Caldeiras e Condução de Calor

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA 2 CALDEIRAS E CONDUÇÃO TÉRMICA ALUNO: ALYSSON MENDES FALCÃO DE ATHAYDE PROF.: NELSON MEDEIROS 07/2015 RECIFE

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relatório aula prática condução de calor

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  • UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

    CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCINCIAS

    DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUMICA

    LABORATRIO DE ENGENHARIA QUMICA

    RELATRIO DE AULA PRTICA

    LABORATRIO DE ENGENHARIA QUMICA 2

    CALDEIRAS E CONDUO TRMICA

    ALUNO: ALYSSON MENDES FALCO DE ATHAYDE

    PROF.: NELSON MEDEIROS

    07/2015

    RECIFE

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    LABORATRIO DE ENGENHARIA QUMICA

    INTRODUO

    As caldeiras so equipamentos complexos de troca de calor, que produzem vapor a

    partir da energia trmica provinda da queima de combustvel, constitudos por diversos

    equipamentos associados, perfeitamente integrados, para permitir a obteno do maior

    rendimento trmico possvel. Elas podem ser classificadas de diversas formas, mas a

    classificao mais usualmente empregada aquela em relao disposio da gua em

    relao aos gases: flamotubulares ou aquotubulares. Nas caldeiras flamotubulares, os gases

    de combusto escoam no interior de tubos cercados por gua. Desta maneira, a transferncia

    de calor ocorre em toda a circunferncia dos tubos. Existem caldeiras flamotubulares verticais,

    porm as mais comuns so as horizontais, podendo possuir fornalhas lisas ou corrugadas,

    mais de um passe para os gases e parede traseira seca ou molhada. As caldeiras

    aquotubulares, so aquelas em que a gua circula no interior dos tubos enquanto os gases

    quentes transitam numa cmara de combusto. So equipamentos de grande capacidade,

    projetadas para operar em mdias e altas presses.

    Calor uma forma de energia transferida de um corpo para outro, por conta de uma

    diferena de temperatura. A transferncia de calor, que consiste nesse trnsito de energia

    trmica de um corpo slido, lquido ou gasoso, para outro o fenmeno de enfoque estudado

    pela Termodinmica. Esta forma de energia s ocorre quando o sistema est em desequilbrio

    trmico. Portanto, no possvel dizer que um corpo possui calor (Q) e sim que ele possui

    energia interna (U). H trs mecanismos conhecidos para a transferncia de calor: a

    conduo, a conveco e a radiao. A conduo ocorre principalmente em corpos slidos e

    consiste na troca de calor pela agitao (colises) dos tomos e molculas vizinhas do slido.

    Esta pode ocorrer tambm em um fluido, mas somente quando ele no est em movimento.

    Os materiais apresentam capacidades diferentes de conduzir calor, propriedade chamada de

    condutividade, sendo que os slidos so melhores condutores, seguidos dos fluidos e por

    ltimo os gases.

    OBJETIVOS

    Sendo assim, esta prtica teve como objetivo determinar estudar a conduo de calor no

    cabo de uma panela, conhecendo-se as temperaturas do ambiente, da fronteira fria e quente

    do objeto. Estudou-se tambm a taxa de vaporizao da gua num bquer, atravs da

    quantidade de gua lquida adicionada ao recipiente como o fluido em ebulio, mantendo-se

    o nvel de lquido constante.

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    METODOLOGIA EXPERIMENTAL

    MATERIAL

    Tabela 1 Materiais e equipamentos

    Material Quantidade

    Vidraria e Equipamentos

    Bico de Bunsen 01

    Termopar 01

    Bqueres 01

    Materiais

    gua destilada 01

    Rgua 01

    PROCEDIMENTO

    -Adicionou-se gua destilada panela e ligou-se o bico de Bunsen at que a gua

    entreasse em fervura

    - Mediu-se a temperatura do cabo da panela em 7 pontos diferentes;

    -Adicionou-se gua ao bquer;

    -Posicionou-se o bquer na base de aquecimento e adicionou-se gua de maneira que o

    nvel no bquer manteve-se constante;

    -Mediu-se a taxa de evaporao de gua;

    RESULTADOS E DISCUSSO

    CONDUO TRMICA

    A figura 1 traz a representao esquemtica dos pontos tomados para a medida da

    temperatura:

    Figura 1 Conduo trmica no cabo da panela

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    A tabela 2 expe os resultados obtidos:

    Tabela 2 Dados do experimento

    Ponto Temperatura (C)

    P1 105

    P2 77

    P3 56

    P4 45

    P5 38

    P6 38

    P7 38

    Mediu-se o comprimento do cabo com auxlio da rgua, que correspondeu a 20cm. A

    distncia entre os pontos corresponde a 3,33 cm. A distribuio de calor numa aleta de

    tamanho finito definido como:

    0= 1

    =cosh(( ))

    cosh() (1)

    Onde a temperatura ambiente 1 a temperatura no ponto 1 (base), L o comprimento da

    aleta e x a distncia base. possvel determinar o valor de m para cada ponto a partir da

    equao 1, considerando que a temperatura ambiente era de 28 C. Os valores obtidos esto

    dispostos na tabela 3:

    Tabela 3 Valores de m

    Ponto Valor de m

    P1 14,87

    P2 13,80

    P3 14,25

    P4 17,66

    P5 18,32

    P6 19,34

    P7 14,33

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    O valor mdio obtido para m correspondeu a m=16,08. Sabe-se que m definido

    como:

    =

    (2)

    Onde P e A so o permetro e a rea do cabo, respectivamente, h o coeficiente de

    transferncia de calor convectivo e k a condutividade trmica do material. Sabendo-se que

    P=0,06m, A=2x10-4m e a condutividade trmica do alumnio k=204 W/mK, calculou-se h

    como sendo equivalente a:

    = ,

    TAXA DE EVAPORAO DE GUA

    Mediu-se o volume de gua adicionado atravs da bureta em intervalos definidos de tempo.

    A tabela 4 expe os resultados obtidos:

    Tabela 4 Volume de gua e tempo

    Tempo (min) Volume (ml)

    1 2,8

    2 4,5

    3 5,8

    4 7,1

    6 9,7

    7 11

    8 12,5

    9 14,4

    11 25,1

    12 30,8

    13 34,1

    14 36,4

    15 38,7

    Construiu-se o um grfico associando os valores da tabela 4. A figura 2 expe o

    resultado obtido:

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    Figura 2 Volume de gua versus tempo

    Pode-se ento derivar a taxa de evaporao de gua no experimento, que

    correspondeu a 2,70ml/min.

    CONCLUSES

    Determinou-se com sucesso valor do coeficiente trmico de conduo de calor por

    conveco a partir dos dados obtidos para a conduo de calor no cabo da panela. O valor

    correspondeu a h=175,92W/m2K.

    Foi possvel calcular tambm a taxa de evaporao no bquer, que correspondeu a

    2,70ml/min.

    REFERNCIAS

    MALTA, D.S.H. Contribuio ao Estudo Hidrodinmico e de Transferncia de Massa em uma

    Coluna de Borbulhamento com Distribuidor de Gs Tipo Placa Perfurada. Dissertao de

    Mestrado, DEQ/UFPE, Recife, 1995.

    MEDEIROS, Nelson L. Notas de Aula de Laboratrio de Engenharia Qumica 2 Aula:

    Modelagem Cintica da Oxidao Cataltica do Glicerol. Departamento de Engenharia

    Qumica, UFPE, Recife, 2012.

    WALLIS, G. B. One-Dimensional Two Phase Flow. McGrawHill, New York, 1969.

    y = 2.6988x - 3.883R = 0.9336

    -5

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    35

    40

    45

    0 2 4 6 8 10 12 14 16

    Vo

    lum

    e d

    e g

    ua

    (ml)

    Tempo (min)

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    ANEXOS

    Figuras

    Figura 1 Conduo trmica no cabo da panela

    Figura 2 Volume de gua versus tempo

    Tabelas

    Tabela 1 Materiais e equipamentos

    Material Quantidade

    Vidraria e Equipamentos

    Bico de Bunsen 01

    Termopar 01

    Bqueres 01

    Materiais

    gua destilada 01

    y = 2.6988x - 3.883R = 0.9336

    -5

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    35

    40

    45

    0 2 4 6 8 10 12 14 16

    Vo

    lum

    e d

    e g

    ua

    (ml)

    Tempo (min)

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    Rgua 01

    Tabela 2 Dados do experimento

    Ponto Temperatura (C)

    P1 105

    P2 77

    P3 56

    P4 45

    P5 38

    P6 38

    P7 38

    Tabela 3 Valores de m

    Ponto Valor de m

    P1 14,87

    P2 13,80

    P3 14,25

    P4 17,66

    P5 18,32

    P6 19,34

    P7 14,33

    Tabela 4 Volume de gua e tempo

    Tempo (min) Volume (ml)

    1 2,8

    2 4,5

    3 5,8

    4 7,1

    6 9,7

    7 11

    8 12,5

    9 14,4

    11 25,1

    12 30,8

    13 34,1

    14 36,4

    15 38,7