Cakewalk-9 Livro Explicando

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Fale Conosco! Eventuais dúvidas referentes ao conteúdo deste livro serão encaminhadas ao(s) respectivo(s) autor(es) para esclarecimento, excetuando-se as dúvidas que dizem respeito a pacotes de softwares, as quais sugerimos que sejam encaminhadas aos distribuidores e revendedores desses produtos, que estão habilitados a prestar todos os esclarecimentos.

As dúvidas só podem ser enviadas por: 1. E-mail: [email protected] 2. Fax: (11) 217.4060 3. Carta: Rua São Gil, 159 - Tatuapé - CEP 03401-030 - São Paulo - SP

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Computação Musical - Cakewalk 9 3

André Campos Machado Luciano Vieira Lima

Marília Mazzaro Pinto

Ano: 2004 2003 2002 2001

Edição: 9 8 7 6 5 4 3 2 1

Editora Érica Ltda.

Conselho Editorial: Diretor Editorial: Antonio Marco Vicari Cipelli Diretor Comercial: Paulo Roberto Alves Diretor de Publicidade: Waldir João Sandrini Avaliação Técnica: Fausto de Paschoal Editoração: Érica Regina Antonio Pagano Capa: Maurício S. de França Desenhos: Pedro Paulo Vieira Herruzo Revisão Interna: Graziela M. L. Gonçalves Revisão Gramatical: Marlene Teresa Santin Alves Revisão e Coordenação: Rosana Arruda da Silva

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4 Computação Musical - Cakewalk 9

Copyright © 2001 da Editora Érica Ltda. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Machado, André Campos, 1965 - Computação musical: Cakewalk 9: arranjo, seqüenciamento e editoração de partituras /

André Campos Machado, Luciano Vieira Lima, Marília Mazzaro Pinto. -- São Paulo: Érica, 2001. Bibliografia

ISBN: 85-7194-807-0 1. Cakewalk 9 2. Música - Programas de computador. 3. Música por computador. 4. Partituras musicais. I. Machado, André Campos, 1965 - II. Lima, Luciano Vieira, 1960 - III. Pinto, Marília Mazzaro, 1965 - IV. Título. 01-3395 CDD - 781-3453

Índices para Catálogo Sistemático:

1. Música: Composição: Programas de computador 781.3453 2. Partituras musicais: Editoração: Programas de computador 781.3453

Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, especialmente por sistemas gráficos, microfílmicos, fotográficos, reprográficos, fonográficos, videográficos, internet, e-books. Vedada a memorização e/ou recuperação total ou parcial em qualquer sistema de processamento de dados e a inclusão de qualquer parte da obra em qualquer programa juscibernético. Essas proibições aplicam-se também às características gráficas da obra e à sua editoração. A violação dos direitos autorais é punível como crime (art. 184 e parágrafos, do Código Penal, cf. Lei no 6.895, de 17.12.80) com pena de prisão e multa, conjuntamente com busca e apreensão e indenizações diversas (artigos 102, 103 parágrafo único, 104, 105, 106 e 107 itens 1, 2 e 3 da Lei no 9.610, de 19/06/98, Lei dos Direitos Autorais).

Os Autores e a Editora acreditam que todas as informações aqui apresentadas estão corretas e podem ser utilizadas para qualquer fim legal. Entretanto, não existe qualquer garantia, explícita ou implícita, de que o uso de tais informações conduzirá sempre ao resultado desejado. Os nomes de sites e empresas, porventura mencionados, foram utilizados apenas para ilustrar os exemplos, não tendo vínculo algum com o livro, não garantindo a sua existência nem divulgação.

“Algumas imagens utilizadas neste livro foram obtidas a partir do CorelDRAW 7, 8 e 9 e da Coleção do MasterClips/ MasterPhotos© da IMSI, 1985 Francisco Blvd. East, San Rafael, CA 94901-5506, USA.”

Editora Érica Ltda. Rua São Gil, 159 - Tatuapé

CEP: 03401-030 - São Paulo - SP Fone: (11) 295-3066 - Fax: (11) 217-4060

Site: www.erica.com.br

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Fabricantes &

Produto: Cakewalk 9 Fabricante: Twelve Tone Systems, Inc. http://www.cakewalk.com/ Tel: (888) 225-3925 ou 800-887-6434 Fax: (617) 441-7887

O software Cakewalk é distribuído no Brasil pela Quanta Music & Technology e revendidos por várias empresas. Quanta Music & Technology Av. João Erbolato, 377 - Jd. Chapadão CEP 13066-640 - Campinas - SP Tel. Vendas: 0800-55-4644 Tel: (019) 3741 - 4644 Fax (019) 3741 - 4643

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Requisitos Mínimos de Hardware e de Software &

♦ Pentium 133 ou superior; ♦ 326 MB de RAM; ♦ 20 MB de espaço livre em hard disk; ♦ Placa de Som Sound Blaster ou compatível; ♦ Impressora laser ou jato de tinta; ♦ Windows 98 ou superior; ♦ DirectX 7 ou superior; ♦ Cakewalk 9.

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Dedicatória &

A Deus, senhor de toda criatura, portanto de todos os seus desenvolvimentos.

Aos nossos alunos de ontem, hoje e amanhã, motivadores do nosso trabalho.

Por essas palavras ele indicava com que morte Simão havia de glorificar a

Deus. E falando assim, acrescentou: “Segue-me”.

João: 21,19

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Agradecimentos &

Ao Edson Simão pela ajuda em capturar as janelas dos programas e pelas dicas de como resolver os problemas de editoração gráfica.

À direção do Conservatório Estadual de Música Cora Pavan Capparelli, em especial à Mônica Debs Diniz Recife e Vera Lúcia Santos Vilela, que nos incentivou e proporcionou o desenvolvi-mento da Informática Musical na escola.

Aos artistas gráficos Priscila Pereira de Melo, Luiz Fernando Rodrigues Pereira e Sandra Fernandes de Oliveira Lima, pelo traba-lho competente que nos têm prestado em todos os produtos desen-volvidos por nosso grupo.

Os autores

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Sobre os Autores &

André Campos Machado ([email protected])

Formado em Música, instrumento Violão e Especialização em música pela Universidade Federal de Uberlândia. Professor do Conservatório Estadual de Música Cora Pavan Capparelli de Uberlândia, onde ministra aulas de violão desde 1983 e de Computação Musical há 6 anos. É integrante do Corpo Docente do Curso de Especialização em Música do Século XX da Universidade Federal de Uberlândia. Está concluindo o mestrado em manipulação de arquivos MIDI e harmonização automática de músicas por computador no Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Uberlândia.

Luciano Vieira Lima ([email protected])

Professor da Faculdade de Engenharia Elétrica, de Computação e da Música (especialização) da Universidade Federal de Uberlândia. Trabalha a mais de 6 anos com Computação Musical e Orienta atualmente mestrado e doutorado em Engenharia de Computação e Computação Musical. Fez seu doutorado na Poli-USP em sistemas inteligentes autônomos de composição musical por computador baseada em estilo onde criou um sistema que extrai o estilo automaticamente de qualquer autor e recria no computador um sistema compositor que compõe músicas inéditas com estilo semelhante ao dos autores originais.

Marília Mazzaro Pinto ([email protected])

Professora de Computação Musical desde 1998 do Conservatório Estadual de Música Cora Pavan Capparelli de Uberlândia, onde atualmente exerce a função de Vice-Diretora. Graduanda no curso Educação Artística Habilitação em Música, da Universidade Federal de Uberlândia.

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Sobre o Material Disponível na Internet &

O material disponível no site da Editora Érica (www.erica.com.br) contém alguns arranjos e seqüenciamentos feitos no Cakewalk.

É necessário que você tenha instalado em sua máquina os mesmos requisitos descritos na página Requisitos Mínimos de Hardware e de Software.

Cakewalk.exe - 391 kb

Procedimento para Download

Acesse a home page da Editora Érica Ltda.: www.erica.com.br. A transferência dos arquivos disponíveis pode ser feita de duas formas:

Por meio do módulo pesquisa. Localize o livro desejado, digitando palavras-chaves (nome do livro ou dos autores). Aparecerão os dados do livro e o arquivo para download, então dê um clique sobre o arquivo executável. Logo após, o arquivo será transferido.

Por meio do botão “Download”. Clicando nesse botão, localizado no canto superior da tela de nosso site, surgirá uma listagem de livros. Localize o livro desejado (no caso: Computação Musical: Cakewalk 9) e dê um clique no arquivo executável. Então, o arquivo será transferido.

Procedimento para Descompactação

Primeiro passo: após ter transferido o arquivo, verifique o diretório em que se encontra e dê um duplo-clique sobre ele. Aparecerá uma tela do programa WINZIP SELF-EXTRACTOR que conduzirá você ao processo de descompactação. Abaixo do Unzip To Folder, existe um campo que indica o destino dos arquivos que serão copiados para o disco rígido do seu computador.

C:\Computação Musical

Segundo passo: prossiga com a instalação, clicando no botão Unzip, o qual se encarregará de descompactar os arquivos. Logo abaixo dessa tela, aparecerá a barra de status a qual monitora o processo para que você acompanhe. Após o término, outra tela de informação surgirá, indicando que os arquivos foram descompactados com sucesso e estão no diretório criado. Para sair dessa tela, clique no botão OK. Para finalizar o programa WINZIP SELF-EXTRACTOR, clique no botão Close.

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Prefácio & A minha primeira experiência com um software musical foi no Conservatório Estadual de Música Cora Pavan Capparelli, Uberlândia - MG, em uma palestra sobre o software editor de partituras Encore, no final de 1994. Naquela época tive literalmente de assistir a grande parte da palestra com um binóculo, pois havia somente um computador para todos os presentes. Como músico eu fiquei encantado ao ver como poderia enriquecer meu trabalho com programas de computador dedicados à música.

Ver uma palestra não era o único contado que, a partir daquele momento, eu gostaria de ter. Foi então que me questionei: onde iria encontrar mais informa-ções a respeito de Computação Musical, e, o mais importante, quem deveria procurar.

Foi nesta época que conheci o Prof. Dr. Luciano Vieira Lima, professor do Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Uberlândia. Ele montou um projeto com o objetivo de difundir a Computação Musical pelos Conservatórios do Triângulo Mineiro e, é claro, também no Conservatório em que ainda sou professor. Pronto! Encontrei neste momento quem estava procurando, ou seja, a pessoa que poderia me integrar de uma forma mais profunda ao universo da Computação Musical.

O primeiro software que ele nos apresentou, digo nós porque foi para um grupo de vinte professores, foi o Musicator 1.03 (muitos outros se sucederam). A partir deste momento eu criei o Curso de Computação Musical do Conservatório Estadual de Música Cora Pavan Capparelli, de Uberlândia, que, em 2001, já está no seu 6º ano sem interrupções.

Para atender à carência de material específico sobre os programas utilizados no curso, nós montamos apostilas que hoje se transformaram em livros publicados pela Editora Érica. É muito bom ver o trabalho concluído e saber que a partir deste momento os novos interessados em Computação Musical não precisarão mais descobrir os segredos dos programas sozinhos. Poderão contar com um material específico, em uma linguagem simples e didática, com todas as informações necessárias para o aprendizado dos programas.

O trabalho que hoje editamos pela Érica está, sem dúvida alguma, realizando um sonho antigo. Espero que possamos realizar alguns dos seus sonhos e encontrá-lo em vários outros livros. Aproveite bem o livro sobre do Cakewalk 9.

Nele você encontrará exclarecimento de muitas dúvidas sobre como fazer arranjos, editorar partituras, seqüenciar músicas e algumas técnicas de estúdio digital.

André Campos Machado

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Apresentação &

O presente trabalho é, antes de tudo, uma poderosa ferramenta didática para qualquer nível de conhecimento que um usuário possua Cakewalk e Windows, ministrando-lhe o conhecimento do software de maneira simples, clara e objetiva, tendo como fim a edição de partituras, gravação, edição e seqüenciamento áudio-MIDI, criação de play-backs e masterização de trilhas e músicas com qualidade profissional.

Assim, de forma resumida, são apresentados:

1. Editoração de partituras: notas, claves, armaduras de claves, lirismo, seqüenciamento, dinâmica e todas as ferramentas normalmente utilizadas pelo músico em tarefas editoração e impressão de partituras.

2. Ferramentas para gravação tratamento de áudio e MIDI

3. Mixagem, efeitos e masterização áudio e MIDI.

4. Sintetização e modificação de timbres, criação de estilos para os teclados da família PSR da Yamaha.

5. Criação de spots e jingles e seqüências rápidas.

Alguns tópicos, como o capítulo * e o apêndice B foram extraídos do livro Computação Musical - Encore 4.2.1 & Band-in-a-Box 10.

Enfim, sua imaginação é o limite e o limite .... bom ... está muito além de sua imaginação ... !!!

Os autores

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Índice Analítico &

Capítulo 1 - Apresentação do o Cakewalk Pro Áudio 9.0............................. 19 1.1. Cakewalk Pro Áudio 9.0 .................................................................... 19 1.2. Trabalhando com o Windows 95, 98 ou ME .................................... 19 1.3. Sair do Cakewalk Pro Áudio 9.0 ....................................................... 21 1.4. Sair do Windows 95, 98 ou ME ......................................................... 21 1.5. Salvar .................................................................................................. 22 1.6. Abrir um Arquivo Existente ............................................................... 24 1.7. MIDI Formatos 0 e 1 ......................................................................... 25 1.8. A Diferença entre Track e Canal ...................................................... 26 1.9. Diferenças Básicas entre Áudio e MIDI ............................................ 26 1.10. Iniciando o Cakewalk Pro Áudio 9.0 ................................................ 27 1.11. Função dos Botões da Janela Cakewalk Quick Start ...................... 28 1.12. A Interface Principal - Janela Track................................................... 29 1.12.1. Conhecendo a Janela Track ................................................. 29 1.13. Outras Janelas ................................................................................... 30 1.13.1. Piano Roll .............................................................................. 31 1.13.2. Event List ................................................................................ 31 1.13.3. Staff......................................................................................... 31 1.13.4. Áudio ..................................................................................... 32 1.13.5. Lyrics ..................................................................................... 32 1.13.6. Studio Ware (Panel) .............................................................. 32 1.13.7. Console ................................................................................. 33 1.14. Habilitar ou Desabilitar as Barras de Ferramentas .......................... 33

Capítulo 2 - Formatando a Música ................................................................... 35 2.1. Escolher um Arquivo Novo ............................................................... 35 2.2. Fórmula de Compasso ....................................................................... 36 2.3. Escolher a Tonalidade (Armadura de Clave) .................................... 37 2.4. Mudar as Medidas de Tempo Musical............................................... 38 2.5. Mudar as Medidas de Tempo Cronológico....................................... 39 2.6. Mudar o Andamento .......................................................................... 40 2.7. Nome do Instrumento ....................................................................... 41 2.8. Transpor Somente o Som ................................................................. 41 2.9. Escolher ou Mudar o Canal .............................................................. 42 2.10. Escolher ou Mudar o Instrumento..................................................... 43

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2.11. Volume dos Instrumentos ................................................................ 44 2.12. Alterando o Balanço do Estéreo - Pan ............................................. 44

Capítulo 3 - Gravando MIDI Com o Cakewalk .............................................. 47 3.1. Configurando o Metrônomo ............................................................. 47 3.2. Posicionar o Cursor Usando o Teclado do Computador ................ 49 3.3. Posicionar o Cursor Usando a Toolbar Position ............................. 49 3.4. Configurar a Placa de Som - MIDI ................................................... 49 3.5. Gravação em Tempo Real - Teclado MIDI ...................................... 53 3.6. Piano Virtual ...................................................................................... 56

Capítulo 4 - Ferramentas Úteis ......................................................................... 57 4.1. Selecionar Todo o Track.................................................................... 57 4.2. Selecionar Compassos da Música...................................................... 57 4.3. Selecionar Tempos da Música .......................................................... 59 4.4. Copiar e Colar um Trecho da Música .............................................. 60 4.5. Mover um Trecho da Música ............................................................ 61 4.6. Criar Clips .......................................................................................... 61 4.7. Crescendo e Decrescendo ................................................................ 63 4.8. Ralentando ........................................................................................ 64 4.9. Transpor 1 ......................................................................................... 66 4.10. Transpor 2 ......................................................................................... 67 4.11. Ajustando a Música Para um Tempo Predeterminado .................... 69 4.11.1. Alterando a Duração da Música ............................................ 70 4.11.2. Mantendo o Metrônomo e Alterando as Figuras Musicais... 71 4.12. Marcadores ......................................................................................... 73 4.12.1. Inserir Marcadores ................................................................. 74 4.12.2. Editar Marcadores .................................................................. 75

Capítulo 5 - Partitura e Letra ............................................................................. 77 5.1. Visualizar a Partitura .......................................................................... 77 5.2. Escrever a Melodia Usando o Mouse................................................ 77 5.3. Selecionar Compassos........................................................................ 79 5.4. Copiar e Colar Compassos................................................................. 79 5.5. Ouvir as Notas da Partitura................................................................ 80 5.6. Cifras ................................................................................................... 80 5.7. Letra de Música .................................................................................. 83 5.8. Letra de Música - Extensão da Palavra ............................................ 83 5.9. Letra de Música - Elisão .................................................................... 84 5.10. Título, Compositor, Arranjo e Editoração ........................................ 84 5.11. Imprimir a Partitura ........................................................................... 85

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Capítulo 6 - Gravando Áudio Com o Cakewalk ............................................. 87 6.1. Configurar a Placa de Som - Wave, Microfone ou Line In .............. 87 6.2. Gravar o MIDI em Formato Wav....................................................... 90 6.3. Gravação em Tempo Real - Microfone ou Line In .......................... 92 6.4. Salvar Wave em um Arquivo Separado............................................. 95 6.5. Equalizar o Áudio ............................................................................. 96 6.6. Fade In (Crescendo) ou Fade Out (Decrescendo) .......................... 99 6.7. Normalizar ....................................................................................... 100

Capítulo 7 - Janela Piano Roll ........................................................................ 103 7.1. Conhecendo a Janela Piano Roll .................................................... 103 7.2. Função dos Ícones da Barra de Ferramentas ................................ 104 7.3. Visualizar Mais de um Track .......................................................... 105 7.4. Inserindo Notas ............................................................................... 106 7.4.1. Inserindo Notas - Snap to Grid Desativado........................ 107 7.4.2. Inserindo Notas - Move To Ativado.................................... 108 7.4.3. Inserindo Notas - Move By Ativado.................................... 110

7.5. Movendo Notas ............................................................................... 110 7.5.1. Movendo Notas - Snap to Grid Desativado........................ 110

7.5.2. Movendo Notas - Move To Ativado.................................... 111 7.5.3. Movendo Notas - Move By Ativado.................................... 113 7.5.4. Movendo Notas - Com Precisão Numérica ........................ 115 7.6. Alterando a Altura - Pitch ............................................................... 117 7.6.1. Alterando a Altura da Nota (Pitch) Graficamente ............. 118 7.6.2. Alterando a Altura da Nota (Pitch) Numericamente ......... 119 7.7. Alterando a Intensidade (Velocity) ................................................ 119 7.8. Alterando a Duração da Nota ......................................................... 120 7.8.1. Alterando a Duração da Nota - Snap to Grid Desativado.. 120 7.8.2. Alterando a Duração da Nota - Move To Ativado ............ 121 7.8.3. Alterando a Duração da Nota - Move By Ativado ............ 123 7.8.4. Alterando a Duração da Nota - Numericamente ............... 125 7.9. Alterando o Canal da Nota ............................................................. 127 7.10. Abrindo a Janela de Controle de Dinâmica (Control Pane) ......... 127 7.10.1. Alterando o Volume da Nota - Velocity ............................ 131 7.10.2. Alterando Pich-bend das Notas - Wheel ........................... 132 7.10.3. Alterando o Volume do Track - Crescendo e Decrescendo ....................................................................... 134 7.10.4. Alterando o Balanço do Estéreo - Track Pan .................... 136

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Capítulo 8 - Percussão e Bateria .................................................................... 139 8.1. Gravação em Tempo Real ............................................................... 139 8.2. Gravação na Janela Piano Roll ....................................................... 143

Capítulo 9 - Janela Event List ......................................................................... 147 9.1. Conhecendo a Janela Event List ..................................................... 147 9.2. Visualizar Mais de Um Track .......................................................... 149 9.3. Para Que Serve a Janela Event List? ............................................... 149 9.4. Evento e Seus Parâmetros .............................................................. 149 9.5. Editar um Evento ............................................................................ 151 9.6. Visualizando Todos os Eventos de Todos os Tracks na Ordem Que Ocorrem .................................................................................. 157 9.7. Analisando Todos os Tracks Que Possuam Eventos .................... 159 9.8. Deletando (Eliminado) Eventos ..................................................... 160 9.9. Exemplos Com Outros Eventos Além de Nota .............................. 161

Capítulo 10 - Equalização e Efeitos MIDI e Áudio ...................................... 163 10.1. Equalização - Janela Track ............................................................. 163 10.2. Equalização - StudioWare ................................................................ 165 10.3. Equalização - Janela Console ......................................................... 167 10.4. Efeitos - MIDI .................................................................................. 171 10.5. Efeitos - Áudio ................................................................................ 172 10.5.1. Reverb ................................................................................. 173 10.5.2. Chorus ................................................................................. 175 10.5.3. Delay / Echo ....................................................................... 178

Capítulo 11 - Criando Estilos Para Teclados ............................................... 181 11.1. Marcadores Que Devem Ser Inseridos .......................................... 181 11.2. Criando um Estilo com os Devidos Marcadores ........................... 182

Capítulo 12 - Editando um Timbre Existente ............................................. 187 12.1. Notas Musicais ................................................................................. 187 12.2. Tabela de Notas e Freqüências Produzidas Por Equipamentos Midi .............................................................................................. 189 12.3. Timbre ............................................................................................. 191 12.3.1. O Conjunto das Parciais Harmônicas do Sinal Sonoro ..... 191 12.3.2. O Envelope Sonoro ............................................................ 192 12.4. Alterando o timbre de instrumentos MIDI utilizando controladores de envelope e conteúdo harmônico ...................... 193 12.5. Controladores (Control Change) .................................................... 194

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12.6. Inserindo controladores na janela Event List para obter uma modificação timbral ................................................................ 195

Capítulo 13 - MIDI ............................................................................................ 197 13.1. O Nascimento do MIDI ................................................................. 197 13.2. MIDI e Computadores ................................................................... 199 13.3. O Que é MIDI................................................................................ 200 13.4. MIDI Ports ...................................................................................... 201 13.5. Conexão Entre Dispositivos MIDI Utilizando os Ports Midi In, Midi Out e Midi Thru ................................................................... 202 13.6. O Que Pode Ser Feito com MIDI ................................................. 206 13.7. Como São Gravadas as Músicas MIDI Nos Teclados, Seqüenciadores e Computadores? ............................................... 206 13.8. Standard MIDI File (SMF).............................................................. 207 13.8.1. O Músico e a Partitura ...................................................... 208 13.8.2. Músico Utilizando um Teclado MIDI................................ 208 13.8.3. ppq..................................................................................... 209 13.8.4. Delta Time ......................................................................... 210 13.8.5. Analisando Arquivos MIDI SMF........................................ 214 13.9. Tabela de Instrumentos General MIDI ......................................... 221 13.10. Tabela General MIDI dos Instrumentos de Percussão 1 ............ 222 13.11. Tabela General MIDI dos Instrumentos de Percussão 2 ............ 222 13.12. Tabela de Freqüências das Notas Musicais ................................. 223 13.13. Mensagens de Voz (Channel Voice Messages) ............................ 224 13.14. Mensagens de Modo (Channel Mode Messages) ......................... 225 13.15. Controles (Control Change) .......................................................... 225 13.16. Mensagens Comuns de Sistema (System Common Messages) .... 226 13.17. Mensagens de Sistema em Tempo Real (System Real Time)....... 227 13.18. Mensagens Exclusivas de Sistemas (System Exclusive Messages) ....................................................................................... 227 13.19. Computadores e Teclados Interligados ........................................ 228

Capítulo 14 - Conceitos e Notação Musical................................................... 229

14.1. Notas Musicais .............................................................................. 229 14.2. Figuras Musicais ............................................................................ 231 14.3. Acidentes Musicais ....................................................................... 232 14.4. Claves Musicais ............................................................................. 232 14.4.1. Distribuição das Notas na Clave de Sol e de Fá ............. 233 14.5. Fórmula de Compasso (Time Signature) ..................................... 233 14.6. Armadura de Clave (Key Signature) ............................................ 234

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18 Computação Musical - Cakewalk 9

14.7. Tonalidade Maior ......................................................................... 235 14.8. Acorde ........................................................................................... 236 14.8.1. Cifras ................................................................................. 237 14.9. Intervalos ...................................................................................... 237 14.10. Tonalidades Menores ................................................................... 239 14.10.1. Escala Menor Natural ..................................................... 239 14.10.2. Escala Menor Harmônica ............................................... 239 14.10.3. Escala Menor Melódica .................................................. 239

Apêndice A - Sistemas de Numeração ........................................................... 241 A.1. Uma Breve Abordagem ................................................................... 241 A.2. Conversão entre o Sistema (base) Decimal e Outros Sistemas (bases) de Numeração ..................................................................... 241 A.3. Conclusões Relevantes Sobre Conversão Entre as Bases Binária e Decimal ......................................................................................... 244 A.3.1. Exemplos Adicionais ........................................................... 245 A.4. Operações Matemáticas Fundamentais na Base 2.......................... 246 A.4.1. Soma e Subtração ................................................................ 246

A.4.2. Multiplicação e Divisão ....................................................... 248

Page 21: Cakewalk-9 Livro Explicando

Apresentação do Cakewalk Pro Áudio 9.0 19

1.1. Cakewalk Pro Áudio 9.0 Um programa é um conjunto detalhado de instruções lógicas para o com-

putador, instruindo-o a realizar uma tarefa específica ou um grupo de tarefas relacionadas. Portanto, para que o programa Cakewalk Pro Áudio 9.0 for Windows funcione, deve, como o próprio nome indica, estar no ambiente Windows, que é um sistema operacional em ambiente gráfico, ou seja, em vez de precisar digitar comandos, como no DOS, o Windows apresenta janelas (daí o nome Windows) e ícones (símbolos) que, ao serem clicados com o mouse, executam automaticamente programas e dão acesso a várias funções importantes por meio de Caixas de Diálogo.

1.2. Trabalhando com o Windows 95, 98 ou ME

De acordo com a figura, observe os seguintes passos:

1. Clique em Iniciar.

2. Deslize o mouse até Programas.

3. Deslize o mouse até o programa Cakewalk Pro Áudio.

4. Uma lista com vários itens do programa aparece.

5. Clique em Cakewalk Pro Áudio para entrar no programa.

01

Apresentação do Cakewalk

Pro Áudio 9.0

Page 22: Cakewalk-9 Livro Explicando

20 Computação Musical - Cakewalk 9

No monitor aparecerá a tela inicial do programa:

3º Deslize o mouse até aqui e mova-o para direita.

4º Clique aqui para entrar no Cakewalk

1º Clique aqui.

2º Deslize o mouse até aqui e mova-o para direita.

Page 23: Cakewalk-9 Livro Explicando

Apresentação do Cakewalk Pro Áudio 9.0 21

1.3. Sair do Cakewalk Pro Áudio 9.0 1. Clique no botão Close.

2. Pressione a tecla Alt no teclado do computador e, mantendo-a pressionada, pressione a tecla F4 , localizada na parte superior do teclado.

3. Outras opções:

♦ Clique com o botão esquerdo do mouse no botão de controle Fechar, localizado no canto superior direito da tela.

♦ Ative o menu File e clique em Exit.

1.4. Sair do Windows 95, 98 ou ME 1. Clique no menu Iniciar, localizado na parte inferior esquerda do monitor.

2. Clique em Desligar.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 24: Cakewalk-9 Livro Explicando

22 Computação Musical - Cakewalk 9

3. A janela Desligar o Windows se abre:

4. Clique na opção Desligar o computador.

5. Clique em OK.

6. Espere a mensagem: Seu computador já pode ser desligado com segurança, para desligar o computador.

1.5. Salvar Quando você trabalha com um computador, usa uma variedade de

programas para criar diferentes tipos de documento e fazer diversos tipos de trabalho. Toda informação em um computador é armazenada em arquivos. À medida que for trabalhando, você vai criando vários arquivos e organizando em pastas (cada pasta pode ter um ou mais arquivos). Essas pastas são armazenadas em um disco rígido, parecido com um enorme arquivo de escritório dentro do seu computador, no qual você pode, na medida de sua necessidade e a qualquer hora, usar, pesquisar, modificar, acrescentar, gerenciar, salvar, etc. os arquivos que você criou (salvou).

Suas pastas também podem ser armazenadas (salvas) em discos flexíveis (disquetes ). Gravações em disquetes ( ) são denominadas também de cópias de segurança ou backup, usadas para garantir a integridade dos arquivos, no caso de uma falha (energia elétrica, raio, vírus no computador e mesmo um erro cometido, inadvertidamente, que possa comprometer, danificar ou fazer desaparecer os dados armazenados). Disquetes ( ) também oferecem a facilidade de permitir que as gravações sejam transportadas, utilizadas e manipuladas em outros computadores. A música é gravada como um arquivo no computador.

Assim, para salvar um arquivo no Cakewalk Pro Áudio 9.0, devemos observar os seguintes passos:

1. Ative o menu File.

2. Clique em Save, ou use o atalho CTRL+S.

Clique aqui.

Page 25: Cakewalk-9 Livro Explicando

Apresentação do Cakewalk Pro Áudio 9.0 23

3. A janela Salvar como se abre:

4. No item Salvar em escolha em qual diretório o arquivo será salvo.

5. No item Nome do arquivo escreva o nome da música.

6. No item Salvar como o tipo escolha em qual tipo de arquivo se deseja salvar a música criada:

♦ Normal (WRK): Formato próprio e exclusivo do Cakewalk. Ao salvar uma música, utilize sempre este formato, mesmo que ela contenha trilhas de áudio digital, além das trilhas de MIDI. Porém, o formato WRK do Cakewalk Pro Áudio contém somente a localização dos arquivos de áudio WAV e não o arquivo propriamente dito. Caso seja necessário salvar a música em disquete, e ela contenha seqüências de áudio, não use este formato e sim o Bundle.

♦ Cakewalk 3.0 (WRK): Formato próprio e exclusivo do Cakewalk usado pela versão 3.0 e anteriores para Windows. Use este formato somente quando for salvar uma música para ser executada em uma versão mais antiga do Cakewalk Professional for Windows.

Clique aqui.

Page 26: Cakewalk-9 Livro Explicando

24 Computação Musical - Cakewalk 9

♦ Template (TPL): Formato próprio e exclusivo do Cakewalk usado para armazenar situações básicas iniciais (templates: Modelo) para seqüências MIDI. Não use este formato para outras finalidades.

♦ Bundle (BUN): Formato próprio e exclusivo do Cakewalk. Deve ser usado somente quando se quiser salvar músicas para exportar para outro computador (rodando o Cakewalk). O formato BUN incorpora no mesmo arquivo as informações das trilhas de MIDI e de Áudio digital (o formato WRK não contém os dados de áudio, mas apenas a localização dos arquivos WAV, armazenados no diretório WAVEDATA). O arquivo do tipo BUN, portanto, contém todas as informações pertinentes à música (MIDI e Áudio) e pode ser copiado ou movido para qualquer diretório ou unidade de disco.

♦ MIDI (Format 0): Todos os instrumentos são salvos em um único track.

♦ MIDI (Format 1): Todos os instrumentos são salvos em tracks separados.

♦ RIFF MIDI File (RMI): Formato adotado por alguns aplicativos de multimídia para armazenamento de dados MIDI.

7. Clique no botão Salvar .

1.6. Abrir um Arquivo Existente 1. Ative o menu File.

2. Clique em Open (Ctrl+O).

3. Outra opção é clicar no botão Open localizado na barra de ferramentas Standard.

4. A janela Abrir aparece:

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 27: Cakewalk-9 Livro Explicando

Apresentação do Cakewalk Pro Áudio 9.0 25

5. No item Arquivos do Tipo, escolha o tipo de arquivo que deseja abrir. Se desejar abrir um arquivo MIDI, escolha a opção MIDI File.

6. No item Examinar, procure o diretório em que a música se encontra.

7. Logo abaixo aparecerá o nome dos arquivos disponíveis no diretório determinado. Clique sobre o arquivo desejado.

8. Clique sobre o botão Abrir .

1.7. MIDI Formatos 0 e 1 Qualquer formato permite a reprodução fiel de uma música gravada, ou

seja, toca todos os dezesseis canais, independente do número de tracks que possua. No caso do MIDI formato 0, ao salvar uma música com 256 tracks, por exemplo, ele grava apenas dezesseis, agrupando todos os tracks com mesmo canal em apenas um. Isto acontece porque o formato 0 possui apenas um track.

O formato 0 foi criado para os seqüenciadores e teclados poderem reproduzir simultaneamente todos os instrumentos utilizados. Daí a explicação de haver apenas um track.

O MIDI formato 1 possui mais de um track. Assim, o programa grava a música em tantos tracks quantos foram criados. Se um teclado ou seqüenciador fosse tocar um arquivo MIDI formato 1, não se esqueça que em cada track temos apenas um instrumento, ele tocaria um track de cada vez, ou seja, primeiro tocaria a flauta, depois o violino, separadamente, já que o seqüenciador consegue tocar apenas um track de cada vez. Desta forma o usuário não escutaria toda a banda ou orquestra. Assim, quando o Cakewalk for reproduzir uma música, ele sempre a transforma em um track só, tipo o formato 0. Isto é feito internamente sem que o usuário veja ou tome conhecimento.

Escolha o tipo de arquivo aqui.

Procure o di-retório aqui.

Escolha o ar-quivo aqui.

Clique aqui.

Page 28: Cakewalk-9 Livro Explicando

26 Computação Musical - Cakewalk 9

1.8. A Diferença entre Track e Canal Um canal MIDI equivale, para uma televisão, a um canal dela. Assim, uma

televisão comum, sem o recurso de assistir a mais de um canal simultâneo, com 16 canais, permite ao telespectador assistir a 16 canais diferentes, mas nunca ao mesmo tempo. Cada canal passa apenas uma programação, ou seja, se ele estiver sintonizado na Rede Globo, não dá para assistir ao SBT ao mesmo tempo. Se o telespectador possuir mais de uma televisão, poderá assistir a mais de uma emissora ao mesmo tempo. Um track equivale a uma televisão, ou seja, se tiver mais de um track (televisão), pode-se assistir a várias emissoras ao mesmo tempo. O Cakewalk versão 9.0 possui 256 tracks. Ocorre que o sistema de track do Cakewalk equivale a uma televisão com o recurso de assistir a mais de um canal ao mesmo tempo.

Ora, se só existem 16 canais MIDI, o que adianta ter 256 tracks? Ocorre que música é diferente de TV, ou seja, para que ter duas televisões sintonizadas no mesmo programa? Em música, um programa equivale a um instrumento, e neste caso, pode-se ter uma música com mais de uma flauta tocando vozes diferentes, e pode ser que o usuário queira gravá-las em tracks diferentes para, posteriormente, mudar o instrumento, transpor ou mudar o volume de apenas uma das vozes da flauta. Gravando todas as flautas em um só track, elas seriam reproduzidas com fidelidade, mas o usuário não poderia alterar apenas um dos instrumentos. Cada flauta pode ser colocada no mesmo canal, só que em tracks diferentes. Isto não impede que o usuário coloque cada flauta em canais diferentes, caso tenha algum sobrando.

O Cakewalk possibilita ainda mudar de instrumento no mesmo track. Ex.: Um track começa tocando violino, e no compasso 25 muda-se o instrumento para saxofone. Isto é possível graças a uma ferramenta MIDI denominada PROGRAM CHANGE (mudança de programa, ou seja, mudança de instrumento). Utilizando tal ferramenta, ao escolher um compasso ou nota qualquer, pode-se provocar uma mudança de instrumento a partir dele ou dela. Ao ser feito isto, o canal que começou com violino, ao atingir o ponto selecionado, muda para o novo instrumento escolhido.

1.9. Diferenças Básicas entre Áudio e MIDI A maioria dos profissionais em gravação de áudio digital tem certa

dificuldade para entender os processos de gravação e edição de MIDI (Musical Instrument Digital Interface - Interface Digital para Instrumentos Musicais). O que ocorre é que os dois princípios são totalmente diferentes. No caso de um sinal de áudio gravado digitalmente de um instrumento acústico, o que se faz é amostrar (capturar) discretamente vários pontos da forma de onda gerada pelo instrumento e armazená-los em uma memória interna do equipamento ou computador. Sendo assim, surgem as famosas taxas de amostragem e as teorias de quantos pontos devem ser capturados de uma determinada forma de onda para que possamos reproduzi-la, processá-la e editá-la posteriormente.

Page 29: Cakewalk-9 Livro Explicando

Apresentação do Cakewalk Pro Áudio 9.0 27

Para entender o que é taxa de amostragem, um CD utiliza 44.100 pontos por segundo (44,1KHz), o rádio 22,05 KHz e a telefonia utiliza 11,025 KHz. As teorias e ferramentas nesta área culminaram nos métodos clássicos e eficientes adotados atualmente por todos os profissionais de software. A amostragem adequada para cada tipo de sinal garante a qualidade da reprodução e identificação do timbre, volume e dinâmica dos instrumentos gravados. Na gravação MIDI não existe amostragem para gravar ou editar um arquivo de música neste formato. MIDI é um protocolo de comunicação padrão entre dispositivos os quais podem trocar mensagens de como se deve executar uma música, utilizando para isto seqüenciadores e módulos de timbres. Sendo assim, em um arquivo MIDI não se grava música nenhuma, apenas a informação de como um dispositivo MIDI dotado de um módulo de timbres deverá executar uma determinada obra musical.

Desta forma, o responsável pela qualidade do timbre do instrumento reproduzido é o módulo timbral e o do arquivo MIDI gravado. Uma placa de som tipo Sound Blaster ou compatível possui internamente um módulo timbral. Módulos timbrais de fabricantes diferentes reproduzirão a música gravada com a mesma dinâmica, mas com timbres diferentes, ou seja, o piano do módulo da Roland é diferente do piano do módulo da Sound Blaster.

1.10. Iniciando o Cakewalk Pro Áudio 9.0 Ao entrar no Cakewalk Pro Áudio 9.0, encontra-se a seguinte interface:

Page 30: Cakewalk-9 Livro Explicando

28 Computação Musical - Cakewalk 9

Porém, a janela ativa é a Cakewalk Quick Start.

1.11. Função dos Botões da Janela Cakewalk Quick Start

Open Project: Abre um arquivo existente.

Open a Recent Project: Abre um dos arquivos mais recentes, sendo possível escolhê-lo. Clique na área em branco logo abaixo do item Open a Recent Project e selecionando o arquivo desejado. Obs.: lembre-se que após selecione o arquivo desejado, deve-se clicar no botão Open a Recent Project.

Create a New Project: Cria um novo arquivo, escolhendo o desejado nas várias opções da janela New Project File.

Learn more about Cakewalk: Abre a janela de ajuda.

Podem-se também ignorar todas as opções e clicar no botão Close, para continuar trabalhando em um arquivo em branco já aberto pelo programa.

A tela inicial que aparece no Cakewalk é chamada de Track. Lembre-se que o Cakewalk possui 256 tracks. Em cada track pode-se gravar um instrumento MIDI ou áudio.

Page 31: Cakewalk-9 Livro Explicando

Apresentação do Cakewalk Pro Áudio 9.0 29

1.12. A Interface Principal - Janela Track

1.12.1. Conhecendo a Janela Track

Por meio da janela Track é possível executar quase todas as funções presentes no Cakewalk, como, por exemplo: mudar o volume de um track, colocar efeitos, mudar o canal MIDI de um instrumento, mudar o timbre, transpor, etc. Vamos ver agora para que servem as colunas presentes na Janela Track.

Barra de Rolamento

Barra de Status

Solo desa-tivado

Rec desa-tivado

Espaço li-vre no HD

Caps Lock desativado

Barra de Rolamento

JanelaTrack

Barra de Rolamento

Scroll Lock desligado

Num Lock ativado

Barra de título

Barra de menu

Barra de Ferramentas

Controles do programa

Mute desativado

Page 32: Cakewalk-9 Livro Explicando

30 Computação Musical - Cakewalk 9

É usado para escrever o Nome do instrumento. Este campo aceita até 128 caracteres.

Define o status do track. Quando está sendo usado track

habilitado, passa a ser exibido assim: (Mudo, Solo, Record).

É usado para definir a Fonte de Gravação, ou seja, se ela será de arquivos MIDI ou Áudio.

É usado para executar Transposição em semitons.

É usado para alterar a Intensidade das notas do Track.

É usado para inserir Efeitos, como Chorus, Delay, Reverb, etc.

É usado para Adiantar ou Atrasar as notas.

É usado para definir a Porta de Saída da placa de som.

Define qual será o Canal MIDI usado pelo track.

Define qual será o Banco de Timbres usado para a gravação.

É usado para escolher o instrumento.

É usado para alterar o Volume do canal.

É usado para definir o Stereo da música, ou seja, os valores de esquerdo e direito do track.

Mostra a Quantidade de eventos do track.

O Cakewalk Pro Áudio 9.0, além da janela Track, possui várias janelas de trabalho. Todas podem ser acessadas pelo menu View. As principais janelas são:

1.13. Outras Janelas Alguns comandos ficariam um pouco complicados se manipulados

somente na janela track. Para facilitar o trabalho, foram acrescentadas outras janelas.

Page 33: Cakewalk-9 Livro Explicando

Apresentação do Cakewalk Pro Áudio 9.0 31

1.13.1. Piano Roll

1.13.2. Event List

1.13.3. Staff

Page 34: Cakewalk-9 Livro Explicando

32 Computação Musical - Cakewalk 9

1.13.4. Áudio

1.13.5. Lyrics

1.13.6. Studio Ware (Panel)

Page 35: Cakewalk-9 Livro Explicando

Apresentação do Cakewalk Pro Áudio 9.0 33

1.13.7. Console

Observação

Estas janelas serão abordadas com detalhes nos itens que as utilizam.

1.14. Habilitar ou Desabilitar as Barras de Ferramentas 1. Ative o menu View e clique em Toolbars.

Clique aqui.

Page 36: Cakewalk-9 Livro Explicando

34 Computação Musical - Cakewalk 9

2. A janela Toolbars se abre:

3. Clique no quadradinho vazio para marcar a barra de

ferramentas que deseja habilitar.

4. Clique no quadradinho marcado para desmarcar a barra de ferramentas que deseja desabilitar.

5. Clique no botão Close.

6. Outra opção é clicar com o botão direito do mouse sobre as Barras de Ferramentas habilitadas.

7. Abre-se um menu de opções com todas as Barras de Ferramentas disponíveis no programa.

8. Clique sobre o nome da Barra de Ferramenta desejada para habilitá-la ou desabilitá-la.

Page 37: Cakewalk-9 Livro Explicando

Formatando a Música 35

2.1. Escolher um Arquivo Novo 1. Ative o menu File.

2. Clique em New.

3. Outra opção é clicar no botão New, localizado na Barra de Ferramentas Standard.

4. Na área em branco, escolha o tipo de arquivo desejado entre os modelos (template) disponíveis.

5. Clique em Ok.

02

Formatando a Música

Clique aqui.

Tipo de arquivo.

Page 38: Cakewalk-9 Livro Explicando

36 Computação Musical - Cakewalk 9

2.2. Fórmula de Compasso 1. Ative o menu Insert.

2. Clique em Meter/Key Change....

3. A janela Meter/Key Signature se abre:

4. No item At Measure , digite o número do compasso inicial para a

nova Fórmula de Compasso, ou clique nos botões do lado direito.

5. No item Meter | Beats per Measure: , digite o Numerador da

Fórmula de Compasso, ou clique nos botões do lado direito.

6. No item Meter | Beat Value:, clique sobre . A janela modifi-ca-se como na figura ao lado. Para escolher o Denominador da Fórmula de Compasso (número representativo de cada figura musical), clique 1 para a semibreve, 2 para a mínima, 4 para a semínima, 8 para colcheia, 16 para semicolcheia e 32 para a fusa.

7. Clique em OK.

8. Outra opção é clicar no botão Meter/Key view, localizado na Barra de Ferramentas View (caso a barra de ferramentas View não esteja ativa, consulte o item: Habilitar ou desabilitar as Barras de Ferramentas).

Clique aqui.

Digitar o com-passo inicial aqui.

Digitar o denomi-nador da fórmula de compasso.

Digitar o nume-rador da fórmu-la de compasso.

Page 39: Cakewalk-9 Livro Explicando

Formatando a Música 37

9. A janela Meter/Key se abre:

10. Clique no botão Insert Meter Key, para inserir uma nova Fórmula de

Compasso, ou clique no botão Change Meter Key, para mudar a fórmula de compasso.

11. A janela Meter/Key Signature se abre. Siga os passos vistos anteriormente nos itens de nos 4 a 7.

2.3. Escolher a Tonalidade (Armadura de Clave) 1. Ative o menu Insert e clique em Meter/Key Change....

2. A janela Meter/Key Signature se abre:

Clique aqui.

Clique aqui para mudar a fórmula de compasso.

Botão de deletar fór-mulas de compasso (Meter/Key). Neste exemplo, ele está de-sativado por possuir apenas uma fórmula de compasso.

Esta linha indica a presença de apenas uma fórmula de com-passo na música, ini-ciando no compasso 1 e a tonalidade dela é Dó Maior (1 4/4 C).

Clique aqui para inse-rir uma nova fórmula de compasso.

Clique aqui.

Page 40: Cakewalk-9 Livro Explicando

38 Computação Musical - Cakewalk 9

3. No item Key Signature clique sobre a área em branco logo abaixo de Key Signature e escolha a Tonalidade (clique sobre ela) desejada entre as disponíveis.

4. Clique em Ok.

2.4. Mudar as Medidas de Tempo Musical O Cakewalk trabalha com duas formas de tempo, sendo o tempo

musical e o tempo cronológico. A menor unidade de tempo musical para o Cakewalk é chamada de Tick. O Cakewalk usa como medida a quantidade de Ticks per Quarter Note, ou seja, a quantidade de Ticks divididos por uma semínima. Ao escolher, por exemplo, 120 Ticks per Quarter Note, significa dividir internamente cada semínima em 120 pedacinhos. Esta divisão garante uma maior fidelidade em uma gravação em tempo real.

Ao escolher, por exemplo, 48 ticks por semínima, isto indica que uma colcheia terá 24 ticks, uma semicolcheia 12, uma fusa 6 e uma semifusa 3. Com este tick, o sistema não consegue capturar performances acima de semifusa, já que o sistema só trabalha com tempos inteiros. Se o instrumentista for mais veloz que isto, o sistema aproximará todas as notas mais rápidas para a semifusa mais próxima. A quantidade de Ticks per Quarter Note pode ser mudada da seguinte maneira:

1. Ative o menu Options e clique em Project.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 41: Cakewalk-9 Livro Explicando

Formatando a Música 39

2. A janela Project Options se abre:

3. No item Ticks per quarter-note, escolher um valor entre 48 a 480 ticks por semínima (Ticks per quarter-note). O valor Default é 120. Quanto mais alta for a resolução, mais fiel será o armazenamento dos eventos MIDI na hora de seqüenciar uma música.

4. Clique em Ok.

2.5. Mudar as Medidas de Tempo Cronológico O Cakewalk pode representar o tempo cronológico em quatro formatos

diferentes, que são os usados pelo padrão de codificação de tempo SMPTE. Todos os quatro usam a representação em hh:mm:ss:ff, que indica o tempo cronológico em horas, minutos, segundos e frames (quadros). O número de quadros por segundo varia de acordo com o formato, que pode ser mudado da seguinte maneira:

1. Ative o menu Options e clique em Project.

Default

Clique aqui.

Page 42: Cakewalk-9 Livro Explicando

40 Computação Musical - Cakewalk 9

2. A janela Project Options se abre:

3. No item SMPTE/MTC Format, escolha:

24 Frame: Usado em filmes.

25 Frames Usado em vídeo europeu.

30 Frames Non-drop: Usado em vídeo NTSC preto e branco e na maioria dos aplicativos de áudio.

30 Drop-Frames: Raramente usado no Brasil.

4. Clique em OK.

2.6. Mudar o Andamento 1. Ative o menu Insert e clique em Tempo Change.

Selecione este.

Clique aqui.

Page 43: Cakewalk-9 Livro Explicando

Formatando a Música 41

2. A janela Tempo se abre:

3. No item Tempo, digite o Andamento desejado.

4. Clique em OK.

5. Outra opção bem mais fácil é digitar o novo Andamento no campo destinado a ele na Barra de Ferramentas Tempo.

2.7. Nome do Instrumento 1. Vá para a janela Track.

2. Clique no campo Name da trilha em que se deseja colocar o nome.

3. Escreva o nome normalmente e pressione a tecla Enter do teclado do computador.

2.8. Transpor Somente o Som 1. Vá para a janela Track.

2. Clique no campo Key+ da trilha em que deseja Transpor o som.

Digite aqui o novo andamento.

Escreva o nome aqui.

Digite aqui o novo andamento.

Page 44: Cakewalk-9 Livro Explicando

42 Computação Musical - Cakewalk 9

3. Pressione a tecla + do teclado numérico do computador para transpor o som de semitom em semitom acima, e a tecla — para transpor de semitom em semitom para baixo. Cuidado, este recurso bagunça toda a partitura.

4. Pressione a tecla Enter do teclado do computador.

5. Outra opção é clicar duas vezes no campo Key+ ou então pressionar a tecla Enter do teclado do computador. O campo Key+ modifica-se da seguinte forma:

6. Clique nos botões do lado direito para transpor.

2.9. Escolher ou Mudar o Canal É muito importante definir em qual canal os instrumentos devem ficar. Devem-se colocar os instrumentos iguais no mesmo canal e instrumentos diferentes em canais diferentes.

1. Vá para a janela Track.

2. Clique no campo Chn da trilha em que deseja mudar o canal.

3. Digite o número do canal desejado e pressione a tecla Enter do teclado do computador.

Digite aqui o canal desejado.

Clique aqui

Clique aqui.

Page 45: Cakewalk-9 Livro Explicando

Formatando a Música 43

Observação

Os canais devem ser de 1 a 16, sendo que o canal 10 só pode ser usado para percussão.

2.10. Escolher ou Mudar o Instrumento A grande vantagem de trabalhar com instrumentos MIDI é que a qualquer momento eles podem ser mudados até conseguir encontrar os melhores instrumentos para a música.

1. Vá para a janela Track.

2. Clique no campo Patch da trilha em que deseja mudar o instrumento.

3. Digite o número do instrumento desejado de acordo com a tabela General MIDI. Se você não souber os números de cor, clique então duas vezes.

4. A janela Track Properties se abre:

5. No item Patch, clique sobre a área com a palavra None, ficando a janela Track Properties da seguinte maneira:

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 46: Cakewalk-9 Livro Explicando

44 Computação Musical - Cakewalk 9

6. Escolha o instrumento desejado clicando sobre ele.

7. Clique em OK.

2.11. Aumentar ou Diminuir o Volume dos Instrumentos 1. Vá para a janela Track.

2. Clique no campo Vol da trilha em que deseja aumentar ou diminuir o volume do instrumento.

3. Digite um valor entre 0 (zero) e 127, sendo que 0 (zero) será mudo e 127, o volume máximo.

4. Pressione a tecla Enter do teclado do computador.

2.12. Alterando o Balanço do Estéreo - Pan 1. Vá para a janela Track.

Clique aqui para escolher o instrumento.

Digite aqui o volume desejado

Page 47: Cakewalk-9 Livro Explicando

Formatando a Música 45

2. Clique no campo Pan da trilha em que deseja criar o efeito de Estéreo.

3. Digitar o valor 0 significa que todo o som será reproduzido nas caixas de alto-falante ligadas no canal esquerdo da placa de som.

4. Digitar o valor 127 significa que todo o som será reproduzido nas caixas do canal direito.

5. Valores entre 64 e 127 farão com que o som saia tanto no canal esquerdo quanto no canal direito, só que sairá mais forte no canal direito. Mais forte quanto maior for o valor.

6. Valores entre 0 e 64 farão com que o som saia tanto no canal esquerdo quanto no canal direito, só que sairá mais forte no canal esquerdo, ou seja, será mais forte quanto menor for o valor.

7. Pressione a tecla Enter do teclado do computador.

Clique aqui

Page 48: Cakewalk-9 Livro Explicando

46 Computação Musical - Cakewalk 9

&

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Anotações

Page 49: Cakewalk-9 Livro Explicando

Gravando MIDI com o Cakewalk 47

3.1. Configurando o Metrônomo 1. Ative o menu Options e clique em Project.

2. A janela Project Options se abre:

03

Gravando MIDI com o Cakewalk

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 50: Cakewalk-9 Livro Explicando

48 Computação Musical - Cakewalk 9

3. Clique na aba Metronome.

4. A janela Project Options fica assim:

5. Selecione o quadradinho Playback, para habilitar o metrônomo e ouvi-lo durante a execução da música.

6. Selecione o quadradinho Recording, para habilitar o metrônomo e ouvi-lo durante a gravação em Tempo Real.

7. No item , digite quantos compassos em branco o metrônomo deve contar antes de iniciar a Gravação, ou clique nos botões

do lado direito. Obs.: O item Measures tem que estar marcado.

8. Clique em OK.

9. Outra opção é clicar no botão Metronome settings, localizado na Barra de Ferramentas Metronome (caso a barra de ferramentas Metronome não esteja ativa, consultar o item Habilitar ou desabilitar as Barras de Ferramentas).

10. Siga os passos vistos anteriormente nos itens de nos 5 a 9.

Clique aqui Quantidade de compassos em branco.

Metrônomo du-rante a música.

Metrônomo du-rante a gravação.

Metrônomo durante a gravação.

Metrônomo durante a música.

Quantidade de compassos em branco.

Page 51: Cakewalk-9 Livro Explicando

Gravando MIDI com o Cakewalk 49

3.2. Posicionar o Cursor Usando o Teclado do Computador 1. Para mover o cursor para o início da música: Ctrl+Home, ou W.

2. Para mover o cursor para o fim da música: Ctrl+End.

3. Para mover o cursor para o início do compasso seguinte: Ctrl+PgDn.

4. Para mover o cursor para o início do compasso anterior: Ctrl+PgUp.

3.3. Posicionar o Cursor Usando a Toolbar Position

3.4. Configurar a Placa de Som - MIDI

1. Clique duas vezes no ícone do volume , localizado na Barra de Tarefas do Windows, ao lado do Relógio.

2. A janela Controle de Reprodução se abre:

Digite aqui o tempo. Ex.: 1º tempo, 2º, etc.

Digite aqui o número dos compassos

Digite aqui o Tick.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 52: Cakewalk-9 Livro Explicando

50 Computação Musical - Cakewalk 9

3. Ative o menu Opções.

4. Clique em Propriedades.

5. A janela Propriedades se abre:

6. Clique em Gravação.

7. No item Mostrar os seguintes controles de volume, selecione na área branca logo abaixo os itens que deseja ativar para gravações, por exemplo: Controle de Volume, Som Wave, MIDI, Áudio de CD, Line in, Microfone, etc. Clique em Ok.

8. A janela Controle de gravação se abre:

Clique aqui.

Clique aqui.

Selecione os itens para gravação.

Page 53: Cakewalk-9 Livro Explicando

Gravando MIDI com o Cakewalk 51

9. Habilite a opção MIDI (Em algumas placas esta opção precisa estar selecionada para funcionar e em outras precisa estar desmarcada, portanto atenção.).

10. Regule o volume para a gravação da opção escolhida.

11. Ative novamente menu Opções e clique em Propriedades.

12. A janela Propriedades se abre:

13. Clique em Reprodução.

14. No item Mostrar os seguintes controles de volume, selecione na área branca logo abaixo os itens que deseja ativar para ouvir, por exemplo: Controle de Reprodução, Som Wave, MIDI, Áudio de CD, Line in, Microfone, etc.

15. Clique em Ok.

16. A janela Controle de Reprodução da placa de som se abre:

Clique aqui.

Clique aqui.

Selecione os itens para gravação.

Page 54: Cakewalk-9 Livro Explicando

52 Computação Musical - Cakewalk 9

17. Regule o volume da opção habilitada na gravação, ou seja, do dispositivo que será usado para gravar.

Observação

Lembre-se que nessa janela regula-se o volume do som que será ouvido, e não o que está sendo gravado. Se o volume da gravação ficar baixo, deve-se aumentá-lo na janela Controle de Gravação e não na janela Controle de Reprodução.

18. Feche a janela Controle de Reprodução.

19. Abra o Cakewalk.

20. Ative o menu Options e clique em MIDI Devices.

21. A janela MIDI Ports se abre:

Clique aqui.

Page 55: Cakewalk-9 Livro Explicando

Gravando MIDI com o Cakewalk 53

22. No item Input Ports (entrada), escolha o dispositivo de entrada da Placa de Som que o Cakewalk usará para fazer a gravação por meio de um instrumento MIDI.

23. No item Output Ports (saída), escolha o dispositivo de saída da Placa de Som que o Cakewalk usará para reproduzir a música.

24. Clique em Ok.

3.5. Gravação em Tempo Real - Teclado MIDI 1. Configure a placa de som de acordo com o item 3.4, lembrando-se de

habilitar na janela de Controle de Gravação a opção MIDI.

2. Na janela Track, ative o track vazio que deseja usar para gravar (clique sobre ele).

3. Posicione o cursor no lugar em que se deseja deseja iniciar a gravação.

Caso deseje gravar do início da música, clique no botão Rewind, na barra de ferramentas Transport, ou pressione a tecla W, ou ainda use o atalho CTRL+Home.

Clique aqui.

Clique aqui para voltar ao início da música.

Page 56: Cakewalk-9 Livro Explicando

54 Computação Musical - Cakewalk 9

4. Clique duas vezes no campo Source da trilha em que se deseja gravar:

5. A janela Track Properties se abre:

6. No item Source, escolha a entrada da interface MIDI pela qual será feita a gravação.

7. No item Port, escolha a saída da interface MIDI.

8. No item Channel, escolha um canal de MIDI. Lembre-se que existem 16 canais MIDI e o canal 10 é usado para os instrumentos de percussão.

9. No item Patch, escolha o instrumento MIDI desejado.

10. Clique em OK.

11. Volta-se à janela Track. Entre os campos Name e Sourse, surgem três campos com as seguintes letras:

12. Clique sobre a letra R.

Clique aqui.

Escolha o instrumento.

Canal MIDI.

Entrada MIDI.

Saída MIDI.

Solo

Mudo Armado para gravação.

Page 57: Cakewalk-9 Livro Explicando

Gravando MIDI com o Cakewalk 55

13. Configure o Metrônomo para determinar quantos compassos em branco se deseja antes de iniciar a Gravação.

14. Ative o menu Realtime e clique em Record.

15. Outra opção é pressionar a tecla R do teclado do computador. Pode-se

também clicar no botão Record localizado na Barra de Ferramentas Transport:

16. Espere os compassos em branco determinados anteriormente e toque livremente em um instrumento MIDI qualquer. Ex.: Teclado, Guitarra, Flauta (todos instrumentos MIDI).

17. Para parar a gravação, clique no botão Record ou pressione novamente a tecla R, ou ainda a Barra de Espaço.

Clique aqui para iniciar a gravação.

Clique aqui

Page 58: Cakewalk-9 Livro Explicando

56 Computação Musical - Cakewalk 9

3.6. Piano Virtual O piano virtual é uma alternativa para quem não possui um instrumento

MIDI conectado ao computador. Trata-se de um teclado imaginário oferecido pelo programa, em que as teclas do teclado do computador passam a ser usadas como se fossem de um teclado MIDI.

1. Ative o menu Tools.

2. Clique em Virtual Piano, ou use o atalho CTRL+K.

3. A janela Virtual Piano se abre:

4. Use as teclas do teclado do computador para tocar. Interpretando o desenho acima, temos:

5. Usar as teclas direcionais (setas) do teclado do computador para mudar as oitavas do teclado virtual:

6. Configure e grave a música de acordo com o item Gravação em Tempo Real - Teclado MIDI.

Page 59: Cakewalk-9 Livro Explicando

Ferramentas Úteis 57

4.1. Selecionar Todo o Track 1. Vá para a janela Track.

2. Clique sobre no número que fica à esquerda do campo Name, ou clique sobre os eventos criados.

4.2. Selecionar Compassos da Música 1. Vá para a janela Track.

2. Clique com o botão direito do mouse sobre o botão Grid, localizado no lado direito do rodapé da janela Track:

04

Ferramentas Úteis

Clique aqui.Clique aqui.

Clique aqui.

Page 60: Cakewalk-9 Livro Explicando

58 Computação Musical — Cakewalk 9

3. A janela Snap to Grid se abre:

4. Clique sobre o item Measure (compasso).

5. Clique em OK.

6. Volta-se à janela Track.

7. Segure a tecla Alt do teclado do computador e clique sobre o compasso desejado.

8. Para selecionar vários compassos, basta segurar a tecla Alt, clicar sobre o compasso desejado, e sem soltar o mouse, arrastá-lo até o compasso de destino.

9. Note que os compassos selecionados ficam um pouco mais escuros que os demais.

Clique aqui.

Compasso selecionado.

Compassos selecionados.

Page 61: Cakewalk-9 Livro Explicando

Ferramentas Úteis 59

4.3. Selecionar Tempos da Música 1. Vá para a janela Track.

2. Clique com o botão direito do mouse sobre o botão Grid, localizado no lado direito do rodapé da janela Track:

3. A janela Snap to Grid se abre:

4. Escolha a figura desejada. Exemplo: Quarter (Semínima).

♦ Whole: Semibreve.

♦ Half: Mínima.

♦ Half Triplet: Quiáltera de Mínima.

♦ Quarter: Semínima.

♦ Quarter Triplet: Quiáltera de Semínima.

♦ Eighth: Colcheia.

♦ Eighth Triplet: Quiáltera de Colcheia.

♦ Sixteenth: Semicolcheia.

♦ Sixteenth Triplet: Quiáltera de Semicolcheia.

♦ 32nd: Fusa.

♦ 32nd Triplet: Quiáltera de Fusa.

5. Clique em OK.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 62: Cakewalk-9 Livro Explicando

60 Computação Musical — Cakewalk 9

6. Volta-se à janela Track.

7. Segure a tecla Alt e clique sobre o tempo desejado no compasso escolhido.

8. Escolhendo a definição de uma semínima (quarter), ao selecionar o 3º tempo do primeiro compasso, a janela track ficaria da seguinte forma:

9. Para selecionar vários tempos, basta segurar a tecla Alt, clicar sobre o tempo desejado e, sem soltar o mouse, arrastá-lo até o tempo de destino.

10. Veja como ficaria com a definição de semínima (quarter) ao selecionar o 2º e o 3º tempos do primeiro compasso:

11. Note que os tempos selecionados ficam um pouco mais escuros que os demais.

4.4. Copiar e Colar um Trecho da Música Esta função é muito útil para copiar um determinado trecho de um

instrumento que já foi gravado anteriormente para outro lugar. Portanto, não é necessário gravá-lo novamente; basta copiar esse trecho para o local de destino.

1. Selecione o trecho desejado.

2. Segure a tecla Ctrl, clique sobre o trecho selecionado e arraste-o para o lugar de destino.

3. A janela Drag and Drop Options se abre.

4. Clique em OK.

3º tempo selecionado.

2º e 3º tempos selecionados.

Page 63: Cakewalk-9 Livro Explicando

Ferramentas Úteis 61

4.5. Mover um Trecho da Música 1. Selecione o trecho desejado.

2. Clique sobre o trecho selecionado e arraste-o para o lugar de destino.

3. A janela Drag and Drop Options se abre:

4. Clique em OK.

4.6. Criar Clips Quando se está copiando um determinado trecho que será utilizado em

vários outros lugares da música, é aconselhável transformá-lo em Clips, pois quando se modifica algum evento de um Clip qualquer, o Cakewalk automati-camente atualiza todos os demais, facilitando muito o trabalho a ser feito. Para transformar, portanto, algum trecho em Clip, devem ser observados os seguintes passos:

1. Selecione o trecho desejado.

Page 64: Cakewalk-9 Livro Explicando

62 Computação Musical — Cakewalk 9

2. Ative o menu Edit e clique em Create Clips.

3. Outra solução é clicar com o botão direito do mouse sobre o trecho selecionado. Abre-se um menu com várias opções (menu Pop-up); escolha a opção Create Clips.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 65: Cakewalk-9 Livro Explicando

Ferramentas Úteis 63

4. Os Clips também podem ser criados durante a ação de copiar e colar, quando a janela Drag and Drop Options se abre:

5. Marque a opção Copy Entire Clips as Linked Clips.

6. Clique em OK.

4.7. Crescendo e Decrescendo 1. Vá para a janela Track.

2. Selecione o trecho do qual deseja aumentar ou diminuir a intensidade.

3. Clique com o botão direito do mouse sobre o trecho selecionado.

4. Um menu com várias opções se abre (menu pop-up):

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Deslize o mou-se até aqui.

Page 66: Cakewalk-9 Livro Explicando

64 Computação Musical — Cakewalk 9

5. Clique no item MIDI Effects.

6. Deslize o mouse para a direita até Cakewalk FX.

7. Deslize o mouse para a direita e clique em Velocity....

8. A janela Velocity se abre:

9. No item Change gradualy from, escolha valores crescentes para criar o efeito de Crescendo e valores decrescentes para criar o efeito de Decrescendo. Porém, os valores não podem ultrapassar 127. Exemplo: Digitar o valor 20 no campo esquerdo e 100 no campo direito significa que o trecho selecionado vai aumentar o volume do valor 20 ao 100, criando assim um efeito de Crescendo. Para criar o efeito de Decrescendo, deve-se fazer o contrário. Ex.: Digitar o valor 100 no campo esquerdo e 20 no campo direito significa que o trecho selecionado vai diminuir o volume do valor 100 ao 20, criando assim um efeito de Decrescendo.

10. Clique em OK.

4.8. Ralentando 1. Posicione o cursor no início do trecho que se deseja criar o efeito de

Ralentando.

2. Ative o menu Insert.

3. Clique em Tempo Change.

Digite aqui o valor inicial.

Digite aqui o valor final.

Page 67: Cakewalk-9 Livro Explicando

Ferramentas Úteis 65

4. Outra opção é clicar no botão Insert Tempo localizado na Barra de Ferramentas Tempo.

5. A janela Tempo se abre:

6. Selecione a opção Insert a New Tempo.

7. No item Starting at Time, digite o número do Compasso, o Tempo e o Tick em que inicia o novo Andamento.

8. Clique em OK.

9. Execute estes passos nos tempos necessários para criar o efeito de Ralentado.

10. Ao terminar o trecho em que ocorre o Ralentando, lembre-se de seguir os passos anteriores para retornar ao Andamento inicial.

11. Outra opção de Ralentando bem mais fácil porém sem o controle de passo a passo é utilizar a janela Tempo. Para tal ative o menu View e clique em Tempo.

Clique aqui para mudar o andamento.

Digite o número do compasso, o tempo e o tick.

Digite aqui o novo andamento.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 68: Cakewalk-9 Livro Explicando

66 Computação Musical — Cakewalk 9

12. A janela Tempo, se abre:

13. Observe que no centro da janela encontra-se uma linha em rosa, posicionada de acordo com o Andamento do compasso visualizado. Neste caso o Andamento é 100.

14. Clique no ícone Line, localizado na Barra de Ferramentas da janela Tempo.

15. Clique sobre a linha rosa no compasso que se deseja iniciar o Ralentando e sem soltar o botão esquerdo do mouse, arraste-o para direita e para baixo até o fim do trecho desejado. A inclinação da reta desenhada determinará a intensidade do Ralentando.

Clique aqui

Clique aqui

Page 69: Cakewalk-9 Livro Explicando

Ferramentas Úteis 67

16. Para aumentar o Andamento, basta desenhar uma reta com subindo.

4.9. Transpor 1 1. Selecione o Track do instrumento que deseja transpor.

2. Ative o menu Edit e clique em Transpose....

3. A janela Transpose se abre:

Clique aqui

Page 70: Cakewalk-9 Livro Explicando

68 Computação Musical — Cakewalk 9

4. No item Amount, digite quantos semitons deseja transpor.

5. Para transpor em intervalos diatônicos (notas pertencentes à tonalidade), deve-se selecionar a opção Diatonic Math.

Exemplo: Ao digitar 5 no item Amount, estando a opção Diatonic Math desmarcada, se a música estiver em Dó Maior, será transposta para Fá Maior. Caso a opção Diatonic Math esteja selecionada, a música será transposta para Lá Eólio, ou seja, a música continua em Dó Maior, porém começa com a nota Lá.

6. Clique em OK.

Observação

Este tipo de transposição não muda a Armadura de Clave. As notas são transpostas para a nova tonalidade, mantendo a armadura original. Os acidentes da nova tonalidade aparecem como acidentes ocorrentes. Caso seja necessário mudar a Armadura de Clave, deve-se mudá-la de acordo com o item Escolher a Tonalidade. Ao transpor os instrumentos de uma música, deve-se lembrar que a Bateria não pode ser transposta, pois ao mudar uma nota da pauta da Bateria, conseqüentemente muda-se o instrumento a ser tocado, visto que cada nota representa um instrumento diferente.

4.10. Transpor 2 1. Clique com o botão direito do mouse sobre o track do instrumento que

deseja transpor, no campo localizado à direita da tela em que são mostrados os eventos criados.

2. Um menu com várias opções se abre (menu pop-up).

3. Clique no item MIDI Effects.

Digitar quantos tons ou semitons serão transpostos.

Selecionar aqui para transpor em intervalos de tons.

Clique com o botão direito do mouse aqui.

Page 71: Cakewalk-9 Livro Explicando

Ferramentas Úteis 69

4. Deslize o mouse para a direita até Cakewalk FX.

5. Deslize o mouse para a direita e clique em Transpose.

6. A janela Transpose se abre.

7. No item Transposition Method, selecione a opção Interval para transpor em intervalos de semitons.

8. No item Offset, digite quantos semitons deseja transpor.

9. Para transpor em intervalos de diatônicos (notas pertencentes à tonalidade), deve-se selecionar a opção Diatonic.

Transpor semitons.

Diatônico

Digite aqui o intervalo.

Clique aqui.

Clique aqui.

Deslize o mou-se até aqui.

Page 72: Cakewalk-9 Livro Explicando

70 Computação Musical — Cakewalk 9

10. Cada opção escolhida no item Transposition Method modifica ligeira-mente a janela Transpose. Veja como fica com o item Key/Scale selecionado.

11. Clique em OK.

Observação

O item Transpor 2 não muda a Armadura de Clave. As notas são transpostas para a nova tonalidade, mantendo a armadura original. Os acidentes da nova tonalidade aparecem como acidentes ocorrentes. Caso seja necessário mudar a Armadura de Clave, deve-se mudá-la de acordo com o item Escolher a Tonalidade. Ao transpor os instrumentos de uma música, deve-se lembrar que a Bateria não pode ser transposta, pois ao mudar uma nota da pauta da Bateria, conseqüentemente muda-se o instrumento a ser tocado, visto que cada nota representa um instrumento diferente.

4.11. Ajustando a Música Para um Tempo Predeterminado

O Cakewalk possui uma ferramenta (Fit to Time) muito útil para profissionais de estúdio na criação de spots, jingles e fundos musicais que necessitam de um tempo exato de duração. Assim, você pode pegar qualquer trecho musical de um arquivo MIDI ou de qualquer outro formato do Cakewalk e convertê-lo nos tempos exatos desejados na sua produção comercial. Para fazer isto, existem duas possibilidades:

1. Manter as figuras musicais (a duração em Ticks do tempo de cada nota) e ajustar manualmente o metrônomo até conseguir o tempo desejado.

2. Manter o tempo do cronômetro e modificar os eventos das notas (Duration e Time).

A primeira opção é a mais atrativa, já que você mantém inalterada a partitura musical e modifica apenas seu andamento para obter o resultado desejado. A segunda opção modifica sensivelmente a partitura inicial, princi-palmente quando a redução ou alongamento do tempo possui valores que não sejam múltiplos da unidade de tempo musical (metade, dobro, 1/4, etc.).

Page 73: Cakewalk-9 Livro Explicando

Ferramentas Úteis 71

4.11.1. Alterando a Duração da Música 1. Abra o arquivo com o trecho musical

desejado.

2. Copie e cole o trecho que será utilizado como fundo, em um arquivo novo.

3. Vá para a janela do Track e selecione todos os tracks existentes.

4. Ative o menu Edit e clique em Fit to Time.

5. A janela Fit to Time se abre.

6. Clique no botão Format e escolha modo HMSF (Hour, Minute, Second e Frame).

7. A janela Fit to Time não indica em qual modo está, ou seja, o formato HMSF ou o MBT (Measure, Beat e Tick); portanto, atenção ao escolher o formato. Veja na figura seguinte como fica a janela nos dois formatos existentes:

Clique aqui.

HMSF MBT

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 74: Cakewalk-9 Livro Explicando

72 Computação Musical — Cakewalk 9

8. Selecione a opção Tempo Map.

9. Clique em Ok.

Você pode se questionar que seria possível fazer a mesma coisa apenas alterando o tempo de metrônomo. Realmente pode, só que terá muito mais trabalho para encontrar o tempo exato, pois seria necessário tocar a música várias vezes alterando o metrônomo até encontrar o tempo desejado.

4.11.2. Mantendo o Metrônomo e Alterando as Figuras Musicais

Esta opção permite a mudança da duração do trecho musical escolhido percentualmente. Assim, um valor de 200% estica o trecho duas vezes e 50% reduz à metade. Para fazer isto, existem duas possibilidades:

♦ Mudar a duração de execução do trecho escolhido

♦ Mudar apenas a duração das notas (opção utilizada para produzir o efeito de estacato na execução sem alterar a partitura, para porcen-tagens menores de 100%)

A primeira opção é a mais indicada, visto que o desejado é mudar a duração de um trecho e não criar o efeito de estacato.

1. Abra o arquivo com o trecho musical desejado

2. Copie e cole o trecho que será utilizado como fundo, em um arquivo novo.

3. Vá para a janela do Track.

4. Selecione todos os tracks existentes.

5. Ative o menu Edit e clique em Length.

Clique aqui.

Page 75: Cakewalk-9 Livro Explicando

Ferramentas Úteis 73

6. A janela Length se abre:

7. Selecione os itens:

♦ Start Time: para modificar o instante inicial da nota conforme porcentagem solicitada.

♦ Duration: para modificar a duração da nota, conforme porcentagem solicitada.

Observação

Para reduzir o tempo de execução do trecho, ative as duas opções.

Ao escolher apenas a opção Start Time, as notas mantêm a duração e só se deslocam no tempo. Desta forma, as notas passam a se sobrepor.

Ao escolher apenas a opção Duration, provoca-se o efeito de estacato para valores percentuais menores que 100% e sobreposição em algumas notas para valores superiores a 100%.

8. Clique em Ok.

Tanto na ferramenta Fit to Time como length o sistema disponibiliza a opção Stretch audio. Ela permite que o áudio também sofra as mesmas modi-ficações temporais. Utilize esta opção apenas quando modificar o Start Time e Duration. A qualidade sonora da redução e incremento do tempo do áudio é compatível com bons programas exclusivos para áudio, como o Sound Forge.

Você pode estar se questionando: Por que não deixar sempre ativada a opção do áudio? Bom, existem casos em que isto não é interessante:

♦ Você tem uma música como trilha sonora e uma locução. Muitas vezes você quer adequar o tempo da música ao tempo da locução. Nestes casos, você deve deixar a opção de áudio desativada.

♦ O intérprete de um dos instrumentos MIDI gravado errou a entrada ou atravessou algum ritmo de um ou mais compassos. Neste caso, basta consertar esse instrumento e manter a voz e demais instrumentos inalterados.

Início da nota.

Duração

Page 76: Cakewalk-9 Livro Explicando

74 Computação Musical — Cakewalk 9

Observação

O áudio pode ser alongado no máximo 400% ou reduzido até 25%.

4.12. Marcadores Os marcadores são muito úteis. No capítulo veremos uma aplicação

interessante e útil dos marcadores na criação de estilos musicais para teclados eletrônicos da Yamaha linha PSR. De uma forma geral, os marcadores facilitam a localização de trechos importantes de sua música. O Cakewalk possui uma barra de ferramentas especiais para trabalhar com marcadores.

4.12.1. Inserir Marcadores 1. Ative o menu Insert e clique em Marker....

2. Outra opção é clicar no botão Insert Marker, localizado na Barra de Ferramentas Marker. Ou ainda usar o atalho F11. Caso Barra de Ferramentas Marker não esteja ativa, consulte o item Habilitar ou Desabilitar as Barras de Ferramentas no capítulo 1.

3. A janela Marker se abre:

Mostra listas de marcas existentes no arquivo, mas não permite edição.

Volta para o marcador anterior.

Insere marcadores.

Avança para pró-ximo marcador.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 77: Cakewalk-9 Livro Explicando

Ferramentas Úteis 75

4. No item Name, escreva o nome do marcador desejado.

5. No item Time, determine o ponto em que deseja inserir o marcador. Você pode escolher o formato MBT ou HMSF1.

6. O Marcador é acrescentado. Veja o exemplo de inclusão do marcador Dreams no início do terceiro compasso. Para isto foi escolhido MBT = 3:01:000 (compasso 3, primeiro tempo, tick 0).

4.12.2. Editar Marcadores 1. Ative o menu View e clique em Markers.

2. Outra opção é clicar no botão View Marker, localizado na Barra de Ferramentas Marker. Caso a Barra de Ferramentas Marker não esteja

1 MBT = Measure, Beat e Tick. HMSF = Hour, Minute, Second e Frame.

Marcador

Clique aqui.

Page 78: Cakewalk-9 Livro Explicando

76 Computação Musical — Cakewalk 9

ativa, consulte o item Habilitar ou Desabilitar as Barras de Ferramentas no capítulo 1.

3. A janela Edit Markers se abre:

4. Clique sobre o Marcador para alternar entre eles.

5. Para Deletar um marcador, clique sobre ele e pressione a tecla delete do

teclado do computador, ou então clique sobre o ícone Delete Marker.

6. Para Editar um marcador, ou seja, mudar de nome ou lugar, clique no

botão Change Markers Properties.

7. Para Fechar (lock) ou Abrir (unlock) o marcador para SMPTE, clique no

botão Lock or Unlock Marker.

8. Para inserir um novo marcador, além das opções já mostradas

anteriormente, basta clicar no botão Insert Maker.

9. Para sair da janela Edit Markers, use o atalho Ctrl+F4 ou então clique com o botão esquerdo do mouse no botão de controle Fechar, localizado no canto superior direito da tela.

Clique aqui.

Clique aqui.

Marcadores inseridos.

Page 79: Cakewalk-9 Livro Explicando

Partitura e Letra 77

5.1. Visualizar a Partitura 1. Selecione o Track desejado.

2. Ative o menu View e clique em Staff, ou clique com o botão direito do mouse sobre o Track desejado e escolha Staff.

3. A janela Staff se abre.

4. Utilize as Barras de Rolagem Vertical e Horizontal para navegar pela janela da partitura.

5. Para voltar à janela Track, deve-se fechar a janela Staff ou então pressionar Ctrl+F6.

5.2. Escrever a Melodia Usando o Mouse 1. Selecione o Track desejado.

05

Partitura e Letra

Barra de rola-gem horizontal.

Barra de rola-gem vertical.

Page 80: Cakewalk-9 Livro Explicando

78 Computação Musical - Cakewalk 9

2. Ative o menu View e clique em Staff, ou clique com o botão direito do mouse sobre o Track desejado e escolha Staff.

3. A janela Staff se abre.

4. Clique no ícone (Draw), localizado no alto da janela Staff.

5. Clique na figura desejada (semibreve, mínima, semínima, etc.), localizada abaixo do ícone Draw.

6. Para escrever as Notas desejadas, basta clicar na altura da nota que deseja escrever e ela será grafada na partitura. Para ter certeza da altura da nota que será escrita, observe o seu nome ao lado do botão P (Pedal), em que será mostrado o Compasso, o Tempo e o Tick em que o Cursor está. E ao lado o nome da nota.

7. À medida que as notas vão sendo inseridas na pauta, o compasso vai preenchendo e os ritmos vão sendo automaticamente modificados, de acordo com o lugar em que se clica o mouse. Por exemplo: para inserir duas colcheias, no segundo tempo, deve-se clicar no ícone da colcheia.

8. Primeiro clique no 2º tempo do compasso 2. Fica: 1:02:000.

9. Depois clique na metade do 2º tempo do compasso 2. Fica: 1:02:060 (se o Tick Per Quarter Note for 120. Se o TPQ for 240, será 1:02:120). Para ter certeza de clicar no tempo certo, deve-se guiar pelo Tempo e o Tick em que o mouse se encontra, por meio do mostrador descrito no item 6.

Compasso, Tempo e Tick.

Nota

2º (1:02:060) 1º (1:02:000)

Page 81: Cakewalk-9 Livro Explicando

Partitura e Letra 79

10. Para escrever Quiálteras, basta clicar na figura desejada e logo depois no

ícone (Triplet). O Cakewalk escreve três notas iguais, sendo que o usuário precisa movê-las para a altura correta, bastando para isto clicar sobre a nota e arrastá-la até à altura desejada.

11. Para escrever Notas Pontuadas, basta clicar na figura desejada e logo

depois no ícone (Dotted).

12. Para Apagar as Notas, basta clicar no ícone (Erase) e sobre a nota que deseja apagar. Para apagar várias notas ao mesmo tempo, basta clicar e segurar o botão esquerdo do mouse e arrastá-lo sobre as cabeças das notas restantes.

5.3. Selecionar Compassos

1. Clique sobre o ícone (Select).

2. Clique acima e à esquerda do compasso que deseja selecionar e, sem soltar o botão esquerdo do mouse, arraste-o até cobrir todo o compasso com um quadrado.

3. A notas selecionadas ficam cor-de-rosa.

5.4. Copiar e Colar Compassos 1. Selecione os compassos desejados (como no item Selecionar Compassos).

2. Segure a tecla Ctrl.

3. Clique sobre a 1ª nota do compasso selecionado e arraste-a para o compasso desejado. Colocando o mouse na mesma altura e posição da nota de origem, ou seja, se a nota for Mi e estiver na metade do 1º tempo, deve-se arrastá-la para o compasso seguinte, posicionando o mouse na nota Mi e metade do 1º tempo.

4. A janela Dag and Drop Options se abre.

5. Clique em OK.

Page 82: Cakewalk-9 Livro Explicando

80 Computação Musical - Cakewalk 9

5.5. Ouvir as Notas da Partitura

1. Clique sobre o ícone (Scrub).

2. Clique sobre a nota que deseja ouvir.

3. Para ouvir várias notas, basta clicar sobre a 1ª nota e, sem soltar o botão esquerdo do mouse, arrastá-lo sobre as demais notas.

5.6. Cifras 1. Selecione o Track desejado.

2. Ative o menu View e clique em Staff, ou clique com o botão direito do mouse sobre o Track desejado e escolha Staff.

3. A janela Staff se abre.

Chord

Page 83: Cakewalk-9 Livro Explicando

Partitura e Letra 81

4. Clique no ícone (Draw) e depois no (Chord), localizado no alto da janela Staff.

5. Clique acima da nota em que o acorde deve ficar.

6. Será inserido o acorde mais recente. Caso ainda não tenha sido inserido nenhum acorde, o acorde inicial é C.

7. Para mudar ou editar o acorde, deve-se clicar com o botão direito do mouse sobre o acorde desejado.

8. A janela Chord Properties se abre.

9. No item Name, digite o acorde desejado, ou clique na seta ao lado e

escolha-o na lista existente. Ao escolher o acorde, aparecerá o Grid (Fret, Bracinho) do violão. Para não inserir o Grid, deve-se clicar no botão Remove Grid.

10. O mesmo acorde pode ser feito em vários lugares do braço do violão. Para escolher o tipo de acorde desejado, deve-se escolher no item Name uma das várias opções para cada acorde.

Por exemplo: Para Dó Maior, o programa oferece várias possibilidades:

Acorde

Grid

Page 84: Cakewalk-9 Livro Explicando

82 Computação Musical - Cakewalk 9

11. Para criar um novo Grid, deve-se clicar no botão New Grid.

12. Um Grid vazio aparece na área em branco:

13. Clique nos lugares em que os dedos devem ficar para marcar com as boli-

nhas pretas.

14. Após escolher ou criar o acorde desejado,clique em OK.

Tipo de Acorde.

Tipo de Acorde.

Marcar as notas do Acorde.

New Grid.

Page 85: Cakewalk-9 Livro Explicando

Partitura e Letra 83

5.7. Letra de Música 1. Selecione o Track desejado.

2. Ative o menu View.

3. Clique em Lyrics.

4. A janela Lyrics se abre:

5. Clique no início da linha pontilhada.

6. Escreva a letra da música, separando as sílabas por hífen (-) e as palavras por espaço. O Cakewalk encarrega-se de colocar a letra da música embaixo das notas na janela Staff (partitura).

5.8. Letra de Música - Extensão da Palavra Ao escrever a letra de uma música, muitas vezes uma única sílaba é usada

para cantar várias notas. Para fazer isto, devem ser observados os seguintes passos: 1. Escrever a letra da música normalmente, como no item Letra de Música.

2. Ao encontrar uma situação em que ocorra a Extensão da palavra, escrever a sílaba normalmente e colocar um hífen para cada nota prolongada.

Ex.: É - - - Bom.

Na Partitura:

Clique aqui.

Page 86: Cakewalk-9 Livro Explicando

84 Computação Musical - Cakewalk 9

5.9. Letra de Música - Elisão Muitas vezes, ao cantar uma música, acontece de duas sílabas se unirem

para cantarem uma única nota. Estes casos são chamados de Elisão. Pode-se escrevê-las emendado ou então deixando um espaço entre as sílabas, que é a maneira correta. Na música Felicidade, de Lupicínio Rodrigues, acontece a seguinte situação: “Felicidade foi-se embora e a saudade no meu peito....”. Porém, para que o Cakewalk obedeça duas sílabas em uma nota, devem-se observar os seguintes passos:

1. Escreva a letra da música normalmente, como no item Letra de música.

2. Ao encontrar uma situação em que ocorra a Elisão, escreva a primeira sílaba normalmente.

3. Segure a tecla Alt e digite 0160 no teclado numérico da direita. Observa-ção: A tecla Num Lock tem que estar ativa.

4. Solte a tecla Alt. O cursor se move um pouco para a direita, porém não muda de nota. Deve-se então escrever a segunda sílaba.

5.10. Título, Compositor, Arranjo e Editoração Esta função deve ser usada principalmente quando se desejar imprimir a

partitura do arquivo Midi. Quando não se deseja imprimi-la, não é uma função obrigatória.

1. Ative o menu File.

2. Clique em Info.

3. A janela Info se abre:

Page 87: Cakewalk-9 Livro Explicando

Partitura e Letra 85

4. Nos itens:

♦ Title: Escreva o Título.

♦ Subtitle: Escreva o Subtítulo.

♦ Instructions: Escreva o Arranjo, Adaptação, etc.

♦ Author: Escreva o Compositor.

♦ Copyright: Escreva a Editoração.

5. Feche a janela.

5.11. Imprimir a Partitura 1. Coloque o Título, Compositor, etc.

2. Selecione os Tracks em que deseja imprimir a partitura.

3. Vá para a janela Staff.

4. Ative o menu File e clique em Print Preview, para visualizar como a partitura ficará.

5. A janela Print Preview se abre:

6. Clique no botão Configure.

7. A janela Staff View Print Configure se abre:

Clique aqui.

Page 88: Cakewalk-9 Livro Explicando

86 Computação Musical - Cakewalk 9

8. Escolha entre as opções entre 0 e 8, sendo que a partitura começa em tamanho normal na opção 0 e vai reduzindo um pouco a cada número escolhido.

9. Se a opção escolhida não suportar a quantidade de sistemas por página, aparecerá a janela seguinte:

10. Deve-se fechar a janela de aviso, escolher outra opção e clicar em OK.

Escolha a por-centagem aqui.

Page 89: Cakewalk-9 Livro Explicando

Gravando Áudio com o Cakewalk 87

6.1. Configurar a Placa de Som - Wave, Microfone ou Line In

1. Clique duas vezes no ícone do volume , localizado na Barra de Tarefas do Windows, ao lado do Relógio.

2. A janela Controle de Reprodução se abre:

3. Ative o menu Opções e clique em Propriedades.

06

Gravando Áudio com o Cakewalk

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 90: Cakewalk-9 Livro Explicando

88 Computação Musical - Cakewalk 9

4. A janela Propriedades se abre:

5. Clique em Gravação.

6. No item Mostrar os seguintes controles de volume, selecione na área branca logo abaixo os itens que deseja ativar para gravações, por exemplo: MIDI, CD de áudio, Line In, Microfone, Som Wave, etc. Clique em Ok.

7. A janela Controle de Gravação se abre:

8. Habilite a opção Line In, Microfone ou Som Wave (Em algumas placas esta opção precisa estar selecionada para funcionar e em outras, precisa estar desmarcada, portanto atenção.).

9. Regule o volume para a gravação da opção escolhida.

10. Ative novamente menu Opções e clique em Propriedades.

Clique aqui.

Selecione os itens para gravação.

Clique aqui.

Page 91: Cakewalk-9 Livro Explicando

Gravando Áudio com o Cakewalk 89

11. A janela Propriedades se abre:

12. Clique em Reprodução.

13. No item Mostrar os seguintes controles de volume, selecione na área branca logo abaixo os itens que deseja ativar para ouvir, por exemplo: Controle de Reprodução, Som Wave, MIDI, Áudio de CD, Line in, Microfone, etc. Clique em Ok.

14. A janela Controle de Reprodução da placa de som se abre:

15. Regule o volume da opção habilitada na gravação, ou seja, do dispositivo que será usado para gravar.

16. Feche a janela Controle de Reprodução.

Observação

Lembre-se que nessa janela regula-se o volume do som que será ouvido, e não o que está sendo gravado. Se o volume da gravação ficar baixo, deve-se aumentá-lo na janela Controle de Gravação e não na janela Controle de Reprodução.

Clique aqui.

Selecione os itens para gravação.

Page 92: Cakewalk-9 Livro Explicando

90 Computação Musical - Cakewalk 9

6.2. Gravar o MIDI em Formato Wav Ao contrário de arquivos MIDI, os arquivos WAV reproduzem o som

exatamente como ele foi gerado, independente do tipo de placa de som, do computador ou do software que o tocará. Este tipo de arquivo também é utilizado para a gravação em CD, podendo desta forma ser tocado em qualquer toca-CD comum. Este processo de transformação de arquivos MIDI em WAV chama-se Renderização. Acompanhe então os seguintes passos para Rende-rizar os seus arquivos MIDI:

1. Configure a placa de som de acordo com o item 6.1, lembrando-se de habilitar na janela de Controle de Gravação a opção Som wave.

2. Abra o Cakewalk e o arquivo MIDI que deseja Renderizar.

3. Posicione o cursor onde deseja iniciar a gravação. Caso deseje gravar do

início da música, clique no botão Rewind, na barra de ferramentas Transport, ou pressione a tecla W, ou ainda use o atalho CTRL+Home.

4. Clique duas vezes no campo Sourse de um track vazio. A janela Track Properties se abre.

5. No item como Source, escolha uma das entradas Left, Right ou Stereo da placa de som, por meio da qual será feita a gravação de áudio.

6. No item como Port, escolha a porta Wave da placa de som.

7. Não é preciso escolher o Channel (Canal) numa gravação de áudio.

8. Não é preciso escolher o Patch (Timbre) numa gravação de áudio.

9. Clique em Ok.

Clique aqui.

Clique aqui para voltar ao início da música.

Page 93: Cakewalk-9 Livro Explicando

Gravando Áudio com o Cakewalk 91

10. Volta-se à janela Track. Entre os campos Name e Sourse existem três campos com as seguintes letras: M - S - R.

11. Clique sobre a letra R.

12. Desabilite a execução do Metrônomo durante a gravação. Para tal clique no

ícone Metronome during record, localizado na Barra de Ferramentas Metronome.

13. Ative o menu Realtime e clique em Record.

Clique aqui para escolher Left, Right ou Stereo.

Escolha a porta Wave.

Solo

MudoArmado para gravação.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 94: Cakewalk-9 Livro Explicando

92 Computação Musical - Cakewalk 9

14. Outra opção é pressionar a tecla R no teclado do computador, ou ainda clicar

no botão Record localizado na Barra de Ferramentas Transport:

15. Neste momento a música será executada ao mesmo tempo que é gravada (renderizada) no track escolhido.

16. Para parar a gravação, clique no botão Record ou pressione novamente a tecla R , ou também a Barra de Espaço.

17. Observe que o arquivo foi renderizado no track escolhido.

6.3. Gravação em Tempo Real - Microfone ou Line In

1. Configure a placa de som de acordo com o item 6.1, lembrando-se de habilitar na janela de Controle de Gravação a opção Microfone ou Line In.

2. Abra o Cakewalk.

3. Na janela Track, ative o track vazio que deseja usar para gravar (clique sobre ele).

Clique aqui para iniciar a gravação.

Arquivo renderizado.

Clique aqui.

Page 95: Cakewalk-9 Livro Explicando

Gravando Áudio com o Cakewalk 93

4. Posicione o cursor no lugar em que deseja iniciar a gravação. Caso deseje

gravar do início da música, clique no botão Rewind, na barra de ferramentas Transport, ou pressione a tecla W, ou ainda use o atalho CTRL+Home.

5. Clique duas vezes no campo Source da trilha em que se deseja gravar:

6. A janela Track Properties se abre:

7. No item como Source, escolha uma das entradas Left, Right ou Stereo da placa de som, por meio da qual será feita a gravação de áudio.

8. No item como Port, escolha a porta Wave da placa de som.

9. Não é preciso escolher o Channel (Canal) numa gravação de áudio.

10. Não é preciso escolher o Patch (Timbre) numa gravação de áudio.

11. Clique em OK.

12. Volta-se à janela Track. Entre os campos Name e Sourse existem três campos com as seguintes letras: M - S - R.

Clique aqui.

Clique aqui para voltar ao início da música.

Clique aqui para escolher Left, Right ou Stereo.

Escolha a porta Wave.

Page 96: Cakewalk-9 Livro Explicando

94 Computação Musical - Cakewalk 9

13. Clique sobre a letra R.

14. Configure o Metrônomo para determinar quantos compassos em branco

deseja antes de iniciar a Gravação. Para tal clique no ícone Count in, localizado na Barra de Ferramentas Metronome.

15. Digite a quantidade de compassos em braço desejada e pressione a tecla Enter do teclado do computador.

16. Ative o menu Realtime e clique em Record.

17. Outra opção é pressionar a tecla R, no teclado do computador, ou ainda clicar

no botão Record localizado na Barra de Ferramentas Transport:

18. Espere os compassos em branco determinados anteriormente e cante ou toque livremente um instrumento qualquer. Exemplo: Violino, Flauta, Violão, Piano, etc.

19. Para parar a gravação, clique no botão Record ou pressione novamente a tecla R , ou também a Barra de Espaço.

Solo

Mudo Armado para gravação.

Clique aqui.

Clique aqui para iniciar a gravação.

Clique aqui.

Page 97: Cakewalk-9 Livro Explicando

Gravando Áudio com o Cakewalk 95

6.4. Salvar Wave em um Arquivo Separado 1. Abra o arquivo que contenha o track de Áudio.

2. Ative o menu Tools, deslize o mouse até Mixdown Audio e clique em Export to File(s).

3. A janela Mixdown Audio / Export to File(s) se abre.

4. Nos itens:

♦ Examinar: Defina o diretório em que o arquivo será salvo.

♦ Nome do Arquivo: Digite o nome do arquivo.

♦ Arquivos do Tipo: Escolha o formato do arquivo (WAV, RA, WMA, MP3).

5. Clique em Export.

Observação

Dependendo do formato escolhido, o Cakewalk abre uma outra janela para definir as configurações específicas do formato escolhido.

Clique aqui.

Page 98: Cakewalk-9 Livro Explicando

96 Computação Musical - Cakewalk 9

6.5. Equalizar o Áudio 1. Selecione o Track que contenha a trilha de Áudio (clique sobre ele).

2. Ative o menu View.

3. Clique em Audio.

Defina o dire- tório aqui.

Nome da música.

Formato do arquivo.

Clique aqui.

Page 99: Cakewalk-9 Livro Explicando

Gravando Áudio com o Cakewalk 97

4. Outra opção é clicar no ícone Audio localizado na Barra de Ferramentas View.

5. A janela Audio se abre:

6. Clique com o botão direito do mouse sobre o Track de Áudio.

7. Abre-se um menu Pop-Up com várias opções.

Clique com o botão direito aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 100: Cakewalk-9 Livro Explicando

98 Computação Musical - Cakewalk 9

8. Clique em Graphic EQ.

9. A janela Graphic EQ se abre.

10. Regule:

♦ Graves nos controles de 32 a 130Hz.

♦ Médios nos controles de 260Hz as 2K.

♦ Agudos nos controles de 4 KHz a 16.5 K.

11. Clique em OK.

Grave Médio Agudo

Clique aqui.

Page 101: Cakewalk-9 Livro Explicando

Gravando Áudio com o Cakewalk 99

6.6. Fade In (Crescendo) ou Fade Out (Decrescendo) Fade In ou Crescendo é o ato de aumentar a intensidade de um

trecho musical gradativamente.

Fade Out ou Decrescendo é o ato de diminuir a intensidade de um trecho musical gradativamente.

1. Selecione o trecho do Track de Áudio em que se deseja fazer o Fade In.

2. Ative o menu View e clique em Audio.

3. Outra opção é clicar no ícone Audio localizado na Barra de Ferramentas View.

4. A janela Audio se abre:

5. Clique com o botão direito do mouse sobre o trecho selecionado.

6. Abre-se um menu Pop-Up com várias opções.

Clique com o botão direito aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 102: Cakewalk-9 Livro Explicando

100 Computação Musical - Cakewalk 9

7. Clique em Fade.

8. A janela Fade / Envelope se abre:

9. No item Name, escolha Exponential Fade In ou Linear Fade In.

10. Clique em OK.

6.7. Normalizar Normalizar é um dos recursos utilizados para aumentar o volume da

música sem saturá-la, ou seja, este comando examina minuciosamente a forma de onda do arquivo e aplica um determinado ganho, principalmente em alguns trechos em que o volume ficou mais baixo que o normal.

Escolher aqui o tipo de Fade In desejado.

Clique aqui.

Page 103: Cakewalk-9 Livro Explicando

Gravando Áudio com o Cakewalk 101

1. Selecione o trecho do Track de Áudio que deseja Normalizar.

2. Ative o menu View e clique em Áudio.

3. Outra opção é clicar no ícone Audio localizado na Barra de Ferramentas View.

4. A janela Audio se abre:

5. Clique com o botão direito do mouse sobre o trecho selecionado.

6. Abre-se um menu Pop-Up com várias opções.

Clique com o botão direito aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 104: Cakewalk-9 Livro Explicando

102 Computação Musical - Cakewalk 9

7. Clique em Normalize.

8. O Cakewalk demora alguns segundos para normalizar o arquivo. Se sua máquina for mais antiga, tenha paciência e espere um pouco mais.

9. Observe que o volume do arquivo aumentou sensivelmente.

Clique aqui.

Track normalizado.

Page 105: Cakewalk-9 Livro Explicando

Janela Piano Roll 103

7.1. Conhecendo a Janela Piano Roll 1. Ative o menu View e clique no comando Piano Roll.

2. Outra opção é clicar com o botão direito do mouse sobre o Track e clicar

sobre Piano Roll, ou ainda clique sobre o ícone Piano Roll View localizado na Barra de Ferramentas View.

3. A janela Piano Roll se abre:

07

Janela Piano Roll

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 106: Cakewalk-9 Livro Explicando

104 Computação Musical - Cakewalk 9

4. Esta janela apresenta um Teclado no lado esquerdo e um Quadriculado ao lado direito, dividido em colunas com uma numeração ao alto. Cada número de cada coluna representa um compasso e cada quadrinho na mesma linha entre dois números representa o tempo de uma semínima. No exemplo da figura, portanto, temos quatro semínimas por compasso, ou seja, a fórmula de compasso é 4/4. Se desejar modificá-la, consulte o item Fórmula de Compasso.

5. Logo abaixo da barra de títulos encontra-se a Barra de Ferramentas com os comandos existentes na janela.

6. Para ativar o ícone desejado, basta clicar sobre ele.

7.2. Função dos Ícones da Barra de Ferramentas

Select. Usado para selecionar os eventos da janela.

Draw. Usado para escrever as notas.

Draw Line. Também usado para escrever notas.

Eraser. Usado para apagar as notas.

Scrub. Usado para ouvir as notas.

Barra de Figuras. Usada para escrever as notas.

Snap to Grid. Altera as configurações na edição de notas.

Pick Tracks. Usado para selecionar ou alterar os Tracks.

Show/Hide Tracks. Mostra ou oculta o Track Pane.

All Tracks. Mostra todos os Tracks selecionados.

No Tracks. Desabilita a visualização dos Tracks.

Invert Tracks. Inverte os Tracks.

Número dos compassos

Compassos

Page 107: Cakewalk-9 Livro Explicando

Janela Piano Roll 105

7.3. Visualizar mais de um Track

1. Na janela Piano Roll, habilite o botão Show/hide Tracks, localizado na Barra de Ferramentas. Para isto clique sobre o botão ou pressione a tecla H como atalho.

2. Observe que, ao habilitar este botão, aparecerá o Track Pane.

3. Clique sobre a seta dupla do botão Pick Tracks.

4. A janela Pick Tracks se abre:

5. Com a tecla Shift do teclado do computador pressionada, clique nos Tracks desejados.

Track Pane.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 108: Cakewalk-9 Livro Explicando

106 Computação Musical - Cakewalk 9

6. Clique em OK.

7. Observe que do lado direito da janela Piano Roll aparecerá uma lista com os Tracks selecionados. No exemplo foram selecionados três Tracks.

8. Para ativar o Track desejado, basta clicar sobre a Área Cinza do lado direito do número do Track2, ou se ele tiver um nome, clique sobre ele.

9. Para facilitar a visualização de apenas um Track (caso tenha selecionado mais de um), podem-se ocultar os Tracks que desejar. Para isto, basta clicar sobre o quadradinho colorido do Track que deseja desabilitar.

7.4. Inserindo Notas

É possível inserir notas na janela Piano Roll de três maneiras: com o botão Snap to Grid desabilitado, com o Snap to Grid habilitado e a opção Move To selecionada e por último com o Snap to Grid habilitado e a opção Move By selecionada.

2 Cada Track possui uma cor diferente, possibilitando visualizar mais de um Track simultaneamente na janela

Piano Roll.

Tracks selecionados.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 109: Cakewalk-9 Livro Explicando

Janela Piano Roll 107

7.4.1. Inserindo Notas - Snap to Grid Desativado

1. Desabilite o botão Snap to Grid, localizado na Barra de Ferramentas. Para desabilitá-lo, basta clicar em seu ícone, verificando que ele fique em alto relevo.

2. Clique no ícone Draw (Lápis), localizado no lado esquerdo da Barra de Ferramentas.

3. Escolha a figura musical que se deseja inserir.

4. Finalmente, para inserir a nota, posicione o cursor do mouse sobre o tempo do compasso desejado, verifique no Teclado Musical a Altura da nota que deseja inserir e dê um clique com o botão esquerdo.

5. Para ouvir as notas, basta clicar no botão Play, localizado na Barra de Ferramentas Transport, ou apertar a barra de espaço do teclado de seu computador. Para parar, pressione novamente na barra de espaço ou clique

no botão Stop.

Figuras

Notas inseridas

Clique aqui.

Habilitado Desabilitado

Page 110: Cakewalk-9 Livro Explicando

108 Computação Musical - Cakewalk 9

6. Observe que com este tipo de escrita, as notas são inseridas exatamente na posição em que são clicadas, portanto deve-se ter cuidado para inserir as notas; caso contrário, elas podem ficar um pouco deslocadas em relação aos tempos da música.

7.4.2. Inserindo Notas - Move To Ativado

1. Clique no ícone Draw (Lápis), localizado no lado esquerdo da Barra de Ferramentas.

2. Escolha a figura musical que deseja inserir.

3. Clique com o botão direito do mouse no ícone Snap to Grid, localizado no lado direito da Barra de ferramentas.

4. A janela Snap to Grid se abre:

Stop Play

Clique aqui.

Clique aqui.

Figuras

Page 111: Cakewalk-9 Livro Explicando

Janela Piano Roll 109

5. Selecione a opção Move To.

6. Escolha a resolução desejada entre as figuras musicais disponíveis. Quando

o botão Snap to Grid está ativado, ele obedece às configurações definidas na janela Sanp to Grid. Agora as notas só podem ser inseridas em posições predefinidas na janela. Assim, ao escolher o tempo de uma semínima nessa janela3, ao clicar com o botão esquerdo do mouse para inserir a nota, ela será colocada no tempo da semínima mais próxima do clique. Se for outra figura, a nota será colocada no tempo da figura mais próxima.

♦ Measure: Compasso.

♦ Whole: Semibreve.

♦ Half: Mínima.

♦ Half Triplet: Quiáltera de Mínima.

♦ Quarter: Semínima.

♦ Quarter Triplet: Quiáltera de Semínima.

♦ Eighth: Colcheia.

♦ Eighth Triplet: Quiáltera de Colcheia.

♦ Sixteenth: Semicolcheia.

♦ Sixteenth Triplet: Quiáltera de Semicolcheia.

♦ 32nd: Fusa.

♦ 32nd Triplet: Quiáltera de Fusa.

7. Clique em OK.

Exemplo 1: Figura Mínima e resolução Semínima (Quarter) na janela Snap to Grid:

Observe que as notas foram inseridas no 1º compasso e aproximadas para o tempo da Semínima mais próxima. Neste tipo de configuração, portanto, as notas sempre serão aproximadas para a próxima Semínima. Foram inseridas notas no 1º, 2º e 3º tempos.

3 Não confunda com a figura escolhida no item 2.

Clique aqui.

Page 112: Cakewalk-9 Livro Explicando

110 Computação Musical - Cakewalk 9

Exemplo 2: Figura Mínima e resolução Mínima (Half) na janela Snap to Grid:

Observe que as novas notas foram inseridas no 2º compasso e aproximadas para o tempo da Mínima mais próxima. Neste tipo de configuração, portanto, as notas sempre serão aproximadas para a próxima Mínima. Com a figura da Mínima (Half) selecionada na janela Snap to Grid, não tem como inserir, por exemplo, uma mínima no 2º tempo. Foram inseridas notas no 1º e 3º tempos.

7.4.3. Inserindo Notas - Move By Ativado

Esta configuração obedece aos mesmos procedimentos do item 7.4.1, ou seja, funciona como se o botão Snap to Grid estivesse desabilitado. Portanto, todas as explicações do referido item também se aplicam a este.

7.5. Movendo Notas

É possível mover notas na janela Piano Roll de quatro maneiras: com o botão Snap to Grid desabilitado, com o Snap to Grid habilitado e a opção Move To selecionada, com o Snap to Grid habilitado e a opção Move By selecionada e por último movendo com precisão numérica.

7.5.1. Movendo Notas - Snap to Grid Desativado

1. Desabilite o botão Snap to Grid, localizado na Barra de Ferramentas. Para desabilitá-lo, basta clicar em seu ícone, verificando que ele fique em alto relevo.

2. Clique no ícone Draw (Lápis), localizado no lado esquerdo da Barra de Ferramentas.

3. Posicione o mouse sobre a extremidade esquerda da nota até o lápis se transformar em uma seta dupla. Aperte (clicar sem soltar) o botão esquerdo do mouse e arraste-o até a posição desejada. No exemplo seguinte a nota

Habilitado Desabilitado

Clique aqui.

Page 113: Cakewalk-9 Livro Explicando

Janela Piano Roll 111

será movida um pouco para a esquerda, ficando entre o tempo 2 e 3. Lembre-se que a linha azul marca o início do compasso.

4. Com o botão Snap to Grid desabilitado, a nota pode ser movida para qualquer posição, ou seja, não obedece a nenhuma configuração.

7.5.2. Movendo Notas - Move To Ativado

1. Clique no ícone Draw (Lápis), localizado no lado esquerdo da Barra de Ferramentas.

2. Clique com o botão direito do mouse no ícone Snap to Grid, localizado no lado direito da Barra de ferramentas.

3. A janela Snap to Grid se abre:

Nota movida.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 114: Cakewalk-9 Livro Explicando

112 Computação Musical - Cakewalk 9

4. Selecione a opção Move To.

5. Escolha a resolução desejada entre as figuras musicais disponíveis. Quando

o botão Snap to Grid está ativado, ele obedece às configurações definidas na janela Sanp to Grid. Agora as notas só podem ser movidas em posições predefinidas na janela. Assim, ao escolher o tempo de uma semínima nessa janela, a nota será movida para a semínima mais próxima. Se for outra figura, a nota será movida para o tempo dessa figura.

♦ Measure: Compasso.

♦ Whole: Semibreve.

♦ Half: Mínima.

♦ Half Triplet: Quiáltera de Mínima.

♦ Quarter: Semínima.

♦ Quarter Triplet: Quiáltera de Semínima.

♦ Eighth: Colcheia.

♦ Eighth Triplet: Quiáltera de Colcheia.

♦ Sixteenth: Semicolcheia.

♦ Sixteenth Triplet: Quiáltera de Semicolcheia.

♦ 32nd: Fusa.

♦ 32nd Triplet: Quiáltera de Fusa.

6. Clique em OK.

7. Posicione o mouse sobre a extremidade esquerda da nota até o lápis se transformar em uma seta dupla. Aperte (clicar sem soltar) o botão esquer-do do mouse e arraste-o até a posição desejada. No exemplo seguinte a nota será movida para a esquerda e será aproximada para o início do 2º tempo, visto ser esta a posição da semínima mais próxima. Lembre-se que a linha azul marca o início do compasso.

Exemplo 1: Figura Mínima e resolução Semínima (Quarter) na janela Snap to Grid:

Observe que a nota estava começando no 3º tempo e foi movida para o início do 2º tempo, ou seja, para a semínima mais próxima.

Clique aqui.

Page 115: Cakewalk-9 Livro Explicando

Janela Piano Roll 113

Exemplo 2: Figura Mínima e resolução Mínima (Half) na janela Snap to Grid:

Observe que a nota estava começando no 3º tempo e foi movida para o início do 1º tempo, ou seja, para a mínima mais próxima.

8. Lembrando então que quando o botão Move To está selecionado, a nota sempre será movida para o tempo da figura escolhida na janela Snap to Grid.

7.5.3. Movendo Notas - Move By Ativado

1. Clique no ícone Draw (Lápis), localizado no lado esquerdo da Barra de Ferramentas.

2. Clique com o botão direito do mouse no ícone Snap to Grid, localizado no lado direito da Barra de ferramentas.

3. A janela Snap to Grid se abre:

Nota movida.

Nota movida.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 116: Cakewalk-9 Livro Explicando

114 Computação Musical - Cakewalk 9

4. Selecione a opção Move By.

5. Escolha a resolução desejada entre as figuras musicais disponíveis. Quando

o botão Snap to Grid está ativado, ele obedece às configurações definidas na janela Sanp to Grid. Agora as notas só podem ser movidas em posições predefinidas na janela. Assim, ao escolher o tempo de uma semínima nessa janela, a nota será movida no intervalo de uma semínima, ou seja, ela se move o valor da figura escolhida.

♦ Measure: Compasso.

♦ Whole: Semibreve.

♦ Half: Mínima.

♦ Half Triplet: Quiáltera de Mínima.

♦ Quarter: Semínima.

♦ Quarter Triplet: Quiáltera de Semínima.

♦ Eighth: Colcheia.

♦ Eighth Triplet: Quiáltera de Colcheia.

♦ Sixteenth: Semicolcheia.

♦ Sixteenth Triplet: Quiáltera de Semicolcheia.

♦ 32nd: Fusa.

♦ 32nd Triplet: Quiáltera de Fusa.

6. Clique em OK.

Clique aqui.

Page 117: Cakewalk-9 Livro Explicando

Janela Piano Roll 115

Exemplo 1: Figura Mínima e resolução Semínima (Quarter) na janela Snap to Grid:

Observe que a nota estava começando na metade do 2º tempo e foi movida para a metade do 1º tempo, movendo-se no intervalo de uma semínima.

Exemplo 2: Figura Mínima e resolução Mínima (Half) na janela Snap to Grid:

Observe que a nota estava começando na metade do 2º tempo e foi movida para a metade do 4º tempo do compasso anterior, movendo-se no intervalo de uma mínima.

7.5.4. Movendo Notas - com Precisão Numérica 1. Clique com o botão direito do mouse

sobre a nota que deseja mover.

2. A janela Note Properties se abre:

Nota movida

Digite aqui.

Page 118: Cakewalk-9 Livro Explicando

116 Computação Musical - Cakewalk 9

3. No item Time, digitar o Compasso (Measure), Tempo (Beat) e o Tick4 para o qual a nota será movida. Como exemplo vamos mover a nota G5 na figura seguinte, o intervalo de uma mínima para direita. Note que ela está no compasso 1, no tempo 01 e no Tick 000 (Time = 1:0:000). A partitura seguinte juntamente com a janela do piano roll ajudam a ilustrar.

Exemplo 1: Inicialmente — Time = 1:01:000.

4. Digite Time = 1:03:000 e clique em OK.

Observe que a nota continua no compasso 1, mas no 3º tempo, ou seja, Time = 1:03:000.

5. Vamos ver um exemplo em que devemos alterar, também, os Ticks. Vamos partir da nota movida no exemplo anterior e movimentá-la uma semínima pontuada para frente. Neste caso, a nota se move do compasso 1, 3º tempo, para o compasso 1, metade do 4º tempo Time = 1:04:060, ou seja, o tempo de uma semínima mais uma colcheia (60). Se preferir, fica mais fácil mover a nota diretamente uma semínima e uma colcheia para frente sem se preo-

4 Tick = ppq = Pulse Per Quarter Note. Ver anexo MIDI. Por simplicidade, analise que um Tick de 120

equivale a uma semínima, portanto uma colcheia vale 60, uma semicolcheia 30, uma mínima 240, .....

Page 119: Cakewalk-9 Livro Explicando

Janela Piano Roll 117

cupar com o compasso e o tempo em que ela vai ficar. Para isto, some ao Tick da nota o valor em Ticks do movimento desejado. No presente caso, uma semínia (120) + uma colcheia (60) = 180. Como inicialmente Time = 1:03:000, basta somar 180 ao Tick dela (que é 000), 0 + 180 = 180. Ficando então Time = 1:03:180. Ao abrir a janela Note Properties novamente, você verá que a nota possui Time = 1:04:060. Experimente fazer este tipo de alteração para vários valores de Ticks.

6. Clique em OK.

Exemplo 1: Inicialmente — Time = 1:03:000.

Ao somar 180 ao Tick, Time = 1:03:180, muda para Time = 1:04:060.

7.6. Alterando a Altura - Pitch Muitas vezes, ao tocar uma música, pode acontecer de ela estar ritmica-

mente correta, mas algumas notas estarem erradas. Não é preciso gravar tudo novamente; basta alterar somente a altura das notas que estiverem erradas.

Page 120: Cakewalk-9 Livro Explicando

118 Computação Musical - Cakewalk 9

7.6.1. Alterando a Altura da Nota (Pitch) graficamente

1. Clique no ícone Draw (Lápis), localizado no lado esquerdo da Barra de Ferramentas.

2. Posicione o mouse sobre a metade da nota até o lápis se transformar em uma seta dupla. Aperte (clicar sem soltar) o botão esquerdo do mouse e arraste-o para cima ou para baixo até encontrar a nova nota desejada5.

Inicialmente — Time = 1:03:000 (G5).

Após mover: Time = 1:03:000 (E5).

5 Enquanto você movimenta a nota, o Cakewalk toca as modificações automaticamente.

Clique aqui.

Page 121: Cakewalk-9 Livro Explicando

Janela Piano Roll 119

7.6.2. Alterando a Altura da Nota (Pitch) numericamente

1. Clique com o botão direito do mouse sobre a nota desejada

2. A janela Note Properties se abre:

3. No campo Pitch, clique nas setas (+ e -) à direita do campo para escolher a nota desejada ou digite-a dentro do campo.

7.7. Alterando a Intensidade (Velocity) Volume em MIDI é o mesmo que velocidade. Já foi demonstrado por

pesquisadores que a velocidade com que um músico aperta uma tecla de um teclado musical ou com que toca em uma corda de violão é proporcional ao volume produzido por este ato. Assim, intensidade do Volume é igual à Velo-cidade (Velocity).

1. Clique com o botão direito do mouse sobre a nota desejada.

2. A janela Note Properties se abre.

Clique aqui.

Digite a nota desejada. Clique + ou -.

Page 122: Cakewalk-9 Livro Explicando

120 Computação Musical - Cakewalk 9

3. No campo Velocity, clique nas setas (+ e -) à direita do campo para escolher a intensidade desejada ou digite-a dentro do campo. A intensidade varia de 0 a 127, em que 0 é mudo e 127, o máximo do volume.

7.8. Alterando a Duração da Nota Muitas vezes, ao tocar um trecho musical, algumas notas não ficam com a

duração que deveriam ficar. Algumas ficam com valores menores que o desejado e outras maiores. Isto se dá devido ao fato de, ao tocar, o intérprete não segu-rar o dedo sobre as notas os seus tempos completos. Calma, nem sempre isto quer dizer que ele errou, pois se as notas forem tocadas sempre perfeitamente corretas, a música fica muito certinha e, é claro, fica feia. Porém, em alguns casos, o intérprete realmente errou a duração. Para corrigir o tempo da nota errada, não é necessário tocar o trecho novamente; basta alterar o seu valor, a sua duração.

7.8.1. Alterando a Duração da Nota - Snap to Grid Desativado

1. Desabilite o botão Snap to Grid, localizado na Barra de Ferramentas. Para desabilitá-lo, basta clicar em seu ícone, verificando que ele fique em alto relevo.

2. Clique no ícone Draw (Lápis), localizado no lado esquerdo da Barra de Ferramentas.

3. Posicione o mouse sobre a extremidade direita da nota até o lápis se transformar em uma seta dupla. Clique então sobre a extremidade direita e sem soltar o botão do mouse, arraste-o até conseguir a duração desejada.

Inicialmente:

Digite o volume desejado.

Clique + ou -.

Clique aqui.

Habilitado Desabilitado

Page 123: Cakewalk-9 Livro Explicando

Janela Piano Roll 121

Após aumentar a duração:

7.8.2. Alterando a Duração da Nota - Move To Ativado

1. Clique no ícone Draw (Lápis), localizado no lado esquerdo da Barra de Ferramentas.

2. Clique com o botão direito do mouse no ícone Snap to Grid, localizado no lado direito da Barra de ferramentas.

3. A janela Snap to Grid se abre:

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 124: Cakewalk-9 Livro Explicando

122 Computação Musical - Cakewalk 9

4. Selecione a opção Move To.

5. Escolha a resolução desejada entre as figuras musicais disponíveis. Quando

o botão Snap to Grid está ativado, ele obedece às configurações definidas na janela Sanp to Grid. Agora a duração das notas só pode ser alterada em múltiplos da figura escolhida como resolução. O novo tempo da nota é aproximado para a figura mais próxima.

♦ Measure: Compasso.

♦ Whole: Semibreve.

♦ Half: Mínima.

♦ Half Triplet: Quiáltera de Mínima.

♦ Quarter: Semínima.

♦ Quarter Triplet: Quiáltera de Semínima.

♦ Eighth: Colcheia.

♦ Eighth Triplet: Quiáltera de Colcheia.

♦ Sixteenth: Semicolcheia.

♦ Sixteenth Triplet: Quiáltera de Semicolcheia.

♦ 32nd: Fusa.

♦ 32nd Triplet: Quiáltera de Fusa.

6. Clique em OK.

Clique aqui.

Page 125: Cakewalk-9 Livro Explicando

Janela Piano Roll 123

7. Posicione o mouse sobre a extremidade direita da nota até o lápis se transformar em uma seta dupla. Clique então sobre a extremidade direita e sem soltar o botão do mouse, arraste-o até conseguir a duração desejada.

Inicialmente:

Após aumentar a duração em uma semínima (Quarter):

7.8.3. Alterando a Duração da Nota - Move By Ativado

1. Clique no ícone Draw (Lápis), localizado no lado esquerdo da Barra de Ferramentas.

2. Clique com o botão direito do mouse no ícone Snap to Grid, localizado no lado direito da Barra de ferramentas.

Clique aqui.

Page 126: Cakewalk-9 Livro Explicando

124 Computação Musical - Cakewalk 9

3. A janela Snap to Grid se abre:

4. Selecione a opção Move By.

5. Escolha a resolução desejada entre as figuras musicais disponíveis. Quando

o botão Snap to Grid está ativado, ele obedece às configurações definidas na janela Sanp to Grid. Agora a duração das notas só pode ser alterada em múltiplos da figura escolhida como resolução. Ela aumenta ou diminui seu valor em tempos inteiros da figura escolhida no Snap to Grid.

♦ Measure: Compasso.

♦ Whole: Semibreve.

♦ Half: Mínima.

♦ Half Triplet: Quiáltera de Mínima.

♦ Quarter: Semínima.

♦ Quarter Triplet: Quiáltera de Semínima.

♦ Eighth: Colcheia.

♦ Eighth Triplet: Quiáltera de Colcheia.

♦ Sixteenth: Semicolcheia.

♦ Sixteenth Triplet: Quiáltera de Semicolcheia.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 127: Cakewalk-9 Livro Explicando

Janela Piano Roll 125

♦ 32nd: Fusa.

♦ 32nd Triplet: Quiáltera de Fusa.

6. Clique em OK.

7. Posicione o mouse sobre a extremidade direita da nota até o lápis se transformar em uma seta dupla. Clique então sobre a extremidade direita e sem soltar o botão do mouse, arraste-o até conseguir a duração desejada.

8. O resultado final é muito parecido com a opção Move To, portanto o exemplo anterior se aplica também a este item.

7.8.4. Alterando a Duração da Nota numericamente

Esta opção independe da configuração da janela Snap to Grid. As modi-ficações obedecem fielmente aos valores digitados nos campos disponibilizados na Janela Note Properties

1. Na janela Piano Roll, clique com o botão direito do mouse sobre a nota desejada.

2. A janela Note Properties se abre.

3. No item Duration (duração), altere-a colo-cando o número de Ticks6 que a figura musical final deve possuir no campo disponibilizado. O Cakewalk possui 120 como TPQ Default. No exemplo seguinte, a duração é (Duration = 2:000), ou seja, dois tempos de semínima. Se no campo Duration o usuário alterar o valor para 240 e clicar OK, a nota não modifica a duração, pois duas semínimas equivalem a um Tick de 240 (120+120). Para aumentar a nota de uma colcheia, por exemplo, basta somar 60 ao valor de 240, resultando em 300.

6 Olhar nota de rodapé nº 3.

Clique com o botão direito sobre a nota.

Page 128: Cakewalk-9 Livro Explicando

126 Computação Musical - Cakewalk 9

4. O mesmo pode ser feito alterando a duração para (Duration = 2:060), ou seja, duas semínimas e uma colcheia (60), ficando a janela Note Properties da seguinte forma:

5. Para alterar para quatro semínimas e uma semicolcheia, basta digitar no campo Duration o valor 4:030, ou seja, Duration=4:030.

Nova duração.

Nova duração.

Page 129: Cakewalk-9 Livro Explicando

Janela Piano Roll 127

7.9. Alterando o Canal da Nota 1. Na janela Piano Roll, clique com o botão direito do mouse sobre a nota

desejada.

2. A janela Note Properties se abre:

3. No campo Channel escolha um dos dezesseis canais disponíveis7, lembrando, é claro, que o canal 10 destina-se aos instrumentos de Percussão.

7.10. Abrindo a Janela de Controle de Dinâmica (Control Pane)

A janela de controle de dinâmica, Control Pane, inicialmente está escon-dida do usuário. É uma subjanela da janela do Piano Roll. Ela permite ao usuário controlar graficamente a dinâmica da música. Para torná-la visível, acompanhe os seguintes passos:

1. Ative o menu View e clique no comando Piano Roll.

7 Ver anexo MIDI.

Clique com o botão direito sobre a nota.

Escolha o canal.

Page 130: Cakewalk-9 Livro Explicando

128 Computação Musical - Cakewalk 9

2. Outra opção é clicar com o botão direito do mouse sobre o Track e clicar

sobre Piano Roll, ou ainda clique sobre o ícone Piano Roll View localizado na Barra de Ferramentas View.

3. A janela Piano Roll se abre:

4. Logo abaixo da barra de títulos encontra-se a Barra de Ferramentas com os comandos existentes na janela.

5. Escolha os Tracks dos quais deseja alterar a Dinâmica. Para isto clique sobre

a seta dupla do botão Pick Tracks.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 131: Cakewalk-9 Livro Explicando

Janela Piano Roll 129

6. A janela Pick Tracks se abre:

7. Com a tecla Shift do teclado do computador pressionada, clique nos Tracks desejados.

8. Clique em OK.

9. Observe que do lado direito da janela Piano Roll aparecerá uma lista com os Tracks selecionados. No exemplo foram selecionados três Tracks.

10. Para ativar o Track desejado, basta clicar sobre a Área Cinza do lado direito do número do Track, ou se ele tiver um nome, clique sobre ele.

Tracks selecionados.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 132: Cakewalk-9 Livro Explicando

130 Computação Musical - Cakewalk 9

11. Para facilitar a visualização de apenas um Track (caso tenha selecionado mais de um), podem-se ocultar os Tracks que desejar. Para isto, basta clicar sobre o quadradinho colorido do Track que deseja desabilitar.

12. Coloque o cursor do mouse no meio da janela do Piano Roll e vá abaixando até atingir a borda inferior da janela até que o cursor do mouse se modifique para uma barra com uma seta para cima e outra para baixo.

13. Neste momento, aperte o botão esquerdo do mouse e, sem soltar, levante o cursor.

14. A janela Control Pane é aberta logo abaixo da janela do Piano Roll, na qual é possível modificar a dinâmica de uma nota ou de um conjunto de notas de um determinado track.

Deslize o mou-se até aqui.

Control Pane.

Clique aqui.

Page 133: Cakewalk-9 Livro Explicando

Janela Piano Roll 131

15. A janela Control Pane possui várias opções, das quais serão abordadas as mais comuns: volume das notas, pitch-bend, controles (volume do track e estéreo).

7.10.1. Alterando o Volume das Notas - Velocity 1. Ative a janela do Piano Roll e torne visível a janela Control Pane (item

7.10).

2. Na barra de ferramentas da janela do Piano Roll, escolha a opção Velocity.

3. Clique no ícone Draw (Lápis), localizado no lado esquerdo da Barra de Ferramentas.

4. No lado esquerdo da janela de controle, aparece uma régua graduada com valores de 0 a 127. O valor 0 quer dizer mudo, 64 volume médio e 127 volume máximo.

5. Escolha o Track desejado; basta clicar sobre a Área Cinza do lado direito do número do Track, ou se ele tiver um nome, clique sobre ele.

Escolher aqui.

Régua

Clique aqui.

Page 134: Cakewalk-9 Livro Explicando

132 Computação Musical - Cakewalk 9

6. Na janela de controle, desenhe a forma gráfica em que deseja alterar o volume de cada nota8 do seguinte modo:

♦ Para diminuir o volume, por exemplo, posicione o mouse do lado esquerdo e no alto.

♦ Aperte (clicar sem soltar) o botão esquerdo do mouse e arraste-o para direita e para baixo até a posição desejada.

7. Observe que na janela anterior o volume foi mudado somente no track 1 que estava ativo. Para editar os demais tracks, eles precisam primeiro ser ativados para depois sofrerem alteração nos volumes.

7.10.2. Alterando o Pitch-bend9 das Notas - Wheel 1. Ative a janela do Piano Roll e torne visível a janela Control Pane (item

7.10).

2. Na barra de ferramentas da janela do Piano Roll, escolha a opção Wheel.

8 Com esta ação o volume da música não muda conforme o gráfico desenhado, mas apenas o volume por

nota. Assim, enquanto a nota estiver soando, seu volume não é alterado. 9 Pitch-bend = variação da afinação de uma nota.

Notas alteradas.

Clique aqui.

Page 135: Cakewalk-9 Livro Explicando

Janela Piano Roll 133

3. Clique no ícone Draw (Lápis), localizado no lado esquerdo da Barra de Ferramentas.

4. No lado esquerdo da janela de controle, aparece uma régua graduada com valores de —8192 a 8192, sendo que 0 é o valor central. Abaixo de 0 a nota muda a afinação para baixo e valores acima de 0 a nota muda a afinação para cima, criando desta forma o efeito de Pitch-bend (Wheel).

5. Escolha o Track desejado. Basta clicar sobre a Área Cinza do lado direito do número do Track, ou se ele tiver um nome, clique sobre ele.

6. Na janela de controle, desenhe a forma gráfica que deseja alterar o Pitch- -bend (Wheel) do trecho da seguinte forma:

Escolher aqui.

Régua

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 136: Cakewalk-9 Livro Explicando

134 Computação Musical - Cakewalk 9

♦ Aperte (clicar sem soltar) o botão esquerdo do mouse e arraste-o para cima e para baixo até a posição desejada.

7.10.3. Alterando o Volume do Track - Crescendo e Decrescendo

Esta opção permite ao usuário fazer um Crescendo e Decrescendo no Track, permitindo assim variar o volume de um trecho gradativamente. É diferente da opção Velocity que altera o volume apenas da nota.

Crescendo é o ato de aumentar a intensidade de um trecho musical gradativamente.

Decrescendo é o ato de diminuir a intensidade de um trecho musical gradativamente.

1. Ative a janela do Piano Roll e torne visível a janela Control Pane (item 7.10).

2. Na Barra de Ferramentas da janela do Piano Roll, escolha a opção Control.

3. Do lado direito da opção Control ativa-se um novo campo.

4. Clique na seta à direita desse campo e escolha (clique) a opção Track Volume.

Wheel criado.

Escolher aqui.

Page 137: Cakewalk-9 Livro Explicando

Janela Piano Roll 135

5. Do lado direito da opção Track Volume escolha o canal em que deseja criar o efeito de Crescendo e Decrescendo. Se o efeito for para todos os canais, escolha a opção All Channel.

6. Clique no ícone Draw (Lápis), localizado no lado esquerdo da Barra de Ferramentas.

7. Escolha o Track desejado. Basta clicar sobre a Área Cinza do lado direito do número do Track, ou se ele tiver um nome, clique sobre ele.

8. No lado esquerdo da janela de controle aparece uma régua graduada com valores de 0 a 127. O valor 0 quer dizer mudo, 64 volume médio e 127 volume máximo.

9. Na janela de controle, desenhe a forma gráfica ascendente para fazer o Crescendo. Aperte (clicar sem soltar) o botão esquerdo do mouse e arraste-o para direita e para cima até a posição desejada.

10. Para o Decrescendo, proceda da forma inversa, ou seja, aperte (clicar sem soltar) o botão esquerdo do mouse e arraste-o para direita e para baixo até a posição desejada.

Régua

Clique aqui.

Clique aqui.

Track Volume

Control Canal

Page 138: Cakewalk-9 Livro Explicando

136 Computação Musical - Cakewalk 9

7.10.4. Alterando o Balanço do Estéreo - Track Pan 1. Ative a janela do Piano Roll e torne visível a janela Control Pane (item

7.10).

2. Na Barra de Ferramentas da janela do Piano Roll, escolha a opção Control.

3. Do lado direito da opção Control ativa-se um novo campo. Clique na seta à direita desse campo e escolha (clique) a opção Track Pan.

4. Escolha o Track desejado. Basta clicar sobre a Área Cinza do lado direito do número do Track, ou se ele tiver um nome, clique sobre ele.

Escolher aqui.

Track Pan

Régua

Crescendo

Track Volume

ControlCanal

Decrescendo

Page 139: Cakewalk-9 Livro Explicando

Janela Piano Roll 137

5. Clique no ícone Draw (Lápis), localizado no lado esquerdo da Barra de Ferramentas.

6. No lado esquerdo da janela de controle aparece uma régua graduada com valores de 0 a 127. Na ação Pan, esses valores serão utilizados, também, para o controle esquerdo-direito do estéreo. Para criar o efeito do Pan, devem-se observar os seguintes passos:

♦ Fazer uma reta no valor 0, significando que todo o som será reproduzi-do nas caixas de alto-falante ligadas no canal esquerdo da placa de som.

♦ Fazer uma reta no valor 127, pois todo o som será reproduzido nas caixas do canal direito.

♦ Valores entre 64 e 127 farão com que o som saia tanto no canal esquer-do quanto no canal direito, só que sairá mais forte no canal direito. Mais forte quanto maior for o valor.

♦ Valores entre 0 e 64 farão com que o som saia tanto no canal esquerdo quanto no canal direito, só que sairá mais forte no canal esquerdo, ou seja, será mais forte quanto menor for o valor.

7. Na janela de controle, desenhe a forma gráfica em que deseja alterar o Track Pan.

Clique aqui.

Track Pan

Régua

Clique aqui.

Page 140: Cakewalk-9 Livro Explicando

138 Computação Musical - Cakewalk 9

8. Na figura anterior as notas do Track 1 iniciam-se do lado esquerdo e passam para o direito, e as notas do Track 2 fazem o inverso, ou seja, começam do lado direito e passam para o esquerdo.

Page 141: Cakewalk-9 Livro Explicando

Percussão e Bateria 139

Para editar seus padrões rítmicos, você pode proceder de duas maneiras:

♦ Gravando em Tempo Real por meio de um instrumento MIDI;

♦ Pela janela Piano Roll.

8.1. Gravação em Tempo Real Este tipo de gravação é feito tocando as notas correspondentes a cada

instrumento de percussão em um instrumento MIDI qualquer, durante a execução da música. Este tipo de escrita é mais rápido para quem domina um intrumento MIDI como o Teclado.

1. Abra o arquivo MIDI no qual deseja colocar o ritmo, ou então use um arquivo em branco.

2. Configure a placa de som de acordo com o item 3.4 Configurar a Placa de Som — MIDI do capítulo 3, lembrando-se de habilitar na janela de Controle de Gravação a opção MIDI.

3. Escolha um Track em que deseja gravar a Percussão ou a Bateira (clique sobre ele).

08

Percussão e Bateria

Clique aqui.

Page 142: Cakewalk-9 Livro Explicando

140 Computação Musical - Cakewalk 9

4. Posicione o cursor no lugar em que se deseja iniciar a gravação.

5. Caso deseje gravar do início da música, clique no botão Rewind, na barra de ferramentas Transport, ou pressione a tecla W, ou ainda use o atalho CTRL+Home.

6. Clique duas vezes no campo Source da trilha em que deseja gravar:

7. A janela Track Properties se abre:

8. No item Source, escolha a entrada da interface MIDI pela qual será feita a gravação.

9. No item Port, escolha a saída da interface MIDI.

10. No item Channel, escolha o Canal 10. Percussão e Bateria são sempre canal 10.

11. Clique em OK.

12. Volta-se à janela Track.

Clique aqui.

Clique aqui para voltar ao início da música.

Escolha o instrumento.

Canal 10

Entrada MIDI.

Saída MIDI.

Page 143: Cakewalk-9 Livro Explicando

Percussão e Bateria 141

13. Entre os campos Name e Sourse, surgem três campos com as seguintes letras:

14. Clique sobre a letra R.

15. Configure o Metrônomo para determinar quantos compassos em branco se deseja antes de iniciar a Gravação.

16. Ative o menu Realtime.

17. Clique em Record.

18. Outra opção é pressionar a tecla R do tecalado do computador. Pode-se

também clicar no botão Record localizado na Barra de Ferramentas Transport:

Solo

MudoArmado para gravação

Clique aqui para iniciar a gravação.

Clique aqui.

Campos ativados

Page 144: Cakewalk-9 Livro Explicando

142 Computação Musical - Cakewalk 9

19. Espere os compassos em branco determinados anteriormente e toque livremente em um instrumento MIDI qualquer. Ex.: Teclado, Guitarra, Flauta (todos instrumentos MIDI).

20. Para interromper a gravação, clique no botão Record ou pressione novamente a tecla R, ou ainda a Barra de Espaço no teclado do computador.

21. Verifique na tabela seguinte quais notas correspondem aos instrumentos desejados. Cada nota representa um instrumento diferente, ou seja, o Si2 é o Acoustic Bass Drum, o Do3 é o Bass Drum 1, o Ré4 é o Mute High Conga, etc.

35=Si2=Acoustic Bass Drum 36=Dó3=Bass Drum 1 37=Dó#3=Side Kick 38=Ré3=Acoustic Snare 39=Ré#3=Hand Clap 40=Mi3=Electric Snare 41=Fá3=Low Floor Tom 42=Fá#3=Closed High-Hat 43=Sol3=High Floor Tom 44=Sol#3=Pedal High Hat 45=Lá3=Low Tom

58=Lá#4=Vibrastrap 59=Si4=Ride Cymbal 2 60=Dó4=High Bongo 61=Dó#4=Low Bongo 62=Ré4=Mute High Conga 63=Ré#4=Open High Conga 64=Mi4=Low Conga 65=Fá4=High Timbale 66=Fá#4=Low Timbale 67=Sol4=High Agogo 68=Sol#4=Low Agogo

Page 145: Cakewalk-9 Livro Explicando

Percussão e Bateria 143

46=Lá#3=Open High Hat 47=Si3=Low-Mid Tom 48=Dó4=High-Mid Tom 49=Dó#4=Crash Cymbal 1 50=Ré4=High Tom 51=Ré#4=Ride Cymbal 1 52=Mi4=Chinese Cymbal 53=Fá4=Ride Bell 54=Fá#4=Tambourine 55=Sol4=Splash Cymbal 56=Sol#4=Cowbell 57=Lá4=Crash Cymbal 2

69=Lá4=Cabasa 70=Lá#4=Maracas 71=Si4=Short Whistle 72=Dó5=Long Whistle 73=Dó#5=Short Guiro 74=Ré5=Claves 75=Ré#5=High Wood Block 76=Mi5=Low Wood Block 77=Fá5=Mute Cuica 78=Fá#5=Open Cuica 79=Sol5=Mute Triangle 80=Sol#5=Open Triangle

Observação

Para o Cakewalk, o dó central do piano é o dó 5, e o lá do diapasão (440Hz) também é o lá 5.

8.2. Gravação na Janela Piano Roll 1. Abra o arquivo MIDI no qual deseja colocar o ritmo, ou então use um

arquivo em branco.

2. Escolha um Track em que deseja gravar a Percussão (clique sobre ele).

3. No campo Chn (Channel), digite o nº 10 e pressione a tecla Enter do teaclado do computador, para escolher canal. Percussão e Bateria são sempre canal 10.

4. Posicione o cursor no lugar em que deseja iniciar a gravação. Caso deseje

gravar do início da música, clique no botão Rewind, na barra de ferramentas Transport, ou pressione a tecla W, ou ainda use o atalho CTRL+Home.

Clique aqui para voltar ao início da música.

Track escolhido

Digite 10 aqui.

Page 146: Cakewalk-9 Livro Explicando

144 Computação Musical - Cakewalk 9

7. Outra opção é clicar com o botão direito do mouse sobre o Track e clicar

sobre Piano Roll, ou ainda clique sobre o ícone Piano Roll View localizado na Barra de Ferramentas View.

8. A janela Piano Roll se abre:

9. Esta janela apresenta um Teclado no lado esquerdo e um Quadriculado ao lado direito, dividido em colunas com uma numeração ao alto. Cada número de cada coluna representa um compasso e cada quadrinho na mesma linha entre dois números representa o tempo de uma semínima. No exemplo da figura, portanto, temos quatro semínimas por compasso, ou seja, a fórmula de compasso é 4/4. Se desejar modificá-la, consulte o item Fórmula de Compasso.

Clique aqui.

Clique aqui.

Número dos compassos

Compassos

Teclado

Page 147: Cakewalk-9 Livro Explicando

Percussão e Bateria 145

10. Clique com o botão direito do mouse sobre o Teclado localizado no lado esquerdo da janela Piano Roll.

11. A janela Note Names se abre:

12. Clique na opção Use the Assigned Instrument Settings.

13. Clique no botão Configure.

14. A janela Assign Instruments se abre:

15. Selecione a opção General MIDI Drums, no lado direito da janela.

16. Clique em OK.

17. Volta-se à janela Note Names.

18. Clique na opção Use these Note Instead.

19. Um campo abaixo desta opção é ativado; clique sobre a área branca.

Clique aqui.

Clique aqui

Clique aqui

Page 148: Cakewalk-9 Livro Explicando

146 Computação Musical - Cakewalk 9

20. Escolha o tipo de percussão desejado. No nosso caso General MIDI Drums.

21. Clique em OK.

22. Volta-se à janela Piano Roll.

23. Note que no lugar do Teclado agora aparece o nome dos Instrumentos de Percussão.

24. Insira as notas desejadas de acordo com o que já foi explicado no Capítulo 7 Janela Piano Roll.

Instrumentos de Percussão.

Escolha o tipo de percussão

Clique aqui

Page 149: Cakewalk-9 Livro Explicando

Janela Event List 147

9.1. Conhecendo a Janela Event List 1. Ative o menu View e clique no comando Event List.

2. Outra opção é clicar com o botão direito do mouse sobre o Track e clicar

sobre Event List, ou ainda clique sobre o ícone Event List View localizado na Barra de Ferramentas View.

09

Janela Event List

Clique aqui.

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Page 150: Cakewalk-9 Livro Explicando

148 Computação Musical - Cakewalk 9

3. A janela Event List se abre:

4. Como não existe nenhuma música gravada, a janela Event List está vazia.

5. Logo abaxio da Barra de Títulos, encontra-se a Barra de Ferramentas.

6. Para ativar o ícone desejado, basta clicar sobre ele.

7. A janela Event List possui algumas colunas Fixas:

♦ Trk: Número do Track.

♦ HMSF: Posição temporal do evento em horas, minutos, segundos e quadro (Hours : Minutes : Seconds : Frames). Esta forma de mostrar a posição do evento no track é utilizada por usuários que trabalham com vídeo e áudio juntos. O número de quadros por segundo utilizado neste padrão é 30. Assim, a cada 30 quadros andamos um segundo no tempo. Este formato é chamado de SMPTE.

♦ MBT: Posição temporal do evento em compasso, batida e tick (ppq), ou seja: Compasso (Measure), tempo(batida) do compasso (Beat) e a posição no tempo (Tick). Este tipo é chamado de formato musical.

♦ Ch: Número do Canal (não confundir com número do Track10).

♦ Kind: Tipo de Evento.

♦ Data: O evento a ser manipulado.

8. Os eventos são criados, editados, manipulados na área em branco logo abaixo das colunas.

10 Você pode ter vários tracks com o mesmo canal. É o caso de um grupo de violões em que você pode

ocupar um canal para o timbre de violão, mas pode gravar cada violão em tracks separados. Isto facilita a edição e a manipulação dos eventos.

Colunas

Barra de Ferramentas

Colunas

Page 151: Cakewalk-9 Livro Explicando

Janela Event List 149

9.2. Visualizar mais de um Track

1. Na janela Event List, clique sobre a seta dupla do botão Pick Tracks localizado na Barra de Ferramentas.

2. A janela Pick Tracks se abre:

3. Com a tecla Shift do teclado do computador pressionada, clique nos Tracks desejados.

4. Clique em OK.

9.3. Para Que serve a janela Event List? Ela permite ao usuário verificar cada evento11 MIDI ocorrido em todos os

tracks da música, bem como alterar e editá-los. Esta é uma janela normalmente utilizada por usuários mais avançados que entendem um pouco de MIDI, de seu protocolo e de seus eventos. Nessa janela podemos acrescentar, editar ou retirar eventos já inseridos em outras janelas ou em arquivos SMFs abertos para reprodução e/ou edição.

9.4. Eventos e Seus Parâmetros Os eventos normalmente são manipulados na janela Event List. Antes de

editar tais eventos e os respectivos parâmetros, vamos conhecer os mais usuais:

11 Evento MIDI — Comandos de ativação de notas musicais, mudança de instrumento, volume, pitch bend,

.....Ver anexo MIDI, item Eventos e seus parâmetros.

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Page 152: Cakewalk-9 Livro Explicando

150 Computação Musical - Cakewalk 9

Nome do evento Tipo do evento Parâmetros do evento

Note MIDI note: Nota MIDI

1. Pitch (MIDI key number): Nota musical. 2. MIDI channel (1-16): Canal MIDI. 3. Velocity (0-127): Volume da nota. 4. Duration (beats:ticks, or simply simply

ticks): Duração da nota em semínimas e ticks ou apenas ticks.

KeyAft MIDI key aftertouch: Pressão na tecla

1. Pitch (MIDI key number): Nota musical. 2. MIDI channel (1-16): Canal MIDI. 3. Pressure Amount (0-127): Pressão na tecla.

Control MIDI controller change: Mudança de controle MIDI

1. Controller Number12 (0-127): Número do controle.

2. MIDI Channel (1-16): Número do canal MIDI.

3. Controller value (0-127): Valor do controle.

Patch MIDI patch change: Mudança de banco e instrumento

1. Bank select method: Método de seleção do banco.

2. bank number: Número do banco. 3. number or name of the patch: Número ou

nome dos instrumentos. 4. MIDI channel (1-16): Número do canal

MIDI.

ChanAft MIDI channel after touch: Liberação da tecla apertada

1. Pressure amount (0-127): Pressão na tecla. 2. MIDI channel (1-16): Número do canal

MIDI.

Wheel

MIDI pitch wheel position: Posição da alavanca de pitch bend13.

Wheel position (-8192 to 8191): Posição da alavanca (ou roda) de pitch bend . O valor central (normal ou desativado) é igual a 0.

Text Text: Texto Text: Texto

Lyric Lyric: Lirismo Text: Texto. Palavras ou silábico.

Chord Staff view chord Symbol: Acorde

Nome do acorde.

Expression Staff view expression marking

Texto com as marcas de expressão.

Hairpin Staff view dynamics marking

1. Crescendos e Decrescendos. 2. Duração.

12 Número do controle: ver o tipo dos controles no capítulo sobre MIDI. 13 Essa alavança é normalmente utilizada para o controle do pitch bend, mas pode ser utilizada para outro

tipo de controle.

Page 153: Cakewalk-9 Livro Explicando

Janela Event List 151

Nome do evento Tipo do evento Parâmetros do evento

Wave Audio

Digital audio wave: Áudio Digital

1. Name: Nome. 2. Velocity (0-127): Volume. 3. Number of samples: Amostragem.

MCIcmd

Windows Media Control Interface (MCI) Command: Comandos MCI

Texto de comandos MCI.

RPN Registered Parameter Number: Parâmetros registrados.

1. Número do parâmetro (0-16383). 2. Valor do parâmetro (0-16383). 3. Canal MIDI (1-16).

NRPN

Non-registered Parameter Number: Parâmetros não registrados

1. Número do parâmetro (0-16383). 2. Valor do parâmetro (0-16383). 3. Canal MIDI (1-16).

Sysx Bank

System Exclusive data bank: Mensagem exclusiva de banco

Banco de números entre 0 - 0255

Sysx Data

System Exclusive data message: Mensagem exclusiva de dados

Mensagem com até 255 bytes

Observações sobre os eventos e seus comandos: 1. Um parâmetro de Canal na janela Track pode forçar o sistema a tocar em

um canal diferente do especificado na janela Event List. Assim, quando for alterar um Canal na janela Event List, faça-o também na janela Track.

2. As marcas de pedal colocadas na janela Staff são mostradas na janela Event List como um evento de controle

3. Nem todos os teclados obedecem aos eventos de key aftertouch e channel aftertouch. Verifique o manual de seu equipamento para ver se ele suporta esses comandos. Caso não suporte, não se preocupe, nada acontecerá de desagradável, apenas este evento será desconsiderado durante a execução da música.

9.5. Editar um Evento 1. Para visualizar os eventos editados, primeiro abra a janela Piano Roll. Para

isto ative o menu View e clique no comando Piano Roll.

Page 154: Cakewalk-9 Livro Explicando

152 Computação Musical - Cakewalk 9

2. Outra opção é clicar com o botão direito do mouse sobre o Track e clicar

sobre Piano Roll, ou ainda clique sobre o ícone Piano Roll View localizado na Barra de Ferramentas View.

3. A janela Piano Roll se abre.

4. Abra a janela Event List. Para isto ative o menu View.

5. Clique no comando Event List.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 155: Cakewalk-9 Livro Explicando

Janela Event List 153

6. Outra opção é clicar com o botão direito do mouse sobre o Track e clicar

sobre Event List, ou ainda clique sobre o ícone Event List View localizado na Barra de Ferramentas View.

7. A janela Event List se abre:

8. Clique sobre a seta dupla do botão Pick Tracks localizado na Barra de Ferramentas.

9. A janela Pick Tracks se abre:

10. Escolha14 em qual track você deseja inserir ou editar um evento.

11. Ajuste a janela Event List em cima da janela Piano Roll de tal forma que você possa ver as duas na tela, conforme exemplo seguinte:

14 Você pode escolher mais de um track. Para isto, com a tecla shift apertada, clique nos tracks desejados.

Clique aqui.

Barra de Ferramentas

Colunas

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 156: Cakewalk-9 Livro Explicando

154 Computação Musical - Cakewalk 9

12. Clique no botão Insert Event [I]. Ao fazer isto, a janela sofre uma modificação, ou seja, uma linha é acrescentada à janela.

13. Como Defaut, o Cakewalk insere um evento Nota (Kind = Note). Vamos agora modificar o Pith da nota. Para isto, dê dois cliques na coluna Data. Ao fazer isto, um campo de edição é aberto para você editar. Coloque, por exemplo, a nota G5.

14. Para ver essa nota na janela Piano Roll, ative o canal 2 no Piano Roll

clicando no ícone Pick Tracks dela e escolhendo o canal 2.

15. Para mudar o canal para 2 dê dois cliques rápidos na coluna de edição de canal. Você pode modificar o canal clicando nas setas + e — do lado direito do campo de edição do canal, ou digitando o canal desejado no respectivo campo.

16. Para mudar a nota, clique nas setas + ou — no lado direito do campo aberto. Clique em + até achar a nota G5 ou digite diretamente G5 no campo.

Clique aqui.

Dê dois cliques aqui para editar a canal.

Dê dois cliques para editar a nota.

Canal 2

Page 157: Cakewalk-9 Livro Explicando

Janela Event List 155

17. As duas colunas depois da data são para colocar os parâmetros complementares exigidos pelo envento de nota. A primeira coluna é para editar o volume da nota e a última para colocar a duração 2.

18. Dê dois cliques na primeira coluna após Data e coloque o volume 64. Para isto, dê dois cliques nesse campo e digite o valor desejado.

19. Dê dois cliques no campo da segunda coluna e coloque a duração da nota em ticks. Para colocar um valor equivalente a uma mínima15, utiliza-se o valor de 240 ticks (uma semínima vale 120). Ao entrar com este valor, o sistema o modifica para 2:000, ou seja, duas semínimas e zero ticks. Se fôssemos colocar o tempo de uma semínima pontuada, seria de 180 ticks. Ao entrar com este valor o sistema devolveria 1:060, ou seja, uma semínima mais o tempo de uma colcheia (60).

15 A duração da nota é dada em ticks ou número de semínimas seguido de dois pontos e do número de ticks

restantes. Como o número de ticks escolhido inicialmente para uma semínima é 120, uma semínima vale 240 ticks.

Nota

VolumeDuração

Clique aqui.

Digite aqui.

Page 158: Cakewalk-9 Livro Explicando

156 Computação Musical - Cakewalk 9

20. Você pode mudar a nota editada, por exemplo, para o segundo tempo do compasso. Para isto, clique no campo MBT e mude o valor de 1:01:000 para 1:02:000, ou seja, compasso 1, segundo tempo e zero ticks de deslocamento.

21. Para inserir uma nova linha, clique na linha de baixo da já criada (um

quadradinho vermelho aparece), clique no ícone Insert Event e a nova linha é criada.

22. Para mudar o evento da nova linha, se desejado for, clique duas vezes no campo Kind (após o número do canal).

23. Ao fazer isto, a janela Kind of Event é aberta para que você escolha o evento a ser editado.

24. Escolha o evento desejado clicando sobre ele.

25. Clique em Ok.

Digite aqui.

Nova linha Clique aqui.

Page 159: Cakewalk-9 Livro Explicando

Janela Event List 157

9.6. Visualizando todos os eventos de todos os tracks na ordem em que ocorrem

Para isto, vamos adotar o exemplo dado na janela Piano Roll a seguir:

1. Abra a janela Event List. Para isto ative o menu View.

2. Clique no comando Event List.

3. Outra opção é clicar com o botão direito do mouse sobre o Track e clicar

sobre Event List, ou ainda clique sobre o ícone Event List localizado na Barra de Ferramentas View.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 160: Cakewalk-9 Livro Explicando

158 Computação Musical - Cakewalk 9

4. A janela Event List se abre. Ajuste a janela Event List em cima da janela Piano Roll de tal forma que seja possível ver as duas na tela. Neste momento aparecerá na janela Event List o track ativo, no caso o track 2.

5. Clique no ícone Pick Tracks localizado na Barra de Ferramentas.

6. A janela Pick Tracks se abre:

7. Com a tecla Shift do teclado do computador pressionada, clique em todos os tracks existentes16 (que possuam eventos) na música em questão.

8. Na janela Event List aparecem todos os eventos em ordem de ocorrência.

16 Os tracks em que estiver escrito blank são sem eventos. Os que possuem eventos são os que não tiverem

nada escrito, ou então o nome já foi inserido previamente.

Clique aqui.

Tracks com eventos.

Tracks em branco.

Page 161: Cakewalk-9 Livro Explicando

Janela Event List 159

Você pode perceber que, apesar de termos três tracks com eventos, eles estão utilizando o mesmo canal. Se desejado, você pode alterar e colocar cada track em um canal independente.

9.7. Analisando todos os tracks que possuam eventos Na figura seguinte, temos:

1. Na primeirra linha, coluna MBT - 1:01:000, que no início17 (1:01:000) do primeiro tempo (1:01:000) do primeiro compasso (1:01:000) a nota G#5 do canal 1, track 1, foi ativada com um volume 100 e duração de duas semínimas completas18 (2:000).

17 Sabemos que está no início do tempo quando o número de ticks é 0. 18 Sabemos que são semínimas completas porque o número de ticks após o sinal de “:” é 0.

Pick Tracks

Track 3

Track 2

Track 1

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160 Computação Musical - Cakewalk 9

2. Na segunda linha temos que no mesmo instante (MBT - 1:01:000) outra nota, E5, do track 3, também do canal 1, foi ativada com volume 64 e duração de 4 semínimas completas (4:000).

3. Na terceira linha , coluna MBT - 1:02:000, que no início19 (1:01:000) do segundo tempo (1:02:000) do primeiro compasso (1:02:000) a nota F#5 do canal 1, track 1, foi ativada com um volume 100 e duração de duas semínimas completas (2:000).

4. Na quarta linha, no mesmo instante da nota anterior, coluna MBT: 1:02:000, temos que no início (1:02:000) do segundo tempo (1:02:000) do primeiro compasso (1:02:000) a nota Bb5 do canal 1, track 2, foi ativada com um volume 100 e duração de duas semínimas completas (2:000).

5. Este raciocínio segue para as demais linhas e respectivos eventos de notas...

9.8. Deletando (Eliminando) eventos 1. Ative o menu View e clique no comando Event List.

2. Outra opção é clicar com o botão direito do mouse sobre o Track e clicar

sobre Event List, ou ainda clique sobre o ícone Event List View localizado na Barra de Ferramentas View.

19 Sabemos que está no início do tempo quando o número de ticks após o sinal de “:” é 0.

Clique aqui.

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Page 163: Cakewalk-9 Livro Explicando

Janela Event List 161

3. A janela Event List se abre:

4. Selecione a linha do evento que deseja eliminar. Para isto, basta dar um clique (e apenas um) em qualquer coluna, como, por exemplo, a terceira linha contendo a nota F#5 do track 1, no segundo tempo do compasso 1.

5. Aperte a tecla Delete do teclado do computador e essa linha será eliminada juntamente com o evento, no caso a nota F#5.

9.9. Exemplos com outros eventos Além de nota 1. Evento Controle de volume.

A nota F#5 foi eliminada.

Clique aqui

Page 164: Cakewalk-9 Livro Explicando

162 Computação Musical - Cakewalk 9

2. Podemos notar que, ao fazermos um gráfico de dinâmica de volume (um decrescendo) no track 1, o sistema incluiu no Event List uma série de eventos para gradativamente descrescer o volume inicial de 94 para 83.

3. Note, também, que apenas o volume das notas do track 1 foi afetado, mesmo pertencendo ao mesmo canal das notas dos tracks 2 e 3.

4. Evento Controle de volume e Whell (pitch bend).

5. No exemplo anterior mostramos o evento controle e volume no track 1. A este exemplo foi acrescido o evento Whell (pitch bend) no track 2.

6. Verifique que, mesmo não existindo notas no instante do evento, ele é registrado. Isto é feito para o caso de o usuário acrescentar notas nesse track no tempo em que esse evento está ativo.

Evento Whell no track 2.

Evento controle de volume no track 1.

94

83

Evento Whell no track 2.

Page 165: Cakewalk-9 Livro Explicando

Equalização e Efeitos MIDI e Áudio 163

Ao gravar os arranjos MIDI e Áudio, nem sempre eles possuem um volume equilibrado, ou seja, o piano e a bateria ficaram mais fortes do que deveriam e a voz do cantor ficou um pouco baixa. Isto pode ser corrigido com os recursos de equalização do Cakewalk. A equalização da música pode ser feita de várias maneiras, porém veremos as três principais por meio das janelas Track, StudioWare e Console. Como exemplo utilizaremos a Toccata para quatro violões de Calimerio Soares, composta em 1989.

10.1. Equalização - Janela Track

A equalização na janela Track pode ser feita em dois campos distintos:

♦ Coluna Vel+ (Velocity): Nesse campo você pode alterar a intensidade das notas do Track.

♦ Coluna Vol (Volume): Nesse campo você pode alterar a intensidade das notas do Canal.

Você deve estar se perguntando qual seria a diferença. No nosso exemplo, os quatro violões foram colocados em Tracks separados e em canais distintos. Neste caso tanto faz. Você pode aumentar o Velocity ou o Volume, mas se os Tracks estivessem todos no mesmo canal e você aumentasse o volume de um Track, automaticamente estaria aumentando também o volume dos outros, pois o controle de volume obedece ao comando do canal, aumentado ou diminuindo o volume de todos os tracks do mesmo canal. Neste caso então, quando os tracks estão no mesmo canal, você deve utilizar o campo Vel+ para alterar o volume dos tracks individualmente.

Para alterar o Velocity dos tracks, acompanhe os seguintes passos:

1. Vá para a janela Track.

10

Equalização e Efeitos MIDI e

Áudio

Page 166: Cakewalk-9 Livro Explicando

164 Computação Musical - Cakewalk 9

2. Abra o arquivo que se deseja Equalizar.

3. Clique no campo Vel+ do Track.

4. Digite o Velocity desejado, sendo que -127 é mudo, 0 o volume médio e 127 o valor máximo.

5. Pressione a tecla Enter do teclado do computador.

6. Digite o Velocity para os demais tracks.

7. Veja a janela track após os novos valores:

8. Observe que o Violão 1 possui Velocity = 120, o Violão 2 = 50, o Violão 3 = 20 e o Violão 4 = -10.

Para alterar o Volume dos tracks, veja os seguintes passos:

1. Clique no campo Vol do Track.

2. Digite o Volume desejado, sendo que 0 é mudo, 64 o volume médio e 127 o valor máximo.

3. Pressione a tecla Enter do teclado do computador.

4. Digite o Volume para os demais tracks.

5. Veja na janela track após os novos valores:

Velocity alterado.

Velocity

Page 167: Cakewalk-9 Livro Explicando

Equalização e Efeitos MIDI e Áudio 165

6. Note que os volumes dos tracks foram alterados. O Violão 1 possui Volume = 127, o Violão 2 = 100, o Violão 3 = 100 e o Violão 4 = 90.

7. O fato de mudar o volume geral do track não implica em desfazer das dinâmicas originalmente inseridas em cada track. Acontece que o volume é alterado gradativamente, mantendo as proporções de volume das dinâmicas.

10.2. Equalização - Janela StudioWare O StudioWare é uma janela muito parecida com as mesas de som

utilizadas em estúdios de gravação. Nela você encontra, além de Faders deslizantes e knobs rotativos, diversas ferramentas para construir seu próprio painel. Neste capítulo abordaremos somente a parte referente à equalização e não à programação dos painéis.

O número de tracks presente na janela depende do número de tracks sele-cionado, ou seja, se selecionarmos cinco tracks aparecerão cinco tracks, se selecio-narmos um track, aparecerá apenas um. Na janela StudioWare modificaremos apenas o Volume e não mais o Velocity, portanto, atenção, os instrumentos que estiverem no mesmo canal sofrerão a mesma alteração de volume.

1. Abra o arquivo que deseja Equalizar na janela Track.

2. Selecione os Tracks que deseja-se equalizar. Para isto segure a tecla Ctrl ou Shift e clique sobre o seu número dos tracks que deseja abrir na janela StudioWare.

Volumes alterados.

Page 168: Cakewalk-9 Livro Explicando

166 Computação Musical - Cakewalk 9

3. Ative o menu View e clique em StudioWare.

4. Outra opção é clicar no botão StudioWare, localizado na Barra de Ferramentas View.

5. A janela StudioWare se abre:

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 169: Cakewalk-9 Livro Explicando

Equalização e Efeitos MIDI e Áudio 167

6. Conhecendo a janela StudioWare:

Snapshot: Quando está ativo, ele registra em um determinado ponto cronológico da música todas as configurações do Painel. Para ativá-lo, basta clicar sobre ele.

Record: Quando está ativo, ele grava todas as alterações do painel, ou seja, se durante a música você alterar o volume várias vezes, ele grava esta informação no arquivo e durante a execução ele reproduz. Para ativá-lo, basta clicar sobre ele.

Update: Grava os movimentos dos controles no momento em que ocorrem. Para ativá-lo, basta clicar sobre ele.

Save: Salva o Painel. Para ativá-lo, basta clicar sobre ele.

Design: Altera o painel para o modo de programação, em que é possível criar novos componentes para inserir no painel ativo. Para ativá-lo, basta clicar sobre ele.

Botão Mute: Quando está ativo, deixa o track mudo.

Knob Chorus: É usado para inserir o efeito Chorus no track. Por ser um controle rotativo, basta clicar sobre ele e movimentar o mouse para cima, para baixo, para esquerda ou direita até encontrar a intensidade do efeito desejada.

Knob Reverb: É usado para inserir o efeito Reverb no track. Por ser um controle rotativo, basta clicar sobre ele e movimentar o mouse para cima, para baixo, para esquerda ou direita até encontrar a intensidade do efeito desejada.

Knob Pan: É usado para alterar o balanço de esquerdo e direito para conseguir o efeito de estéreo. Por ser um controle rotativo, basta clicar sobre ele e movimentar o mouse para cima, para baixo, para esquerda ou direita até encontrar o balanço desejado.

Fader Volume: É usado para alterar o volume do track. É um controle de fácil utilização. Basta clicar sobre ele e movimentar o mouse para cima e para baixo para aumentar ou diminuir o volume.

7. Lembre-se de salvar o arquivo para registrar as modificações feitas no StudioWare.

10.3. Equalização - Janela Console O Console é parecido com a janela StudioWare, com muitos recursos

semelhantes, porém é muito mais complexo porque possui mais informações.

Page 170: Cakewalk-9 Livro Explicando

168 Computação Musical - Cakewalk 9

Mas o fato de possuir mais componentes não a torna mais difícil de manusear, pois também se parece muito com as mesas de som dos estúdios de gravação.

1. Abra o arquivo que deseja Equalizar.

2. Ative o menu View e clique em Console.

3. Outra opção é clicar no botão Console, localizado na Barra de Ferramentas View.

4. A janela Console se abre:

Clique aqui.

Page 171: Cakewalk-9 Livro Explicando

Equalização e Efeitos MIDI e Áudio 169

5. Conhecendo a janela Console:

Value: Este campo mostra o valor do item que está sendo manipulado. Por exemplo, o valor do Volume, Chorus, etc.

Module Manager: É usado para configurar o Console, ou seja, determinar quais serão os componentes ativos ou não.

Record Meters: Quando está ativo, mostra o nível de entrada durante a gravação de áudio.

Playback Meters: Quando está ativo, mostra o nível de áudio durante a execução.

Peaks: Quando está ativo, desabilita o Playback Meters e mostra somente o nível do áudio quando ele atinge o pico.

Record Automation: Quando está ativo, ele grava todas as alterações do Console, ou seja, se durante a música você alterar o volume várias vezes, ele grava esta informação no arquivo e durante a execução ele reproduz.

Snapshot: Quando está ativo, ele registra em um determinado ponto cronológico da música todas as configurações do painel. Para ativá-lo, basta clicar sobre ele.

Update: Grava os movimentos dos controles no momento em que ocorrem. Para ativá-lo, basta clicar sobre ele.

Chorus: É usado para inserir o efeito Chorus no track. Por ser um controle deslizante, basta clicar sobre ele e movimentar o mouse para a esquerda ou direita até encontrar a intensidade do efeito

Page 172: Cakewalk-9 Livro Explicando

170 Computação Musical - Cakewalk 9

desejada.

Reverb: É usado para inserir o efeito Reverb no track. Por ser um controle deslizante, basta clicar sobre ele e movimentar o mouse para a esquerda ou direita até encontrar a intensidade do efeito desejada.

Define o status do track. Mudo, Solo, Record.

É usado para alterar o balanço de esquerdo e direito para conseguir o efeito de estéreo. Por ser um controle deslizante, basta clicar sobre ele e movimentar o mouse para a esquerda ou direita até encontrar o balanço desejado.

Volume: É usado para alterar o Volume do track. É um controle de fácil utilização. Basta clicar sobre ele e movimentar o mouse para cima e para baixo para aumentar ou diminuir o volume.

6. Lembre-se de salvar o arquivo para registrar as modificações feitas no Console.

Nome do track Efeitos em tempo real

Porta de Saída Canal

Banco de Timbres Instrumento MIDI

Fonte de Gravação: MIDI ou Áudio.

Page 173: Cakewalk-9 Livro Explicando

Equalização e Efeitos MIDI e Áudio 171

10.4. Efeitos - MIDI Além dos efeitos de Chorus e Reverb, presentes nas janelas StudioWare

e Console, ainda é possível inserir outros. Para tal acompanhe os seguintes passos:

1. Abra o arquivo que deseja inserir Efeitos na janela Track.

2. Selecione os tracks em que deseja o efeito. Para isto segure a tecla Ctrl ou Shift e clique sobre o número dos tracks.

3. Ative o menu Edit, deslize o mouse até MIDI Effects, mova-o para a direita até Cakewalk FX e clique sobre o Efeito desejado.

4. Outra opção é clicar com o botão direito do mouse sobre o track selecionado.

Efeitos MIDI disponíveis.

Page 174: Cakewalk-9 Livro Explicando

172 Computação Musical - Cakewalk 9

1. Um menu Pop-up com várias opções se abre. Deslize o mouse até MIDI Effects, mova-o para a direita até Cakewalk FX e clique sobre o Efeito desejado:

5. Cada efeito escolhido abre uma janela de configurações. Escolha as configurações desejadas e feche a janela.

10.5. Efeitos - Áudio Além dos efeitos de Chorus e Reverb, presentes nas janelas StudioWare

e Console, ainda é possível inserir uma quantidade muito grande de outros efeitos. Eles estão classificados em três grupos:

♦ Cakewalk: FX Chorus, FX Delay, FX EQ, FX Flanger, FX Parametric EQ, FX Pitch Shifter, FX Reverb, FX Time/Pitch Stretch, FX, etc.

♦ CFX: 2 band EQ, Chorus, Delay/Echo, Flanger, Reverb.

♦ Sonic Foundry: Acoustic Mirror, Amplitude Modulation, Chorus, Click and Crackle Removal, Clipped Restoration, Distortion, Flange/Wah-wah, Gapper/Snipper, Reverb, Noise Reduction, Vibrato, Vinyl Restoration, etc.

Vamos ver como inserir, por exemplo, alguns efeitos CFX. Para isto veja os seguintes passos:

Efeitos MIDI disponíveis.

Page 175: Cakewalk-9 Livro Explicando

Equalização e Efeitos MIDI e Áudio 173

10.5.1. Reverb

O Reverb é um efeito utilizado quando se deseja passar uma sensação de ambiente no som gravado, ou seja, a música pode ser gravada em um quarto comum de uma casa e ficar parecendo que a gravação aconteceu em uma sala de concerto. Pode parecer estranho, mas alguns efeitos disponíveis no Cakewalk podem realmente passar a sensação de ambiente, o que é ótimo, pois nem todos os músicos possuem um espaço adequado para realizar suas gravações. O ideal seria que as gravações fossem feitas em um estúdio profissional de gravação, ou então em uma bela sala de concertos com uma acústica maravilhosa. Infelizmente isto nem sempre é possível. Fica então a cargo do engenheiro de som usar os recursos disponíveis no Cakewalk para contornar este problema.

Quando um som é gerado em uma sala acústica(espaço acústico), você primeiro ouve o som frontal emitido e, em seguida, uma sucessão rápida de ecos, que são reflexões em baixo volume do som emitido, como na figura ao lado.

Esses ecos acumulam-se com o passar do tempo, e então o que você ouve é uma combinação de milhares de ecos que vão decaindo suavemente em intensidade. A este efeito dá-se o nome de Reverber ou reverberação. O Reverber é o efeito que nos indica, por meio da audição, as dimensões de determinado espaço acústico. Os primeiros ecos que ouvimos após o som original chegar ao ouvido são chamados reflexões “primeiras” do som original. O acúmulo dessas reflexões primeiras, no decorrer do tempo, é o responsável pelo Reverber ou reverberação.

1. Abra o arquivo que contenha o track de Áudio que deseja inserir Reverb na janela Track.

2. Selecione o track de Áudio em que deseja colocar o Reverb. Para isto clique sobre o seu número localizado à esquerda ou então sobre o evento da gravação do lado direito.

Clique aqui para sele-cionar.

Clique aqui para sele-cionar.

Page 176: Cakewalk-9 Livro Explicando

174 Computação Musical - Cakewalk 9

3. Ative o menu Edit, deslize o mouse até Audio Effects, mova-o para a direita até CFX e clique Reverb.

4. Outra opção é clicar com o botão direito do mouse sobre o track selecionado. Um menu Pop-up com várias opções se abre. Deslize o mouse até Audio Effects, mova-o para a direita até CFX e clique Reverb.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 177: Cakewalk-9 Livro Explicando

Equalização e Efeitos MIDI e Áudio 175

5. A janela Reverb se abre:

6. No item Preset, escolha um dos tipos de Reverb (Arena, Club, Concert, Jazz Club, etc.).

7. No item Decay Time: determine a amplitude do Reverb. Salas pequenas têm um Decay Time menor que 1 segundo. Valores acima de 3 segundos representam o reverber de salas razoavelmente grandes. Um valor em torno de 5 segundos equivale ao reverber de um ginásio poliesportivo.

8. Nos itens Dry Mix e Wet Mix: regule a quantidade de sinal não processado que vai se misturar com a quantidade processada com reverber.

9. No item Early Reflections, escolha o tipo de reflexão.

10. Clique em OK.

10.5.2. Chorus

O efeito Chorus cria uma cópia do arquivo original, sujeita a um pequeno atraso de tempo, a uma pequena variação de tom e mistura o resultado ao arquivo original. O sinal resultante misturado dá a você a impressão de existirem duas fontes sonoras reproduzindo o mesmo som ao mesmo tempo. Perceba que isso é o que ocorre na prática quando duas pessoas tentam reproduzir um mesmo som ao mesmo tempo com instrumentos idênticos. Quando o chorus cria e mistura vários atrasos, a sensação é a de que vários sons iguais estão sendo reproduzidos ao mesmo tempo.

O efeito simula as discrepâncias em pitch e tempo que ocorrem naturalmente quando duas ou mais pessoas tentam tocar ou cantar a mesma música ao mesmo tempo. Por isso o chorus é também conhecido como efeito de “coro”, pois simula um coral cantando ou tocando a mesma melodia.

Tipo de Reverb.

Tipo de reflexão.

Regular o efeito.

Page 178: Cakewalk-9 Livro Explicando

176 Computação Musical - Cakewalk 9

1. Abra o arquivo que contenha o track de Áudio que deseja inserir Chorus na janela Track.

2. Selecione o track de Áudio em que deseja colocar o Chorus. Para isto clique sobre o seu número localizado à esquerda ou então sobre o evento da gravação do lado direito.

3. Ative o menu Edit, deslize o mouse até Audio Effects, mova-o para a direita até CFX e clique em Chorus.

4. Outra opção é clicar com o botão direito do mouse sobre o track selecionado. Um menu Pop-up com várias opções se abre. Deslize o mouse até Audio Effects, mova-o para a direita até CFX e clique em Chorus.

Clique aqui para sele-cionar.

Clique aqui para sele-cionar.

Clique aqui.

Page 179: Cakewalk-9 Livro Explicando

Equalização e Efeitos MIDI e Áudio 177

5. A janela Chorus se abre:

6. No item Preset, escolha os tipos de Chorus (Chorus Slight Flange, Deep Chorus Gtr, etc.).

7. Nos itens Delay time, Dry Mix e Wet Mix, regule o efeito desejado, de maneira que não estoure.

8. Nos item Feedback Mix, escolha a intensidade entre 0 e 100%.

9. Clique em OK.

Tipo de Chorus.

Intensidade do Chorus.

Regular o efeito.

Clique aqui.

Page 180: Cakewalk-9 Livro Explicando

178 Computação Musical - Cakewalk 9

10.5.3. Delay / Echo

O Delay é um efeito muito utilizado em vozes, podendo ser aplicado também em instrumentos. Este efeito transmite a sensação de eco. É o equivalente à câmara de eco utilizada pelas bandas ou estúdios.

1. Abra o arquivo que contenha o track de Áudio que deseja inserir Delay/Echo na janela Track.

2. Selecione o track de Áudio em que deseja colocar o Delay/Echo. Para isto clique sobre o seu número localizado à esquerda ou então sobre o evento da gravação do lado direito.

3. Ative o menu Edit, deslize o mouse até Audio Effects, mova-o para a direita até CFX e clique Delay/Echo.

Clique aqui para sele-cionar.

Clique aqui para sele-cionar.

Clique aqui.

Page 181: Cakewalk-9 Livro Explicando

Equalização e Efeitos MIDI e Áudio 179

4. Outra opção é clicar com o botão direito do mouse sobre o track selecionado. Um menu Pop-up com várias opções se abre. Deslize o mouse até Audio Effects, mova-o para a direita até CFX e clique Delay/Echo.

5. A janela Delay / Echo se abre:

6. No item Preset, escolha os tipos de Delay (120 bpm Delay 98 bpm Delay, Fast 4-Tap Delay, etc.).

Tipo de Delay.

Intensidade do Delay.

Regular o efeito.

Clique aqui.

Page 182: Cakewalk-9 Livro Explicando

180 Computação Musical - Cakewalk 9

7. Nos itens Delay time, Dry Mix e Wet Mix, regule o efeito desejado, de maneira que não estoure.

8. Nos item Feedback Mix, escolha a intensidade entre 0 e 100%.

9. Clique em OK.

Page 183: Cakewalk-9 Livro Explicando

Criando Estilos para Teclados 181

Criar estilos para teclados é um processo relativamente simples, mas que demanda o conhecimento de como internamente são escritos os arquivos de cada fabricante e modelo. Neste capítulo vamos mostrar como construir arquivos de estilos para teclados da Yamaha da linha PSR. O leitor verá que este processo é fácil de ser realizado com o Cakewalk, podendo expandir os conceitos apresentados para implementar estilos de qualquer outra marca. Para começar, tenha em mente que um estilo deve possuir basicamente: uma Introdução, um Arranjo Padrão A, um Arranjo Padrão B, uma virada de Bateria e uma Finalização. Para facilitar a montagem do estilo, primeiro crie arquivos que contenham os trechos musicais que darão origem à introdução, viradas, etc. Antes de salvá-los, coloque-os na tonalidade de dó maior.

Você não precisa criar todos os itens descritos, mas, se criá-los, monte-os obedecendo a uma seqüência predeterminada. Cada trecho da seqüência deve possuir um marcador que a identifique. Isto deve ser feito para que seu estilo criado seja compatível com todos os teclados superiores ao PSR 620.

11.1. Marcadores Que Devem Ser Inseridos Vamos ver quais são esses marcadores e o que eles informam ao teclado.

Posteriormente vamos ver como inseri-los no Cakewalk nos lugares adequados.

♦ SFF1: Obrigatório no 1º compasso (vazio).

♦ SInt: Obrigatório no 2º compasso (vazio).

♦ Intro A: Opcional - faz uma introdução e vai para o padrão “A”.

♦ Intro B: Opcional - faz uma introdução e vai para o padrão “B”.

11

Criando Estilos para Teclados

Page 184: Cakewalk-9 Livro Explicando

182 Computação Musical - Cakewalk 9

♦ Main A: Opcional - Toca as progressões de Acordes do padrão “A”.

♦ Main B: Opcional - Toca as progressões de Acordes do padrão “B”.

♦ Fill In AA: Opcional - Repica a bateria e continua no padrão “A”.

♦ Fill In AB: Opcional - Repica a bateria e muda para o padrão “B”.

♦ Fill In BB: Opcional - Repica a bateria e continua no padrão “B”.

♦ Fill In BA: Opcional - Repica a bateria e muda para o padrão “A”.

♦ Ending A: Opcional - estando no padrão “A”, finaliza.

♦ Ending B: Opcional - estando no padrão “B “, finaliza.

Observação

Os nomes dos marcadores devem ser escritos conforme estiverem no texto, obedecendo às letras maiúsculas e minúsculas.

11.2. Criando um Estilo com os Devidos Marcadores 1. Abra um arquivo novo (Ctrl+N).

2. Crie inicialmente dois compassos vazios para colocar os Marcadores SFF1 e SInt.

3. Para inserir e editar os Marcadores, consulte o item 4.12 Marcadores, capítulo 4. De uma forma simples, pressione a tecla F11 no teclado do computador e insira o nome do marcador desejado no tempo certo.

4. Abra um novo arquivo contendo o trecho escolhido para Introdução.

Bateria

Instrumentos

Page 185: Cakewalk-9 Livro Explicando

Criando Estilos para Teclados 183

5. Verifique que a Bateria está no Canal 10 e os Instrumentos nos Canais 1,2,3 e 4.

6. Renomeie o canal da bateria, o canal 10 para o canal 921. Para isto basta clicar no campo Chn, digitar 9 e pressionar a tecla Enter. Neste exemplo, o track continuou a ser o 10, mas o canal mudou para 922.

7. Renomeie também os canais dos instrumentos do trecho escolhido para canais de 10 a 16 (da mesma forma que renomeou o canal 10).

8. Canais inferiores a 9 não serão lidos pelo teclado23. Note, portanto, que você tem até sete canais, ou seja, até sete instrumentos diferentes para fazer seu arranjo.

9. Copie os compassos modificados (selecione e use o atalho Ctrl+C).

10. A janela Copy se abre.

11. Clique em OK.

12. Volte para o arquivo de estilo que está construindo, posicione o cursor no compasso 3 (3:01:000) e cole (Ctrl+V) a seleção escolhida como introdução dele a partir do início do terceiro compasso.

21 Exigência dos teclados PSR 22 Se você tiver dúvida sobre a diferença entre track e canal, consulte o item 1.8 A diferença entre Track e

Canal no capítulo 1. 23 Você pode ter mais tracks utilizando o mesmo canal e, conseqüentemente, o mesmo instrumento, tal como:

um quarteto de cordas, um dueto de flautas, etc.

Page 186: Cakewalk-9 Livro Explicando

184 Computação Musical - Cakewalk 9

13. Ao pressionar a tecla Enter, o arquivo de estilo se modifica, como segue:

14. Insira o marcador de Introdução no início do compasso 3. O marcador deve possuir o nome Intro A. Para isto, aperte a tecla F11 do teclado do computador, digite o nome Intro A (Não esqueça o espaço antes de A) no campo Name e ajuste o tempo para 3:01:000.

15. Clique em OK.

16. A janela se modifica com o Label (o marcador) Intro A colocado no lugar determinado.

Clique aqui.

Nome

Tempo

Page 187: Cakewalk-9 Livro Explicando

Criando Estilos para Teclados 185

17. Repita os itens de 3 a 10 até que tenham sido inseridos todos os trechos do estilo que deseja editar.

18. Ao terminar, salve o arquivo como MIDI format 0. Para isto, ative o menu File e escolha a opção Save as.

19. A janela Save As se abre:

Clique aqui.

Marcador

Page 188: Cakewalk-9 Livro Explicando

186 Computação Musical - Cakewalk 9

20. No item Nome do arquivo, escreva o nome do arquivo desejado, no exemplo: Estilo1.

21. No item Salvar como o tipo, escolha a opção MIDI Format 0.

22. No item Salvar em, escolha o diretório em que o arquivo será salvo.

23. Clique em Salvar.

24. Vá para o Windows Explorer.

25. Renomeie o arquivo criado para a extensão “.sty” no lugar de “.mid”. No caso do exemplo da figura anterior, renomeie “Estilo1.mid” para “Estilo1.sty”.

Estes estilos podem ser criados a partir de um arquivo MIDI qualquer. Sendo assim, você pode converter o estilo de qualquer teclado existente para a linha PSR. Para tal ato existem duas possibilidades:

♦ O teclado possui unidade de disquete.

♦ O teclado não possui unidade de disquete, mas possui conexão MIDI (MIDI OUT).

Caso 1 - Teclado com unidade de gravação de disquete

Você pode criar um novo estilo a partir de um arquivo MIDI existente, salvo no disquete pelo seu teclado. Assim, basta utilizar um compasso para a Variação A, outro para Variação B, outro para as Viradas de Bateria, outro para Introdução, etc. Lembre-se de colocar os trechos na tonalidade de Dó Maior.

Caso 2 - O teclado não possui unidade de disquete, mas possui conexão MIDI (MIDI OUT):

Neste caso, conecte seu computador no teclado, conforme capítulo 13 - MIDI. Coloque o Cakewalk para gravar e dispare a música do teclado a qual servirá como base do estilo.

Page 189: Cakewalk-9 Livro Explicando

Editando um Timbre Existente 187

Tenha em mente que para modificar um timbre de um instrumento MIDI, o módulo ou placa MIDI que você possui deve permitir tais modificações. Algumas placas da Sound Blaster, principalmente as que possuem memória extra para armazenar timbres criados pelo usuário, bem como a maioria dos módulos timbrais profissionais, permitem tais alterações. Estas modificações podem ser feitas no Cakewalk utilizando controladores normais e controladores especiais (NRPN) que podem ser trabalhados na janela Event List.

A alteração de todo timbre exige um conhecimento mais profundo, por parte do usuário, de engenharia de som (processamento e análise de sinais e protocolo MIDI). Mesmo assim, para aqueles que não possuem tal conheci-mento, é possível realizar boas sínteses utilizando algumas “receitas de bolo” e um bom ouvido. Com o tempo a experiência triunfa e o usuário consegue atingir a maioria de seus objetivos.

Antes de entrarmos na modificação do timbre de um instrumento, vamos tecer uma recordação para os que já sabem, e um resumo para quem nunca viu, de alguns conceitos relevantes. Vamos, primeiramente, conceituar o que é uma nota musical, ou seja, o objeto sonoro a ser manipulado pelo timbre.

12.1. Notas Musicais

Nota musical é definida, de uma forma simplificada, pelo número de repetições de uma forma de onda do espectro sonoro audível em um segundo.

O número de repetições de uma forma de onda por segundo é definido como freqüência do sinal e é dado em Hertz (Hz).

12

Editando um Timbre Existente

Page 190: Cakewalk-9 Livro Explicando

188 Computação Musical - Cakewalk 9

A relação entre a freqüência de uma nota musical e a próxima nota na escala temperada23 é dada por:

≈= 12112 22 1,05946309435

Como exemplo, podemos calcular a freqüência da nota Lá# partindo da freqüência conhecida da nota Lá utilizada como diapasão (padrão de afinação dos instrumentos temperados).

Assim, se a nota diapasão Lá é igual a 440 Hz, temos que o Lá# é igual a 440 x 1,05946309435 = 446,164Hz.

A figura seguinte ilustra um teclado de piano com as nomenclaturas mais utilizadas para grafar as notas musicais.

Em que: Lá = A, Si = B, Dó = C, Ré = D, Mi = E, Fá = F e Sol = G

As notas musicais se repetem a cada doze notas. Cada conjunto de doze notas denominamos de uma oitava. Assim, a cada oitava acima a freqüência de uma dada nota musical dobra e, descendo uma oitava, a freqüência da mesma nota cai pela metade. Isto pode ser demonstrado pela forma de calcular as freqüências da escala temperada mostrada anteriormente. Sem querer cansar o leitor com cálculos matemáticos complicados, a demonstração de como isto ocorre é simples. Veja só: partindo de uma determinada freqüência de uma nota musical, a próxima nota será calculada tomando como base o valor da freqüência dessa nota multiplicado por 1,05946309435 (ou por 21/12 se preferir). Para calcular a freqüência de uma nota uma oitava acima (a mesma nota só que mais aguda), devemos repetir o processo de multiplicação doze vezes, ou seja:

NotaFinal =

NotaInicial x 21/12 x 21/12 x 21/12 x 21/12 x 21/12 x 21/12 x 21/12 x 21/12 x 21/12 x 21/12 x 21/12 x 21/12=

NotaInicial x 2(12 x 1/12) = NotaInicial x 2(12/12) =

NotaInicial x 21 = NotaInicial x 2.

Ou seja: A NotaFinal (uma oitava acima) é igual a duas vezes a NotaInicial.

23 A escala temperada é a utilizada no mundo ocidental. Ela possui doze nomes de notas: dó, dó#(ou réb),

ré,ré#(ou mib), mi, fá, fá#(ou solb), sol, sol#(ou láb), lá, lá#(ou sib) e si..

Page 191: Cakewalk-9 Livro Explicando

Editando um Timbre Existente 189

Vimos, assim, que a nota musical uma oitava acima de qualquer nota possuirá sua freqüência multiplicada por dois. De forma análoga, uma nota uma oitava abaixo possui a metade de sua freqüência24.

A figura seguinte ilustra o que foi dito.

Resumindo, a cada oitava as notas se repetem em nome, mas com freqüências diferentes.

A figura ao lado mostra em destaque uma oitava musical, no piano, com as duas nomenclaturas mais usuais com os respectivos sustenidos e bemóis25.

O padrão MIDI permite a reprodução de 128 notas musicais, o suficiente para abranger toda a extensão26 dos instrumentos musicais mais conhecidos, inclusive a voz humana.

12.2. Tabela de Notas e Freqüências Produzidas por Equipamentos MIDI

Nota Freqüência Nota Freqüência Nota Freqüência

Dó 0 = 8.175799 Hz Sol# 0 = 12.97827 Hz Mi 1 = 20.60172 Hz

Dó# 0 = 8.661957 Hz Lá 0 = 13.75 Hz Fá 1 = 21.82676 Hz

Ré 0 = 9.177024 Hz Lá# 0 = 14.56762 Hz Fá# 1 = 23.12465 Hz

Ré# 0 = 9.722718 Hz Si 0 = 15.43385 Hz Sol 1 = 24.49971 Hz

Mi 0 = 10.30086 Hz Dó 1 = 16.3516 Hz Sol# 1 = 25.95654 Hz

Fá 0 = 10.91338 Hz Dó# 1 = 17.32391 Hz Lá 1 = 27.5 Hz

Fá# 0 = 11.56233 Hz Ré 1 = 18.35405 Hz Lá# 1 = 29.13524 Hz

Sol 0 = 12.24986 Hz Ré# 1 = 19.44544 Hz Si 1 = 30.86771 Hz

24 É importante conhecer estas particularidades, já que este tópico pretende mostrar como modificar a síntese

de um timbre, o qual reproduzirá as referidas notas musicais. 25 Quando a nota possui #, significa que ela está localizada meio-tom acima da nota de mesmo nome, e b

significa meio-tom abaixo da nota de mesmo nome. 26 Extensão: conjunto de notas musicais que um determinado instrumento consegue reproduzir

Page 192: Cakewalk-9 Livro Explicando

190 Computação Musical - Cakewalk 9

Nota Freqüência Nota Freqüência Nota Freqüência

Dó 2 = 32.7032 Hz Si 4 = 246.9417 Hz Lá# 7 = 1864.655 Hz

Dó# 2 = 34.64783 Hz Dó 5 = 261.6256 Hz Si 7 = 1975.533 Hz

Ré 2 = 36.7081 Hz Dó# 5 = 277.1826 Hz Dó 8 = 2093.005 Hz

Ré# 2 = 38.89087 Hz Ré 5 = 293.6648 Hz Dó# 8 = 2217.461 Hz

Mi 2 = 41.20344 Hz Ré# 5 = 311.127 Hz Ré 8 = 2349.318 Hz

Fá 2 = 43.65353 Hz Mi 5 = 329.6276 Hz Ré# 8 = 2489.016 Hz

Fá# 2 = 46.2493 Hz Fá 5 = 349.2282 Hz Mi 8 = 2637.02 Hz

Sol 2 = 48.99943 Hz Fá# 5 = 369.9944 Hz Fá 8 = 2793.826 Hz

Sol# 2 = 51.91309 Hz Sol 5 = 391.9954 Hz Fá# 8 = 2959.955 Hz

Lá 2 = 55 Hz Sol# 5 = 415.3047 Hz Sol 8 = 3135.963 Hz

Lá# 2 = 58.27047 Hz Lá 5 = 440 Hz Sol# 8 = 3322.438 Hz

Si 2 = 61.73541 Hz Lá# 5 = 466.1638 Hz Lá 8 = 3520 Hz

Dó 3 = 65.40639 Hz Si 5 = 493.8833 Hz Lá# 8 = 3729.31 Hz

Dó# 3 = 69.29566 Hz Dó 6 = 523.2511 Hz Si 8 = 3951.066 Hz

Ré 3 = 73.41619 Hz Dó# 6 = 554.3653 Hz Dó 9 = 4186.009 Hz

Ré# 3 = 77.78175 Hz Ré 6 = 587.3295 Hz Dó# 9 = 4434.922 Hz

Mi 3 = 82.40689 Hz Ré# 6 = 622.254 Hz Ré 9 = 4698.636 Hz

Fá 3 = 87.30706 Hz Mi 6 = 659.2551 Hz Ré# 9 = 4978.032 Hz

Fá# 3 = 92.49861 Hz Fá 6 = 698.4565 Hz Mi 9 = 5274.041 Hz

Sol 3 = 97.99886 Hz Fá# 6 = 739.9888 Hz Fá 9 = 5587.652 Hz

Sol# 3 = 103.8262 Hz Sol 6 = 783.9909 Hz Fá# 9 = 5919.911 Hz

Lá 3 = 110 Hz Sol# 6 = 830.6094 Hz Sol 9 = 6271.927 Hz

Lá# 3 = 116.5409 Hz Lá 6 = 880 Hz Sol# 9 = 6644.875 Hz

Si 3 = 123.4708 Hz Lá# 6 = 932.3275 Hz Lá 9 = 7040 Hz

Dó 4 = 130.8128 Hz Si 6 = 987.7666 Hz Lá# 9 = 7458.62 Hz

Dó# 4 = 138.5913 Hz Dó 7 = 1046.502 Hz Si 9 = 7902.133 Hz

Ré 4 = 146.8324 Hz Dó# 7 = 1108.731 Hz Dó 10 = 8372.018 Hz

Ré# 4 = 155.5635 Hz Ré 7 = 1174.659 Hz Dó#10 = 8869.844 Hz

Mi 4 = 164.8138 Hz Ré# 7 = 1244.508 Hz Ré 10 = 9397.273 Hz

Fá 4 = 174.6141 Hz Mi 7 = 1318.51 Hz Ré# 10 = 9956.063 Hz

Fá# 4 = 184.9972 Hz Fá 7 = 1396.913 Hz Mi 10 = 10548.08 Hz

Sol 4 = 195.9977 Hz Fá# 7 = 1479.978 Hz Fá 10 = 11175.3 Hz

Sol# 4 = 207.6523 Hz Sol 7 = 1567.982 Hz Fá# 10 = 11839.82 Hz

Lá 4 = 220 Hz Sol# 7 = 1661.219 Hz Sol 10 = 12543.85 Hz

Lá# 4 = 233.0819 Hz Lá 7 = 1760 Hz

Page 193: Cakewalk-9 Livro Explicando

Editando um Timbre Existente 191

12.3. Timbre Muitas pessoas confundem a nota musical com seu timbre. Notas e

timbres representam fenômenos completamente diferentes. Observe que, ao ouvir uma música qualquer, você consegue distinguir a linha melódica executada por diferentes instrumentos musicais, mesmo aqueles de mesma família, como é o caso do piano e cravo, do violão e guitarra elétrica e da flauta doce e a flauta transversal.

Em várias situações, é comum ter cada um destes instrumentos tocando a mesma nota musical, ou seja, uma mesma freqüência sonora. Mesmo assim, conseguimos perceber todos os instrumentos. Concluímos, portanto, que apenas a freqüência da nota musical não é um dos parâmetros que permita ao ouvido humano distinguir os instrumentos musicais de uma dada música. Assim, devem existir outros parâmetros que permitam ao ouvido humano separar, distinguir as notas musicais de cada instrumento musical de uma determinada música.

Esses novos parâmetros existem e podem ser qualificados, quantizados e modificados. Eles dependem basicamente dos aspectos construtivos (formato, volume) e dos materiais utilizados para construção dos instrumentos musicais (verniz, madeira, metais, tipos de cordas, palheta, etc.). Eletronicamente, podemos modelar as características acústicas desses instrumentos simulando seus formantes27. Estes fatores definem o que chamamos de TIMBRE. Simplificadamente, podemos resumir estes fatores em dois:

12.3.1. O Conjunto das Parciais Harmônicas28 do Sinal Sonoro

Praticamente, todo timbre (o oboé é uma das exceções) possui uma freqüência predominante que indica a nota musical que ele está reproduzindo. Essa freqüência predominante definimos como freqüência fundamental da nota musical do timbre. Somadas a essa freqüência fundamental (a freqüência da nota), o instrumento gera outras freqüências de amplitude menor que se somam à freqüência da nota. O somatório de freqüências é aspecto relevante na modificação do timbre dos instrumentos.

Essas freqüências extras são denominadas de freqüências harmônicas, as quais são múltiplas da freqüência fundamental. Assim, quando estamos equalizando uma música, eliminando ruídos, etc., estamos, ao mesmo tempo, modificando seu conteúdo harmônico, principalmente ao filtrarmos ruídos de média e alta freqüências. Ao fazermos isto, podemos perceber facilmente a modificação do timbre do instrumento original.

27 Formantes - De uma forma simplista, formantes são os fatores que formam o som, tais como: caixa de

ressonância, verniz, palheta, material utilizado, etc. 28 Harmônicos - Freqüências múltiplas da freqüência da nota musical.

Page 194: Cakewalk-9 Livro Explicando

192 Computação Musical - Cakewalk 9

Ao cortarmos as altas freqüências, o som dos instrumentos passa a soar mais “metalizado” e sintetizado. Como exemplo desta afirmação, se cortarmos as freqüências das notas de uma flauta transversal acima de 12.000Hz, perderemos a percepção do sopro produzido pelo intérprete. Isto faz com que o som seja mais puro, mas o torna irreal, artificial, mais eletrônico.

12.3.2. O Envelope Sonoro

O envelope sonoro de uma nota musical de um determinado timbre também muda de um instrumento para o outro. Ele também depende de aspectos construtivos do instrumento e das características da execução dele. Assim, temos instrumentos que após a nota ser tocada demoram mais tempo que outros para parar de soar. Temos instrumentos cujo som começa mais baixo e aumenta lentamente, com outros ocorre o inverso, enfim, possuem particularidades que acabam por determinar, juntamente com as harmônicas, o timbre do instrumento. De uma forma geral, podemos definir estas caracte-rísticas por envelope sonoro. O envelope sonoro é composto de: ADSR - Attack, Decay, Sustain e Release.

♦ Ataque: Tempo no qual o volume do som atinge seu valor máximo ao ser executada uma nota musical nele.

♦ Decaimento: Tempo no qual o volume máximo volta a níveis normais.

♦ Sustentação: Tempo no qual o valor normal do volume é mantido es-tável.

♦ Término (Release): Tempo em que o volume passa da condição normal para mudo.

A figura seguinte ilustra três exemplos de instrumentos acústicos com as regiões de ADSR.

Page 195: Cakewalk-9 Livro Explicando

Editando um Timbre Existente 193

Devido à natureza quase periódica do som dos instrumentos musicais melódicos, o que é o caso dos exemplos, seus sons podem ser descritos como um somatório de um número finito de ondas senoidais, mas, como não são perfeitamente periódicos, as amplitudes de freqüência de cada harmônico podem variar temporalmente e de forma independente umas das outras. Cada instrumento possui um envelope sonoro característico não só nos transientes de ADSR, como também na altura (freqüência) do som emitido. Assim, cada nota de um instrumento acústico possui um conteúdo harmônico diferente. Uma boa síntese eletrônica de instrumentos musicais deve levar isto em consideração.

Resumindo: temos que o conteúdo harmônico (espectro de freqüências) e o envelope sonoro das notas musicais emitidas por um instrumento musical qualquer definem seu padrão timbral que o caracteriza. O timbre de uma nota em um determinado instrumento é dado pela amplitude relativa de parciais (freqüências harmônicas) específicos. Como exemplo, temos que em um clarinete acústico real, os harmônicos ímpares têm amplitude relativa maior que os pares, enquanto no violino acontece o inverso.

12.4. Alterando o Timbre de Instrumentos MIDI Utilizando Controladores de Envelope e Conteúdo Harmônico

Como já foi mencionado, existem vários fatores que determinam a qualidade timbral de um instrumento musical.

♦ O primeiro deles é o envelope, ou seja, o ataque da nota (o começo da produção sonora da nota), e a forma como a nota se comporta após ser iniciada. Se o envelope é distorcido por qualquer que seja o motivo, torna-se praticamente impossível reconhecer o instrumento que produziu o som.

♦ O segundo fator é o espectro de freqüências de cada nota.

Vários sintetizadores, placas e módulos timbrais aceitam mensagens MIDI de controle que permitem o ajuste do envelope do som originalmente sintetizado.

Para armazenar os timbres em arquivos wave (veja o item 6.2 Gravar MIDI em Formato Wav no capítulo 6), você deve ter uma placa de som no seu computador. Assim, o som ressintetizado no módulo pode ser gravado como áudio em uma das trilhas do Cakewalk.

Veja a tabela de controladores para efeitos de som e envelope seguinte:

Page 196: Cakewalk-9 Livro Explicando

194 Computação Musical - Cakewalk 9

12.5. Controladores (Control Change)

Número Descrição do Controle

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 - 15 16 - 19 20 - 31 32 - 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 - 79 80 - 83 84 85 - 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 - 119120 - 127

Seleção de Banco de Programas - MSB (Bank Select) Roda/Alavanca de Modulação - MSB (Modulation Wheel) Controle por Sopro - MSB (Breath Controller) Não definido Pedal MSB (Foot Controller) Tempo do Portamento - MSB (Portamento Time) Entrada de Dados - MSB (Data Entry) Volume Principal - MSB (Main Volume) Equilíbrio - MSB (Balance) Não definido Pan - MSB (Pan) Controle de Expressão - MSB (Expression Controller) Effect Control 1 Effect Control 2 Não definidos Controles de uso Geral 1 a 4 - MSB (General Purpose) Não definidos LSB dos Controles 1 a 31 Pedal de Sustain (Sustain/Damper Pedal) Liga/Desliga Portamento (Portamento On/Off) Pedal de Sostenuto (Sostenuto Pedal) Pedal Abafador (Soft Pedal) Pedal de Legato Pedal de Sustain 2 (Hold 2) Controle de som 1 (Sound Variation) Controle de som 2 (Timbre/Harmonic Content) Controle de som 3 (Release Time) Controle de som 4 (Attack Time) Controle de som 5 (Brightness) Controles de som 6 - 10 (ainda não determinados) Controles de Uso Geral 5 a 8 (General Purpose) Controle de portamento Não definidos Intensidade do Reverb (Ext. Effect Depth) Profundidade do Tremolo (Tremolo Depth) Profundidade do Chorus (Chorus Depth) Profundidade do Batimento (Celeste Detune Depth) Profundidade do Phaser (Phaser Depth) Incremento (Data Increment) Decremento (Data Decrement) Número de Parâmetro - LSB (Parameter Number) Número de Parâmetro - MSB (Parameter Number) Número de Parâmetro - LSB (Parameter Number) Número de Parâmetro - MSB (Parameter Number) Não definidos Reservados para as Mensagens de Modo

Controles de envelope

Page 197: Cakewalk-9 Livro Explicando

Editando um Timbre Existente 195

12.6. Inserindo Controladores na Janela Event List para Obter uma Modificação Timbral 1. Ative o menu View.

2. Clique no comando Event List.

3. Outra opção é clicar com o botão direito do mouse sobre o Track e clicar sobre Event List, ou ainda

clique sobre o ícone Event List View localizado na Barra de Ferramentas View.

4. A janela Event List se abre:

5. Insira uma linha de evento, clicando no botão Insert Event [I].

6. Clique duas vezes na linha inserida na coluna Kind.

7. A janela Kind of Event se abre.

8. Escolha o evento Text para colocar comentários (este é um procedimento útil para, no futuro, você lembrar de detalhes da síntese).

9. Clique em OK.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 198: Cakewalk-9 Livro Explicando

196 Computação Musical - Cakewalk 9

10. Insira quantas linhas forem necessárias.

11. Para colocar comentários, clique duas vezes na coluna Data na linha desejada.

12. Para entrar com controladores de portamento, pedal, chorus, etc., clique novamente duas vezes na coluna Kind.

13. Ao abrir a janela Kind of Event, clique na opção Controler.

14. Entre com o controle desejado, conforme tabela anterior.

Estão disponíveis para download vários exemplos de síntese e aprimora-mento acústico dos instrumentos sintetizados de módulos comerciais. Nele temos trechos de peças, como da Cavalleria Rusticana, Siegfried, e um exemplo de síntese de alguns instrumentos, tais como: Oboé, Clarinete, Fagote, Violinos, Franch Horn e Piano. O arquivo é nrpns.wrk. Veja a janela Track desse arquivo.

Clique aqui.

Page 199: Cakewalk-9 Livro Explicando

Midi 197

Muitas vezes um usuário mais avançado em seqüenciamento MIDI (Musi-cal Interface Digital Instruments) necessita de um conhecimento mais profundo. Normalmente utilizamos os programas aplicativos, tal como o Encore, sem entender realmente o que o computador faz internamente quando inserimos uma nota em um pentagrama, mudamos o instrumento, o metrônomo, a arma-dura de clave, a fórmula de compasso e demais parâmetros de uma música.

A experiência com vários alunos de cursos de especialização, mestrado, doutorado e demais pesquisas mostra-nos que um entendimento maior do que venha ser MIDI facilita a utilização dos programas existentes e a compreensão dos programas que ainda não tivemos a oportunidade de aprender.

Este capítulo, portanto, aborda os conceitos fundamentais de MIDI e como são gravadas as músicas (seqüências) em SMF (Standard MIDI Files), ou seja, em arquivos MIDI padrão. O leitor poderá aquilatar o quanto de trabalho exigiu e quais as dificuldades enfrentadas pelos programadores que disponi-bilzaram no mercado os programas de editoração e seqüenciamento musical que hoje utilizamos com tanta simplicidade. Boa leitura!

13.1. O Nascimento do MIDI O MIDI nasceu da necessidade de interligar vários sintetizadores30 de

forma que todos pudessem ser controlados por apenas um músico.

30 Instrumento capaz de reproduzir e criar timbres de instrumentos musicais, inclusive de voz humana.

13

MIDI

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198 Computação Musical - Cakewalk 9

Isto, a princípio, pode parecer estranho nos dias de hoje, já que os sinteti-zadores atuais simulam orquestras inteiras executadas por um único tecladista ou sequencer31. O mesmo não ocorria na década de 70. Tais sintetizadores normal-mente eram monotimbrais32 e monofônicos33. Assim, para que um mesmo tecla-dista pudesse tocar sozinho vários sintetizadores, cada um reproduzindo o som de um instrumento, gerou-se a necessidade de interligá-los.

Esta tarefa não seria em si muito difícil de ser concretizada se o instru-mentista utilizasse sintetizadores da mesma marca. Bastaria ao fabricante dispo-nibilizar nos sintetizadores um terminal para interconexão com outros sintetiza-dores. Algums fabricantes chegaram até a implementar esta idéia. O que ocor-ria, e ainda ocorre, é que um músico nem sempre se satisfaz com os timbres gerados por um fabricante apenas. Nestes casos, eles compram várias marcas diferentes que, como tais, possuem circuitos eletrônicos que exigem especia-listas em eletrônica para interconectá-los.

31 Sequencer - equipamento que sincroniza e reproduz vários timbres de instrumentos musicais ao mesmo

tempo. Muito utilizado para reproduzir playbacks de músicas MIDI. 32 Monotimbral - sintetizadores que conseguem reproduzir apenas um instrumento (um timbre) de cada vez. 33 Monofônico - sintetizador que consegue reproduzir apenas uma freqüência (nota musical) de cada vez.

Page 201: Cakewalk-9 Livro Explicando

Midi 199

Para resolver este problema de comunicação, no início dos anos 80, três grandes fabricantes (Sequential Circuits, Roland Corporation e Oberheim Elec-tronics) se encontraram na mostra de junho de 1981, da National Association of Music Merchants (NAMM) onde decidiram criar uma interface de comunicação padrão que fosse seguida por todos os fabricantes de equipamentos musicais, de forma que qualquer sintetizador ou equipamento futuramente desenvolvido pudesse se comunicar com outro, sem que fosse necessário qualquer modifi-cação.

Neste momento surgiu a idéia do padrão de comunicação MIDI e da interface USI (Universal Synthesizer Interface) os quais foram apresentados ao público na mostra do NAMM de junho 1982. Em janeiro de 1983, a NAMM publicou a MIDI Specification 1.0 (Especificação MIDI 1.0) contendo todos os detalhes do protocolo34 MIDI e da interface de comunicação. Esta especificação foi tão bem elaborada que até hoje é válida e utilizada por todos (poucos acréscimos foram feitos ao padrão desde sua criação).

13.2. MIDI e Computadores Com a evolução dos computadores pessoais (Mac, Amiga, PC,...), o

desejo e a necessidade de utilizar o computador como sequencer e como assistente à editoração de partituras surgiram como evolução natural do protocolo MIDI.

Tendo em vista tais potencialidades, em 1984 a Roland Corporation lan-çou no mercado uma placa de interface MIDI para computadores, denominada MPU401. Inicialmente alguns fabricantes passaram a utilizar essa interface, tais como: Amiga e Mac. Só por volta de 1987, os PCs da IBM tiveram o privilégio de conhecê-la e utilizá-la nos processos de automação musical. Com a utiliza-

34 Protocolo - linguagem de comunicação. Uma ferramenta que permite duas pessoas ou dois dispositivos

se comunicarem (Ex. inglês, português, música....MIDI).

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200 Computação Musical - Cakewalk 9

ção de computadores neste processo de interligação de equipamentos por meio de MIDI, houve um crescimento muito grande na qualidade e nas opções que os músicos e gravadoras passaram a usufruir a partir deste momento. Existem atualmente no mercado centenas de marcas e modelos de placa de som equivalentes à MPU401. A Sound Blaster é bastante conhecida e possui vários modelos, variando sua polifonia35 em: 16, 32, 64 e 128 vozes.

13.3. O Que é MIDI MIDI significa: Musical Instrument Digital Interface, ou seja, Interface

Digital para Instrumentos Musicais. É um conjunto de especificações padrão utilizado por fabricantes de instrumentos eletrônicos musicais, ou não, o qual permite que instrumentos de fabricantes diferentes possam ser interligados com total compatibilidade.

♦ Interface MIDI: Equipamento ou placa de computador que permite dois sistemas ou equipamentos diferentes se comunicarem de conectores padrões.

♦ Mensagem MIDI: São mensagens enviadas entre equipamentos MIDI por meio das interfaces adequadas. Essas mensagens podem ser de notas musicais ou comandos específicos de configuração de cada equipamento. As mensagens (eventos) musicais mais simples que po-dem ser transmitidas ou recebidas pelas interfaces MIDI são: ativação e desati-vação de notas.

♦ Dispositivo MIDI: É todo dispositivo capaz de receber, enviar e in-terpretar o padrão MIDI. Os mais comuns, encontrados atualmente, são os sintetizadores, baterias eletrônicas, módulos de som e compu-tadores dotados de interface MIDI.

♦ Cabos MIDI: Um cabo MIDI é composto de três fios, sendo um para enviar mensagens, outro para receber e outro (uma malha condutora) utilizado como referência para interligação dos circuitos eletrônicos entre dois equipamentos MIDI.

♦ Conectores MIDI: São conectores tipo DIN de 5 pinos, comumen-temente utilizados em equipamentos de áudio. Para ligação no cabo MIDI são utilizados apenas 3 destes pinos (os pinos 2, 4 e 5). Os pinos 4 e 5 são conectados ao par de fios e o pino 2 é ligado à malha condutora. Para evitar interferências, é aconselhável utilizar cabos com comprimento máximo de 1,6m. Bons cabos MIDI podem chegar até a 5m. Acima desta metragem não se garante que a informação enviada será recebida corretamente.

35 Polifonia - capacidade de um sintetizador reproduzir, ao mesmo tempo, mais de uma nota musical. O

número de vozes de um sintetizador (módulo de som timbral) define a polifonia.

Page 203: Cakewalk-9 Livro Explicando

Midi 201

13.4. MIDI Ports

Existem três lugares possíveis para conectar os cabos MIDI em um equipamento MIDI. Esses lugares são denominados MIDI PORT. São eles:

♦ MIDI IN: Esse port recebe a informação vinda de outro dispositivo MIDI. Ele apenas recebe informações; não é capaz de enviá-las.

♦ MIDI OUT: Esse port se encarrega de enviar mensagens de um dis-positivo MIDI para outro. Ele só envia mensagens; não é capaz de recebê-las.

♦ MIDI TRHU: Esse port retransmite a mensagem recibida no port MIDI IN, ou seja, funciona como uma extensão, uma cópia, da entrada MIDI IN. Assim, MIDI THRU é um port de saída.

Observação

Não confunda o port MIDI THRU com o port MIDI OUT. No MIDI OUT são enviadas as mensagens do seu equipamento MIDI, no MIDI THRU são enviadas as mensagens recebidas no MIDI IN. As informações caminham por um cabo MIDI em apenas uma direção. Um único port MIDI pode apenas receber ou transmitir informações, nunca ambas as funções.

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202 Computação Musical - Cakewalk 9

13.5. Conexão entre Dispositivos MIDI Utilizando os Ports MIDI IN, MIDI OUT e MIDI THRU

Com exceção dos computadores, todos os dispositivos MIDI são interli-gados por meio dos cabos MIDI padrão já apresentados anteriormente. A ligação é simples; basta conectar o MIDI IN de um equipamento no MIDI OUT do outro. Ao fafzer isto, o equipamento que tiver seu port MIDI OUT ligado no MIDI IN do outro passa a controlá-lo também. Veja a ligação:

O dispositivo MIDI 1 controla o dispositivo MIDI 2.

Um mesmo dispositivo pode, também, controlar vários dispositivos. É nesta hora que entra em ação o port MIDI THRU. Devido a atrasos de propa-gação das mensagens recebidas pelo MIDI IN e repassadas para o MIDI THRU, existe um limite de ligação de no máximo seis dispositivos que podem ser controlados em cascata por um mesmo dispositivo MIDI. Veja essa ligação esquematizada:

O dispositivo 1 envia a mensagem para o dispositivo 2 por meio do port MIDI OUT que a recebe no port MIDI IN, retransmitindo-a para o dispositivo 3 por meio do port MIDI THRU. O dispositivo 3 repete a ação do dispositivo 2 e assim sucessivamente até que a mensagem seja recebida pelo port MIDI IN do dispositivo 6. Desta forma, cada dispositivo pode executar sua ação sem controlar nenhum dos outros, já que o port MIDI OUT dos dispositivos 2, 3, 4, 5 e 6 não estão ligados a nenhum outro equipamento. Apenas o dispositivo 1 controlará todos os demais e a si mesmo.

O computador, como já foi dito anteriormente, não pode ser conectado a outros dispositivos MIDI diretamente com um cabo MIDI. Assim, deve-se adquirir uma placa de interface MIDI (por exemplo, uma Sound Blaster) a qual possui um cabo MIDI próprio com um conector extra denominado DB15 (conector do tipo DB com 15 pinos) normalmente utilizado para conexão de joysticks para jogos de computador.

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Midi 203

Assim, um cabo MIDI dessas interfaces possui, normalmente, um conector DB15 fêmea para ligar o cabo MIDI ao conecor DB15 macho da placa, um conector DB15 macho para ligar no joystick e dois conectores DIN5 para os ports MIDI IN e MIDI OUT (alguns possuem, também, mais um cabo com conector DIN5 para o port MIDI THRU).

Conectores MIDI para Computador.

Para interligar um dispositivo MIDI (como, por exemplo, um teclado) a uma placa de som de um computador, é necessário um cabo MIDI com conectores DIN5 em uma extremidade e um conector DB-15 na outra. Para controlarmos um teclado via computador, conectamos, finalmente, o port MIDI OUT do computador ao port MIDI IN do teclado. A conexão do teclado MIDI com o computador fica da seguinte maneira:

Vamos agora observar uma figura esquemática contendo a interligação de um computador e outros cinco dispositivos MIDI quaisquer:

Conector Macho DB15.

Page 206: Cakewalk-9 Livro Explicando

204 Computação Musical - Cakewalk 9

A princípio, esta ligação pode parecer um tanto estranha. O objetivo é fazer com que o leitor entenda como interligar vários dispositivos, utilizando os ports MIDI IN, MIDI OUT e MIDI THRU, e observar o que ocorre quando fazemos isto. Para tornar esta tarefa um pouco mais fácil e agradável, vamos analisar em separado cada dispositivo e identificar qual ele controla e por qual ele é controlado.

Qual Controla Qual?

Para um dispositivo controlar outro, ele deve ter seu port MIDI OUT co-nectado ao port MIDI IN de um equipamento, ou ter seu MIDI OUT retrans-mitido por um port MIDI THRU.

1. O computador

Como podemos observar na figura, o computador tem o seu port MIDI OUT ligado ao port MIDI IN do dispositivo 1; portanto, ele controla o dispositivo 1. Por sua vez, o port MIDI THRU do dispositivo 1 está ligado ao port MIDI IN do dispositivo 2. Como o MIDI THRU possui uma cópia fiel da entrada MIDI IN do dispositivo 1 que está conectado ao port MIDI OUT do computador, isto indica que o computudor também controla, além de si mesmo, o dispositivo 2.

2. O dispositivo 1

Como podemos observar, o MIDI OUT do dispositivo 1 está conectado ao MIDI IN do dispositivo 4 e é retransmitido pelo MIDI THRU do dispositivo 4 para o MIDI IN do dispositivo 5. Assim, o dispositivo 1 está controlando, além de si mesmo, o dispositivo 4 e o dispositivo 5.

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Midi 205

3. O dispositivo 2

Como podemos observar, o port MIDI OUT do dispositivo 2 não está conectado a nenhum outro dispositivo. Portanto, ele não controla ninguém além de si mesmo.

4. O dispositivo 3

Pelo mesmo motivo mostrado no dispositivo 2, o dispositivo 3 também não controla ninguém além dele mesmo.

5. O dispositivo 4

Pelo mesmo motivo anterior, o dispositivo 4 não controla ninguém além de si mesmo.

6. O dispositivo 5

O dispositivo 5 tem o seu port MIDI OUT ligado no MIDI IN do dispositivo 3, e possui seu comando retransmitido ao port MIDI IN do computador por meio de seu port MIDI THRU. Isto indica que o dispositivo 5 controla, além de si mesmo, o dispositivo 3 e o computador.

Podemos, portanto, resumir o que foi analisado na seguinte tabela:

DISPOSITIVO CONTROLA É CONTROLADO POR

computador dispositivo 1 e dispositivo 2 dispositivo 3

dispositivo 1 dispositivo 4 e dispositivo 5 computador

dispositivo 2 ninguém computador

dispositivo 3 ninguém dispositivo 5

dispositivo 4 ninguém dispositivo 1

dispositivo 5 dispositivo 3 e o computador

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206 Computação Musical - Cakewalk 9

Concluímos que, com um pouco de prática, interligar equipamentos MIDI por meio de seus ports não é uma tarefa tão difícil quando à primeira vista pode parecer.

13.6. O Que Pode ser Feito com MIDI?

A utilização mais comum do padrão MIDI é a sincronização das notas produzidas pelos sintetizadores na reprodução de uma música. Este processo é denominado de seqüenciamento. Por meio de um teclado controlador ou de um computador, pode-se selecionar em cada instrumento o som desejado e a cada instante da execução da música em questão, por meio desse teclado, selecionar o instrumento adequado a cada trecho musical, sem que seja neces-sário estar trocando de lugar e teclados a todo o tempo.

Além do processo de seqüenciamento de músicas, MIDI facilita os processos de gravação e edição de músicas. Neste processo, como, por exem-plo, a edição de uma partitura musical, MIDI envia o código das notas tocadas durante uma execução, as quais são armazenadas conjuntamente com suas características de volume, duração e freqüência.

Caso alguma nota esteja errada devido a uma execução errônea, basta alterar o código da tecla apertada ou algum outro parâmetro e tudo bem. Assim, pode alterar o tempo em que um determinado ritmo foi executado e transpor as tonalidades das músicas com extrema facilidade. Estas tarefas são bastante árduas, quando não impossíveis de ser realizadas em sistemas conven-cionais.

O padrão MIDI permitiu que se transformasse os computadores em estúdios de gravação caseiros de excelente qualidade, trazendo uma economia sem par para os profissionais da área, bem como tornando popular essa arte restrita a poucos antes de sua existência. Assim, os computadores são transfor-mados em gravadores multicanais, seqüenciadores e editores de partituras de excelente qualidade e de fácil manipulação, sem que, com isto, percam sua finalidade para a qual foram anteriormente destinados.

13.7. Como são Gravadas as Músicas MIDI nos Teclados, Seqüenciadores e Computadores?

Bom, para entender isto, devemos inicialmente ter em mente que um novo padrão teve que ser criado, ou seja, uma nova linguagem, um protocolo, foi criado para que todos os dispositivos MIDI pudessem entender os dados (a música) gravados por eles.

Se cada fabricante utilizasse uma forma particular para armazenar as músicas, apenas eles conseguiriam lê-las. Seria como se um japonês escrevesse

Page 209: Cakewalk-9 Livro Explicando

Midi 207

uma carta para um brasileiro que não entendesse japonês. Neste caso ele não conseguiria entender o que o primeiro estaria querendo lhe dizer. Assim surgi-ram os padrões, os formatos SMF (Standard MIDI Files).

Inicialmente os SMF formato 0 utilizados pelos teclados e seqüencia-dores e, posteriormente, os SMF formato 1 utilizados principalmente pelos editores de notação musical pelos computadores. Qualquer um desses formatos permite a reprodução fiel de uma música gravada. Ou seja, toca todos os dezesseis canais MIDI36, independente do número de tracks37 que possua.

No caso do MIDI formato 0, ao salvar uma música com 256 tracks, por exemplo, ele grava apenas dezesseis, agrupando todos os tracks que possuírem o mesmo instrumento (mesmo canal MIDI) em apenas um. Isto acontece porque o formato 0 possui apenas um track de gravação. O formato 0 foi criado para os seqüenciadores e teclados poderem reproduzir facilmente e simulta-neamente todos os instrumentos utilizados. Daí a explicação de se ter apenas um track. O MIDI formato 1 possui mais de um track, assim, o programa grava a música em tantos tracks quantos forem criados.

13.8. Standard MIDI File (SMF) Os arquivos SMF vêm ganhando cada vez mais espaço em aplicativos

multiMIDIa, principalmente naqueles em que se exige um alto grau de portabilidade e compactação de dados. Assim, com alguns poucos Kbytes de memória podemos armazenar vários minutos de música que poderão ser reproduzidas por qualquer equipamento MIDI, independendo do fabricante, já que SMF é um padrão internacionalmente aceito.

Por outro lado, muitas vezes um profissional de música deseja implemen-tar programas dedicados a automatizar alguma tarefa que não possa ser reali-zada por um software já existente. Podemos citar, como exemplo, a implemen-tação de um programa de análise ou composição musical automática baseada em parâmetros e restrições impostas pelo usuário. Como não existe esse programa, alguém deverá criá-lo, e, para tanto, deverá conhecer a estrutura dos SMFs.

Para que se possa entender como é essa estrutura, deve-se, primeira-mente, entender o que fazem os SMFs. Eles registram as ações executadas por um intérprete qualquer. Assim, quando um instrumentista pressiona uma tecla em um teclado ou controlador MIDI, o módulo de som associado a ele deve

36 Canais MIDI - cada módulo de som MIDI possui apenas dezesseis canais, ou seja, pode reproduzir no

máximo 16 timbres(instrumentos musicais) ao mesmo tempo. Se um equipamento MIDI possuir mais de dezesseis canais, isto indica que ele possui mais de um módulo de som MIDI internamente.

37 Tracks - pistas de gravação. Um programa pode utilizar quantos tracks desejar, podendo repetir um mesmo instrumento musical em mais de um track. Isto é muito utilizado no seqüenciamento de uma bateria em que cada instrumento dela é gravado em um track à parte.

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208 Computação Musical - Cakewalk 9

executar esta ação, tocando a nota correspondente enquanto o instrumentista mantiver essa nota pressionada.

O arquivo MIDI (SMF) deve produzir o mesmo efeito quando for lido por um sequenciador. Ele deve simular as mesmas ações efetuadas pelo instrume-ntista, enviando os eventos ao módulo de som ou outro equipamento MIDI associado, como se eles estivessem ocorrendo naquele momento. Desta forma, os arquivos MIDI SMF nada mais são do que registros digitais dos eventos executados por um músico em um controlador MIDI qualquer. Sendo assim, quando o arquivo MIDI for reproduzido, ele deve mandar seqüencialmente os eventos registrados, indicando quando esses eventos devem ocorrer e quanto tempo devem durar.

13.8.1. O Músico e a Partitura

Ao escrever uma partitura, o músico já sabe previamente qual nota deseja

grafar e qual sua duração. Observando a partitura, nota-se que não existe um símbolo que indique com precisão qual é o volume, a intensidade sonora com que essa nota deve ser executada. Pode-se escrever embaixo da nota fortíssimo, mezzo forte, piano, mezzo piano, mas estas descrições são subje-tivas, ou seja, cada intérprete executará um fortíssimo ou qualquer outro sinal de dinâmica diferente de outro.

Um ponto forte do padrão MIDI é que ele registra com precisão o tempo de duração da nota (e não sua figura musical) e o volume executado pelo intérprete. A seguir, veremos com mais detalhes como isto é feito.

13.8.2. Músico Utilizando um Teclado MIDI

Quando um interprete pressiona uma tecla de seu teclado musical, ele envia uma mensagem MIDI para o processador do teclado (ou para um computador), informando qual nota foi pressionada e qual foi o seu volume. Como ele está iniciando uma execução da nota, o computador não tem como adivinhar a sua duração (na maioria das vezes, nem o intérprete sabe, como, por exemplo, no caso de estar compondo uma música). Esse valor (a duração da nota) só será conhecido pelo computador (ou processador do teclado), quando o intérprete tirar o dedo da tecla (parar de pressioná-la). Ao tirar o dedo da tecla, o teclado envia ao processador (ou computador) uma mensagem informando que deve desativar a respectiva nota.

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Midi 209

Esta seqüência de comandos (ativar nota e desativar nota) é armazenada pelo sistema de forma que ele possa reproduzir a música gravada com precisão, quando o arquivo gerado for lido por qualquer dispositivo MIDI. Após este processo ser concluído é que o teclado MIDI ou computador pode finalmente saber qual foi o valor da nota executada. A figura seguinte ilustra o que foi dito:

Pode-se perceber que este procedimento difere bastante da grafia de uma nota musical em uma partitura. Ao grafar uma partitura, desenhamos a nota desejada por meio de uma figura musical correspondente. Ao olharmos para ela, sabemos qual é sua duração em relação às outras e ao metrônomo. No arquivo MIDI gravado temos uma informação de que a nota foi ativada, logo após temos a informação do tempo que ela permaneceu pressionada, seguida da informação de desativar nota. Desta forma, o arquivo MIDI, para executar o ato de tocar uma nota musical com determinada duração, segue três etapas:

1. Enviar mensagem de Ativar Nota.

2. Enviar mensagem com a duração dela.

3. Enviar mensagem de Desativar Nota.

Para armazenar estas durações, foi criado no padrão MIDI uma estrutura chamada de Delta-Time. Os Delta-Times são calculados tomando como base a duração de uma semínima. Assim, a máquina MIDI cria internamente uma unidade de tempo que define quantos pulsos (batidas) de seu relógio equiva-lerá ao tempo de uma semínima. Pulsos por semínima é denominação dada pelo padrão MIDI de ppq (pulses per quarter-note). Conhecendo o valor da ppq adotada, podemos calcular os Delta-Times de cada nota executada.

13.8.3. ppq

ppq, como já afirmado, quer dizer pulses per quarter-note (pulsos por semínima), ou seja, em quantas partes (pulsos) será dividida uma semínima. O valor máximo de uma ppq (adotado pela maioria dos programas) é 480 (o Finalle utiliza valores bem maiores). A ppq é um indicativo da precisão com que uma nota musical foi ou será gravada em um arquivo MIDI. Por exemplo:

Page 212: Cakewalk-9 Livro Explicando

210 Computação Musical - Cakewalk 9

♦ Um ppq = 2 indica que temos uma precisão de captura igual a uma colcheia (duas colcheias = uma semínima → ppq = 2 = 2 colcheias por semínima).

♦ Assim, para termos uma precisão de uma semicolcheia, teremos que ter ppq = 4, ou seja, 4 semicolcheias por semínima.

Concluímos que:

♦ Se o ppq = 1 → precisão (captura) de semínimas

♦ Se o ppq = 2 → precisão (captura) de colcheias

♦ Se o ppq = 4 → precisão (captura) de semicolcheias

♦ Se o ppq = 8 → precisão (captura) de fusas

♦ Se o ppq = 16 → precisão (captura) de semifusas

♦ Se o ppq = 32 → precisão (captura) de quartifusas

Como podemos perceber, uma ppq de 480 é uma precisão realmente boa, ou seja, de 1/480 de uma semínima.

13.8.4. Delta Time

Delta-time e ppq representam a mesma grandeza. A diferença é que ppq utiliza os oito bits38 de um byte para representar o tempo de uma nota e o delta-time apenas sete. Assim, necessitamos criar uma regra de conversão de ppq para delta-time e vice-versa. Para entender o que são bits e bytes, e também para entender o restante deste texto, leia com atenção o Anexo “Sistemas de Numeração” o qual contém a teoria e exemplos do sistema de numeração binário, necessários ao bom entendimento deste texto. No mínimo,

38 Bit — pode assumir apenas dois valores: o 0 e o 1. Um byte é um conjunto de 8 bits.

Page 213: Cakewalk-9 Livro Explicando

Midi 211

esta leitura servirá para você dar ainda mais valor às pessoas que criaram os programas que você utiliza para editoração e seqüenciamento MIDI.

Para entender melhor a conversão de ppq em Delta-Time, em primeiro lugar precisamos saber o porquê da criação dos Delta-Times e o motivo de eles não utilizarem os oito bits do byte (apenas sete). Em primeiro lugar, observemos que o tempo das notas será armazenado pelo computador ou processador dos equipamentos MIDI em forma de bytes. A questão é:

Como saber quantos bytes definirão o tempo de uma nota? Será que apenas um byte é o bastante?

Para responder a estas duas perguntas, vamos adotar um ppq = 48010 = 1E0H (ver o Anexo “Sistemas de Numeração”). O maior valor que um byte pode representar é quando todos os seus bits forem iguais a 1, ou seja, 25510.

Desta forma, o maior Delta-Time que podemos representar com um byte seria 255. Podemos ver que com este valor não conseguimos representar sequer o tempo de uma semínima (para uma ppq de 480).

Como representar valores maiores que o do exemplo e, também, como o sistema (computador ou teclado) pode saber que o Delta-Time será represen-tado com mais de um byte?

Este problema foi solucionado utilizando o bit mais significativo39 de cada byte do Delta-Time para informar ao sistema (computador ou teclado) de quantos bytes será formado o presente delta-time. Ao utilizar esse oitavo bit como sinalizador, passa-se a só utilizar sete bits para armazenar a contagem em cada byte. Veja como isto funciona por meio do exemplo da representação de uma semínima cujo ppq vale 480:

Já é de nosso conhecimento que um byte apenas não é suficiente para representar ppq maior que o máximo valor de contagem com sete bits (127). Vamos, portanto, utilizar dois bytes para armazenar a contagem do ppq. Lembre-se que só vamos utilizar sete bits de cada byte. Na conclusão veremos o que fazer com o oitavo bit. Vamos colocar as potências de 2 equivalentes em casa binária, agrupando os dois bytes, já que eles vão formar um único número.

39 O bit mais significativo de um byte é o oitavot, ou seja, o bit mais à esquerda do byte.

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212 Computação Musical - Cakewalk 9

Assim, 480 convertido em binário é igual a 256 + 128 + 64 + 32. Devemos colocar, portanto, bits 1 nas respectivas casas e 0 nas demais, ou seja:

Como completar os bits da oitava casa (os bits mais significativos de cada byte)?

No byte mais significativo devemos informar que o Delta-Time é formado por mais de um byte, desta forma, coloca-se um bit 1 na oitava casa deste byte. Este bit indica ao sistema (computador ou teclado) que existe mais um byte no Delta-Time. Veja a seguir:

No segundo byte, se houvesse mais um byte para o delta-time, devería-mos também colocar o bit mais significativo igual a 1. Como neste caso o próximo byte é o último, ou seja, o delta-time não terá mais nenhum byte, este bit deve ser 0. Veja a seguir:

Page 215: Cakewalk-9 Livro Explicando

Midi 213

Agora, de posse dos dois bytes completos, basta ler o valor final e convertê-lo em hexadecimal. Para tanto, esqueça agora as potências de 2 e analise cada byte em separado. Veja como:

Para converter binário em hexadecimal, você deve converter cada 4 bits de cada byte em hexadecimal, conforme a tabela seguinte:

Assim, uma ppq de 480 equivale a um delta time com dois bytes cujo valor em hexadecimal é igual a 83 60.

♦ Com este exemplo concluímos que a maior ppq que podemos escrever com um byte é 7FH =12710 (o maior valor que podemos grafar com sete bits), já que, neste caso, o oitavo bit deve ser zero. Então, delta-time com um byte, o oitavo bit deve ser zero, o que indica que o delta-time só possui um byte (este byte).

♦ Podemos concluir, também, que a maior ppq que podemos grafar com

dois bytes é 16.383, com um delta-time = FF 7F, conforme a tabela seguinte:

16.383 = 8182 + 4086 + 2048 + 1024 + 512 + 256 + 128 + 64 + 32 +16 + 8 + 4 + 2 + 1

Esta ppq convertida em delta-time é FF 7F.

♦ Com três bytes temos que o maior valor de ppq é de 2.097.151, com um delta-time de FF FF 7FH.

♦ Com quatro bytes (este é o número máximo de bytes que o delta-time pode ter) temos um ppq de 268.435.455 cujo maior valor de delta- -time é FF FF FF 7FH.

Page 216: Cakewalk-9 Livro Explicando

214 Computação Musical - Cakewalk 9

De posse desta explicação, vamos observar um novo exemplo de conversão de ppq em delta-time, para o tempo de uma colcheia. Novamente vamos adotar um ppq = 480 pulsos. Isto significa que uma colcheia (metade de uma semínima) terá 240 pulsos. Novamente, podemos constatar que com apenas um byte não conseguiremos representar o valor de uma colcheia (máximo valor de um byte = 127). Como 240 é menor que 16.383 (maior valor de uma ppq com 2 bytes), temos que dois bytes são suficientes para representar tal colcheia. Assim, o delta-time de uma colcheia (240 pulsos) será:

Ou seja: 240 = 128 + 64 + 32 + 16. Assim, o delta-time fica:

Ou seja, o delta-time de 24010 = 81 70H.

13.8.5. Analisando Arquivos MIDI SMF

Estrutura de um Standard MIDI File (SMF)

<Header Chunck> <Track Chunck>

1. Header Chunk

<Header Chunk> = <chunk type> <length> <format> <ntrks> <division>

<chunk type> 4 bytes = Mthd = 4D546864

<length> <comprimento do cabeçalho> 4 bytes = número de bytes dos dados do cabeçalho = 2 bytes do <format> + 2 bytes do <ntrks> + 2 bytes do <division> = 6 = 00000006

<format> 2 bytes = formato MIDI = 0000 = formato zero 0001 = formato um 0010 = formato dois

Page 217: Cakewalk-9 Livro Explicando

Midi 215

<ntrks> 2 bytes = número de tracks. No formato zero, o valor é sempre 1. No formato 1, tem-se um track para cada canal MIDI mais um para o setup da música (metrônomo, armadura de clave, instrumento por canal, etc.).

<division> 2 bytes. Determina o tipo de delta-time. Se o bit mais sig-nificativo for 0, os delta-times serão do tipo ppq (pulsos por semínima -quarter note-); se for 1, serão do tipo SMPTE (tipo de sincronismo utilizado em filmes).

Exemplo de Header Chunck padrão

<Header Chunck> = 4D546864 00000006 0000 0001 0060

Mthd length =6

formato 0

no. de tracks = 1

ppq = 60Hexa = 96 pulsos por semínima

2. Track Chunck:

<Track Chunck> = <chunck type> <length> <MTrk event>

<chunck type> 4 bytes = MTrk = 4D54726B

<length> 4 bytes. É a soma de todos os bytes após ele, incluindo os 3 bytes de fim de track (FF2F00).

<MTrk event> = <delta-time> <event>

<delta-time> 1 a 4 bytes. Indica quanto tempo o dispositivo, que está lendo e executando o arquivo MIDI, deve esperar para iniciar a execução do evento que o segue.

<event> => <MIDI event> | <sysex event> | <meta-event>

<MIDI event> Qualquer mensagem de canal, ou seja, eventos de notas e os controles aplicados a elas. O primeiro evento do MTrk, após o delta-time correspondente, sempre deve ser um byte de evento de status (com o bit mais significativo igual a 1), seguido de byte de dados (bit mais significativo igual a 0). Quando os dados que seguem o byte de status utilizam o mesmo status, pode-se apenas colocar um único byte de status para todos os bytes de dados que o seguem.

<sysex event> Evento utilizado para mandar mensagens exclusivas para um determinado equipamento.

Page 218: Cakewalk-9 Livro Explicando

216 Computação Musical - Cakewalk 9

<sysex event>= F0 <length> <bytes a serem transmitidos>

<length> Número de bytes transmitido na mensagem exclusiva de sistema.

<bytesa serem transmitidos> Deve terminar com o byte F7 Hexa.

<meta-event> Eventos não-MIDI contendo informações úteis, e necessá-rios para os equipamentos que executarão os eventos MIDI. Um metaevento inicia-se com o byte FF. Os equipamentos que não reconhecem todos os tipos de metaeventos devem ignorá-los sem emitir mensagem de erro. Para que isto seja possível, o equipamento deverá pelo menos reconhecer o tamanho do metaevento para que possa ignorá-lo e seguir com a leitura do arquivo. Os metaeventos cancelam qualquer running status, bem como não podem utilizar running status para novos metaeventos. Todos os arquivos MIDI devem pelo menos especificar e reconhecer os metaeventos de Tempo e Time Signature (vistos a seguir).

FF <type> <length> <text>

<type> 1 byte.

Alguns Tipos de Metaeventos:

FF 51 Set Tempo.

<length > 3 Fornece o tempo, em microssegundos, por semínima (por

batida) em três bytes. Esse valor é obtido por meio do tempo do metrônomo (o número de batidas - semínimas - por minuto).

Exemplos:

1. Para metrônomo de 96 semínimas/minuto - FF51 03 098968 2. Para metrônomo de 100 semínimas/minuto - FF51 03 0927C0 3. Para metrônomo de 120 semínimas/minuto - FF51 03 07A120

Como calcular o tempo em microssegundos?

Tempo em microssegundos = 60/Metrônomo

ou:

Metrônomo = 60/Tempo em microssegundos

Page 219: Cakewalk-9 Livro Explicando

Midi 217

Exemplos de cálculo:

1. Para o tempo do exemplo1, temos:

098968 (hexa) = 625.000 microssegundos ou 0,625 segundos

O tempo do metrônomo é de 60/0,625 = 96 semínimas(batidas)/mi-nuto.

2. Para o tempo do exemplo2, temos:

0927C0 (hexa) = 600.000 microssegundos ou 0,6 segundos

O tempo do metrônomo é de 60/0.6 = 100 semínimas(batidas)/mi-nuto.

3. Para o tempo do exemplo3, temos:

07 A120(hexa) = 500.000 microssegundos ou 0,5 segundos

O número de batidas por segundo é 1 sobre o tempo de cada batida. Para se ter por minuto, basta multiplicar este valor por 60, o que eqüivale dividir 60 pelo metrônomo, conforme dado no exemplo.

O tempo do metrônomo é 1 sobre o tempo em minutos, assim, para se ter o tempo em minutos, basta multiplicar o resultado de 1 sobre o tempo em segundos por 60, o que equivale a dividir 60 pelo tempo, conforme dado no exemplo.

FF 58 Time Signature.

<length> 4. Expresso em 4 bytes: nn dd cc bb.

nn Numerador,

dd Potência de 2 do denominador,

cc Número de MIDI clocks no metrônomo por semínima (Unidade de tempo do metônomo no compasso, ou seja, semínima = 2410 (18H) )

bb Número de fusas por unidade de tempo.

Exemplos:

1. Fórmula de compasso 6/8 ppq 96 e metrônomo 96.

FF58 04 0603 Fórmula de compasso 6/23 = 6/8.

2. Fórmula de compasso 6/8 ppq 144 metrônomo 100.

FF58 04 0603 Fórmula de compasso 6/23 = 6/8.

Page 220: Cakewalk-9 Livro Explicando

218 Computação Musical - Cakewalk 9

FF 59 Key Signature.

<length > 2. Expresso em 2 bytes: sf e mi.

sf -7 7 flats (bemóis) -1 1 flat 0 0 flats ou sharps (dó maior ou lá menor) 1 1 sharp (sustenidos)

mi 7 7sharps 0 maior 1 menor

Exemplos:

1. FF59 ppq 96 metrônomo 96

FF59 02 01 00

sf = 01 sustenidos Tonalidade SOL Maior ou MI MENOR

mi = 00 maior Tonalidade SOL MAIOR

FF 2F Fim de track

<length > 0.

Exemplo: FF2F00

FF 01 Texto

<lenght> Variável de acordo com o tamanho do texto (em bytes, contando os espaços). Sugere-se utilizar caracteres existentes em ASCII para uma melhor intercambialidade.

FF 04 Nome de Instrumento

<length> Variável de acordo com o tamanho do nome do instrumento.

FF 05 Lirismo

<lenght> Variável de acordo com a sílaba do lirismo a ser grafado na nota atual. Geralmente, cada sílaba deve ser separada da palavra para ser colocada no tempo do evento atual (no caso uma nota).

FF 06 Marker

<length > Variável (comprimento do número de bytes do que se deseja escrever)

Page 221: Cakewalk-9 Livro Explicando

Midi 219

Observação

No formato 0 é normalmente utilizado para colocar o nome da música.

Exemplo de um Standard MIDI File (SMF)

Dada a partitura:

Violão t = 96

O SMF correspondente e discriminado passo a passo é:

4D 54 68 64 MThd

00 00 00 06 Seguem 6 bytes

00 00 Formato 0

00 01 1 track

00 60 ppq = 96 (60 Hexa) 4D 54 72 6B MTrk

00 00 00 23 Seguem 35 bytes (23 Hexa)

00 Delta-time = 0

FF 58 Time Signature

04 Seguem 4 bytes

04 02 Fórmula de compasso = 4/4

18 Unidade de tempo do metrônomo — semínima 08 8 fusas por unidade de tempo.

00 Delta-time = 0

FF 59 Key Signature

02 Seguem 2 bytes

00 sf=0 zero acidentes (dó maior ou lá menor)

00 mi=0 tom maior, portanto dó maior.

00 delta-time = 0

FF 51 Set Tempo

03 seguem 3 bytes

09 89 68 Tempo de 098968 Hexa = 625.000 microssegundos Metrônomo de 96 batidas (semínimas) por minuto

00 Delta-time = 0

Page 222: Cakewalk-9 Livro Explicando

220 Computação Musical - Cakewalk 9

C0 Byte de status C= Program Change - escolha do instrumento, 0 canal 1

18 Vigésimo quarto instrumento (18 Hexa) = violão

00 delta-time = 0

90 Byte de status. 9 ativar nota, 0 canal 1

3C Byte de dados. 3C nota dó (dó central dó5)

64 Byte de dados. 64 força Meso Piano

17 Delta time = 23 (17 Hexa) = tempo de uma semicolcheia = 96/4 = 24 (de 0 a 23 tem-se 24 tempos). Semínima = 95, colcheia = 23, semicolcheia = 17, ...

3C Byte de dados com o mesmo status anterior (90). 3C=dó5

00 Força, volume =0 (eqüivale ao comando de desativar nota)

00 Delta-time = 0

FF 2F 00 Fim de track

Exemplo 2: Dada a partitura:

Violão t = 96

O SMF correspondente é:

4D 54 68 64 00 00 00 06 00 00 00 01 00 60 4D 54 72 6B 00 00 00 20 00 FF 58 04 04 02 18 08 00 FF 59 02 00 00 00 FF 51 03 09 27 C0 00 90 3C 64 60 3C 00 00 FF 2F 00

Exemplo 3: Dada a partitura:

Viola t= 96

O SMF correspondente é:

4D 54 68 64 00 00 00 06 00 00 00 01 00 60 4D 54 72 6B 00 00 00 20 00 FF 58 04 04 02 18 08 00 FF 59 02 00 00 00 FF 51 03 09 27 C0 30 90 3C 64 30 3C 00 00 FF 2F 00

Page 223: Cakewalk-9 Livro Explicando

MIDI 221

13.9. Tabela de Instrumentos General MIDI (Os números vão de 0 a 127.)

0=Acoustic Grand Piano 1=Bright Acoustic Piano 2=Electric Grand Piano 3=Honky-tonk Piano 4=Rhodes Piano 5=Chorused Piano 6=Harpsichord 7=Clavinet 8=Celesta 9=Glockenspiel 10=Music Box 11=Vibraphone 12=Marimba 13=Xylophone 14=Tubular Bells 15=Dulcimer 16=Hammond Organ 17=Percussive Organ 18=Rock Organ 19=Church Organ 20=Reed Organ 21=Accordion 22=Harmonica 23=Tango Accordion 24=Acoustic Guitar (nylon) 25=Acoustic Guitar (steel) 26=Electric Guitar (jazz) 27=Electric Guitar (clean) 28=Electric Guitar (muted) 29=Overdriven Guitar 30=Distortion Guitar 31=Guitar Harmonics 32=Acoustic Bass 33=Electric Bass (finger) 34=Electric Bass (pick) 35=Fretless Bass 36=Slap Bass 1 37=Slap Bass 2 38=Synth Bass 1 39=Synth Bass 2 40=Violin 41=Viola 42=Cello

43=Contrabass 44=Tremelo Strings 45=Pizzicato Strings 46=Orchestral Harp 47=Timpani 48=String Ensemble 1 49=String Ensemble 2 50=SynthStrings 1 51=SynthStrings 2 52=Choir Aahs 53=Voice Oohs 54=Synth Voice 55=Orchestra Hit 56=Trumpet 57=Trombone 58=Tuba 59=Muted Trumpet 60=French Horn 61=Brass Section 62=Synth Brass 1 63=Synth Brass 2 64=Soprano Sax 65=Alto Sax 66=Tenor Sax 67=Baritone Sax 68=Oboe 69=English Horn 70=Bassoon 71=Clarinet 72=Piccolo 73=Flute 74=Recorder 75=Pan Flute 76=Bottle Blow 77=Shakuhachi 78=Whistle 79=Ocarina 80=Lead 1 (square) 81=Lead 2 (sawtooth) 82=Lead 3 (calliope lead) 83=Lead 4 (chiff lead) 84=Lead 5 (charang) 85=Lead 6 (voice)

86=Lead 7 (fifths) 87=Lead 8 (bass + lead) 88=Pad 1 (new age) 89=Pad 2 (warm) 90=Pad 3 (polysynth) 91=Pad 4 (choir) 92=Pad 5 (bowed) 93=Pad 6 (metallic) 94=Pad 7 (halo) 95=Pad 8 (sweep) 96=FX 1 (rain) 97=FX 2 (soundtrack) 98=FX 3 (crystal) 99=FX 4 (atmosphere) 100=FX 5 (brightness) 101=FX 6 (goblins) 102=FX 7 (echoes) 103=FX 8 (sci-fi) 104=Sitar 105=Banjo 106=Shamisen 107=Koto 108=Kalimba 109=Bagpipe 110=Fiddle 111=Shanai 112=Tinkle Bell 113=Agogo 114=Steel Drums 115=Woodblock 116=Taiko Drum 117=Melodic Tom 118=Synth Drum 119=Reverse Cymbal 120=Guitar Fret Noise 121=Breath Noise 122=Seashore 123=Bird Tweet 124=Telephone Ring 125=Helicopter 126=Applause 127=Gunshot

Page 224: Cakewalk-9 Livro Explicando

222 Computação Musical - Cakewalk 9

13.10. Tabela General MIDI dos Instrumentos de Percussão 1

(O C3 - C central do piano = é o nº 60)

35=Acoustic Bass Drum 36=Bass Drum 1 37=Side Kick 38=Acoustic Snare 39=Hand Clap 40=Electric Snare 41=Low Floor Tom 42=Closed High-Hat 43=High Floor Tom 44=Pedal High Hat 45=Low Tom 46=Open High Hat 47=Low-Mid Tom 48=High-Mid Tom 49=Crash Cymbal 1 50=High Tom

51=Ride Cymbal 1 52=Chinese Cymbal 53=Ride Bell 54=Tambourine 55=Splash Cymbal 56=Cowbell 57=Crash Cymbal 2 58=Vibrastrap 59=Ride Cymbal 2 60=High Bongo 61=Low Bongo 62=Mute High Conga 63=Open High Conga 64=Low Conga 65=High Timbale 66=Low Timbale

67=High Agogo 68=Low Agogo 69=Cabasa 70=Maracas 71=Short Whistle 72=Long Whistle 73=Short Guiro 74=Claves 75=High Wood Block 76=Low Wood Block 77=Mute Cuica 78=Open Cuica 79=Mute Triangle 80=Open Triangle

13.11. Tabela General MIDI dos Instrumentos de Percussão 2

35=Si2=Acoustic Bass Drum 36=Dó3=Bass Drum 1 37=Dó#3=Side Kick 38=Ré3=Acoustic Snare 39=Ré#3=Hand Clap 40=Mi3=Electric Snare 41=Fá3=Low Floor Tom 42=Fá#3=Closed High-Hat 43=Sol3=High Floor Tom 44=Sol#3=Pedal High Hat

58=Lá#4=Vibrastrap 59=Si4=Ride Cymbal 2 60=Dó4=High Bongo 61=Dó#4=Low Bongo 62=Ré4=Mute High Conga 63=Ré#4=Open High Conga 64=Mi4=Low Conga 65=Fá4=High Timbale 66=Fá#4=Low Timbale 67=Sol4=High Agogo

Page 225: Cakewalk-9 Livro Explicando

MIDI 223

45=Lá3=Low Tom 46=Lá#3=Open High Hat 47=Si3=Low-Mid Tom 48=Dó4=High-Mid Tom 49=Dó#4=Crash Cymbal 1 50=Ré4=High Tom 51=Ré#4=Ride Cymbal 1 52=Mi4=Chinese Cymbal 53=Fá4=Ride Bell 54=Fá#4=Tambourine 55=Sol4=Splash Cymbal 56=Sol#4=Cowbell 57=Lá4=Crash Cymbal 2

68=Sol#4=Low Agogo 69=Lá4=Cabasa 70=Lá#4=Maracas 71=Si4=Short Whistle 72=Dó5=Long Whistle 73=Dó#5=Short Guiro 74=Ré5=Claves 75=Ré#5=High Wood Block 76=Mi5=Low Wood Block 77=Fá5=Mute Cuica 78=Fá#5=Open Cuica 79=Sol5=Mute Triangle 80=Sol#5=Open Triangle

13.12. Tabela de Freqüências das Notas Musicais Nota Freqüência Nota Freqüência Nota Freqüência

Dó 0 = 8.175799 Hz Lá 1 = 27.5 Hz Fá# 3 = 92.49861 Hz

Dó# 0 = 8.661957 Hz Lá# 1 = 29.13524 Hz Sol 3 = 97.99886 Hz

Ré 0 = 9.177024 Hz Si 1 = 30.86771 Hz Sol# 3 = 103.8262 Hz

Ré# 0 = 9.722718 Hz Dó 2 = 32.7032 Hz Lá 3 = 110 Hz

Mi 0 = 10.30086 Hz Dó# 2 = 34.64783 Hz Lá# 3 = 116.5409 Hz

Fá 0 = 10.91338 Hz Ré 2 = 36.7081 Hz Si 3 = 123.4708 Hz

Fá# 0 = 11.56233 Hz Ré# 2 = 38.89087 Hz Dó 4 = 130.8128 Hz

Sol 0 = 12.24986 Hz Mi 2 = 41.20344 Hz Dó# 4 = 138.5913 Hz

Sol# 0 = 12.97827 Hz Fá 2 = 43.65353 Hz Ré 4 = 146.8324 Hz

Lá 0 = 13.75 Hz Fá# 2 = 46.2493 Hz Ré# 4 = 155.5635 Hz

Lá# 0 = 14.56762 Hz Sol 2 = 48.99943 Hz Mi 4 = 164.8138 Hz

Si 0 = 15.43385 Hz Sol# 2 = 51.91309 Hz Fá 4 = 174.6141 Hz

Dó 1 = 16.3516 Hz Lá 2 = 55 Hz Fá# 4 = 184.9972 Hz

Dó# 1 = 17.32391 Hz Lá# 2 = 58.27047 Hz Sol 4 = 195.9977 Hz

Ré 1 = 18.35405 Hz Si 2 = 61.73541 Hz Sol# 4 = 207.6523 Hz

Ré# 1 = 19.44544 Hz Dó 3 = 65.40639 Hz Lá 4 = 220 Hz

Mi 1 = 20.60172 Hz Dó# 3 = 69.29566 Hz Lá# 4 = 233.0819 Hz

Fá 1 = 21.82676 Hz Ré 3 = 73.41619 Hz Si 4 = 246.9417 Hz

Fá# 1 = 23.12465 Hz Ré# 3 = 77.78175 Hz Dó 5 = 261.6256 Hz

Sol 1 = 24.49971 Hz Mi 3 = 82.40689 Hz Dó# 5 = 277.1826 Hz

Sol# 1 = 25.95654 Hz Fá 3 = 87.30706 Hz Ré 5 = 293.6648 Hz

Page 226: Cakewalk-9 Livro Explicando

224 Computação Musical - Cakewalk 9

Nota Freqüência Nota Freqüência Nota Freqüência

Ré# 5 = 311.127 Hz Dó# 7 = 1108.731 Hz Si 8 = 3951.066 Hz

Mi 5 = 329.6276 Hz Ré 7 = 1174.659 Hz Dó 9 = 4186.009 Hz

Fá 5 = 349.2282 Hz Ré# 7 = 1244.508 Hz Dó# 9 = 4434.922 Hz

Fá# 5 = 369.9944 Hz Mi 7 = 1318.51 Hz Ré 9 = 4698.636 Hz

Sol 5 = 391.9954 Hz Fá 7 = 1396.913 Hz Ré# 9 = 4978.032 Hz

Sol# 5 = 415.3047 Hz Fá# 7 = 1479.978 Hz Mi 9 = 5274.041 Hz

Lá 5 = 440 Hz Sol 7 = 1567.982 Hz Fá 9 = 5587.652 Hz

Lá# 5 = 466.1638 Hz Sol# 7 = 1661.219 Hz Fá# 9 = 5919.911 Hz

Si 5 = 493.8833 Hz Lá 7 = 1760 Hz Sol 9 = 6271.927 Hz

Dó 6 = 523.2511 Hz Lá# 7 = 1864.655 Hz Sol# 9 = 6644.875 Hz

Dó# 6 = 554.3653 Hz Si 7 = 1975.533 Hz Lá 9 = 7040 Hz

Ré 6 = 587.3295 Hz Dó 8 = 2093.005 Hz Lá# 9 = 7458.62 Hz

Ré# 6 = 622.254 Hz Dó# 8 = 2217.461 Hz Si 9 = 7902.133 Hz

Mi 6 = 659.2551 Hz Ré 8 = 2349.318 Hz Dó 10 = 8372.018 Hz

Fá 6 = 698.4565 Hz Ré# 8 = 2489.016 Hz Dó#10 = 8869.844 Hz

Fá# 6 = 739.9888 Hz Mi 8 = 2637.02 Hz Ré 10 = 9397.273 Hz

Sol 6 = 783.9909 Hz Fá 8 = 2793.826 Hz Ré# 10 = 9956.063 Hz

Sol# 6 = 830.6094 Hz Fá# 8 = 2959.955 Hz Mi 10 = 10548.08 Hz

Lá 6 = 880 Hz Sol 8 = 3135.963 Hz Fá 10 = 11175.3 Hz

Lá# 6 = 932.3275 Hz Sol# 8 = 3322.438 Hz Fá# 10 = 11839.82 Hz

Si 6 = 987.7666 Hz Lá 8 = 3520 Hz Sol 10 = 12543.85 Hz

Dó 7 = 1046.502 Hz Lá# 8 = 3729.31 Hz

13.13. Mensagens de Voz (Channel Voice Messages)

Byte de Status Byte de Dados Descrição

1000nnnn 0kkkkkkk 0vvvvvvv

Nota Desativada (Note Off) 0vvvvvvv = veloc. que a tecla é solta

1001nnnn 0kkkkkkk 0vvvvvvv

Nota Ativada (Note On) 0vvvvvvv = veloc. que a tecla é abaixada 0vvvvvvv = 0 --> Nota Desativada

1010nnnn 0kkkkkkk 0vvvvvvv

Pressão na Tecla (Polyph. Aftertouch) 0vvvvvvv = valor da pressão

1011nnnn 0ccccccc 0vvvvvvv

Controle (Control Change) 0ccccccc = número do controle (0 a 121) 0vvvvvvv = valor do controle 0ccccccc = 122 a 127

Page 227: Cakewalk-9 Livro Explicando

Midi 225

Byte de Status Byte de Dados Descrição

1100nnnn 0ppppppp Mudança de Programa (Program Change) 0ppppppp = número do programa (0 a 127)

1101nnnn 0vvvvvvv Pressão no Teclado (Channel Aftertouch) 0vvvvvvv = valor da pressão

1110nnnn

0ggggggg 0hhhhhhh

Variação do Pitch Bend (Pitch Bend Change) Primeiro byte de dados é a parte menos signi-ficativa (LSB), e o segundo byte de dados é a parte mais significativa (MSB) (Vide Nota 10)

13.14. Mensagens de Modo (Channel Mode Messages)

Byte de Status Byte de Dados Descrição

1011nnnn 01111010 0vvvvvv

Controle Local (Local Control) 0vvvvvvv=0: desliga Controle Local 0vvvvvvv=127: liga Controle Local

1011nnnn 01111011 00000000 Solta Todas as Teclas (All Notes Off)

1011nnnn 01111100 00000000

Desativa Modo Omni (Omni Off) (e solta todas as teclas)

1011nnnn 01111101 00000000

Ativa Modo Omni (Omni On) (e solta todas as teclas)

1011nnnn 01111110 0vvvvvvv

Ativa Modo Monofonico (Mono Mode) (e solta todas as teclas) 0vvvvvv é o número de canais 0vvvvvv=0:o número de canais é igual ao número de vozes do receptor.

1011nnnn 01111111 00000000

Ativa Modo Polifonico (Poly Mode) (e solta todas as teclas)

13.15. Controles (Control Change)

Número Descrição do Controle

0 1 2 3 4 5 6 7 8

Seleção de Banco de Programas - MSB (Bank Select) Roda/Alavanca de Modulação - MSB (Modulation Wheel) Controle por Sopro - MSB (Breath Controller) Não definido Pedal MSB (Foot Controller) Tempo do Portamento - MSB (Portamento Time) Entrada de Dados - MSB (Data Entry) Volume Principal - MSB (Main Volume) Equilíbrio - MSB (Balance)

Page 228: Cakewalk-9 Livro Explicando

226 Computação Musical - Cakewalk 9

Número Descrição do Controle

9 10 11 12 13

14 - 15 16 - 19 20 - 31 32 - 63

64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74

75 - 79 80 - 83

84 85 - 90

91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101

102 - 119120 - 127

Não definido Pan - MSB (Pan) Controle de Expressão - MSB (Expression Controller) Effect Control 1 Effect Control 2 Não definidos Controles de uso Geral 1 a 4 - MSB (General Purpose) Não definidos LSB dos Controles 1 a 31 Pedal de Sustain (Sustain/Damper Pedal) Liga/Desliga Portamento (Portamento On/Off) Pedal de Sostenuto (Sostenuto Pedal) Pedal Abafador (Soft Pedal) Pedal de Legato Pedal de Sustain 2 (Hold 2) Controle de som 1 (Sound Variation) Controle de som 2 (Timbre/Harmonic Content) Controle de som 3 (Release Time) Controle de som 4 (Attack Time) Controle de som 5 (Brightness) Controles de som 6 - 10 (ainda não determinados) Controles de Uso Geral 5 a 8 (General Purpose) Controle de portamento Não definidos Intensidade do Reverb (Ext. Effect Depth) Profundidade do Tremolo (Tremolo Depth) Profundidade do Chorus (Chorus Depth) Profundidade do Batimento (Celeste Detune Depth) Profundidade do Phaser (Phaser Depth) Incremento (Data Increment) Decremento (Data Decrement) Número de Parâmetro - LSB (Parameter Number) Número de Parâmetro - MSB (Parameter Number) Número de Parâmetro - LSB (Parameter Number) Número de Parâmetro - MSB (Parameter Number) Não definidos Reservados para as Mensagens de Modo

13.16. Mensagens Comuns de Sistema (System Common Messages)

Byte de Status Byte de Dados Descrição

11110001 0nnndddd Reservada para MIDI Time Code (MTC)

11110010 0ggggggg 0hhhhhhh

Ponteiro de Seq. (Song Position Pointer) 0ggggggg=parte menos significativa (LSB) 0hhhhhh=parte mais significativa (MSB)

Page 229: Cakewalk-9 Livro Explicando

Midi 227

Byte de Status Byte de Dados Descrição

11110011 0sssssss Seletor de Seqüência (Song Select) 0sssssss=número da seqüência

11110100 - Não definido

11110101 - Não definido

11110110 - Requisita Afinação (Tune Request)

11110111 - Fim de Mensagem Exclusiva

13.17. Mensagens de Sistema em Tempo Real (System Real Time)

Byte de Status Byte de Dados Descrição

11111000 - Clock de MIDI (Timing Clock)

11111001 - Não definido

11111010 - Iniciar (Start)

11111011 - Continuar (Continue)

11111100 - Parar (Stop)

11111101 - Não definido

11111110 - Sensor de Atividade (Active Sensing)

11111111 - Reset (Reset)

13.18. Mensagens Exclusivas de Sistemas (System Exclusive Messages)

Byte de Status Byte de Dados Descrição

11110000 0zzzzzzz

: :

Transferência de Dados (Bulk Dump) 0zzzzzzz=identificação Pode ser inserido aqui qualquer número de bytes, para qualquer propósito, desde que tenham sempre o bit mais significativo igual a zero.

11110111 - Fim de Mensagem Exclusiva (EOX)

Page 230: Cakewalk-9 Livro Explicando

228 Computação Musical - Cakewalk 9

13.19. Computadores e Teclados Interligados

Um computador e um teclado

Um computador e dois teclados

Computador, teclado e o módulo de Som

Page 231: Cakewalk-9 Livro Explicando

Conceitos e Notação Musical 229

Este capítulo não tem como objetivo abranger todo o conhecimento da teoria musical, pois para isto existem inúmeros livros específicos sobre o assunto. Decidimos apresentar aqui os principais conceitos fundamentais para explicar o funcionamento de uma máquina MIDI e os formatos utilizados por ela para transmitir e executar músicas seqüenciadas (produzidas por um instrumento eletrônico).

A notação musical tradicional (CPN — Commom Practice Notation) é uma tentativa de reproduzir, de uma forma gráfica, um conjunto de eventos contínuos no tempo. Esta tentativa faz com que, quando um sistema automático de reprodução de música, baseado nesta forma gráfica, for executar uma música, o resultado seja parecido com uma música executada por uma caixinha de música. Tal fato é amenizado colocando alguns comentários nas partituras, dando uma noção de como a dinâmica dela deve ser executada, ou seja, o quanto se deve afastar dos eventos notados em partitura para alcançarmos um resultado mais próximo do original. Desta forma, expressões como fortíssimo, allegro, etc. são normalmente utilizadas pelos músicos nessas notações.

14.1. Notas Musicais Nota musical é definida pelo número de repetições de uma forma de

onda do espectro sonoro audível em um segundo. Musicalmente falando, é um sinal gráfico que representa a altura e a duração dos sons musicais.

O número de repetições de uma forma de onda por segundo é definido como freqüência do sinal, que é dada em Hertz (Hz).

A relação entre a freqüência de uma nota musical e a próxima nota na escala temperada é dada por:

14

Conceitos e Notação Musical

Page 232: Cakewalk-9 Livro Explicando

230 Computação Musical - Cakewalk 9

≈= 12112 22 1,05946309435

Como exemplo, podemos calcular a freqüência da nota Lá# partindo da freqüência conhecida da nota Lá utilizada como diapasão (padrão de afinação dos instrumentos temperados).

Assim, se a nota diapasão Lá é igual a 440 Hz, temos que o Lá# é igual a 440 x 1,05946309435 = 446,164Hz.

A figura seguinte ilustra um teclado de piano com as nomenclaturas utilizadas para grafar as notas musicais.

Em que: Lá = A, Si = B, Dó = C, Ré = D, Mi = E, Fá = F e Sol = G

Como podemos, ver esse piano tem como mais grave (do lado esquerdo) a nota Lá, que denominaremos de Lá1. A nota mais aguda é a nota Dó9. Denominamos de tessitura do instrumento a extensão das notas que ele consegue reproduzir. Assim, a tessitura de um piano normal vai da nota Lá1 à nota Dó9.

As notas musicais são: Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá e Si. Só que entre estas notas existem outras e os seus nomes podem mudar da seguinte maneira: começando pela nota Dó, a próxima pode ser a nota Do# (Dó sustenido) ou a nota Reb (Ré Bemol), ou seja, a nota intermediária pode ter o nome da nota anterior acrescida do símbolo # (Sustenido), ou o nome da nota posterior acrescida do símbolo b (Bemol).

Seguindo este raciocínio, encontraremos 12 notas musicais: Dó, Dó# ou Réb, Ré, Ré# ou Mib, Mi, Fá, Fá# ou Solb, Sol, Sol# ou Láb, Lá, Lá# ou Sib, Si. A partir deste ponto as notas vão se repetindo, mudando apenas a sua freqüência. Note, porém, que não apareceu a nota Mi#, pois esta é nota Fá, Fáb é a nota Mi, Si# é a nota Dó e Dób é a nota Si. Ao conjunto das doze notas, principais e intermediárias, denominamos de oitava. Assim, a cada oitava acima a freqüência de uma dada nota musical dobra e, descendo uma oitava, a freqüência da mesma nota cai pela metade. A figura seguinte ilustra o que foi dito.

Page 233: Cakewalk-9 Livro Explicando

Conceitos e Notação Musical 231

Resumindo, quando a nota possui # (sustenido), significa que ela está localizada meio-tom acima da nota de mesmo nome, e b (bemol) significa meio-tom abaixo da nota de mesmo nome.

Ao lado temos uma figura mostrando em destaque uma oitava musical, no piano, com as duas nomenclaturas com os respectivos bemóis e sustenidos.

14.2. Figuras Musicais Cada nota musical pode soar um certo intervalo de tempo. Em uma

notação musical, os tempos de cada nota são múltiplos uns dos outros. Assim, podemos apresentar esta relação conforme tabela seguinte:

Figura e Pausa

Código Nome em Português

Nome em Inglês

Valor Proporcional

1 Semibreve Hole Note 1

2 Mínima Half Note ½

4 Semínima Quarter Note ¼

8 Colcheia Eigth Note 1/8

16 Semicolcheia 16th Note 1/16

32 Fusa 32th Note 1/32

64 Semifusa 64th Note 1/64

Page 234: Cakewalk-9 Livro Explicando

232 Computação Musical - Cakewalk 9

14.3. Acidentes Musicais Também chamados de alterações musicais, pois alteram a nota em sua

posição original.

Símbolo Nome Efeito

Sustenido Eleva a nota meio-tom.

Dobrado Sustenido

Equivale a dois sustenidos, ou seja, eleva a nota um tom.

Bemol Abaixa a nota meio-tom.

Dobrado Bemol Equivale a dois bemóis, ou seja, abaixa a nota um tom.

Bequadro Anula o efeito dos demais acidentes.

Se na frente de uma nota colocarmos um ponto, isto significa que o valor da nota é aumentado pela metade. Assim, uma semínima pontuada ( .) possui o valor de uma semínima mais uma colcheia. A figura ao lado ilustra o que foi dito.

14.4. Claves Musicais São símbolos colocados na extremidade esquerda da pauta, que servem para determinar o nome e a altura das notas correspondentes a cada uma das linhas e espaços da pauta. As claves são as seguintes:

Símbolo Nome Função

Clave de Sol Usada para instrumentos agudos.

Clave de Fá Usada para instrumentos graves.

Clave de Dó Usada para instrumentos de sons

intermediários agudos.

Clave de Percussão Usada para instrumentos de percussão.

Existem diferentes claves para facilitar a leitura musical nos diversos instru-mentos existentes. O violino, por exemplo, usa a clave de sol; já o violoncelo, a clave de fá. O piano possui uma particularidade em relação às claves. Para abranger todas as notas do piano, são necessárias duas claves: clave de Sol e clave de Fá.

Page 235: Cakewalk-9 Livro Explicando

Conceitos e Notação Musical 233

14.4.1. Distribuição das Notas na Clave de Sol e de Fá

Pode-se perceber que o Sol5 e o Fá4 estão escritos na linha em que começam os desenhos das Claves. Na linha em que o desenho da clave inicia, localiza-se a nota que levará o nome da clave. Se a clave de sol começa na 2ª linha, logo a nota localizada na 2ª linha é a nota sol. As linhas suplementares servem para escrever as notas que estão localizadas acima ou abaixo do pentagrama. Assim, em vez de mais uma linha, tem-se um tracinho.

14.5. Fórmula de Compasso (Time Signature) Entende-se por compasso a medida musical usada para dividir uma

música em fragmentos de igual duração. Os compassos podem possuir diversos tipos de divisão, que são representadas por números parecidos com frações matemáticas. 2/4, 3/4, 6/8, 9/8, etc., que são as fórmulas de compasso.

Fórmula de compasso, portanto, são os dois números localizados à direita da Armadura de Clave, que servem para indicar a maneira como o compasso será preenchido.

Os compassos dividem-se basicamente em duas categorias: simples e composto. Se o número superior for 2, 3 ou 4, então o compasso será simples. Mas se o número superior for 6, 9 ou 12, então o compasso será composto.

Exemplos de Compassos Simples

No compasso simples o número superior indica a quantidade de notas que cabe em um compasso, e o número inferior indica o código da figura

Fórmula de Compasso

Armadura de Clave

Clave de Sol

Page 236: Cakewalk-9 Livro Explicando

234 Computação Musical - Cakewalk 9

musical, ou também chamada de unidade de tempo. Por exemplo: 2/4 quer dizer que são necessárias duas figuras de código 4 (semínima, ou quarter note) para preencher o compasso.

Exemplos de Compassos Compostos

No compasso composto o número superior indica a quantidade de notas que cabe em um compasso, e o número inferior indica o tipo de figura musical, porém não indica a unidade de tempo. Por exemplo: 6/8 quer dizer que são necessárias seis figuras do tipo 8 (colcheia, ou eighth note) para preencher o compasso.

14.6. Armadura de Clave (Key Signature) É um conjunto de acidentes (# e b), colocados logo após a clave, tendo

como finalidade indicar a tonalidade da música. Esses acidentes obedecem a uma ordem. Veja o exemplo seguinte:

Page 237: Cakewalk-9 Livro Explicando

Conceitos e Notação Musical 235

Esses acidentes indicam que todas as notas da música que coincidam com o acidente grafado na armadura serão ou bemóis ou sustenidos, seja qual for sua altura (freqüência da nota), salvo indicação ao contrário cancelando o acidente. Isto evita a poluição de acidentes na notação musical.

A figura anterior mostra uma armadura de clave com acidentes nas notas Fá, Dó e Sol. Isto indica que todas as notas Fá, Dó e Sol do pentagrama, seja qual for sua altura, serão Fá#, Dó# e Sol#. Mas se alguma nota for precedida do

símbolo de bequadro ( ), será uma nota natural. Neste exemplo a 2ª nota do 3º compasso é um Dó natural (sem acidente).

14.7. Tonalidade Maior As escalas possuem 7 notas, que serão aqui localizadas no campo cinza.

Para montar as escalas Maiores, basta colocar as notas nas posições indicadas no campo cinza.

1ª 1ª#/2ªb 2ª 2ª#/3ªb 3ª 4ª 4ª#/5ªb 5ª 5ª#/6ªb 6ª 6ª#/7ªb 7ª

Montando a escala de Dó Maior, ou seja, começando a colocar notas nas posições indicadas em negrito a partir da nota Dó, teremos o seguinte:

Page 238: Cakewalk-9 Livro Explicando

236 Computação Musical - Cakewalk 9

Dó M (Dó Maior)

Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si

Mi M (Mi Maior)

Mi Fá# Sol# Lá Si Dó# Ré#

Sol M (Sol Maior)

Sol Lá Si Dó Ré Mi Fá#

14.8. Acorde Acorde é um conjunto de no mínimo três notas, formado com a 1ª, 3ª e

5ª notas de cada escala, podendo ser acrescido ou não das outras notas da escala.

Montando acordes de três notas sobre cada nota da escala de DoM, teremos o que é chamado de Campo Harmônico de Dó Maior, ficando os acordes da seguinte maneira:

1ª nota: Dó 3ª nota: Mi 5ª nota: Sol = acorde de Dó maior

1ª nota: Ré 3ª nota: Fá 5ª nota: Lá = acorde de Ré menor

1ª nota: Mi 3ª nota: Sol 5ª nota: Si = acorde de Mi menor

1ª nota: Fá 3ª nota: Lá 5ª nota: Dó = acorde de Fá maior

1ª nota: Sol 3ª nota: Si 5ª nota: Ré = acorde de Sol maior

1ª nota: Lá 3ª nota: Dó 5ª nota: Mi = acorde de Lá menor

1ª nota: Si 3ª nota: Re 5ª nota: Fá = acorde de Si diminuto

Bem, como foi visto anteriormente, montar os acordes é bastante simples. Resta, porém, classificá-los para saber que acorde é Maior, Menor, Diminuto, Aumentado, etc.

Tipo de acorde

1ª nota da escala 3ª nota da escala 5ª nota da escala

Maior 1ª nota 4 semitons acima da 1ª nota 3 semitons acima da 3ª nota

menor 1ª nota 3 semitons acima da 1ª nota 4 semitons acima da 3ª nota

Diminuto 1ª nota 3 semitons acima da 1ª nota 3 semitons acima da 3ª nota

Aumentado 1ª nota 4 semitons acima da 1ª nota 4 semitons acima da 3ª nota

Page 239: Cakewalk-9 Livro Explicando

Conceitos e Notação Musical 237

Observação

Cuidado para não misturar as tonalidades que possuem # com as que possuem b. Das tonalidades maiores que possuem b, a única que não leva um b no nome é Fá Maior. E a única que não tem nenhum # nem b é a tonalidade de Dó Maior.

Os acordes são representados também por abreviações chamadas de cifras que possuem várias combinações para poder representar todos os possíveis acordes. Veja em seguida um resumo desta classificação.

14.8.1. Cifras

♦ A = Lá Maior

♦ B = Si Maior

♦ C = Dó Maior

♦ D = Ré Maior

♦ E = Mi Maior

♦ F = Fá Maior

♦ G = Sol Maior

♦ M = Maior

♦ m = menor

♦ 7 = com sétima

♦ º = diminuto

♦ # = Sustenido

♦ b = bemol

Exemplos:

♦ A7 = Lá com sétima

♦ Am7 = Lá menor com sétima

♦ G7M = Sol com Sétima Maior

♦ Bº = Sí Diminuto

♦ F#m = Fá Sustenido menor

♦ Eb = Mi Bemol Maior

Outras abreviações:

♦ M = Maior

♦ m = Menor

♦ aum. ou a = Aumentado

♦ dim. ou d, ou º = diminuto

♦ # = Sustenido

♦ b = Bemol

14.9. Intervalos O intervalo é a relação entre dois sons, podendo ser: simples ou

composto, ascendente ou descendente, melódico ou harmônico.

1. Simples: não ultrapassa uma oitava. 2. Composto: ultrapassa uma oitava.

Page 240: Cakewalk-9 Livro Explicando

238 Computação Musical - Cakewalk 9

3. Ascendente: o 1º som é mais grave que o 2º.

4. Descendente: o 1º som é mais agudo que o 2º.

5. Melódico: sons consecutivos. 6. Harmônico: sons simultâneos.

Classificação dos intervalos usando como referência a escala de Dó Maior.

Como foi visto, na escala de Dó Maior encontramos os seguintes intervalos: 2ªM, 3ªM, 4ªJ, 5ªJ, 6ªM, 7ªM, 8ªJ (todos em relação à tônica I grau). Vamos partir destes intervalos para encontrar os demais, ficando da seguinte maneira:

♦ M — 1 st. = m

♦ M + 1 st. = aum.

♦ m + 1 st. = M

♦ m — 1 st. = dim.

♦ J + 1 st. = aum.

♦ J — 1 st. = dim.

Abreviações:

♦ M = Maior

♦ m = Menor

♦ aum. = Aumentado

♦ dim. = Diminuto

♦ m — 1 st. = dim.

♦ J + 1 st. = aum.

♦ J — 1 st. = dim

Resumindo:

♦ 2ª m = 1/2 tom

♦ 2ª M = 1 tom

♦ 3ª m = 1 tom e 1/2

♦ 3ª M = 2 tons

♦ 4ª J = 2 tons e 1/2

♦ 4ª aum. ou 5ª dim. = 3 tons

♦ 5ª J = 3 tons e 1/2

♦ 5ª aum. ou 6ª m = 4 tons

♦ 6ª M ou 7ª dim. = 4 tons e 1/2

♦ 7ª m = 5 tons

♦ 7ª M = 5 tons e 1/2

Page 241: Cakewalk-9 Livro Explicando

Conceitos e Notação Musical 239

14.10. Tonalidades Menores As escalas possuem 7 notas, que serão aqui localizadas no campo cinza.

Para montar as escalas Menores, basta colocar as notas nas posições indicadas no campo cinza.

14.10.1. Escala Menor Natural

1ª 1ª#/2ªb 2ª 3ª 3ª#/4ªb 4ª 4ª#/5ªb 5ª 6ª 6ª#/7ªb 7ª 7ª#

Montando a escala de Lám natural, ou seja, começando a colocar notas nas posições indicadas em negrito a partir da nota Lá, teremos o seguinte:

Lám (Lá menor - Natural)

Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol

Sim (Si menor - Natural)

Si Dó# Ré Mi Fá# Sol Lá

14.10.2. Escala Menor Harmônica

A escala menor harmônica possui a 7ª nota elevada meio-tom.

1ª 1ª#/2ªb 2ª 3ª 3ª#/4ªb 4ª 4ª#/5ªb 5ª 6ª 6ª#7ªb 7ª 7ª#

Lám (Lá menor - Harmônica)

Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol#

Sim (Si menor - Harmônica)

Si Dó# Ré Mi Fá# Sol Lá#

14.10.3. Escala Menor Melódica

A escala Menor Melódica possui a 6ª e a 7ª notas elevadas meio-tom.

1ª 1ª#/2ªb 2ª 3ª 3ª#/4b 4ª 4#/4b 5ª 6ª 6ª# 7ª 7ª#

Page 242: Cakewalk-9 Livro Explicando

240 Computação Musical - Cakewalk 9

Lám (Lá menor - Melódica)

Lá Si Dó Ré Mi Fá# Sol#

Sim (Si menor - Melódica)

Si Dó Ré Mi Fá# Sol# Lá#

Os acordes de quatro notas montados sobre as notas das escalas são os seguintes:

Tipo de Acorde

Maior Menor Natural

Menor Harmônica

Menor Melódica

1ª nota 7M m7 m7M m7M

2ª nota m7 m7(b5) m7(b5) m7

3ª nota m7 7M 7M(#5) 7M(#5)

4ª nota 7M m7 m7 7

5ª nota 7 m7 7 7

6ª nota m7 7M 7M m7(b5)

7ª nota m7(b5) 7 Dim m7(b5)

Observação

As notas da escala também podem ser chamadas de graus, sendo representados por algarismos romanos, ou seja, 1ª nota I (1º grau), 2ª nota II (2º grau)...., 5ª nota V (5º grau), etc.

Os acordes podem começar com qualquer nota do seu grupo de notas sem no entanto mudar o seu nome (com exceção dos acordes diminutos que, ao mudar a nota mais grave, esta passa a dar o nome do acorde). Quando isto acontecer, o acorde será nomeado da seguinte maneira: C7M possui as notas: do, mi, sol, si. Se ele começasse, por exemplo, com a nota mi, mas tivesse todas as outras notas do acorde de C7M, o acorde iria se chamar C7M/E, indicando que a nota E localizada depois da barra / passou a ser a nota mais grave do acorde. Lê-se Do com 7ª Maior e Mi no baixo. Logo, o acorde continua com o mesmo nome, mudando apenas a nota mais grave, ou seja, a nota que fica depois da barra / .

Não importa qual seja o Campo Harmônico, porque os acordes obedecem a uma ordem de prioridade:

♦ O mais importante é o 1º grau, ou seja, o acorde formado sobre a 1ª nota da escala.

♦ Em 2º lugar está o 5º grau, ou seja, o acorde formado sobre a 5ª nota da escala.

♦ Em 3º lugar está o 4º grau, ou seja, o acorde formado sobre a 4ª nota da escala.

Page 243: Cakewalk-9 Livro Explicando

Sistemas de Numeração 241

A.1. Uma Breve Abordagem Para que o leitor possa entender o padrão MIDI e os Standard MIDI Files,

é necessário conhecer os sistemas de numeração utilizados pelos processadores e computadores. O ser humano trabalha com o sistema de numeração decimal. O computador trabalha com o sistema de numeração binário. A literatura trata as mensagens MIDI no sistema de numeração hexadecimal. Sendo assim, este anexo se preocupa em fornecer as devidas informações para que o leitor possa “navegar em águas mais tranqüilas” quando for adentrar no universo do padrão MIDI.

A.2. Conversão entre o Sistema (Base) Decimal e Outros Sistemas (Bases) de Numeração

Em primeiro lugar, para que se possa entender como trabalhar com números em outras bases, além da base 10, vamos tecer uma breve descrição de como convertê-los da base 10 para a base 2 e da base dois para a base 10. Isto é muito simples. Observe:

A lei de formação dos números na base dois segue o mesmo raciocínio utilizado na base 10, ou seja:

Base 10

O dígito menos significativo (da unidade) possui o seu valor (de 0 a 9) multiplicado por 100 (1), o da casa das dezenas possui seu valor multiplicado por 101(10), o da casa das centenas multiplicado por 102 (100) e assim por diante, cada vez aumentando o expoente da base 10.

A

Sistemas de Numeração

Page 244: Cakewalk-9 Livro Explicando

242 Computação Musical - Cakewalk 9

Exemplo:

Dado o número 945310, escrevê-lo em uma tabela na forma de potências de 10.

Resposta: 945310= 9 x 103 + 4 x 102 + 5 x 101 + 3 x 100. Colocando 945310

em forma de tabela, temos:

x 103 x 102 x 101 x 100

9 4 5 3

Base 2

O bit menos significativo possui o seu valor (0 ou 1) multiplicado por 20

(1). O próximo possui seu valor multiplicado por 21 (2) e assim por diante, cada vez aumentando o expoente da base 2.

Exemplo 1:

Dado o número 10102 escrevê-lo em uma tabela em forma de potências de 2 e determinar seu valor na base 10.

Colocando 10102 em forma de tabela, temos:

x 23 ( = 8 ) x 22 ( = 4 ) x 21 ( = 2 ) x 20 ( = 1 )

1 0 1 0

Convertendo para a base 10, temos que:

10102= 1 x 23 + 0 x 22 + 1 x 21 + 0 x 20 = 1010.

Exemplo 2:

Dado o número 11102,escrevê-lo em uma tabela em forma de potências de 2 e determinar seu valor na base 10.

Colocando 11102 em forma de tabela, temos:

x 23 ( = 8 ) x 22 ( = 4 ) x 21 ( = 2 ) x 20 ( = 1 )

1 1 1 0

Convertendo para a base 10, temos que:

11102= 1 x 23+ 1 x 22+ 1 x 21+ 0 x 20 = 8+4+2+0 =1410

Page 245: Cakewalk-9 Livro Explicando

Sistemas de Numeração 243

Base N

O número menos significativo possui o seu valor (de 0 a N-1) multiplicado por N0, o próximo possui seu valor multiplicado por N1 e assim por diante, cada vez aumentando o expoente da base N.

Exemplo:

Dado o número N3N2N1N0 , convertê-lo para decimal e colocá-lo em forma de tabela de potências de N.

N3, N2, N1 e N0 são números da base N. Assim, temos que: N3N2N1N0 = N3 x N3+ N2 x N2+N1 x N1+N0 x N0 = ?10 . O valor de ? depende da base N. Esta é uma forma simples de converter qualquer base em decimal.

Colocando N3N2N1N0 em forma de tabela, temos:

x N3 x N2 x N1 x N0

N3 N2 N1 N0

Base 16

Hexadecimal - símbolos decimais mais seis símbolos do alfabeto.

Base dezesseis, N = 16 (dígitos de 0 a 9 + caracteres de A a F). Como só conhecemos dez símbolos para representar números, ao utilizar a base 16 encontramos o problema de ter que complementar símbolos a estes dez já existentes. Daí surgiu o sistema hexadecimal, ou seja, os dez símbolos do sistema decimal (de 0 a 9), acrescentando seis símbolos do alfabeto (de A a F). Assim, temos que: A = 10; B=11; C=12; D=13; E=14 e F=15.

Exemplo:

Dado o número 7D416 , convertê-lo em decimal.

Temos que:

7D416= 7x162 + Dx161 + 4x160 = 7x256 + 13x16 + 4x1 = 183010,

Colocando 7D416 em forma de tabela, temos:

x 163 x 162 x 161 x 160

0 7 13 (13=D) 4

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244 Computação Musical - Cakewalk 9

A.3. Conclusões Relevantes Sobre Conversão Entre as Bases Binária e Decimal

Você notou que o processo para converter binário em decimal é simples. Basta montar a tabela com as potências binárias, colocar o bit 1 nas casas que somadas totalizam o número decimal desejado e 0 nas que não foram utilizadas.

Vamos ver como elaborar um algoritmo que permite você implementar esta conversão por meio de um programa de computador.

1. Inicia-se colocando o bit 1 na primeira potência binária que for menor ou igual ao valor decimal que se deseja converter.

2. Se o valor da potência for igual ao valor que se deseja converter, basta colocar zeros em todas as potências com expoentes menores que a potência que recebeu o bit 1. Caso contrário, veja o exemplo 2, o qual converte números que não são potências exatas de dois.

Exemplo 1:

Suponha que se deseje converter o número decimal 1610 em binário. Deve-se colocar o bit 1 na casa da potência 24 (que vale 1610). Isto indica que a conversão acabou e que devemos colocar bits 0 em todas as casas com potências menores que 24.

A tabela seguinte torna o que foi dito:

x 24 ( = 16 ) x 23 ( = 8 ) x 22 ( = 4 ) x 21 ( = 2 ) x 20 ( = 1 )

1 0 0 0 0

Assim, 1610 = 100002 .

Exemplo 2:

Converter 910 em binário. Nove (9) não pode ser escrito como uma potência exata de 2. Neste caso, deve-se fazer o seguinte:

1. Colocar um bit 1 na casa da primeira potência de 2 menor que 910, ou seja 23.

x 24 ( = 16 ) x 23 ( = 8 ) x 22 ( = 4 ) x 21 ( = 2 ) x 20 ( = 1 ) 1

2. Deve-se subtrair 910 de 810 (23), obtendo o resultado: 110. Novamente deve-

se procurar a potência de dois que seja igual ou inferior a este valor restante, 110. Assim, encontra-se 20 que é exatamente igual a 110. Conforme foi explicado, devemos agora colocar um bit 1 também nesta casa.

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Sistemas de Numeração 245

x 24 ( = 16 ) x 23 ( = 8 ) x 22 ( = 4 ) x 21 ( = 2 ) x 20 ( = 1 ) 1 1

3. Como já foi completado o valor desejado, 910, encerra-se a conversão, colocando zero em todas as casas que não receberam um bit 1.

x 24 ( = 16 ) x 23 ( = 8 ) x 22 ( = 4 ) x 21 ( = 2 ) x 20 ( = 1 ) 1 0 0 1

4. Obtém-se, então que 910 = 10012.

A.3.1. Exemplos Adicionais

1. O número binário 0101 equivale a 0x23 + 1x22 + 0x21 + 1x20, que é o mesmo que: 0 + 4 + 0 + 1 = 5. Assim, 01012=510

Colocando em forma de tabela, tem-se:

23 = 8 22 = 4 21 = 2 20 = 1

0 1 0 1

2. O número binário 1101 equivale a 1x23 + 1x22 + 0x21 + 1x20, que é igual a 8 + 4 + 0 + 1 = 13.

Colocando em forma de tabela, tem-se:

23 = 8 22 = 4 21 = 2 20 = 1

1 1 0 1

3. Vamos ver como escrever o número 3 em binário.

Para isto, basta colocar o bit 1 nas casas da tabela que, se somadas, nos dão este valor. No caso, 3 = 2 +1, assim, colocamos o bit 1 na casa de 21 e na casa de 20, nas casas restantes coloca-se 0.

Colocando em forma de tabela, tem-se:

23 = 8 22 = 4 21 = 2 20 = 1

0 0 1 1

4. Vamos converter o número 14. Colocando em forma de tabela, tem-se:

23 = 8 22 = 4 21 = 2 20 = 1

1 1 1 0

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246 Computação Musical - Cakewalk 9

A.4. Operações Matemáticas Fundamentais na Base 2

A.4.1. Soma e Subtração

Na base10, quando vamos somar um número a outro, fazemos o seguinte:

Exemplo 1: 7 + 2 = ?

7

+ 2

O que se deseja fazer com esta operação é pegar o segundo símbolo da base10 após o símbolo 7.

9

Temos os seguintes símbolos:

0-1-2-3-4-5-6-7-8-9

Estamos no 7 9 é o segundo símbolo após o 7

Concluímos que a resposta de 7 + 2 é 9.

Assim, 4+3=7, 6+2=8, ...

Exemplo 2: E quanto é 9 + 1?

9

+ 1

10

Bom, notamos que não existe nenhum símbolo após o 9, como então pegar o próximo símbolo? Simples; começa-se a pegar novamente o primeiro símbolo, ou seja, o símbolo 0. Ao fazermos isto, devemos informar que já percorremos uma vez todos os símbolos da base, no caso a base 10. Daí surge o famoso ´vai um´ que somamos ao símbolo mais à esquerda, a casa das dezenas. Essa casa indica quantos grupos de 10 símbolos foram percorridos. A casa das centenas indica quantos grupos de 10 símbolos já foram percorridos e assim sucessivamente. Concluímos, portanto, que 9 + 1 na base 10 é 0 e vai 1 (1 grupo de dez símbolos), ou seja, é 10.

Exemplificando, temos:

0-1-2-3-4-5-6-7-8-9 0-1-2-3-4-5-6-7-8-9

Estamos no 9 O próximo símbolo é o 0 novamente.

Concluímos que a resposta de 9+1 é 10.

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Sistemas de Numeração 247

Exemplo 3: 8 + 3 = ?

8

+ 3

11

O que se deseja fazer com esta operação é pegar o Terceiro símbolo da base10 após o símbolo 8.

Concluímos não existir. Só conseguimos encontrar um símbolo após o oito. Isto indica que completamos um conjunto de 10 símbolos e devemos começar outro. Assim, a resposta é termos um conjunto completo de 10 símbolos e paramos no segundo símbolo, o símbolo 1 (o primeiro símbolo da base10 é o 0) do novo grupo de dez símbolos.

A resposta, portanto, é 11.

Observação

A subtração realiza um processo análogo.

Na base2, quando vamos somar um número a outro, fazemos da mesma forma que na base10, só que em vez de termos 10 símbolos, temos apenas 2.

Exemplo 1: 0 + 1 = ?

0

+ 1

1

O que se deseja fazer com esta operação é pegar o primeiro símbolo da base2 após o símbolo 0.

Concluímos que a resposta é 1.

Assim, 0+0=0, 0+1=1, 1+0=1.

E quanto é 1+1 na base2?

Um conjunto completo de 10 símbolos.

Um símbolo após o 8 e mais dois símbolos a partir do 0.

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248 Computação Musical - Cakewalk 9

Exemplo 2: 1 + 1 = ?

1

+ 1

10

O que se deseja fazer com esta operação é pegar o primeiro símbolo da base2 após o símbolo 1.

Concluímos não existir. Isto indica que completamos um conjunto de dois símbolos e devemos começar outro. Assim, a resposta é temos um conjunto completo de dois símbolos e paramos no primeiro símbolo, o símbolo 0, do novo grupo de dois símbolos.

A resposta, portanto, é 10.

Exemplo 3: 1011 + 1 = ?

1 1

1011

+ 1

1100

O que se deseja fazer com esta operação é pegar o primeiro símbolo da base2 após o símbolo 1.

A.4.2. Multiplicação e Divisão

Base 10

Multiplicação: quando vamos multiplicar um número por dez, basta acrescentarmos um zero à direita dele ou andar com a vírgula uma casa para a direita.

Um conjunto completo de 2 símbolos.

Um símbolo após o 1.

1 + 1 = 0 e vai 1

1 + 1 = 0 e vai 1

1 + 0 = 1

1 + nada = 1

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Sistemas de Numeração 249

Exemplo: 2 x 10 = 20; 23,45 x 10 = 234,5.

Para multiplicar por cem (102), basta acrescentar dois zeros à direita do número ou andar com a vírgula duas casas à direita, por mil (103) três e assim por diante.

Divisão: quando vamos dividir um número por dez, basta cortarmos um zero à direita do número ou andar com a vírgula uma casa para a esquerda.

Exemplo: 20 : 10 = 2; 234,5 : 10 = 23,45

Para dividir por cem (102), basta eliminar dois zeros à direita ou andar com a vírgula duas casas à esquerda no número, por mil (103) três e assim por diante.

Base 2

A operação é similar, ou seja, quando vamos multiplicar um número por 2, basta acrescentarmos um zero à sua direita ou andar com a vírgula uma casa para a esquerda.

Observação

210 = 102

Exemplo 1: 101 x 10 = 1010

Exemplo 2: 110 : 10 = 11

Exemplo 3: 1101 : 100 = 110,1

25 10

26 3

413 6,5 0,12 = 210 = 0,510 -1

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250 Computação Musical - Cakewalk 9

&

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Anotações

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Glossário 251

Glossário & 8th ou Eighth (note): Colcheia 16th (note): Semicolcheia 32th (note): Fusa 64th (note): Semifusa

A A: letra que representa a nota Lá nas nomenclaturas alemã e inglesa. Acidente: nome genérico dado aos sinais utilizados para alterar a altura de uma nota. Os mais comuns são o sustenido, o bemol e o bequadro. Acompanhamento: conjunto de sons que, subordinado a uma parte principal, serve de sustentação harmônica e rítmica, como, por exemplo, a parte executada pela orquestra paralelamente ao solista. Acorde: conjunto simultâneo de sons diferentes, dispostos de acordo com regras harmônicas preestabelecidas. Tem como base a tríade, que, por sua vez, se funda sobre a noção de tonalidade. Add: adicionar, somar. Afretando: é o ato de aumentar o andamento de um trecho musical gradativamente. Aftertouch: ato de exercer pressão com os dedos sobre uma tecla do instrumento, após ela já estar abaixada; pode ser individual (polyphonic) ou global (channel). Alt: tecla de controle do computador. Alteração de Precaução: usado para lembrar ao intérprete que a nota em questão voltou a ter os acidentes originais da Armadura de Clave. Altura: posição no pentagrama em que a nota será colocada. Anacruse: nota ou notas que precedem o primeiro tempo forte de um compasso. Andamento: grau de lentidão ou de celeridade do trecho musical, indicado por nomenclaturas tradicionais, em língua italiana. Apogiatura: ornamento representado por uma ou duas pequeninas notas ou, ainda, por sinais gráficos que precedem a nota musical, da qual subtraem o próprio valor e a acentuação. Armadura: conjunto de acidentes colocado no início de uma partitura musical, ao lado da clave, indicando a tonalidade a que pertence a obra. Arpejo: (do italiano arpeggio) execução rápida e sucessiva das notas de um acorde. Arquivo: bloco de dados armazenado em disco magnético. Arranjo: modificação de uma composição, feita com algumas liberdades. Assign: designer, endereçar.

B B: letra que representa a nota Si nas nomenclaturas alemã e inglesa. Backspace: tecla do teclado do computador. Bank: banco (de timbres). Bar: compasso. Bass: graves, clave de fá; baixo.

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252 Computação Musical - Cakewalk 9

Bass Drum: bumbo. Bateria: conjunto de instrumentos de percussão, seja no âmbito da orquestra, seja no grupo musical. Beam: travessão, bandeirolas nas figuras de colcheias e menores. Beat: tempo musical. Bemol: acidente utilizado para abaixar a altura de uma nota em meio tom. Aparece ao lado da nota ou na armadura de clave. Bequadro: acidente utilizado para anular o efeito de um sustenido ou de um bemol, reconduzindo a nota ao seu estado natural. Bit: dígito (algarismo) binário; pode ter valor 0 ou 1. Blank: branco, vazio. Boot: dar partida no computador. Breve: figura da notação musical, atualmente em desuso, cujo valor corresponde a duas semibreves. Buffer: região temporária de memória. Button: botão. Byte: medida de capacidade de memória; um byte tem oito bits.

C C: letra que representa a nota Dó nas nomenclaturas alemã e inglesa. Change: alteração, mudança. Channel: canal. Chord: acorde. Chorus: coro, estrofe; efeito de chorus (dobra do som). Clap: palmas. Clave: (do latim clavis, chave) sinal colocado no princípio da pauta musical, para indicar altura dos sons representados pelas notas que nela se inscrevem. Há oito claves, das quais a maioria é empregada para o bel canto, sendo somente duas usadas para o piano. Click: batida do metrônomo; ato de clicar o mouse. Clipboard: área de transferência no Windows. Clef: clave. Clock: relógio; temporizador. CLS: Chase Lock Sync, tipo de sinal de sincronização, usado pelas interfaces Music Quest. Coda: palavra italiana para representar a finalização de uma música. Colcheia: figura da notação musical cujo valor equivale a 1/8 da semibreve. É representada por um ponto preto, uma haste e uma bandeirinha.

Colchete: haste usada para unir várias notas . Combo: conjunto musical. Control Change: evento MIDI que determina alteração de controles (volume, pan, modulation, etc.). Copy: copiar. Count-In: contagem introdutória antes de a música começar. Crash Cymbal: prato de ataque. Crescendo: é o ato de aumentar a intensidade de um trecho musical gradativamente.

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Glossário 253

Ctrl: tecla de controle do computador. Cut: cortar, tirar, extrair eventos da seqüência.

D D: letra que representa a nota Ré nas nomenclaturas alemã e inglesa. Decrescendo: diminuição progressiva da intensidade sonora. Indicada geralmente nas partituras pela abreviatura decres., ou por um ângulo agudo cujo vértice está apontado para a direita. Default: padrão inicial. Delete: ato de eliminar, apagar. Diminuendo: é o ato de diminuir a intensidade de um trecho musical gradativamente. Dinâmica: variação da intensidade sonora de uma execução, indicada por meio de palavras em italiano (forte, piano, etc.) suas respectivas abreviaturas (f, p, etc.) ou, ainda, sinais gráficos. Dotted Note: nota pontuada, que vale uma figura e meia. Down: abaixo. Drag: arrastar (usando o mouse). Drive: unidade de disquete. Driver: rotina de software que interliga o aplicativo com o hardware. Dropout: perda de sinal de sincronismo. Drum Kit: conjunto da bateria. Drums: bateria, percussão.

E E: letra que representa a nota Mi nas nomenclaturas alemã e inglesa. Edição: processo de trabalhar um sinal gravado seja ele de áudio ou MIDI. Ex.: promover cortes, cópia de trechos, repetições, etc. Edit: editar, alterar eventos. Enarmonia: notas de nomes diferentes, mas de sons iguais. End: fim. Ending: finalização. Enter: tecla de controle do computador. Erase: apagar. Escala: sucessão de sons de alturas diferentes que representam a base de um sistema musical. Esc: tecla de controle do computador. Escape: o mesmo que Esc. Event: evento MIDI (Ex: tocar note, pressionar pedal, variar volume, pan, etc.).

F F: letra que representa a nota Fá nas nomenclaturas alemã e inglesa. Fader: controle deslizante, normalmente usado pare controlar volume do som. Figuras musicais: Semibreve, Mínima, Semínima, Colcheia, Semicolcheia, Fusa e Semifusa. File: arquivo. Fill: encher, preencher. Fill-in: virada de bateria.

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254 Computação Musical - Cakewalk 9

Filter: filtro, filtrar determinados eventos ou valores. Flat: plano, suave; bemol (b). Denominação de bemol na língua inglesa. Forte: termo italiano utilizado pelos compositores, a partir do séc. XVIII, para indicar maior intensidade do som. Em geral, empregam-se as abreviaturas f(forte) ,ff ou fff (fortíssimo), ou, ainda mf (mezzo forte = meio forte). Fórmula de Compasso: dois números que indicam a unidade de tempo e o número de tempos do compasso. É escrita logo após a Armadura de Clave. Frame: quadro, unidade mínima de tempo em vídeo.

G G: letra que representa a nota Sol nas nomenclaturas alemã e inglesa. Glissando: execução rápida de uma sucessão de notas. GM: padrão General MIDI. Gravação: processo de armazenar um sinal de áudio (uma música, um instrumento) ou MIDI em uma memória de computador, fita cassete, etc. GS: padrão General Synthesizer (Roland). Guitar: violão, guitarra.

H H: letra que representa a nota Si nas nomenclaturas alemã. Half (note): mínima. Hard - Disk: disco rígido. Help: ajuda. Hi-Hat: contratempo da bateria. Highlight: (texto) realçado. Horns: sopros, metais.

I In: input; entrada (de dados ou de sinal) Instrumentos Musicais: aparelhos construídos para a produção de sons musicais. São classificados em: ♦ de cordas, tocadas com arco; ♦ de cordas, dedilhadas; ♦ de cordas, com percussão e teclado; ♦ de sopro, sem palheta; ♦ de sopro, com palheta; ♦ de percussão, com sons determinados, sons indeterminados ou de teclado e tubos

sonoros; ♦ polífonos, que são as diversas espécies de órgãos. A família dos instrumentos musicais é, contudo, de maior amplitude, compreendendo vários de música popular, cujo ingresso no campo da música erudita é crescente. Intervalo: distância entre duas notas de altura e número de vibrações diferentes. Pode se dar no acorde (intervalo harmônico) ou em seqüência (intervalo melódico). Quanto à sua natureza, classifica-se em justo, maior, menor, aumentado e diminuto. A denominação dos intervalos se faz numericamente (terça, quarta, quinta, etc), de acordo com os diferentes graus da escala. Intro: introdução.

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Glossário 255

J Jukebox: repertório de músicas. Jump: Saltar. Justo: intervalo existente no 4º, 5º e 8º graus da Escala Maior.

K Key: tecla, chave; tom, tonalidade. Keyboard: teclado em inglês Key Signature: tonalidade. Key Velocity: intensidade com que se abaixa uma tecla. Kick (drum): bumbo.

L Lead: líder; solo. Ligadura de Prolongamento: usada para prolongar o som das notas. Load: carregar (do disco). Low: abaixo. Lower: inferior. Lyrics: letra das músicas.

M Mapping: mapeamento, redirecionamento de sinais. Marker: marcador. Measure: compasso. Melody: melodia. Melodia: sucessão ascendente e descendente de sons a intervalos e alturas variáveis, formando um fraseado. Tem o tema e o motivo como elementos essenciais; é insepa-rável do ritmo que lhe imprime a acentuação. Desenvolve-se linear e horizontalmente, opondo-se à verticalidade e simultaneidade harmônica do acorde. Da superposição de várias melodias, surgiu a polifonia, que se submete às regras do contraponto. No cantochão as melodias, rigorosamente homofônicas, estavam estreitamente vinculadas ao texto. Na Renascença e Barroco, a melodia foi essencialmente polifônica. No Romantismo, Wagner deu ênfase à diversidade de timbres, abrindo caminhos para a melodia de timbres de Schoenberg e Webern, que caracteriza as composições da segunda metade do século XX. Merge: misturar eventos MIDI, preservando sua cronologia e seus conteúdos. Meter: métrica, indicação de compasso. Metrônomo: instrumento usado para marcar o andamento da música. Módulo Timbral: o mesmo que módulo de som. Existem vários tipos de módulos tim-brais. Dos mais baratos e populares são os encontrados nas placas de som dos compu-tadores multimídia. Por outro lado, existem módulos bem mais sofisticados, como é o caso do Sound Canvas SC88 da Roland Corporation. Outros fabricantes, tais como: a Yamaha, Korg, Kawai, Solton, etc., também fornecem módulos relativamente bons. Um módulo timbral é um equipamento que possui internamente vários timbres de instru-mentos os quais podem ser acionados por um seqüenciador ou qualquer equipamento MIDI. Cada instrumento musical possui um determinado timbre que o diferencia dos

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256 Computação Musical - Cakewalk 9

outros. Uma nota lá de um piano e uma nota lá de um violão possuem a mesma fre-qüência. O que diferencia o som emitido por cada uma é o seu timbre, ou seja, a forma de onda de cada sinal produzido pelo instrumento. Existem módulos monotimbrais e multitimbrais. Veja a definição neste glossário. Mouse: designação dada ao dispositivo do computador, que possibilita mover o cursor e efetuar comandos sem o teclado. MTC: MIDI Time Code, implementação do SMPTE no formato MIDI. Multitimbralidade: é a capacidade de um módulo ou placa de som de poder tocar mais de um timbre diferente ao mesmo tempo. Como exemplo, podemos citar a capacidade de um módulo tocar uma peça completa de orquestra ou de uma banda. Nestes casos é necessário que muitos instrumentos soem ao mesmo tempo. Existem módulos que possuem, por exemplo, 127 timbres diferentes, como é o caso do GR9 da Roland (pedaleira MIDI para guitarras). Apesar de ter vários timbres (127), ele só conse-gue tocar um timbre de cada vez (monotimbralidade), assim, é o ideal para ser utilizado com uma guitarra MIDI (ou acoplado a um captador GK2A), mas não dá para utilizar como módulo de som de um seqüenciador. Não confunda multitimbralidade com polifonia (ver o termo no glossário).

N Notação musical: sistema de escrita por meio de sinais convencionados, algarismos, letras e palavras que servem para indicar altura, duração e intensidade do som, ou, ainda, transmitir informações sobre o andamento e a interpretação da peça. A notação moderna foi sistematizada por Guido D'Arezzo, no século XI, a partir do Neuma medie-val. Os principais sinais dispostos na pauta são as claves e as notas. Estas, em número de sete, indicam a altura e a duração do som. A duração varia conforme a figura com que ela se apresenta: semibreve, mínima semínima, colcheia semicolcheia, fusa, semifusa. Nesta ordem, cada figura vale o dobro da seguinte. A altura da nota é determinada pela posição que ocupa na pauta e pelos acidentes. Os algarismos, colo-cados ao lado da clave, indicam a divisão do compasso em tempos. As letras e palavras, em italiano, utilizadas pelos compositores a partir do século XVIII, servem para indicar, respectivamente, a dinâmica do som e o andamento e interpretação. Atualmente, estão sendo criados novos sinais para a música aleatória.

O Oboé: instrumento de sopro de palheta dupla da família das madeiras. Offset: margem inicial, compensação. Oitava: intervalo de sete graus, oitava nota da escala diatônica. De consonância perfeita, a nota superior da oitava possui exatamente o dobro de número de vibrações da inferior, confundindo-se, portanto, facilmente com o uníssono. Out: output; saída (de dados ou de sinal). Overwrite: escrever novos dados, apagando o conteúdo anterior.

P Paleta: barra de Ferramentas contendo recursos de edição do programa. Pan: posição no estéreo. Partitura: forma de escrita simultânea de todas as vozes e instrumentos que compõem uma obra musical. Numa peça sinfônica, os instrumentos ficam dispostos da seguinte maneira: na parte superior, os instrumentos de madeira; ao centro, os de metal e de percussão; na parte inferior, as cordas. Num mesmo grupo, os instrumentos de voz mais aguda ficam acima dos demais.

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Glossário 257

Paste: colar, inserir, recolocar eventos na seqüência. Patch: programa de som, timbre. Pattern: padrão melódico ou de ritmo, com um ou mais compassos. Pausa: sinal gráfico colocado sobre a pausa para indicar a ausência ou a interrupção do som. Sua forma varia de acordo com o valor da figura que representa. Pauta: cinco linhas horizontais e paralelas sobre as quais ficam dispostos os sinais da notação musical. Surgiu no século X e seu uso foi sistematizado por Guido D'Arezzo, no século seguinte. É também chamada de pentagrama. Play: reproduzir, executar. Pizzicato: pinçado com o dedo ou cancelado por arco (Violino, Viola, etc.). Piano: instrumento de teclado ou indicação de dinâmica para suave. Playback: reproduzir, executar. Polifonia: é a capacidade de um módulo timbral de conseguir tocar mais de uma nota musical ao mesmo tempo. Assim, um módulo pode ter uma polifonia de 64 notas. Isto indica que o módulo pode tocar (soar) ao mesmo tempo 64 notas musicais. Não confunda tocar com soar. Assim, enquanto uma nota estiver soando, você não pode utilizar toda a polifonia. Isto vai depender do pedal de sustain estar acionado e da duração da nota. Polirritmia: uso simultâneo de ritmos diferentes numa mesma peça musical. Embora característica da música contemporânea, encontram-se exemplos célebres na música barroca e mesmo medieval. Politonalidade: uso simultâneo de duas ou mais tonalidades superpostas numa mesma composição. É uma técnica comum na música do século XX, encontrando-se muitos exemplos na obra de D. Milhaud. Ao emprego de duas tonalidades dá-se também o nome de bitonalidade. Ponto de Aumento: colocado à direita da figura musical, aumenta o seu valor na metade. Port: porta de entrada/saída de dados; SMPTE. Presto: relativo ao Andamento musical. Muito depressa. Processamento: o ato de acrescentar efeitos em um sinal gravado, tais como: eliminação de ruídos, adicionar efeitos, equalizar, mudar tonalidade, etc. Program Change: evento MIDI que determine um número de programa de som (patch). Protocolo (de comunicação): forma de comunicação entre dois dispositivos quaisquer. Esse protocolo garante que quem está recebendo a informação entenda o que foi enviado. Exemplo: As linguagens, como português e inglês, podem ser encaradas como um tipo rudimentar de protocolo. Se uma pessoa não conhece o inglês, ela não entenderá nada do que outra pessoa disser nesta língua. Um protocolo padrão, como é o caso do MIDI, é uma forma de comunicação que todo mundo entende.

Q Quantize: quantizar, ajustar a ocorrência das notas para os tempos predeterminados. Quarter-Note: semínima. Quiáltera: grupo de três ou mais notas de igual valor executadas no mesmo tempo em que seriam tocadas as notas relativas àquele tempo. É representada por um número colocado acima das notas.

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258 Computação Musical - Cakewalk 9

R Ralentando: é o ato de diminuir o andamento de um trecho musical gradativamente. RAM: memória de escrita e leitura. ROM: memória de leitura. Real - Time: tempo real, simultâneo. Real - Time Recording: gravação do que está sendo tocado. Record: gravar; registrar. Render MIDI to WAV: processo de transformação de arquivos MIDI em WAV. Replace: substituir. Reset: restaurar. Rest: pause de note. Reverb: efeito de reverberação. Rewind: retornar ao início da música. Ride Cymbal: prato de condução. Rim-Shot: aro da caixa da bateria. Ritmo: sucessão regular de tempos fortes e fracos, cuja função é estruturar uma obra musical. Tem existência independente, podendo prescindir da melodia. Na música ocidental, os ritmos mais comuns são 2/4, 3/4 e 4/4 com 2, 3 e 4 acentos num compasso respectivamente. Roll: rolar. Row: linha, fileira.

S Save: salvar (no disco). Scrap Buffer: área de memória para descarte de eventos. Screen: tela do monitor de vídeo. Semitom: o menor intervalo utilizado na música ocidental até o início do século XX e que corresponde a 1/12 da oitava. No sistema temperado, dois semitons formam um tom. Setting: ajuste. Set Up: ajuste, configuração, Sharp: sustenido (#); denominação de sustenido na língua inglesa. Shift: deslocar; tecla alternativa do computador. Shortcut (key): tecla de atalho. Sintetizador: instrumento eletrônico que permite a produção e a modificação do som por meio do controle de várias de suas propriedades: altura, intensidade e duração. Possui uma série de dispositivos eletrônicos por meio dos quais podem-se obter timbres de diversos instrumentos e outros que lhe são próprios. Foi criado na década de 1960 para solucionar as dificuldades práticas enfrentadas pelos compositores de música eletrônica. Slur: ligadura. SMPTE: padrão adotado pela Society of Motion Picture and Television Engineering para sincronização de dispositivos de vídeo, cinema e áudio. Snap: resolução de movimento. Snare (drum): caixa, tarol.

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Glossário 259

Som: vibração acústica capaz de despertar uma sensação auditiva. No plano da percepção, caracteriza-se pela intensidade, altura e timbre, ligados às propriedades físicas da vibração acústica (nível, freqüência e espectro). O som musical é o que pro-vém de um corpo que, periodicamente, tendo um efeito estético, distingue-se do ruído. Sound Card: placa de som. Source: fonte, origem. Space-Bar: tecla (barra) de espaço do computador. Staccato: termo em italiano que indica que os sons devem ser executados separadamente um dos outros, ou seja, de maneira destacada. Staff: pauta, pentagrama. Step: passo. Step Recording: gravação passo a passo. Strength: força, intensidade. Strings: orquestra de cordas. Striping: gravar em fita magnética uma trilha com codificação de tempo. Style: estilo (musical). Sustenido: acidente musical que eleva a nota em um semitom. Sync: sincronismo; permite que um equipamento acompanhe com precisão o andamento de outro.

T Target: alvo, destino. Tecla: pequena alavanca existente nos instrumentos de teclado que, acionada pelo dedo, provoca mecanicamente um som. Teclado: conjunto de teclas. Diz-se dos instrumentos que possuem teclas. Teclado Virtual: teclado imaginário criado pelo programa para facilitar o uso do programa para pessoas que dominam conceitos básicos sobre o teclado. Template: quadro básico criado para ser usado como padrão. Tempo: é a unidade de duração determinada para dividir simetricamente a frase musical. É uma parte do compasso. Thru: MIDI Thru; porta de saída de dados MlDI que ecoa os dados que entram pela porta MIDI In. Tick: menor unidade de tempo de um seqüenciador; no Cakewalk, o padrão é 1 tick = 1/120 de semínima. Tie: ligadura de note. Timbre: qualidade do som que permite distinguir sons de mesma altura produzidos por diferentes vozes ou instrumentos. A variedade de timbres depende do número e das intensidades dos diferentes harmônicos, bem como, na voz humana, da maneira como é emitido o som. Time Signature: indicação da métrica de compasso. Exemplo: 3/4, 4/4. Timebase: base de tempo; referência mínima usada para temporização e cronologia de eventos. Title: título da música. Tom1: denominação do intervalo entre dois graus conjuntos da escala diatônica, formado por dois semitons. O termo designa, também, o sistema ordenado dos sons que formam uma escala, sendo, nesse sentido, tomado como sinônimo de tonalidade.

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Tom2: tom-tom. Tonalidade: técnica de composição que se baseia num centro tonal harmônico. Sistema básico da música ocidental desde o século XVII até princípios do século XX, a tonalidade está centrada na tônica, que assume um papel polarizador - ponto de repouso de toda a tensão da obra. A tonalidade pode ser maior ou menor, dependendo da escala sobre a qual a obra é construída: se a tônica for a nota dó, a tonalidade se efetua no plano do dó, maior ou menor. Os princípios da música tonal estão compre-endidos nas noções de harmonia e contraponto. Tools: ferramentas, recursos. Track: trilha, área da memória contendo eventos da seqüência. Transcrição: adaptação de uma peça musical, originalmente composta para determi-nados instrumentos, de tal forma que se preste à interpretação de outros instrumentos ou vozes. Treble: agudos, clave de sol. Trêmulo: repetição rápida de um mesmo som ou de um mesmo grupo de sons. Trinado: ornamento, que no fim do século XVII, passou a ser empregado no final de uma cadência. Característico, sobretudo, da música do período barroco, consiste na articulação rápida e alternada de duas notas consecutivas. Triplet: tercina, quiáltera de três. Tuplet: quiáltera. Type: tipo; digitar, escrever.

U Uníssono: execução simultânea de uma mesma nota ou melodia por vários instrumentos ou por várias vozes. As notas podem estar na mesma altura ou a uma distância de uma ou mais oitavas. O uníssono caracteriza o cantochão. Up: acima. Upper: superior. User: usuário.

V Voz1: a multitimbralidade é muitas vezes referenciada como o número de vozes que um instrumento reproduz ao mesmo tempo, assim, vozes e timbres são considerados como sinônimo na maioria dos equipamentos MIDI. Voz2: musicalmente, cada uma das partes de uma composição.

W Weight: peso. Wheel: rode; normalmente e a denominação do pitch-bender wheel ou do modulation wheel, geralmente controles rotativos que atuam sobre a afinação e sobre o vibrato respectivamente Whistle: assovio, apito. Whole (note): semibreve. Window: janela. Worksheet: área de trabalho.

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Referências Bibliográficas &

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MACHADO, A. C.; et al.. Encore 4.2.1 & Band-in-a-Box 10: Arranjo, Seqüenciamento e Editoração de Partituras. São Paulo: Érica, 2001.

MACHADO, A. C.; LIMA, L. V; PINTO, M. M. Finale 2001: Arranjo e Editoração de Partituras. São Paulo: Érica, 2001.

MED, B. Teoria da Música. Distrito Federal: Thesaurus, 1980.

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ZAMACOIS, Joaquín. Teoria de la música. Barcelona: Editorial Labor, S.A.,v1, 1982.

Sugestão de Leitura

MACHADO, A. C. et al. Computação Musical: Encore 4.2.1 & Band-in-a-Box 10: Arranjo, Seqüenciamento e Editoração de Partituras. São Paulo: Érica, 2001.

MACHADO, A. C.; LIMA, L. V.; PINTO, M. M. Computação Musi-cal: Finale 2001: Arranjo e Editoração de Partituras. São Paulo: Érica, 2001.

TSCHICK, W.; DE PASCHOAL, F. Encore Básico: curso de notação musical. São Paulo: Érica, 1997.

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Marcas Registradas &

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