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CADERNO DOIS www.odebateon.com.br Macaé (RJ), domingo, 18 e segunda-feira, 19 de outubro de 2015, Ano XXXIX, Nº 8841 Fundador/Diretor: Oscar Pires O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ ‘O Pequeno Príncipe’ enche de magia o Teatro Municipal Entra em cena o espetáculo infantil ‘O Pequeno Príncipe’ neste domingo (18) Isis Maria Borges Gomes [email protected] O s sonhos e fantasias da fantástica aventura de um príncipe enchem de magia o Teatro Municipal de Macaé. É a peça infantil ‘O Pequeno Príncipe’, inspirada na obra de Antoine de Saint- Exupéry, que será apresentada neste domingo (18) a partir das 17h, espalhando no ambiente um clima de muita magia e en- cantamento e fazendo a alegria da criançada macaense. O espetáculo tem texto e di- reção de Geandro Pascarelli, numa montagem que apresen- ta um grande elenco e um ma- ravilhoso cenário para encenar este clássico que vai divertir o público adulto e infantil. O elenco é formado por Anthony Maia, Jeane Dantas, Anderson Vianna, Cybele Alonso e Júlio Ângelo. Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). Assim, o espaço abre as suas cortinas para a excelente atração infan- til, garantindo uma tarde de muita diversão para a garotada. VOLTANDO A SER CRIANÇA O autor do livro ‘O Pequeno Príncipe’, Antoine de Saint- Exupéry, resgatou a criança que existe em cada um de nós, com encanto, ética e beleza. ‘O Pequeno Príncipe’ é uma linda história que vai cativar toda a família, devolvendo em cada um o mistério da infância. De repente retornam os sonhos. Reaparece a lembrança de questionamentos, desvelam-se incoerências acomodadas, qua- se já imperceptíveis na pressa do dia a dia. Voltam ao coração escondidas recordações, e o re- encontro, o homem-menino. ‘O PEQUENO PRÍNCIPE’ ‘O Pequeno Príncipe’ conta a história de um homem que sofreu um acidente de avião e ficou preso no deserto por dias. Com um passado miste- rioso o homem solitário en- contra um menino também perdido em meio às areias escaldantes. No entanto, o calor, a sede, a fome e todas as demais agruras humanas não parecem afligir o jovenzinho. Ignorando a anor- malidade da situação os dois co- meçam a conversar e o pequeno príncipe revela que, na verdade, vinha de um planeta muito pe- quenino e muito distante do nosso, em busca de aventuras e amizades. Aos poucos os dois, ho- mem e menino, se tornam amigos, dividindo sentimen- tos e criando laços a cada dia conforme a criança vai lhe contando suas memórias e dividindo com o homem sua forma peculiar de ver uma realidade escondida por trás da realidade do mundo. Um pequeno príncipe nos convida a olhar com atenção o planeta que habitamos, cheio de presentes oferecidos pela natureza. Presentes aparentes ou escondidos, renováveis ou limitados. Mas todos eles re- velam segredos quando os ob- servamos com o olhar crista- lino de uma criança. Estrelas que sabem sorrir. A obra de Saint-Exupéry Escrito e ilustrado por Antoine De Saint-Exupéry - que também é o narrador - O Pequeno Príncipe é uma fábula sobre ami- zade, solidariedade e desapego. Este romance, à primeira vista, é um livro infantil, mas é um livro indicado urgentíssimo para os adultos, para grandes reflexões. Publicado pela primeira vez em 1943 em Nova York, Esta- dos Unidos e, no ano seguin- te na França, é o livro francês mais vendido no mundo - cerca de 80 milhões de exemplares. É também a terceira obra literá- ria mais traduzida no mundo, tendo sido publicada em 160 línguas ou dialetos, incluindo o aranês, o amazigh e o xhosa, uma das 11 línguas oficiais da África do Sul. A versão brasileira, traduzida por Dom Marcos Barbosa, che- gou às livrarias em 1952, e des- de então tem vendido mais de 4 milhões de exemplares. Em suas viagens, o príncipe aprendeu o que significa amar alguém. Ele descobre o tanto quanto sua rosa é importante para ele, mesmo que às vezes ela seja difícil. O príncipe sai de toda essa experiência acreditan- do que vale a pena amar alguém, mesmo que isto algumas vezes traga tristeza. Saint-Exupéry nos oferece uma história de paz, escrita em tempos de guerra. Um relato das fantasias e sonhos de uma criança, como tantas outras, que questionam com pureza e inge- nuidade as coisas mais simples da vida e faz que retornemos à infância e relembremos coisas simples, imperceptíveis, mas importantes, que deixamos de lado quando crescemos. O Pequeno Príncipe nos mos- tra uma profunda mudança de valores; que nos ensina como muitas vezes nos equivocamos na avaliação das coisas e pessoas que nos rodeiam e como esses julgamentos nos levam à soli- dão. É um livro infantil escrito para adultos o qual nos leva a grandes reflexões. Um livro para ser lido e relido!

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CADERNO DOISwww.odebateon.com.br Macaé (RJ), domingo, 18 e segunda-feira, 19 de outubro de 2015, Ano XXXIX, Nº 8841 Fundador/Diretor: Oscar Pires

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ

‘O Pequeno Príncipe’ enche de magia o Teatro MunicipalEntra em cena o espetáculo infantil ‘O Pequeno Príncipe’ neste domingo (18)

Isis Maria Borges [email protected]

Os sonhos e fantasias da fantástica aventura de um príncipe enchem

de magia o Teatro Municipal de Macaé. É a peça infantil ‘O Pequeno Príncipe’, inspirada na obra de Antoine de Saint-Exupéry, que será apresentada neste domingo (18) a partir das 17h, espalhando no ambiente um clima de muita magia e en-cantamento e fazendo a alegria da criançada macaense.

O espetáculo tem texto e di-reção de Geandro Pascarelli, numa montagem que apresen-

ta um grande elenco e um ma-ravilhoso cenário para encenar este clássico que vai divertir o público adulto e infantil. O elenco é formado por Anthony Maia, Jeane Dantas, Anderson Vianna, Cybele Alonso e Júlio Ângelo.

Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). Assim, o espaço abre as suas cortinas para a excelente atração infan-til, garantindo uma tarde de muita diversão para a garotada.

VOLTANDO A SER CRIANÇAO autor do livro ‘O Pequeno

Príncipe’, Antoine de Saint-Exupéry, resgatou a criança

que existe em cada um de nós, com encanto, ética e beleza. ‘O Pequeno Príncipe’ é uma linda história que vai cativar toda a família, devolvendo em cada um o mistério da infância. De repente retornam os sonhos. Reaparece a lembrança de questionamentos, desvelam-se incoerências acomodadas, qua-se já imperceptíveis na pressa do dia a dia. Voltam ao coração escondidas recordações, e o re-encontro, o homem-menino.

‘O PEQUENO PRÍNCIPE’‘O Pequeno Príncipe’ conta

a história de um homem que sofreu um acidente de avião e ficou preso no deserto por dias. Com um passado miste-rioso o homem solitário en-contra um menino também perdido em meio às areias escaldantes.

No entanto, o calor, a sede, a fome e todas as demais agruras humanas não parecem afligir o jovenzinho. Ignorando a anor-

malidade da situação os dois co-meçam a conversar e o pequeno príncipe revela que, na verdade, vinha de um planeta muito pe-quenino e muito distante do nosso, em busca de aventuras e amizades.

Aos poucos os dois, ho-mem e menino, se tornam amigos, dividindo sentimen-tos e criando laços a cada dia conforme a criança vai lhe contando suas memórias e dividindo com o homem sua

forma peculiar de ver uma realidade escondida por trás da realidade do mundo.

Um pequeno príncipe nos convida a olhar com atenção o planeta que habitamos, cheio de presentes oferecidos pela natureza. Presentes aparentes ou escondidos, renováveis ou limitados. Mas todos eles re-velam segredos quando os ob-servamos com o olhar crista-lino de uma criança. Estrelas que sabem sorrir.

A obra de Saint-ExupéryEscrito e ilustrado por Antoine De Saint-Exupéry - que também é o narrador - O Pequeno Príncipe é uma fábula sobre ami-zade, solidariedade e desapego. Este romance, à primeira vista, é um livro infantil, mas é um livro indicado urgentíssimo para os adultos, para grandes reflexões.

Publicado pela primeira vez em 1943 em Nova York, Esta-dos Unidos e, no ano seguin-te na França, é o livro francês mais vendido no mundo - cerca de 80 milhões de exemplares. É também a terceira obra literá-ria mais traduzida no mundo, tendo sido publicada em 160 línguas ou dialetos, incluindo o aranês, o amazigh e o xhosa,

uma das 11 línguas oficiais da África do Sul.

A versão brasileira, traduzida por Dom Marcos Barbosa, che-gou às livrarias em 1952, e des-de então tem vendido mais de 4 milhões de exemplares.

Em suas viagens, o príncipe aprendeu o que significa amar alguém. Ele descobre o tanto quanto sua rosa é importante para ele, mesmo que às vezes ela seja difícil. O príncipe sai de toda essa experiência acreditan-do que vale a pena amar alguém, mesmo que isto algumas vezes traga tristeza.

Saint-Exupéry nos oferece uma história de paz, escrita em tempos de guerra. Um relato

das fantasias e sonhos de uma criança, como tantas outras, que questionam com pureza e inge-nuidade as coisas mais simples da vida e faz que retornemos à infância e relembremos coisas simples, imperceptíveis, mas importantes, que deixamos de lado quando crescemos.

O Pequeno Príncipe nos mos-tra uma profunda mudança de valores; que nos ensina como muitas vezes nos equivocamos na avaliação das coisas e pessoas que nos rodeiam e como esses julgamentos nos levam à soli-dão. É um livro infantil escrito para adultos o qual nos leva a grandes reflexões. Um livro para ser lido e relido!

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ2 CADERNO DOIS Macaé, domingo, 18 e segunda-feira, 19 de outubro de 2015

EDUCAÇÃO NA PONTA DO LÁPISpor AMÉLIA AUGUSTA GUEDES [email protected]

LIVROS & CIA

Livros: ● PEQUENA História da Guerra

e da Paz, de Sylvie Baus-sier. Editora SM;

● O Mestre das Marionetes, de Ana Maria Machado. Editora Salamandra;

DVD:● CORAÇÕES e Mentes;● O nome da Rosa.

REVENDO E AVANÇANDO

“Um curso quando é bom, proporciona aos profissionais da área da educação, todas as ferra-mentas para a elaboração de projetos educacionais de qualidade, promovendo o entendimento do educa-dor enquanto mediador ou facilitador no processo de ensino e aprendizagem e o aluno enquanto sujei-to principal que constrói e reconstrói o conhecimen-to."

Jornalista Gerson Dudus lança livro na FSMA

NAVEGANDO

<http://superbusca-daeducacao.org.br/>

Ferramenta de busca em mais de mil sites selecionados por especialistas. Serviço de pesquisa específico sobre educação.

“Uma Poética da Comunica-ção: Novos Movimentos Sociais e a Internet”, é o nome do livro do jornalista Gerson Dudus, Professor da Faculdade Salesia-na Maria Auxiliadora (FSMA), que será lançado nessa terça-feira, dia 20, às 20h30min, no Auditório Irmã Maria Léa, na sede da instituição. A obra é sua dissertação de mestrado em Comunicação e Cultura pela UFRJ, concluído em 2004.

- Resolvi publicar tanto tem-po depois porque ela se revelou pertinente com as manifesta-ções e movimentos em 2011 no mundo e em 2013/14 no Brasil. Foi a primeira vez no Brasil que se usou a teoria da comunicação proposta por Michel Serres, fi-lósofo francês, mais conhecido no meio acadêmico por seu tra-balho com a filosofia da ciência - explica o autor.

O livro trabalha com o con-ceito de poética, uma maneira de trabalhar teoria e prática integradamente, como o autor entende o modo de pensamento complexo de Serres. E aproxima o modo de pensar do filósofo francês dos movimentos sociais que se apropriaram da internet em seu ativismo por mais cida-dania - mais direitos, mais de-

mocracia, mais igualdade.Gerson Dudus é mestre em

Comunicação, jornalista pro-fissional, funcionário público concursado em Jornalismo, professor e poeta.

DIA DO POETANa ocasião, ele também lan-

çará “Caminho”, um plaquet-te com poemas-releitura em homenagem ao poeta Carlos Drummond de Andrade e seu poema “No meio do caminho”, que está fazendo 90 anos. A ini-ciativa será em comemoração ao Dia do Poeta, 20 de outubro.

- Sempre tive interesses múl-tiplos. Uma coisa só nunca me bastou. Neste dia, quero cele-brar essa característica que foi difícil de viver na prática. Sou polivocacionado. E dedico a to-dos os que são assim, meio que incompreendidos por terem mais de um foco. Para todos os que não se adaptam a um mun-do que quer que você seja ape-nas uma coisa, escolha apenas uma coisa, se dedique a apenas uma coisa a vida toda. O evento será um manifesto pela abun-dância de escolhas e possibilida-des abertas. Pela multiplicidade e pela potência de ser - conclui o escritor.

ABANDONO ESCOLAR

Em uma pesquisa feita há 6 meses atrás, foi revelado na mes-ma, que no Brasil, 16% dos adolescentes de 15 a 17 anos estão fora da escola. São 1,7 milhões de jovens.

E outros 3,1 milhões ainda estão cursando o ensino fundamental.

DICA

O SEGREDO É O TOMNem sempre lidar com a con-

versa paralela é fácil, mas ter um ataque histérico no meio da aula e começar a dizer “umas verda-des” para os alunos geralmente só serve para piorar a situação.

A dica, então, é manter - se cal-mo e constante, olhar nos olhos dos alunos que estão conversan-do, talvez fixar o olhar neles, até que olhem para você. Atitudes assim fazem com que os estu-dantes voltem a prestar atenção

na aula, respeitem sua presença em sala e chamem a atenção de colegas mais agitados.

Quando o assunto pedir, vá até pequenos grupos, pergunte se os alunos têm dúvidas e ex-plique o que tiver ficado pouco claro apenas para o grupo que fez a solicitação. Volta-se para outros grupos e continue tra-balhando desta maneira. É uma ótima forma de ganhar o respei-to e a simpatia de todos.

PONTO DE VISTA

“As tintas ausentes do coletivo

Uma das coisas mais compli-cadas da vida cotidiana, nas mais diversas instâncias sociais, é de-limitar espaços de atuação. O es-tabelecimento dessas fronteiras não depende apenas das compe-tências que temos ou deixamos de ter, nem dos nossos desejos, mas antes de uma dimensão maior: a das responsabilidades de que cada um está investido ou de que deveria investir - se.

Os exemplos dessa falta de clareza pulam no dia a dia. No trabalho, no casamento, na con-servação dos espaços públicos, nas brigas políticas que saem nos jornais e que nos parecem tão enfadonhas.

A divisão dos papéis entre escola e família, antes tão cla-ra, há tempos tornou - se turva a ponto de o assunto hoje ser quase enjoativo, tamanha é a re-corrência das mútuas lamúrias. Assim como em muitos outros tipos de relações, a repetição pa-rece decorrer da sempre pron-ta disposição de reconhecer a

obrigação do outro, apagando da esfera de reflexão o papel do próprio sujeito frente à ação.

Talvez fosse mais fértil, no ca-so das relações família - escola - sociedade, que as fronteiras que definem o espectro de atu-ação de cada um fossem rede-senhadas a partir de um ques-tionamento essencial: para que queremos a escola? Para formar mão - de obra qualificada? Para tirar jovens e crianças das ruas? Para que os pais tenham tempo de se dedicar ao trabalho? Para consagrar os valores religiosos de cada um?

Ao que parece, enquanto a educação não corresponder a um projeto comum de socie-dade, que ultrapasse os utilita-rismos que servem a segmen-tos distintos e recupere uma dimensão em que o saber faça sentido ao todo, as fronteiras continuarão esmaecidas. E con-tinuaremos a nos repetir, como nos comentários sobre o último escândalo de corrupção.”

APLAUSOS

INCLUSÃO

Um aluno autista se recusa a registrar a aula. O que fazer?

É essencial que o professor tenha expectativas sobre a produção da criança e con-tinue demandando isso, mas tenha em mente que o autis-mo interfere na linguagem, na cognição e no relacionamento, então as práticas pedagógicas devem levar em conta as po-

tencialidades dela. Para pla-nejá-las, de preferência conte com o apoio de profissionais que atuem como facilitadores da inclusão. Amplie as opor-tunidades de aprendizagem desse aluno com diferentes situações didáticas de leitu-ra e escrita praticadas tanto

por ele quanto por você. Re-gule suas intervenções com base no acompanhamento de como o estudante vai sig-nificando essas experiências. Além de lápis e papel, ofereça outras possibilidades de es-crita, com letras móveis e no computador.

SOS SALA DE AULA

O Professor deve:Transformar a educação em

algo sedutor;Propor o entusiasmo;Despertar a atenção e a con-

centração;

Aguçar os sentidos;Compartilhar a inspiração;Oferecer vivências diversificadas;Promover o movimento, a ci-

dadania e a afetividade;

Salesiana: inscrições abertas para o Vestibular 2016

DESTAQUE

Continuam abertas as inscrições para o primeiro processo seletivo do Con-curso Vestibular de acesso aos cursos de Graduação pa-ra o 1º semestre de 2016 da Faculdade Salesiana Maria Auxiliadora (FSMA).

VAGAS OFERECIDAS

São oferecidas vagas para os seguintes cursos de gra-duação: Administração (50), Comunicação Social - Jorna-lismo (50) e Publicidade e Propaganda (50), Psicologia (50), Engenharia Ambiental e Sanitária (50), Engenharia da Computação (50), Enge-nharia de Produção com ênfase em Engenharia de Instalações no Mar (50) e Engenharia Química (50).

As aulas são realizadas em período noturno, no horário das 18h20min às 22h30min.

INSCRIÇÕESAs inscrições podem ser

feitas pela internet até as 14h do dia 9 de novembro, ou na secretaria até o dia 13 do mesmo mês. O horário de atendimento é de segunda a sexta, das 15h às 21h.

A taxa de inscrição é de R$ 25 reais. No ato da prova é necessário O ingresso na sala de realização de pro-vas requer que o candidato apresente um Documento Original de Identidade (RG, CNH, Passaporte, CTPS ou Carteira de Classe), o Cartão de Confirmação de Inscrição e o Comprovante de paga-mento da Taxa de Inscrição.

PROVA E MATRÍCULASA prova será realizada no

dia 15 de novembro, das 9h às 12h, e será composta de 30 questões objetivas - 20 de conhecimentos gerais e

10 de matemática - e uma redação.

Serão divulgados no site da instituição: o gabarito, no dia 16 de novembro. O resultado final e a matrícula dos clas-sificados serão nos dias 18, 19 e 23 de novembro. Serão divulgadas listas de reclas-sificados nos dias 25 e 30 de novembro, quando também serão realizadas as matrícu-las dos reclassificados.

ENEMOs candidatos que tiverem

realizado o Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM e obtido média aritmética igual ou superior a 400, nas quatro áreas de conheci-mento e na redação, podem ingressar no ensino superior sem fazer a prova de vestibu-lar; isso porque a Salesiana disponibiliza 20% do total de vagas para o ingresso através

do ENEM.Apenas terão direito ao be-

nefício aqueles que manifes-tarem a intenção de utilizar o resultado do ENEM no ato da inscrição e apresentarem a documentação comproba-tória na secretaria da Facul-dade. O ingresso via ENEM está condicionado ainda ao número de vagas reserva-das para o curso pretendi-do - preenchidas por ordem decrescente de nota. Os não classificados para número de vagas disponíveis deve-rão realizar as provas do vestibular de acordo com as normas estabelecidas pela instituição.

O edital está disponível no site <http://www.salesiana.edu.br/>. A Faculdade Sale-siana Maria Auxiliadora está situada na Rua Monte Elísio, s/nº, Visconde de Araújo, Ma-caé. Telefone: (22) 2791-8900.

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 18 e segunda-feira, 19 de outubro de 2015 CADERNO DOIS 3

VIP'S por ISIS [email protected]

“E será que, antes que

clamem, eu responderei; estando eles

ainda falando, eu os ouvirei.”

(ISAÍAS 65.24)

Abraços e carinhosSempre de bem com a

vida, a bela empresária Lilian Nogueira Almeida viveu a sexta-feira (16) de

muitos sorrisos, por con-ta do seu aniversário. Ela curtiu clima festivo sendo altamente cumprimenta-

da pelos muitos amigos e seus familiares.

Parabéns, querida ami-ga!!! Felicidades sempre!!!

Festa ‘Toy Story’Uma super festa sobre o tema

‘Toy Story’ marcou o sétimo aniversário de José Alexandre Junger, na quinta-feira (15). A comemoração foi organizada

pelo seu pai Marcelo Junger, rolando em meio a delicioso churrasco e animação da tia Marcela (Mari Animação).

Mil parabéns!!!

A bela Lilian que curtiu dia de aniversário na sexta-feira

O aniversariante José Alexandre com o pai Marcelo Junger

Outubro RosaA campanha Outubro Rosa

ganhou incontáveis adesões em Macaé. O evento vem se es-

palhando pela cidade, fazendo um alerta às mulheres acima de 40 anos a fazerem o exame,

visando a prevenção ao câncer de mama.

Também integrando a campa-

nha Outubro Rosa, acontece o I Seminário de Saúde da Mulher, nesta segunda-feira (19), no au-

ditório da Associação Comercial e Industrial de Macaé (ACIM). O evento é promovido pela Asso-

ciação Brasileira de Apoio à Ini-ciativa Social (Abais), constando de programação especial.

Eloisa Sabino, uma das guerreiras abençoadas por Deus na luta contra o Câncer, com sua filha Vitória e irmã Sheila Brasil participando do evento Outubro Rosa

A Equipe do Instituto Macaé de Ciência e Tecnologia aderindo à campanha do Outubro Rosa

Jacqueline Louzada, Cerimonialista do Gabinete do Prefeito em Macaé, com os filhos Clara Louzada, Kauai Louzada e Maui Victória Louzada abraçando a campanha

Galeria JKenzoInaugurada recentemente, a Gale-

ria JKenzo - Artes e Livros e o Orla Bistrô Café vem proporcionando aos moradores excelentes opções de arte, cultura e culinária. Os artistas plásticos Valda Kawahara e JKenzo estão convidando as famílias para conhecerem o espaço de pintura e literatura, duas expressões de arte

que encantam e se complementam, unidas com o propósito de semear a paz e a esperança.

Além das telas expostas, pode-se adquirir uma pintura personalizada, onde o cliente escolhe a técnica e o tema, e os artistas produzem paisa-gens, retratos e abstratos em acrílica, fusains, grafite (lápis), mista com co-

lagem, óleo, entre outras.Na livraria o espaço oferece Bí-

blias, livros infantis ilustrados, livros devocionais, livros de artes, livros de poesia, cartões. O endereço é Av. Atlântica, 385, loja 3 - orla da Praia Campista. Horário de funciona-mento: das 12h às 18h30 de segunda a sexta.

Os artistas plásticos Valda Kawahara e JKenzo que comandam o sucesso da Galeria JKenzo na Praia Campista

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ4 CADERNO DOIS Macaé, domingo, 18 e segunda-feira, 19 de outubro de 2015

CINEMA EM CASA

Segredos de SangueNo dia do aniversário de 18 anos

de India Stoker (Mia Wasikowska), seu pai sofre um acidente de carro e morre. A convivência desta ga-rota tímida com a sua mãe (Nicole Kidman) torna-se ainda mais pro-blemática, fato agravado pela visi-ta dos parentes durante o funeral. Entre os familiares presentes, está o tio Charlie (Matthew Goode), um aventureiro que passou a vida intei-ra entre as cidades da Europa, sem dar sinal de vida. India nunca soube da existência desse homem, mas logo a sua presença traz à tona o sombrio passado da família Stoker.

Suspense - Ano: 2012 - Duração: 100 minutos - Cor - 16 anos - Fox Filmes

O Grande GatsbyNick Carraway (Tobey Maguire)

tinha um grande fascínio por seu vizinho, o misterioso Jay Gatsby (Leonardo DiCaprio). Após ser convidado pelo milionário para uma festa incrível, o relacionamen-to de ambos torna-se uma forte amizade. Quando Nick descobre que seu amigo tem uma antiga pai-xão por sua prima Daisy Buchanan (Carey Mulligan), ele resolve rea-proximar os dois, esquecendo o fato dela ser casada com seu velho amigo dos tempos de faculdade, o também endinheirado Tom Bu-chanan (Joel Edgerton). Agora, o conflito está armado e as conse-quências serão trágicas.

Drama - Ano: 2013 - Duração: 99 minutos - Cor - 14 anos - War-ner Bros

Clary Fray (Lilly Collins) presenciou um misterioso assassinato, mas ela não sabe o que fazer porque o corpo da vítima sumiu e parece que ninguém viu os envolvidos no crime. Para piorar a situação, sua mãe de-sapareceu sem deixar vestígios e agora ela precisa sair em busca dela em uma Nova Iorque diferente, repleta de demônios, ma-gos, fadas, lobisomens, entre outros gru-pos igualmente fantásticos. Para ajudá-la, Fray conta com os amigos Simon (Robert Sheehan) e o caçador de demônios Jace Wayland (Jamie Campbell Bower), mas aca-ba se envolvendo também em uma compli-cada paixão.

Fantasia/Ação/Aventura - Ano: 2012 - Du-ração: 70 minutos - Cor - 12 anos - Paris Filmes

Os Instrumentos Mortais - Cidade dos Ossos

Em sua nova missão, a tripula-ção da nave Enterprise é enviada para um planeta primitivo, que está prestes a ser destruído devido à erupção de um vulcão. Spock (Za-chary Quinto) é enviado para den-tro do vulcão, onde deve deixar um dispositivo que irá congelar a lava incandescente. Entretanto, proble-mas inesperados fazem com que ele fique preso dentro do vulcão, sem ter como sair. Para salvá-lo, James T. Kirk (Chris Pine) orde-na que a Enterprise saia de seu esconderijo no fundo do mar, o

que faz com que a nave seja vista pelos seres primitivos que habitam o planeta. Esta é uma grave violação das regras da Frota Estelar, o que faz com que Kirk perca o comando da nave para o capitão Pike (Bruce Greenwood). A situação muda por completo quando John Harrison (Benedict Cumber-batch), um renegado da Frota Estelar, coordena um ataque a uma biblioteca pública, que oculta uma importante base da organização.

Além da Escuridão - Star Trek

CULTURAL

Semana Fluminense do Patrimônio tem inscrições até dia 20 de outubroParte da programação será realizada na cidade de Quissamã

A Semana Fluminense do Patrimônio (SFP) é um evento organizado

por várias instituições cientí-ficas e culturais do Estado do Rio de Janeiro com o intuito de promover a valorização do patrimônio natural e cultural fluminense e de ampliar o co-nhecimento da população sobre seu patrimônio em suas mais diversas expressões.

Em 2015, A SFP entra em sua 5ª edição e será realizada entre os dias 11 e 22 de novembro. A cada ano, um tema é escolhido para orientar os debates e refle-xões a respeito da preservação do patrimônio material e ima-terial fluminense. O objetivo é sensibilizar governo, imprensa e sociedade civil para a relevân-cia do tema.

O tema escolhido para V SPF - Território, Memória e Identi-dade Cultural -, busca discutir a importância do território e da memória na construção das identidades comunitárias.

A abertura da SFP será no dia 11 de novembro, no Centro Cultural Justiça Federal, na ci-dade do Rio de Janeiro. A SFP prossegue com o Encontro do Patrimônio Fluminense (EPF), entre os dias 12 e 14, no Centro Cultural Sobradinho, Instituto Federal Fluminense (IFF) e Fazenda Machadinha, em Quis-samã. Fazem ainda parte da programação a Mostra cultural Olhares sobre o patrimônio flu-minense - fotografia e poesia e a Mostra de filmes Memória em Movimento.

Encontro do Patrimônio Flu-minense (EPF) - O Encontro do Patrimônio Fluminense (EPF) é o principal fórum de reflexão e discussão pública da Sema-na Fluminense do Patrimônio (SFP). Sob um tema central que orienta o conteúdo de apresen-tações e debates a cada ano, o EPF acontece de forma itine-rante no território fluminense e destina-se à troca de ideias e ex-periências com a população. São conferências, palestras e mesas redondas, que reúnem acadê-micos, gestores dos organis-mos de proteção e preservação

do patrimônio e atores sociais para ouvir, dialogar, debater e propor ações, medidas e mani-festações sobre questões relati-vas à valorização e preservação do patrimônio cultural.

A cidade de Quissamã, por suas características históricas e naturais, reúne uma diver-sidade de grupos e manifesta-ções culturais que guardam e transmitem as tradições locais, convertendo-se em cenário de rico patrimônio natural e cul-tural, material e imaterial, es-tritamente relacionado com o desenvolvimento e apogeu da economia açucareira regional e com o potencial turístico-ecológico do Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba.

Mostra de Filmes - A Mostra de Filmes Memória em Movi-mento contará com exibição de filmes de curta, média e longa-metragem, tendo por objetivo a divulgação e promoção do patrimônio cultural e natural brasileiro. Os interessados em participar podem se inscrever até o dia 20 de outubro, através do site www.patrimonioflumi-nense.rj.gov.br. Serão aceitos filmes finalizados a partir de 2014 e, que serão selecionados por uma comissão especial-mente criada para esse fim. A mostra receberá inscrições de filmes de curta (até 25 minu-tos) e média metragens (até 60 minutos) de animação, ficção ou documentários que exibam reflexões sobre a memória e so-bre a diversidade de expressões e manifestações do patrimônio cultural (material e imaterial) e natural brasileiro.

As sessões ocorrerão no Cen-tro Cultural Justiça Federal, no Centro do Rio de Janeiro, de 18 a 22 de novembro. Parte da programação também será exi-bida em Quissamã de 13 a 15 de novembro, no Centro Cultural Sobradinho.

MOSTRA CULTURALFotografia e Poesia - A mostra

tem como foco ampliar a visibi-lidade do patrimônio tombado (material) ou registrado (imate-rial) e também revelar o patri-

mônio que, mesmo sem prote-ção legal, seja assim reconheci-do pela população fluminense, além de atrair diferentes olha-res para nossos bens culturais e estimular atitudes mais respon-sáveis e efetivas com respeito à a sua preservação.

A mostra, com inscrições abertas até o dia 19 de outubro de 2015, inclui as categorias in-fanto-juvenil (de 11 a 17 anos) e adulto (a partir de 18 anos), e em 2015 contempla os seguintes temas: o patrimônio da Região Norte Fluminense; Cultura em ação; Por onde andei.

As obras inscritas, através do site, serão selecionadas por comissões julgadoras especí-ficas conforme a modalidade (fotografia ou poesia), e tam-bém receberão voto popular

por meio do site da SFP. Todas as obras inscritas farão parte de exposição virtual no site da V Semana Fluminense do Pa-trimônio 2015 e serão utiliza-das no material de divulgação da VI Semana Fluminense do Patrimônio 2016.

Apresentações culturais - As apresentações culturais serão realizadas, entre os dias 11 a 30 de novembro, sob a forma de espetáculos, oficinas e exposi-ções com o propósito de exibir, divulgar e valorizar práticas, representações, expressões, sa-beres e técnicas do patrimônio cultural imaterial fluminen-se. A seleção será por meio de chamada Pública da V Semana Fluminense do Patrimônio. Cada artista ou grupo cultu-ral selecionado receberá R$

3.000,00 (três mil reais) como apoio financeiro da SFP para a realização de seu evento.

As apresentações culturais acontecerão em várias regiões do território fluminense como Costa Verde, Grande Rio, Re-gião dos Lagos, Médio Paraíba, Centro Sul, Norte, Noroeste e Região Serrana.

A SFP é organizada pela Casa de Oswaldo Cruz (COC/FIOCRUZ), Fundação Casa de Rui Barbosa, Instituto Es-tadual do Patrimônio Cultu-ral (INEPAC/Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro), Superintendência do Instituto do Patrimônio His-tórico e Artístico Nacional no Rio de Janeiro (IPHAN-RJ), Museu de Astronomia e Ci-ências Afins (MAST), Museu

do Meio Ambiente/Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro e Museu Na-cional (MN/UFRJ). Este ano, a SFP conta com as parcerias do Centro Cultural Justiça Fede-ral; do Instituto Federal Flu-minense (IFF) e da Prefeitura Municipal de Quissamã, além do patrocínio da Fundação pa-ra o Desenvolvimento Cientí-fico e Tecnológico em Saúde (FIOTEC), do Grupo Libra e da Secretaria de Cultura do Município do Rio de Janeiro.

A Semana também abriga eventos diversos, que tenham como foco a difusão e a pre-servação da memória e do pa-trimônio cultural fluminense, inscritos por adesão no site da Semana - www.patrimonioflu-minense.rj.gov.br

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 18 e segunda-feira, 19 de outubro de 2015 CADERNO DOIS 5

BOA LEITURA

Jogos Vorazes - Em Chamas - Guia Oficial do Filme

“Em Chamas”, o best-seller in-ternacional de Suzanne Collins, é agora um grande filme e este é o companheiro ideal para saber tudo o que aconteceu na frente e atrás das câmeras dessa adap-tação cinematográfica. Nele o leitor encontrará materiais ex-clusivos, incluindo fotos e en-trevistas. Do roteiro à escolha do elenco, passando pelos no-vos cenários fantásticos, os lin-dos figurinos, as performances dos atores e a visão do diretor. De Kate Egan, o livro tem 160 páginas e é um lançamento da Editora Prumo.w

Os Caminhos de Mandela - Lições de Vida, Amor e Coragem

A trajetória de Nelson Mandela é uma das mais ricas e complexas da história do Século XX. Preso de 1964 a 1990 pelo violento e segregacionista regime do apartheid, alguns anos após sua libertação ganhou o Prêmio Nobel da Paz e foi o primeiro presidente elei-to democraticamente na África do Sul. Neste livro, o jornalista americano Ri-chard Stengel enumera as preciosas lições de liderança que aprendeu com o líder político nos três anos em que conviveu com ele. Com 187 páginas, livro é da Principium Editorial.

A pobreza no sertão da África do Sul, as condições aviltantes dos trabalhadores nas minas de diamantes mais profundas do mundo, a miséria nas favelas de Johannesburg, a opressão das populações negras e de origem indiana, concretizada no sistema de apartheid, levaram bem cedo o jovem Nelson Rolihlahla Man-dela a escolher entre o conforto de uma vida alienada e os riscos da luta contra o regime de segre-gação racial. Neste livro, Jeosafá Fernandez Gonçalves, doutor em Letras pela Universidade de São Paulo, com especialização nas

Você sofre por antecipação? Acorda cansado? Não tolera trabalhar com pessoas lentas? Tem dores de cabeça ou muscu-lar? Esquece-se das coisas com facilidade? Se você respondeu “sim” a alguma dessas questões, é bem provável que sofra da Síndrome do Pensamento Ace-lerado (SPA). Considerada pelo psiquiatra Augusto Cury como

o novo mal do século, suplan-tando a depressão, ela acomete grande parte da população mun-dial. Neste livro, você entenderá como funciona a mente humana para ser capaz de desacelerar seu pensamento, gerir sua emo-ção de maneira eficaz e resgatar sua qualidade de vida. Com 160 páginas, o lançamento é da Edi-tora Saraiva.

relações Brasil-África, constrói um enredo ficcional em que li-teratura e realidade se articulam para dar corpo às angústias e às ações de um dos mais impor-tantes personagens da história contemporânea mundial, que infelizmente veio à falecer no último dia 05, com 95 anos. A partir de cuidadosa pesquisa bibliográfica, o autor traça nes-te “O Jovem Mandela” os pas-sos decisivos da formação do homem e do líder que derrotou de maneira insofismável o apar-theid. Com 128 páginas, o livro é da Editora Nova Alexandria.

Ansiedade - Como Enfrentar o Mal do Século

O Jovem Mandela

CULTURAL

Festival de Eco Yoga movimenta este domingo na cidadeO evento vai rola na Praça Verissimo de Melo das 8 às 20h

O Festival de Eco Yoga é um evento colaborativo, sem fins lucrativos que tem

um segmento holístico, voltado para inter-relacionar as áreas da ecologia, agricultura, saúde, alimentação, cultura e artes. O evento acontecerá neste domin-go (18), de 8h às 20h e contará com atividades simultâneas como aulas de Yoga, Oficinas, Palestras, Rodas de Conversas, Mostra de Filmes, Feira Grátis da Gratidão e Feira de Econo-mia Solidária, que tem como principio levar ao consumidor produtos e alimentos naturais, orgânicos e vegetarianos, con-tando também com a participa-ção de um brechó.

O Festival ocupará a Praça Ve-rissimo de Melo da seguinte ma-neira: O Espaço Água é o ring onde ficarão as diversas aulas de Yoga (Confira a programação abaixo).

O Espaço Fogo é o Coreto onde teremos Jogos Teatrais, Danças e palestras. O Espaço Ar ficará do lado esquerdo da praça, com as atividades holísti-cas com oficinas, leitura de aura, heiki. Ao lado estará acontecen-do a Mostra ECO-Visual com exibição dos filmes: “Do Lado ao Lotus”, “Muito Além do Peso”, 'Quem somos nós” e a Palestra “Matrix é aqui” e outros.

E no Espaço Terra está aconte-cendo a Feira de Economia Soli-dária, com agricultores, artesãos e alimentação vegetariana.

A Feira de Economia Solidá-ria que tem como objetivo forta-lecer a consciência do produtor e do consumidor para o consu-mo crítico, ético e solidário, contribuindo na construção de uma sociedade justa e fraterna. Nessa feira teremos uma gran-de variedade de produtos so-cialmente justos e ecológicos como alimentos orgânicos da agricultura familiar da nossa re-gião, gastronomia vegetariana e natural, fitoterápicos, artesana-to local, artefatos reciclados/re-aproveitados, de segunda mão.

A Feira Gratis da Gratidão é outra feira que está tomando o gosto dos macaenses. Em sua quarta versão, ela continua a estimular o desapego através do mantra: “Traga o que quiser. Ou nada. Pegue o que quiser. Ou nada”. Pratique a gratidão e o desapego! Ou seja, aproveite a oportunidade para movimen-tar a energia do seu lar trazendo objetos que você não usa mais.

Ao meio dia acontecerá o pi-quenique vegetariano solidário, para todos que estarão no Festi-val. O piquenique é um encon-tro para brincar e comer. Tem o potencial de ser um lugar de in-tegração dos saberes familiares, aprendizado com o testemunho cotidiano de cada um, amplia-ção das alternativas alimenta-res e apropriação das práticas de coletividade, solidariedade, sustentabilidade e amor. Faça parte do piquenique e traga um alimento para compartilhar e sinta-se a vontade para experi-mentar outros alimentos.

O Festival foi idealizado pe-lo casal Vinicius Nunes e Ste-phanie Magalhães que com o desejo de trabalharem juntos (ele professor de Yoga e ela En-genheira Florestal), criaram o ECOYOGA, a união entre a natureza e o ser. A partir dessa ideia começaram a procurar sobre o que estava sendo desen-volvido na área e descobriram dentre outras atividades o Fes-tival ECOYOGA na Colômbia e espelhado nesse Festival surgiu a imensa vontade de promove-lo em Macaé. Com realização do Coletivo Harmonia e Eliz Brito, se tornou um evento colabora-tivo com inscrições para parti-cipação em todas as áreas. Com apenas um mês de inscrições abertas, o festival conseguiu montar uma programação com mais de 35 atrações, 24 exposi-tores e 15 colaboradores e apoio da Papelaria Atlântica, Merca-dinho Carol e Ju, A Teia, Mania Dágua, Sinalarte, Íris mídia,

Gráfica Silva Santos, Nupem e casa das rações.

Durante o Festival será feita a gestão do lixo, ou seja a sepa-ração do lixo orgânico para a transformação em terra para adubo. Na mesma linha de tra-balho com a terra, será ofereci-da a oficina de Horta Doméstica - Horta Possível com o Profes-sor Pedro Marinho as 17h, os in-teressados em participar devem levar embalagens lavadas para

servirem de vasos para parti-cipar da oficina. Não percam a oportunidade de começar sua horta doméstica! Levem se-mentes para troca também!

Como o Festival é ecológico, há a preocupação com os resí-duos, por isso a produção pede aos participantes para levarem seus copos e talheres, pois du-rante o Festival será oferecido agua gratuitamente e haverá o piquenique. Leve também seu

tapete de yoga, ou cangas, sacola de feira e dinheiro trocado, e vá com roupas leves e confortá-veis sempre levando bondade e amor no coração.

O Festival é o primeiro even-to holístico sem fins lucrativos em Macaé, que unirá práticas em prol do Meio Ambiente e da melhor qualidade de vida. Todo o evento está sendo construído com base no principio de Kar-mayoga, que é um trabalho vo-

luntário desinteressado, ou seja, abstendo-se dos frutos da ação. As oficinas se manterão apenas da generosidade de todos, sendo o público convidado a oferecer uma doação ao final de cada atividade, isso é a Contribuição voluntária, uma nova forma de financiamento que esta sendo desenvolvida pela primeira vez em Macaé. Faça parte da mu-dança, venha para a praça viver um dia saudável e inesquecível!

Programação:ESPAÇO ÁGUA (YOGA):

08:00 as 08:30 Abertura: Dança Circular (Fabrice Sanches)

08:30 as 10:00 Kundalini Yoga (Fateh Amar Kaur)

10:00 as 11:30 Acro Yoga (Mauri-cio Coelho e Maria Fernanda)

11:30 as 12:00 Dança Circular (Fa-brice Sanches)

13:30 as 15:00 Kundalini Yoga (Tamara Barreto)

15:00 as 16:00 Hatha Yoga (Sulei-ma Didonet)

16:00 as 17:00 Shivam Yoga ( Dé-bora Tavares)

17:00 as 18:00 Yoga para Gestan-tes (Ananda Felippe)

18:00 as 19:00 Hatha Yoga (Ma-riana Confort)

19:00 as 19:30 Dança Circular (Fabrice Sanches)

19:30 as 20:00 Corredor do amor (Vinicius Nunes)

ESPAÇO FOGO (CORETO):09:00 as 10:00 Jogos Teatrais

(Eliz Brito)10:00 as 11:00 Wrap Sling e Dança

Materna (Leticia Pimentel e Darid Rocha)

11:00 as 12:00 Dança Corporal pa-ra Maturidade (Polyana Lott)

13:30 as 14:30 Yoga para crianças (Vinicius Nunes)

14:30 as 15:30 Oficina de Reike (Claudia Stefania)

15:30 as 17:00 Os 7 Segredos do Sucesso (Dada Suvedananda)

17:00 as 18:00 Yoga Nidra (Vini-cius Nunes)

18:00 as 19:00 Meditação Ativa- TerapiArtEducação-S e n t i m e n t o e C o n s c i ê n c i a Planetária:Interferência Cósmico Urbana. ( Sandra Wait)

ESPAÇO AR ( LADO ESQUERDO DA PRAÇA):

09:00 as 10:30 Roda de Cura (Ma-rise dos Santos)

10:00 as 14:00 Oficina de Tecido Acrobático para iniciantes (Juliana Mouzer)

10:30 as 12:00 Alinhamento ener-gético (Fateh Amar Kaur)

13:30 as 14:30 leitura de Aura (Ja-

naina Toledo)13:30 as 15:30 Numerologia Tân-

drica (Fateh Amar Kaur)14:30 as 15:00 reflexologia (Edna

Guia)15:00 as 16:00 Astrologia (Flávia

Vasconcelos)16:00 as 17:00 Meditação no dia a

dia (Marco Mesquita)17:00 as 18:30 A cura pelas mãos

(Janaina Toledo)

MOSTRA ECO-VISUAL09:00 as 10:30 Matrix é aqui (Al-

berto de Souza)E filmes sobre agroecologia, ali-

mentação saudável, yoga, amor etc. Espaço aberto para interação.

Filmes já confirmados: “Do Lado ao Lotus”, “Muito Além do Peso”, 'Quem somos nós”.

ESPAÇO TERRA (FEIRA)13:30 as 14:00 Gestão do Lixo (Ju-

lia Feitosa)14:00 as 15:00 Comida de Verda-

de no Campo e na Cidade (Vaness Shottz e Luana Aquino

15:00 as 16:00 Oficina de Bambo-lê (Yvie Thinoco)

17:00 as 19:00 Oficina de Horta Do-méstica - Horta Possível (Pedro Marinho)

18:00 as 19:00 Roda de Conversa: O que é evento colaborativo (Livia Campos)

O DIA TODO: Feira Gratis da Gra-tidão, Feira de produtos orgânicos, Exposição das Orquídeas do Mun-do da Lua, Brechó de Luxo, Puro e Simples Alimentação Vegetariana Indiana, Senhorita Abobrinha, Sa-lada no Pote, Cor & Sabor Alimen-tação Vegana, Suco Deli Detox, Bem Leve - Pizza vegana, integral, sem lactose e sem glúten, Adriana Rechdan cake design, Cereália - Barra de Cereal artesanal, Produ-tos Pachamama, Terraviva - adubo vegetal, Cecília Luminárias, Jardim Sensorial - Cosméticos naturais e plantas medicinais, EglenceStore- Camiseteria ecológico de tecido Pet reciclado, mosaicos, cosméticos naturais e PAN RICO, Artesanatos, Artigos Indianos e Muito mais

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ6 CADERNO DOIS Macaé, domingo, 18 e segunda-feira, 19 de outubro de 2015

COLUNA DA MULHER

Compreendendo a aneroxia nervosaVIVER BEM

O primeiro transtorno alimentar foi identificado no Século XVII (a anore-xia histérica) e na época era raro encontrar um ca-so da doença. Hoje, com a valorização excessiva da aparência pelas moder-nas culturas ocidentais, que impõem a magreza como padrão de beleza, os casos têm aumentado assustadoramente.

Em países industriali-zados, um grande núme-ro de homens e mulheres está preocupado com a aparência e trabalha pa-ra melhorá-la. Essa in-fluência social, associada

a fragilidades biológicas e emocionais e a um histó-rico familiar de transtor-nos psicológicos, faz com que as pessoas mais vul-neráveis passem a achar impossível ser feliz com um corpo “feio” e desen-volvem uma relação do-entia com a comida.

Desejar ardentemen-te ter um corpo perfeito não causa um problema emocional, mas aumenta a possibilidade de que ele manifeste-se, especial-mente na adolescência, quando a personalidade ainda não está plenamen-te formada.

Os jovens sentem-se na obrigação de terem uma aparência perfeita e sau-dável, ainda que para is-so tenham que sacrificar a saúde e o bem-estar. Chegam ao absurdo de considerar “um charme” a pessoa anoréxica ou bu-límica.

As vítimas preferidas da anorexia nervosa são as garotas na faixa dos 17 anos. Completamen-te obcecadas pelo peso e aparência, param de se alimentar e, quanto mais emagrecem, mais se acham obesas. Mui-tas provocam vômito ou

SUPERAPETITE

Quando o jeans foi inven-tado, ninguém dava nada por aquele tecido rústico

e duro usado para confeccionar roupas para os trabalhadores nas minas. Pode-se dizer que o jeans é uma moda recente. Ele ficou popular na década de 1950.

Totalmente incorporado na moda, o tecido é sempre novi-dade, a cada ano ganha novas modelagens, mas as peças são eternas. Todo mundo tem uma peça jeans em seu guarda-roupa. É a roupa do dia a dia, de ir à es-cola, ao trabalho e até as festas mais sofisticadas, basta saber combinar os adereços. O clássico “jeans e camiseta branca” é um ícone. Eternamente fashion.

O que não dá para imaginar é que tudo começou com o comér-cio de lonas nas minas do oeste americano, lá pelos idos de 1850. Era comum os mercadores ofe-recerem o produto aos minera-dores, no entanto o mercado fi-cou saturado e ninguém mais sa-bia o que fazer com tantas lonas foi aí que o alemão Levi Strauss teve a ideia de fazer calças para serem usadas pelos trabalha-dores das minas. Foi o maior sucesso, eles adoraram a novi-dade porque o tecido (na época em cor bege) era forte e não se rasgava com facilidade como as roupas que usavam. E assim as calças de Levi Strauss foram se popularizando. Mas havia uma reclamação, o tecido era “duro” demais, machucava a pele.

Strauss, homem esperto e pre-ocupado com a opinião dos seus clientes, resolveu pesquisar e encontrou algo melhor, em Ni-mes, na França. O tecido era re-sistente e mais flexível e, a partir de uma corruptela da expressão De Nimes, acabou virando De-nim. Foi ainda ideia de Levi tin-gir o tecido Denim usando a raiz de uma planta chamada Indigus, tornando o originalmente bran-co, azul. Estava criado o Denim Índigo Blue.

E por que Jeans? É por causa dos marinheiros genoveses que se re-feriam às calças que usavam para fazer seu trabalho como “genes”. Daí o nome conhecido até hoje.

Mas, foi graças a Elvis Presley, James Dean, Marlon Brando e outros astros da década de 1950 que o jeans entrou na moda para sempre. Quem poderia resistir às novas calças que apertavam as pernas e quadris de Presley enquanto ele cantava e dançava inebriando a juventude na época?

Para completar, veio a revolu-ção da década de 1960 e o jeans virou símbolo de novas ideias e de novos tempos.

O primeiro estilista que “ou-sou” colocar o jeans na passarela foi Calvin Klein, nos anos 1970. Foi um verdadeiro choque. Ape-sar de muito criticado, não demo-rou nada para que outros grandes nomes da moda fizessem o mes-mo. Acabou-se o preconceito. O jeans virou coisa chique.

Atualmente, existem inúme-

ros tipos de tecidos jeans, alguns carregam o nome de grandes gri-fes assim como existem inúme-ras imitações e índigos blues pa-ra todos os gostos e bolsos. Se lá naquele começo não havia muita preocupação com a modelagem das calças, hoje isto também se-gue a tendência da moda.

As cores também podem ser azul, em seus mais variados tons, preto e outros matizes; sendo que o tecido aparece também nas jaquetas, saias, vestidos, ber-mudas e tudo mais que a imagi-nação permitir.

Algumas confecções produ-zem calças em jeans superma-leáveis e, por isso, muito con-fortáveis, sem perderem o seu aspecto e formato originais.

Os modelos tradicionais, com cintura no lugar, bolsos e corte reto cai bem no corpo de todas e todos.

Tem ainda o “antifit”, um pou-co mais despojado que o tradicio-nal e pode vir com botões, ao in-vés de zíperes, e outros adereços.

O jeans apertado é chama-do de “Slin Fit”; cintura baixa, lembra o Saint-Tropez, marca a silhueta e quem está fora do peso ideal deve fugir dele.

E quem não se lembra do “Se-mibaggy”, sucesso por aqui nos anos 1970 e 1980, para quem tem cintura fina e quadril grande, mas está meio que fora da moda.

O “cigarrete” apertadinho ga-nhou o reforço da Lycra o que ga-rante a aderência; também meio

proibido para os mais gordinhos.Os preferidos pelos skatistas

são mais largos e folgados, cheios de utilizáveis bolsos.

Sem dúvida, o modelo do mo-mento é o Skinny, aquela calça reta, fina de cima em baixo, tipo legging que veste e cola. O mode-lo invadiu o guarda-roupa de ho-mens e mulheres, mas atenção é proibido para quem tem baixa estatura, para quem está fora de peso, para quem tem quadris largos e para quem tem coxas grossas. Ela favorece os corpos altos as mulheres devem usá-lo como sapatilhas baixas, botas pontudas, sapatos ou sandálias de plataforma.

As melhores calças são aque-las confeccionadas em jeans com uma mistura de elastano, para facilitar na hora de vestir. Fique atenta e atento para que o seu bumbum não fique achata-do dentro da calça. Procure por uma confecção boa que realce as suas formas.

Para quem não tem o corpo ide-al para usar uma Skinny, nada de desespero. As boas marcas têm o jeans apropriado para cada corpo, basta procurar no lugar certo.

Além das variações da cor azul, o jeans também ganhou adere-ços como bordados e outras aplicações.

O estilo parece mesmo ser eterno, tal qual parece ser a durabilidade do tecido. Ves-te bem a todos e em qualquer situação.

Originalmente criado para resistir ao trabalho nas minas, rapidamente o tecido ganhou a modaGB IMAGEM

Jeans, eternamente fashion

Desde a primeira calça jeans, quanta evolução! O tecido pode ser encontrado na confecção de milhares de modelos, inclusive nas modelações mais ousadas também vai muito bem

Ingredientes:●1 peru pesando de 4 a 5

quilos●1 garrafa de champanhe●6 dentes de alho●2 cebolas●6 colheres (sopa) de molho

inglês●1 colher (sobremesa) de

pimenta do reino●1 laranja●300 gramas de manteiga●SAL a gosto

Preparo:●BATA no liquidificador o suco

de laranja, o molho inglês, a cebola, os alhos picados, o champanhe, a pimenta e o sal

●COLOQUE o peru numa assadeira de bordas altas e regue com o molho

●DEIXE na geladeira durante 12 horas, no mínimo, virando-o sempre

●DUAS a três horas antes de

assar, escorra a vinha d´alho, coe e misture com metade da manteiga derretida

●RESERVE a sobra da peneira●UTILIZANDO uma seringa

própria de injetar temperos, injete quase toda a mistura da vinha d´alho coada e misturada com a manteiga por todo o peito e coxas do peru

●DUAS horas depois, esfregue todo o peru com a sobra reservada da peneira

●COM uma faca pequena e afiada, faça pequenas aberturas na pele do peru (em espaços regulares) e enfie pedacinhos da manteiga que deverá estar gelada

●COLOQUE também um pouco de manteiga dentro do peru

●REGUE a carne com a mistura de vinha d´alho e manteiga restante

●CUBRA o peito com papel alumínio e leve o peru ao

forno preaquecido forte●REGUE a carne

continuamente durante todo o tempo em que estiver no forno

●CALCULE 40 minutos para cada quilo de ave

●RETIRE do forno e deixe esfriar

●ESCORRA todo o molho do cozimento, coe e acrescente 1 copo de champanhe ou de suco de laranja

●NA hora de servir, ferva o molho e corte o peru em fatias, decore com frutas em calda bem escorridas e regue tudo com parte do molho quente

●SIRVA o restante do molho em separado

Dica:●SIRVA acompanhado de

arroz branco bem soltinho e salpicão de legumes.

Peru Festivo

O Peru Festivo costuma agradar a todos os paladares e ainda tem a vantagem que rende boas porções

usam laxantes, diuréticos e/ou exageram nos exer-cícios para emagrecer; não conseguem enxergar a sua magreza e, mesmo sentindo as consequên-cias da inanição, rara-mente percebem que o problema é a perda de peso.

Os principais sintomas da aneroxia nervosa são depressão, fobia social, insônia, queda de cabe-lo, as mulheres param de menstruar, anemia, desi-dratação, intestino preso, intolerância ao frio, oste-oporose, temperatura e pressão baixas, pele pá-

lida e ressecada e proble-mas cardiovasculares.

Muitas pessoas se recu-peram da anorexia, mas a maioria tem recaídas por longo tempo. Para outras, a doença se torna crônica e cerca de 10% delas mor-rem, um índice de morta-lidade 12 vezes maior do que todas as outras doen-ças que ocorrem em mu-lheres entre 15 e 24 anos de idade. As causas das mortes podem ser ina-nição, infecções ou dese-quilíbrio de substâncias no sangue, ou todas essas juntas, ou ainda suicídio.

O tratamento dos trans-

tornos alimentares busca restabelecer o equilíbrio do funcionamento do corpo, o peso considerado normal para a pessoa e, o mais difícil, a saúde men-tal e o comportamento alimentar adequado.

Como esses transtor-nos são produtos de uma complexa interação entre aspectos biológicos, psi-cológicos, familiares e socioculturais, devem ser tratados por uma equipe composta por endocrino-logista, psiquiatra, psico-terapeuta e nutricionista, todos em estreita coope-ração.

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 18 e segunda-feira, 19 de outubro de 2015 CADERNO DOIS 7

CIGARRAS DE MACAÉpor AURORA [email protected]

MENSAGEM DE FÉpor ROBSON OLIVEIRA

CIGARRAS DE MACAÉ - Neste domingo, 25 de outubro apresentamos crônica de nosso “Amigo Genial “, Luiz Cláudio Bittencourt, como sempre dando uma aula de boas recordações de nossa querida Macaé!!!!

Eu sou de um tempo em que as casas, em considerável quantidade, possuíam quintais com árvores frutí-feras, hortas, galinheiros e um cômo-do destinado a guardar coisas velhas. Eu, privilegiadamente e nesses dias atuais, tenho tudo isso na casa em que moro - inclusive o meu tão que-rido quartinho das tralhas - a oficina! Uma situação de vida que, se possível for, manterei até os meus últimos dias - o meu sítio urbano, onde também re-cebo os meus queridos amigos!

Dia desses, a procura de alguma coisa nessa oficina, encontrei um apetrecho, de nome “chucho”, que era muito utilizado na pescaria de la-gostas, antes mesmo do atual bicheiro. Naquele exato momento, estanquei diante de um enorme e abstrato mural de lembranças, maravilhosas lembranças! Incomparáveis! E me emocionei muito!

Esse chucho é formado por uma cabeça de metal, onde um arpão com ponta de aço é enroscado. Uma parte de madeira que recebia uma borra-cha, normalmente um garrote, e que dava a impulsão necessária na hora de arpoar as lagostas. Que história maravilhosa agregada a este artefa-to! A parte metálica do arpão foi feita por um torneiro mecânico de nome

PIZÃO, que trabalhava na oficina de Seu DUG, que foi dono da Dugnau-to. A parte de madeira foi torneada e adaptada por Pingo, irmão de Dácio Lobo. E para a utilização correta dele tivemos um grande mestre, o próprio Dácio Lobo, pai do meu querido amigo Dacinho. Tempo de fartura de lagos-tas, até para nós que éramos somente iniciantes! Tinha tanto peixe que até bodiões pegávamos com o chucho!

E lá foi o Seu Dácio nos levando para as águas e dando as devidas ex-plicações. Normalmente íamos para Costa Azul onde ele, já dentro da água, seguia na frente. Acho que nunca usou uma roupa de neoprene em toda a sua vida, e ia apontando as lagostas para que eu e Dacinho fôssemos apren-dendo a utilizar esse novo aparelho de pesca. Divertia-se com isso! O Seu Dácio era um cara especial como toda a sua família! Íamos em sua Vemaguet, na companhia de seu Zé (concunha-do), que era surdo e usava um apa-relho, e não nos permitia assobiar, sempre querendo comprar os nossos bicos por algum preço! Causava in-cômodos a ele. E nunca deixávamos de trazer lagostas! Em minha casa, valorizadas nas maioneses de minha mãe, e na casa de Dacinho, onde eu também abelhava a comida, feita ao

jeito da casa. Saudades daquela mesa da copa, na casa do meu amigo, onde tantas vezes sentei, fui alimentado e ouvi tantas histórias de pescarias e outros fatos ocorridos na vida do Ve-lho Dácio. Ele adorava contar casos, quem o conheceu sabe muito bem do que falo! De sua grandiosa risada! Seu Dácio morreu um menino com mais de 90 anos. Depois também falece-ram o meu amigo e Dona Nenéia, em um tempo curto tal qual aconteceu na minha família. Senti muito! E me emociono nesse exato momento - a emoção boa da saudade verdadeira!

E como são as coisas! Aquele velho chucho arpoou o meu coração dentro da minha oficina, contou histórias e fez chover em meus olhos - lágrimas de saudade de uma pessoa que sem-pre me respeitou, desde o tempo de tenro menino quando eu já frequen-tava a casa deles. O Seu Dácio possuía também uma oficina bem marcante, tão bagunçada quanto a imensa ca-pacidade dele em encontrar as coisas dentro dela. Acho que essa oficina ainda existe.

Deixo aqui o meu fraterno abraço. Que ele possa chegar a todos da famí-lia onde quer que estejam junto com toda a saudade deixada em nossas almas.

O CHUCHO

“Amigo Genial”, quando lemos sua crônica, Aluizio e eu nos emocionamos, e , surgiram muitas histórias, principalmente da parte de Aluizio que era amigo de Seu Dácio, e de Pingo, Seu Carlos Al-berto Tavares Lobo, que é avô do Renato,que é namorado da Anabele, que é neta de Sr. Christovam Barcellos. Realmente, na vida só se encontra quem sempre esteve junto. Seu Dácio eu lembro lá da FAFIMA, quando ele trabalhava na Secretaria, sempre alegre e bem disposto, já Aluizio tem tantos “causos” onde ele é o protagonista de boas risadas e momentos felizes, inesquecíveis... Obrigada, “Amigo Genial”, por nos fazer mexer com a memória e trazer a nossos corações lembranças de pessoas tão queridas, que construíram uma Macaé mais bucólica e hoje fazem parte de sua história... Cigarras cantam para Dunga, Pingo, Cabo Nelson(como Aluizio chamava Dácio), Meu Véio (Alcyr Ferreira), Guma (Gumercindo Moura), João Rodrigues, Maria Eny Carvalhal Rodrigues, dentre outros que conviveram com o Velho Dácio e certamente guardam excelentes lembranças!!! Se juntarmos essa turma toda teremos muita história para contar, e vamos remexer com muita oficina dentro desses corações!

[email protected] <mailto:[email protected]>

Aurora Ribeiro Pacheco

O Tempo Certo De uma coisa podemos ter

certeza: de nada adianta querer apressar as coisas. Tudo vem ao seu tempo, dentro do prazo que lhe foi previsto. Mas a natureza humana não é muito paciente. Temos pressa em tudo!

Aí acontecem os atropelos do destino, aquela situação que você mesmo provoca, por pura ansiedade de não aguar-dar o tempo certo. Mas alguém poderia dizer: - Mas qual é esse tempo certo? Bom, basta ob-servar os sinais.

Geralmente quando alguma coisa está para acontecer ou chegar até sua vida, pequenas

manifestações do cotidiano enviarão sinais indicando o caminho certo. Pode ser a pa-lavra de um amigo, um texto lido, uma observação qualquer.

Mas com certeza, o sincronis-mo se encarregará de colocar você no lugar certo, na hora cer-ta, no momento certo, diante da situação ou da pessoa certa!

Basta você acreditar que na-da acontece por acaso! E talvez seja por isso que você esteja agora lendo essas linhas. Ten-te observar melhor o que está à sua volta. Com certeza alguns desses sinais já estão por per-to, e você nem os notou ainda.

Lembre-se que o universo, sempre conspira a seu favor, quando você possui um obje-tivo claro.

Tenham sempre pensamen-tos positivos, afinal o universo conspira quando temos tudo planejado. Tudo tem seu tem-po certo, podemos ter muitos tombos em nossa vida, apren-der do jeito mais difícil, mas é porque o tempo certo ainda não chegou. Tudo isso é parte de nossa evolução como seres humanos.

Não tenho um caminho no-vo. O que eu tenho de novo é um jeito de caminhar.

ARTE

Exposição 'Intensidade' em cartaz até novembro na Galeria Hindemburgo OliveA mostra consta de de 40 quadros dos alunos do Ateliê Joilma Jatobá

A exposição coletiva de 40 quadros, do Ateliê Joil-ma Jatobá, intitulada

'Intensidade', estará em car-taz até o dia dez de novembro, nas três galerias de artes da Galeria de Artes Hindembur-go Olive (GaHO) , da Fundação Macaé de Cultura (FMC). Lo-

Amados leitores, em nossa vida tudo acontece no momento certo. No dia de hoje trago uma men-sagem que nos faz refletir sobre essa questão.

"Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu." (Ec. 3)

calizada no Centro Macaé de Cultura (Avenida Rui Barbosa, 780) o espaço está aberto para visitas gratuitas de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.

Segundo a professora Joilma Jatobá, seus alunos e alunas de todas as idades (idosos e crian-ças) estão expondo como pinto-

res pela primeira vez. "Por isso, o nome do evento é 'Intensida-de', por tratar-se da primeira experiência deles como expo-sitores" explica, acrescentando que algumas obras de arte estão à venda. São pinturas a óleo e acrílico sobre tela.

Joilma começou a pintar há

30 anos a partir da morte de seu pai. Utilizou a terapia de pintar como uma maneira de aliviar as dores com a perda paterna. Ela foi professora do Estado por 27 anos. Seu trabalho remete-se ao enfoque humano.

Os 17 pintores-alunos res-ponsáveis pela exposição são:

Elzi Lessa, Lea Cardoso, Alina Henrique, Celeida Aparecida, Maria Fernanda, Maria Garbe-line, Zilmar Garbeline, Carlos Cruz, Zélia Pimentel, Catarina Machado, Sophia Barbosa, Le-tícia Miller, Júlia Aparecida, Monica Correa, Gerson Duarte, Vanda Regina e Rosana Grillo.

A exposição foi inaugurada essa semana e, além dos alu-nos, contou com a presença do presidente da Fundação Macaé de Cultura, Humber-to Mattos Assumpção e do curador da Galeria de Artes Hindemburgo Olive, Jorginho de Paula.

A professora e artista plástica Joilma Jatobá apresenta obra de seus alunos e alunas de todas as idades

O presidente da Fundação Macaé de Cultura, Humberto Mattos Assumpção, e o curador da Galeria de Artes Hindemburgo Olive, Jorginho de Paula, marcaram presença

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ8 CADERNO DOIS Macaé, domingo, 18 e segunda-feira, 19 de outubro de 2015

O DEBATINHO por KÁTIA GOLOSOV [email protected]

A Cabra e a Pantera de Manto Negro - O Deboche

Geniais e lindos!!! São

os irmãos Luis Felipe e Henrique

Cure Matos, sempre bolando

brincadeiras fantásticas

para se divertirem

juntos. Eles são fi lhos da empresária

da D´pill, Maria Luiza e do médico

Luís Eduardo Matos.

Fantásticos!!!

Esse anjinho da alegria é o Vicente Vasques Ribeiro, que nasceu no dia 27 de setembro, no HPM, com 3.150kg e 48cm, no dia de São Vicente de Paula e de São Cosme e Damião, distribuindo muitos sorrisinhos e carinho para seus papais Victória e Raphael, que como os avós Izismeris e Mauro estão encantados com o delicioso bebê. Seja bem-vindo, amorzinho!!!

Esse garotão inteligente e cheio de talento é o Saul Jorge Costa, amor incondicional de sua mamãe, a pediatra Maria Carolina Costa. Grandioso o rapazinho!!!

Joias raras!!! São as gêmeas Bethânia e Helena Jatobá, adoráveis mocinhas de seus papais, os empresários Alessandra e Luiz Mariano Jatobá. Notáveis as pequenas!!!

Ele é o principezinho mais amado do momento!!! É o Arthur Pessanha Ramos, bebê que tem seu troninho recheado de carinho dos seus papais Evellyn Pessanha e Iverson Ramos. Uma paixão!!!

Dona Cabra tinha um fi lhote mui-to magrinho e vivia preocupada com sua inquietude infantil. Ia pra lá e pra cá, cheio de energia de criança. Ela morria de medo que outro animal o pegasse. Imaginava um leopardo, um tigre ou um leão lambendo os beiços, com a sua cria. Teve, então, uma ideia

- pôs o seu fi lhotinho bem protegido em um abrigo antigo deixado por anos pelos caçadores. Ali ela sabia que estaria em segurança. Aliviada com seu fi lhinho no berçário, apeli-dado por ela, saía para se alimentar, mas de hora em hora vinha para dar mama para seu bichinho.

Neste local, onde tinha muito es-paço e outros cabritinhos, o fi lhote brincava a valer com os amiguinhos e fi cava bem feliz protegido por uma cerca de madeira. Até que uma bela tarde a mamãe Cabra viu uma Pan-tera de manto preto rondando o local e sabia que a fera não poderia

pegá-lo. Entrou rapidamente para o berçário e começou, então, a fazer provocações. Chamou o bicho de bobão, você não me pega... sua feia. A Pantera olhou pra criaturinha e disse: “Você só diz isso porque está aí dentro. Deixa você sair daí. Não sobrará nem seu rabicó.”

Você conhece alguém que se comporta como essa mamãe cabra debochada? Eu conheço a Luzia. Quando ela sai com o irmão mais velho, que se chama Caio, provoca os meninos da rua com deboches, dá banana, mostra a língua, chama de apelidos e ainda xinga toda a garota-

da. Menina feia não acha? Também quando está sem seu irmão, fi ca pre-terida por todos, sem um amigo pa-ra brincar. Resultado: Os meninos e as meninas do seu bairro não dão menor bola pra garota.

Moral da história: É muito feio debochar das pessoas!!!

Uma perfeição de mocinha!!! É a bela Thais Meirelles Vieira França Thurler, a mocinha graciosa da vida de seus papais Mariana Meirelles e Hugo França. Luz a pequerrucha!!!