Cálculo e Diluição de Medicamentos

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Boas práticas: Cálculo seguro Volume II: Cálculo e diluição de medicamentos

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  • Boas prticas:Clculo seguro

    Volume II: Clculo e diluio de medicamentos

  • CONSELHO EDITORIAL

    Plenrio 2008 2011

    PresidenteCludio Alves Porto

    Primeiro-secretrioEdmilson Viveiros

    Segunda-secretriaJosiane Cristina Ferrari

    Primeiro-tesoureiroMarcos Luis Covre

    Segunda-tesoureiraTnia de Oliveira Ortega

    Conselheiros efetivosAndra Porto da CruzCleide Mazuela Canavezi (licenciada)Denlson CardosoEdna Mukai Correa Edwiges da Silva EsperFrancisca Nere do NascimentoHenrique Caria CardosoLdia Fumie MatsudaMaria Anglica Giannini Guglielmi Marinete Floriano Silva Paula Regina de Almeida OliveiraPaulo Roberto Natividade de PaulaRosana de Oliveira Souza Lopes

    Comisso de tomada de contas

    PresidenteMariangela Gonsalez

    MembrosMrcia RodriguesMarlene Uehara Moritsugu

    Conselheiros suplentesAldomir Paes de OliveiraBrgida Broca da SilvaCezar da SilvaCcera Maria Andr de SouzaDemerson Gabriel Bussoni

    Elaine GarciaElizete P. do AmaralFlvia Alvarez Ferreira CarameloGutemberg do Brasil Borges MoreiraIvone Valdelice dos Santos OliveiraJos Messias RosaLcia R. P. L. SentomaLuciana M. C. P. AlmeidaLuciene Marrero SoaresRoberta Pereira de Campos VergueiroSandra Ogata de OliveiraSelma Regina Campos CasagrandeSonia Marly M. Yanase RebelatoTamami IkunoZainet NogimiZeneide M. Cavalcanti

    Elaborao Dr Zainet Nogimi COREN-SP-33124Dr. Marcelo Carvalho da Conceio COREN-SP-201105

    RevisoDr Andrea Porto da Cruz COREN-SP-75468Alexandro Vieira LopesDr Carmen Ligia Sanches de Salles COREN-SP-43745Dr. Srgio Luz COREN-SP-59.830Dr Tamami Ikuno COREN-SP-16.701

    Projeto grfico e diagramaoDanton MoreiraGilberto Luiz de Biagi

    FotoShutter Stock

    No autorizada a reproduoou venda do contedo deste material.

    Distribuio Gratuita

    Maio/2011

  • NDICE

    Volume I Reviso das Operaes Bsicas Introduo ........................................................................................................................4

    Operaes fundamentais no clculo de medicaes ........................................................4

    Soma.................................................................................................................................5

    Subtrao .........................................................................................................................5

    Tabuada ............................................................................................................................5

    Multiplicao ....................................................................................................................6

    Diviso ..............................................................................................................................9

    Regra de trs ..................................................................................................................10

    Porcentagem ..................................................................................................................11

    Unidades de peso, medidas e tempo ..............................................................................11

    Formas de medida ..........................................................................................................12

    Diluio ...........................................................................................................................13

    Bibliografia consultada ...................................................................................................13

    Volume II Clculo e Diluio de MedicamentosDiluio de Medicamentos ................................................................................................4

    Penicilina Cristalina ..........................................................................................................4

    Rediluio .........................................................................................................................5

    Clculos Com Insulina ....................................................................................................10

    Gotejamento De Solues Legenda ................................................................................16

    Bibliografia consultada ...................................................................................................23

  • INTRODUO

    A terapia medicamentosa tornou-se uma das formas mais comuns de interveno no cuidado ao paciente, utilizada ao longo dos anos na cura de doenas. Cerca de 88% dos pacientes que procuram atendimento sade recebem prescries de medicamentos. A correta administrao requer conhecimento pleno dos integrantes da equipe de enfermagem envolvidos no cuidado ao paciente.

    A teraputica medicamentosa, devido a complexidade do sistema de sade, tem sido exercida em ambientes cada vez mais especializados e dinmicos, e muitas vezes sob condies que contribuem para a ocorrncia de erros. Estudos realizados ao longo dos ltimos anos tm evidenciado a presena de erros durante o tratamento medicamentoso. Os erros relacionados utilizao de medicamentos podem resultar em srias conseqncias para o paciente e sua famlia, como gerar incapacidades, prolongar o tempo de internao e de recuperao, expor o paciente a um maior nmero de procedimentos e medidas teraputicas, atrasar ou impedir que reassuma suas funes sociais, e at mesmo a morte.

    Tendo em vista o grande nmero de intervenes s quais o paciente submetido durante a internao hospitalar, a incidncia de uma alta taxa de erros uma possibilidade, caso no existam medidas que visem sua preveno, deteco e interveno.

    Conhecer e aplicar adequadamente os fundamentos da aritmtica e da matemtica auxilia o profissional de sade na preveno de erros relacionados ao preparo, a dosagem e ou administrao de medicamentos.

    Trabalhar com nmeros, nem sempre agradvel para algumas pessoas, principalmente para aquelas que enfrentaram dificuldades com a matemtica durante o perodo escolar, portanto um desafio para quem conduz o treinamento tornar a atividade fcil e interessante, da a importncia de se utilizar tcnicas didticas que possibilitem o aprendizado.

    Este livreto foi elaborado para auxiliar os treinamentos sobre Clculo e Diluio de Medicamentos de forma simples, utilizando exemplos do dia a dia dos profissionais de enfermagem.

    Portanto, pedimos licena aos matemticos, professores e outros profissionais ligados ao ensino de "nmeros e grandezas", pois este material foi elaborado por enfermeiros preocupados em contribuir para reduzir as dificuldades que muitos profissionais de enfermagem carregam consigo desde sua formao bsica.

    Gesto 2008-2011

  • 5DILUIO DE MEDICAMENTOS

    1 Exemplo: Frasco-ampola de Keflin de 1g ( Cefalotina Sdica)

    Deve-se diluir de preferncia por um volume de 5 ml de solvente, assim obtm-se uma soluo total de 5ml. Para saber quanto de Keflin existe em cada ml, deve-se seguir a

    Regra de Trs.

    Ento, 1000mg 5ml

    X mg 1ml

    x = 200 mg

    Resposta: Cada ml da diluio ter 200mg

    2 Exemplo:

    Frasco-ampola de Amplicilina de 500 mg.Deve-se diluir de preferncia com 5 ml de solvente, assim obtm-se uma soluo medicamentosa total de 5ml onde estaro 500 mg de Amplicilina..

    Ento, 500mg 5ml X mg 1ml

    X = 100 mg (cada ml da diluio ter 100mg)

    Resposta: Cada ml da diluio ter 100mg

    A capacidade da maioria dos frascos - ampolas de medicamentos de no mximo 10ml.

    PENICILINA CRISTALINA

    Antibitico de largo espectro largamente utilizado em unidades hospitalares tem frasco-ampola em apresentaes mais comuns com 5.000.000 UI e 10.000.000 UI.

  • 6Diferente da maioria das medicaes, no solvente da penicilina cristalina, deve-se considerar o volume do soluto, que no frasco-ampola de 5.000.000 UI equivale a 2 ml e no frasco de 10.000.000 UI equivale a 4 ml.Quando coloca-se 8ml de gua Destilada em 1 Frasco-Ampola de de 5.000.000 UI, obtm-se como resultado uma soluo contendo 10ml. Quando coloca-se 6 ml de gua Destilada em 1 Frasco-Ampola de 10.000.000 UI, obtm-se como resultado uma soluo contendo 10ml.

    Esquematizando:se 5.000.000 UI esto para 8 ml AD + 2 ml de cristais (10ml), logo 5000.000 UI esto para 10 ml.se 10.000.000 UI esto para 6 ml AD + 4 ml de cristais (10 ml), logo 10.000.000 UI esto para 10 ml.se 10.000.000 UI esto para 16 ml AD + 4 ml de cristais (20 ml), logo 10.000.000 UI esto para 20 ml.

    Observao:

    1) Lembre-se que a quantidade de solvente (AD), se no estiver expressa na prescrio ou houver orientao do fabricante, quem determina quem est preparando.

    2) Utiliza-se 8ml no caso de Penicilina Cristalina de 5.000.000 UI e 6ml no caso de Penicilina Cristalina de 10.000.000 UI, para que tenha-se maior facilidade na hora do clculo.

    3) Ao administrar Penicilina Cristalina, lembre-se que esta medicao colocada normalmente em bureta com 50ml ou 100ml, conforme PM.

    Exemplo:Foi prescrito Penicilina Cristalina 4.800.000 UI, na unidade tem-se o frasco ampola de 10.000.000UI. Como proceder?

    Deve-se entender o que foi pedido, ento coloca-se o que se tem.

    PM PC: 4.800.000 UIAP PC: FA 10.000.000 UI DIL 6ml (lembrou que quem determina quem est preparando?)

  • 7 Coloque sempre a frmula para nunca errar. A seguir s substituir com os valores do enunciado. Lembre se que o 10ml foi a soma de 6ml de AD +4ml de cristais

    Utiliza-se a regra de trs.

    Faz-se a multiplicao

    Faz-se a diviso ou a simplificao, corta-se as unidades iguais e obtm-se o resultado

    Resposta: Deve-se aspirar da soluo 4,8ml que corresponde a 4.800.000UI

    REDILUIO

    Se diluir uma soluo significa dissolver (Pasquale, 2009); adiciona-se a ela solvente no alterando a massa do soluto. Ento o que rediluio ?

    diluir mais ainda o medicamento, aumentando o volume do solvente (gua Destilada, SF, SG ou diluente para injeo), com o objetivo de obter dosagens pequenas, ou seja concentraes menores de soluto, porm com um volume que possa ser trabalhado (aspirado) com segurana.

    Utiliza-se a rediluio quando se necessita de doses bem pequenas, como as utilizadas em: neonatologia, pediatria e algumas clnicas especializadas.

    Fazendo este exerccio pode-se entender melhor;

    Foi prescrito Aminofilina 15mg IV, tem-se na unidade, ampolas de 240mg/10 ml. Como proceder?

  • 8Deve-se entender o que foi pedido e ento colocar o que se tem.

    Coloque sempre a frmula para nunca errar. A seguir s substituir com os valores do exerccio

    Lembre: quando a droga for representada como no exemplo, deve-se escrev-la da forma: 240mg 10 ml

    Difcil aspirar pequeno volume. No?

    Vamos fazer um comparativo para melhor entendimento:

    Quando se tem muitas pessoas para o jantar, porm no se estava esperando, lembre-se da expresso:

    "Colocar mais gua no feijo". A quantidade de gros a mesma, no entanto, ao se colocar mais gua, o volume torna-se maior.

    O mesmo ocorre quando prepara-se o suco em p e coloca-se mais gua do que o indicado pelo fabricante. A quantidade de p a mesma, porm o volume foi aumentado (Reflumos o p do suco).

    Ficou mais claro com esses exemplos?

  • 9 Da ampola de 240mg/10ml, vamos aspirar 1ml na seringa de 10cc Cruza, cruza. (X)

    Dividir ou simplificar por 10, lembrando de cotar unidades iguais

    Na seringa temos 1ml que corresponde a 24mg

    Tem-se agora uma nova apresentao. Lembre-se que falamos de aumento de volume com a mesma quantidade de soluto (24mg). Agora s aspirarmos mais 9ml de AD completando 10ml que corresponde a 24mg. Por que completar 10 ml?

    Apenas para facilitar os clculos:

    Ento:

    1 ml + 9ml de AD = 10ml (seringa) Uma nova AP, porm a PM a mesma = 3 ml

    Divide-se ou simplifica-se por 10. Lembre-se de cortar as unidades iguais.

    Resposta: Deve-se aspirar 1,25 ml da rediluio.

  • 10

    Foi prescrito Penicilina G Potssica 35.000 UI IV, tem-se na unidade frascos-ampolas de 10.000.000 UI. Como proceder?

    Ao diluir deve-se lembrar que, neste caso, o soluto possui volume equivalente a 4 ml, adiciona-se 6 ml e obtm-se um total de 10 ml; novamente aspira-se 1ml na seringa de 10cc

    Dividir ou simplificar por 10, lembrando de cortar unidades iguais

    Na seringa tem-se 1 ml que corresponde a 1.000.000 UI

    Novamente, aps aspirar este 1 ml, completa-se na seringa 10 ml, adicionando 9 ml de AD; o que resulta em uma nova apresentao a ser utilizada

    1 ml + 9ml de AD = 10ml (seringa) Uma nova AP, porm a PM a mesma = 35.000 UI

    Resposta: Deve-se aspirar 0,35 ml da rediluio

  • 11

    CLCULOS COM INSULINA

    REGULAR (simples ou composta) ao rpida ou mdia - aspecto lmpidaNPH ao lenta aspecto leitosoInsulina glargina (Lantus) ao contnua (uma nica dose a cada 24 h) aspecto incolor

    A insulina sempre medida em unidades internacionais (UI) ou (U).Atualmente existem no mercado frascos de insulina graduada em 100 UI/ml e seringas de insulina graduadas tambm em 100 UI/ml.

    Exemplo: Prescrio Mdica 20 UI de insulina NPH rotulado 100 UI/ml e seringa de insulina graduada 100 UI/ml.

    Resposta: Deve-se aspirar na seringa de insulina at a demarcao de 20 UI.

    Neste caso muito tranquilo, pois tanto o frasco quanto a seringa tem a mesma relao unidades/ml; isto significa que o frasco tem a apresentao 100 UI/ml e a seringa tambm tem esta apresentao.

    Quando se tem frascos com apresentao diferente da graduao da seringa ou ainda quando no existir seringa de insulina na unidade, utiliza-se uma "frmula". Ser necessrio o uso de seringas hipodrmicas de 3 ou 5 ml.

    Utilizando o mesmo exemplo de uma prescrio de 20 UI de insulina NPH, tendo o frasco de 100 UI/ml, mas com seringas de 3 ml

    Frasco seringa F S Lembre-se e trabalhe com o mnemnico Prescrio X P X (lembrete) abaixo.

    Utilizando-se a frmula tem-se: Porque usar apenas 1 ml se a seringa de 3 ou 5 ml? Utiliza-se a quantidade equiva- lente seringa de insulina (como se estivs- semos substituindo).

    Esta operao pode ser feita com base na diviso com mltiplos de 10.

    Resposta: Deve-se aspirar 0,2 ml na seringa utilizada ( 3 ou 5 ml).

  • 12

    Se no houver nenhum tipo de seringa de insulina na unidade e sendo necessrio o uso de seringa hipodrmica (3 ml-5 ml), o volume aspirado ter por base sempre 1ml da seringa, no importando o tamanho da seringa. Ateno: caso a Prescrio Mdica seja em valores mnimos, no sendo possvel aspir-lo, o mdico dever ser comunicado, pois no est indicada a diluio da insulina devido a perda da estabilidade.

    SORO

    uma soluo que pode ser isotnica, hipertnica e hipotnica e tem como finalidades: hidratao, alimentao, curativos, solvente de medicaes (ampolas), compressa ocular, compressas diversas, e outros.

    Define-se da seguinte forma:

    Soluo Isotnica: a concentrao igual ou prxima a do plasma sanguneo.Soluo Hipertnica: a concentrao maior que a do plasma sanguneo.Soluo Hipotnica: a concentrao menor que a do plasma sanguneo.

    Alguns tipos de soro mais utilizados:

    Soro Glicosado 5 % e 10% (SG 5% e SG 10%)Soro Fisiolgico 0,9% (SF 0,9%)Soro glicofisiolgico (SGF)Soro ringer com lactato ou ringer simples

    Seus volumes podem variar de ampolas de 10 ml ou 20 ml e frascos de 100 ml, 250 ml, 500 ml e 1000 ml.

    Pode-se manipular de forma a aumentar ou diminuir a concentrao ou estabelecer uma nova soluo. Para aumentar a concentrao de um soro: Neste caso ser necessrio descobrir de quanto a concentrao do soro prescrito e a concentrao da soluo que temos disponvel na unidade.

    Vamos recordar?

    Quando fala-se de SG 5% tem-se 5g 100mlQuando fala-se de SG 10% tem-se 10g 100mlQuando fala-se de SG 15% tem-se 15g 100mlQuando fala-se de SF 0,9% tem-se 0,9g 100ml

  • 13

    1 Exemplo:Soro prescrito SF 7,5% 500 mlSoro que se tem disponvel na unidade SF 0,9% 500 mlSoluo disponvel na unidade Ampolas de NaCl 20% 10ml

    1) Soro que se tem:

    Inicia-se pelo soro que se tem disponvel. Um soro fisiolgico 500 ml 0,9 %...

    Que significa que h 0,9 gramas de NaCl (cloreto de sdio) em 100 ml de soro; Quanto haver em 500 ml?

    Pode-se simplificar primeiro "os iguais", ml com ml, e simplifica-se se 500 por 100, ficando-se com 5 vezes 9g, dividido por 1.

    Tem-se como resultado 4,5 gramas

    2) soro prescrito:

    O soro prescrito um soro fisiologico a 7,5%...

    Ento tem-se 7,5 gramas em 100 ml; Quanto haver em 500 ml?

  • 14

    Novamente pode-se simplificar... e fica-se com 7,5 g vezes 5, dividido por 1

    ... e tem-se o resultado 37,5 gramas de NaCl em 500 ml de soro

    3) Queremos um soro que contenha 37,5 gramas de cloreto de sdio; como tem-se um soro com 4,5 gramas, preciso acrescentar 33 gramas ;(pois 37,5 g 4,5 g =33 g).

    Para acrescentar o cloreto de sdio que falta, utiliza-se ampolas de cloreto de sdio a 20% 10 ml

    que significa que h 20 gramas em 100 ml, porm a ampola tem somente 10 ml, ento precisa-se saber quanto h de cloreto de sdio em cada ampola.

    Pode-se novamente simplificar e fica-se com 2g vezes 1, dividido por 1

    ... e tem-se como resultado 2 gramas

  • 15

    5) sabendo quantos gramas tem-se em cada ampola

    calcula-se quantos mls so necessrios para perfazer o total de cloreto de sdio necessrio.

    Relembrando: nossa ampola, com 20% e 10 ml, tem 2 gramas de cloreto de sdio. Ento preciso descobrir quantos ml sero usados para preparar o soro prescrito

    Multiplica-se 33 por 10 que igual a 330 e divide-se por 2, resultando em 165 ml

    Ou seja, preciso acrescentar 165 ml de cloreto de sdio a 20%, que corresponder a X ampolas.

    se uma ampola tem 10 ml, ento quantas ampolas tero 165 ml?

    165 vezes 1 igual a 165, que dividido por 10 igual a 16,5 ampolas

    Portanto o resultado so 16,5 ampolas...

    Lembre-se... o frasco do soro no suporta o volume adicional. Para adicionar 165 ml deve-se desprezar 165 ml (!).

  • 16

    6) calcular quanto de cloreto de sdio perde-se quando despreza-se.

    Quando se despreza 100 ml do soro, quanto se despreza de cloreto de sdio?

    Simplificando fica-se com 0,9 vezes 1 dividido por 1. tem-se o resultado de 0,9 gramas.

    Deve-se repor estas 0,9 gramas de cloreto de sdio que foram desprezados.

    7) calculando a reposio

    Ento calculamos quantos ml das ampolas foram necessrias para perfazer os 0,9 gramas necessrios.

    0,9 vezes 10 igual a 9 que dividido por 2 igual a...

    ...4,5 ml

  • 17

    GOTEJAMENTO DE SOLUES LEGENDA

    Vol = Volumet = Tempomin = Minutosgts = gotasmgts = microgotas

    Ainda que na maioria dos Servios essa tarefa seja realizada por bombas de infuso, preciso observar que em provas, concursos e em casos de falhas nos equipamentos deve-se utilizar as frmulas tradicionais com os seguintes elementos:

    Volume a ser infundido em ml (V) Tempo que se leva para que a soluo corra; podendo ser em horas e minutos (T) Gotas (gts) Microgotas (mgts)

    Ento vamos demonstr-las

    V = volume a ser infundido T = tempo estipulado para a infuso em horas 3 = constante

    V = Volume a ser infundido T = tempo estipulado para a infuso em horas

    Estas frmulas s podero ser utilizadas para t (tempo) em hora inteira, isto , 1h, 2h, 3h, 10h, etc...

    V = Volume a ser infundido 20 = Constante T = tempo estipulado para a infuso em minutos

    V = Volume a ser infundido 60 = Constante T = tempo estipulado para a infuso em minutos

  • 18

    J estas frmulas s podero ser utilizadas Quando t (tempo) for em minutos, ou seja, 90 min., 30 min., 180 min, etc.

    1 exemplo

    PM = SG 5% 500 ml No caso estamos trabalhando em horasT = 8 h

    Queremos que seja gts/min

    Utilizamos na frmula: V = volume; T= tempo e 3 a constante (lembre-se que constante no muda)

    realizamos a multiplicao.

    realizamos a diviso.

    Como no conseguiremos partir 1 gota, deveremos conforme regra aritmtica aproximar o valor do resultado. ou seja = 21 gt/min*

    Resposta: Em 8 horas dever correr aproximadamente 21 gotas por minutos.

  • 19

    2 exemplo: PM = SF 0,9% 500ml No caso estamos trabalhando em minutosT = 2 horas e 30 minutos Vamos transformar 2 h 30 min (2 h 30) tudo em minutos.

    Queremos que seja mgt/min

    Utilizamos na frmula: V = volume; T= tempo em minutos e 20 que constante

    Substitumos pelos valores dados e realizamos as operaes.

    realizamos a diviso.

    gt/min 66,66ou seja = 67 gt/min

    Resposta: Em 2 horas e 30 minutos devero correr 67 gt/min.

  • 20

    3 exemplo:

    PM = Tienan 500 mg =100ml No caso estamos trabalhando em minutos. T = 30 minutos

    Queremos que seja mgt/min

    Utilizamos a frmula: Vol = Volume; T= tempo em minutos e 60 que constante.

    Substitumos pelos valores dados e realizamos as operaes.

    Realizamos a diviso

    Resposta: Em 30 minutos dever correr 200 mgts/min.

    Observao:Podemos ainda encontrar enunciados de outras formas: onde temos o volume o nmero de gotas/minuto e queremos determinar o tempo.

    Qual o tempo necessrio para o trmino de uma soluo?

    Para descobrirmos o tempo necessrio para o trmino de uma soluo, devemos:

    Ex: Vol = 500 mlN de gotas / min. = 10 gts/min.

  • 21

    No exemplo anterior, afirmamos que o soro ser infundido a uma velocidade de 10 gotas/min.

    Utilizamos a frmula para chegarmos ao tempo para o trmino da soluo: Substitumos na frmula os valores determinados.

    Tempo = 16,6 h ou 16 h + 0,6 h (separamos 16 horas inteiras mais 0,6 horas)Para obtermos a frao 0,6 h e somente relembrarmos a regra de 3.

    1h 60 min.0,6 x

    x = 36 min.

    Portanto a soluo de 500 ml, infundindo a uma velocidade de 10 gotas/min, ir terminar em 16 horas e 36 min.

    O clculo para conhecermos o tempo necessrio para o trmino de uma soluo que corre em micro gotas/min. idntico ao de gotas/min.

  • 22

    BIBLIOGRAFIA CONSULTADA Volumes I e II

    BOYER, MJ. Calculo de dosagem e preparao de medicamentos (trad. Carlos Henrique Cosendey e Alexandre Cabral de Lacerda). Rio de janeiro: Guanaba Koogan, 2010.

    CASSANI, SHB. A segurana do paciente e o paradoxo no uso de medicamentos. Rev. Bras. Enfermagem 2005; 88(1): 95-9.

    CIPRO Neto, P. Dicionrio da lngua portuguesa comentado pelo Professor Pasquale. Barueri, SP: Gold Editora, 2009.

    DESTRUTI, ABCB et all. Clculos e conceitos em farmacologia. 8 ed. So Paulo: Editora Senac, 2004.

    Dicionrio de Administrao de Medicamentos na Enfermagem: 2007-2008. Rio de janeiro: EPUB, 2006.

    KELLEY, EG. Medicao e Matemtica na Enfermagem. 1 ed. So Paulo: EPU Editora, 1977.

    PEDREIRA MLG. Errar humano: estratgias para a busca da segurana do paciente. In: Harada MJCS, Pedreira MLG (org). O erro humano e a segurana do paciente. So Paulo: Atheneu, 2006. p. 1-18.

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    SILVA, MT e SSILVA, SRLPT. Calculo e administrao de medicamentos na enfermagem - 2 ed. So Paulo: Editora Martinari, 2009

    Tramal: cloridrato de tramadol. Farmacutica Responsvel Raquel Oppermann. Guarulhos SP: Laboratrios Pfizer Ltda, 2010. Bula de remdio. Disponvel: http://www.pfizer.com.br/arquivoPDF.aspx?94,pdf acessado em 05-03-2011 as 18:00 h.

    UTYAMA, IKA et all. Matematica aplicada a enfermagem: calculo de dosagens. Sao Paulo: Editora Atheneu,2006.

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