. Usar peferencialmente produtos biolgicos (lagarticida a base de Bacillus thuringiensis, por exemplo) ou formulaes a base de fumo ou timb. No caso do uso de agrotxico ser o nico meio parasoluodoproblema,suaaplicaodevesempreseguirasrecomendaesdoprofissionalhabilitado e ser efetuada no perodo de frias escolares.

    PROBLEMA: Plantas com potencial txico.PROCEDIMENTO:

    Identificar as plantas ornamentais com potencial txico existentes na escola isolando-as,eliminando-as ou trabalhando com a comunidade escolar sobre os cuidados com as mesmas para evitar problemas de intoxicao.

    PROBLEMA: Corte de rvores.PROCEDIMENTO:

    Ocortedervoresdeveserefetuadosobsupervisodeprofissionalhabilitadodeformaaserplanejado, manter a funcionalidade e esttica do jardim e evitar acidentes. Antes do corte, informar-se das regras junto aos rgos ambientais para atender a legislao municipal, estadual e federal. Para retirada dos tocos remanescentes, perfur-los com furadeira manual, preenchendo o furo com leo queimado para apodrecimento dos mesmos, facilitando sua retirada.

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    PROBLEMA: Grama morta em manchas.PROCEDIMENTO:

    Quando a grama estiver morta em determinados pontos, cercar a regio para evitar o pisoteio. Consultarumprofissionalparaverificarseacausapordoenaoupragae,emcasopositivo,seguir sua recomendao. Descartando-se tal possibilidade, afofar a terra com ancinho ou p, aplicaraduboorgnico(estercocurtidodeave1,5a2,0kg/m2ouhmusdeminhoca-1,0kg/m2), mantendo a cerca at a recuperao da rea. Caso a rea seja grande ou o fechamento pela grama seja lento, plantar grama em mudas ou placas, acelerando o processo. Irrigar periodicamente, especialmente em perodos secos. Acompanhar a recuperao e repetir o procedimento, se necessrio.

    PROBLEMA: Formigueiros.PROCEDIMENTO:

    Preferencialmente efetuar o controle no incio da ocorrncia do formigueiro, pois, seu controle mais fcil. Fazer vrios furos com um cabo de madeira (de vassoura, por exemplo) na maior profundidade possvel e derramar gua fervente. Acompanhar a recuperao e repetir o procedimento,senecessrio,aumentandoaprofundidadedofuro(parasereficazdeveatingiracmara da rainha, que a mais profunda e protegida).

    PROCEDIMENTO:Casooprocedimentoanteriornosejaeficaz,contatarumprofissionalhabilitadoparautilizaode formicida, de preferncia granulado. Por se tratar de produto txico, s deve ser manipulado por pessoas com conhecimento das precaues e cuidados na aplicao. Isolar a rea para evitar o contato de adultos e crianas, devendo preferencialmente ser executado em perodo de frias escolares. Acompanhar a recuperao e repetir o procedimento, se necessrio.

    PROBLEMA: Parasitas em plantas e rvores.PROCEDIMENTO:

    Identificarasespciesparasitas,comoporexemploErvadePassarinho(Phoradendronrubrum)e Fio de Ovos (Cuscuta spp.), ressaltando que bromlias e orqudeas no se enquadram nesta categoria. Podar os ramos contaminados, no mnimo, 10 cm abaixo do ponto de insero do parasita no galho. Acompanhar a recuperao e repetir o procedimento, se necessrio.

    PROBLEMA: Vegetais da horta no se desenvolvem ou so atacados constantemente por pragas e doenas.PROCEDIMENTO:

    O planejamento do local da horta, focando em especial fatores como iluminao e umidade, importante para a sanidade dos vegetais. Este problema tambm pode ser ocasionado por falta demanuteno, adubaoou irrigaoadequados.A supervisoporprofissionalhabilitadorecomendadaparaidentificaracausadoproblemaesuasoluo.

    PROBLEMA: Vandalismo com plantas.PROCEDIMENTO:

    Envolver a comunidade escolar no plantio e manuteno de plantas ornamentais, conduzindo-os a entender que este um espao seu e da comunidade e que sua participao na manuteno importante.

    PROBLEMA: Circulao de pessoas em reas destinadas a plantas ornamentais.

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    PROCEDIMENTO:Proceder a adequao da localizao das plantas aos caminhos naturalmente efetuados pelas pessoas e no o inverso. De nada adianta insistir em fazer a pessoa no passar pelo canteiro se este o caminho mais curto entre dois pontos de circulao. A elaborao de projeto paisagstico pode identificar este problema e propor o remanejamento do local das plantas, mantendo afuncionalidade e esttica do jardim.

    PROBLEMA: Locais com potencial risco de marginalidade.PROCEDIMENTO:

    Se o local est isolado por plantas ornamentais proceder a poda ou corte das plantas. A elaborao deprojetopaisagsticopodeidentificaresteproblemaeproporasubstituioporespciesvegetaisde menor porte, mantendo a funcionalidade e esttica do jardim. A iluminao adequada do local tambm pode contribuir para a soluo do problema.

    PROBLEMA: Falta de acessibilidade ao jardim por pessoas com necessidades especiais.PROCEDIMENTO:

    Elaborao de projeto paisagstico contemplando as adequaes necessrias para atendimento das necessidades especiais.

    PROBLEMA: Pichaes em muros.PROCEDIMENTO:

    Pode-se efetuar o plantio de plantas ornamentais de mdio porte prximas dos muros ou pintura artstica dos mesmos. Preferencialmente envolver a comunidade no planejamento e implementao do projeto.

    PROBLEMA: Entupimento de canaletas de drenagem com terra, ocasionando, por vezes, reas alagadas, pavimentadas ou no.PROCEDIMENTO:

    Desobstruiracanaleta,deve-seprocedera identificaodacausadoproblema.Normalmenteh uma rea de solo sem vegetao acima da canaleta ou no talude, dos quais a terra est sendo erodida. Pode-se cobrir esta rea com plantas de forrao, grama ou at pavimentado-a. A supervisoporprofissionalhabilitadorecomendadaparaidentificaracausadoproblemaesuamelhor soluo.

    PROBLEMA: Entupimento de calhas com folhas.PROCEDIMENTO:

    Esse o problema mais grave em telhados pois, se no for reparado rapidamente, poder acarretar em outros problemas mais graves e, s vezes, irreversveis. Efetuar a poda dos galhos prximos scalhas,sobasupervisodeumprofissionalhabilitado,mantendoaestticaefuncionalidadedarvore.Casoapodanosejasuficiente,procederocortedarvore,observandooscuidadosdescritos no item Corte de rvores. Para evitar este problema o plantio de rvores deve ser planejado, observando a distnciamnima de caladas e edificaes (raio da copamais ummetro).

    PROBLEMA: Eroso em talude.

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    PROCEDIMENTO:O problema deve ser comunicado no seu incio, pois, sua soluo mais simples (construo deummurodearrimonabasedo talude)emenosonerosa.Umprofissionalhabilitadodeveidentificarecorrigiracausadaeroso,readequar,nivelarepromoveracoberturacomvegetao(grama ou plantas de forrao).

    PROBLEMA: Poas e lamaais em reas de terra.PROCEDIMENTO:

    Identificar omotivo da falta de escoamento da gua (construo demuro ou outra obra deengenharia, terraplanagem, entupimento de canaletas de drenagem, etc) eliminando-o, se possvel. Caso no seja possvel, buscar o escoamento por outro meio, atravs de uma drenagem superficial.Executartambmperfuraesesulcosnapoaparaescoaragua;revolveraterramisturando-a com pedra ou cascalho; cobrir a rea com areia grossa, aumentando a capacidade de drenagem da gua. Em caso da rea de poa ser gramada, revolver a terra e mistur-la com terra vegetal e areia grossa, replantando a grama.

    PROBLEMA: Poas e depresses em reas ou tanques de areia.PROCEDIMENTO:

    Remover a areia da rea atingida; revolver a terra da base, nivelar o terreno, se necessrio, e retirar uma camada de aproximadamente 8 cm; preencher com cascalho e socar fortemente; recobrir novamente com a areia retirada.

    CUIDADOS GERAIS PARA REAS EXTERNAS NO PAVIMENTADAS:

    Manter as torneiras dos jardins em perfeito estado de funcionamento;Verificarperiodicamenteasreasparaaconstataodeformigueiroseparasitasparatomarasprovidnciasnecessrias constantes neste manual;Verificarperiodicamenteavegetaorasteiradostaludesadubando-aeguardando-a,evitandoaerosoeodesmoronamento de terras e o entupimento de tubulao de guas pluviais;No permitir estragos nos gramados, plantas e rvores (pisoteamento ou depredao);Limpar, semanalmente, os gramados, removendo detritos, folhas secas e outros objetos;Podar periodicamente o gramado, retirando as ervas daninhas;Adubar, anualmente, o gramado, rvores e plantas na poca correta para cada regio;Irrigar diariamente os jardins, nas primeiras horas da manh ou nas ltimas horas da tarde;Verificar,periodicamente,asreasdeterraoudeareiaparaconstataroaparecimentodepoasdeguaouprincpio de eroses, para a tomada de providncias, seguindo o presente manual.

    2.3.2. CIMENTADO / CIMENTO ALISADO

    PROBLEMA: Trincas ao longo das juntas.PROCEDIMENTO:

    Remover, com pequena talhadeira, toda a pavimentao prxima s juntas afetadas, em toda a sua espessura; limpar bem a superfcie obtida; refazer o piso com argamassa de cimento e areia, 1:3 em volume, molhando abundantemente o local.

    PROBLEMA: Trincas no quadro de piso.

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    PROCEDIMENTO:Quebrar totalmente o quadro do piso; apiloar (socar) fortemente a base; limpar bem as laterais das juntas e refazer o quadro com os materiais originais.

    PROBLEMA: Recalque do piso (afundamento do terreno).PROCEDIMENTO:

    Quebrar a superfcie at as juntas de dilatao (quadro ou quadros); apiloar (socar) novamente a sub-base do piso e refazer a pavimentao do painel conforme o original.

    2.3.3. BLOKRET / PEDRAS / MOSAICOS / PARALELEPPEDOS / LADRILHOS

    PROBLEMA: Peas trincadas.PROCEDIMENTO:

    Sem recuperao as peas devem ser substitudas seguindo o padro original.

    PROBLEMA: Recalque de peas (afundamento de piso).PROCEDIMENTO:

    Retirar as peas da rea afetada; espalhar sobre a rea afetada uma camada de pedra (cacos de tijolo, telha ou saibro) at refazer o nvel natural e apiloar (socar) fortemente.

    PROBLEMA: Peas soltas.PROCEDIMENTO:

    Retirar as peas soltas, tirar a argamassa antiga e limpar a superfcie; molhar abundantemente; recolocar as peas, assentando-as com argamassa nova. Isolar a rea para evitar acidentes.

    PROBLEMA: Argamassa de rejunte solta ou trincada.PROCEDIMENTO:

    Remover, com pequena talhadeira, toda a argamassa ao longo da junta; molhar abundantemente a superfcie e refazer a junta com argamassa de cimento e areia (1:3).

    PROBLEMA: Trincas nas juntas dos mosaicos.PROCEDIMENTO:

    Retirar as pedras do mosaico no entorno da trinca; limpar bem a superfcie e retirar a argamassa agregada s peas; redistribuir as peas do mosaico e apiloar (socar) fortemente. Espalhar sobre a rea uma mistura de cimento e areia (1:3) e apiloar; varrer os excessos e molhar a superfcie trabalhada. Aps a secagem lavar a superfcie com gua e cido muritico (soluo 10%: 1 litro de cido e 10 litros de gua).

    PROBLEMA: Manchas ou descolorao em ladrilhos e lajotas.PROCEDIMENTO:

    No h recuperao, entretanto no h prejuzo no funcionamento.

    2.4. ESTRUTURAS

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    Apresentamosalgumasdefiniesnecessriasparaacorretaidentificaodealgunsproblemas: Fissura:fendapoucoprofunda(superficial)emalvenarias,deat1,5mm. Trinca: fratura linear em estrutura de concreto, entre 1,5 e 3,0mm. Rachadura: abertura longitudinal resultante de fratura ou ruptura; fenda acima de 3,0mm.

    TRINCAS QUE EXIGEM CUIDADOS ESPECIAIS:

    As trincas de alvenaria (parede) que se iniciam no piso ou no teto, crescentes e com inclinao aproximada de45exigemcuidadosespeciaisporprofissionalespecializado.

    2.4.1. MUROS DE ARRIMO (ALVENARIA OU CONCRETO ARMADO MACIO)

    PROBLEMA: Trincas.PROCEDIMENTO:

    Colar uma tira de vidro (lmina) e fazer uma marca, deixar por 30 dias observando se h prosseguimento da trinca. Se no houver prosseguimento da trinca, refazer o acabamento ao redor da mesma.

    PROCEDIMENTO:Se houver trinca ou ruptura no vidro, comunicar imediatamente SUDE / SEOP, solicitando uma avaliao tcnica.

    2.4.2. ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO

    PROBLEMA: Trincas; rachaduras nas vigas, pilares e lajes; exposio de armaduras (ferragens).PROCEDIMENTO:Escorar imediatamente a pea com uma estrutura metlica ou com bracatinga ou troncos de eucalipto e comunicar,imediatamente,SUDE/SEOP,solicitandoapresenadeumprofissionalresponsvelparaavaliao tcnica.

    2.4.3. ESTRUTURA METLICA

    PROBLEMA:Peasfletidas(embarrigadas/seladas).PROCEDIMENTO:

    Isolar a rea para precauo de acidentes e comunicar imediatamente a SUDE / SEOP, solicitando uma avaliao tcnica.

    PROBLEMA: Ferrugem.PROCEDIMENTO:

    Limpar com escova de ao e lixa para ferro (lixa dgua) a parte enferrujada; aplicar uma demo de tinta antioxidante e retocar a pintura de acordo com a original.

    2.4.4. ESTRUTURAS DE MADEIRA (MADEIRAMENTO DE COBERTURAS)

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    PROBLEMA:Peasfletidas(embarrigadas/seladas).PROCEDIMENTO:

    Comunicar imediatamente a SUDE, solicitando uma avaliao tcnica.

    PROBLEMA: Caruncho ou cupim.PROCEDIMENTO:A presena de insetos parasitas na madeira se d atravs de um p caracterstico no local. Dever ser aplicado produto adequado de acordo com o parecer do servio especializado contratado. Acompanhar periodicamente a evoluo do problema para, se necessrio, repetir a operao.Contatar a SUDE para uma avaliao tcnica.

    2.4.5. ALVENARIA ESTRUTURAL

    PROBLEMA: Trincas ou rachaduras.PROCEDIMENTO:

    Colar uma tira de vidro (lmina) e fazer uma marca, deixar por 30 dias observando se h prosseguimento da trinca. Se no houver prosseguimento da trinca, refazer o acabamento ao redor da mesma.

    PROCEDIMENTO:Se houver trinca ou ruptura no vidro, comunicar imediatamente SUDE / SEOP, solicitando uma avaliao tcnica.

    CUIDADOS GERAIS PARA MANUTENO DE ESTRUTURAS:

    Limpar com escova de pelo macio, para remoo da poeira;Remover as manchas, de estruturas de concreto e alvenaria, com escova de ao;Remover as manchas, de estruturas metlicas e de madeira, com pano mido e sabo neutro;Evitar choques mecnicos (pancadas);Vistoriarperiodicamentetodasasestruturasafimdeconstataraexistnciadeeventuaisproblemasparaquesejam tomadas as providncias necessrias.

    2.5. ALVENARIAS / REVESTIMENTOS

    2.5.1. ALVENARIAS

    PROBLEMA: Trincas.PROCEDIMENTO:

    Fazer uma marca, com caneta, perpendicular trinca e anotar a medida e datar, deixar por 30 dias observando se h prosseguimento da trinca por aumento da medida. Se no houver prosseguimento da trinca, refazer o acabamento ao redor da mesma.

    PROCEDIMENTO:Se houver aumento da medida ou deslocamento da marca, comunicar imediatamente SUDE / SEOP, solicitando uma avaliao tcnica.

    PROBLEMA: Peas soltas.

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    PROCEDIMENTO:Caso a pea esteja intacta, proceder da seguinte maneira: retirar a pea e remover toda a argamassa remanescente, tanto da pea quanto da cavidade; molhar a superfcie abundantemente; recolocar a pea, assentando-a com argamassa de cimento e areia (1 volume de cimento para 3 volumes de areia).Casoapeaestejadanificada,prosseguirdamesmamaneiradescritaanteriormente,pormcomasubstituiodapeadanificadaporumaemperfeitascondies.OBS: Nunca se devem emendar peas partidas nem assentar partes de peas quebradas.

    CUIDADOS GERAIS PARA MANUTENO DE ALVENARIAS:

    Para alvenaria de tijolos de barros, blocos de concreto, elemento vazado ou tijolo de vidro, limpar com escova de pelo macio, para remoo da poeira e com escova de ao para remoo de manchas;Para alvenaria de pedra, limpar com gua e escova de pelo duro, usar soluo de cido muritico a 5% (1 litro de cido para 20 litros de gua);Evitar choques mecnicos (pancadas);Verificarperiodicamentetodasasparedes,afimdeconstataraocorrnciadetrincasourachaduras;Limpar periodicamente, com o material adequado a cada caso;Impedirafixaodepregos,parafusos,pinoseetc,quandoabsolutamentenecessrio,usarbucha.

    2.5.2. REVESTIMENTOS

    PROBLEMA: Argamassa trincada.PROCEDIMENTO:

    Se a trinca for constatada nas duas faces da parede, proceder conforme instrues do captulo sobre estruturas. Se a trinca estiver apenas em uma face, prosseguir da seguinte maneira: retirar a argamassa em torno da trinca; escovar a parte desfeita; molhar abundantemente a superfcie; refazer a argamassa e retocar a pintura.

    PROBLEMA: Descolamento da argamassa.PROCEDIMENTO:

    Demolir em volta da regio afetada at encontrar uma boa aderncia da massa alvenaria; escovar a parte desfeita; molhar abundantemente a superfcie afetada; preencher de massa e retocar a pintura.

    PROBLEMA: Manchas de umidade.PROCEDIMENTO:

    Verificaraorigemdaumidade:sedecorrerdevazamentosemtubulaes,goteirasnotelhadoouvazamentos de calhas, providenciar a correo da falha existente; limpar a superfcie manchada com escova de ao; esperar total secagem da superfcie e refazer toda a pintura da parede.

    PROBLEMA: Azulejos ou pastilhas manchados ou gretados.PROCEDIMENTO:

    Sem recuperao, sendo que no h prejuzo no funcionamento.

    PROBLEMA: Destaque de azulejos / pastilhas ou peas trincadas.

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    PROCEDIMENTO:Percutir volta da regio afetada, retirando-se todas aquelas peas que apresentam som oco; escovas a parte desfeita livrando-a da poeira; molhar abundantemente a superfcie; providenciar azulejosoupastilhasdesubstituioemnmerosuficiente;coloc-los imersosemguapelotempo mnimo de 15 minutos; aplicar os mesmos azulejos (se forem retirados inteiros) ou os novos com massa de assentamento.

    CUIDADOS GERAIS PARA MANUTENO DE REVESTIMENTOS:

    Para revestimentos de argamassa, a limpeza depender do tipo de pintura executada (seguir orientaes sobre pinturas);Para revestimentos de azulejos ou pastilhas, lavar a superfcie com gua e sabo e esfregar com pano grosso;Periodicamente lavar a superfcie com pano umedecido em soluo de gua forte (gua sanitria), na proporo de uma colher de sopa para um litro de gua;As paredes de vestirios, sanitrios, cozinhas e cantinas devero ser lavadas uma vez por semana, com soluo de gua forte (gua sanitria), na proporo de um copo para cinco litros de gua;Evitar choques mecnicos (pancadas);Verificar,periodicamente,todasassuperfcies,afimdeseconstataraocorrnciadetrincasourachadurasou peas soltas;Impedirafixaodepregos,parafusos,pinoseetc,quandonecessrio,utilizarbuchaplstica.

    2.6. PINTURAS

    2.6.1. PINTURA SOBRE MADEIRA

    PROBLEMA: Pintura desfeita ou descascada.PROCEDIMENTO:

    Raspar com uma esptula a superfcie afetada; lixar a superfcie, removendo o excesso; emassar a superfcie, lixar e limpar cuidadosamente, removendo a poeira e retocar a pintura conforme a original.

    PROBLEMA: Verniz desfeito ou descascado.PROCEDIMENTO:

    Lixarasuperfciecomlixafinaparamadeira;limparasuperfcieremovendoapoeira;aplicaroverniz com pincel macio.

    PROBLEMA: Manchas de gua.PROCEDIMENTO:

    Limpar a superfcie com pano seco; encerar o local com cera de carnaba ou lustra mveis; deixarsecarepolirasuperfciecomflanela.

    2.6.2. PINTURA SOBRE FERRO OU CHAPA

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    PROBLEMA: Pintura desfeita ou descascada.PROCEDIMENTO:

    Rasparapinturacomlixafinaparaferro(lixadgua)retirandotodosospontosdeferrugem;passar uma camada de tinta antioxidante e, sobre esse fundo, refazer a pintura conforme a original.

    2.6.3. PINTURA SOBRE MASSA FINA / MASSA CORRIDA / MASSA ACRLICA

    PROBLEMA: Aparecimento de manchas de bolor em prdios recm-construdos.PROCEDIMENTO:

    Antesdequalquerprocedimento,verificarseacausanoalgumtipodevazamentoouinfiltrao.Se for constatado que o problema proveniente de defeitos nas instalaes hidrulicas, chamar umprofissionalespecializadoparaumdiagnstico.Senofor,rasparasuperfciecomescovadeao; esperar a completa secagem da argamassa e retocar a pintura conforme a original.

    PROBLEMA: Mancha de umidade que sobe pelas paredes.PROCEDIMENTO:

    Essas manchas so provenientes da falha na impermeabilizao nos alicerces, sendo assim, prosseguir da seguinte maneira: abrir a alvenaria de tijolos com abertura em formato triangular; aplicar a impermeabilizao; refazer a alvenaria de tijolos; revestir com argamassa; em paredes revestidas com massa corrida, emassar a rea trabalhada e lixar a superfcie; retocar a pintura conforme a original.

    PROBLEMA: Buracos e depresses em massa corrida.PROCEDIMENTO:

    Raspar com uma esptula a tinta em torno da rea afetada; emassar a superfcie retirando os excessos com uma esptula e retocar a pintura conforme a original.

    PROBLEMA: Pintura desfeita ou descascada.PROCEDIMENTO:

    Raspar a tinta em torno da regio afetada; limpar a superfcie livrando-a da poeira e retocar a pintura conforme a original.

    2.6.4. PINTURA SOBRE CONCRETO OU FIBROCIMENTO

    PROBLEMA: Pintura desfeita ou descascada.PROCEDIMENTO:

    Raspar a tinta em torno da rea afetada; limpar a superfcie, livrando-a da poeira e retocar a pintura conforme a original.

    2.7. PISOS / RODAPS

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    2.7.1. PISOS CIMENTADOS

    PROBLEMA: Trincas ao longo das juntas.PROCEDIMENTO:

    Remover com pequena talhadeira toda a espessura; limpar bem a superfcie obtida; refazer o piso com argamassa.

    PROBLEMA: Trincas nos quadros do piso.PROCEDIMENTO:

    Quebrar totalmente o quadro; apiloar (socar) fortemente a base; limpar bem as laterais das juntas e refazer o quadro conforme materiais originais.

    PROBLEMA: Recalque do piso (afundamento do terreno).PROCEDIMENTO:

    Quebrar a superfcie at as juntas de dilatao (quadro ou quadros); aplicar novamente a sub-base do piso e refazer a pavimentao do painel, conforme o original.

    2.7.2. LADRILHOS / LAJOTAS / PASTILHAS

    PROBLEMA: Peas soltas.PROCEDIMENTO:

    Limpar devidamente a superfcie, tirando a argamassa antiga e livrando-a da poeira; deixar as peas a serem utilizadas imersas em gua por, no mnimo 15 minutos; molhar a superfcie e recolocar as peas com argamassa de assentamento.

    PROBLEMA: Mancha ou perda de colorao.PROCEDIMENTO:

    No h recuperao, no havendo nenhum prejuzo no funcionamento.

    2.7.3. GRANITINA

    PROBLEMA: Trincas.PROCEDIMENTO:

    Em pavimentao sem juntas de dilatao, refazer toda a superfcie, colocando juntas de lato ou plstico, em intervalos de 1,00m a 1,50m. Para pavimentaes com juntas de dilatao, quebrar todo o quadro, retirando todo o resduo e limpando bem a superfcie e refazer o quadro.

    2.7.4. TACOS / PARQUET

    PROBLEMA: Peas soltas.PROCEDIMENTO:

    Retirar as peas soltas; limpar completamente a superfcie livrando-a da poeira; colar novamente ostacoscomprodutoespecficoparaessefim.

    PROBLEMA: Peas soltas em grande quantidade.

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    PROCEDIMENTO:Provavelmente a soltura das peas proveniente de umidade do solo ou da lavagem com gua. Nesse caso retirar toda a argamassa de assentamento; limpar a superfcie livrando-a da poeira e aplicar os tacos com argamassa de assentamento. Em casos extremos, substituir o piso por piso de cermica.

    2.7.5. ASSOALHOS

    PROBLEMA: Tbuas empenadas, lascadas ou apodrecidas.PROCEDIMENTO:

    As peas devero ser trocadas.

    PROBLEMA: Tbuas soltas.PROCEDIMENTO:

    Fixar as tbuas nas travessas de apoio, com parafusos.

    2.7.6. PISOS VINLICOS

    PROBLEMA: Placas descoladas.PROCEDIMENTO:

    Limpar bem a pea e a superfcie livrando-as da poeira; recolocar a parte solta superfcie do piso com cola industrial e colocar pesos durante a secagem.

    PROBLEMA: Manchas.PROCEDIMENTO:

    Proceder imediatamente a limpeza com pano limpo; esfregar a superfcie com esponja de ao finaembebidaemsaboneutro;limparasuperfciecompanolimpoeencerarcomceralquidaneutra.

    2.7.7. RODAPS

    As orientaes para os rodaps so as mesmas para os pisos, devendo ser seguidas de acordo com o material do rodap sendo o mesmo do piso.

    CUIDADOS GERAIS PARA MANUTENO DE PISOS E RODAPES:

    Varrer diariamente;Para pisos de ladrilhos ou lajotas, a cada trs meses, lavar com gua e cido muritico (5%);Encerar semanalmente os pios em taco e a cada trs meses remover excessos de cera;Limpar o piso vinlico com pano embebido em gua e sabo neutro e encerar a cada quinze dias com cera lquida neutra; nunca utilizar detergentes nem solventes derivados de petrleo;Na lavagem dos pisos, evitar respingos nas paredes;Evitar que se arrastem objetos ou materiais pesados sobre os pisos;Evitar qualquer percusso ou pancada com qualquer instrumento ou objeto;Nunca utilizar gua na limpeza dos pisos de madeira (tacos e assoalhos);Noutilizarprodutoscaustificantesparaalimpezadospisosemgeral;

    2.8. ESQUADRIAS E CAIXILHOS

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    2.8.1. ESQUADRIAS DE MADEIRA

    PROBLEMA: Folhas de portas empenadas.PROCEDIMENTO:

    Retirar a folha; coloc-la horizontalmente sobre o piso com grandes cargas (pesos) distribudas uniformemente sobre a superfcie; depois de adquirida sua forma original, recolocar a folha.

    PROBLEMA: Folhas descoladas.PROCEDIMENTO:

    Retirar a folha; coloc-la na posio horizontal sobre o piso; levantar o compensado na parte descolada, limpando a superfcie; aplicar cola de carpinteiro e juntar as partes; colocar cargas (pesos) distribudas uniformemente e, depois de perfeitamente colada, recolocar a porta.

    PROBLEMA: Rachaduras, lascas ou diferenas na colorao.PROCEDIMENTO:

    Sem recuperao; providenciar a substituio, quando necessrio.

    PROBLEMA: Caruncho ou cupim.PROCEDIMENTO:

    Constatar a existncia pelo p caracterstico que se deposita no local; aplicar produto adequado e observar periodicamente a evoluo do problema e, se necessrio, repetir a operao.

    PROBLEMA: Batentes soltos.PROCEDIMENTO:

    Quebrarao redordo tacoatencontrarumasuperfciefirme; limpara superfcie removendotodo o material solto; molhar a superfcie abundantemente; chumbar novamente o taco com argamassa.

    2.8.2. ESQUADRIAS DE FERRO OU ALUMNIO

    PROBLEMA: Ferrugem.PROCEDIMENTO:

    Limpar com escova de ao e lixa para ferro (lixa dgua) a parte enferrujada; preencher as frestas commassadefixaodevidro,utilizandoumaesptula;aplicarumademodetintaantioxidantee retocar a pintura acompanhando o restante do conjunto.

    PROBLEMA:Esquadriasempenadasouenferrujadasporfaltadelubrificao.PROCEDIMENTO:

    Limpar constantemente as esquadrias, principalmente nos pontos onde comum o acmulo de poeira; lubrificar, periodicamente, todas as articulaes e peasmveis comleofino demquina.

    PROBLEMA:Esquadriasempenadasporflexo.PROCEDIMENTO:

    ComunicarSUDEesolicitarumaavaliaotcnicaporumprofissionalespecializado.

    CUIDADOS GERAIS PARA MANUTENO DE ESQUADRIAS E CAIXILHOS:

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    Limpar periodicamente as esquadrias e caixilhos, empregando escova de pelo macio ou pano seco;Empregar pano mido somente na limpeza de caixilhos de alumnio;Evitarpancadasdejanelaseportar,noasdeixandoabertassendoque,quandoficaremabertas,asfolhasdeveroficarinteiramenteencostadasnasuperfciedaparede;Verificarperiodicamenteasesquadriasdemadeiraafimdeverificaraocorrnciadecupimoucarunchoetomar as devidas providncias;Verificarperiodicamenteasesquadriasecaixilhosdeferroafimdeverificaraocorrnciadeferrugemetomar as devidas providncias;Quando da lavagem de pisos, tomar cuidados para evitar o contato da gua com os caixilhos;No permitir o uso de instrumentos ou escovas de ao na limpeza de caixilhos.

    2.9. FORROS

    2.9.1. FORROS DE MADEIRA / BEIRAIS

    PROBLEMA: Tbuas empenadas, lascadas ou apodrecidas.PROCEDIMENTO: Sem recuperao; as peas devero ser trocadas.

    PROBLEMA: Tbuas soltas.PROCEDIMENTO: Fixar as tbuas nas travessas de sustentao dos forros, com parafusos.

    PROBLEMA: Caruncho ou cupim.PROCEDIMENTO:Constatar a existncia pelo p caracterstico que se deposita no local; aplicar produto adequado e observar periodicamente a evoluo do problema e, se necessrio, repetir a operao.

    CUIDADOS GERAIS PARA MANUTENO DE FORROS:

    Limpar, periodicamente, com espanador e, renovar, tambm periodicamente, a pintura ou verniz;Impedir que sejam pendurados quaisquer objetos ou aparelhos no forro;Impedir choques mecnicos (objetos arremessados):Nosforrosdemadeiraverificar,periodicamente,aocorrnciadecupimoucaruncho.

    2.10. COBERTURAS

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    PROBLEMA: Telhas quebradas ou trincadas.PROCEDIMENTO:

    Sem recuperao; as peas devero ser trocadas.

    PROBLEMA: Cupim ou caruncho no madeiramento da cobertura.PROCEDIMENTO:

    Constatar a existncia pelo p caracterstico que se deposita no local; aplicar produto adequado e observar periodicamente a evoluo do problema e, se necessrio, repetir a operao.

    2.10.1. TELHAS DE BARRO

    PROBLEMA: Escorregamento de telhas.PROCEDIMENTO:

    Recolocar as telhas na posio correta; amarrar as telhas nas ripar de apoio utilizando-se arame recozido.

    PROBLEMA: Cumeeiras ou espiges quebrados ou trincados.PROCEDIMENTO:

    Retiraraspeasdanificadas;removeraargamassadeassentamentocompequenatalhadeiraelimpar bem a superfcie; colocar as novas peas assentando-as com argamassa de cimento e areia.

    OBS: Todos os servios de manuteno em coberturas com telhas de barro devero ser executados quando as telhas estiverem totalmente secas.

    2.10.2. TELHAS DE FIBROCIMENTO

    PROBLEMA:Infiltraodeguanospontosdefixaodastelhas.PROCEDIMENTO:

    Retirar a rosca e as arruelas; aplicar massa plstica de vedao e recolocar as arruelas e a rosca.

    PROBLEMA: Cumeeira ou espiges quebrados ou trincados.PROCEDIMENTO: Sem recuperao, as peas devero ser trocadas.

    OBS: Todos os servios de manuteno em coberturas com telhas de fibrocimento devero ser executados quando as telhas estiverem totalmente secas.

    2.10.3. TELHAS METLICAS

    PROBLEMA: Ferrugem.PROCEDIMENTO:

    Limpar com escova de ao e lixa para ferro (lixa dgua) a parte enferrujada; aplicar uma demo de tinta antioxidante e retocar a pintura, acompanhando o acabamento do restante do conjunto.

    PROBLEMA:Infiltraodeguanospontosdefixaodastelhas.

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    PROCEDIMENTO:Retirar a rosca e as arruelas; limpar com escova de ao e lixa para ferro (lixa dgua) o entorno do orifcio, para eliminar os pontos de ferrugem; aplicar uma demo de tinta antioxidante; aplicar massa plstica de vedao e recolocar as arruelas e a rosca.

    2.10.4. LAJE IMPERMEABILIZADA

    PROBLEMA:Infiltraodegua,provocandomanchasegoteiras.PROCEDIMENTO:

    Comunicar SUDE e solicitar uma avaliao tcnica.

    CUIDADOS GERAIS PARA MANUTENO DE COBERTURAS:

    Impedir percusses por material jogado, ou peso de qualquer origem;Caso haja necessidade de se subir no telhado, no pisar no telhado logo depois da chuva (ou com telhado ainda molhado); em coberturas com telhas de barro, apoiar os ps nas extremidades, onde passam os apoios (ripas);Em qualquer outro tipo de cobertura, no pisar diretamente sobre as telhas; colocar tbuas sobre a cobertura, nas reas a serem percorridas;

    2.10.5. CALHAS, RUFOS E CONDUTORES

    PROBLEMA: Calhas e condutores entupidos.PROCEDIMENTO:

    Varrer as calhas com vassouras de piaaba, retirando-se detritos e, com cuidado, desobstruir os condutores. Providencias a colocao de telas de proteo.

    PROBLEMA: Ferrugem.PROCEDIMENTO:

    Limpar com escova de ao e lixa para ferro (lixa dgua) a parte enferrujada; aplicar uma demo de tinta antioxidante e retocar a pintura, acompanhando o acabamento do restante do conjunto.

    PROBLEMA: Vazamento nas emendas.PROCEDIMENTO:

    Isolar as peas, retirando-se a solda antiga; limpar, com escova de ao (lixa dgua) as superfcies a serem soldadas; soldar, novamente, as peas ao longo de toda a emenda; aplicar uma demo de tinta antioxidante; retocar a pintura acompanhando o restante do conjunto.

    CUIDADOS GERAIS PARA MANUTENO DE CALHAS, RUFOS E CONDUTORES:

    Limpar, periodicamente, as calhas com vassouras de piaaba, retirando folhas, papis e outros detritos; nas calhas e rufos metlicos, a cada doze meses, aplicar duas demos de neutrol e refazer a pintura original;Alimpezadecalhaecondutoresimpermeabilizadosdeversercuidadosaafimdenoserafetadaacamadade impermeabilizao;No permitir que se joguem detritos ou qualquer elemento estranho nas calhas e condutores;Evitar esforos mecnicos (pancadas) em condutores e calhas, pois provocam deslocamentos nas emendas e conseqentes vazamentos.

    2.11. EQUIPAMENTOS

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    2.11.1. EXTINTORES DE INCNDIO

    CUIDADOS GERAIS PARA MANUTENO DE EXTINTORES DE INCNDIO:

    SEMANALMENTE:Verificaroacessoaoextintoreascondiesdecarga,lacre,selo,posiodomanmetroe estado geral do aparelho.ANUALMENTE: Realizar inspeo de primeiro nvel:Verificaroindicadordapressodecargadoagenteextintor,cujoponteirodeveestarsobreafaixaverde,casocontrrioprocurarumaempresacertificadaparafazerarecarga;Oextintordeincndiodeveserinspecionadoesofrermanutenoapenasporempresascertificadas,quepossuamCertificadodeCapacitaoTcnicaemitidoporumOrganismodeCertificaodeProduto(OCP)credenciado pelo INMETRO.A CADA CINCO ANOS: Manuteno geral, que deve ser efetuada apenas por empresa autorizada no mbito do SistemaBrasileiro deCertificao.Nessa ocasio, devero ser feitos procedimentos padro,como por exemplo a troca de carga, o teste hidrosttico, etc.

    RECOMENDAES GERAIS:

    Exigir da empresa responsvel pela manuteno o fornecimento de outro extintor para substituio daquele que est em manuteno, pelo perodo que o equipamento permanecer fora.Sempre que o extintor passar por inspeo ou manuteno, exigir a Ordem de Servio devidamente preenchida e assinada pelo tcnico responsvel pela manuteno, onde conste a relao das peas que foram trocadas, acompanhadaspelanotafiscal.

    ORIENTAES DIREO DA ESCOLA: Aes de preveno e combate ao incndio ver ANEXO 4.2.

    2.11.2. BANCADAS E PRATELEIRAS DE CONCRETO POLIDO / BANCOS DE CONCRETO

    PROBLEMA: Trincas ou rachaduras.PROCEDIMENTO:

    Picotar o entorno com ponteira de ferro; aplicar argamassa de areia e cimento; espalhar p de cimento sobre a superfcie ainda mida e alisar com colher de pedreiro.

    2.11.3. BANCADAS E PRATELEIRAS REVESTIDAS DE AZULEJOS

    PROBLEMA: Azulejos manchados ou gretados.PROCEDIMENTO:

    Sem recuperao; no h prejuzo no funcionamento.

    PROBLEMA: Destaque de azulejo ou pea trincada.PROCEDIMENTO:

    Percutir volta da regio afetada retirando-se todas as peas que apresentem som oco; escovar a parte desfeita, livrando-a da poeira; molhar abundantemente a regio; providenciar azulejos desubstituioemnmerosuficienteecoloc-losimersosnaguapor,nomnimo,15minutos;aplicar os mesmos azulejos (se retirados inteiros) ou os novos, com massa de assentamento.

    2.11.4. LAVA-OLHOS

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    PROBLEMA: Conservao.PROCEDIMENTO:

    A manuteno destes equipamentos dever ser constante, obedecendo uma periodicidade de limpezasemanal,afimdegarantiroseucorretofuncionamento.

    PROBLEMA: Falhas no funcionamento.PROCEDIMENTO:

    Solicitar avaliao tcnica.

    CUIDADOS GERAIS PARA MANUTENO DE EQUIPAMENTOS:Armrios e prateleiras, corrimos, bancos e faixas de madeira: devem ser limpos periodicamente, para remoo da poeira; prateleiras de concreto, granitina ou com azulejos: devem ser limpas periodicamente com pano mido e sabo neutro e, em seguida, enxugar com pano seco;Quando da lavagem dos ambientes evitar respingos de gua em armrios e prateleiras de madeira.

    2.11.5. CAIXA DGUA

    As empresas de saneamento garantem a qualidade da gua at o ponto de entrega, atendendo aos padres exigidos pelo Ministrio da Sade. Entretanto, para manter sempre a boa qualidade da gua que ser consumida, muito importante que sejam tomados alguns cuidados na instalao, manuteno e, principalmente, na limpeza dacaixadgua.necessrioverificarascondiesdehigieneevedao,parapreveniraentradadeinsetose outros corpos estranhos, que podem afetar a qualidade da gua a ser consumida. De seis em seis meses a limpeza dever ser executada.

    MATERIAIS A SEREM UTILIZADOS NA LIMPEZA DA CAIXA DGUA:

    1 balde;2 panos limpos;1 esponja ou escova;1 colher de sopa;1 p de plstico;gua sanitria.

    OBS: Nunca utilizar sabo, detergente ou outro produto de limpeza para lavar a caixa dgua. Usar apenas gua sanitria.

    PROCEDIMENTO PARA LIMPEZA DA CAIXA DGUA:

    Um dia antes da lavagem, fechar o registro de entrada ou amarre a bia da caixa. Assim, a gua da caixa ser 1. consumida at ser atingida a quantidade necessria para a limpeza, evitando assim o desperdcio;Fechar a sada de gua com um tampo ou pano, sempre tomando o cuidado de reservar um palmo de gua 2. na caixa;Lavar as paredes e o fundo da caixa com uma esponja ou escova;3. Abrir a sada da caixa para que escorra toda a gua da lavagem. Usando um balde e uma p de plstico, 4. retirar toda a gua e os resduos que restarem;Abrir o registro de entrada de gua, de maneira a encher a caixa at a metade. Fechar novamente o registro 5. e a sada da caixa dgua. Em seguida, adicionar gua sanitria conforme a tabela abaixo:

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    CAPACIDADE DA CAIXA QUANTIDADE DE GUA SANITRIA500 litros 10 colheres de sopa750 litros 15 colheres de sopa1000 litros 20 colheres de sopa

    Lavar novamente as paredes e o fundo da caixa dgua com uma esponja ou escova nova e limpa;6. Abrir novamente a sada da caixa e as torneiras da casa, deixando toda a gua da lavagem sair. Para evitar o 7. desperdcio,guardaressaguaembaldes,comafinalidadedelavarpisosecaladas;Lavaratampadacaixacomguacorrenteecoloc-lanolugar.Tambmimportantecolocarumfiltro(tela8. de nylon) na sada do cano extravasor ou cano-ladro, que aberto quando a caixa dgua estiver muito cheia. Geralmente, a sada desse cano localiza-se no lado exterior do telhado / cobertura. Com a tampa e o filtro,evita-seaentradadeinsetosepequenosanimaisnacaixadgua;Para evitar o acmulo de ar no encanamento da escola; abrir as torneiras at que a gua comece a sair;9. Abrir o registro de entrada da gua e deixar a caixa encher. Observar as vlvulas hidra e caixas de descarga. 10. Quando acionadas enquanto o registro est fechado, possvel que continuem despejando gua aps a abertura do registro. Evite o desperdcio.

    2.11.6. BEBEDOUROS ELTRICOS

    Osbebedouroseltricosnopossuemumtempofixodevidatiloqualvariadeacordocomamanutenofeita nos equipamentos. Quanto melhor a manuteno, maior a vida til do bebedouro. Afaltademanutenoouamanutenoineficientepodecausaroacmulodealgasnosuporteeltrico,pois um processo natural da gua. O ideal manter o bebedouro sempre limpo, principalmente a sada de gua. Qualquer outro problema relacionado ao funcionamento do equipamento, necessrio entrar em contato com a assistncia tcnica autorizada.

    2.11.7. COIFAS

    CUIDADOS GERAIS PARA MANUTENO DE COIFAS:

    Antes da execuo de qualquer limpeza ou manuteno, retirar qualquer cabo eltrico da tomada;A limpeza interna e externa da coifa deve ser feita freqentemente;Nunca usar produtos de limpeza como lcool, querosene, gasolina, thinner, solventes, detergentes, cidos, vinagres e produtos qumicos abrasivos para limpar a coifa;Para a limpeza das partes em ao inox e do painel de controle usar uma esponja macia ou um pano mido; no utilizar palha de ao, ps-abrasivos e substncias corrosivas, pois esses produtos podem causar danos permanentes;Para a limpeza da parte externa da coifa, usar um pano mido e detergente neutro, nunca usar qualquer tipo de produto abrasivo;Osfiltrosmetlicosdevemserlavadospelomenosumavezporms;Alavagemdosfiltrosdeveserfeitacomguamornaedetergenteneutro;Arecolocaodosfiltrosdeverserfeitasomentequandoosmesmosjestiveremcompletamentesecos.

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    2.11.8. TORNEIRAS / REGISTROS

    PROBLEMA: Torneira ou registro pingando (vazamentos).PROCEDIMENTO:

    Interromperofluxodegua(fecharoregistrocorrespondente);retireapartesuperiordatorneiraatencontraraarrueladevedao;verificaravedaoeosencaixes,sehouveralgumelementodanificado, substituir; montar novamente a torneira. O mesmo procedimento vlido paracontervazamentossuperficiaisemregistros.Seovazamentopersistir, contratarmo-de-obraespecializada.

    PROCEDIMENTO:Persistindo o entupimento ou o mau cheiro solicitar a visita de empresa especializada.

    2.11.9. ELEVADORES / PLATAFORMAS ELEVATRIAS

    Inicialmente cabe salientar que os elevadores e plataformas so equipamentos destinados exclusivamente aotransportedepessoascomdeficinciaslocomotorase/ouvisuaisepessoascommobilidadereduzida,aindaque temporariamente. Assim devero ter acesso restrito e controlado pela administrao escolar.Os equipamentos de transporte vertical (elevadores e plataformas) exigem manuteno preventiva peridica, como forma de garantir a segurana do usurio e o adequado funcionamento, e/ou corretiva, para tanto faz-se necessria a contratao de profissionais tcnicos especializados, cabe ao gestor escolar observar asrecomendaes tcnicas de uso desses equipamentos fornecidas pelos fabricantes, bem como evitar que ocorra acumulo de gua no poo do elevador e/ou plataforma, o que poder acarretar em dano permanente do equipamento.

    PROBLEMA: Necessidade de Manuteno Preventiva.PROCEDIMENTO:

    A manuteno desses equipamentos somente poder ser feita por tcnicos autorizados.Cabe salientar que a manuteno preventiva deve ser feita mensalmente, sendo que os relatrios de manuteno devem ser guardados junto com os demais documentos do equipamento.

    PROBLEMA: Necessidade de Manuteno Corretiva.PROCEDIMENTO:

    necessria quando o elevador ou plataforma deixa de funcionar ou no funciona adequadamente. Deve-se desligar o equipamento e acionar a assistncia, lembrando de deixar indicado de forma visvel que o aviso de: Equipamento em Manuteno.

    2.11.10. CAIXAS DE GORDURA

    PROBLEMA: Mau cheiro e transbordamento de sujeira.PROCEDIMENTO:

    Examinar mensalmente a caixa de gordura, havendo acmulo de resduos, os mesmos devero ser retirados e colocados em sacos plsticos para depsito em lixo.

    PROCEDIMENTO:A cada seis meses providenciar dedetizao preventiva contra baratas e outros insetos, por meio de empresa especializada nestes servios.

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    2.11.11. RALOS/ CAIXAS SIFONADAS

    PROBLEMA: Mau cheiro e entupimento.PROCEDIMENTO:

    Cuidar para que no sejam jogados restos de alimentos nas pias ou de objetos nos vasos sanitrios. Prever colocao de acessrio para proteo dos ralos.No utilizar produtos custicos, arames, objetos pontiagudos ou outros elementos que possam danificaroscanos.Verificarosralos,retirandoqualquermaterialquecauseentupimento(cascade alimentos, cabelos e outros), substituir os produtos custicos por gua fervente; essa limpeza deve se dar constantemente.

    2.11.12. VASOS SANITRIOS

    PROBLEMA:Assentodanificado.PROCEDIMENTO:

    Removeroassentodanificado,removerasduasporcassobreadobradiaelevante-o.Asporcasde segurana do vaso podem estar enferrujadas ou corrodas, nesse caso prever a troca das peas danificadas.

    PROBLEMA: Entupimento da bacia sanitria.PROCEDIMENTO:

    Em geral a bacia sanitria pode ser desentupida com um desentupidor, inicialmente preciso tercertezadequehguasuficientenovasoparacobrira sucodaborrachaantesdeusaresse equipamento. Se no houver gua o bastante no vaso, no haver descarga. H dois tipos dedesentupidor,eumdelestemumaformaarredondadaqueespecialmenteeficazemvasos.Alguns tipos tm uma cabea projetada para usar no banheiro.

    Em geral, o que quer que esteja bloqueando a drenagem do vaso, ele no vai muito longe. Se aaododesentupidornofuncionar,pode-serecorreraumamangueiraespecficaparaessetipo de servio, a qual consiste em uma manga longa ou tubo integrada a uma manivela a qual permite que a mangueira seja puxada.

    Para us-la ser necessrio:1. Inserir a mangueira na bacia sanitria at que a mesma alcance a rea obstruda;2.Emgeraloatodepuxaramangueiradevolta,pormeiodamanivela,jsuficienteparadesobstruir a passagem; caso contrrio essa ao poder ser repetida vrias vezes at que ocorra o desentupimento;Deve-se conscientizar os usurios para que no sejam jogados papis e/ou outros objetos nos vasos sanitrios.

    PROCEDIMENTO:Caso os procedimentos acima descritos no tenham sido suficientes para desentupir a baciasanitria, recomenda-se que seja chamada uma empresa especializada nesse tipo de servio, pois pode ser que o vaso tenha que ser removido do cho para total desentupimento ou seja necessria autilizaodeoutrosequipamentoseprodutosqumicosespecficos.

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    2.12. QUADRA DE ESPORTES

    2.12.1. QUADRA E ARQUIBANCADA

    PROBLEMA: Trincas no piso.PROCEDIMENTO:

    Delimitar um permetro em volta da trinca, formando um quadro; quebrar totalmente o piso dentro do limite marcado; socar fortemente a base; limpar bem a superfcie e refazer o piso de acordo com os materiais originais.

    PROBLEMA: Recalque de piso (afundamento do terreno).PROCEDIMENTO:

    Delimitar um permetro em volta da rea afetada formando um quadro; quebrar a superfcie at o permetro delimitado; aplicar novamente a sub-base do piso e refazer a pavimentao da rea, conforme o original.

    PROBLEMA: Deformaes na estrutura de cobertura.PROCEDIMENTO:

    Se possvel escorar a pea imediatamente e solicitar avaliao tcnica de um profissionalhabilitado.

    2.12.2. POSTES, TRAVES E TABELAS

    PROBLEMA: Ferrugem em partes metlicas.PROCEDIMENTO:

    Limpar com escova de ao e lixa para ferro (lixa dgua) a parte enferrujada; aplicar uma demo de tinta antioxidante e retocar a pintura, acompanhando o acabamento do restante do conjunto.

    PROBLEMA: Empenamento e/ou apodrecimento de elementos em madeira.PROCEDIMENTO: Sem recuperao; trocar o elemento.

    2.13. INSTALAES GERAIS

    2.13.1. INSTALAES ELTRICAS

    Os problemas que podem acontecer relacionados s instalaes eltricas dos prdios escolares podem ser divididos nas seguintes categorias (de acordo com a especializao do servio a ser prestado):

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    PROCEDIMENTO:

    - Trocas de lmpadas;- Substituio de tomadas e interruptores;- Substituio de chuveiros;- Substituio de tomadas telefnicas;- Substituio de equipamentos de informtica (ex: teclados, mouses, etc).

    PROCEDIMENTO:

    - Troca de conectores RJ-45 (cabos de rede lgica);- Substituio de disjuntores dos quadros internos;- Substituio de tomadas da rede lgica;- Substituio de sensores de alarmes;- Substituio de lmpadas de iluminao da quadra.

    PROCEDIMENTO:

    - Quaisquerproblemasqueenvolvamfiao;- Quaisquer problemas relacionados entrada de energia;- Troca de equipamentos de informtica (ex: CPU, monitores, servidores, etc);- Troca ou manuteno de central de alarme.

    Qualquerproblemaverificadoeminstalaeshidrulicasoueminstalaes(rede)degs,deverserautomaticamentecomunicadoaoSupervisordeObras/NRE,ouSUDEparaavaliaotcnicacomprofissionalresponsvel.

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    Manual Bsico do Usurio SaneparCompanhiadeSaneamentodoParanSANEPAR.

    Manual de Manuteno Nvel I Vamos conservar a escolaSecretariadeEstadodaEducaoEstadodoParan.

    Manual de Utilizao, Manuteno e Segurana nas EscolasMinistrio da Educao de Portugal.

    Norma de Inspeo Predial 2007InstitutoBrasileirodeAvaliaesePerciasdeEngenhariadeSoPauloIBAPE/SP.

    Planejamento de Manuteno de Edifcios Escolares da Rede Estadual - 2003DiretoriaEstadualdeEnsinoEstadodeSoPaulo.

    Manuteno a Melhor Preveno Casa em OrdemCaixa Econmica Federal.

    Manuteno de Orientao Preveno e ao Combate a Incndio nas Escolas FDEFundaoparaDesenvolvimentodaEducaoSoPaulo,2009.

    3- REFERNCIAS

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    4.1. RESOLUO CONJUNTA SEED / FUNDEPAR (25.05.1995)

    RESOLUO CONJUNTA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAO- SEED & INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL FUNDEPAR 003 DE 25.05.1995

    SMULA: Dispe sobre a organizao dos espaos escolares.

    O Secretrio de Estado da Educao, conjuntamente com o Secretrio Especial, presidente da FUNDEPAR, no uso das atribuies que lhes so conferidas pela legislao em vigor, e considerando a necessidade de normalizar as alteraes nos espaos escolares.

    RESOLVEM:

    Art 1 - Dispor sobre a organizao dos espaos escolares da Rede Estadual de Ensino, de modo que, respeitando asespecificidadesdosambientesfsicos,possagarantirodesenvolvimentodeumprojetopedaggicovoltadopara uma escola pblica de qualidade.

    Art2-AsunidadesescolaresdaRedeEstadualdeEnsino,respeitandoassuasespecificidades,contamcomProjetofsicoqueatendamasnecessidadesparaocumprimentodagradecurricular.

    Art3-FicamproibidasasalteraesnoProjetoFsicodasUnidadesEscolares,salvocomautorizaodoInstitutodeDesenvolvimentoeducacionaldoParanFUNDEPAR.

    Art4-Ficamproibidasasalteraesdecarterpermanentenaespecificidadedosambientesescolares,salvocomautorizaoexpressadoInstitutodeDesenvolvimentoeducacionaldoParanFUNDEPAR,atravsdaDiviso de Administrao da Rede Fsica.

    Art. 5 - Os diretores das Unidades Escolares tero o prazo de 30 (trinta) dias para informar as alteraes j realizadas, para a adequao cadastral junto FUNDEPAR (Diviso de Administrao da Rede Fsica).

    Art 6 - Caber aos diretores das unidades Escolares o nus referente ao pagamento das necessrias reverses, quando das alteraes no autorizadas.

    Art. 7 - Esta resoluo entrar em vigor na data da sua publicao, revogadas as disposies em contrrio.

    4- ANEXOS

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    4.2. MANUAL DE ORIENTAO PREVENO E AO COMBATE A INCNDIO NAS ESCOLAS

    *TextoextradodoManualdeOrientaoPrevenoeaoCombateaIncndionasEscolas-FDEpg.19 22

    4.2.1 ORIENTAO DIREO DA ESCOLA

    Cabe direo da escola coordenar as diversas aes necessrias ao pleno funcionamento dos sistemas e instalaesdeproteocontraincndioexistentesnaedificao.Amesmadeveprever,administraregarantira capacitao das pessoas que faro parte da brigada de incndio, participao do plano de emergncia e das demais aes relacionadas preveno e ao combate ao incndio.

    responsabilidade da direo da escola:

    Coordenar as aes necessrias para a renovao de Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, bem como 1. manter disponvel e atualizada toda a documentao relacionada;Realizar inspees visuais peridicas e providenciar a contratao de empresas especializadas, quando 2. necessrio, para manuteno dos equipamentos e sistemas de proteo contra o incndio;Manterafixadoemquadrodeavisosnaadministraodaescola,listacomnomesdosintegrantesdabrigada3. de incndio;Nomear pessoa responsvel ( e substituto) pela garantia de desbloqueio das rotas de fuga do edifcio 4. escolar.

    A direo da escola deve orientar funcionrios, alunos e professores em relao forma sob a qual devem proceder em caso de incndio, inclusive simulando uma ocorrncia, para que todos lembrem de:

    Manter a calma;1. Caminhar em ordem, sem atropelos;2. No correr e no empurrar;3. No gritar e no fazer algazarra;4. Noficarnafrentedepessoasempnico,sepossvel,avisaraobrigadista;5. Toda comunidade escolar, independentemente do grau hierrquico que ocupem, devero seguir rigorosamente 6. as instrues do brigadista;Nunca voltar para apanhar objetos ao sair de um lugar, fechar as portas e janelas sem tranc-las;7. No se afastar dos outros e no parar nos andares;8. Levar consigo os visitantes que estiverem no local;9. Retirar sapatos de salto alto;10. No acender ou apagar luzes, principalmente na presena de cheiro de gs;11. Deixar a ruas e as entradas livres para ao dos bombeiros e de pessoal de socorro mdico;12. dirigir-se ao local seguro pr-determinado pela brigada e aguardar novas instrues;13. Em locais com mais de um pavimento nunca utilizar o elevador.14.

    Cabe salientar que as rotas de fuga e as sadas de emergncia devero estar permanentemente desobstrudas, sendo indispensvel que haja integrao entre a questo da segurana patrimonial e a segurana contra incndio. O plano de emergncia consiste na elaborao de procedimentos a serem organizados previamente e postos em prtica em uma situao de emergncia.

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    So aes do plano de emergncia:

    Eleger uma coordenao geral do plano de emergncia;Eleger um grupo de combate do qual faam parte a equipe de combate a vazamentos e a brigada de incndio;Eleger um grupo de apoio do qual faam parte a equipe de vigilncia e evacuao e evacuao, a equipe de manuteno e a equipe de comunicao;Demarcarpreviamentearotadefugaparasadadaedificao;Nomear um responsvel para o desbloqueio das passagens, no caso de haver grades ou portas que estejam nas rotas de fuga do edifcio;Nomear um substituto que assumir imediatamente, em caso de falta do responsvel, a responsabilidade pelaaberturadeportasegradesquefizerempartedasadadoedifcio;Demarcar previamente um ponto de encontro para os ocupantes da unidade escolar, por andar;Demarcar previamente o local de entrada das viaturas de socorro.