Caderno TCC2 - Luiz Roberto Fortkamp Júnior

30
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO TERMINAL RODOVIÁRIO EM PALHOÇA - 2013/2 TERMINAL RODOVIÁRIO EM PALHOÇA - 2013/2 Acadêmico Luiz Roberto Fortkamp Júnior Orientadora Soraya Nór

Transcript of Caderno TCC2 - Luiz Roberto Fortkamp Júnior

  • UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

    DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO

    TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO

    TERMINAL RODOVIRIO EM PALHOA - 2013/2TERMINAL RODOVIRIO EM PALHOA - 2013/2

    Acadmico Luiz Roberto Fortkamp Jnior Orientadora Soraya Nr

  • EPGRAFE

    Bem mais do que planejar uma construo ou dividir espaos para sua melhor ocupao, a

    Arquitetura fascina, intriga e, muitas vezes, revolta as pessoas envolvidas pelas paredes. Isso

    porque ela no apenas uma habilidade prca para solucionar os espaos habitveis, mas

    encarna valores. A Arquitetura desenha a realidade urbana que acomoda os seres humanos

    no presente. o pensamento transformado em pedra, mas tambm a criao do

    pensamento.

    (A. C. LEMOS, 1981).

  • TERMINAL RODOVIRIO EM PALHOA

    Este Trabalho de Concluso de Curso consiste no projeto de um Terminal Rodovirio para o municpio de

    Palhoa. A temca e o contexto escolhidos para o seu desenvolvimento tem como juscava a vontade

    pessoal de realizar um projeto na cidade, como resposta a uma necessidade do municpio devido ao

    aumento do seu desenvolvimento econmico e tursco.

    Alm disso, o tema Terminal Rodovirio representa um desao, seja no projeto que implica em

    condicionantes espaciais, ou na busca de repertrio e de referncias bibliogrcas e projetuais. Para isto, foi

    necessrio conhecer a histria do municpio, realizar estudos de caso, escolher um terreno para a

    implantao do equipamento, analisar as leis do Plano Diretor e seguir os padres estabelecidos por rgos

    governamentais como o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e o Departamento Nacional de

    Infraestrutura de Transportes (DNIT).

    Desta maneira, pretendeu-se projetar um Terminal Rodovirio eciente e que atenda s necessidades da

    cidade de Palhoa, resolvendo adequadamente a questo do transporte de passageiros.

    APRESENTAO

  • TEMA

    Os problemas e as diculdades existentes nas cidades do mundo industrializado, relacionados

    acessibilidade e mobilidade, so resultados da atuao do homem no espao, no processo de produo e

    reproduo do capital, promovendo uma estracao do territrio. Nesse sendo, a resoluo ou

    atenuao desses conitos exige a implementao de apropriadas medidas derivadas do planejamento e

    compromedas com a preservao do meio ambiente natural e cultural, de modo a assegurar o bem estar

    da colevidade.

    Neste contexto, os Terminais Rodovirios de Passageiros (TRPs), comumente chamados de Rodovirias,

    alm de representarem uma importante componente da infraestrutura do transporte rodovirio de

    passageiros do pas, constuem-se como forte fator de integrao nacional. Os TRPs so o ponto de

    transio entre as viagens por nibus rodovirios nas ligaes de mdia e longa distncia (intermunicipais

    para percursos alm da regio metropolitana, interestaduais e internacionais).

    Os TRPs, alm de contriburem para a acessibilidade e mobilidade, atuam simultaneamente no emprego de

    mo-de-obra, gerao de servios, impostos, impulsionando o desenvolvimento urbano, regional e

    nacional.

    JUSTIFICATIVA

    Segundo a Agncia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT, 2013), os servios de transporte rodovirio

    interestadual e internacional de passageiros no Brasil so responsveis por uma movimentao superior a

    140 milhes de usurios/ano.

    O grau de importncia desses servios pode ser medido quando se observa que o transporte rodovirio por

    nibus a principal modalidade na movimentao coleva de usurios, nas viagens de mbito interestadual

    e internacional, no Brasil. Ainda conforme a ANTT, em 2008 o transporte rodovirio regular, em comparao

    ao areo, foi responsvel por cerca de 71% do total dos deslocamentos interestaduais e internacionais de

    passageiros. Atualmente, so 16.640 nibus habilitados para a prestao dos servios regulares pelas

    empresas permissionrias e autorizatrias em regime especial no pas.

    INTRODUO

    29%

    71%

    Transporte areo

    Transporte terrestre

    Fig. 1 - Transporte rodovirio regular em comparao ao areo - 2008.

    (Fonte: Elaborado pelo autor com base em ANTT, 2013).

    Neste contexto, apresenta-se neste trabalho o municpio de Palhoa. Caracterizado como um dos

    municpios da microrregio de Florianpolis e da Mesorregio da Grande Florianpolis, o municpio de

    Palhoa encontra-se a cerca de 15 quilmetros da capital do estado de Santa Catarina.

    Em trs dcadas, Palhoa cresceu verginosamente, passando de 38.023 para 137.334 habitantes, sendo

    135.311 hab. na rea urbana e 2.023 hab. na rea rural (IBGE, 2010). O crescimento rpido da populao fez

    com que o municpio se tornasse carente em relao infraestrutura viria.

    O territrio do municpio marcado por diversidades de formas de relevos, em que sobressai a estreita faixa

    da Plancie Costeira, onde se destacam as praias da Guarda do Emba, da Pinheira, da Ponta do Papagaio e

    de Pedras Altas. Toda esta congurao natural-paisagsca, junto s guas do Oceano Atlnco, somados

    as terras da Serra do Tabuleiro, onde se destaca a vegetao nava, e a rede hidrogrca formada por

    cachoeiras e rios; tornaram o municpio de Palhoa reconhecido pela Embratur (Instuto Brasileiro de

    Turismo) como polo tursco.

    0

    20000

    40000

    60000

    80000

    100000

    120000

    140000

    160000

    1980 1991 1996 2000 2004 2007 2010

    Palhoa

    Fig. 2 - Aumento populacional do municpio de Palhoa.

    (Fonte: Elaborado pelo autor com base em IBGE, 2013).

    Fig. 3 - Praia da Guarda do Emba.

    (Fonte: Site Palhoa).

    Fig. 4 - Praia da Pinheira.

    (Fonte: Site LitoraldeSantaCatarina).

  • O turismo pode se tornar uma importante fonte de renda para o municpio, pois suas belezas naturais como

    as praias, cachoeiras e o parque Estadual da Serra do Tabuleiro atraem muitos turistas. Porm, o turismo da

    regio sazonal, carece de infraestrutura para os visitantes, bem como incenvo e invesmentos por parte

    do governo estadual e municipal.

    Perto de angir 150 mil habitantes, o municpio de Palhoa ainda no possui uma rodoviria, todo o

    transporte interestadual do municpio suprido pelo Terminal Rodovirio Rita Maria, situado em

    Florianpolis a cerca de 45,8 km do extremo sul de Palhoa.

    A situao prejudica a ida de turistas para o municpio, e tambm o deslocamento dos prprios moradores,

    como armou, em entrevista, o Secretrio de Turismo, Esporte e Lazer: Com certeza uma rodoviria traria

    mais conforto e mobilidade tanto para os que vivem aqui, quanto para os visitantes.

    Em entrevista para o Jornal Palhocense, uma moradora do municpio relata sua diculdade em se deslocar

    de casa, para a cidade de Pinhalzinho, no Oeste do Estado, onde cursava faculdade. Alm de no ter uma

    rodoviria, o ponto de nibus onde o motorista parava para mim, por genleza, ainda no possua um local

    para os passageiros se abrigarem. Tambm comentou sobre a diculdade para comprar as passagens para a

    viagem, j que era preciso ir at Florianpolis, onde se localiza o terminal de nibus.

    Um professor de Turismo da Faculdade Municipal de Palhoa comenta que a regio mais prejudicada no

    municpio a sul, na regio das praias. Segundo ele, a construo de um terminal interestadual primordial:

    Quando um morador de Palhoa quer fazer uma viagem para Porto Alegre (RS), por exemplo, precisa ir at

    Florianpolis para pegar o nibus e, na volta a mesma coisa: passa pela sua casa e precisa ir at outra

    cidade e depois retornar, perdendo pracamente duas horas para fazer esse percurso, argumenta.

    O professor destaca que um terminal em Palhoa atenderia tambm outras cidades prximas, que no

    possuem rodoviria, como Santo Amaro da Imperatriz, guas Mornas, Rancho Queimado e So Bonifcio.

    muito ruim para o nosso municpio essa situao, anal, pracamente todas as cidades com o mesmo

    nmero de habitantes que a nossa possuem uma rodoviria.

    Considera-se, portanto, pernente estudar uma proposta de implantao desse equipamento no municpio

    de Palhoa.

    INTRODUO

  • Na lma dcada a ampliao das reas residenciais tem

    ocorrido preferencialmente na margem oeste da rodovia,

    em direo rea de preservao ecolgica do morro da

    Pedra Branca, atravs de grandes loteamentos que

    rapidamente se apropriam de reas agrcolas, dando-lhes

    usos urbanos. Pode-se colocar como principal movo para

    a expanso o fato de que essa uma das poucas regies

    dentro do territrio do municpio no restringida por

    condicionantes ambientais. Essa tendncia de crescimento

    nda a parr da transferncia da sede administrava do

    municpio para o bairro Passa Vinte. provvel que esta

    rea desenvolva uma centralidade complementar ou at

    mesmo substua a centralidade representada pelo centro

    histrico e pela regio da Ponte do Imaruim. na poro

    oeste que se encontra o loteamento Pedra Branca e a

    Universidade do Sul do Estado (UNISUL).

    Na margem leste da BR-101 encontra-se o ncleo histrico

    de formao do municpio connado entre a extensa rea

    de manguezal e a barreira representada pela BR-101. Ali se

    concentra grande parte dos equipamentos e servios

    urbanos, sobretudo nas imediaes da praa central, com

    uma dinmica urbana de apoio a populao local, mesmo

    que esta ainda dependa bastante da centralidade

    representada pelo municpio-plo da regio conurbada,

    Florianpolis.

    PALHOA

    Palhoa um dos mais extensos municpios do litoral catarinense, com 395 km, dividido em Distrito Sede

    (regio central) e Distrito Enseada de Brito (praias), encontrando-se a cerca de 14km da cidade de

    Florianpolis. Segundo dados do IBGE (2010), o municpio de Palhoa possui 137.334 habitantes e

    densidade demogrca de 347,6 hab/km, sendo que a grande maioria - 98,5% - reside na rea urbana.

    Juntamente com as cidades de Florianpolis, So Jos e Biguau, Palhoa ajuda a compor a rea conurbada

    da Grande Florianpolis.

    A parr de 1970, Palhoa passa por um perodo de crescimento: a abertura da BR-101 faz parte da estrutura

    desenvolvimensta, criando a ligao conurbada e formando, junto com a BR-282, o eixo espacial que rege

    a estrutura urbana da cidade. nda a inuncia da BR-101 na congurao da regio, visto que esta

    rodovia divide bruscamente o municpio em duas reas que veram crescimento desigual. A BR-282

    tambm se mostrou de grande importncia para a formao morfolgica de Palhoa, visto que esta faz a

    ligao do municpio com a Serra Catarinense.

    Ao fazer uma anlise do espao urbano de Palhoa possvel vericar a ausncia de conexes intra-urbanas,

    sendo necessrio fazer uso de rodovias federais (BR-101 e BR-282) para trnsito local. Esta ausncia

    transformou a BR-101 no grande eixo de ligao, tanto entre os bairros do municpio, quanto de Palhoa

    com os municpios da rea conurbada. Neste sendo a BR-101 cumpre duplo sendo que, a primeira vista

    parece ambivalente: ao mesmo tempo um elemento de ruptura e de integrao do tecido urbano

    municipal. A situao atual no somente fragmenta os espaos da cidade, como tambm acaba por

    fragmentar a prpria populao do ponto de vista social e cultural, facilitando o processo de ocupao

    desigual e dicultando a qualicao do espao urbano. O rpido processo de ocupao trouxe um custo

    social e ambiental para o municpio, que resultou na mulplicao de reas carentes, ocupao de

    manguezais e reas ambientalmente frgeis, marginalidade e violncia urbana.

    O crescimento da malha urbana, a duplicao da BR-101 no trecho da cidade de Palhoa e a qualicao dos

    loteamentos tornaram a regio atrava para a classe de mdia renda. Essa expanso da malha urbana do

    municpio, no entanto, no ocorre de maneira homognea. Proporcionada em grande parte pela

    implantao dos inmeros loteamentos residenciais, marcante a existncia de grandes e numerosos

    vazios urbanos.

    LOCAL DE INTERVENO

    Fig. 5 - Municpios conurbados na Grande Florianpolis.

    (Fonte: BUNN, 2012).

    Fig. 6 - Eixos rodovirios do municpio de Palhoa.

    (Fonte: Elaborada pelo autor com base em SILVEIRA, 2010).

    Fig. 7 - Municpio de Palhoa: dividido em Distrito Sede e

    Distrito Enseada de Brito, com localizao dos bairros.

    (Fonte: Elaborada pelo autor com base em SILVEIRA, 2010).

  • OPES DE TERRENO

    Propo-se o estudo sobre a localizao mais apropriada entre sos disponveis ou a serem disponibilizados

    para a implantao de um TRP, conforme a observao de que a localizao deve estar fundamentada em

    parmetros objevos segundo uma dualidade locacional especca: se prximos ao centro urbano e,

    portanto, junto ao comrcio e servios, ou se afastados da malha urbana, nas regies perifricas e mais

    prximas das rodovias.

    A localizao de um terminal em reas centrais, por exemplo, pode apresentar aparentemente, maior

    facilidade de acesso aos usurios do transporte rodovirio em razo da maior oferta do transporte pblico

    urbano. Por outro lado, terminais localizados distantes do centro e prximos de vias estruturais ou rodovias,

    na medida em que facilita a circulao do nibus rodovirio, fora das reas urbanas mais congesonadas,

    pode reduzir a durao do tempo de viagem entre localidades atendidas. Nesse caso, deve estar interligado

    a um bom provido sistema de transporte urbano integrado, que assegure as condies de acessibilidade,

    mobilidade e segurana, sem que represente custos adicionais ao usurio.

    De acordo com o MITERP (1986), a localizao do terminal rodovirio de passageiros para atendimento de

    um centro urbano, deve ser denida por meio de estudos que incluam a anlise e a avaliao de reas

    alternavas disponveis, de forma a caracterizar objevamente a soluo mais conveniente s nalidades

    do terminal.

    ESCOLHA DO TERRENO

    Am de propor a melhor localizao para o Terminal Rodovirio foram estudados trs terrenos

    selecionados, analisando suas conguraes espaciais e suas inseres na cidade. Tais terrenos foram

    selecionados por suas dimenses, por estarem desocupados e possurem boa localizao em relao

    malha viria.

    TERRENO 1

    Pontos posivos:

    - prximo aos centros administravo,

    histrico e comercial do municpio;

    - s margens da BR-101;

    - situado no permetro urbano municipal.

    Pontos negavos:

    - sem acesso direto pela BR-101 (atrs da

    indstria Formaplas);

    - acesso ao terreno por via local;

    - terreno em aclive;

    TERRENO2

    Pontos posivos:

    - prximo aos centros administravo,

    histrico e comercial do municpio;

    - situado no n entre os dois principais

    eixos rodovirios do municpio;

    - prximo ao viaduto de passagem entre

    as duas margens da BR-101;

    - terreno plano;

    - situado no permetro urbano municipal;

    - rea central do permetro urbano.

    Pontos negavos:

    - rea de expanso urbana do municpio.

    TERRENO 3

    Pontos posivos:

    - localizao central no territrio do

    municpio.

    Pontos negavos:

    - rea carente de infraestrutura urbana;

    - situado no distrito de Enseada de Brito;

    - atendimento prioritrio do setor

    tursco;

    - terreno em aclive;

    - distante dos centros administravo,

    histrico e comercial do municpio;

    - fora do permetro urbano do municpio.

    CENTRO HISTRICO

    Fig. 8 - Terrenos selecionados.

    (Fonte: Elaborada pelo autor com base em GoogleEarth).

    ENSEADA DE

    BRITO

    Fig. 9 - Terreno selecionado 1.

    (Fonte: Elaborada pelo autor com base em GoogleEarth).

    Fig. 10 - Terreno selecionado 2.

    (Fonte: Elaborada pelo autor com base em GoogleEarth).

    Fig. 11 - Terreno selecionado 3.

    (Fonte: Elaborada pelo autor com base em GoogleEarth).

    3

    1

    2

    BR-101

    BR-282

    SC-433

    DISTRITO

    SEDE

    DISTRITO ENSEADA

    DE BRITO

    CENTRO HISTRICO

  • TERRENO SELECIONADO

    O terreno escolhido (opo 2) para elaborar a proposta do Terminal Rodovirio possui 63.652,70m e est

    localizado s margens dos dois eixos principais do municpio de Palhoa, no n entre a BR-101 e a BR-282; o

    que facilitar o acesso para os nibus e outros meios de transporte.

    A rea escolhida foi considerada a mais adequada com a dinmica urbana e possui uma ma estrutura

    urbana para o tema proposto. O sistema virio do entorno no precisar ser alterado com a implantao do

    Terminal Rodovirio, pois a BR-101, assim como a BR-282, absorvero o volume de trfego gerado pelo

    equipamento.

    Alm disto, a proximidade com os centros administravo, histrico e comercial do municpio, assim como se

    situar na rea central do permetro urbano, permite acesso facilitado toda a populao de Palhoa; e,

    segundo a anlise do crescimento urbano do municpio, percebe-se uma forte expanso para a rea

    escolhida, que engloba o bairro Ariri e, tambm, o bairro Guarda do Cubato.

    GUARDA

    DO

    CUBATO

    BR-101

    Florianpolis

    BR-282

    Serra Catarinense

    CENTRO

    BR-101

    Porto Alegre

    PAGANI

    ARIRI

    CONTEXTO LOCAL

    Outro fator bastante importante foi o lote possuir grandes dimenses e topograa plana, no necessitando

    de cortes ou aterros para a insero do Terminal, facilitando o acesso aos usurios.

    PLANO DIRETOR

    O municpio de Palhoa conta com um Plano Diretor aprovado em 1993 (Lei Municipal n16/93), que j est

    defasado. As frequentes adaptaes procurando atender interesses e necessidades especcas geraram um

    zoneamento intrincado e com zonas dicilmente disnguveis entre si, principalmente quanto s

    diferenciaes de uso.

    Nesta anlise, o terreno escolhido situa-

    se em uma rea Mista de Servios

    (AMS1), possibilitando a construo de

    at quatro pavimentos e uma taxa de

    ocupao de 60%, tornando-o propcio

    para a instalao do Terminal Rodovirio.

    Fig. 12 - Localizao do terreno escolhido e principais bairros do entorno.

    (Fonte: Elaborada pelo autor com base em GoogleEarth).

    Fig. 13 - Foto do terreno escolhido.

    (Fonte: Acervo prprio).

    PLANO

    DIRETOR

    BR

    -282

    BR-10

    1

  • FLUXOS

    Em relao ao sistema virio, o trnsito no entorno do terreno bastante congesonado. A BR-282 recebe

    todo o trfego de veculos que partem em direo a Serra Catarinense. O viaduto localizado na extrema do

    terreno acaba no suprindo toda a demanda.

    Atualmente, parte da regio metropolitana de Florianpolis atravessada pela BR-101, onde se inclui o

    municpio de Palhoa, transformando-se num corredor urbano misturado ao trfego de longa distncia que

    circula pela rodovia, acarretando em congesonamentos constantes nessa travessia.

    Para desviar o trfego rodovirio e minimizar os efeitos negavos dos congesonamentos, est previsto e

    em fase de elaborao o projeto da Ala de Contorno Virio da BR-101, que deixar o trecho que corta o

    municpio de Palhoa para trnsito local.

    Percebe-se pelo mapa de uxos que os maiores uxos de veculos se localizam na BR-282 e na BR-101. Nas

    marginas da BR-101 o trnsito mais lento, principalmente s margens do terreno. Por ser uma rea pouco

    densa, o uxo de pedestres bastante baixo.

    Outro ponto a ser observado e que merece destaque a existncia de dois viadutos ulizados para a

    passagem entre as duas margens da BR-101, situados a 975 metros de distncia um do outro.

    OCUPAO E USOS

    Por se tratar de uma zona de expanso, a rea onde est inserido o terreno pouco densa. Alm de estar

    situada prxima uma zona bastante industrializada, mesmo no sendo uma zona industrial, a rea possui o

    predomnio do uso residencial com edicaes de at dois pavimentos.

    O lote possui trs relaes disntas em seu permetro. Duas delas com espaos pblicos por se tratar de uma

    ponta de quadra, e outra uma diviso de lotes.

    As relaes com os espaos diferenciam-se principalmente pelos usos desnados a cada contexto,

    especicados abaixo:

    1 - BR-282, rodovia federal bastante movimentada, alimentada pelo sistema de transporte pblico e com

    pouca transio de pedestres devido a pouca existncia de estabelecimentos comerciais na rea.

    2 - Marginal BR-101, via de pouco trnsito devido ao viaduto existente. Serve para trnsito local e para

    passagem ao acesso da rodovia BR-101.

    3 - Terreno baldio, com vegetao bastante densa e rvores de mdio porte, conformando uma parede

    verde, mesclada por diferentes pos de copas.

    LEITURA DO ESPAO

    Fig. 21 - Mapa de usos.

    (Fonte: Elaborado pelo autor).

    Fig. 26 - Mapa de fluxos.

    (Fonte: Elaborado pelo autor).

    Fig. 15 BR-282.

    (Fonte: Acervo pessoal).

    Fig. 16 Marginal BR-101.

    (Fonte: Acervo pessoal).

    Fig. 17 Terreno baldio.

    (Fonte: Acervo pessoal).

    1

    2

    3

    3

    2

    1

    BR

    -282

    BR-101

    BR

    -282

    BR-101

    A B C

    B

    C

    A

    A

    B

    C

    A B C

    Terreno escolhido

    Fig. 18 - Posto de gasolina.

    (Fonte: Acervo Pessoal).

    Fig. 19 - Concessionria.

    (Fonte: Acervo Pessoal).

    Fig. 20 - Residncias.

    (Fonte: Acervo Pessoal).

    Fig. 22 - Projeto da Ala de Contorno Virio - BR-101.

    (Fonte: Site FloripAmanha).

    Fig. 23 - Viaduto.

    (Fonte: Acervo Pessoal).

    Fig. 24 - Viaduto BR-282.

    (Fonte: Acervo Pessoal).

    Fig. 25 - BR-282.

    (Fonte: Acervo Pessoal).

  • ESTUDOS DE CASO

    A m de auxiliar na elaborao de um programa de necessidades, foram feitos trs estudos de caso em

    Terminais Rodovirios localizados em Santa Catarina.

    Proporcionando o contato direto com o objeto estudado, o estudo de caso uma importante ferramenta de

    pesquisa. Por meio da coleta de dados no local, observam-se os pontos posivos e negavos dos ambientes,

    possibilitando uma anlise mais profunda para a elaborao de um futuro programa de necessidades.

    Tal anlise foi realizada com base nos seguintes elementos e dados: dados estascos do funcionamento;

    localidades atendidas; insero no espao urbano e acessibilidade; organizao espacial; servios

    disponveis; circulao de usurios; reas de espera; anlise dos uxos nas plataformas de embarque e

    desembarque; estacionamentos.

    PROGRAMA

    Os programas de necessidades para terminais rodovirios so propostos pelo DNIT (Departamento

    Nacional de Infraestrutura de Transportes) no Manual de Implantao de Terminais Rodovirios de

    Passageiros (MITERP, 1986), seguindo um clculo que, conforme o nmero de pardas dirias, resulta na

    demanda de cada terminal.

    Conforme dados divulgados pelas administraes dos terminais estudados e do contato direto com os

    mesmos, considerou-se a decincia de alguns tens e levou-se em conta a populao do municpio de

    Palhoa e seu rpido crescimento, esmando-se o nmero de pardas dirias em 160 (7.200 usurios por

    dia), classicando o terminal na categoria E do MITERP. Desta maneira, conforme planilha de

    dimensionamento, foi adotado o nmero de onze plataformas de embarque e quatro plataformas de

    desembarque.

    Fig. 27 - Terminal Rodovirio de Florianpolis.

    (Fonte: Site Deter/SC).

    Fig. 28 - Estao Rodoviria de Cricima.

    (Fonte: Site Engeplus).

    Conforme foi espulada a categoria em que

    o terminal adequa-se, foi rerado tambm

    do MITERP o dimensionamento de alguns

    ambientes.

    Atravs deste dimensionamento embasado,

    somou-se todas as reas e considerou-se

    20% de circulao, espulando-se uma rea

    de 5.000m de rea construda.

    Nas tabelas, a seguir, apresenta-se o Programa de Necessidades e o Pr-dimensionamento, elaborados

    com base nos estudos de caso e no MITERP.

    DIRETRIZES

    Fatores Nmero mdio de partidas diriasPlataformas

    de embarque

    Plataformas de

    desembarque

    A 901 a 1.250 45 a 62 15 a 21

    B 601 a 900 30 a 45 10 a 15

    C 401 a 600 20 a 30 7 a 10

    D 251 a 400 13 a 20 5 a 7

    E 151 a 250 8 a 13 3 a 5

    F 81 a 150 5 a 8 2 a 3

    G 25 a 80 2 a 5 1 a 2

    H 15 a 24 1 1

    Tabela 1 - Dados analisados dos estudos de caso e da proposta do Terminal Rodovirio em Palhoa.

    (Fonte: Elaborada pelo autor).

    Fig. 29 - Terminal Rodovirio de Itaja.

    (Fonte: Site TeclandoTudo).

    Tabela 2 - Classificao de Terminais Rodovirios.

    (Fonte: MITERP, 1986).

    CidadePopulao

    (hab.)

    rea

    terminal

    (m)

    Demanda

    passageiros

    (dia)

    Nmero

    viagens

    (dia)

    Plataformas

    embarque/

    desembarque

    EstacionamentosVagas

    taxisGuichs

    Portes

    embarque

    Portas

    acesso

    Florianpolis 421.240 15.718 20.000 515 25 150 23 20 5 5

    Cricima 192.308 3.150 6.500 86 14 40 15 11 4 2

    Itaja 183.373 7.505 26.000 1.125 20 100 30 40 6 1

    Palhoa 137.334 6.539 7.200 15 116 7 10 4 4

    Tabela 3 - Programa de necessidades - Trreo.

    (Fonte: Elaborada pelo autor).

    Tabela 4 - Programa de necessidades - Mezanino.

    (Fonte: Elaborada pelo autor).

    Ambiente Quant. rea (un.) rea Total

    Salas de Espera 4 38,22m 152,88m

    Saguo de Espera 809,89m

    Sanirios 2 62,82m 125,64m

    Espao Estar 474,71m

    Circulao Vertical 2 43,43m 86,86m

    Segurana 22,19m

    Achados e Perdidos 25,00m

    Guarda-volumes 25,00m

    Posto de Informaes 7,07m

    Fiscalizao 30,00m

    Depsito de Lixo Seletivo 15,46m

    Depsito de Jardinagem 11,66m

    Depsito de Limpeza 11,66m

    Depsito de Manuteno 11,66m

    Central de Ar Condicionado 10,00m

    Bilheterias 10 11,25m 112,50m

    Posto Telefnico e Internet 32,04m

    Agncia de Turismo 32,04m

    Autolocadora 32,04m

    Correios e Telgrafos 32,04m

    Lotrica 32,04m

    Caixas Eletrnicos 32,04m

    Lanchonetes 2 26,85m 53,64m

    Praa de Alimentao 189,00m

    Bomboniere 29,28m

    Banca de Jornal 29,28m

    Total 2425,62m

    TRREO

    Servio Pblico

    Operao

    Comrcio de Servios

    Uso Pblico

    Ambiente Quant. rea (un.) rea Total

    Sanitrios 51,24m

    Circulao Vertical 2 43,43m 86,86m

    Terrao 2 34,47m 68,94m

    Socorros de Urgncia 20,82m

    Polcia Militar 10,24m

    Polcia Civil 10,24m

    Juizado de Menores/

    Assistncia Social25,66m

    Polcia Federal/Alfndega 19,26m

    Fiscalizao DNIT/DER 27,18m

    Administrao Geral 35,68m

    Copa 16,68m

    Vestirios 42,21m

    Almoxarifado 10,84m

    Servio de Apoio 18,42m

    Circuito Fechado de TV/

    Sala de Controle e 32,25m

    Espao Cultural 238,01m

    Restaurante 238,19m

    Bar 13,90m

    Cozinha 57,92m

    Total 1.024,54m

    MEZANINO

    Servio Pblico

    Administrao

    Comrcio e Servios

    Uso Pblico

  • Para facilitar o cruzamento de pedestres pela BR-282,

    estudou-se a construo de uma passarela. Tornando-se o

    local de maior uxo de pedestres, tambm pela localizao dos

    pontos de nibus, optou-se por projetar a entrada principal do

    Terminal Rodovirio.

    Com o intuito de aproveitar o contato visual da paisagem da

    regio e possibilitar a vista do Morro do Cambirela, optou-se

    por locar a rea de plataformas de embarque e desembarque,

    e consequentemente o saguo de espera, na rea prxima a

    Via Projetada.

    A rea de estacionamentos foi projetada do lado leste do

    terreno, onde passa a marginal da BR-101. Por se tratar do

    local onde h o menor uxo de pedestres e menor uxo de

    veculos, e por j se consolidar por uma rea morta devido a

    existncia do viaduto da BR-101, foi onde optou-se por locar

    outro acesso de nibus e a entrada e sada de veculos ao

    estacionamento.

    FLUXOGRAMA

    A proposta para o Terminal Rodovirio em Palhoa visa maior oferta de servios, conforto aos passageiros e

    s empresas de nibus, operacionalidade e atendimento das necessidades da cidade.

    O projeto priorizou a apreenso global do espao, minimizando obstculos visuais e sicos, com

    acessibilidade a todas as pessoas.

    Como o Terminal Rodovirio tende a se converter num ambiente pblico de maior interesse na rea

    implantada, foram programados alguns pos de comrcio.

    Predominou a horizontalidade nos setores de uso pblico, principalmente devido topograa plana do

    terreno e acessibilidade para as pessoas com decincia.

    MACROZONEAMENTO

    Entre os ocios do arquiteto est a capacidade de projetar considerando que a criao faz parte de um todo.

    Que ao criar inseparavelmente est o ato de estabelecer relaes, tanto as internas de um conjunto de

    programas quanto as que cada edicio estabelece com seu entorno. Esse critrio fundamental difere a

    arquitetura de qualidade, principalmente em terminais rodovirios, de propores e carter urbano, nos

    quais preciso adequar o edicio dinmica da rea inserida.

    A arquitetura deve fortalecer o espao da existncia coleva, o territrio orienta o projeto e o projeto

    qualica o espao da urbanidade.

    Desta maneira, preocupou-se em projetar um Terminal Rodovirio que se inserisse de maneira eciente e

    harmnica no contexto urbano da cidade.

    Am de melhorar o trnsito local e distribuir o uxo de veculos entre os dois viadutos prximos ao terreno,

    foi projetado um desvio entre a BR-282 e a marginal da BR-101. Dessa via projetada, foi elaborada uma

    entrada para acesso dos nibus que se originam da BR-282.

    De acordo com estudo de uxos e levando-se em conta a

    existncia do viaduto da BR-101 que possibilita a passagem de

    pedestres, optou-se por locar uma entrada de pedestres nessa

    rea.

    Fig. 30 - Mapa de Macrozoneamento.

    (Fonte: Elaborado pelo autor).

    DIRETRIZES

    Fig. 31 Trevo e viaduto da BR-101.

    (Fonte: Acervo prprio).

    Fig. 32 BR-282.

    (Fonte: Acervo prprio).

    Fig. 33 Morro do Cambirela ao fundo.

    (Fonte: Acervo prprio).

    Fig. 34 Marginal da BR-101.

    (Fonte: Acervo prprio).

    1

    2

    3

    4

    23 Viadutos

    4

    1

  • O Terminal Rodovirio foi dividido em cinco grandes reas, denidas segundo seus usos:

    - reas de Uso Pblico (cor verde), so aquelas desnadas ao atendimento de carter geral aos usurios, nos

    perodos que antecedem e sucedem ao embarque e ao desembarque de passageiros de nibus, desde a

    chegada at as sada do Terminal. Compreendem reas de espera desnadas ao pblico para as operaes

    de embarque e desembarque; sanitrios masculino e feminino; rea de estacionamento para carros

    parculares; e reas cobertas desnadas ao embarque e desembarque dos usurios de txis e veculos

    parculares.

    - reas de Servios Pblicos (cor laranja), desnam-se ao exerccio, por endades pblicas ou privadas, de

    avidades de apoio, assistncia e proteo aos usurios do Terminal. Tais como posto de informaes;

    achados e perdidos; guarda-volumes; servios de telefone urbano e interurbano, com acesso internet;

    posto do juizado de menores; assistncia social; socorros de urgncia; posto de scalizao do DNIT e do

    rgo estadual concedente de linhas; servio de transporte de bagagens; e posto policial.

    - reas de Operao(cor amarela), desnadas venda de passagens e outras avidades administravas das

    transportadoras, espera, chegada e sada dos nibus e ao embarque e desembarque de passageiros.

    Desna-se a esta rea as plataformas de embarque e desembarque; as bilheterias; e as reas de espera dos

    nibus.

    - reas de Comrcio (cor azul), responsveis pelo exerccio de avidades de venda de bens e de alimentao

    dos usurios do Terminal e outras de natureza comercial. Poder car localizada junto s reas de uso

    pblico, porm de forma a no prejudicar a movimentao dos usurios, e que no assuma posio de

    preponderncia em relao aos demais setores.

    - reas de Administrao (cor cinza), desnadas ao exerccio das avidades especcas da administrao,

    inclusive as de controle direto do movimento de chegada e sada dos nibus nas respecvas plataformas.

    Compreende a administrao, com acesso restrito aos funcionrios; uma sala de controle para scalizao

    de chegadas e sadas dos nibus nas plataformas; uma rea para a instalao de equipamento de

    telecomunicaes e controle de regularidade e segurana do transporte; e os vesrios masculino e

    feminino para funcionrios, providos de instalaes sanitrias e armrios.

    Neste contexto, resolveu-se elaborar um uxograma para organizar as avidades e os uxos no Terminal

    Rodovirio.

    DIRETRIZES

    Quadro 1 Fluxograma do Trreo.

    (Fonte: Elaborado pelo autor).

    Quadro 2 Fluxograma do Mezanino.

    (Fonte: Elaborado pelo autor).

  • nibus e veculos acontecem em ruas disntas com larguras e ngulos apropriados para cada uso, sendo

    controlados por guarita de vistoria, equipadas com sanitrios. O depsito de lixo provisrio e a central de

    gs esto separadas do corpo da edicao, na parte frontal do terreno.

    A edicao possui duas estruturas, uma para suportar o mezanino, composta por pilares de concreto

    espaados cerca de seis metros um do outro, com laje alveolar pr-fabricada. A outra, para suportar a

    cobertura, formada por barras de seo tubular soldadas e apoiadas em pilares metlicos tubulares de 20

    e 30 cenmetros de dimetro. As trelias metlicas da cobertura vencem vos de at nove metros e so

    espaadas transversalmente trs metros. No saguo de espera, obteve-se um grande vo de 35 metros com

    a ulizao de pilares que chegam a 20 metros de altura e sustentam as trelias metlicas atravs de rantes

    rigdos. Esta cobertura revesda com telhas metlicas zipadas na cor branca, sendo que no saguo de

    espera e no espao estar h grandes clarabias em vidro laminado Cebrace Cool Lite.

    Com relao aos revesmentos de piso, nas reas de grande circulao internas, ulizou-se piso

    porcelanato para uso comercial de alto trfego 1,20x1,20m nas cores branca e cinza. Os sanitrios,

    restaurante, espao cultural e salas de espera tambm foram planejados com piso porcelanato e o restante

    das reas internas e varanda, foram revesdos com piso cermico 60x60cm na cor cinza claro. As escadas

    foram emborrachadas para maior segurana dos usurios, com dimensionamento seguindo as normas

    tcnicas. Nas reas externas, para uso na circulao de pedestres, optou-se pelo piso de concreto

    intertravado, para melhor permeabilidade do solo; j nas circulaes de veculos em geral foi ulizado o

    asfalto, pela sua durabilidade e resistncia a grandes cargas.

    Dos revesmentos de paredes, todos os sanitrios sero revesdos com porcelanato na cor branca. Os

    vesrios, a copa e a cozinha do restaurante recebero cermica tambm branca. O restante das paredes

    internas, assim como as externas, caro com revesmento de efeito de concreto aparente.

    O teto da parte onde se encontra o mezanino ser rebaixado e receber forro po colmia para facilitar a

    manuteno das tubulaes em geral e dos dutos da central de ar condicionado. Nos sanitrios e na rea da

    cozinha do restaurante haver forro devido s instalaes hidrossanitrias.

    Nas fachadas, as esquadrias sero em alumnio anodizado na cor branca com vidros laminados com

    espessura adequada de acordo com o uso. O conforto trmico e a sustentabilidade esto garandos atravs

    do p-direito bastante alto, das clarabias que permitem a entrada de iluminao natural, aos beirais largos

    e a existncia de um sistema automazado de venezianas que permitem a entrada de venlao natural,

    quando necessrio.

    Ainda em relao s estratgias ambientais, ulizou-se calhas metlicas para captao da gua da chuva e

    seu direcionamento cisterna, para armazenamento e ulizao nos vasos sanitrios e na irrigao dos

    jardins do Terminal; e tambm optou-se pela locao de uma Estao de Tratamento de Esgoto prpria,

    devido ao grande porte da edicao.

    E, de uma forma geral, por meio da aplicao dos materiais de revesmento ulizados em composio com

    a forma arquitetnica e estrutura da edicao, buscou-se a harmonia do conjunto.

    MEMORIAL DESCRITIVO

    A rea total da edicao de 6.539,27m. Possui dois pavimentos, sendo o trreo com 4937,43m e o

    mezanino com 1601,84m. Sua forma, quase que triangular, foi gerada a parr dos eixos de circulao que se

    originaram pelo estudo dos uxos do entorno; e possibilita a ampliao do eixo visual ao entrar na

    edicao. Seu zoneamento composto por cinco grandes reas: servios pblicos (apoio, assistncia e

    proteo ao usurio), usos pblicos (atendimento geral aos usurios do embarque e desembarque),

    administrava, comercial e rea de operao (avidades ligadas s empresas transportadoras).

    O primeiro pavimento, o trreo, foi desnado rea de operao das plataformas dos nibus, aos setores de

    uso pblico e servios pblicos ligados ao embarque e desembarque, e grande maioria da rea comercial,

    no apresentando qualquer interferncia nos percursos dos passageiros em trnsito nestas operaes. H

    trs acessos de entrada, um onde est localizado o maior uxo de pedestres , com isso, o posto de

    informaes; o segundo para acesso aos que ulizarem o estacionamento de veculos parculares; e o

    outro, o acesso principal, s margens da BR-282 para suprir toda a demanda de passageiros e visitantes. No

    encontro dos trs eixos de circulao, formando um marco dentro da edicao, foi projetado o Espao

    Estar, uma rea para descanso e atendimento dos usurios de uma Bomboniere e uma Banca de Jornais.

    Ainda em relao ao trreo, as bilheterias esto dispostas na fachada leste, somando-se dez ao total, lado a

    lado para evitar tumultos, facilitando assim o uxo na compra das passagens. Na face oposta esto os

    servios gerais, onde esto localizados os depsitos e os sanitrios. Na rea central, esto localizados o

    saguo de espera com 160 assentos, iluminados naturalmente por duas grandes clarabias; e tambm dois

    blocos que incluem rea de servios e as circulaes vercais, somando-se duas escadas, duas escadas

    rolantes e quatro elevadores. Junto ao saguo de espera, na fachada sul, esto dispostas quatro salas de

    embarque para as empresas de nibus.

    No trreo tambm se encontram alguns servios pblicos, como achados e perdidos, guarda-volumes e

    informaes turscas; alm de uma rea comercial com seis lojas e duas lanchonetes com praa de

    alimentao. Separando-se a rea de embarque e desembarque da rea comercial, est disposto um espao

    estar com uma bomboniere e uma banca de jornal.

    No segundo pavimento, o mezanino, esto localizados alguns servios de comrcio, como um restaurante,

    com cozinha industrial e capacidade para 92 pessoas, e um espao cultural para exposies, alm de

    sanitrios pblicos. Na rea central, em um bloco est localizado todo o setor administravo, com circulao

    e vesrios privavos. No outro bloco esto os demais setores pblicos como: polcias civil, militar, federal e

    alfndega, a assistncia social e juizado de menores, o posto de scalizao do DNIT e DER, e o socorro de

    urgncia com enfermaria.

    As plataformas de embarque e desembarque foram organizadas de forma que permitam uma linearidade

    dos diferentes movimentos de nibus e usurios num sendo inverso, em correspondncia com a

    sequncia funcional de cada um dos uxos, perfeitamente separados: o uxo rodovirio nos pos

    bloqueados, e o uxo de passageiros e usurios nos pos livres, o que permite rpida movimentao e

    separao das funes prprias de cada setor, sem superposio nem cruzamentos.

    Na parte externa da edicao esto localizados o parque de estacionamento de veculos com 116 vagas,

    sendo dez para usurios com decincia, um bicicletrio com 12 vagas, sete vagas para txis, seis vagas para

    carga e descarga, e 14 vagas para funcionrios. Alm disso, h os 11 boxes nas plataformas de embarque e os

    quatro de desembarque, e cinco vagas para estacionamento dos nibus no po de manobra. Os acessos de

    O PROJETO

  • ???????????

    17

    12

    01

    01

    02

    04

    06

    07

    16

    09

    10

    10

    02

    02

    18

    15

    14

    1311

    01 ??????????????02 ?????????????????????????????03 Acessos Pedestres04 ????????????????????????????????????05 ???????????????????????????06 ????????????07 ???????????08 Carga e Descarga09 ????????????????????????????????????10 ????????????????11 Passarela de Pedestres12 ?????????????????????13 ???????????????????????14 ????????????????????????????????????????15 ?????????????????????????????????16 Cisterna17 Via Projetada18 Retorno19 Guaritas20 Faixa de Pedestre Elevada

    03

    03

    03

    05

    08

    -0,10

    -0,10

    0,00

    -0,10

    19

    20

    20

    20

    20

    20

    20

    19

  • ?????????? dispostos na fachadaoeste por se tratarem de???????????????????????????????

    Acesso principal mais amplodevido ao grande fluxo depedestres.

    ????????? ?????? dispostos nafachada oeste por se tratarem de???????????????????????????????

    ?????????? dispostos na fachadaoeste por se tratarem de???????????????????????????????

    ?????? de espera com 160assentos dispostos na fachada sul,para ???????????? da paisagem da??????? como o Morro doCambirela.

    Ambientes que necessitam depouca ?????????? foram dispostos????????????????????????

    Fachada sul ??????????? parapossibilidade de ???????????? dapaisagem da ??????? Foramdispostas ??????? para barreiravegetal das rajadas de vento sul.

    Bilheterias para venda depassagens dispostas lado a lado???????????????????????????????????

    ????????? disposta para amenizaros impactos da entrada de raios??????????????????????Plataformas dispostas de forma

    frontal para minimizar a ????utilizada.

    Acesso criado para os ??????? queutilizarem as vagas deestacionamento particulares.

    ?????????? dos ambientes de maior?????????????????????????????

    Acesso criado devido ao maiorfluxo de pedestres, oriundos dospontos de ?????? e da passarela depedestres.

    ???????? ???????? dispostos???????? uns dos outros para????????????????????????

    ???????????????????

    1 -????????????1.1 Salas de Espera1.2?????????????????1.3???????????1.4?????????????1.5????????????????????

    2 -????????????????2.1??????????2.2 Achados e Perdidos2.3 Guarda-volumes2.4?????????????????????

    3 -?????????3.1 Plataformas de Embarquee Desembarque3.2?????????????3.3??????????????????????????3.4???????????????????????3.5 ???????????????????3.6???????????????????????3.7 Central de Ar Condicionado3.8 Venda de Passagens

    4 -????????????????????4.1????????????????????????????4.2???????????????????4.3 Autolocadora4.4??????????????????????4.5?????????4.6???????????????????4.7 Lanchonetes4.8?????????????????????4.9 Bomboniere4.10 Banca de Jornal4.11???????????????????????4.12 Lojas Comerciais

    1.2+0,05

    1.1

    1.1

    1.1

    1.1

    1.3

    1.4+0,05

    1.5

    1.5

    2.1

    2.22.3

    2.4

    3.1

    3.2

    3.33.4

    3.53.6 3.7

    3.8 3.8 3.8 3.8 3.8 3.8 3.8 3.83.8 3.8

    4.14.2

    4.3

    4.44.5 4.6

    4.7 4.7

    4.9

    4.10

    4.11

    +0,05

    0,00

    4.12 4.12 4.12 4.12 4.124.12

    A

    1.3

    1.3

    1.3

    B

    B

    C

    C

    4.8

    ???????????

    A

  • Restaurante com 92 lugaresdisposto no mezanino,possibilitando a ????????????? da???????????????????

    ???????? ???????? dispostos nomesmo bloco de ambientes, para??????????????????????

    ?????????? e copa dispostos nafachada oeste por se tratarem de???????????????????????????????

    ???????? de ?????????????dispostos no mesmo bloco deambientes para, facilidade ao????????

    ?????? reservado para ?????culturais e ????????? de obras dearte.

    ??????? aberto para ????????????da paisagem da ??????? em especialo Morro do Cambirela.

    Plataformas dispostas de formafrontal para minimizar a ????utilizada.

    1 -????????????1.1 ??????????1.2????????????????????1.3????????

    2 -????????????????2.1?????????????????????2.2????????????????2.3??????????????2.4 Juizado de Menores/??????????????????2.5??????????????????????????2.6??????????????????????

    3 -??????????????3.1 Copa3.2???????????3.3 Almoxarifado3.4?????????????????3.5????????????????????3.6 Circuito Fechado de TV/??????????????????????????????

    4 -????????????????????4.1???????????????????????????4.2 Restaurante4.3 Bar4.4 Cozinha

    A

    A

    4.1+4,69

    1.1

    1.1

    1.2

    1.2

    1.3

    1.3

    2.1

    2.22.3 2.4

    2.52.6

    3.1

    3.23.2

    3.3

    3.4

    3.53.6

    4.2+4,69

    4.3 4.4

    PLANTA BAIXA MEZANINO

    +4,69

    B

    B

    C

    C

    ???????????

  • ?????????????????

    P.D. = 5,00m

    H= 20,00mH= 19,40m

    CORTE AA

  • ?????????????????

    CORTE AA

    ???????????????? ?????????????????????????????

  • H= 20,00m H= 20,00mH= 19,40m

    CORTE BB

    ?????????????????? ????????????????????

  • ????????????????? ?????????????????

    Raios solares Raios solares

    Vento Vento

    CORTE CC

    ??????????????????????????????????????? ????????????

  • Os trs pilares centrais, tambm metlicos, ultrapassam o limite da construo, e de suas extremidades

    descem os rantes que respondem pela sustentao da parte central da cobertura, permindo a criao do

    vo de cerca de 40 metros onde ca o saguo central do Terminal.

    COBERTURA

    O pardo do projeto do Terminal Rodovirio a grande cobertura com os lados maiores de 157,72 metros.

    Montada totalmente com peas retas para facilitar a execuo, ela estabelece ps-direitos variados - a

    altura chega a 11,06 metros no ponto mais elevado.

    Metlica, a cobertura termoacsca composta por vigas treliadas e teras que sustentam telhas

    metlicas em sistema sanduiche com inclinao de 2%, internamente preenchidas com uma camada de

    feltro de l de vidro aglomerado com resina sintca.

    A cobertura recortada em pontos estratgicos por domos de luz, dotados de vidro laminado, cujas

    nalidades so levar luz natural ao saguo central e a ao Espao Estar, sem permir a incidncia direta do sol

    na rea interna, e contribuir para a reduo da necessidade de iluminao arcial.

    ESTRUTURA

    DETALHE 1 - Esc. 1/20

    DETALHE 2 - Esc. 1/20

    ESTRUTURA DA COBERTURA - Esc. 1/750

    Vigas treliadas principais

    Vigas treliadas secundrias

    Projeo da edicao

  • DETALHE 3 - Esc. 1/20

    DETALHE 5 - Esc. 1/20

    A escolha do ao foi considerada, parcularmente, pelo alto desempenho estrutural e por ser considerado

    um material altamente reciclvel. Como a estrutura formada principalmente por trelias, predominam

    esforos de trao e compresso e a seo tubular apontada como a de melhor ecincia.

    MEZANINO

    A estrutura do mezanino de concreto pr-fabricado, com vigas e pilares protendidos, espaados cerca de

    seis metros um do outro, e lajes alveolares.

    ESTRUTURA

    DETALHE 4 - Esc. 1/20

    DETALHE 6 - Esc. 1/20

  • VENTILAO NATURAL

    O aquecimento interno da edicao, normalmente proveniente da carga trmica dissipada no ar interior

    pelo processo produvo, que intensicado pela ao dos raios solares que incidem diretamente nas

    coberturas e fachadas e so re-irradiados para o interior da edicao, fazendo com que a temperatura no

    seu interior seja mais elevada do que a temperatura externa ambiente.

    Neste caso, a soluo mais adequada para a questo do aquecimento interno da edicao o uso de um

    sistema de venlao natural, pelo fato de no consumir energia eltrica, e de forma a ulizar os recursos

    naturais, como a fora da gravidade, venlando naturalmente e assim obtendo conforto para funcionrios e

    usurios.

    No interior do Terminal Rodovirio o sistema de venlao natural funciona atravs de venezianas

    automazadas, acionadas por controle remoto, que permitem a entrada de venlao quando necessrio.

    Em dias muito quentes e que a venlao natural no for suciente para dar conforto aos usurios, tais

    venezianas so fechadas e aciona-se o sistema de refrigerao por ar condicionado central.

    ILUMINAO NATURAL

    A luz natural oferece enormes vantagens, e pode ser ulizada como estratgia para obter maior qualidade

    ambiental e ecincia energca.

    A cobertura recortada em pontos estratgicos por domos de luz, dotados de vidro laminado Cebrace Cool

    Lite - que reduzem em at 80% a entrada de calor e impedem 99,6% a entrada dos raios UV -, cuja nalidade

    levar luz natural ao saguo central e ao Espao Estar, sem permir a incidncia direta do sol na rea

    interna, contribuindo para a reduo da necessidade de iluminao arcial e da ulizao do sistema de ar

    condicionado.

    Na fachada oeste, as esquadrias foram protegidas por brises metlicos vercais, am de proteger os

    ambientes do sol quente da tarde, especialmente no vero.

    CISTERNA

    O Terminal Rodovirio foi projetado com calhas metlicas centrais, que captam a gua pluvial e levam a uma

    cisterna am de uliz-la nos vasos sanitrios e na irrigao de toda a rea verde do paisagismo.

    Assim como a cobertura principal, tanto as marquises dos acessos quanto a marquise das plataformas,

    possuem calhas para captao da gua da chuva.

    QUESTES AMBIENTAIS

    DETALHE 7 - Esc. 1/20

    DETALHE 8 - Esc. 1/20

    DETALHE 9 - Esc. 1/20

  • E.T.E.

    Por se tratar de uma edicao de grande porte, foi localizada no jardim externo uma Estao de Tratamento

    de Esgoto prpria, am de coletar e tratar os euentes oriundos do Terminal Rodovirio.

    QUESTES AMBIENTAIS

    DETALHE 10 - Esc. 1/20

  • Funcionalidade X Estca

    Premissa em qualquer projeto arquitetnico, o desao foi aliar a funcionalidade estca do conjunto de

    maneira harmnica.

    VISTA GERAL

  • Acesso principal

    Fechamento em alvenaria para amenizar a incidncia dos raios solares da tarde. Nesta fachada foram

    dispostos os depsitos de servio do Terminal e os sanitrios, espaos de baixa permanncia de usurios.

    A ulizao de piso intertravado de concreto nos passeios de pedestres buscam maior permeabilidade ao

    solo, diferente do asfalto ulizado para uxo de nibus e automveis.

    FACHADA OESTE

  • Pedestres e Automveis

    Preferncia do pedestre em relao ao automvel com a ulizao de faixas de pedestres elevadas

    dispostas no entorno da edicao. A ulizao de uma passarela possibilita o uxo de pedestres sobre a

    BR-282.

    Cobertura vazada para controle do efeito de empuxo causado pelo vento predominante nordeste.

    FACHADA NORTE

  • FACHADA SUL

    Paisagem

    Fachada translcida para contemplao da paisagem da regio. O uso de vidro laminado possibilita o bom

    conforto trmico, e a barreira vegetal implantada para amenizar os efeitos das rajadas de vento sul.

    As plataformas de nibus so dispostas de forma frontal para minimizar a rea ulizada, possibilitando um

    grande po para manobras.

  • FACHADA LESTE

    Iluminao natural e conforto

    Fachada translcida para aproveitamento do sol da manh, protegidas com o uso de vegetao. Ambientes

    de maior permanncia, como os guichs de vendas de passagens e as lojas comerciais, foram dispostos

    nesta fachada.

    Porta de entrada secundria para acesso dos usurios provenientes do estacionamento de veculos.

  • AGRADECIMENTOS

    Agradecer primeiramente a Deus, por me iluminar e abenoar minha trajetria.

    Ao meu pai, Luiz Roberto, e minha me, Elisabeth, pelo apoio e por tudo que sempre zeram por mim, pela simplicidade,

    exemplo, amizade, e carinho, fundamentais na construo do meu carter.

    orientadora Soraya Nr, pelo apoio e conhecimento transmido.

    A todos que de alguma forma ajudaram, agradeo por acreditarem no meu potencial, nas minhas idias, nos meus devaneios,

    principalmente quando nem eu mais acreditava.

    Ao meu companheiro e amigo, Glauder, que durante todos esses anos, juntamente comigo, chorou e riu muitas vezes durante

    todo esse percurso da faculdade e da minha vida, com muito amor e pacincia.

    E por lmo, e no menos importante, obrigado minha amiga de projeto, Inaiara. Sem voc nada disso seria possvel!

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    - FARIAS, Vilson Francisco de. Palhoa: natureza, histria e cultura. Florianpolis: Editora do autor, 2004. 291 p.: il.; color.

    - LOPES, Jos Luprcio. Palhoa: Nocia estasco-descriva. Florianpolis: Imprensa Ocial do Estado, 1940.

    - SILVEIRA, Claudir. Municpio de Palhoa. Palhoa: Artymagem Criao & Impresso, 1999.

    - BRASIL. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. Diretoria de Transportes e Passageiros. Manual de Implantao de

    Terminais de Passageiros MITERP. 4ed. Rio de Janeiro, 1986. 233p.

    - FLACH, Sandra Regina. Dinmica scio-espacial e a expanso urbana da Micro-regio de Florianpolis aps a Segunda Guerra

    Mundial. Universidade Federal de Santa Catarina. Departamento de Arquitetura e Urbanismo. Florianpolis, 2011. 65p.

    - PREFEITURA MUNICIPAL DE PALHOA. Anlise, Diagnose e Prognose Plano Diretor Municipal. Palhoa, 2010.

    - ETTL, Engenharia de Transporte, Trfego e Logsca. Planejamento Sistmico de Terminais Rodovirios nas regies

    metropolitanas. So Paulo, 2003.

    - BUNN, Mariana. Meio ambiente e urbanizao: Reintegrao do rio Biguau paisagem urbana do municpio. Tese de

    Concluso de Curso (TCC1). Universidade Federal de Santa Catarina. Departamento de Arquitetura e Urbanismo. Florianpolis,

    2012,

    - BRESSAN, Clarice de Araujo. Uma nova Rodoviria para Cricima. Trabalho de Concluso de Curso (TCC1). Universidade do Sul

    de Santa Catarina. Palhoa, 2004.

    - www.archdaily.com.br

    - www.anac.gov.br

    - www.panoramio.com

    - www.ferenge.com.br

    - www.techne.pini.com.br

    - www.metalica.com.br

    - www.artservengenharia.com.br

    - www.portobello.com.br

    - www.mbp.com.br

    - www.sulmetais.com.br

    - www.cebrace.com.br

    - TCCs ARQ/UFSC: Caique Schatzmann, Crisane Silveira da Silva, Thiago Patrcio da Silveira e Rovy Pinheiro Pessoa Ferreira

    PRINCIPAIS REFERNCIAS DE PROJETO

    - Terminal Rodovirio em Rio Maior - Domianus Arquitectura

    - Rodoviria em Osijek - Rechner

    - Terminal Rodovirio de Braslia - Reis Arquitetura

    - Terminal Rodovirio de Jundia - Spina Projetos e Comunicaes

    - Terminal Rodovirio Rita Maria - Yamandu J. Carlevaro e Enrique H. Brena

    - Aeroporto Internacional de Nacala - Fernandes Arquitetos Associados

    - Posto Rodoserv Star - Jurandyr Bueno Filho

    - Rodoviria de Belo Horizonte - SPE

    CONCLUSO

    O conhecimento sobre a histria de Palhoa, desde vinda dos seus primeiros colonizadores, suas

    avidades, sua histria urbansca com a abertura das primeiras estradas, as primeiras construes

    arquitetnicas, at o povo e seu modo de vida, so fatores que trouxeram um fundamento terico

    imprescindvel para o desenvolvimento desta trabalho e a consequente caracterizao da idendade do

    local.

    O histrico do transporte rodovirio por nibus, principal modalidade na movimentao coleva de

    usurios em viagens, foi levantado para idencar as decincias na estrutura deste po de transporte, que

    possui grande parcipao na economia brasileira, alm do conhecimento sobre a sistemca dos

    transportes no Estado e no municpio, regulamentados pelos rgos gerenciadores do setor.

    A pesquisa sobre o local ideal para a implantao do empreendimento resultou no encontro de uma

    rea em crescimento pela expanso urbana do municpio. Por este movo, decidiu-se pelo terreno

    indicado.

    A consulta para a viabilidade deste terreno, proporcionou o aprendizado tcnico na avaliao

    segundo o Plano Diretor e s exigncias citadas no Manual de Implantao de Terminais Rodovirios de

    Passageiros (MITERP), seguido na elaborao deste trabalho.

    Os estudos sobre acessibilidade despertaram a necessidade da adaptao do projeto s pessoas

    com decincias, para que todos possam ter acesso, sem nenhum obstculo, seja este visual ou

    arquitetnico, dentro e fora do Terminal. Este aspecto fundamental para o alcance de uma cidade mais

    humana, pois excluindo estas pessoas, estaramos rotulando esta parcela da populao, criando assim,

    efeitos de marginalizao e segregao social.

    J a metodologia aplicada nos estudos de caso possibilitou a coleta de dados, permindo a anlise e

    a avaliao dos pontos posivos e negavos, do funcionamento destes terminais, seus uxos, conitos e

    prioridades. E por m, a elaborao do programa de necessidades para assim ter auxlio melhor na

    elaborao do projeto arquitetnico do equipamento.

    Enm, este projeto priorizou o conforto dos seus usurios, bem como s necessidades do local de

    implantao, transformando-o em mais um ponto atravo para a cidade, devido funo que exercer, de

    movimentar pessoas para vrios desnos, dentro e fora do pas.

    CONSIDERAES FINAIS

    Pgina 1Pgina 2Pgina 3Pgina 4Pgina 5Pgina 6Pgina 7Pgina 8Pgina 9Pgina 10Pgina 11Pgina 12Pgina 13Pgina 1Pgina 2Pgina 3Pgina 4Pgina 5Pgina 6Pgina 7Pgina 8Pgina 9Pgina 10