Calculo Diferencial I

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  • Clculo Diferencial e Integral

    Regina Maria Sigolo Bernardinelli Sandra Regina Leme Forster

  • Regina Maria Sigolo Bernardinelli e

    Sandra Regina Leme Forster

    CLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Ensino a Distncia E a D

  • 2

    SUMRIO

    INTRODUO..................................................................................... 5

    1 CONJUNTOS NUMRICOS............................................................ 6 1.1 CONJUNTO DOS NMEROS NATURAIS............................................. 6 1.2 CONJUNTO DOS NMEROS INTEIROS............................................... 7 1.2.1 Subconjuntos de Z................................................................................. 8 1.2.1.1 Exerccios............................................................................................... 4 1.3 CONJUNTO DOS NMEROS RACIONAIS........................................... 9 1.3.1 Exerccios. 10 1.4 NMEROS IRRACIONAIS...................................................................... 11 1.4.1 Exerccios............................................................................................... 11 1.5 CONJUNTO DOS NMEROS REAIS.................................................... 11 1.5.1 Subconjuntos de R - Intervalos........................................................... 12 1.5.1.1 Exerccios............................................................................................... 15 1.6 Desigualdade.......................................................................................... 15

    1.7 Aplicaes............................................................................................. 16

    1.7.1 Exemplo............................................................................................... 16 1.8 Exerccios do captulo........................................................................... 16

    2 FUNO............................................................................................... 192.1 PAR ORDENADO................................................................................... 19 2.2 PRODUTO CARTESIANO...................................................................... 20 2.2.1 Exerccios............................................................................................... 21 2.3 RELAO............................................................................................... 21 2.4 FUNO................................................................................................. 25 2.4.1 Definio................................................................................................. 25 2.4.2 Observaes.......................................................................................... 25 2.4.3. Notao................................................................................................... 26 2.4.4 Exerccios............................................................................................... 29 2.4.5 Funes do 1 Grau............................................................................... 29 2.4.5.1 Funo Afim.......................................................................................... 29 2.4.5.1.1 Exerccios.............................................................................................. 31 2.4.5.1.2 Exerccios............................................................................................... 35 2.4.5.2 Funo Linear........................................................................................ 35 2.4.5.2.1 Exemplo.................................................................................................. 36 2.4.5.3 Funo Identidade................................................................................. 36 2.4.5.3.1 Exerccio................................................................................................. 37 2.4.5.4 Funo Constante.................................................................................. 38 2.4.5.4.1 Exerccio................................................................................................. 38 2.4.5.5 Declividade............................................................................................. 39

  • 3

    2.4.6 Funo Quadrtica................................................................................ 41 2.4.6.1 Exerccios............................................................................................... 43 2.4.6.2 Exerccios............................................................................................... 48 2.4.7 Funo Exponencial.............................................................................. 48 2.4.8 Funo Logartmica............................................................................... 51 2.4.9 Funo Modular..................................................................................... 57 2.5 APLICAES DAS FUNES.............................................................. 63 2.5.1 Aplicao da funo polinomial do 1 grau........................................ 63 2.5.2 Aplicao da funo polinomial do 2 grau........................................ 66 2.5.3 Aplicao da funo exponencial........................................................ 70 2.5.4 Aplicao da funo logartmica.......................................................... 71 2.6 EXERCCIOS DO CAPTULO................................................................. 72 3 INTRODUO AO LIMITE 82 3.1 INTRODUO.......................................................................................... 82 3.2 SMBOLO MATEMTICO PARA LIMITE DE FUNO.......................... 833.3 O CONCEITO DE LIMITE......................................................................... 84 3.3.1 Exerccios.............................................................................................. 86 3.4 PROPRIEDADES DOS LIMITES............................................................. 88

    3.4.1 Exerccios................................................................................................. 88 3.5 LIMITES LATERAIS................................................................................. 88 3.6 LIMITES INFINITOS................................................................................. 89 3.6.1 Exerccios................................................................................................ 89 3.7 LIMITE NO INFINITO............................................................................... 90 3.8 EXERCCIOS............................................................................................ 92 3.9 LIMITE DA FUNO RACIONAL............................................................ 92

    3.9.1 Exerccios................................................................................................ 93 3.9.2 Exerccios................................................................................................ 93

    CONSIDERAES FINAIS.................................................... 98 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS............................................. 99

  • 2

  • 2

    APRESENTAO

    com satisfao que a Unisa Digital oferece a voc, aluno, esta apostila de

    Clculo Diferencial e Integral I, parte integrante de um conjunto de materiais de

    pesquisa voltados ao aprendizado dinmico e autnomo que a educao a distncia

    exige. O principal objetivo desta apostila propiciar aos alunos uma apresentao do

    contedo bsico da disciplina.

    A Unisa Digital oferece outros meios de solidificar seu aprendizado, por meio

    de recursos multidisciplinares como chats, fruns, Aulas web, Material de Apoio e e-

    mail.

    Para enriquecer o seu aprendizado, voc ainda pode contar com a Biblioteca

    Virtual: www.unisa.br, a Biblioteca Central da Unisa, juntamente com as bibliotecas

    setoriais, que fornecem acervo digital e impresso, bem como acesso a redes de

    informao e documentao.

    Nesse contexto, os recursos disponveis e necessrios para apoi-lo no seu

    estudo so o suplemento que a Unisa Digital oferece, tornando seu aprendizado

    eficiente e prazeroso, concorrendo para uma formao completa, na qual o contedo

    aprendido influencia sua vida profissional e pessoal.

    A Unisa Digital assim para voc: Universidade a qualquer hora e em

    qualquer lugar!

    Unisa Digital

  • 5

    INTRODUO

    Esta apostila destina-se aos alunos dos cursos de Engenharia de

    Ambiental e Engenharia de Produo com a finalidade de servir de orientao aos

    estudos da disciplina de Clculo Diferencial e Integral I. Ela foi elaborada com o objetivo de fornecer ferramentas para ampliar os conhecimentos e de auxiliar o aluno

    do ENSINO A DISTNCIA (EaD). Em sua elaborao, procurou-se criar uma linguagem diferenciada

    daquela que normalmente aparece nos livros a fim de proporcionar uma melhor

    compreenso para os alunos do ENSINO A DISTNCIA.

    A apresentao dos contedos est estruturada em partes tericas,

    aplicaes em forma de exerccios resolvidos que aparecem como exemplos,

    exerccios de aprendizagem para melhor compreenso dos assuntos abordados.

    Espera-se com este material, contribuir de forma expressiva no

    aprendizado dos alunos, porm sua participao nas aulas ao vivo, realizao das

    atividades e interao no correio, fruns de discusses e chats so fundamentais

    para o seu sucesso.

    Embora a apostila seja um pouco extensa, ela se divide em apenas trs

    captulos. No captulo 1, estudaremos os conjuntos numricos, pois necessrio

    que se entenda com clareza o nmero real, j que em todas as disciplinas a

    referncia ser esse conjunto. No captulo 2, ser tratado com detalhes o estudo de

    algumas funes, tais como a funo polinomial do 1 grau, do 2 grau, exponencial,

    logartmica e modular. A funo racional, to importante como as anteriormente

    citadas no est presente nessa apostila, mas ser apresentada em aula Web, junto

    ao limite de uma funo. No captulo 3, Introduo aos limites, ser apresentada

    apenas uma ideia do limite de uma funo, o qual ser estudado com mais detalhes

    na disciplina de Clculo Diferencial e Integral II. O captulo 3 ser utilizado com fonte

    de estudos para efeito de atividades e avaliaes, tanto no mdulo 4, como no

    mdulo 5, deste curso.

    Caso discorde de algo apresentado nessa apostila, comunique ao

    professor da disciplina, pois desejamos ouvi-los para que possamos melhorar o

    curso a cada trimestre.

    Sandra Regina Leme Forster

  • 6

    1 CONJUNTOS NUMRICOS

    A disciplina de Clculo, a qual ser desenvolvida ao longo

    desse curso, est dividida em quatro grandes tpicos, pois cada um

    deles tratar um contedo especfico, com aprofundamentos por meio

    de poucas demonstraes de algumas propriedades e por aplicaes

    diversas pertinentes a cada uma delas. O que todos esses tpicos tero

    em comum que sero desenvolvidos tendo como base os nmeros reais. Dessa

    forma, este primeiro captulo apresentar uma reviso acerca dos conjuntos

    numricos, j que no teria lgica iniciarmos pelos nmeros reais, pois estes esto

    formados por elementos pertencentes aos nmeros naturais, inteiros, racionais e

    irracionais.

    1.1 CONJUNTO DOS NMEROS NATURAIS

    Indicado pela letra N, o seguinte conjunto: N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, ... }.

    Vejam sua representao na reta: Quando exclumos o zero, obtemos o conjunto dos naturais no nulos, que indicado por: N* = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, ... }.

    Sejam m e n dois nmeros naturais. Ento podemos ter: m = n ou m > n ou m < n

    sendo que: m > n n)(m e m < n n)(m Observao

    Ao justificar as afirmaes acima, temos que m > n n)(m , pois como o m > n, o resultado m n, obrigatoriamente ser um nmero positivo, j que

    0 1 3 2 4 5

    Web

    Conjuntos Numricos

  • 7

    est sendo realizada a subtrao de um nmero menor em relao a um nmero

    maior.

    E ainda temos que m < n n)(m , pois nessa operao o resultado ser negativo e vimos na pg. 2, o conjunto N constitudo de nmeros positivos e o

    zero.

    Exemplos Leitura

    1) 7 > 2 (7 2 = 5 e 5 ) Sete maior do que dois. Sete menos dois igual a 5 e 5 um nmero natural diferente de zero.

    2) 3 < 10 ((3 10) ) Trs menor do que dez. Trs menos dez um nmero negativo, logo esse resultado no ser um nmero natural.

    3){x | x > 6} = {7, 8, 9, 10, ... } x pertence ao conjunto dos nmeros naturais tal que x maior do que seis.

    4){x | x 6} = { 6, 7, 8, 9, ... } x pertence ao conjunto dos nmeros naturais tal que x maior ou igual a seis.

    5){x | x < 6} = {0, 1, 2, 3, 4, 5} x pertence ao conjunto dos nmeros naturais tal que x menor do que seis.

    6){x | x 6} = {0, 1, 2, 3, 4, 5,6} x pertence ao conjunto dos nmeros naturais tal que x menor ou igual a seis.

    7) {x | 3 < x < 7} = { 4, 5, 6} x pertence aos nmeros naturais tal que x est entre trs e sete.

    8) {x | 3 x 7} = {3, 4, 5, 6, 7} x pertence aos nmeros naturais tal que x est entre trs e sete, incluindo o trs e o sete.

    9) {x | 11 < x 16} = {12, 13, 14, 15, 16}

    x pertence aos nmeros naturais tal que x est entre onze e dezesseis, incluindo o dezesseis..

    10) {x | 11 x < 16} = {11, 12, 13, 14, 15}

    x pertence aos nmeros naturais tal que x est entre onze e dezesseis, incluindo o onze.

    1.2 CONJUNTO DOS NMEROS INTEIROS

    Indicado pela letra Z, o seguinte conjunto:

    Z = {..., -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, ... }

    Vejam sua representao na reta:

    0 1 3 2 4 5 -1 -2 -3 -4

  • 8

    1.2.1 Subconjuntos de Z

    a) Conjunto dos inteiros no nulos: = {..., -3, -2, -1, 1, 2, 3, 4, ... } b) Conjunto dos inteiros positivos: + = {1, 2, 3, 4, 5, ... } c) Conjunto dos inteiros negativos: = {..., -5, -4, -3, -2, -1} d) Conjunto dos inteiros no negativos: + = {0, 1, 2, 3, 4, 5, ... } e) Conjunto dos inteiros no positivos: = {..., -5, -4, -3, -2, -1, 0} Note que o nmero zero no positivo e nem negativo e que tambm

    N Z, ou seja, N est contido em Z e alm disso o N = + Sejam m e n dois nmeros inteiros. Ento podemos ter: m = n ou m > n ou m < n

    sendo que: m > n + n)(m e m < n -n)(m e ainda: m > 0 )(mpositivom + e m < 0 )(mnegativom

    Exemplos

    1) 6 > -8 (6 (-8) = 6 + 8 = 14 > 0) 2) -3 > -7 (-3 (-7) = -3 + 7 = 4 >0) 3) -6 < -2 (-6 (-2) = -6 + 2 = -4 < 0) 4) {x 2}1,0,1,2,3,4,{...,3}x| = n ou m < n sendo que:

  • 9

    m > n + n)(m e m < n -n)(m

    e ainda:

    m > 0 )(mpositivom + e m < 0 )(mnegativom

    2) Escreva como se l cada um dos exemplos acima.

    1.3. CONJUNTO DOS NMEROS RACIONAIS

    Indicado pela letra Q, o seguinte conjunto:

    Q = {x | x = }nem,nm , ou seja, todo nmero obtido pela diviso de dois

    inteiros.

    Exemplos

    1) 0,8 Q , pois 0,8 = 54=

    108

    2) -2,32 Q , pois -2,32 = 2558

    50116 ==

    100232

    3) 5 Q , pois 5 = 15

    4) 8 Q , pois - 8 =18

    5) 0,333... Q , pois 0,333... = 31

    6) -1,2333... Q , pois -1,2333... = -90111

    Observando os exemplos acima, convm notar que quando escrevemos

    um nmero racional na forma decimal, este pode apresentar um nmero finito de

    casas decimais (decimal exato, como nos exemplos 1 e 2 ) ou um nmero infinito

  • 10

    de casas decimais (dzimas peridicas simples e composta, como nos exemplos 5

    e 6 ). conveniente observar tambm que todo nmero inteiro racional, pois

    pode ser escrito na forma }nem,nm . Logo Z Q .

    importante saber que o nmero racional no representa apenas uma

    diviso, mas tambm pode representar parte e todo, uma razo e um

    operador.

    Observao: o estudo sobre os tipos de representaes de nmeros

    racionais e dzimas peridicas poder ser estudado com mais profundidade em

    disciplinas que envolvem a didtica do ensino da matemtica.

    Sejam x e y dois nmeros racionais. Ento podemos ter: x = y ou x > y ou x < y sendo que: x = y 0yx = ; x < y 0yx y 0yx > .

    Exemplos

    1) comparar x = 73 e y =

    115

    x y = yx077

    277

    3533115

    73 =+=

    1.3.1 Exerccios

    1) D dois exemplos de nmeros racionais nas formas decimal finita, decimal infinita peridica simples e na decimal infinita peridica composta. Justifique o porqu de

    cada exemplo dado ser um nmero racional.

  • 11

    2) Compare os nmeros racionais e apresente o caminho utilizado para fazer essa comparao.

    a) x = 76 e y =

    97 b) x =

    710 e y =

    811 c) x = 8 e y =

    866

    1.4 NMEROS IRRACIONAIS

    So nmeros no peridicos que podem ser escritos na forma decimal com infinitas casas decimais. Esses nmeros no so racionais (no podem ser

    obtidos pela diviso de dois inteiros) e ser indicado por Q (no racionais).

    Exemplos

    1) ..1,4142135.2 = 2) 653...0,836660020,7 = 3) ..1,6680095.216 = 4) ..3,1415926. = 5) e = 2,7182818284... 6) -13, 1231123111231...

    1.4.1 Exerccios

    Classifique cada nmero abaixo como racional ou irracional e em seguida explique a

    sua resposta.

    a) =12181 b) =0,256 c) =

    9036 d) =0,328

    1.5 CONJUNTO DOS NMEROS REAIS

    todo nmero racional ou irracional. Desse modo, indicado pela letra R, a reunio do conjunto dos nmeros racionais (Q) com o conjunto dos nmeros irracionais

    (Q ).

    Web

    Aula 1 A reta real e o

    subconjunto de R

  • 12

    QQ= Convm notar que os nmeros reais podem ser representados numa reta

    de tal modo que a todo nmero real corresponde um ponto da reta e a todo ponto da

    reta corresponde um nmero real, e ainda que N Z Q .

    Uma propriedade dos nmeros reais que eles se apresentam

    ordenados: 0 menor do que 1, -2 menor do - 1,8, maior do 1,45327..., e assim por diante. Na reta real podemos observar que a menor do que b, se e

    somente se a est esquerda de b.

    Sejam a e b dois nmeros reais. Ento podemos ter: a = b ou a > b ou a < b sendo que: a = b 0ba = a < b 0ba b 0ba >

    1.5.1 Subconjuntos de R - Intervalos

    Sejam a e b dois nmeros reais com a < b. Temos:

    0 1 3 2 4 5 -1 -2 -3 -4 21

    21 -3,2 2 3

    1 4,6

    N Z Q

    Q

  • 13

    Tipos de Intervalos Representao na

    Reta Numrica Representao

    Simblica Representao

    Algbrica

    1) Intervalo aberto

    (a, b) = ]a, b[

    b}xa|{x

  • 14

    1) Dados os intervalos: I = [2, 7] e J = ]5, 9[, determine I J .

    I J = 7] ]5,7}x5|x =

  • 15

    b)

    I J = ]0, 2] [5, + [ = 5}xou2x0|{x

  • 16

    resoluo da desigualdade aplicam-se as propriedades apresentadas na tabela

    abaixo:

    Nome Propriedade

    Propriedade transitiva a < b e b < c a < c Adio de desigualdades a < b e c < d a + c < b + d Multiplicao por uma constante positiva a < b a.c < b.c, c > 0 Multiplicao por uma constante negativa a < b a.c > b.c, c < 0 Adio de uma constante a < b e a + c < b + c Subtrao de uma constante a < b e a - c < b - c

    1.7 APLICAES

    As desigualdades tm aplicao freqente para definir condies que

    ocorrem em diversas reas, um exemplo disso est em analisarmos os nveis de

    produo.

    1.7.1 Exemplo Alm do custo administrativo fixo, de R$ 720,00, o custo da produo de x

    unidades de certo item de R$ 3,00 por unidade. Durante o ms de outubro, o custo

    total da produo variou entre o mximo de R$ 1.155,00 e no mnimo de 1.120,00

    por dia. Determine os nveis de produo mximo e mnimo durante o ms.

    Resoluo

    Como o custo de produo de uma unidade de R$ 3,00, a produo de x unidades

    de 3.x. Alm disso, como o custo fixo dirio de R$ 720,00, o custo total da

    produo de x unidades C = 3.x + 720.

    Ora, como o custo variou de R$ 1.120 a R$ 1.155, podemos escrever que:

    1.120 3.x + 720 1.155

    1.120 - 720 3.x + 720 720 1.155 720

    400 3.x 435

  • 17

    3435

    33

    3400 x

    133,33 x 145

    Assim, os nveis de produo diria durante o ms variam entre um mnimo

    de 133 unidades e um mximo de 145 unidades.

    1.8 EXERCCIOS GERAIS DO CAPTULO

    1) Forme os seguintes subconjuntos de Z: a) A = 3}x|{x > b) B = 2}x|{x c) C = 5}x|{x

  • 18

    c) I = ]- [2,[Je3], += d) I = [1, 4] e J = [4, 9] 5) Uma loja de chocolates em um Shoping Center vende o quilo de um determinado chocolate a R$ 23,00. Alm do custo fixo (aluguel, tarifas pblicas e seguro) de R$

    150,00 por dia, a matria prima e mo de obra custam R$ 14,00 por quilo desse

    chocolate. Se o lucro dirio varia entre R$550,00 e R$ 671,00, entre que nveis em

    quilo variam as vendas dirias?

    6) A receita da venda de x unidades de um produto R = 120,20x e o custo da produo de x unidades C = 98x +800. Para que haja lucro, a receita de venda h

    de ser maior do que o custo. Para que valores de x este produto dar lucro?

    7) Investem-se R reais taxa anula r de juros (simples). Aps t anos, o montante na conta dado por A = R + Rrt, onde a taxa de juros expressa em forma decimal.

    Par que um investimento de R$ 5.000 ultrapasse R$ 6.000 em 2 anos, qual deve ser

    a taxa de juros?

    8) Uma grande empresa tem uma frota de motos cujo o custo operacional aual unitrio C = 0,15q + 800, onde qu o nmero de quilometragem percorridas por

    uma moto em um ano. Qual quilometragem proporcionar um custo operacional

    anual, por moto, inferior a R$ 5.000? Respostas da Lista de Exerccios (1.8) 1) a) {-2, -1, 0, 1, 2, 3, ... }; b) {..., -4, -3, -2}; c) {..., -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4};

    d) {-7, -6, -5, -4}; e) {-6, -5, -4, -3, -2, -1, 0}; f) {-3, -2, -1, 0, 1, 2, 3}; 2) a) {-1, 0, 21 , 2};

    b) {-1, 0, 2}; c) {0, 2}; d) {2}; 4) a) [0, 3]; [-3, 6]; b) ]2, 5[; ]1, 7[; c) [-2, 3]; ;d){4};[1,9] 5) 77,8 < x < 91,3; 6) x > 36,04; 7) 10%; 8) 28.000 km.

  • 19

    2 FUNO

    Neste captulo sero discutidos vrios tipos de funes

    que aparecem no Clculo. As funes so as melhores

    ferramentas para descrever o mundo real em termos matemticos.

    Este captulo apresenta as idias bsicas das funes,

    seus grficos, seus mtodos para translad-los, mas, ao contrrio

    do que normalmente se apresenta, existir uma preocupao em

    apresentar a funo em suas diversas representaes, ou seja, a partir de uma

    funo representada algebricamente, ser solicitado seu grfico, a partir do grfico

    de uma funo ser pedida a sua representao numrica ou a partir de sua

    representao numrica ser solicitada a sua representao algbrica.

    Iniciaremos este captulo com algumas definies que iro nos auxiliar na

    compreenso do conceito de funo.

    2.1 PAR ORDENADO

    Imaginem a seguinte situao: para formar a equipe de basquete de um colgio, vamos selecionar 5 alunos dentre os da 3 srie A e da 3 srie B, indicando

    as quantidades de alunos escolhidos em cada classe do seguinte modo: anotamos

    entre parnteses primeiro o nmero de selecionados da 3 srie A e depois o da 3

    srie B.

    Ento, (3, 2) indicar que foram selecionados 3 alunos da 3 A e 2 alunos

    da 3 B, enquanto (2, 3) indicar que foram selecionados 2 alunos da 3 A e 3 alunos

    da 3 B. Assim, em (3, 2) e (2, 3) temos as mesmas quantidades, 3 e 2, porm

    dispostas em ordens diferentes. Por isso, dizemos que (3, 2) e (2, 3) so dois pares

    ordenados diferentes. No nosso exemplo, podem ocorrer os seguintes pares

    ordenados: (5, 0), (4, 1), (3, 2), (2, 3), (1, 4) e (0, 5).

    Com esse exemplo, podemos formar a idia de par ordenado, como sendo um conjunto de dois elementos considerados numa dada ordem. Para lembrar

    que na representao de um par ordenado a ordem importante, usamos

    parnteses ao invs de chaves como nos conjuntos em geral. Assim, (x, y) o par

    Web

    Aula 2

    Introduo Funo Par ordenado,

    Produto cartesiano e Relao

  • 20

    ordenado de 1 termo x e 2 termo y, enquanto que (y, x) o par ordenado de 1

    termo y e 2 termo x.

    Podemos representar os pares ordenados de nmeros reais por pontos de

    um plano.

    Consideremos duas retas orientadas (eixos) x e y, perpendiculares e que

    se cortam num ponto O. Ento, essas duas retas concorrentes determinam um nico

    plano cujos pontos sero associados aos pares ordenados (a, b) de nmeros reais do seguinte modo:

    1) Marcamos em x o ponto P1 correspondente ao nmero a e por ele traamos a

    reta y paralela a y;

    2) Marcamos em y o ponto P2 correspondente ao nmero b e por ele traamos a

    reta x paralela a x.

    Desse modo, as retas x e y interceptam-se num ponto P, que associado

    ao par (a, b).

    Temos ento:

    P o ponto de coordenadas (a, b); O nmero a a abscissa de P; O nmero b a ordenada de P; O eixo x o eixo das abscissas; O eixo y o eixo das ordenadas; O ponto O a origem e tem

    coordenadas (0, 0).

    A cada par de nmeros reais fazemos corresponder um ponto do plano e tambm a cada ponto do plano corresponde um par de nmeros reais. Essa

    correspondncia denominada sistema de coordenadas cartesianas ortogonais (ou

    sistema cartesiano ortogonal). O plano chamado plano cartesiano.

    2.2 PRODUTO CARTESIANO

    x

    y

    P1

    P2 P (a, b)

    a

    b

    O

    x

    y

  • 21

    Sejam A e B dois conjuntos no vazios. Denominamos produto cartesiano de A por B o conjunto A x B cujos elementos so todos pares ordenados (x, y), onde o primeiro elemento pertence a A e o segundo elemento pertence a B.

    B}yeAx/y){(x,BA = O smbolo A x B l-se: A cartesiano B ou produto cartesiano de A por B

    Quando A = ou B = , temos que A x B = . Quando B = A, temos A x A = A2 e l-se, A dois.

    Exemplos 1) Se A = {1, 2} e B = {2, 3, 4}, o produto cartesiano:

    Representao Simblica

    Representao Numrica

    Representao Grfica

    a) A x B

    {(1, 2), (1, 3), (1, 4), (2, 2), (2, 3), (2,

    4)}

    b) B x A

    {(2, 1), (2, 2), (3, 1), (3, 2), (4, 1), (4,

    2)}

    c) A x A = A2

    {(1, 1), (1, 2), (2, 1), (2, 2)}

    y

    x 1 2

    2 3 4

    x

    y

    1

    2

    2

    3 4

    x

    y

    1 2

    2 1

  • 22

    2) Se A = 4}x/2{x

  • 23

    2.2.1 Exerccios

    1) Observando o exemplo (1), o que se pode concluir em relao quantidade de elementos de um produto cartesiano, ou seja, se o conjunto A tem m elementos e o

    conjunto B tem n elementos, ento o conjunto A x B ser formado por quantos pares

    ordenados?

    2) Se o conjunto A diferente do conjunto B, ento A X B e B X A so diferentes? Explique detalhadamente a sua resposta.

    3) Se o conjunto A est composto por 3 elementos e o conjunto B por 4 elementos, ento a quantidade de elementos, ou seja, de pares ordenados de A X B e de B x A

    so diferentes? Justifique a sua resposta.

    4) Explique o porqu do grfico do exemplo (2) ser um segmento de reta a, alm disso, o fato de conter a extremidade esquerda e no conter a extremidade direita.

    5) Justifique o fato dos grficos do exemplo (3) serem representados pela rea de uma regio retangular. Explique ainda, as linhas tracejadas em cada retngulo.

    2.3 RELAO

    Denominamos relao de A em B a todo subconjunto R de A x B. R uma relao de A em B BAR

    Exemplos

    1) Se A = {1, 2} e B = {2, 3, 4}, determine a R = y}x/BAy){(x,

  • 24

    A x B = {(1, 2), (1, 3), (1, 4), (2, 2), (2, 3), (2, 4)}.

    Representao Numrica Representao Grfica

    Cartesina Diagrama de Flechas

    R = {(1, 2), (1, 3), (1, 4), (2, 3), (2, 4)}

    2) Dados A = {1, 2, 3, 4} e B = {1, 3, 5, 7}, represente numericamente e em forma de diagramas de flechas as relaes de A em B:

    a) R = 8}yx/BAy){(x, =+ b) S = 10}xy/BAy){(x, a) A relao R formada pelos pares (x, y), Ax e By , com a soma dos termos x + y = 8. Estes pares so: (1, 7) e (3, 5). Logo, R = {(1, 7), (3, 5)}.

    b) A relao S formada pelos pares (x, y), Ax e By , com o produto dos termos 10 . Estes pares so: (1, 1), (1, 3), (1, 5), (1, 7), (2, 1), (2, 3), (2, 5), (3, 1), (3, 3) e (4, 1) Logo,

    S = {(1, 1), (1, 3), (1, 5), (1, 7), (2, 1), (2, 3), (2, 5), (3, 1), (3, 3), (4, 1)}

    Diagrama de Flechas Diagrama de Flechas

    A B 1 1

    2

    3

    4

    3

    5

    7

    R A B

    1 1

    2

    3

    4

    3

    5

    7

    S

    A B

    1

    23

    4

    2R

    x

    y

    1 2

    234

  • 25

    2.3.1 Exerccio

    Observando o exemplo (1), explique qual a diferena do produto cartesiano e da

    relao.

    2.4 FUNO

    2.4.1 Definio

    Sejam dois conjuntos A e B, com BeA . Uma funo ou aplicao de A em B uma relao que a todo

    elemento x de A faz corresponder um nico elemento y de B.

    Exemplo

    O permetro (y) de um quadrado funo do lado (x) desse quadrado. Se o lado

    medir 2 cm, o permetro ser 8 cm; se o lado medir 10 cm, o permetro ser 40 cm;

    para cada x, o permetro ser y = 4x, onde x pode ser qualquer nmero real

    positivo.

    2.4.2 Observaes

    1) Em relao ao diagrama de flechas, uma relao de A em B uma funo se: a) Todo elemento de A ponto de partida de flecha; b) Cada elemento de A ponto de partida de uma nica flecha. 2) Em relao representao cartesiana, uma relao de A em B uma funo se: A reta paralela ao eixo y conduzida pelo ponto (x, 0), onde Ax , encontra sempre o grfico da funo em um s ponto. 3) A seguinte linguagem utilizada: a) O conjunto A o domnio da funo;

    Web

    Aula 3 Funo

  • 26

    b) O conjunto B o contradomnio da funo; c) O elemento y de B, associado ao elemento x de A, denominado imagem de x; d) O subconjunto de B formado pelos elementos que so imagens dos elementos de A denominado conjunto-imagem (ou apenas imagem) da funo.

    2.4.3. Notao

    Funo: em geral, usamos as letras f, g, h e outras para designarmos as funes. Tambm podemos escrever:

    BA:f (leia: f de A em B), para indicar uma funo f de A em B; y = f (x) (leia: y = f de x), para indicar que y a imagem de x.

    Domnio: utilizamos D ou D (f) (leia: D de f) para indicarmos o domnio da funo f. Imagem: utilizamos Im ou Im (f) (leia: imagem de f), para indicarmos a imagem da funo f.

    Assim, para uma funo BA:f , temos: D (f) = A e Im (f) = {y y)}(x)f/Ax(/B =

    Para uma funo f ficar bem definida, devemos dizer quem o domnio

    (A), o contradomnio (B) e a lei (ou regra) pela qual a cada x de A corresponde o

    elemento y = f (x) de B.

    Diagrama de Flechas

    A = D (f) B

    Im (f)

    x y

    f

  • 27

    Observem ainda que quando temos uma funo BA:f , tal que y = f (x), x e y recebem o nome de variveis, com x como varivel independente e y, varivel dependente. (Vejam o exemplo dado na definio 2.4.1)

    Exemplos

    1) Dados os conjuntos A = {0, 1, 2, 3} e B = {-1, 0, 1, 2, 3}, verifique pelo diagrama de flechas, quais das seguintes relaes definidas abaixo,so funes.

    a) R = 2}xy/BAy){(x, += b) S = { }xy/BAy)(x, 22 = c) T = x}y/BAy){(x, = d) V = 2x}xy/BAy){(x, 2 = e) W = 3}y/BAy){(x, =

    Resoluo

    a) R = {(0, 2), (1, 3)} a) b) S = {(0, 0), (1, -1), (1, 1), (2, 2), (3, 3)} c) T = {(0, 0), (1, 1), (2, 2), (3, 3)} d) V = {(0, 0), (1, -1), (2, 0), (3, 3)} e) W = {(0, 3), (1, 3), (2, 3), (3, 3)} b) c)

    A B 0

    0

    1 1

    -1

    2 2

    3 3

    no funo

    R

    B A 0

    0 1

    1

    -1

    2 2

    3 3

    No funo

    S A B 0

    0 1 1

    -1

    2 2 3 3

    funo

    T

  • 28

    d) e)

    2) Dadas as representaes cartesianas das relaes f de A em , verifique quais so funes:

    a) A = 2}x1/{x b) A = 1}x1/{x

    c) A = 3}x0/{x

    A B 0 0 1

    1

    -1

    2

    2 3

    3

    funo

    V A B 0

    0 1 1

    -1

    2 2 3 3

    funo

    W

    -1 2 x

    y

    x

    y

    -1 1

    2 x

    y

    3 0

  • 29

    Observem que o item (a) representa uma funo, pois qualquer reta traada paralelamente a y por pontos do intervalo [-1, 2] intercepta o grfico

    cartesiano num nico ponto. O item (b) no representa uma funo, pois se traarmos retas paralelas a y, por pontos do intervalo [-1, 1], estas interceptam o

    grfico cartesiano em dois pontos. O item (c) tambm no representa uma funo, pois retas traadas paralelamente a y por pontos do intervalo [0, 2[ no interceptam

    o grfico cartesiano em ponto algum. Se no item (c) tivssemos A = { 3}x2/x , da teramos uma funo. 3) Dado A = {-1, -2, -3, -4}, consideremos a funo A:f definida por f (x) = 2 x. Qual a imagem dessa funo?

    Atribuindo a x os valores do D (f) = A, temos:

    Para x = -1, f (-1) = 2 . (-1) = -2

    Para x = -2, f (-2) = 2 . (-2) = -4

    Para x = -3, f (-3) = 2 . (-3) = -6

    Para x = -4, f (-4) = 2 . (-4) = -8

    Portanto, Im (f) = {-2, -4, -6, -8}

    2.4.4 Exerccios

    1) Com base nas observaes do tpico 2.4.2, justifique as respostas do exemplo (1).

    2) Qual a diferena de uma relao e de uma funo? Toda funo uma relao? E toda relao uma funo?

    2.4.5. Funes do 1 Grau

    2.4.5.1. Funo Afim

    A = D (f) -1

    -2 -2

    -3

    -4

    -4

    -6

    -8

    Im (f)

    f

    -4

    Web

    Aulas 4 e 5 Funo

    do 1 grau

  • 30

    Definio: uma aplicao de em recebe o nome de funo afim quando a cada x estiver associado o elemento (ax +b) com a 0, isto :

    0ab,ax(x)fyx:f

    +==

    a

    Exemplos

    Apresente as funes dos itens (a), (b) e (c) nas representaes algbrica, numrica

    e grfica.

    Representao Algbrica

    Representao Numrica

    Representao Grfica

    a) y = 2 x + 3 com

    a = 2 e b = 3

    x y

    0 3

    -1 1

    b) y = 3 x 1 com

    a = 3 e b = -1

    x y

    0 -1

    1 2

    c) y = - x + 3 com

    a = -1 e b = 3

    x y

    0 3

    1 2

  • 31

    2.4.5.1.1 Exerccio

    Observando os exemplos anteriores, podemos notar que para

    representar essa funo por meio de um grfico apenas dois pontos foram utilizados.

    O que ocorreria se utilizssemos mais de 2 pontos? O que garante que apenas dois

    pontos sejam necessrios para o esboo do grfico da funo polinomial do 1 grau?

    Domnio e Imagem: D (f) = e Im (f) = . Coeficientes da Funo Afim: f (x) = ax + b a: coeficiente angular ou declividade da reta representada no plano cartesiano.

    b: coeficiente linear (ordenada do ponto onde a reta corta o eixo y).

    Exemplos

    1) Obter a equao da reta que passa pelos pontos (1, 2) e (3, -2).

    Resoluo

    A equao da reta da forma: y = ax + b

    (1, 2) pertence reta 2 = a + b (3, -2) pertence reta -2 = 3a + b

    =+=+

    2b3a2ba

    (-)

    2a = -4 a = -2 b = 4. Portanto, a equao da reta : y = -2x + 4

    b) Obter a equao da reta que passa pelo ponto (1,3) e tem coeficiente angular igual a 2.

    Resoluo

    A equao da reta da forma: y = ax + b

    Se o coeficiente angular igual a 2, temos que a = 2

    Portanto a equao fica: y = 2x + b

  • 32

    Como o ponto (1, 3) pertence reta, vem: 3 = 2 . 1 + b b = 1 Portanto, a equao da reta : y = 2x + 1

    c) Obter a equao da reta que passa pelo ponto (-2, 1) e tem coeficiente linear igual a 4.

    Resoluo

    A equao da reta da forma: y = ax + b

    Se o coeficiente linear igual a 4, temos que b = 4

    Portanto, a equao fica: y = ax + 4

    Como o ponto (-2, 1) pertence reta, vem: 1 = -2a + 4 -2a = -3 a = 23

    Portanto, a equao da reta : y = 23 x + 4

    Zero da Funo Afim: todo nmero x cuja imagem nula, isto , f (x) = 0. x zero de y = f (x) f (x) = 0

    Exemplo

    y = f (x) = 2x 2 f (x) = 0 2x 2 = 0 2x = 2 x = 1 Graficamente, o zero da funo afim a abscissa do ponto onde a reta corta o eixo

    x.

    Funes Crescentes ou Decrescentes

    Funo Crescente: a funo f: A B definida por y = f (x) crescente no conjunto A1 A se, para dois valores quaisquer x1 e x2 de A1, com x1 < x2, tivermos f (x1) < f (x2).

  • 33

    Funo Decrescente: a funo f: A B definida por y = f (x) decrescente no conjunto A1 A se, para dois valores quaisquer x1 e x2 de A1, com x1 < x2, tivermos f (x1) > f (x2).

    Teorema: a funo afim crescente ou decrescente se, e somente se, o coeficiente angular respectivamente positivo ou negativo.

    Exemplos

    a) y = 2x 3; a = 2 > 0 y crescente.

    b) y = -3x +3; a = -3 < 0 y decrescente.

    Sinal da Funo Afim: seja y = f (x) = ax + b

    f (x) = 0 ax + b = 0 x = ab (zero ou raiz da funo afim)

    a) Se a > 0 :

    Se a < 0 :

    Portanto, podemos resumir os dois casos acima em um nico caso:

    ab x

    + _

    ab +

    _ c/a m/a 0

    x

    ab x

    + _

    ab +

    _ c/a m/a 0

    x

    ab

    c/a m/a y = 0

    x

  • 34

    Exemplos

    Estude as funes:

    a) y = f (x) = 2x 2 b) y = f (x) = -3x +6

    Resoluo

    a) y = f (x) = 2x 2 a = 2 > 0 f crescente f (x) = 0 2x 2 = 0 2x = 2 x = 1 (zero ou raiz)

    b) y = f (x) = -3x + 6 a = -3 < 0 f decrescente f (x) = 0 -3x + 6 = 0 -3x = -6 x = 2 (zero ou raiz)

    Ateno

    Quando igualamos a zero a funo y = f (x) para determinar sua raiz

    (interseco da reta com o eixo x), passamos a ter uma equao do 1 grau na incgnita x, a qual queremos determinar.

    2.4.5.1.2 Exerccio

    Dados os grficos das funes dos itens (a) e (b):

    1 x _

    +

    1

    _ +

    m/a c/a f (x) = 0

    f (x) > 0 f (x) < 0

    2 x _

    +

    2

    + _ m/a c/a f (x) = 0

    f (x) < 0 f (x) > 0

  • 35

    1) Represente a funo algebricamente.

    2) Determine os coeficientes (angular e linear).

    3) Determine o zero de cada uma das funes.

    4) As funes so crescentes ou decrescentes? Por qu?

    a) b)

    2.4.5.2 Funo Linear

    Definio: se na funo afim y = f (x) = ax + b, a 0 tivermos b = 0, teremos a funo linear que uma aplicao de em e que associa a cada elemento x o elemento ax , a 0.

    0aax,(x)fyx:f

    ==

    a

    Domnio e Imagem: D (f) = e Im (f) = .

    Exemplos

    Represente as funes abaixo, numrica e graficamente:

    a) y = 2x

    4 2 2 4

    8

    6

    4

    2

    xy

    f

    4 2 2 4

    8

    6

    4

    2

    xy

    f

  • 36

    b) y = -2x

    2.4.5.2.1 Exemplo

    Como pode ser observado nos exemplos acima, o grfico da funo

    linear tambm representado por uma reta, mas esse grfico apresenta uma

    particularidade em relao funo afim. Qual essa particularidade?

    2.4.5.3 Funo Identidade

    Definio: se na funo afim y = f (x) = ax + b, a 0 tivermos b = 0 e a = 1, teremos a funo identidade, que uma aplicao de em e que associa a cada elemento x o prprio x.

    x(x)fyx:f

    ==

    a

    Grfico: o grfico da funo identidade tambm uma reta que contm as bissetrizes do 1 e 3 quadrantes e que passa pela origem.

    Domnio e Imagem: D (f) = e Im (f) = .

    x y

    0 0

    1 2

    x y

    0 0

    1 -2

  • 37

    Exemplos Construir o grfico das funes: a) y = x b) y = -x

    Para cada item, vamos atribuir valores a x.

    a) b)

    2.4.5.3.1 Exerccio 1) Existe diferena entre as funes linear e identidade? Em caso afirmativo, quais? 2) Toda funo linear identidade? E toda funo identidade linear? Por qu?

    3) Por que o domnio de uma funo linear so todos os nmeros reais?

    4) Se uma funo linear estiver definida para x / 3 < x < 10, a sua imagem estar composta por todos os nmeros reais? Por qu?

    5) Se uma funo linear estiver definida para x / 3 < x < 5, a sua imagem estar composta por um nmero finito de elementos? Por qu?

    x y

    0 0

    1 1

    x y

    0 0

    1 -1

  • 38

    2.4.5.4 Funo Constante

    1) Definio: se na funo afim y = f (x) = ax + b, tivermos a = 0, teremos a funo constante, que uma aplicao de em e que associa a cada elemento x , sempre o mesmo elemento b .

    )(constante b(x)fyx:f

    ==

    a

    Grfico: o grfico da funo constante uma reta paralela ao eixo x, passando pelo ponto (0, b).

    Domnio e Imagem: D (f) = e Im (f) = {b}

    Exemplos

    Construir os grficos das funes:

    a) y = 4 b) y = -2

    Observem que as duas funes no dependem de x, isto , para qualquer x , em (a), o y vale sempre 4 e em (b) vale sempre -2. a) b)

    2.4.5.4.1 Exerccio

    A funo constante uma funo polinomial do 1 grau? Por qu?

  • 39

    2.4.5.5 Declividade

    Declividade da reta tangente do ngulo que a reta forma com o eixo Ox.

    Na funo polinomial do primeiro grau, esta tangente coincide com a prpria reta do

    grfico da funo e tem valor igual ao coeficiente angular a.

    A partir do grfico da funo do 1 grau possvel determinar o valor do coeficiente

    angular. Para isso, tomamos dois pontos A e B da funo; ou da reta.

    Para determinar a declividade ou coeficiente angular de uma reta

    prosseguimos conforme pode ser lido abaixo.

    Seja a o coeficiente angular da reta, ento

    12

    12

    xxyya

    = , onde A = (x1,y1) e B = (x2,y2)

    Note que o tringulo ABC destacado da

    figura um tringulo retngulo. Assim,

    temos:

    tagaaadjacentecateto

    aopostocatetoACBCa

    xxyya

    12

    12 ====

    Exemplos

    1) Determine a inclinao da reta apresentada no grfico abaixo.

    Resoluo

    Uma das forma de determinar a inclinao de uma reta

    aplicar a frmula 12

    12

    xxyya

    = . Para isso devemos conhecer

    ao menos dois dos pontos da reta. Note, que no grfico

    apresentado, temos bem definidos dois de seus pontos,

    que so as interseces da reta com os eixos coordenados. No eixo Ox, vamos

    4 2 2 4

    4

    2

    2

    4

  • 40

    denominar o ponto de A, ento A = (-2,0) e no eixo Ou, vamos denominar de B,

    ento B = (0,4). Seja ento, x1 = -2, x2 = 0, y1 = 0 e y2 = 4, substituindo em

    12

    12

    xxyya

    = , teremos 224

    )2(004a ==

    = . Logo, o coeficiente angular dessa reta, ou

    a declividade igual a 2.

    2) Determine a equao da reta do exemplo anterior.

    Resoluo

    Uma das formas de determinar a equao de uma reta usar a

    equao reduzida da reta, dada por: y y0 = m(x x0), onde m o coeficiente

    angular da reta, tambm conhecido por a e as coordenadas (x0,y0) representam as

    coordenadas de qualquer ponto conhecido da reta. Para o exemplo em questo,

    conhecemos as coordenadas dos pontos A e B, portanto pode-se usar qualquer um

    dos dois pontos. Ainda temos o coeficiente angular m = a = 2. Substituindo o 2 e o

    ponto A, por exemplo, teremos: y y0 = m(x x0), y (0) = 2(x (-2)) y = 2x + 4.

    Portanto, a equao da reta dada por: y = 2x + 4.

    2.4.6. Funo Quadrtica

    Definio: uma aplicao f de R em R recebe o nome de funo quadrtica ou do 2 grau quando associa a cada x R o elemento (ax2 + bx + c) R , onde a 0.

    0ac,bxax(x)fyx

    :f2 ++==

    a

    Exemplos

    a) f (x) = x2 2x + 3; a = 1; b = -2; c = 3 b) f (x) = -2x2 + 5x 1; a = -2; b = 5; c = -1 c) f (x) = x2 4; a = 1; b = 0; c = -4

    Web

    Aula 6 Funo

    do 2 grau

  • 41

    d) f (x) = -2x2 + 3x; a = -2; b = 3; c = 0 e) f (x) = -4x2; a = -4; b = 0; c = 0

    Grfico: o grfico da funo quadrtica f (x) = ax2 + bx + c, a 0, uma parbola.

    Concavidade a) a > 0 concavidade voltada para cima (boca pra cima)

    b) a < 0 concavidade voltada para baixo (boca pra baixo)

    Zeros da funo do 2 grau

    Os zeros ou razes da funo quadrtica y = f (x) = ax2 + bx + c, a 0 so os valores de x reais tais que f (x) = 0 e, portanto, as solues da equao do 2

    grau

    ax2 + bx + c = 0 na incgnita x.

    Discusso: ax2 + bx + c = 0; = b2 4ac (discriminante da equao do 2 grau)

    1) > 0, a equao apresenta duas razes reais e distintas

    =

    +=

    2abx

    2abx

    2

    1

    (a parbola corta o eixo dos x em dois pontos)

    2) = 0, a equao apresenta duas razes reais e iguais ==

    2abxx 21

    (a parbola tangencia o eixo dos x)

    3) < 0, a equao no apresenta razes reais, pois . (a parbola no corta o eixo dos x)

    x

    y

    y

    x

  • 42

    Exemplo

    Determine os valores de m para que a funo quadrtica f (x) = mx2 + (2m 1)x + (m 2) tenha dois zeros reais e distintos.

    Resoluo

    Para a funo ser quadrtica, devemos ter a = m 0. Para que a funo tenha dois zeros reais e distintos, devemos ter > 0. > 0 (2m 1)2 4m (m 2) > 0 4m2 4m + 1 4m2 + 8m > 0

    4m + 1 > 0

    4m > -1

    m > 41

    Portanto, devemos ter: m 0 e m > 41

    Vrtice da Parbola: o ponto V = (4a,

    2ab ) chamado vrtice da parbola

    representativa da funo quadrtica.

    Mximo e Mnimo: dizemos que o nmero yM Im (f) (ou ym Im (f)) o valor de mximo (ou mnimo) da funo y = f (x) se, e somente se, yM y (ou ym y) para qualquer y Im (f) e o valor xM D (f) (ou xm D (f)) tal que yM = f (xM) (ou ym = f (xm)) chamado ponto de mximo (ou mnimo) da funo. Teorema:

    A funo quadrtica y = ax2 + bx + c, a 0 admite um valor mximo (ou mnimo) y =

    4a em x =

    2ab se, e somente se, a < 0 (ou a > 0).

    Exemplos

  • 43

    1) Determine o valor mximo ou o valor mnimo e o ponto de mximo ou o ponto de mnimo das funes abaixo, definidas em . a) y = 4x2 8x + 4 Resoluo:

    a) y = 4x2 8x + 4; a = 4 > 0 y = 4a o valor mnimo da funo, no ponto de

    mnimo x = 2ab .

    = b2 4ac = (-8)2 4 . 4 . 4 = 64 64 = 0 Portanto, o valor mnimo da funo ym = 0 e o ponto de mnimo da funo :

    xm = 2ab = 1

    88 = . Logo, o vrtice o ponto V = (1, 0).

    2.4.6.1 Exerccios

    1) Determine o valor mximo ou o valor mnimo e o ponto de mximo ou o ponto de mnimo das funes abaixo, definidas em . y = -3x2 + 12x

    2) Determine o valor de m na funo real f (x) = (m 1)x2 + (m + 1)x - m para que o valor mnimo seja 1.

    Domnio e Imagem: D (f) = . Para determinarmos a Im (f), fazemos: f (x) = ax2 + bx + c, a 0 a) a > 0 y }

    4ay/{y(f)Imx,

    4a =

    b) a < 0 y }4ay/{y(f)Imx,

    4a =

    Exemplos

  • 44

    1) Obter a imagem da funo f de em definida por: f (x) = 2 x2 8x + 6. a = 2 > 0 }

    4ay/{y(f)Im =

    Vamos determinar : = b2 4ac = (-8)2 4 . 2 . 6 = 64 48 = 16

    Portanto, }4ay/{y(f)Im = = 2}y/{y(f)Im}

    816y/{y =

    2) Determinar m na funo f (x) = 3x2 4x + m definida em para que a imagem seja Im (f) = { 2}y/y

    a = 3 > 0 }4ay/{y(f)Im =

    Vamos determinar : = b2 4ac = (-4)2 4 . 3 . m = 16 12m

    }1212m-16-y/{y}

    4ay/{y(f)Im ==

    Como queremos que Im (f) = { 2}y/y , fazemos:

    310

    1240m4012m2412m162

    1212m16 ====+=

    Sinal da Funo Quadrtica: f (x) = ax2 + bx + c, a 0 1 caso: < 0 a equao ax2 + bx + c = 0 no apresenta razes reais a parbola no corta o eixo dos x.

    a) a > 0

    x

    y

    f (x) > 0

    + + + + + + + + + + m/a

    x

  • 45

    b) a < 0

    2 caso: = 0 a equao ax2 + bx + c = 0 apresenta duas razes reais e iguais: x1 = x2 = 2a

    b a parbola tangencia o eixo dos x. a) a > 0

    b) a < 0

    3 caso: > 0 a equao ax2 + bx + c = 0 apresenta duas razes reais e

    distintas

    =

    +=

    2abx

    2abx

    2

    1 a parbola corta o eixo dos x em dois pontos.

    y

    x

    f (x) < 0

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ m/a

    x

    x

    y

    f (x) > 0 f (x) > 0

    f (x) = 0 + +

    m/a

    x

    m/a f (x) = 0

    x1 = x2

    _ _ m/a

    x

    m/a f (x) = 0

    x1 = x2 x

    y

    f (x) < 0 f (x) < 0

    f (x) = 0

  • 46

    a) a > 0

    b) a < 0

    Exemplos

    Faa o estudo completo das funes:

    1) f (x) = x2 2x + 1 2) f (x) = x2 x 6 Resoluo:

    1) f (x) = x2 2x + 1; a = 1 > 0 a parbola tem a concavidade voltada para cima. Vamos achar as razes da funo. Para isso, fazemos f (x) = 0 e obtemos a seguinte

    equao na incgnita x:

    x2 2x + 1 = 0

    = b2 4ac = (-2)2 4 . 1 . 1

    x

    y

    f (x) > 0 f (x) > 0

    f (x) = 0 f (x) = 0

    f (x) < 0

    m/a

    x

    m/a f (x) = 0

    x1 x2

    f (x) = 0 + + _ c/a

    f (x) < 0

    x

    y

    f (x) < 0 f (x) = 0 f (x) = 0

    f (x) > 0 + _ _

    m/a

    x

    m/a f (x) = 0

    x1 x2 f (x) = 0

    c/a

  • 47

    = 4 4 = 0, temos, portanto, duas razes reais e iguais: x1 = x2 = 122

    2ab ==

    Portanto, a parbola tangencia o eixo x.

    Sinal: Para x < 1 f (x) > 0 Para x = 1 f (x) = 0 Para x > 1 f (x) > 0 Vrtice: V = (

    4a,

    2ab ) = (1, 0) ponto de mnimo da funo

    Imagem: Im (f) = 0}y/{y}4ay/{y =

    2) f (x) = x2 x 6; a = 1 > 0 a parbola tem a concavidade voltada para cima. Vamos achar as razes da funo. Para isso, fazemos f (x) = 0 e obtemos a seguinte

    equao na incgnita x:

    x2 x 6 = 0

    = b2 4ac = (-1)2 4 . 1 . (-6) = 1 + 24 = 25 > 0, temos, portanto, duas razes reais e distintas

    ==

    ====

    224x

    ou

    326x

    251

    2abx

    2

    1

    Portanto, a parbola intercepta o eixo x em dois pontos.

    -2

    f (x) = 0 + +

    x

    m/a m/a

    3

    f (x) = 0 _ c/a

    1

    f (x) = 0 + +

    x

    m/a m/a

  • 48

    Sinal: Para x < -2 f (x) > 0 Para x = -2 f (x) = 0 Para -2 < x < 3 f (x) < 0 Para x = 3 f (x) = 0 Para x > 3 f (x) > 0 Vrtice: V = (

    4a,

    2ab ) = )

    425,

    21( ponto de mnimo da funo

    Imagem: Im (f) = }4

    25y/{y}4ay/{y =

    2.4.6.1.2 Exerccio

    Faa o estudo completo da funo definida por: f (x) = -2x2 + 3x - 2

    2.4.7 Funo Exponencial

    Definio: chama-se funo exponencial de base a, com { }1a + ,a funo f de + definida por xaf(x) = .

    Exemplos

    1) Construa os o grficos das funes exponenciais +:f definidas por x2f(x) = e x)

    21(g(x) = e em seguida, comparando-os escreva algumas

    concluses.

    x -3 -2 -1 0 1 2 3

    x2f(x)y == 81

    212 3

    3 == 41

    212 2

    2 ==212 1 = 120 = 221 = 422 = 823 =

  • 49

    Concluses

    a) O grfico da funo exponencial est sempre acima do eixo Ox, pois

    > x,0ax .

    b) O grfico da funo exponencial sempre intercepta o eixo Oy no ponto (0,1), pois

    { }1a,1a0 = + . c) Se a > 1 a funo exponencial estritamente crescente.

    d) Se 0 < a < 1 a funo exponencial estritamente decrescente.

    e) A funo exponencial sobrejetora, pois o contradomnio e o conjunto imagem

    so, ambos, iguais a + .

    f) A funo exponencial injetora, pois qualquer reta horizontal intercepta seu grfico no mximo uma vez.

    g) A funo exponencial , pois, bijetora.

    x -3 -2 -1 0 1 2 3

    x

    21(g(x)y )== 82)

    21( 33 == 42)

    21( 22 == 22)

    21( 11 == 1)

    21( 0 =

    21)

    21( 1 = 4

    1)21( 2 = 8

    1)21( 3 =

    4 3 2 1 1 2 3

    21

    1234567

    x

    y

    f(x)

    4 3 2 1 1 2 3

    21

    1234567

    x

    y

    g(x)

  • 50

    h) 21xx xxaa 21 == , pois a funo exponencial injetora.

    i) Se a > 1, ento 21xx xxaa 21 , pois a funo exponencial estritamente

    crescente.

    j) Se 0 < a < 1, ento 212x1x xxaa , pois a funo exponencial estritamente

    decrescente.

    2) Determine m para que a funo f (x) = (2m 1)x seja crescente em .

    Resoluo

    Vimos que a funo exponencial f (x) = ax estritamente crescente quando a > 1.

    Na funo dada, a = 2m 1. Logo, fazemos:

    2m 1 > 1 2m > 2 m > 1

    3) Esboce o grfico e determine o conjunto imagem da funo de domnio :

    f (x) = 2x 2

    x -3 -2 -1 0 1 2 3

    2-2f(x)y x== 2-3 2 =

    815

    81 = 2

    2-2 2 =

    47

    41 = 2

    2-1 2 =

    23

    21 = 2

    20 2

    = 1

    2 = -1

    21 2

    = 2

    2 = 0

    22 2

    = 4

    2 = 2

    23 2 = 8 2 = 6

    2}y/{y(f)Im >=

    4 3 2 1 1 2 3 4 5

    21

    1234

    x

    y

  • 51

    2.4.8 Funo Logartmica

    Definio: chama-se funo logartmica de base a, com a > 0 e 1a , a funo +:f definida por xlog(x)f a= .

    Definio de Logaritmo: se 010,, >

  • 52

    Concluses

    a) O grfico da funo logartmica est sempre direita do eixo Oy, pois seu

    domnio + .

    b) O grfico da funo logartmica sempre intercepta o eixo Ox no ponto (1,0), pois

    { }1a,01log a = + . c) Se a > 1 a funo logartmica estritamente crescente.

    d) Se 0 < a < 1 a funo logartmica estritamente decrescente.

    e) A funo logartmica sobrejetora, pois o contradomnio e o conjunto imagem so ambos iguais a .

  • 53

    f) A funo logartmica injetora, pois qualquer reta horizontal intercepta o seu grfico no mximo uma vez.

    g) A funo logartmica , pois, bijetora.

    h) A funo exponencial de em + e a funo logartmica de + em so inversas uma da outra.

    De fato: xx aya(x)f == .

    Trocando-se x por y e vice versa, vem: yax = . Isolando-se y, temos: xlogy a= .

    xlog(x)fa(x)f a1x ==

    i) Por serem inversas uma da outra, o grfico da funo exponencial e o grfico da funo logartmica so simtricos em relao bissetriz dos

    quadrantes mpares que a reta de equao y = x.

    Exemplos

    1) xlog(x)f)21(f(x)

    21

    1x ==

  • 54

    2) xlog(x)f2f(x) 21x ==

    j) 0xxxlogxlog 212a1a >== , pois a funo logartmica injetora. l) Se a > 1, ento 0xxxlogxlog 212a1a >>> , pois a funo logartmica estritamente crescente.

    m) Se 0< a < 1, ento 212a1a xx0xlogxlog

    1a0e

    0b

    Exemplo

  • 55

    Qual o domnio da funo 6)x(xlogy 2x += ? Resoluo

    Para determinarmos o domnio da funo devemos aplicar as condies de

    existncia para a funo blogy a= , que so:

    1a0e

    0b

    Observem que a = x e b = x2 + x 6. Ento fica:

    x2 + x 6 > 0. Devemos, portanto, fazer o estudo do sinal de uma funo quadrtica.

    a = 1 > 0, a parbola tem a concavidade voltada para cima (boca pra cima).

    Igualando a zero para achar as razes, temos:

    x2 + x 6 = 0

    4acb 2 = = 12 4 . 1 . (-6)

    = 1 + 24 = 25

    e x > 0 e x 1

    2}x/{x(f)D >=

    Exemplos

    ==

    ====

    224x

    ou

    326x

    251

    2abx

    -3 2

    + + _

    -3 0 1 2

  • 56

    a) Construa o grfico da funo: f (x) = 22 xlog . C.E.: x 0

    x y = f (x) = 22 xlog x y = f (x) = 2

    2 xlog

    -8

    62log(8)log8)(log

    62

    22

    22

    ===

    21

    2)(2og

    l)21(log

    212

    22

    ==

    -4

    42log(4)log4)(log

    42

    22

    22

    ===

    1 0(1)log 22 =

    -2 2(2)log2)(log 222

    2 == 2 2(2)log 22 = -1 0(1)log1)(log 22

    22 == 4 42log(4)log 4222 ==

    21

    2)(2log

    )21(log)

    21(log

    212

    22

    22

    ===

    8 62log(8)log 622

    2 ==

    b) Seja f (x) = )(2xlog 2 . Determine:

    1) o domnio de f; 2) os valores de x, tais que f (x) = 1 Observao: quando a base do logaritmo no especificada, vale 10. Por exemplo,

    3log3log 10= . Tambm usamos a seguinte notao:

  • 57

    5ln5log e = , onde e = 2,7182818284590453..., chamado nmero de Nepper, um nmero real irracional para o qual usamos a seguinte aproximao: 2,718e . Resoluo

    1) blogy a= , C.E.

    1a0e

    0b

    Em y = f (x) = )(2xlog 2 , a = 10. Vamos, portanto, impor a condio: b = 2x2 > 0.

    Temos ento, uma funo quadrtica cujas razes so reais e iguais: x1 = x2 = 0.

    == 0}x/{xD

    2) f (x) = 1 )(2xlog 2 = 1, pela definio de logaritmo, x = xa abblog = , vem: 101 = 2x2 x2 = 5 x = 5

    c) Dada f (x) = 2x

    xlog2

    2 + , calcule se existir: 1) f (0)

    f (0) = ==+ 0log20log

    2xxlog 22

    2

    2 no existe.

    2) f (-1)

    f (-1) = 01log11log

    21-(-1)log

    2xxlog 22

    2

    2

    2

    2 ===+=+ 3) f (-4)

    f (-4) = ==+=+ 8)(log2-16log

    24-(-4)log

    2xxlog 22

    2

    2

    2

    2 no existe

    2.4.9 Funo Modular

    Definio: uma aplicao de em recebe o nome de funo mdulo ou modular quando a cada x associa o elemento x .

    0

    + +

  • 58

    xx:fa

    Utilizando o conceito de mdulo de um nmero real, a funo modular

    pode ser definida da seguinte forma:

  • 59

    b) Construir o grfico da funo definida em por: f (x) = |x 1| + 1.

    Resoluo

    Seja

  • 60

    a) para 2x f (x) = x + 2 + x 1

    f (x) = 2x + 1

    b) para x < -2 f (x) = -x 2 + x 1

    f (x) = -3

    Logo,

  • 61

    f (x) = -3x

    b) para 1x21 21 )

    f (x) = x 1 + 2x + 1

    f (x) = 3x

    Logo,

  • 62

  • 63

  • 64

    1) Uma pessoa vai escolher um plano de sade entre duas opes: A e B. Condies dos planos:

    Plano A: cobra um valor fixo mensal de R$ 150,00 e R$ 22,00 por consulta num

    certo perodo.

    Plano B: cobra um valor fixo mensal de R$ 128,00 e R$ 27,00 por consulta num

    certo perodo.

    Temos que o gasto total de cada plano dado em funo do nmero de consultas x

    dentro do perodo pr estabelecido.

    Vamos determinar:

    a) A funo correspondente a cada plano. b) Em qual situao o plano A mais econmico; o plano B mais econmico; os dois se equivalem.

    c) Esboce um grfico de comparao das duas funes dos dois planos. d) Para uma pessoa que tem certeza que usar no mximo 3 consultas por ms, qual a melhor opo de plano?

    Resoluo

    a) Para determinar a funo correspondente a cada plano, vamos adotar a funo do plano A como PA(x) e funo correspondente ao plano B, como PB(x). Ento

    teremos:

    Plano A: PA(x) = Valor fixo mensal + Valor de uma consulta X a quantidade de

    consultas realizadas, ou seja, PA(x) = 22x + 150

    Plano B: Valor fixo mensal + Valor de uma consulta X a quantidade de consultas

    realizadas, ou seja, PB(X)= 27x + 128

    b) Para que o plano A seja mais econmico: PB(x) > PA(x)

    27x + 128 > 22x + 150

    27x 22x > 150 128

    5x > 22

    x > 22/5

    x > 4,4

  • 65

    Como o x corresponde a um nmero de consulta e essas admitem apenas valores

    inteiros (ningum marca consulta!), ento devemos considerar o x > 4. Logo, o

    plano A ser mais econmico, para um nmero de consultas igual ou superior a 5.

    Para que o Plano B seja mais econmico, como podemos notar na resoluo

    anterior, o nmero de consultas tem de ser igual ou inferior a 4.

    Para que eles sejam equivalentes, devemos ter um nmero de consulta que faa

    que o pagamento dos dois planos sejam idnticos. Para isso devemos resolver:

    PB(x) = PA(x)

    27x + 128 = 22x + 150

    o que resultar em x = 4,4. Logo, no existir um nmero de consulta que torne

    esses planos equivalentes, pois 4,4, como j vimos, no um nmero admissvel

    para consultas, ou seja, no faz parte do domnio dessas funes.

    c) Para esboar o grfico de cada uma dessas funes, so suficientes dois pontos, pois so funes do 1 grau, e desta forma, seus grficos so representados por

    retas. Ento, d dois valores inteiros para o x de cada questo e determine o valor

    do plano para cada x. Esboce o grfico. Como o objetivo comparar as duas

    funes, ento os grficos sero esboados em um mesmo plano cartesiano.

    Observaes sobre o grfico:

    Os dois grficos tem um ponto I de encontro. Esse

    ponto o suposto ponto de equilbrio, ou seja, o ponto

    que torna os dois planos mdicos equivalentes. Mas

    como vimos, esse ponto est para x = 4,4, logo ele

    fictcio.

    Tambm importante observar que essas retas no

    deveriam ser traadas com essas linhas contnuas, j que a funo no est definida

    para todos os nmeros reais, e sim para os valores inteiros de x 0. Logo, os

    grficos dessas funes esto representados apenas pelos pontos sobre a linha.

    Note ainda, que as retas no esto traadas esquerda do eixo y, pois no existe

    quantidade de consulta negativa.

    2 2 4 640

    4080120160200240280

    n.consultas

    Valor a ser pagoI

  • 66

    d) Para uma pessoa que usar apenas 3 vezes por ms o plano de sade, ou seja, passar por consulta no mximo 3 vezes por ms, o melhor plano o B.

    2) (Vunesp) Apresentamos a seguir o grfico do volume do lcool em funo de sua massa, a uma temperatura

    fixa de 0C.

    Com base nos dados do grfico, determine:

    a) a lei da funo apresentada no grfico. b) a massa (em gramas) de 30 cm de lcool.

    Resoluo

    a) A lei de formao dessa reta dada pela equao da reta. J vimos que das formas de determinar a equao de uma reta usar a equao reduzida da reta,

    dada por: y y0 = m(x x0), onde m o coeficiente angular da reta. As coordenadas

    (x0,y0) representam as coordenadas de qualquer ponto conhecido da reta. Para o

    exemplo em questo, conhecemos as coordenadas dos pontos O(0,0) e A,(40,50),

    portanto pode-se usar qualquer um dos dois pontos.

    O coeficiente angular m, ser determinado por: 12

    12

    xxyym

    = , logo

    45

    4050

    040050m ==

    = Substituindo o m e o ponto O, na equao reduzida da reta, teremos:

    y y0 = m(x x0), y (0) = 45 (x-0) y =

    45 x .

    Portanto, alei da funo apresentada no grfico V(x) = 45 x .

    b) O x representa a massa e V o volume. Logo, para V = 30 cm, teremos que

    30 = 45 x 30x4 = 5x 120 = 5x x = 120/5 x = 24. Logo a massa de 24g.

    2.5.2 Aplicao da funo polinomial do 2 grau

    40

    50Volume(m^3)

    Massa(g)(0,0)

  • 67

    Exemplos

    1) (Faap-SP) Suponha que no dia 5 de dezembro de 1995 o Servio de Meteorologia do Estado de So Paulo tenha informado que a temperatura na cidade de So Paulo

    atingiu o seu valor mximo s 14h00, e que nesse dia a temperatura f(t) em graus

    uma funo do tempo t medido em horas, dada por f(t) = -t + bt 156, quando 8 < t

    < 20. Obtenha o valor do b.

    Resoluo

    Os dados fornecidos no problema so:

    - A funo f(t) = -t + bt 156 (1)

    - A abscissa do ponto de mximo dessa funo, ou seja xv = 14 (2)

    O problema pede:

    Determinar o valor do b.

    Sabemos que para determinar o xv da funo do 2 grau, pode-se usar a frmula:

    a2bxv = (3)

    Na funo dada em (1), tem-se que a = -1 e b desconhecido. Em (2) tem-se que

    o xv = 14 .

    Substitudo (1) e (2) em (3), vem que:

    28bb28)1.(2

    b14a2

    bxv ==== .

    Logo, b = 28.

    2) (UFPE) Num vo com capacidade para 100 pessoas, uma companhia area cobra R$ 200,00 por pessoa quando todos os lugares esto ocupados. Se existirem

    lugares no ocupados, o preo de cada passagem ser acrescido a importncia de

    R$ 4,00 para cada lugar no ocupado (por exemplo, se existirem 10 lugares no

    ocupados o preo de cada passagem ser de R$ 240,00). Quantos devem ser os

    lugares no ocupados para que a companhia obtenha o faturamento mximo?

    Resoluo

  • 68

    Vamos, inicialmente, fazer uma simulao da relao existente entre nmeros de

    cadeiras no ocupadas, valor a ser acrescido no pagamento por pessoa e valor que

    a empresa receber pelo total de pessoas no avio.

    N de lugar vazio N de pessoas no avio Valor acrescido por

    passageiro (R$)

    Receber pelo total de

    pessoas no avio

    1 (100 1) = 99 4 (100-1) x (200 +4.1)

    2 (100 2) = 98 8 = 4.2 (100-2) x (200 +4.2)

    3 (100 3) = 97 12 = 4.3 (100-3) x (200 +4.3)

    4 (100 4) = 96 16 = 4.4 (100-4) x (200 +4.4) . . .

    ......

    . . . 10 (100-10) = 90 40 = 4 . 10 (100-10) x (200 + 4.10). . .

    ......

    . . . n (100 n) 4n (100-n) x (200 + 4.n)

    Ento, a funo que expressa o valor a ser acrescido uma funo de varivel

    independente n, em que n o nmero de cadeiras vazias, tal que

    f(n) = (100-n) x (200 + 4.n)

    o desenvolvimento dessa funo, nos leva a uma funo do 2 grau, observe:

    f(n) = 20.000 + 400n 200n 4n

    f(n) = 20.000 + 200n 4n

    O problema pede o nmero de lugares para a empresa obter faturamento mximo.

    Como se trata de uma funo do 2 grau e com concavidade para baixo, ento o

    nmero de pessoas para que o faturamento seja mximo est representado no

    vrtice dessa funo, ou seja:

    25b8

    200)4.(2

    200xa2

    bx vv === .

    Para empresa obter o faturamento mximo o nmero mximo de acentos no

    ocupados deve ser 25.

    3) A quantidade demandada de bolas de futebol da marca Esporte Mximo dada pela lei qd = 900 p, onde qd a quantidade demandada e p o preo.

    a) Esboce o grfico.

  • 69

    b) Qual a demanda se o preo for R$ 12,00 a unidade?

    Resoluo

    a) para esboar o grfico de uma funo do 2 grau podemos usar uma tabela de valores ou determinar os pontos principais (razes, vrtice, intercepto em Oy e

    concavidade). Tambm sabemos que a funo do 2 grau tem como grfico uma

    parbola, e com referncia nisso j fica mais fcil termos uma ideia em como ficar

    esse grfico.

    Como a funo dada se refere a uma aplicao, em que a varivel independente o

    preo de uma bola, ento essa varivel dever ser um valor positivo, ou seja, o

    domnio dessa funo so valores reais e positivos. Alm disso, esses valores

    devero garantir que a quantidade demandada seja positiva ou nula, pois no existe

    quantidade demandada negativa. Logo, qd 0, ou seja, 900 p 0, ento 0< p

    30. Esse o domnio dessa funo, ou seja, essa funo existe para 0< p 30.

    - Ao determinarmos o zeros da funo, teremos que 900 p = 0 p = 30. Como p > 0, ento o nico zero dessa funo o p = 30.

    - O vrtice dessa funo pode ser determinado pela frmula

    9000900)0(f)p(fqde0p)1.(2

    0pa2

    bx 2vvvvv =======

    Logo, o vrtice dessa funo est no ponto de mximo

    dessa funo e ser V(0,900).

    Observaes sobre o grfico: note que a parte da parbola que representa essa

    funo est destacada em negrito. No correto desenhar parte da parbola para x

    < 0, pois para esses valores essa funo na est definida. Tambm no possvel

    desenhar a parbola abaixo do eixo Ox, pois para quantidades negativas essa

    funo tambm no tem lgica.

    b) Para o preo de R$ 12,00 a demanda de qd = 900 12 = 900 144 = 756 unidades.

    4) (GV) O preo de ingresso numa pea de teatro (p) relaciona-se com a quantidade de freqentadores (x) por sesso atravs da relao: p = - 0,2x + 100

    10 20 30 40 50

    300

    600

    900

    Preo

    Quantidade demandada

  • 70

    a) Qual a receita arrecadada por sesso, se o preo do ingresso for R$60,00? b) Qual o preo que deve ser cobrado para dar a mxima receita por sesso?

    Resoluo

    a) A receita arrecadada dada pela frmula R = preo x quantidade de freqentadores, ou seja, R = (-0,2x + 100).x.

    Primeiro, devemos determinar a quantidade de freqentadores se o preo for de R$

    60,00.

    Ento, como P = 60 -0,2x + 100 = 60 -0,2x = 60 100 x = 40 : 0,2 x = 200.

    Logo, para o preo de R$ 60,00, haver 200 freqentadores, ou seja, x = 200.

    Agora, possvel determinar a Receita arrecadada para o valor do ingresso de R$

    60,00, pois faremos R = (-0,2x + 100).x R = 60.200 = 1.200,00. Logo a receita ser de R$ 1.200,00.

    b) A receita por sesso dada por R = (-0,2x + 100).x R = -0,2x + 100x. Ento, a receita mxima ser encontrada para a quantidade que dar a receita mxima, ou

    seja, na abscissa do vrtice (xv).

    250x4,0

    100x)2,0.(2

    100xa2

    bx vvvv ====

    Ento, o preo a ser cobrado para dar a mxima receita por sesso ser

    determinado por p = - 0,2x + 100 p = - 0,2.250 + 100 p = - 50 + 100 p = 50 Logo, o preo ser de R$ 50,00.

    2.5.3 Aplicao da funo exponencial

    Exemplo

    1) O montante M quantia que uma pessoa deve receber Aps aplicar um capital C, a juros compostos, a uma taxa i durante um tempo t. O montante pode ser

    calculado pela frmula M = C(1 + i)t. Supondo que o capital aplicado de R$

  • 71

    500.000,00 a uma taxa de 12% ao ano durante 5 anos, qual o montante no final da

    aplicao?

    Resoluo

    C = 500.000

    I = 12% ao no (0,12)

    t = 5

    M = 500.000(1 + 0,12)5 = 500.000(1,12)5 = 500.000 x 1,762 = 8881.170,84

    2.5.4 Aplicao da funo logartmica

    Exemplo

    1) (Dante 2005) O nmero de bactrias numa cultura, depois de um tempo t, dado por N = N0ert, em que N0 o nmero inicial (quando t = 0) e r a taxa de

    crescimento relativo. Em quanto tempo o nmero de bactrias dobrar se a taxa de

    crescimento contnuo de 5% ao minuto?

    Resoluo

    Pelos dados do problema, a questo : em quanto tempo N = 2N0?

    Assim, temos:

    N = N0ert, ento como N = 2N0, faremos

    2N0 = N0ert (simplificando N0 com N0) e substituindo os dados do problema,

    2 = e0,05t (como no 2 membro tem uma exponencial de base e, ajuda escrever os dois membros como ln)

    ln2 = lne0,05t (por propriedade de logaritmo, o expoente do logaritmando, multiplica o logaritmo)

    ln2 = 0,05t.lne (sabemos que lne = 1)

    ln2 = 0,05t.1

    ln2 = 0,05t 05,02lnt = (usando a calculdora, verifique que ln2 0,6931), portanto,

    s48emin13min108emin13min8,13

    05,06931,0t ====

    Logo, o nmero de bactrias dobrar em 13 minutos e 48 segundos.

  • 72

    2.6 EXERCCIOS DO CAPTULO

    1) Dados os conjuntos A = {1, 3, 4} e B = {-2, 1}, representar pelos elementos e pelo grfico cartesiano os seguintes produtos:

    a) A x B b) B x A c) B2 2) Dados os conjuntos: B = {x 2}x2/ e C = {x 1}x4/

  • 73

    a) b)

    c) d)

    e) f)

    5) Seja f a funo de R em R assim definida:

    +=

    Qxse1xQxse1

    (x)f . Calcule:

    a) f (3) b) f (73 ) c) f ( 2 )

    6) Quais so os valores do domnio da funo real definida por f (x) = x2 5x + 9 que produzem imagem igual a 3?

  • 74

    Dos exerccios 7 ao 44, determine o domnio das funes reais:

    7) y = 7x + 12 8) y = x +5x + 10 9) y = x - 9x -2x +23 10) y = 6x

    1+ 11) y =

    3x1

    12) y = x12

    6

    13) y = x

    3x 14) y = 16x3x2

    15) y =

    81x9x

    16) y =

    4xx9+

    17) y = 27x.12x

    6+ 18) y = 10x7x

    12x4+

    + 19) y = 49x14x6x.7x

    ++ 20) y =

    1xx5x7++

    21) y = 6x 22) y = x12 23) y = x16 24) y = x2x + 25) y =

    6x +

    26) y = 4x8x5 ++ 27) y = 1x1x

    + 28) y =

    4.3+xx 29) y =

    9x9

    30) y =

    36xx4

    31) y = 94

    xx 32) y = 3 7x + 33) y = 3 x3 34) y =

    3 x81 35) y = 4x +

    8x1

    36) y = 8xx ++ 37) y = 8x

    12x

    1+ 38) y = x

    x4 39) y =

    9x1

    4xx7

    +

    40) y = 21.10

    1

    + xxx 41) y = 1+

    x62

    x11

    +

    42) f (x) = 4x1x

    2 43) f (x) =

    3x2x3

    +

    44) f (x) = 2x2x

    +

    45) Para que valores de m a funo f (x) = (2m + 1)x + (m 1) crescente?

  • 75

    46) Para que valores de m a funo f (x) = 1 (3 m)x decrescente? Nos exerccios 47 a 59, esboce o grfico e faco estudo completo de cada uma das

    funes.

    47) f(x) = -2 48)f(x) = -3x + 1 49) f (x) = 22x + 50) f (x) = 5 2x 51) f (x) = 3x -

    9 52) f (x) = 2x2 + x + 1 53) f (x) = -x2 2x + 3 54) f (x) = 6x2 +10x 4 55)f(x) = 0 56) y = -x + 4 57)f(x) = x 58) y = x - 4x + 3 59) y = - 2x + 4x + 6 Nos exerccios 50 a 66 resolva os problemas de aplicaes sobre funes

    polinomiais do 1 grau.

    60) Certa agncia locadora de automveis cobra R$ 55,00 por dia, mais R$ 1,30 por quilmetro percorrido.

    a) Exprima o custo dirio da locao de um automvel desta agncia, em funo do nmero de quilmetros(x) percorridos. Construa o grfico correspondente.

    b) Quanto custa o aluguel dirio de um automvel, sabendo-se que se pretende realizar uma viagem de 120 km?

    c) Quantos km foram percorridos se o custo dirio do aluguel foi de R$ 198,00?

    61) Certa escola permite que a matrcula para um de seus cursos seja feita antecipadamente (durante o vero) via correio, ou pessoalmente, no decorrer da

    primeira semana de aulas. Nesta ltima hiptese, o funcionrio encarregado de

    efetuar as matrculas consegue registrar 25 alunos por hora. Suponhamos que,

    aps 5 horas de trabalho na semana em questo, haja 300 alunos registrados

    (incluindo os que se matricularam com antecedncia).

    a) Qual o nmero de alunos matriculados anteriormente, durante o vero? b) Expresse o nmero de alunos em funo do tempo e construa o grfico correspondente

    c) Qual o nmero de alunos matriculados aps 4 horas?

    62) A taxa de inscrio num clube de natao de R$ 240,00 para o curso de 12 semanas. Se uma pessoa se inscreve aps o incio das aulas, a taxa reduzida

    linearmente.

  • 76

    a) Expresse a taxa de inscrio em funo do nmero de semanas transcorridas desde o incio do curso e construa o grfico correspondente.

    b) Calcule: quanto uma pessoa pagou ao se inscrever 4 semanas aps o incio do curso.

    63) Um engenheiro possui livros tcnicos no valor de R$ 45.000,00, valor que, para efeito do Imposto de Renda, sofre uma depreciao linear at zero, num perodo de

    10 anos. Expresse o valor dos livros como funo do tempo e construa o grfico

    correspondente.

    64) Desde o incio do ms, um reservatrio de gua de determinado local tem sofrido um vazamento numa razo constante. No dia 12, o reservatrio possua 200

    milhes de litros de gua e , no dia 21, possua somente 164 milhes de litros.

    a) Expresse a quantidade de gua como funo do tempo e construa o grfico correspondente.

    b) Quantos litros de gua havia no reservatrio, no dia 5? c) Se este vazamento permanecer, quanto de gua haver no dia 29?

    65) Que quantidade de mercadoria deve vender uma empresa, se pretende ter um lucro dirio de R$ 1.800,00 sabendo-se que o preo de venda de R$ 19,00, o

    custo fixo de R$ 1400,00 e que o custo unitrio de produo de R$ 13,00.

    66) Estamos estabelecendo um negcio de tempo parcial com investimento inicial de R$ 6.000,00. O custo unitrio do produto R$ 10,20, e o preo de venda R$

    21,99.

    a) determine a equao do custo total C e a receita total R para x unidades. b) Determine o ponto de equilbrio, determinando o ponto de interseco das equaes de custo e da receita.

    c) Quantas unidades proporcionaro um lucro de R$ 150,00?

    Nos exerccios 67 a 70, determine a venda necessria para equilibrar as equaes dadas de custo e receita. (arredonde a sua resposta para o inteiro mais prximo).

    67) C = 0,90x + 38.000; R = 1,7x 68) C = 7x + 400.000; R = 40x

  • 77

    69) C = 7890x + 280.000; R = 8870x 70) C = 5,5x + 10.000; R = 8,29x

    71) Para que valores de m a funo f (x) = (-3m + 1)x decrescente em R? 72) Construa os grficos cartesianos das seguintes funes exponenciais e faa o estudo completo:

    a) f (x) = 3x b) f (x) = x)31( c) f (x) = -3x + 2

    73) Construa os grficos cartesianos das seguintes funes logartmicas e faa o estudo completo:

    a) f (x) = xlog 3 b) f (x) = xlog31 c) f(x) = 2 + xlog 3

    74) Determine o domnio das funes logartmicas:

    a) f (x) = 2)(xlog x)(3 + b) f (x) = 2)-x(xlog 2x + c) f (x) = )x11x(log 5

    +

    75) Construir os grficos das funes definidas em R e faa o estudo completo: a) f (x) = |3x| b) f (x) = |x 1| c) f (x) = |2x 1| - 2 d) f (x) = |x + 1| - x + 3 e) f (x) = |3x + 3| - |2x 3| f) f (x) = ||2x + 3| - 2| g) f (x) = |x2 + 4x|

    h) f (x) = |x2 + 4x + 3| - 1 i)y = x1 j)y =

    x1 + 1 k) y = 2x - 4 l) y = 2-x - 4

    m) f(x) = | x - 4x + 3| + 1 n) f(x) = |- 2x + 4x + 6| - 4 o) 3x1)x(f =

    p) 5x1)x(f += q)

    6x1)x(f = r) 43x

    1)x(f += s)

    >=

    0xsex20xse2

    )x(f

    t)

  • 78

    76) (UFRN-01) O Sr. Jos dispe de 180 metros de tela, para fazer um cercado retangular, aproveitando, como um dos lados, parte de um extenso muro reto.

    O cercado compe-se de uma parte paralela ao muro e trs outras perpendiculares

    a ele (ver figura).

    Para cercar a maior rea possvel, com a

    tela disponvel, os valores de x e y so,

    respectivamente:

    a) 45m e 45m b) 30m e 90m c) 36m e 72m d) 40m e 60m e) 32m e 55m

    77) (VUNESP) Num terreno, na forma de um tringulo retngulo com catetos com medidas 20 e 30 metros, deseja-se construir uma casa retangular de dimenses x e

    y, como indicado na figura adiante.

    a) Exprima y em funo de x. b) Para que valores de x e de y a rea ocupada pela casa ser mxima?

    Uma partcula se move sobre o eixo das abscissas, de

    modo que sua velocidade no instante t segundos v=t

    metros por segundo.

    78) (UFPE) O custo C, em reais, para se produzir n unidades de determinado produto dado por: C = 2510 - 100n + n.

    Quantas unidades devero ser produzidas para se obter o custo mnimo?

    79) (FEI) Durante o processo de tratamento uma pea de metal sofre uma variao de temperatura descrita pela funo: f(t) = 2 + 4t t , 0 < t < 5.

    Em que instante t a temperatura atinge seu valor mximo?

    a) 1 b) 1,5 c) 2 d) 2,5 e) 3

    80)(GV) O lucro mensal de uma empresa dado por L = -x +30x-5, onde x a quantidade mensal vendida.

    a) Qual o lucro mensal mximo possvel?

  • 79

    b) Entre que valores deve variar x para que o lucro mensal seja no mnimo igual a 195?

    81) (PUCMG) A temperatura, em graus centgrados, no interior de uma cmara, dada por f(t) = t - 7t + A, onde t medido em minutos e A constante. Se, no

    instante t = 0 , a temperatura de 10C, o tempo gasto para que a temperatura seja

    mnima, em minutos, :

    a) 3,5 b) 4,0 c) 4,5 d) 6,5 e) 7,5

    82) (UFMG) Um certo reservatrio, contendo 72 m de gua, deve ser drenado para limpeza. Decorridas t horas aps o incio da drenagem, o volume de gua que saiu

    do reservatrio, em m, dado por V(t) = 24t - 2t . Sabendo-se que a drenagem

    teve incio s 10 horas, o reservatrio estar completamente vazio s:

    a) 14 horas. b) 16 horas. c) 19 horas. d) 22 horas.

    83) (VUNESP) Considere um retngulo cujo permetro 10 cm e onde x a medida de um dos lados. Determine:

    a) a rea do retngulo em funo de x; b) o valor de x para o qual a rea do retngulo seja mxima.

    84) (UFRJ) Um fabricante est lanando a srie de mesas "Super 4". Os tampos das mesas dessa srie so retangulares e

    tm 4 metros de permetro. A frmica

    usada para revestir o tampo custa

    R$10,00 por metro quadrado. Cada metro

    de ripa usada para revestir as cabeceiras

    custa R$25,00 e as ripas para as outras

    duas laterais custam R$30,00 por metro.

    a) Determine o gasto do fabricante para revestir uma mesa dessa srie com

    cabeceira de medida x.

    b) Determine as dimenses da mesa da srie "Super 4" para a qual o gasto com revestimento o maior possvel.

  • 80

    85) (UERJ) No interior de uma floresta, foi encontrada uma rea em forma de retngulo, de 2km de largura por 5km de comprimento, completamente desmatada.

    Os ecologistas comearam imediatamente o replantio, com o intento de restaurar

    toda a rea em 5 anos. Ao mesmo tempo, madeireiras clandestinas continuavam o

    desmatamento, de modo que, a cada ano, a rea retangular desmatada era

    transformada em outra rea tambm retangular. Veja as figuras:

    A largura (h) diminua com o replantio e

    o comprimento (b) aumentava devido

    aos novos desmatamentos.

    Admita que essas modificaes foram

    observadas e representadas atravs

    das funes: h(t)=-(2t/5)+2 e b(t)=5t+5

    (t = tempo em anos; h = largura em km

    e b = comprimento em km).

    a) Determine a expresso da rea A do retngulo desmatado, em funo do tempo t

    (0t5), e represente A(t) no plano cartesiano. b) Calcule a rea mxima desmatada e o tempo gasto para este desmatamento, aps o incio do replantio.

    86) (UERJ-02) Um fruticultor, no primeiro dia da colheita de sua safra anual, vende cada fruta por R$2,00.

    A partir da, o preo de cada fruta decresce R$0,02 por dia.

    Considere que esse fruticultor colheu 80 frutas no primeiro dia e a colheita aumenta

    uma fruta por dia.

    a) Expresse o ganho do fruticultor com a venda das frutas como funo do dia de colheita.

    b) Determine o dia da colheita de maior ganho para o fruticultor. Respostas de Alguns Exerccios do Tpico 2.6 1) a) {(1, -2), (1, 1), (3, -2), (3, 1), (4, -2), (4, 1)} b) {(-2, 1), (-2, 3), (-2, 4), (1, 1), (1, 3), (1, 4)}; c) {(-2, -2), (-2, 1), (1, -2), (1, 1)};

    3) So funes: c, d; 4) So funes: a, d, e; 5) a) 1; b) 1; c) 12 + ; 6) 2 ou 3;

  • 81

    7) D = R 8) D = R 9) D = R 10) D = {x R / x -6 } 11) D = {x R / x 3 } 12) D = {x R / x 12 } 13) D = {x R / x 0 } 14) D = {x R / x 4 } 15) D = {x R / x 9 } 16) D = R 17) D = {x R / x 3 x 9 } 18) D = {x R / x 2 x 5 } 19) D = {x R / x 7 } 20) D = R 21) D = {x R / x 6 } 22) D = {x R / x 12 } 23) D = {x R / -4 x 4 } 24) D = {x R / 0 x 2 } 25) D = R 26) D = R 27) D = {x R / x > 1 ou x -1

    } 28) D = {x R / 0 x } 29) D = {x R / x >9 } 30) D = {x R / x < -6 ou x > 6 } 31) D = {x R / x > 9 } 32) D = R 33) D = R 34) D = {x R / x 8 } 35) D = {x R / x 4 } 36) D = {x R / 0 x } 37) D = {x R / x > 2 e x 8 } 38) D = {x R / -2 x 2 x 0 } 39) D = {x R / x 3 } 40) D = {x R / x 0, x 3, x 7 } 41) D = {x R / x 0 x 3 } 42) 2}{RD = ; 43) {3}RD = ; 44) 2}xe2x|R{xD = ; 45)

    21m > ; 45) m < 3; 47 ao 59 (sem resposta); 60) a) Cd = 55 + 1,3 b) 211,00

    c) 110 km 61) a) 475 b) 475 + 25x c) 575 62) a) 20x b) 160 63) a) 30.000 2.700 b) 13.800 64) a) (-4x + 248)milhes b) 228 milhes c) 132 milhes 65) aprox. 534 peas

    66) b) 508,9 c) 521,6 67) 47.500 68) 12.121,21 69) 285,7 70) 3.703,7

    71) 0 < m < 31 ; 72 e 73) sem resposta 74) a) x > 3 b) x > 1 c) -1 < x < 1

    75) sem resposta 76)B 77) a) y = 2/3(30-x) b) Para x = 15 metros, y = 10

    metros. 78) 50 79)C 80) a) 220 b) 10x 20 81) A 82) B 83) a) x + 5x (0< x < 5) b) 2,5 cm 84) a)Gasto = 120 + 10x - 10x b) 1/2 m 85) a) A(t) =[(-2t/5) + 2] . (5t + 5) OU SEJA A(t) = -2t + 8t + 10. b) rea mxima: 18 km. Ocorreu dois anos

    aps o incio do replantio. 86) a)160 + 0,4n - 002 n b)10 dia.

  • 82

    3 INTRODUO AO LIMITE

    3.1 INTRODUO

    A definio de limite foi obtida no decorrer de um caminho muito longo

    que teve incio com preocupaes acerca do problema do movimento, onde foi

    necessrio encontrar uma explicao usando uma teoria quantitativa que nos

    permite por meio do clculo a obter resultados. Para isso foi criado o conceito de

    infinitsimo, para responder a questo do que se passa em um ponto, se passa em

    pontos vizinhos. Com base nesse conceito, estabelece-se o de limite, o qual foi

    escrito no decorrer desse captulo tendo como fonte as referncias apontadas no

    final desta apostila.

    Na linguagem cotidiana, referimo-nos ao limite de uma velocidade, ao

    limite do peso de um lutador, ao limite da resistncia humana ou ao limite de um

    desconto que pode ser oferecido na venda de uma mercadoria, ao limite de material

    que pode ser usado ao produzir uma embalagem etc. Todas essas expresses

    sugerem que limite uma cota, que em certas ocasies pode no ser atingida, mas

    em outras pode.

    Ento, todas as vezes que no estudo de um fenmeno de qualquer

    natureza fsico, biolgico, econmico, geomtrico, - para a determinao

    quantitativa de seu estado, nos aparea como indispensvel considerar a aparncia

    desse estado com os estados vizinhos, essa determinao ser feita por meio do

    limite limite que a resultante da infinidade de possibilidades dos estados

    vizinhos.

    Ento, este limite, um nmero, que por meio de uma operao reside

    no fato de construir um resultado custa de uma infinidade de possibilidades,

    tomando o infinito como um elemento ativo de construo.

    O matemtico moderno, adotando em relao ao conceito de limite

    uma atitude dinmica tomando-o audazmente, como elemento de construo, obtm

    o resultado que a cincia confirma e constri o elemento matemtico que permita

    integrar