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Cadernos de Avaliação, Campinas, n.9, 2011
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CADERNOS DE AVALIAÇÃO
SINAES - DIMENSÃO POLÍTICA DE GRADUAÇÃO:ANÁLISE DA SÉRIE HISTÓRICA DA AVALIAÇÃO DO ENSINO
NA PUC-CAMPINAS (2007-2010)
SINAES - DIMENSÃO DE INFRAESTRUTURA E BIBLIOTECAS:AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DOS SERVIÇOS
DO SISTEMA DE BIBLIOTECAS E INFORMAÇÃODA PUC-CAMPINAS - SBI
ISSN 1984-2929
AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 2010:
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Ficha CatalográficaElaborada pelo Sistema de Bibliotecase Informação - SBI - PUC-Campinas
Fotografias da capa:Acervo fotográfico do Departamento de Comunicação Social.
Cadernos de Avaliação. Pontifícia Universidade Católica de Campinas.Programa de Avaliação Institucional. Campinas, SP, v.1, n.1 (2005)-
n. 9 jan./dez. 2011
Semestral 2005; Anual 2006- ISSN 1984-2929
1. Pontifícia Universidade Católica de Campinas – Avaliação. 2. Universidadee faculdades – Avaliação – Periódicos. 3. Ensino superior – Periódicos. 4. Avaliaçãoeducacional – Periódicos. I. Pontifícia Universidade Católica de Campinas.
CDD 378.81.61
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MISSÃO DA PUC-CAMPINAS
“A Pontifícia Universidade Católica de Campinas, a partir de valores ético-cristãos, considerando as característicassocioculturais da realidade, tem como missão produzir, sistematizar e socializar o conhecimento, por meio de suasatividades de ensino, pesquisa e extensão, visando à capacitação profissional de excelência, à formação integral dapessoa humana e à contribuição com a construção de uma sociedade justa e solidária”.
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS
Grão-Chanceler
Dom Bruno Gamberini
Reitora
Profa. Angela de Mendonça Engelbrecht
Vice-Reitor
Prof. Eduard Prancic
Pró-Reitor de Graduação
Prof. Germano Rigacci Júnior
Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação
Profa. Vera Engler Cury
Pró-Reitora de Extensão e Assuntos Comunitários
Profa. Vera Engler Cury
Pró-Reitor de Administração
Prof. Ricardo Pannain
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COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO
PUC-CAMPINAS
Danielle da Silva Sartori
Celso Pedroso de Campos Filho
Claudio Aparecido Violato
Elisabete Matallo Marchesini de Pádua
Fabiana Becalette Scatolin
Pe. José Benedito de Almeida David (Coordenador)
Orandi Mina Falsarella
Rosa Maria Cruz Gontijo
Sandro Pinheiro de Assis Cosso
Sebastião Ximenes Júnior
Sônia Regina Blasi Cruz
ÁREA DE APOIO TÉCNICO
Núcleo Técnico de Avaliação – NTA
Dennis Carrara Sigrist
Elisabete Matallo Marchesini de Pádua (Coordenadora)
Floripes Gebra
Hilda Outi Crupe
Jorge Luís Moreira Alberto
Marco Wandercil da Silva
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Organização
Profa. Elisabete Matallo Marchesini de Pádua
Dennis Carrara Sigrist
Marco Wandercil da Silva
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Unidade I da Biblioteca Setorial – Campus I ................................................................................................. 47
Figura 2. Biblioteca Setorial do Campus II ................................................................................................................... 47
Figura 3. Periódico: Estudos de Psicologia .................................................................................................................. 54
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LISTA DE TABELAS
Tabela 1. Usuários Potenciais do SBI ........................................................................................................................... 49
Tabela 2. Acervo geral por Biblioteca, 2010. ................................................................................................................. 49
Tabela 3. Crescimento percentual do acervo de monografias por Centro, 2009-2010 .................................................... 50
Tabela 4. Movimento Geral – Frequência/Consulta, 2010 ............................................................................................. 51
Tabela 5. Empréstimo de Material Bibliográfico, Especial e Normas Técnicas, 2010 ..................................................... 51
Tabela 6. Empréstimo entre bibliotecas – com outras Universidades – EEB ................................................................. 52
Tabela 7. Empréstimo entre bibliotecas – interno – EEBI .............................................................................................. 52
Tabela 8. Comutação Bibliográfica - Solicitada pelo SBI ............................................................................................... 52
Tabela 9. Número de Teses/Dissertações, por Cursos, integradas à BDTD da PUC-Campinas, 2010 ........................... 53
Tabela 10. Indexação de Periódicos da PUC-Campinas em Base de Dados - 2010 ........................................................ 54
Tabela 11. Títulos recebidos através de permuta com outras entidades ....................................................................... 56
Tabela 12. Equipamentos Informática ........................................................................................................................... 57
Tabela 13. Infraestrutura de espaço físico (área construída) ocupada pelo SBI ........................................................... 58
Tabela 14. Salas para estudo individual e em grupo ..................................................................................................... 58
Tabela 15. Avaliação de satisfação do usuário – Campus II, 2º semestre de 2009 ........................................................ 63
Tabela 16. Avaliação de satisfação do usuário – Campus II, 1º semestre de 2010 ........................................................ 64
Tabela 17. Avaliação de satisfação do usuário – Campus I - Unidade I, 2º semestre de 2009 ....................................... 64
Tabela 18. Avaliação de satisfação do usuário – Campus I - Unidade I, 1º semestre de 2010 ....................................... 65
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Quadro 1. Bibliotecas dos Campi da PUC-Campinas .................................................................................................... 48
LISTA DE QUADROS
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LISTA DE SIGLAS
ABEC Associação Brasileira de Editores Científicos
ABEM Associação Brasileira da Educação Médica
ACS American Chemical Society
ACM Association for Computing Machinery
BDTD Biblioteca Digital de Teses e Dissertações
CBBU Comissão Brasileira de Bibliotecas Universitárias
CAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
CCN Catálogo Coletivo Nacional de Publicações Seriadas
CCHSA Centro de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
CCV Centro de Ciências da Vida
CEA Centro de Economia e Administração,
CEATEC Centro de Ciências Exatas, Ambientais e de Tecnologias
CLC Centro de Linguagem e Comunicação
CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
COPERE Consórcio de Periódicos Eletrônicos
CPA Comissão Própria de Avaliação
CVA Comunidade Virtual de Aprendizagem
EAD Educação a Distância
FAPESP Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo
FINEP Financiadora de Estudos e Projetos
FGV Fundação Getúlio Vargas
IBICT Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
IES Instituição de Ensino Superior
INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
ISSN International Standard Serial Number
MEC Ministério da Educação
NDLTD Networked Digital Library of Theses and Dissertations
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NTA Núcleo Técnico de Avaliação
PAAA Programa de Acompanhamento Acadêmico ao Aluno
PPC Projeto Pedagógico do Curso
PPCP Programa Permanente de Capacitação Pedagógica
PROAVI Programa de Autoavaliação Institucional
PROGRAD Pró-Reitoria de Graduação
RAEM Rede de Apoio a Educação Médica
REBAE Rede de Bibliotecas da Área de Engenharia e Arquitetura
REBAP Rede de Bibliotecas da Área de Psicologia
RICBLU Rede Interamericana de Conectividade de Bibliotecas
RICESU Rede de Instituições Católicas de Ensino Superior
SBI Sistema de Bibliotecas e Informação da PUC-Campinas
SEED Secretaria Especial de Educação à Distância
SESu Secretaria de Educação Superior
SCAD Serviço Cooperativo de Acesso a Documentos
SINAES Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
SPDI Serviço de Publicação, Divulgação e Intercâmbio
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APRESENTAÇÃO
A apresentação deste número do Cadernos de Avaliação se reveste de dupla importância, uma vez que, além dedar continuidade à publicação dos resultados do Programa de Auto-Avaliação Institucional – PROAVI, vem a público nomomento em que a PUC-Campinas comemora os 70 anos de sua fundação, sempre investindo no aprimoramento de suasatividades-fim, no sentido de cumprir integralmente sua missão.
Mais uma vez, temos a satisfação de contar com artigo elaborado pelo Grupo de Trabalho Avaliação do Ensino,da Pró-Reitoria de Graduação, que apresenta análise da série histórica da Avaliação do Ensino realizada semestralmentepelos nossos alunos, no período de 2007 a 2010.
A seguir, contamos com síntese elaborada por integrantes do Núcleo Técnico de Avaliação – NTA, que se refereao Relatório PROAVI encaminhado pelo Sistema de Bibliotecas e Informação – SBI em 2010, como parte dos processosavaliativos que vimos desenvolvendo.
Assim, os resultados ora apresentados atendem as dimensões do SINAES voltadas à Política de Graduação e àInfraestrutura e Bibliotecas, contribuindo para ampliar a socialização junto à comunidade acadêmica, interna e externa,das contribuições que o Programa de Autoavaliação tem trazido para a Universidade.
Prof. Pe. José Benedito de Almeida DavidCoordenador da CPA
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INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................................... 19
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AVALIAÇÃO DO ENSINO NA PUC-CAMPINAS: ANÁLISE DA SÉRIE HISTÓRICA (2007-2010) ........................... 21
SINAES - DIMENSÃO DE INFRAESTRUTURA E BIBLIOTECAS:
AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DOS SERVIÇOS DO SISTEMA DE BIBLIOTECAS E INFORMAÇÃO DA
PUC-CAMPINAS - SBI .............................................................................................................................................. 47
REFERÊNCIAS ........................................................................................................................................................... 69
SUMÁRIO
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INTRODUÇÃO
Um dos projetos desenvolvidos pela Pró-Reitoria de Graduação – PROGRAD, no âmbito do PROAVI, o projetoAvaliação do Ensino, tem sido divulgado também por meio de artigos publicados no Cadernos de Avaliação, a exemplodos que constam nos números 04 (2007) e 06 (2009).
Considerando a experiência de Avaliação do Ensino vivenciada no período 2007 – 2010, o Grupo de Trabalho quetem apoiado a PROGRAD no desenvolvimento e acompanhamento das atividades, organizou os resultados globais daavaliação semestral realizada pelos alunos em sua série histórica.
O artigo, que ora publicamos, abrange a análise da dimensão Avaliação do Professor, nas categorias: Plano deEnsino da Disciplina, Desenvolvimento da Disciplina, Avaliação da Aprendizagem, Formação do Aluno e Postura doProfessor, com suas respectivas sub-categorias.
A seguir, este nº do Cadernos de Avaliação contempla a dimensão Infraestrutura e Bibliotecas do SINAES, comanálise e síntese dos resultados apresentados pelo nosso Sistema de Bibliotecas e Informação – SBI em seu Relatórioque integra o Programa de Autoavaliação, em 2010.
A síntese, organizada pelo Núcleo Técnico de Avaliação – NTA, abrange desde a estrutura, os serviços prestadospelo SBI, até os resultados da avaliação realizada com os usuários, sobre o acesso e os recursos disponibilizados àcomunidade acadêmica.
Com este número do Cadernos de Avaliação esperamos, mais uma vez, contribuir para a consolidação do PROAVIcomo um Programa que fortalece a Avaliação Institucional como um todo.
Profa. Elisabete Matallo Marchesini de PáduaCoordenadora do Núcleo Técnico de Avaliação
da CPA PUC-Campinas
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SINAES - DIMENSÃO POLÍTICA DE GRADUAÇÃO:AVALIAÇÃO DO ENSINO NA PUC-CAMPINAS:ANÁLISE DA SÉRIE HISTÓRICA (2007-2010)1
Arnaldo Lemos Filho*Isabel Cristina Dib Bariani*
Carlos Marshal França**Claudia Lucia Trevisan**
Ivan Granja**Marcelo Hilkner Altieri**
Márcia Pereira Bueno**Elisabete Matallo M. de Pádua***
1 Análise e síntese dos resultados desenvolvidos pelos docentes, conforme registrado.(*) Coordenadores do Grupo de Trabalho Avaliação do Ensino; (**) Membros do Grupo de Trabalho Avaliação do Ensino; (***)
Assessora Pedagógica da Pró-Reitoria de Graduação.
O objetivo deste texto é divulgar a análise dosresultados gerais da Avaliação do Ensino, realizada naPUC-Campinas, em sua série histórica, ou seja, doprimeiro semestre de 2007 ao segundo semestre de 2010.Trata-se de conhecer a avaliação que os alunos fazemsobre as atividades de ensino de seus professores(avaliação dos docentes) e de sua própria participaçãono processo de ensino e aprendizagem (autoavaliação).
Esse processo de Avaliação do Ensino, conformejá descrito nos Cadernos de Avaliação no 4 e no 6 (LEMOSFILHO et al., 2009), tem sido desenvolvido com o objetivode implementar as diretrizes da Política de Graduaçãodefinidas para a PUC-Campinas e, também, contemplaras exigências legais do Sistema Nacional de Avaliaçãoda Educação Superior (SINAES), no sentido dediagnosticar, redefinir metas e de acertar rotas paramanter a missão da Universidade de proporcionar umensino de qualidade, garantindo a formação integral deum cidadão crítico e atualizado em relação àsnecessidades sociais e às exigências profissionais.
Do primeiro semestre de 2007 ao segundosemestre de 2010, foram realizadas oito avaliações; a cada
semestre, a avaliação tem sido respondidavoluntariamente por cerca de 30 a 40% dos alunos daUniversidade. Nesse período, os questionários sofreramalgumas alterações quanto à redação, ao acréscimo dequestões e à formatação, implicando a exclusão ou ainclusão de itens. Apesar dessas alterações, foi possívelmanter uma linha coerente dos aspectos avaliados, ouseja, já se dispõe de uma série histórica dos dados dosCursos, dos cinco Centros que agregam as Faculdadesda Universidade, quanto à avaliação dos docentes feitaspelos alunos e quanto à autoavaliação dos alunos.
Os questionários são disponibilizadossemestralmente para serem respondidos somente on-line,por meio do site da Universidade. Em sua versão atual, oinstrumento de avaliação respondido pelos alunoscontempla duas dimensões compostas por questõesfechadas e, ao final das dimensões, há um espaço paraque o estudante possa escrever as considerações quejulgar necessárias sobre seus professores. Uma dasdimensões compreende categorias e subcategoriasreferentes à ‘Avaliação do Professor’ e, a outra, à‘Autoavaliação do Aluno’.
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O processo tem como um de seus pilaresmetodológicos a transparência, de modo que, em cadasemestre, todos os professores têm acesso aosresultados de sua avaliação. Os dados coletados sãoanalisados pela Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD),pelos diretores dos Centros2 e das Faculdades, sendolevados à discussão em reuniões planejadas nasdiferentes instâncias da Universidade. Professores ediretores são orientados a promover a apresentação ediscussão dos resultados da avaliação com os seusalunos.
Os dados quantitativos resultantes das questõesfechadas são o objeto de análise do presente artigo. Paraefeito da apresentação, estão organizados conforme asduas dimensões, segundo as categorias e subcategoriasavaliadas em cada uma delas.
1. Avaliação do Professor
Compõem a dimensão ‘Avaliação do Professor’as categorias: Plano de Ensino da Disciplina;Desenvolvimento da Disciplina; Avaliação daAprendizagem; Formação do Aluno; e Postura doProfessor, que abrangem as subcategorias citadas aseguir.
1.1. Plano de Ensino da Disciplina
1.1.1. Discussão do plano de ensino da disciplina
1.1.2. Cumprimento do plano de ensino dadisciplina
1.2. Desenvolvimento da Disciplina
1.2.1. Organização
1.2.2. Didática / Mediação do conhecimento
1.2.3. Utilização de procedimentos metodoló-gicos e recursos didáticos diversos
1.2.4. Interdisciplinaridade e Perspectivas /diálogo com a realidade
1.3. Avaliação da Aprendizagem
1.3.1. Coerência e caráter processual da avaliação
1.4. Formação do Aluno
1.4.1. Autonomia intelectual e formação integraldo aluno
1.5. Postura do Professor
1.5.1. Liderança e autoridade (exigência eliderança)
1.5.2. Postura ética e de respeito
1.5.3. Pontualidade e Assiduidade
A Avaliação do Ensino visa traçar o perfil doprofessor, a partir da percepção do aluno. A análise dosdados da série histórica indica que, de um modo geral,os alunos têm descrito os seus professores de formabastante positiva, muito próximo do desejado para asatividades de ensino na Universidade. Comparando osdados de cada período de avaliação observa-se que,semestre a semestre, os docentes da Universidade têmsido mais bem avaliados, em quase todas as categorias esubcategorias que compõem o instrumento, ou seja,verifica-se um aumento nas médias da maioria dos itensque traduzem um “bom professor”. Ademais, éimportante salientar que não houve declínio em nenhumaspecto focalizado.
Destacam-se, a seguir, considerações referentesaos dados das categorias e subcategorias. Convémjustificar que a existência de caselas em branco na Planilhade Resultados, que está apresentada no Anexo I, deve-se à exclusão ou inclusão de itens, devido ao processode aprimoramento dos instrumentos de avaliação.
1.1. Plano de Ensino da Disciplina
Verifica-se que, semestralmente, há um aumentogradativo, embora em pequenas porcentagens, nos itens
2 A partir de 2009, as Faculdades da Universidade foram alocadas em cinco Centros: Centro de Ciências da Vida (CCV); Centro de CiênciasExatas, Ambientais e de Tecnologias (CEATEC); Centro de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas (CCHSA); Centro de Economia eAdministração (CEA) e o Centro de Linguagem e Comunicação (CLC).
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referentes à discussão e cumprimento do plano de ensinoda disciplina. Simultaneamente, há uma diminuiçãogradual das porcentagens no item “não cumpre o planode ensino da disciplina”, o que sugere que os professorestêm, cada vez mais, apresentado, discutido e cumpridoseus planos de ensino.
1.2. Desenvolvimento da Disciplina
Essa categoria se refere ao planejamento e preparodas aulas, ao desenvolvimento do conteúdo de acordocom os objetivos propostos. A avaliação do grau deorganização do professor se mantém positiva e estávelao longo da série histórica, indicando que a maioria dosalunos considera o professor como profissional orga-nizado e que consegue ministrar adequadamente oconteúdo e atingir seus objetivos. A reformulação dasquestões, realizada a partir de 2010, possibilitou constatarque uma parcela de alunos aponta que o docente, emboranão seja organizado, consegue ministrar adequadamenteo conteúdo e atingir seus objetivos. Há, ainda, umadiminuição gradativa nas porcentagens do item “não éorganizado – não consegue ministrar o conteúdoadequadamente, nem atingir seus objetivos”.
Há melhora nos índices relativos aos itens queversam sobre didática e mediação do conhecimento eum aumento gradual e substancial, a cada semestre, nosdados que indicam que os alunos identificam um corpodocente que tem domínio do conteúdo, expondo-o demaneira lógica e clara. Também consideram que as aulassão boas e são utilizados procedimentos metodológicose/ou recursos didáticos diversificados. Cabe destacar aimportante diminuição apontada pelos alunos no queconcerne a não utilização de procedimentos metodo-lógicos e/ou recursos didáticos diversificados.
Esses achados permitem supor que essa melhoraseja resultado de uma série de fatores dentre os quais sedestacam: maior investimento da Instituição na aquisiçãoe disponibilização de recursos didáticos e tecnológicos;melhoria na qualidade das aulas como um reflexo da ofertade oficinas e encontros temáticos pelo ProgramaPermanente de Capacitação Pedagógica (PPCP) - apre-sentado em artigos da Revista Série Acadêmica no 20(VASCONCELOS, 2006) e no 24 (MATOS, 2009) - e maiorbusca de capacitação pelo professor. Além disso,
presume-se que os processos seletivos de professoresestejam mais atentos às competências para a docência.
No entanto, nas últimas etapas de avaliação, éregistrado pelos alunos que se mantém ainda um índicerazoável de professores que não têm exposição lógica eclara, mesmo que domine o conteúdo. Ademais, apesarda diminuição na porcentagem, há ainda alunos querespondem haver professores que não ministram umaboa aula, utilizando ou não procedimentos metodoló-gicos e/ou recursos didáticos diversificados. De ummodo geral, parece que há uma pequena parcela deprofessores que tem dificuldade em desenvolver suasaulas, o que sustenta a necessidade de investimentosconstantes em capacitação pedagógica.
A promoção da interdisciplinaridade e o aponta-mento de perspectivas/diálogo com a realidade tambémsão aspectos gradativamente mais bem avaliados pelosalunos, mais uma vez sugerindo o aperfeiçoamento daprática pedagógica, sugerindo que os professores sãopercebidos como bem informados, conhecem e mostrama relevância de sua disciplina e conseguem relacionar oseu conteúdo com o de outras disciplinas e com os temasda realidade.
1.3. Avaliação da Aprendizagem
Os resultados indicam um pequeno avanço, nosentido de aprimoramento, do processo de avaliação daaprendizagem do aluno, inclusive quanto ao uso daproposta de avaliação processual (modelo adotado naUniversidade a partir do segundo semestre de 2004).
Ao se analisar os resultados das duas últimasetapas da Avaliação do Ensino e considerando a rele-vância da avaliação da aprendizagem para o processoeducativo, ressalta-se que uma parcela do alunadoidentifica alguma incoerência na condução da avaliaçãoprocessual. Isso sustenta que ainda se requer da Univer-sidade a continuidade no oferecimento de oficinaspedagógicas aos professores sobre a temática emquestão.
1.4. Formação do Aluno: Autonomia intelectual eFormação Integral
Os dados referentes à contribuição para aformação integral do aluno mostram uma importante
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ascendência de 2007 para 2009. Igualmente, no mesmoperíodo, observa-se que os estudantes identificam umaumento no incentivo à sua autonomia. Ainda existem,porém, alunos indicando que parte do corpo docentenão contribui para a sua formação integral e não incentivaa sua autonomia.
Em 2010, as questões referentes a essas duassubcategorias foram aglutinadas e do primeiro para osegundo semestre também houve uma melhora nosresultados, sugerindo que os alunos reconhecem práticasdocentes que promovem sua autonomia e contribuempara sua formação integral.
1.5. Postura do Professor
Essa categoria é composta por três subcategorias,a saber: liderança e autoridade (exigência e liderança),postura ética e de respeito e pontualidade e assiduidade.
De 2007 a 2010, cresceu o índice de percepção depráticas docentes pautadas na liderança e exercíciolegítimo de autoridade em sala de aula, em que pese haverpequena indicação de práticas contrárias à tendênciageral.
“Postura ética e de respeito na relação professor/aluno” é a subcategoria que alcançou a mais alta avalia-ção positiva, com aumento gradativo a cada semestre,indicando que a grande maioria dos alunos identifica umcorpo docente aberto ao diálogo, que valoriza a partici-pação dos alunos, relacionando-se com eles de formarespeitosa. Simultaneamente, diminui a porcentagemsugestiva de professores que não adotam uma posturaética e de respeito na relação professor-aluno, mas, mesmoassim, deve ser destacado que ainda há uma pequenaparte de estudantes que apontam para essa vertente.
Houve, também, na percepção dos alunos, umaumento gradativo, de 2007 a 2010, da pontualidade emanutenção de elevados índices de assiduidade, adespeito de respostas indicando o contrário.
2. Autoavaliação do Aluno
É importante ressaltar o avanço qualitativo doprocesso de autoavaliação do aluno, pois, em seu início,
no primeiro semestre de 2007, o instrumento consistiaem apenas uma pergunta e, nos dois semestres seguintes,passou a ser composto por três questões. Atualmente, adimensão ‘Autoavaliação do Aluno’ comporta ascategorias ‘Compromisso do Aluno com o Curso’ e‘Avaliação da Turma’, que contemplam as seguintessubcategorias:
2.1. Compromisso do Aluno com o Curso
2.1.1. Participação em aula
2.1.2. Leitura dos textos básicos
2.1.3. Realização das atividades propostas pelosprofessores
2.1.4. Pontualidade nos compromissos aca-dêmicos
2.1.5. Assiduidade às aulas
2.1.6. Relação de respeito com os colegas
2.1.7. Relação de respeito com os professores
2.1.8. Projeto Pedagógico do Curso
2.2. Avaliação da Turma
2.2.1. Atitude da turma e desempenho acadêmico
2.2.2. Pontualidade da turma e andamento da aula
2.2.3. Atitude da turma e andamento da aula.
2.2.4. Atitude da turma e respeito e solidariedadeentre os alunos
Os resultados da série histórica da autoavaliaçãodos alunos auxiliam na configuração do perfil doacadêmico da PUC-Campinas. Em especial, constitui-seem importante elemento para a reflexão do corpo docente,podendo favorecer na adoção de procedimentos paraminimizar as dificuldades e aperfeiçoar os processos deensino e de aprendizagem.
Conforme pode ser observado na planilha deresultados, no Anexo II, a análise comparativa dessa sériehistórica indica que, de um modo geral, os dados semantêm estáveis e, na maioria dos aspectos, observa-se
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um movimento de melhoria, com pequenos aumentosnas porcentagens dos itens que indicamcomprometimento do estudante com sua aprendizageme formação.
Pode-se supor que essa mudança seja, pelo menosem parte, decorrente do Programa de AcompanhamentoAcadêmico ao Aluno (PAAA), que se propõe a contribuirpara a inserção do aluno na Universidade e proporcionaum espaço para que o estudante conheça asoportunidades oferecidas pela Universidade e discuta ereflita sobre o Projeto Pedagógico do seu Curso e suaprofissão. Conforme descrito por ARCHANGELO (2006;2007) e ARCHANGELO et al. (2008), essa experiênciapossibilita abordar as expectativas iniciais do aluno, seusobjetivos profissionais e metas para o futuro; promovera reflexão sobre o papel do docente e do discente noprocesso de formação; e oferecer orientações para oestudo. Além disso, o PAAA destina-se à compreensãode questões relativas à empregabilidade e à transição domundo universitário para o mundo do trabalho
2.1. Compromisso do Aluno com o Curso
Quanto à participação em aula, os dados doprimeiro semestre de 2007 apontam que grande parte dosalunos afirma participar ativamente das aulas, lendo ostextos básicos da bibliografia e realizando as tarefassolicitadas. Uma pequena parte indica fazer essasatividades parcialmente. A partir de 2008 até 2009, com areformulação da questão em pauta, cerca da metaderesponde que participa de todas as atividades e/oudiscussões de aula e a outra metade, da maioria dasatividades previstas.
Os dados mostram que se mantém constante, nasérie histórica, a parcela de alunos que declara ler todosos textos básicos indicados pelos professores. Todavia,a partir de 2010, aumenta a porcentagem dos que indicamler a maioria dos textos, atingindo níveis acima da metadedo universo de respondentes.
Em relação à realização das atividades propostaspelos professores, parece que, no geral, os alunos aderemàs solicitações de seus professores. Destaca-se que, aolongo dos semestres em que tem acontecido aautoavaliação, a maioria dos alunos assinala que realiza
todas as tarefas e, uma menor parte, a maioria dasatividades. Ademais, uma pequena porcentagem apontarealizar poucas tarefas, com diminuição gradativa nesseitem.
As respostas à pergunta sobre a pontualidadenos compromissos acadêmicos, feita a partir do segundosemestre de 2008, apresentam praticamente os mesmosíndices até 2010, com uma oscilação bastante tênue entreos semestres, sendo que a maioria responde que sempresão pontuais.
Quanto à assiduidade às aulas, há estabilidadedos resultados e pode-se dizer que é bastante alta, sendoque a grande maioria dos alunos responde que assisteregularmente às aulas.
No que se refere à relação de respeito com oscolegas, item que passou a constar do instrumento deavaliação a partir do segundo semestre de 2008, os dadosapontam uma alta parcela de alunos que afirma semprese preocupar em ter uma relação de respeito para comseus colegas. É interessante notar que esse índicepermanece estável, apesar da mudança na redação dessaquestão, ocorrida em 2010.
A questão que indaga sobre a relação de respeitocom os professores é a que tem os resultados maispositivos na autoavaliação dos alunos e se mantémpraticamente sem oscilação em toda a série histórica,pois quase a totalidade responde que sempre sepreocupa em ter uma relação de respeito para com seusprofessores.
Houve um pequeno aumento na frequência derespostas indicando o conhecimento do ProjetoPedagógico do Curso (PPC). No entanto, ainda persisterelativamente alto o índice de alunos que afirmamconhecê-lo apenas superficialmente.
As respostas indicando envolvimento do alunocom as discussões a respeito do PPC vêm aumentandona série histórica. Embora haja redução da quantidadede alunos que responde raramente participar dessasdiscussões porque não é convidado, esse índice ainda ébastante alto. Finalmente, nota-se diminuição nos queindicam que não tem interesse de participar dessasdiscussões relativas ao PPC.
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Reforça-se, ainda, a suposição de que o PAAAtem contribuído para o aumento da parcela de alunosque afirma conhecer o Projeto Pedagógico de seu Curso.
2.2. Avaliação da Turma
As respostas à questão que se propõe saber doaluno se a atitude da turma favorece, prejudica ou nãoafeta o desempenho acadêmico dos alunos sugerem umapequena alteração ao longo dos semestres. Observa-seum aumento razoável, no período entre o primeirosemestre de 2008 e o segundo semestre de 2010, donúmero de alunos que afirmam que favorece. Também,no mesmo período, diminui a frequência de alunos queassinalam que a atitude da turma não afeta o desempenhoacadêmico. Chama a atenção que, nas duas últimas etapasde avaliação, uma parcela considerável de estudantesindica que a atitude da turma prejudica o desempenhoacadêmico.
A alteração na redação dessa questão permitiunotar uma interessante diferença no processo deavaliação, ou seja, que há diferença quando o alunoavalia a questão da atitude da turma e desempenhoacadêmico pensando ‘nele’ ou ‘na turma’.
Quanto à questão relativa à pontualidade daturma favorecer, prejudicar ou não afetar o andamentoda aula, há certa estabilidade dos índices entre 2008 e2010 quanto a prejudicar ou não afetar. Os índices sobreo favorecimento são mais altos e oscilam entre o segundosemestre de 2008 e o segundo semestre de 2010.
Mais da metade dos estudantes, em 2008, afirmaque a atitude da turma favorece o bom andamento daaula. Esse índice teve uma pequena redução no segundosemestre de 2010. Nota-se um acréscimo no número dealunos que afirma que a atitude da turma prejudica obom andamento da aula. No segundo semestre de 2009,com a alteração na redação dessa questão, identifica-seque a grande maioria aponta que o bom andamento daaula depende da atitude da turma em sala.
A questão versando sobre a atitude da turma erespeito e solidariedade entre os alunos só foi solicitadanos dois semestres de 2010. Mais da metade dos alunosidentifica na sua turma atitudes que favorecem o respeitoe a solidariedade entre os colegas. Por outro lado, amaioria aponta que há atitudes que prejudicam e umaparcela menor indicando que as atitudes não afetam asolidariedade entre os alunos.
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Após quatro anos da instauração do processode Avaliação do Ensino na PUC-Campinas, diversosavanços podem ser identificados, embora ainda sejammuitos os desafios a serem enfrentados. Tanto osavanços, quanto os desafios, abrangem micro emacroesferas referentes a diversos aspectos e aos váriossegmentos da Instituição.
O fato de se manter uma continuidade doprocesso, com periodicidade semestral na Avaliação doEnsino pelos alunos, pode ser considerado como umgrande avanço, do ponto de vista da construção de umacultura de avaliação na Universidade. A série históricade resultados da Avaliação do Ensino já disponível refleteaprimoramento do “aluno ideal” e do “professor ideal”.Pode-se supor que os resultados da avaliação têmcontribuído para essa mudança. Segundo os própriosprofessores, os resultados da avaliação contribuem pararepensar a prática pedagógica. Mudanças na práticadocente também têm sido percebidas pelas Diretoriasdos Cursos de Graduação.
É importante constatar que, cada vez mais, osresultados da avaliação são utilizados como instrumentode Gestão, seja por parte dos diretores de Faculdades ede Centros, ou pelos responsáveis da PROGRAD. Emespecial, os resultados têm sido utilizados como subsídiopara a programação das atividades do ProgramaPermanente de Capacitação Pedagógica (PPCP).
Importante registrar, como avanço, a contribuiçãoque os resultados da avaliação têm trazido para o repensardas práticas pedagógicas pelos professores, commudanças significativas que já podem ser percebidaspelas Diretorias de Faculdade.
Ainda dentre os avanços, deve ser mencionadoo aprimoramento do instrumento de avaliação utilizado,que sofre alterações sempre que necessário, com vistasà obtenção de dados cada vez mais precisos e relevantes.
Quanto aos desafios que se apresentam, oprincipal é consolidar a cultura de avaliação. Para queisso se efetive, várias ações são imprescindíveis, dentreelas manter a transparência do processo; aprimorar asocialização dos resultados; ampliar a discussão sobreo caráter pedagógico da avaliação; aumentar a adesãode alunos e professores ao processo; e ampliar autilização dos resultados da avaliação como uminstrumento de Gestão.
Além disso, o Programa Permanente deCapacitação Pedagógica deve ser mantido e aprimorado,visando contribuir para a consecução do objetivoestratégico da Universidade de proporcionar um ensinode qualidade. Ademais, medidas precisam ser adotadaspara favorecer e incentivar a participação dos professoresnas atividades propostas pelo PPCP.
Outro grande desafio que se apresenta é acontinuidade do processo de aperfeiçoamento dosinstrumentos de avaliação e da geração dos relatóriosde resultados, de modo a favorecer a obtenção de dadosque expressem a realidade do ensino na Universidade.Por fim, o processo de análise e discussão dos resultadosquantitativos e qualitativos, tanto da Avaliação doEnsino respondida pelo corpo discente, como pelo corpodocente (a qual não foi objeto de discussão do presentetrabalho), deve ser enfrentado com vistas ao seu fomento,por se tratar de um componente imprescindível de todoo processo da Avaliação do Ensino.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
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ANEXOS
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Cadernos de Avaliação, Campinas, n.9, 2011
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