Caderno2 29 05 2016

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www.odebateon.com.br Macaé (RJ), domingo, 29 e segunda-feira, 30 de maio de 2016, Ano XLI, Nº 9031 Fundador/Diretor: Oscar Pires O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ CADERNO DOIS O fantástico mundo da dança de salão agita Macaé Acontece em Macaé a prática de dançar a dois, sob o comando da Escola de Dança Jaime Arôxa Isis Maria Borges Gomes [email protected] O delicioso ritmo "dois pra lá e dois pra cá" ganha os salões da cidade, rolando em clima de animação, roman- tismo e muitos rodopios ao som de deliciosas melodias. Assim, acontece em Macaé a prática de dançar a dois, sob o coman- do da Escola de Dança Jaime Arôxa, inclusive sendo consi- derada uma forma divertida de se exercitar O fantástico mundo da dança de salão vem sendo a grande sensação do momento, atrain- do a participação de inúmeras pessoas em pontos de encontro da cidade. Aliás, merece lem- brar que a prática da dança de salão possui todas as vantagens: é saudável, emagrece, diverte, e ainda é um instrumento para fazer novos amigos. Administrada pelos sócios Amanda Lopes e Rodrigo Can- cella, a Escola de Dança Jaime Arôxa funciona em Macaé pro- visoriamente no Hotel Blue Tree, na Praia do Pecado, ofe- recendo aulas dos seguintes ritmos: samba de gafieira, forró, bolero, zouk, kizomba, salsa, ba- chata, soltinho. PIONEIRISMO EM MACAÉ A Escola de Dança Jaime Arôxa em Macaé realiza um projeto social, constando de seleção de bolsistas, preferen- cialmente da rede pública de ensino para aprenderem e se desenvolverem, gratuitamente, nesta arte encantadora, poden- do chegar à condição de profes- sores da Escola. A unidade Macaé também é pioneira na abertura da primeira turma de Dança de Salão Infantil da cidade, para crianças de 7 a 12 anos. “Queremos formar corpo de baile e também formar pro- fessores em Macaé”, declarou Amanda Lopes, esclarecendo ainda que, para atender às peculiaridades do público macaense, a escola implantou opções diferenciadas de aulas para embarcados ou pessoas com dificuldades de horário e possibilidade de aulas para estrangeiros. Amanda Lopes e Jaime Arôxa Jaime Arôxa Atuante na dança de sa- lão desde a década de 80, Jaime Arôxa, paralelamen- te à sua vida de professor faz coreografias de peças, filmes, novelas, shows, co- missão de frente de Escolas de Samba, atuando, ainda, como jurado em grandes eventos e programas de te- levisão etc. Hoje, existem unidades Jaime Arôxa em várias cidades do Brasil. Coreografou e dançou na abertura da novela Kanan- ga do Japão, e participou de outras novelas e séries como: Rainha da Sucata, Salsa e Merengue, Celebri- dade, JK (minissérie), An- dando nas Nuvens, Esplen- dor, Você Decide, A Vida Como Ela É, Vida ao Vivo Show, Vídeo Show, Gente Inocente, além de outras ati- vidades artísticas. Estudou salsa em Cuba e Costa Rica, viajou por diversos países da Europa estudando dan- ça de competição. Estuda tango há mais de dez anos em Buenos Aires, na Argen- tina. Estudou jazz e ballet clássico e desenvolveu seu conhecimento teatral. Além da dança, faz pales- tras para os mais diversos setores como: fisioterapia, educação física (ENAF), didática e liderança, de- senvolvendo vários temas utilizando antropologia, fi- losofia e sua experiência de vida. Realiza duas vezes por ano o famoso Curso de Pro- fessores, recebendo público de todo o Brasil. Tem como filosofia ensinar seus alunos mais do que a repetição de passos e sequências, mas sim um conhecimento de seu próprio corpo, musicalidade, sensualidade, postura e tec- nicas de condução. Formou inúmeros profissionais de dança que, hoje, atuam nas unidades Jaime Arôxa, ou possuem sua própria Escola, alguns atuando no exterior. É amado e respeitado por todos os seus milhares de alunos e pelos outros cole- gas de profissão. Jaime Arôxa e Monique Marculano no baile de encerramento do workshop

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www.odebateon.com.br Macaé (RJ), domingo, 29 e segunda-feira, 30 de maio de 2016, Ano XLI, Nº 9031 Fundador/Diretor: Oscar Pires

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ

CADERNO DOISO fantástico mundo da dança de salão agita MacaéAcontece em Macaé a prática de dançar a dois, sob o comando da Escola de Dança Jaime Arôxa

Isis Maria Borges [email protected]

O delicioso ritmo "dois pra lá e dois pra cá" ganha os salões da cidade, rolando

em clima de animação, roman-tismo e muitos rodopios ao som de deliciosas melodias. Assim, acontece em Macaé a prática de dançar a dois, sob o coman-do da Escola de Dança Jaime Arôxa, inclusive sendo consi-derada uma forma divertida de se exercitar

O fantástico mundo da dança de salão vem sendo a grande sensação do momento, atrain-do a participação de inúmeras pessoas em pontos de encontro da cidade. Aliás, merece lem-brar que a prática da dança de

salão possui todas as vantagens: é saudável, emagrece, diverte, e ainda é um instrumento para fazer novos amigos.

Administrada pelos sócios Amanda Lopes e Rodrigo Can-cella, a Escola de Dança Jaime Arôxa funciona em Macaé pro-visoriamente no Hotel Blue Tree, na Praia do Pecado, ofe-recendo aulas dos seguintes ritmos: samba de gafieira, forró, bolero, zouk, kizomba, salsa, ba-chata, soltinho.

PIONEIRISMO EM MACAÉ

A Escola de Dança Jaime Arôxa em Macaé realiza um projeto social, constando de seleção de bolsistas, preferen-cialmente da rede pública de

ensino para aprenderem e se desenvolverem, gratuitamente, nesta arte encantadora, poden-do chegar à condição de profes-sores da Escola.

A unidade Macaé também é pioneira na abertura da primeira turma de Dança de Salão Infantil da cidade, para crianças de 7 a 12 anos. “Queremos formar corpo de baile e também formar pro-fessores em Macaé”, declarou Amanda Lopes, esclarecendo ainda que, para atender às peculiaridades do público macaense, a escola implantou opções diferenciadas de aulas para embarcados ou pessoas com dificuldades de horário e possibilidade de aulas para estrangeiros.

Amanda Lopes e Jaime Arôxa

Jaime ArôxaAtuante na dança de sa-

lão desde a década de 80, Jaime Arôxa, paralelamen-te à sua vida de professor faz coreografias de peças, filmes, novelas, shows, co-missão de frente de Escolas de Samba, atuando, ainda, como jurado em grandes eventos e programas de te-levisão etc. Hoje, existem unidades Jaime Arôxa em várias cidades do Brasil.

Coreografou e dançou na abertura da novela Kanan-ga do Japão, e participou de outras novelas e séries como: Rainha da Sucata, Salsa e Merengue, Celebri-dade, JK (minissérie), An-dando nas Nuvens, Esplen-

dor, Você Decide, A Vida Como Ela É, Vida ao Vivo Show, Vídeo Show, Gente Inocente, além de outras ati-vidades artísticas. Estudou salsa em Cuba e Costa Rica, viajou por diversos países da Europa estudando dan-ça de competição. Estuda tango há mais de dez anos em Buenos Aires, na Argen-tina. Estudou jazz e ballet clássico e desenvolveu seu conhecimento teatral.

Além da dança, faz pales-tras para os mais diversos setores como: fisioterapia, educação física (ENAF), didática e liderança, de-senvolvendo vários temas utilizando antropologia, fi-

losofia e sua experiência de vida. Realiza duas vezes por ano o famoso Curso de Pro-fessores, recebendo público de todo o Brasil. Tem como filosofia ensinar seus alunos mais do que a repetição de passos e sequências, mas sim um conhecimento de seu próprio corpo, musicalidade, sensualidade, postura e tec-nicas de condução. Formou inúmeros profissionais de dança que, hoje, atuam nas unidades Jaime Arôxa, ou possuem sua própria Escola, alguns atuando no exterior. É amado e respeitado por todos os seus milhares de alunos e pelos outros cole-gas de profissão.

Jaime Arôxa e Monique Marculano no baile de encerramento do workshop

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ2 CADERNO DOIS Macaé, domingo, 29 e segunda-feira, 30 de maio de 2016

EDUCAÇÃO NA PONTA DO LÁPISpor AMÉLIA AUGUSTA GUEDES [email protected]

LIVROS & CIA

Livros:● A jornada do Escritor, de

Cristopher Vogler. Editora Contexto;

● AFETIVIDADE e Limites: uma parceria entre a família e a escola, de Edileide Castro. Editora: WAK;

● DIFERENÇAS na educação: outros aprendizados, de Richard Miskolci e Jorge Leite Júnior. Editora: Edufscar

● PARADIGMAS

metodológicos em educação ambiental, de Alexandre de Gusmão Pedrini e Carlos Hisoo Saito. Editora Vozes;

DVD:● NASCIDOS em bordéis;● LÁGRIMAS do silêncio;● TEMPO de despertar; ● MARCAS do Destino;● EDUCAÇÃO na Berlinda;● HISTÓRIA da Matemática;● O Nome da Rosa.

REVENDO E AVANÇANDO

“A Escola precisa chamar a família para o diálogo e esta-belecer claramente os limites de ação de cada uma”

NAVEGANDO

www.prezi.com <http://www.prezi.com/>

Usado por alunos do Brasil e do mundo, o Pre-zi oferece apresentações dinâmicas com efeitos de zoom e rotação em um amplo espaço criativo.

NÚMEROSSegundo a pesquisa Atitu-

des pela educação, que ouviu 2002 pais e responsáveis por estudantes de 4 a 17 anos, 27% dos pais de alunos dialo-

gam frequentamente com os filhos, mas não aconpanham tão incisivamente a rotina es-colar. Por outro lado, 25% dos entrevistados acompanham

de perto a vida estudantil dos filhos, mas não conversam com eles. 19% foram classi-ficados como distantes - ou seja, não acompanham nem

dialogam com os filhos - ,17% receberam a classificação in-termediária (relação com os filhos e com a vida escolar boa, mas abaixo da graduação

máxima) e 12% foram con-siderados comprometidos, com um forte vínculo com os alunos e seu desempenho na escola.

DICA

O SEGREDO É O TOMNem sempre lidar com

a conversa paralela é fácil, mas ter um ataque histérico no meio da aula e começar a dizer “umas verdades” para os alunos geralmente só ser-

ve para piorar a situação.A dica, então, é manter - se

calmo e constante, olhar nos olhos dos alunos que estão conversando, talvez fixar o olhar neles, até que olhem

para você. Atitudes assim fa-zem com que os estudantes voltem a prestar atenção na aula, respeitem sua presença em sala e chamem a atenção de colegas mais agitados.

Quando o assunto pedir, vá até pequenos grupos, pergunte se os alunos têm dúvidas e explique o que ti-ver ficado pouco claro ape-nas para o grupo que fez a

solicitação. Volta-se para outros grupos e continue trabalhando desta maneira. É uma ótima forma de ga-nhar o respeito e a simpatia de todos.

São os queridos alunos Pedro de Abreu Gomes e Ana Clara de Abreu Pinto Peixoto, que hoje valorizam o nosso espaço educacional. Ele estuda na Escola Municipal Professora Maria Letícia dos Santos Carvalho, e ela, na Escola Parque Municipal Professora Maria Angélica Ribeiro Benjamin. Beijos.

Professor José Henrique da Silva, que está contribuindo

para o desenvolvimento do Curso ‘Ponto Redação

- Aulas Particulares’. Sucesso, amigo!

PONTO DE VISTA

O PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICOA Lei de Diretrizes e Bases

da Educação Nacional (LD -BEN - Lei n. 9.394/1996), em seu artigo 12 (INCISO I), pre-vê que, respeitadas as normas comuns e as de seu sistema de ensino, as escolas terão a im-cubência de elaborar e execu-tar sua proposta pedagógica, o

que ocorre por meio do proje-to político-pedagógico (PPP). Em síntese, o PPP é um docu-mento que deve ser produzi-do por meio do diálogo entre os diversos da comunidade escolar, com os intuitos de organizar e planejar a rotina administrativo-pedagógica

e de buscar soluções para os problemas diagnostificados. O PPP precisa ter a cara da es-cola. É como nossa carteira de identidade. A escola tem suas características próprias, que devem estar presentes em seu projeto político-pedagógico, o qual deve ser sua fotografia,

O PPP deve focar nas causas da repetência e da evasão. O PPP é um instrumento de gestão da instituição escolar, tanto na rede pública como na rede privada. O projeto político-pedagógico orga-niza e prepara a escola e os cursos para desenvolveram

uma política de formação de crianças, jovens e adultos. Sua construção deve ser cole-tiva, o que instaura na escola o sentido de democracia. Se-ja participativo ou coletivo, o projeto deve envolver todos os elementos da comunidade escolar.

POSSO AJUDAR

“Peguei meu aluno colando. Como devo agir nesses casos?”A resposta caberia em pou-

cas linhas: converse com seu aluno para saber se ele enten-de a função da avaliação (que é justamente o momento de o professor e o aluno toma-rem consciência daquilo que

ainda é necessário consoli-dar do conteúdo abordado). Todavia, a questão não é tão simples. Colar na prova, além de envolver a questão ética (o que deve ser considerado gra-víssimo), desvela um aspecto

sinistro da lógica de ensinar e aprender. Uma metodologia mecânica, que exija memori-zação, pode determinar o ato de colar se a nota for decisi-va para aprovar ou reprovar o aluno. Já uma aprendiza-

gem que priorize a reflexão, o pensar e a utilização do que está sendo trabalhado em questões da vida prática difi-cilmente suscitará a necessi-dade de recorrer ao colega ou a anotações ilícitas, pois cada

aluno estabelecerá relação do conteúdo trabalhado com suas leituras e experiências de vida. Logo, quando uma turma precisa colar, é bom refletir sobre o que e como se está a ensinar.

DEVER DE CASA

Parece que o dever de casa é da família toda, e não só do alunoRio - Enquanto aguardava na fila de um caixa eletrônico dia desses, ouvi a conversa de duas mulheres que estavam lo-go atrás: “Vim correndo pegar o dinheiro pra pagar à faxineira. Fico presa a tarde inteira sem poder sair, pois minha filha tem dever de casa todo dia”. Parece que o dever de casa é da família toda, e não só do aluno.

Na essência, o papel do dever de casa é verificar se o aluno re-almente aprendeu o conteúdo. Dessa forma, é tarefa do ‘aluno’ e não do ‘filho’. Acho impor-tante fazermos essa distinção. Diante desse contexto, o papel dos pais é proporcionar condi-ções para que o aluno execute a tarefa da melhor forma possí-vel. Cabe ajudar a desenvolver uma rotina, providenciar um local tranquilo, arejado e ilu-minado e até mesmo supervi-sionar se a tarefa foi cumprida, pedindo para ver a atividade pronta ao fim. Ensinar o dever de casa não faz sentido, além de que não é tarefa dos pais. Caso a criança ou adolescente sinta dificuldade e erre ao fazê-lo, é sinal de que não aprendeu como deveria, e a escola pre-cisa ficar sabendo disso para tomar providências. Caso os pais ensinem ou (por incrível que pareça) façam pelo aluno, o papel do dever de casa estará

sendo distorcido. Em conversa com alguns pais,

percebo que ensinam ou fazem as tarefas pelos filhos porque se sentem fracassados, caso o filho erre ou leve a atividade sem fa-zer. Ao agirem assim, além de tirar da escola a possibilidade de avaliar se o aluno aprendeu, não desenvolvem em seus filhos a autorregulação, que é a capa-cidade de se autoadministrar para cumprir seus deveres e aprender com os erros. Cenas bastante frequentes nas escolas são mães chegando esbaforidas trazendo o caderno que o filho esqueceu em casa.

Ao esquecer um livro, a crian-ça precisa sentir as consequên-cias para que não esqueça seu material outras vezes.

Pare de ligar para outras mães perguntando se há dever de casa porque seu filho não sabe infor-mar. Pare de arrumar o material na mochila todo dia. Deixe-o assumir as consequências en-quanto aluno. Acompanhe-o de perto, mas não esqueça de que ele precisa cair pra aprender a se levantar.

Autor do texto: Júlio Fur-tado, professor e escritor.

Crônica retirada do ar-quivo do site <http://odia.ig.com.br/>

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 29 e segunda-feira, 30 de maio de 2016 CADERNO DOIS 3

VIP'S por ISIS [email protected]

“Nada há, fora do homem, que, entrando nele, o possa contaminar;

mas o que sai dele, isso é que contamina o homem.”

(MARCOS 7.15)

Comemoração marca Dia da Indústria em MacaéA sede do Sesi foi palco para as come-

morações pelo Dia da Indústria, reali-zada por representantes da economia local. O evento aconteceu na manhã de quarta-feira (25), e na oportunidade a Unidade Sesi Macaé celebrava aniver-sário de 21 anos de atividades.

Entre os presentes participaram do evento o gerente da representação Re-gional da Firjan no Norte Fluminense, Luiz Mario Concebida, o empresário Francisco Agostinho, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Macaé (ACIM), Antonio Martius Gon-

dim, e o diretor de O DEBATE, jorna-lista Oscar Pires, que foi homenageado com uma placa de prata comemorativa aos 40 anos de serviços prestados pelo jornal O DEBATE.

Na ocasião, o diretor Oscar Pires agradeceu a homenagem pelos 40 anos

do informativo. “Este mês também fi-zemos aniversário, e para comemorar produzimos 40 mil exemplares de uma edição especial. Agradeço imensamen-te a homenagem”, resumiu.

Ao final do evento, alguns antigos funcionários do Sesi foram homena-

geados pelos muitos anos de dedicação. Estiveram presentes na reunião de homenagens, o empresário Evandro Esteves, o membro da Comissão Mu-nicipal da Firjan, Aristóteles Cliton da Silva Santos, e o coordenador da Rede Petro-BC, Evandro Cunha.

CIGARRAS DE MACAÉpor AURORA [email protected]

MENSAGEM DE FÉpor ROBSON OLIVEIRA

CIGARRAS DE MACAÉ - Neste 29 de maio queremos homenagear nossa querida poetisa YO-LANDA UCHÔA.

Hoje voltei no tempo.Mergulhei de cara no pas-

sado,ser criança novamente me

foi dado,não quero curtir sofrimento,

não quero lembrar a dor,nem menos um lamento.

Vou à casa da amiga Aurinhapra pular amarelinha.

Brincar de pique de escon-der,

Mostrar que sinto prazerem saltar na corda bamba,

(o que pode até dar samba).De chicotinho queimado no

péao de marré, marré,

e acender um busca-pé.Gritar: “vão fazer tudo que

seu mestre mandar?”- Faremos todos!

Soltar a cabra cegae entrar no pega-pega.

Eu quero é jogar petecae correr de seca à Meca.

Vou rodar a cirandinha...Cantar:

“se esta rua, se esta rua fosse minha...”

“Terezinha de Jesus, deu um pulo, foi ao chão...”E mudando a canção:

“escravo de Jó, tocando caxangá...”

“O Genofrê, Genofrá,”e muitas outras cantigas.

Passar o anel entre amigas,desenhar um sol na rua,à noite contar estrelase correr atrás da lua...

Na praia, a corrida, o salto, o mergulho...

As ondas enormes, as boas, furava,

Nadava, fugia do caldo, boiava,

sonhando feliz , sobre uma câmara de ar...

Na areia, castelos tão belospara as ondas levadas, levar...Quero as histórias da Caro-

chinha,contadas pela Dindinha.

Quero ninar minhas bone-cas:

Mariazinha e Lucinha,as duas muito sapecas.Colecionar figurinhas

e retratos de amiguinhas.No quintal o cozinhado,

de farofa e caruru,servido sobre um baú

- era o meu mundo encan-tado.

Ágil, pegava uma bossaas traseiras das carroças,

que iam buscar o sal, lá na beira do cais;

mas ainda aprontava mais:Subia na ameixeira

de segunda a sexta-feira.Virava os bancos da praça

e escapava com raça,espantando o jaburu,que no lago do jardim

tremia de fazer dóequilibrado num pé só,

parecia zombar de mim...E copiando Casemiro

“Ó que saudade que tenhoda aurora de minha vida...”

As brincadeiras, jamais,oos folguedos de criança

os tempos do nunca mais,lembranças, muitas lem-

branças...E a roda-ciranda da vida,

rodando, rolando, girando...Tudo se foi, e agora,

o meu peito põe pra fora:a saudade da criança,

da esperança, da graça, da praça.

Saudade de tudo.Da vida, fumaça, que passa...

Enfim...Lembranças de mim.

LEMBRANÇAS DE MIMYolanda de Souza Uchôa

Querida Yolanda, quem teve a oportunidade de viver essas brincadeiras, com certeza voltará no tempo e uma saudade prazenteira lhe trará felicidade outra vez, pois que tem uma boa infância tem suporte para o resto da vida, consegue enfrentar problemas, consegue ser amigo e manter amizades duradouras... Cigarras cantam para Yolanda...

[email protected] <mailto:[email protected]>

Aurora Ribeiro Pacheco

Luenir recebendo as homenagens de Mário Concebida, Gerente Regional da Firjan

A gerente Ana Cristina sendo homenageada pelo membro fundador da Comissão Municipal da Firjan, Francisco Agostinho

O Poder das PalavrasO poder da palavra é enorme. Ain-

da que muitas pessoas digam que uma imagem vale muito mais, e embora em certos casos isso possa ser verda-de, não se pode esquecer que quando uma palavra sai de nossa boca ela tem um enorme valor.

Assim, por menor e insignificante que seja, pode causar um grande dano ou ser muito benéfica, dependendo de quais são as circunstâncias da comu-nicação.

Em muitas ocasiões ouvimos o jar-gão “uma imagem vale mais que mil palavras”. No entanto, uma palavra pode ter um poder gigante e, quando acompanhada de mais palavras, pode chegar a ser, inclusive, avassaladora.

Por isso, é necessário atentar para como podemos utilizar o poder da pa-lavra para que ela se coloque ao nosso favor. Devemos entender como ela pode causar dano ou simplesmente conseguir algo de nosso interlocutor, como fazê-lo feliz.

“Como flores charmosas, com co-res, mas sem odor, são as doces pala-vras para aquele que não concorda com elas” -Buda-

O poder da palavra: palavras que ferem

A força das palavras é tanta que não são necessárias muitas delas para causar uma profunda alegria ou uma tristeza melancólica. Muitas vezes basta uma frase que valide uma emoção que estamos sentindo, ou um parágrafo curto que ataque nosso ponto mais fraco.

Quem não tem um amigo tóxico ou manipulador que sabe como usar as palavras para tirar de nós o que qui-ser, ainda que nós não o queiramos? Quem nunca ouviu uma palavra cheia de ira, ressentimento, dor, rejeição ou tristeza?

Gostemos ou não, a palavra é a for-ma mais usada pelos humanos para o ato da comunicação. Além disso, é uma troca que deixa marcas. Quem de nós não se lembra de uma frase que

tenha causado uma grande dor ou que tenha alegrado um dia cinza?

O poder da palavra: palavras de amorO poder das palavras não é, no en-

tanto, forte só quando querem ma-chucar. Elas também servem para descrever sentimentos belos como o prazer, a bondade, o amor e o agra-decimento.

De fato, fomos capazes na história da linguagem de criar algumas das palavras mais bonitas do mundo pa-ra falar daquilo que nos agrada como a beleza, a amizade, a solidariedade e tantas outras coisas que nos deixam encantados.

O que seria do amor sem a palavra? Há algo mais bonito que dizer a uma pessoa que gostamos de tudo que sentimos por ela? Tudo que a pessoa significa em nossa vida?

É evidente que o poder da palavra é enorme para falar com outras pessoas sobre tudo o que é bom e bonito em nossa vida, e esse é provavelmente um dos melhores usos que a palavra pode ter.

O poder da palavra: palavras vaziasHá, também, pessoas capazes de fa-

lar e falar e não dizer absolutamente nada. Alguns jovens, por exemplo, têm discursos muito vazios e de fato podem falar por horas, mas ge-ralmente no fim nada daquilo nos acrescentou algo. Algumas pessoas ficam conhecidas pela capacidade de falar durante um período consi-derável de tempo sem que se possa extrair nenhuma conclusão clara de suas palavras.

Quando essas pessoas ostentam um cargo de responsabilidade, criam uma mescla de raiva, tristeza e impo-tência nos cidadãos. Raiva porque em sua posição, como representante pú-blico, por exemplo, há o dever de fazer sentido e demonstrar suas ações e propostas por meio da comunicação. Tristeza porque se sente parte da so-ciedade que colocou a pessoa no cargo e impotência porque, apesar dos es-

forços, não se cria qualquer canal de comunicação aberto.

O poder da palavra: palavras que mentem

Por último, gostaria de me referir ao poder da palavra por sua enorme capacidade de produzir e transmitir mentiras, tratando de captar a aten-ção do interlocutor para dizer a ele al-go que, na realidade, não é nada certo.

Assim, ainda que ninguém tenha mentido para você de maneira ex-plícita, somos conscientes de que as mentiras têm um cúmplice muito mais fiel na língua escrita ou falada do que, por exemplo, em nossos gestos.

“As palavras são como moedas, ainda que uma valha por muitas, por vezes muitas não valem nada.” -Fran-cisco de Quevedo-

É realmente uma pena que a rique-za linguística que temos seja utilizada muitas vezes para insultar, mentir, discriminar ou falsear a realidade, pois nenhuma palavra desse planeta merece ser utilizada para tanto.

A palavra tem um poder enorme. A palavra pode ser fonte de beleza, de poesia, de criação, de amor, de vida, pode ser alimento para a alma e para o positivismo… Mas, como tudo nesse mundo, há um lado obscuro que opri-me e tortura, que grita e estrangula.

Infelizmente, cada dia parece ha-ver mais vozes que tentam fazer com que sua mensagem fique por cima do resto por meio da elevação do tom ou pela gravidade das ações com as quais tentam respaldar suas palavras. Ata-cam os outros pensando que a vali-dade de sua mensagem dá resguardo moral suficiente para acabar com as vidas de quem se opõe ou permanece indiferente a certas palavras.

A responsabilidade para exercer e desfrutar o poder da palavra é nossa. Utilizá-las para criar, construir, com-partilhar, acariciar ou abraçar ao in-vés de agredir, atacar ou destruir é, no fundo, apenas nossa decisão. Decisão de praticar ou censurar.

A gerente operacional da unidade Sesi/Senai em Macaé, Ana Cristina da Mota Sá, entregando a placa de placa ao jornalista Oscar Pires

O presidente da Associação Comercial e Industrial de Macaé (ACIM), Antonio Martius Gondim, participando do evento

Os homenageados do dia, Mário Concebida, Ana Cristina, Oscar Pires e Evandro Cunha, membro da Rede Petro

Também membro fundador da Comissão Municipal da Firjan, Cliton da Silva Santos falou sobre o Dia da Indústira

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ4 CADERNO DOIS Macaé, domingo, 29 e segunda-feira, 30 de maio de 2016

O DEBATINHOpor KÁTIA GOLOSOV [email protected]

Curiosidades sobre os peixes...Será que os peixes são capa-

zes de dormir? Os peixes dormem, mas não

como os seres humanos, pois,

já que não possuem pálpebras, eles não fecham os olhos. O 'so-no' dos peixes é caracterizado pela redução de seus movi-

mentos vitais durante certo período do dia.

"Alguns peixes gostam de 'dormir', ou seja, descansar

durante a noite ou quando a água está bem fria. Outros peixes descansam até mesmo durante o dia".

Mesmo durante esse período de 'descanso', os peixes forçam a passagem de oxigênio em su-as brânquias com o abrir e o fe-

char da boca. Assim, eles con-tinuam respirando enquanto 'cochilam'. Muito fofos os pei-xinhos, não é pequenos?!!!

Ele é um garotão

muito atraente e

charmoso!!! É o

Henrique Silva

Santos, o orgulho da

vovó Tereza Tomaz. Um

amorzinho!!!

Ela é como o sol quentinho que nos convida à alegria!!! É a Laura Mattos Zukeran, o abraço gostoso de Marcela e do cardiologista Eduardo Zukeram. Uma inspiração a neném!!!

Esse pequeno príncipe é o Frederico Godinho Kohler, o sol que aquece os dias de inverno, de seus papais Thaísa e Carlos Frederico Kohler. O sonho real e perfeito!!!

Ela é a oração que se eleva a Papai do Céu todos os dias!!! É a neném Flora dos Santos Meireles, o acolhimento de carinho, de Danuza Moreira do Santos e Juliano Cascabulho. Docinha a baby!!!

Esse é o gatinho

apaixonante da Família Souza!!! É o Já Rule

Souza, curtindo

seu dia nas brincadeiras

do Parque. Ele é o

sorridente garotão de

sua seus papais, Ana

Paula e Eloir Silva Souza.

Muito querido!!!

Esses dois lindos

pequenos são fontes que jorram

amor!!! São os irmãos

Bernardo e Guilherme Espinosa

Barboza, os rapazinhos

que carregam alegria para o universo, da médica

Fabiola e do engenheiro

Rodrigo Barboza.

Fantásticos!!!