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1 III JORNADA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA

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1

III JORN

ADA DE EDUC

AÇÃO

E TECNOLO

GIA

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2

Educação para a Participação Social com as Tecnologias

27 DE AGO

STO DE 2015

Auditório – Instituto de Estudos da Linguagem – IEL

UNIVER

SIDAD

E ESTADU

AL DE C

AMPIN

AS

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3

VINCULAÇÃO INSTITUCIO

NAL:

Grupo de P

esquisa (UN

ICA

MP

/CN

Pq): Elang

ORG

ANIZADORES:

Cláudia H

ilsdorf Rocha (D

LA/U

NIC

AM

P)

Denise B

értoli Braga (DLA

/UN

ICA

MP

)

Raquel R

odrigues Caldas (C

EL/U

NIC

AM

P)

A

POIO

________________________

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4

Caderno de R

esumos

Organização

Eliane Fernandes A

zzari, Natasha G

uimarães K

onopczyk M

aluf Farhat e Luciana Vasconcelos M

achado.

CA

DERN

O DE R

ESUM

OS

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5 PR

OD

ÃO

DE AR

TE: EXPRESSÕ

ES CO

M

TECN

OLO

GIA

Autora: Danielle Torres dos Santos

Colégio M

unicipal Rui B

arbosa

Resum

o: Trabalhar com audiovisual é um

a forma de am

pliar a com

unicação. Através deste trabalho podem

os alcançar os jovens

com

uma

linguagem

mais

dinâmica,

prática e

moderna.

As

imagens

encantam

o m

undo dos

jovens e

adultos, fornecendo

um

grande aliado

para práticas

educativas. Os avanços das redes de com

partilhamento e

sites de publicação de vídeos proporcionam um

a divulgação m

undial dos trabalhos com audiovisual realizados tam

bém na

educação. O objetivo foi desenvolver um

trabalho com arte e

tecnologia através

do audiovisual,

onde os

alunos experim

entassem,

criassem

e com

partilhassem

conhecimentos e novos olhares. Segundo Ferreira (2008), o

conceito de

arte está

mudando

com

a entrada

dos com

putadores em todos os cam

pos. Atualm

ente as novas tecnologias possibilitam

trabalhar para além do com

putador pessoal, praticam

ente a tecnologia acompanha o indivíduo

em um

smartphone. Film

ar é uma das experiências m

ais envolventes tanto para as crianças com

o para os adultos. Os

alunos podem ser incentivados a produzir dentro de um

a determ

inada m

atéria, ou

dentro de

um

trabalho interdisciplinar,

(MO

RA

N,

2009). A

m

etodologia envolve

escolha ou criação da história, roteirização, filmagem

, edição e apresentação na unidade escolar. Para am

pliar a autonomia

dos alunos, eles recebem orientações presenciais de planos

de tela,

som,

iluminação

e edição

no Laboratório

de Tecnologia

Educacional da

escola e

virtuais através

de

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6 aplicativos

de sm

artphones. O

s resultados

obtidos foram

desde

melhor

socialização, am

adurecimento

emocional,

autonomia nas produções, am

pliação de conhecimento, uso

produtivo e

pedagógico dos

recursos tecnológicos

a participações

e prem

iações em

festivais

nacionais e

internacionais. Considerando os resultados, foi percebido que

essa prática pedagógica resultou no interesse por novas produções que envolvessem

mais disciplinas, novos assuntos

sociais e interesse por futura profissionalização na área de audiovisual.

Palavras-chave: Arte; E

ducação; Tecnologia.

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7

ENSIN

O E APR

END

IZAGEM

DE LÍN

GU

A ALEM

à E O

BJETO

S DE APR

END

IZAGEM

Autora: Cibele C

ecilio de Faria Rozenfeld U

NE

SP

Resum

o: A grande relevância de se (re)pensar os processos

educacionais na sociedade contemporânea é hoje destacada

por estudiosos e também

uma discussão bastante recorrente

na mídia. E

xistem, atualm

ente, diversas possibilidades para a aprendizagem

de conteúdos distintos por meio do uso do

computador. O

s Objetos de Aprendizagem

(OA

s) vem sendo

investigado como um

a forma interessante para a inclusão de

recursos digitais em processos educacionais. O

s OA

s foram

definidos e descritos primeiram

ente por Wiley (2000) com

o entidades digitais veiculadas pela internet, que podem

ser usadas e reutilizadas inúm

eras vezes em contextos m

últiplos de ensino e aprendizagem

. O presente trabalho tem

como

objetivo discutir

uma

pesquisa com

foco

em

Objetos

de A

prendizagem destinados à aprendizagem

de alemão com

o língua estrangeira. A investigação tem

como sustentação

teórica os estudos que versam sobre a im

portância do uso de recursos tecnológicos no ensino de línguas estrangeiras (cf. P

aiva, 2001,2008; Leffa, 2005; Braga, 2013, entre outros)

sobre os Recursos E

ducacionais Abertos (M

üller, 2012) e os O

bjetos de Aprendizagem (Leffa, 2006; M

aciel e Backes,

2013; Wiley, 2000; entre outros). Partindo do questionam

ento acerca

da existência

de O

As

na rede

para o

ensino e

aprendizagem

de alem

ão, desenvolveu-se

uma

pesquisa qualitativa, de natureza exploratória, na qual se analisou diferentes repositórios nacionais e internacionais de O

As,

verificando a existência e as características de tais materiais

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8 para o ensino e aprendizagem

de alemão com

o LE. O

s resultados apontam

para uma lacuna nas pesquisas sobre

essa temática e para um

a carência de OA

s na rede voltados para o ensino e aprendizagem

de alemão. Foi possível,

assim, concluir, que é necessário haver m

aior número de

pesquisas com tal enfoque e que sejam

incluídos OA

s em

repositórios voltados

para o

ensino e

aprendizagem

de alem

ão como LE

.

Palavras-chave: Objetos de A

prendizagem; E

nsino de A

lemão; E

nsino de Línguas Estrangeiras M

ediado por Tecnologias D

igitais.

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9

DESAFIO

S DA APR

OPR

IAÇAO

TEC

NO

LÓG

ICA N

A ESCO

LA: FOR

MAÇ

ÃO

C

ON

TINU

ADA E O

USO

DA TIC

NA

ESCO

LA PÚB

LICA

Autoras: Valeria Sueli R

eis U

NIC

AM

P

Ligia Capobianco

US

P

Resum

o: A

utilização

das Tecnologias

de Inform

ação e

Com

unicação (TIC

s) nas

Escolas

Públicas B

rasileiras depende da infraestrutura (hardw

are, software), bem

como de

capacitação adequada

para facilitar

as experiências

educacionais de alunos e professores. A questão que norteou este estudo foi: Q

uais as barreiras para apropriação e uso da tecnologia nas escolas? O

estudo foi realizado por meio de

levantamento das referências bibliográficas, experiências e

pesquisas sobre tecnologia na educação e formação docente.

O levantam

ento permitiu relacionar os principais aspectos e

desafios que dificultam e influenciam

o uso e apropriação dos recursos

tecnológicos considerando-se,

principalmente,

a educação form

al nas escolas da rede pública de ensino. D

entre os

aspectos e

desafios levantados

na pesquisa

evidencia-se: I.(Des) m

otivação dos professores e processos de capacitação top dow

n (Cuban, 2001); II. A

usência de oportunidades de reflexão com

partilhada (Cope &

Kalantziz, 2006),

(Pacheco e

Flores, 1999);

III.Falta de

tempo dos

professores para

atividades, hora-aula

e extra-aula;

IV.

Capacitação descontextualizada do conteúdo e do currículo

trabalhado pelo professor. (Beline e Salvi, 2007); V

. Ausência

ou deficiência

de infraestrutura

tecnológica (conexão

a internet,

máquinas:

Micro,

lousa, laptop,

etc.). (B

auer &

Kenton, 2005); V

I. Falta de comprom

etimento das esferas de

decisão e poder na unidade escolar, e falta de apoio a iniciativas isoladas do professor (C

ruciani, 2009), (Valente e

Alm

eida, 1997), (Penteado, 2004), (S

ancho, 2006); VII.Falta de suporte técnico m

ulti/interdisciplinar e de especialista de

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10 inform

ática educacional na escola. (Alves, 2012), (M

iranda e R

ezende, 2006); VIII.

Heterogeneidade no conhecim

ento dos

recursos tecnológicos

entre os

professores; IX.D

escontinuidade das

experiências/projetos (S

orj, 2008).

Destaca-se a necessidade de form

ação continuada em TIC

s, infraestrutura e suporte dos recursos tecnológicos. S

ugere-se determ

inar novos estudos e promover debates com

alunos e professores sobre o uso das TIC

s para facilitar as aplicações e

processos de

ensino e

aprendizagem.

É

importante

considerar a

importância

do professor

e do

processo form

ativo. O

uso

das TIC

s na

Escola

depende do

comprom

etimento das esferas de decisão e poder na unidade

escolar.

Palavras-chave: TIC; E

scola; Tecnologia na Educação;

Formação docente.

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11

DESEN

VOLVIM

ENTO

DA D

ISCIPLIN

A TEC

NO

LOG

IA E EDU

CAÇ

ÃO

Autor(a): S

uéllen Rodolfo M

artinelli C

olégio Objetivo Itapetininga

Resumo: A Sociedade do C

onhecimento e da Inform

ação vive profundas transform

ações sociais e tecnológicas (PIRES, 2009).

Essas mudanças afetaram

também

a área educacional, pois as Tecnologias de Inform

ação e Com

unicação (TIC) possuem

papel im

portante no processo de ensino-aprendizagem dos

alunos, por

possibilitar práticas

pedagógicas m

ais enriquecedoras. (M

ARTIN

ELLI; FERR

AZ JUN

IOR

, 2013). Esse conceito alia-se a um

a tendência iniciada nos EUA, que é a

importância do ensino da program

ação de computadores para

crianças e jovens. As crianças já nascem "digitais", sabendo

utilizar os dispositivos eletrônicos com desenvoltura, todavia,

isso não é suficiente (CH

AN, 2014). R

esnick (2013) afirma que

saber programar é tão im

portante quanto a aprender a ler ou escrever,

pois ajuda

as crianças

a organizarem

ideias

coerentes, além de pensarem

de forma crítica e criativa. D

iante disso, o C

olégio Objetivo Itapetininga acrescentou em

sua grade curricular a disciplina Tecnologia e Educação, que tem

como

objetivo o ensino da programação para crianças, para m

elhorar o raciocínio lógico, o senso crítico e criativo dos alunos, através de atividades ligadas à m

atemática e ciência da com

putação. A disciplina atende o ensino fundam

ental, e em cada ano o aluno

aprende um conteúdo diferente relacionado à proposta central

da matéria. N

esse primeiro ano de aplicação da m

atéria, o 2º e 3º ano usam

a plataforma Kiduca que é baseada em

conceitos de gam

ificação para reforço no aprendizado através de games

educacionais. O

e 5º

ano utilizam

o

Code.org

para o

aprendizado de lógica de programação. O

6º ano desenvolve jogos e anim

ações pelo software Scratch, e os alunos do 7º e 8º

ano aprendem

robótica

educacional com

os

kits Atto

Educacional e os softwares S4A e Ardublock. C

omo resultados

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12 prelim

inares, no primeiro sem

estre de 2015 realizou-se uma

análise comparativa em

relação ao mesm

o período de 2014, com

as classes de 8º ano, para analisar o desempenho dos

alunos na disciplina de matem

ática, com o intuito de avaliar se a

aplicação da matéria produziu m

elhora no aproveitamento dos

alunos, no qual se constatou uma evolução na m

édia dos estudantes de 13,11%

.

Palavras-chave: Tecnologias; Educação; P

rogramação.

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13

TEMAS EM

CONEXÃ

O: AN

ALISAND

O

PRO

CESSO

S DE ESTAB

ILIZAÇÃ

O E D

E M

UD

ANÇ

A EM U

M PR

OG

RAM

A TELEVISIVO

Autora: Anna C

hristina Bentes da S

ilva R

afaela Defendi M

ariano A

na Cecília A

lmeida Accetturi

UN

ICA

MP

Resum

o: Em

nossa

apresentação, temos

como

principal objetivo apresentar nossas análises acerca da configuração tem

ática do programa televisivo C

onexões Urbanas, que se

propõe a ser e é visto como um

tipo de “TV ação” ou ainda

“TV

mobilização”.

Para atingir

os objetivos

propostos, descrevem

os os

processos de

centração da

significação (B

akhtin, 1986) no contexto de cada episódio do programa no

período de sete anos de sua exibição (2008 a 2015). Nossas

análises mostram

que o programa privilegia determ

inadas tem

áticas: “P

rojetos S

ociais/ON

Gs”,

“Questões

sociais”, “Instituições” (de segurança pública e outras), “Indivíduos”, “G

rupos sociais”, “Lugares de tensão social”. Em

suas três prim

eiras temporadas, o program

a dedicou a maior parte de

seus episódios

a apresentar

projetos sociais

e O

NG

s, construindo, assim

, sua identidade a partir de uma agenda

temática

de inclusão

social. E

sse projeto

temático

do program

a, principalm

ente em

suas

primeiras

temporadas,

parece conferir

a ele

a identidade

objetivada por

seus idealizadores,

a saber,

a de

um

programa

jornalístico televisivo

que dá

visibilidade tanto

a ações

sociais que

minim

izem

a desigualdade

social quanto

a ações

empreendedoras,

conferindo-lhes legitim

idade. N

esse sentido,

o program

a pode

ser considerado

como

uma

inovação na grade do jornalismo televisivo, especialm

ente por sua contínua tem

atização de atores e/ou ações sociais que estão à m

argem, enfocando transform

ações sociais bem-

sucedidas promovidas por esses atores e/ou ações sociais e

legitimando tem

áticas (conteúdos e pontos de vista que os organizam

) sistem

aticamente

deslegitimadas

pela grande

mídia

(Bourdieu,

1997; Falcone,

2008). N

o entanto,

o

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14 program

a também

se revela tradicional quando organiza a tem

ática “Instituições

de segurança

pública” predom

inantemente a partir do ponto de vista oficial (do

Estado).

Por fim

, o

programa,

nas últim

as tem

poradas, com

eça a dar mais destaque a trajetórias individuais de

celebridades, globais

e políticos,

ofuscando a

anterior pluralidade de atores e ações sociais. Tal m

udança temática

revela o processo de reformatação do program

a, que implica

a emergência de um

a identidade híbrida ligada à sua antiga agenda tem

ática de inclusão social e também

à agenda tem

ática do

jornalismo

televisivo m

ais tradicional,

caracterizada pela ofuscação da pluralidade de atores sociais. E

ssa atual identidade híbrida do programa é que perm

ite sua estabilização na grade do C

anal Multishow

.

Palavras-chave: Tema, P

rograma televisivo, C

onexões U

rbanas.

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15

O EM

POD

ERAM

ENTO

DA C

RIAN

ÇA N

A LEITU

RA D

E LIVRO

S-APLICATIVO

S D

IGITAIS

.

Autora: A

line Frederico U

niversidade de Cam

bridge

Resum

o: Livros-aplicativos são um novo form

ato de livro digital disponível para dispositivos m

óveis que acrescenta som

, movim

ento e interatividade à tradicional combinação de

texto e

imagem

característica

do livro

ilustrado. E

specialmente no que tange à possibilidade de interação com

a narrativa, o livro-aplicativo proporciona ao pequeno leitor novas form

as de participação e empoderam

ento que podem

promover

o desenvolvim

ento de

capacidades básicas

do letram

ento digital. Esse projeto pretende analisar com

o Lukas, de 4 anos, responde ao livro-aplicativo The M

onster at The E

nd of This Book [O M

onstro No Final D

este Livro] (STO

NE

; S

MO

LLIN, 2011), m

ostrando as diversas maneiras com

o ele interage

com

a narrativa, alternando

entre m

omentos

de cooperação e de resistência ao universo apresentado na estória. E

sse projeto assume um

a perspectiva sociocultural da construção de sentido e é guiada pelas lentes da sem

iótica social m

ultimodal (K

RE

SS

, 2010; KR

ESS

; VA

N LEE

UW

EN,

2006; V

AN

LE

EU

WE

N,

2005), em

que

“o significado

é considerado com

o sendo realizado na conexão iterativa entre o potencial de significado de um

artefato material sem

iótico, o potencial sem

iótico do contexto social e cultural em que se

encontra, e os recursos, intenções e conhecimentos que os

indivíduos trazem para esse encontro.” (JEW

ITT, 2013, p. 251). N

esse estudo de caso qualitativo, a coleta de dados envolveu observações e film

agem da criança e da m

ãe lendo juntos o livro-aplicativo usando um

iPad. A análise envolveu

uma leitura detalhada tanto do livro quanto das respostas da

criança, através de um enquadram

ento teórico baseado nas m

etafunções dos textos propostas por Halliday (1975). O

s resultados m

ostram com

o um texto interativo de qualidade

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16 não só pode levar o leitor a participar ativam

ente como

coautor, entendendo a importância da sua participação na

construção dos textos digitais, mas tam

bém lhe estim

ula a desenvolver um

olhar crítico sobre o universo representado na história, habilidades essenciais que as crianças devem

desenvolver para no futuro atuarem

como cidadãos pelo uso

das tecnologias digitais e móveis. E

sse caso sugere que livros-aplicativos podem

ser uma ferram

enta importante no

desenvolvimento do letram

ento digital em crianças em

idade pré-escolar.

Palavras-chave: Livro-aplicativo; Letramento digital;

Sem

iótica social multim

odal.

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17 R

EPRESEN

TAÇÕ

ES DO

AUTO

AO ALTER

EM

UM

BLO

G D

E UM

A ESCO

LA TEREN

A E A C

ON

STITUIÇ

ÃO

DE N

OVO

S TER

RITÓ

RIO

S IND

ÍGEN

AS

Autora: A

na Alice dos P

assos Gargioni

UN

ICA

MP

Resum

o: O

advento

da pós-m

odernidade, m

arcado pela

facilidade de

acesso à

informação

por m

eio das

novas tecnologias

e do

culto às

diversidades, traz

à baila

a discussão a respeito da igualdade e da diferença. N

este trabalho,

analisamos

a constituição

de novos

territórios indígenas a partir da problem

atização das representações desdobradas na escrit(ur)a do professor indígena no blog intitulado Terena D

igital (http://terenadigital.blogspot.com.br).

Buscam

os identificar as múltiplas vozes que perpassam

suas subjetividades, descrevendo as projeções que fazem

de si e do outro e fundam

entam o espaço blog e a E

scola enquanto locais de agenciam

ento e representatividade indígena. Utili!

zamos

as concepções

de Foucault

(1992), E

ckert-Hoff

e C

oraci! ni (2010) no que diz respeito ao processo de escrita de si; Lévy (2005), B

audrillard (2005) e Coracini (2011) sobre

a escrita do/no ambiente virtual; e discussões acerca da

democratização da inform

ação na internet por meio dos blogs

(FLOR

IAN

I; M

OR

IGI,

2006; P

ALAC

IOS,

2006). N

essas condições,

partimos

da interpretação

de postagens

de professores Terena, situados na região de M

iranda – MS,

nesse blog, à luz dos postulados franceses da Análise do

Discurso (A

D) e do m

étodo arqueogenealógico foucaultiano (2007). N

essa escrit(ur)a de si, transformando a inform

ação e o

conhecimento

em

mecanism

os de

empoderam

ento de

sujeitos infames (FO

UC

AU

LT, 2003), identificamos um

sujeito m

ultifacetado, descentrado,

que deixa

escapar traços

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18 identitários de um

outro de si indígena, mítico e tam

bém

escolarizado, e

imprim

e efeitos

do outro

branco, cujas

representações se dão pelas imagens das instituições. O

cenário globalizado que envolveu esta pesquisa funde novas re! lações sociais, políticas, culturais e econôm

icas por meio

da informática. O

s efeitos desencadeados na discursividade apontaram

à constituição desses novos territórios indígenas: a E

scola e o espaço blog. Desse m

odo, notamos que o

ambiente escolar Terena vem

se desenvolvendo como um

local de autodeterm

inação e organização social, intelectual, política e étnica, ao passo que o am

biente blog possibilita a contradição de discursos hegem

ônicos, a visibilidade e a em

ergência da voz dessa comunidade indígena, efeitos de

poder e de resistência.

Palavras-chave: Representação discursiva; P

rofessor Terena; B

log.

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19 APR

END

IZAGEM

VEL E POR

TUG

UÊS

CO

MO

LÍNG

UA ESTR

ANG

EIRA: U

M

ESTUD

O EXPLO

RATÓ

RIO

DO

PERFIL D

E U

SUÁ

RIO

S E APLICATIVO

S

Autora: N

atasha Guim

arães Konopczyk Maluf Farhat U

NIC

AM

P

Resum

o: Marcado por bases qualitativas e interpretativistas,

este trabalho,

de cunho

exploratório, teve

como

objetivo central analisar aplicativos m

óveis para a aprendizagem de

Português com

o língua estrangeira (PLE

), em articulação ao

perfil de usuários diante do uso dos aplicativos Babbel e

Rosetta S

tone, visando identificar possíveis lacunas entre o perfil desse usuário e proposta de conteúdos dos aplicativos. A

s teorizações

sobre aprendizagem

m

óvel (S

HA

RP

LES

, 2011, entre outros) e as teorias que em

basam a ideia de m

ulti (C

OP

E;

KALA

NTZIS

, 2000;

RO

JO

2009; 2010)

e novos

letramentos (B

AK

ER

et al, 2010), entre eles, os letramentos

digitais (LAN

KS

HE

AR

; KN

OBLE

, 2008) e críticos (LUK

E, 201!

4), serviram com

o aporte teórico-analítico para este trabalho. O

contexto

base da

pesquisa delim

itou-se pelas

especificidades da

pós-graduação em

um

a instituição

de ensino superior do interior paulista, em

sua interface com m

-learning (aprendizagem

móvel) e a aprendizagem

de PLE em

contexto

universitário. O

s participantes

da pesquisa

são estudantes

estrangeiros de

pós-graduação de

uma

universidade estadual do interior do estado de São Paulo. A

geração de dados foi realizada por meio de questionários

digitais sem

i-estruturados (lim

esurvey), interações

entre pesquisadora e participantes em

um grupo fechado e secreto

da rede social Facebook e entrevistas via Skype. O

s dados foram

gerados ao longo do segundo semestre de 2014 e

primeiro

semestre

de 2015.

Os

resultados do

estudo evidenciaram

um caráter dem

asiadamente gram

aticalista e com

portamentalista em

relação à aprendizagem de um

a LE,

Page 20: Caderno-Resumos-JELT2015 Revisado FINAL › ... › sites › 3 › 2017 › 03 › III-JELT-Caderno-de-R… · 3 O: Grupo de a: ang ES: láudia dorf ha P) e Bé oli a P) aquel. 4

20 no que se refere aos aplicativos analisados, bem

como um

distanciam

ento entre as propostas desses aplicativos e as expectativas dos usuários-participantes do estudo. Em

tese, foi defendido neste trabalho que a aproxim

ação entre essas dim

ensões, a partir de teorias de aprendizagem m

óvel de bases socioculturais e críticas (S

HA

RP

LES, 2005; 2011) e

que respeitem as necessidades e características dos usuários

de aplicativos

destinados à

aprendizagem

de LE,

pode contribuir para um

processo de construção de conhecimento

mais efetivo e significativo.

Palavras-Chave:

Aprendizagem

m

óvel; Português

língua estrangeira; Letram

ento crítico;

Page 21: Caderno-Resumos-JELT2015 Revisado FINAL › ... › sites › 3 › 2017 › 03 › III-JELT-Caderno-de-R… · 3 O: Grupo de a: ang ES: láudia dorf ha P) e Bé oli a P) aquel. 4

21

DAS N

OVAS TEC

NO

LOG

IAS AO

LETRAM

ENTO

CR

ÍTICO

: A FOR

MAÇ

ÃO

DE

PRO

FESSOR

ES NO

CO

NTEXTO

DE

ENSIN

O-APR

END

IZAGEM

DE PLE

Autor: D

aniel dos Santos U

FRJ

Resum

o: O increm

ento do uso de novas tecnologias provoca reflexões sobre sua utilização no contexto de ensino de línguas estrangeiras, e, dado que algum

as ferramentas com

o sites, redes sociais e outras m

aterialidades podem integrar o

processo de ensino-aprendizagem, dependendo do perfil do

professor e/ou do estudante, pretende-se conhecer melhor o

grau de

proximidade,

tanto de

professores quanto

de estudantes, com

relação às novas tecnologias. Na busca por

compreender o papel dessas m

aterialidades no contexto de ensino de LE

e na formação docente, esta pesquisa envolve

uma

desierarquização dos

papéis dos

agentes e

o envolvim

ento em

práticas

de letram

ento, as

quais estão

sujeitos à

criação de

identidades, ideologias,

e valores

(MO

ITA LOP

ES

, Luiz Paulo, 2004). A partir disso, optou-se

por uma m

etodologia de pesquisa a ser empregada que

envolve a aplicação de entrevistas a um grupo de form

ação de

professores de

PLE

, e,

como

primeiro

passo desse

processo maior, foi aplicado um

questionário desenvolvido inicialm

ente, no qual os resultados deverão mostrar se o

processo de ensino-aprendizagem aliado ao uso das novas

tecnologias ocorre (ou não) de forma situada e significativa,

contribuindo, desse

modo,

para a

formação.

Assim

, instauram

-se como objetivos descrever a sala de aula de um

am

biente acadêmico e os lim

ites e caminhos pelos quais o

uso de novas tecnologias percorre ou já percorreu, e até m

esmo o “saber m

ediatizar” (BE

LLON

I, Maria Luiza, 1999)

dos agentes de ensino envolvidos. Sendo assim

, no propósito de estim

ular essa formação no que concerne ao P

ortuguês com

o Língua Estrangeira, e de influenciar o desenvolvim

ento de

uma

competência

comunicativa

no aprendiz,

pode-se

Page 22: Caderno-Resumos-JELT2015 Revisado FINAL › ... › sites › 3 › 2017 › 03 › III-JELT-Caderno-de-R… · 3 O: Grupo de a: ang ES: láudia dorf ha P) e Bé oli a P) aquel. 4

22 elucidar o desafio de sua continuidade, vista com

o condição necessária para alterações no m

odus operandi da sala de aula, e que só se torna possível através de um

a reflexão consciente dos agentes envolvidos. E

, finalmente, a fim

de que se instaure um

ambiente m

ais flexível, garantir essa faceta

no ensino,

no acesso,

na aprendizagem

e

na autonom

ia (MATTO

S, A

ndréa M. de A

lmeida; V

ALÉ

RIO

, Kátia M

odesto, 2010) do desenvolvimento na Língua P

ortuguesa torna-se im

prescindível aos parâmetros do letram

ento crítico.

Palavras-Chave: Letram

ento Crítico; E

nsino-Aprendizagem

; Tecnologias.

Page 23: Caderno-Resumos-JELT2015 Revisado FINAL › ... › sites › 3 › 2017 › 03 › III-JELT-Caderno-de-R… · 3 O: Grupo de a: ang ES: láudia dorf ha P) e Bé oli a P) aquel. 4

23 TEC

NO

LOG

IAS DIG

ITAIS, CO

LABO

RAÇ

ÃO

E C

OM

PARTILH

AMEN

TO N

A CIÊN

CIA: U

M

ESTUD

O D

AS PRÁ

TICAS D

E CIÊN

CIA

ABER

TA NO

CEN

TRO

DE PESQ

UISA,

INO

VAÇÃ

O E D

IFUSÃ

O EM

N

EUR

OM

ATEMÁ

TICA

Autores: Jean C

arlos Ferreira dos Santos; M

arko Synésio A

lves Monteiro

UN

ICA

MP

Resum

o: O fenôm

eno da Ciência Aberta pode ser entendido

como um

proto-movim

ento que resulta das transformações

contemporâneas na esfera institucional da ciência trazida

pelas tecnologias

de inform

ação e

comunicação.

Esse

fenômeno com

preende diferentes práticas de realização da pesquisa científica baseadas essencialm

ente em um

a lógica de colaboração e no com

partilhamento online das etapas e

dos resultados de pesquisa com poucas ou sem

restrições de acesso

e utilização.

Tais práticas

são viabilizadas

por diferentes tecnologias digitais crescentem

ente incorporadas ao

trabalho acadêm

ico, com

o redes

sociais online,

ferramentas w

ikis, repositórios e bases de dados (MA

UR

ER

, 2003; C

AR

DO

SO

et al, 2012; DE

LFAN

TI, 2013; FEC

HE

R;

FRIE

SIK

E, 2014).

As práticas

de C

iência A

berta vêm

colocando em

discussão os sistemas proprietários na ciência

e m

odificando aspectos

tradicionais da

prática científica,

como

os m

odos restritos

de disponibilização

e de

compartilham

ento da

informação,

para práticas

centradas tam

bém na publicação em

meios de acesso público e gratuito

e no trabalho colaborativo através das infraestruturas digitais (D

ELFA

NTI, 2013; ALB

AG

LI et al, 2014). Dado esse contexto,

a partir do estudo da proposta e das práticas de Ciência

Aberta, o objetivo deste trabalho é discutir os significados

atribuídos no

meio

acadêmico

a essas

formas

contemporâneas

de produção

do conhecim

ento e

compreender

como

elas são

incorporadas no

trabalho científico. P

arte-se de um estudo etnográfico realizado junto

ao C

entro de

Pesquisa, Inovação

e D

ifusão em

N

euromatem

ática (Neurom

at), sediado na Universidade de

São

Paulo

(USP

). E

ste trabalho

constitui as

primeiras

Page 24: Caderno-Resumos-JELT2015 Revisado FINAL › ... › sites › 3 › 2017 › 03 › III-JELT-Caderno-de-R… · 3 O: Grupo de a: ang ES: láudia dorf ha P) e Bé oli a P) aquel. 4

24 reflexões

resultantes das

aproximações

com

o cam

po, centrando-se na com

preensão dos projetos e das práticas do N

euromat identificadas pelos pesquisadores com

o Ciência

Aberta. O

estudo realizado até aqui tem apontado para um

entusiasm

o em torno da utilização de ferram

entas e princípios abertos

na prática

científica entre

os pesquisadores,

principalmente

por parte

daqueles com

m

ais tem

po de

carreira. P

or outro

lado, outros

pesquisadores jovens

mostram

-se reticentes

em

adotar algum

as das

práticas estim

uladas pela

coordenação do

Neurom

at, com

o disponibilização de dados de pesquisa em

banco de dados de acesso público, em

razão dos diferentes aspectos técnicos, econôm

icos e éticos implicadas nessa prática.

Palavras-chave: Ciência A

berta; Prática científica; E

tnografia.

Page 25: Caderno-Resumos-JELT2015 Revisado FINAL › ... › sites › 3 › 2017 › 03 › III-JELT-Caderno-de-R… · 3 O: Grupo de a: ang ES: láudia dorf ha P) e Bé oli a P) aquel. 4

25

EDU

CAÇ

ÃO

DIG

ITAL: O U

SO D

E TEC

NO

LOG

IAS MÓ

VEIS NO

ENSIN

O D

E PO

RTU

GU

ÊS PARA SU

RD

OS

Autora: Jéssica Vasconcelos D

orta U

NIC

AM

P

Resum

o: A

inserção das

tecnologias digitais

móveis

no ensino/aprendizagem

de

línguas ainda

pede estudo

e pesquisa. A

credita-se que seja importante para os estudos da

linguagem e seu papel na educação, investigar a relevância

do uso

dessas tecnologias

nas práticas

pedagógicas, principalm

ente, no que diz respeito à educação de grupos m

inoritários, como é o caso dos surdos. D

essa forma, o

projeto de

pesquisa aqui

delineado tem

com

o objetivo

investigar, a

partir dos

conceitos de

Pedagogia

dos M

ultiletramentos

(Grupo

de N

ova Londres,

1996), M

obile Learning

(Pachler

et al.,

2010) e

Aprendizagem

U

bíqua (S

antaella, 2013), como a apropriação das tecnologias digitais

móveis (tais com

o: smartphone, notebooks, tablets e outras

afins) pode

(ou não)

contribuir para

o processo

de aprendizagem

do português escrito como segunda língua por

um grupo de jovens surdos. O

projeto se situa dentro do paradigm

a qualitativo, etnográfico e participativo de pesquisa e

o contexto

gerador de

dados são

os atendim

entos pedagógicos sem

anais com foco em

escrita e leitura em

português, oferecidos

a crianças

e adolescentes

surdos, realizados em

um program

a bilíngue de apoio escolar. As

primeiras observações m

ostram que os dispositivos m

óveis nos espaços educativos são trazidos pelas m

ãos dos próprios alunos um

a vez que estes fazem parte de um

a geração digital que evidencia que as novas tecnologias não estão m

ais confinadas a um

espaço e a um tem

po determinado. A

lém

disso, esses dispositivos

apresentam

recursos interativos,

colaborativos e multim

odais aos quais os alunos recorrem

quando precisam buscar inform

ações. Em

se tratando de uma

pesquisa em andam

ento, a hipótese aqui levantada é de que

Page 26: Caderno-Resumos-JELT2015 Revisado FINAL › ... › sites › 3 › 2017 › 03 › III-JELT-Caderno-de-R… · 3 O: Grupo de a: ang ES: láudia dorf ha P) e Bé oli a P) aquel. 4

26 essas tecnologias engendram

processos discursivos e de socialização que podem

favorecer a agência e processos (autorais) de produção de discurso e sentidos que, quando preocupados com

a consciência democrática e a criatividade,

de m

odo situado,

podem

favorecer o

processo de

aprendizagem do português pelos surdos.

Palavras-chave: E

ducação de surdos; Tecnologias digitais m

óveis; Aprendizagem

móvel

Page 27: Caderno-Resumos-JELT2015 Revisado FINAL › ... › sites › 3 › 2017 › 03 › III-JELT-Caderno-de-R… · 3 O: Grupo de a: ang ES: láudia dorf ha P) e Bé oli a P) aquel. 4

27

RED

ES SOC

IAIS E PARTIC

IPAÇÃ

O

POLÍTIC

A: A EMER

GÊN

CIA D

A EM

ANC

IPAÇÃ

O N

OS LIM

ITES DA

IND

ÚSTR

IA CU

LTUR

AL

Autora: Lenildes R

ibeiro da Silva

UN

B

Resum

o: Este trabalho advém

de uma pesquisa de pós-

doutorado, em andam

ento, sob o tema: R

edes Sociais e

Indústria Cultural, com

o objetivo de interrogar a utilização das redes

sociais buscando

alcançar seu

aspecto form

ativo, em

ancipador. Diante do crescim

ento acelerado do acesso das redes

sociais entre

os jovens,

pretende-se analisar

criticamente

a utilização

desse recurso

dentro e fora do âm

bito escolar, baseando-se em sua com

preensão como

recurso que vai além da sociabilidade, abrangendo tam

bém

uma form

ação ético-política. A m

etodologia empregada nesta

pesquisa parte da análise crítica do fenômeno das redes

sociais fundam

entada em

autores

frankfurtianos com

o A

dorno, H

orkheimer

e M

arcuse, em

suas

críticas à

massificação da cultura, à alienação social e m

anipulação do tem

po livre e da subjetividade na sociedade tecnológica. Para

estas reflexões, elege-se o problema central que se resum

e na seguinte questão: C

omo enfrentar o desafio do sucesso

das redes sociais entre os jovens utilizando-as como espaço

de formação, conscientização, debate e participação política?

A pesquisa traz a coleta e análise de iniciativas exitosas das

redes sociais em perfis, fãs pages, postagens de im

agens, vídeos,

comentários,

entre outras

que dem

onstram

a possibilidade de pensar as redes sociais com

o espaço de form

ação e emancipação. A

acessibilidade ao mundo virtual é

um processo com

o qual não se pode retroceder ou estancar e é sobre esta problem

ática que a pesquisa se debruça, ou seja, buscar um

sentido das redes sociais que extrapole os reclam

es da Indústria Cultural, abrangendo um

a formação

Page 28: Caderno-Resumos-JELT2015 Revisado FINAL › ... › sites › 3 › 2017 › 03 › III-JELT-Caderno-de-R… · 3 O: Grupo de a: ang ES: láudia dorf ha P) e Bé oli a P) aquel. 4

28 am

pla. Analogam

ente, Intenta-se, assim, buscar nas brechas

da Indústria Cultural, a constituição de novas possibilidades,

em que os jovens encontrem

espaços de discussões voltadas para questões éticas e políticas do nosso tem

po, essenciais a um

a educação emancipadora.

Palavras-chaves: Redes sociais, Indústria cultural,

Em

ancipação.

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29

Aprendizagem colaborativa online: o

planejamento de atividades e o papel do D

esigner Instrucional

Autora: Fabrícia P

imenta U

NB

Resumo: E

ste trabalho trata da importância da experiência

pedagógica do Designer Instrucional (D

I) na elaboração de atividades colaborativas para cursos ofertados com

suporte na tecnologia digital. P

ode-se definir o Designer Instrucional

como

o profissional

responsável pelo

planejamento

e desenvolvim

ento de atividades pedagógicas em am

bientes virtuais. E

m essência, é ele quem

define quais ferramentas

serão utilizadas

nos cursos

via W

eb. São

apresentadas breves

linhas sobre

as abordagens

teórico-pedagógicas C

onstrutivista, Sociointeracionista e a abordagem

humanista

Freireana com a finalidade de dem

onstrar a importância da

utilização híbrida das potencialidades destes paradigmas de

aprendizagem no fazer laboral do D

I. Para explicar com

o o DI

projeta as situações didáticas, são mostradas as fases do

planejamento de um

curso virtual e os dois principais recursos utilizados para orientar a realização de tarefas que requerem

m

aior detalhamento. P

ara realizar este planejamento, o D

I pode

- e

deve -

lançar m

ão dos

recursos de

design instrucional para pensar estratégias e projetar as atividades de aprendizagem

que serão utilizadas ao longo da oferta do curso a fim

de que seja otimizado o desenvolvim

ento das habilidades e dos conhecim

entos definidos nos objetivos da aprendizagem

. O trabalho versa tam

bém sobre os fatores

sócio-afetivos no design de atividades colaborativas ofertadas em

cursos online. Ao propor atividades que envolvam trabalho

colaborativo, o DI tam

bém estará a estim

ular a criatividade, a interatividade

e a

afetividade entre

os alunos

e, conseqüentem

ente, promovendo o senso de responsabilidade

entre os discentes. Ao final do trabalho, é possível afirm

ar que o D

I experiente em práticas pedagógicas destaca-se em

Page 30: Caderno-Resumos-JELT2015 Revisado FINAL › ... › sites › 3 › 2017 › 03 › III-JELT-Caderno-de-R… · 3 O: Grupo de a: ang ES: láudia dorf ha P) e Bé oli a P) aquel. 4

30 relação aos dem

ais especialmente no que tange à prom

oção de práticas educacionais criativas e capazes de prom

over valores

como

o conhecim

ento crítico

e a

autonomia

do pensam

ento do corpo discente dentro de ambientes virtuais

de aprendizagem (A

VA

s), utilizando formatos pedagógicos

colaborativos. Palavras-chaves: A

prendizagem colaborativa; P

lanejamento

de Atividades; D

esign Instrucional.