Calendário plano pedagógico catequético-litúrgico paroquial - 2016 - cartilha

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Iniciação a Vida Cristã na Liturgia O Ano Litúrgico como Itinerário Teológico e Pedagógico da A teologia do Ano Litúrgico O tempo como sinal sensível que significa e realiza A presença de Cristo na liturgia é percebida sob as várias realidades, e os sinais sensíveis colaboram para isso. Maldonado afirma que uma das principais categorias utilizadas pelo CV II é “expressão” – a liturgia pertence a esta ordem 1 . A estrutura da SC reflete esse conceito ao apresentar em seus capítulos a liturgia que se expressa de forma mais significativa sob a ótica dos sinais: o mistério eucarístico, os outros sacramentos e sacramentais, o ofício divino, o ano litúrgico, a música sacra, a arte e os objetos sagrados. Nestas expressões revelam-se sob os sinais a presença de Cristo. O CV II define a presença de Cristo nos sinais que a liturgia toma para si e expressa sua eficácia nas seguintes palavras: “Na liturgia, os sinais sensíveis significam e realizam a santificação dos homens, cada um à sua maneira; nela, o Corpo místico de Jesus Cristo –cabeça e membros – presta a Deus o culto público integral” (Sacrosanctum Concilium 7). Além da presença de Cristo, neles é significada de modo particular o seu mistério atuando na comunidade celebrante, durante todo Ano Litúrgico 2. Itinerário de fé no Ano Litúrgico Segundo Bellavista, no AL se espelha a visão totalitária de um único mistério pascal considerado pelo CV II, que por sua vez, este princípio normativo tem exclusiva natureza pedagógica. O tempo das celebrações é quem define essa natureza (ritmo diário, semanal e anual), que corroboram com seu conteúdo mistérico e pascal para a compreensão da celebração do único mistério 3 . O AL responde às exigências de crescimento na fé. Os tempos e as festas que voltam a cada ano, com as mesmas leituras, os mesmos cantos e orações, não são um monótono repetir-se, mas uma representação sacramental do mistério de Cristo e da sua Igreja num movimento crescente. Os mesmos conteúdos são retomados, em circunstâncias diferentes, em etapas diferentes no caminho da fé 4 , permitindo que avancemos no processo pascal de nossa identificação com Cristo, até atingirmos “o pleno conhecimento do Filho de Deus, a ‘estatura’ da plenitude de Cristo(Ef 4,13). 5 ______________________ 1 Cf. MALDONADO, Luis. A ação litúrgica. Sacramento e celebração. São Paulo: Paulinas, 1998 (Coleção Liturgia e Catequese), p. 37. 2 BERGAMINI, Augusto. Cristo, festa da Igreja – o ano litúrgico. São Paulo: Paulinas, 1994. p.13. 3 Cf. BELLAVISTA, Joan. La eficácia educativa del año litúrgico, In: El año litúrgico. Centre de pastoral litúrgica de Barcelona, 1990, pp. 50-51 (Cuadernos Phase nº 14). 4 AUGÉ, Matias. Espiritualidade litúrgica: oferecei vossos corpos em sacrifício vivo, santo, agradável a Deus. São Paulo: Ave Maria, 2002, p. 49. 5 Cf. REDE CELEBRA. Ano Litúrgico: celebração, teologia e espiritualidade. São Paulo, junho 2012 [Publicação interna], p. 55. Eurivaldo Silva Ferreira MESTRADO EM TEOLOGIA com concentração em Liturgia Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUC-SP DIOCESE DE TOCANTINÓPOLIS PARÓQUIA SÃO VICENTE DE PAULO Av. Contorno - Vila Couto Magalhães nº 366 Fone: (063) 3421-3736 ARAGUAÍNA-TO

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Iniciação a Vida Cristã na LiturgiaO Ano Litúrgico como Itinerário Teológico e Pedagógico da Fé

A teologia do Ano LitúrgicoO tempo como sinal sensível que significa e realizaA presença de Cristo na liturgia é percebida sob as várias realidades, e os sinais sensíveis colaboram para isso. Maldonado afirma que uma das principais categorias utilizadas pelo CV II é “expressão” – a liturgia pertence a esta ordem1. A estrutura da SC reflete esse conceito ao apresentar em seus capítulos a liturgia que se expressa de forma mais significativa sob a ótica dos sinais: o mistério eucarístico, os outros sacramentos e sacramentais, o ofício divino, o ano litúrgico, a música sacra, a arte e os objetos sagrados.Nestas expressões revelam-se sob os sinais a presença de Cristo.O CV II define a presença de Cristo nos sinais que a liturgia toma para si e expressa sua eficácia nas seguintes palavras: “Na liturgia, os sinais sensíveis significam e realizam a santificação dos homens, cada um à sua maneira; nela, o Corpo místico de Jesus Cristo –cabeça e membros – presta a Deus o culto público integral” (Sacrosanctum Concilium 7). Além da presença de Cristo, neles é significada de modo particular o seu mistério atuando na comunidade celebrante, durante todo Ano Litúrgico2.

Itinerário de fé no Ano LitúrgicoSegundo Bellavista, no AL se espelha a visão totalitária de um único mistério pascal considerado pelo CV II, que por sua vez, este princípio normativo tem exclusiva natureza pedagógica. O tempo das celebrações é quem define essa natureza (ritmo diário, semanal e anual), que corroboram com seu conteúdo mistérico e pascal para a compreensão da celebração do único mistério3.O AL responde às exigências de crescimento na fé. Os tempos e as festas que voltam a cada ano, com as mesmas leituras, os mesmos cantos e orações, não são um monótono repetir-se, mas uma representação sacramental do mistério de Cristo e da sua Igreja num movimento crescente. Os mesmos conteúdos são retomados, em circunstâncias diferentes, em etapas diferentes no caminho da fé4, permitindo que avancemos no processo pascal de nossa identificação com Cristo, até atingirmos “o pleno conhecimento do Filho de Deus, a ‘estatura’ da plenitude de Cristo” (Ef 4,13). 5

______________________1 Cf. MALDONADO, Luis. A ação litúrgica. Sacramento e celebração. São Paulo: Paulinas, 1998 (Coleção Liturgia e Catequese), p. 37.2 BERGAMINI, Augusto. Cristo, festa da Igreja – o ano litúrgico. São Paulo: Paulinas, 1994. p.13.3 Cf. BELLAVISTA, Joan. La eficácia educativa del año litúrgico, In: El año litúrgico. Centre de pastoral litúrgica de Barcelona, 1990, pp. 50-51 (Cuadernos Phase nº 14).4 AUGÉ, Matias. Espiritualidade litúrgica: oferecei vossos corpos em sacrifício vivo, santo, agradável a Deus. São Paulo: Ave Maria, 2002, p. 49.5 Cf. REDE CELEBRA. Ano Litúrgico: celebração, teologia e espiritualidade. São Paulo, junho 2012 [Publicação interna], p. 55.Eurivaldo Silva Ferreira MESTRADO EM TEOLOGIA com concentração em Liturgia Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUC-SP

DIOCESE DE TOCANTINÓPOLISPARÓQUIA SÃO VICENTE DE PAULO

Av. Contorno - Vila Couto Magalhães nº 366 Fone: (063) 3421-3736

ARAGUAÍNA-TO

Pastoral da CatequeseIniciação a Vida Cristã na Liturgia

2016

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PARA INÍCIO DE CONVERSA O QuerigmaANTES DE CONVIDÁ-LO PARA A IGREJA, quero falar de Jesus Cristo para você. Ele que é nosso Deus. Nosso Mestre e Senhor. Nosso Pastor. Nosso irmão e advogado. Quero lhe dizer que existem SEIS VERDADES EVANGÉLICAS que você precisa conhecer e acreditar a partir de agora.1ª VERDADE - DEUS AMA VOCÊ HOJE (João 15, 9)Deus é um Pai Amoroso, que te ama pessoal e incondicionalmente e quer o melhor para ti. Não te ama porque sejas bom, mas sim porque ele é bom. Motivação: Não te pede que o ames, mas que te deixes amar por ele. VOCÊ PODE SE PERGUNTAR: Porque não percebo? RESPOSTA: Deuteronômio 30,11-14 2ª VERDADE – VOCÊ NÃO PODE TI SALVAR POR TI MESMO (Romanos 3, 23)O pecado, que consiste em não confiar em Deus e não depender Dele impede que sintas o amor divino. És pecador necessitado de Salvação, porque não és capaz de vencer Satanás nem de libertar-te do poder do pecado. Reconhece o teu pecado diante Dele. VOCÊ PODE SE PERGUNTAR: Qual a Solução? RESPOSTA: Romanos 13, 11 a 14 3ª VERDADE – JESUS É A ÚNICA SOLUÇÃO E ELE JÁ TE SALVOU (João 3, 16)Existe uma boa notícia: Jesus já te salvou e perdoou, pagando a dívida com o preço de Seu sangue. Com Sua morte por ti e Sua ressurreição, partilhou contigo a vida: vida de filho de Deus. Já estamos em paz com Deus e é possível a felicidade. Jesus não nos salva. Já nos salvouVOCÊ PODE SE PERGUNTAR: O que devo fazer? RESPOSTA: Atos Apóstolos 2, 38 a 39 4ª VERDADE – JESUS É TEU SENHOR E SALVADOR (Romanos 14,9)Jesus ganhou, já, uma Nova Vida para ti. Receba-a, crendo e convertendo-te: - Crer em Alguém, mais do que algo, confiando que seu caminho é melhor que o teu. - Confessá-lo como Salvador pessoal e renunciar a qualquer outro meio de Salvação. - Converter-te é mudar tua vida pela vida de Jesus. Entregar tua vida de pecado e começar a viver a vida de filho de Deus. - Proclamar Jesus como Senhor de todas as áreas da vida. Motivação: Abre as portas do teu coração a Jesus que te chama. VOCÊ PODE SE PERGUNTAR: Para que eu devo crer e me converter? RESP: Rom. 10, 95ª VERDADE – A PROMESSA DE JESUS HOJE É PARA TI (Atos 2,39)Qual é a promessa de Jesus? Enviar o Espírito Santo a você. Te dar o Espírito Santo. Jesus se faz presente com sua Salvação por meio de seu Espírito. Ele está sedento de presentear-te com a água viva do Espírito de filiação, que clama: “Abba”: papai. Motivação: Pede e recebe o Dom do Espírito.VOCÊ PODE SE PERGUNTAR: E agora? O que faço? RESPOSTA: Mateus 7, 7 a 86ª VERDADE – É NA COMUNIDADE QUE VOCÊ É AMADO E FORTALECIDO (Atos 2, 42 a 47). Não basta nascer: é preciso crescer na vida nova. Para isso, é necessário manter-se unido à vida (Jesus), vivendo como parte do Corpo de Cristo, em união com todos os outros membros. O encontro com Cristo leva, necessariamente, ao encontro do irmão, especialmente do mais necessitado. Motivação: Persevera com Jesus na comunidade.VOCÊ PODE SE PERGUNTAR: O que me falta para participar mais na comunidade? DEUS responde em Colossenses 3, 15. \\ FONTE: Anúncio Querigmático e Evangelização Fundamental CNBB Subsidios Doutrinais nº 4; Joseph Gevaert, O primeiro anúncio, Professor de Filosofia e Catequese no Instituto de Catequese - Bélgica. Pesquisa: Catequista Josivaldo

Projeto Pedagógico

"Ao organizarmos os projetos de nossas escolas, planejamos o trabalho que temos intenção de realizar, lançamo-nos para diante, olhamos para frente. Projetar-se é relacionar-se com o futuro, é começar a fazê-lo. E só há um momento de fazer o futuro - no presente.""Se apresentamos o ideal como algo desejado e necessário e que ainda não existe (...) é preciso acrescentar que é necessário que ele seja possível. O que ainda não é, pode vir a ser."" ... o possível não se encontra pronto: ele pode estar presente imediatamente na situação, mas também é construído a partir dela. (...) Construir o possível significa explorar os limites, no sentido de reduzi-los, e as alternativas de ação, no sentido de ampliá-las.""Para elaborar um projeto é necessário, então, considerar criticamente (...) os limites e possibilidades do contexto escolar, definindo os princípios norteadores da ação, determinando o que queremos conseguir, estabelecendo caminhos e etapas para o trabalho, designando tarefas para cada um dos sujeitos envolvidos e avaliando o processo e os resultados.""Os diretores são articuladores dos projetos; o que significa que não o fazem isolados ou por uma determinação pessoal, mas que devem estar mesmo procurando ligar ações, coordenar atividades, promover relações, no sentido de compor a teia curricular das unidades escolares.Trabalho coletivo ... . Trabalho de tessitura de um artefato que possa mesmo ser chamado de uma rede - rede de ensino tecida por nós." 

(Para reflexão do Catequista)________________________Terezinha Azerêdo RiosMestra em Filosofia da Educação pela Pontifica Universidade Católica - PUC/SP e Professora de PUC/SP.Publicação: Série Ideias n. 15. São Paulo: FDE, 1992 – Pag. 73-77.

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Caminho que leva à integração da Catequese e Liturgia

A PALAVRA (evangelização e catequese) A MEMÓRIA (celebração litúrgica) e O TESTEMUNHO (compromisso missionário- a vida).  Este processo abrange a dimensão anunciadora e também a celebrativa e operativa, numa perspectiva dinâmica e progressiva.  A Palavra se faz sacramento (memória) e ambas, testemunho de vida. “Em toda Catequese integral há que se unir sempre, de modo indissolúvel, o conhecimento da Palavra de Deus, a celebração da fé nos sacramentos e a confissão da fé no cotidiano da vida” (Mensagem do Sínodo, 1977. n.11).Não se trata de confundir liturgia com catequese.  A Liturgia tem elementos e “uma projeção evangelizadora e catequética” (Puebla 928), tem dimensão catequética (Diretório Nacional de Catequese n. 53.c), mas é essencialmente celebração do Mistério Pascal de Cristo e da nossa vida vivida no seguimento de Jesus. As fontes de uma e de outra são as mesmas, a diferença está que na catequese a primazia é o ensinar (no sentido de iniciar e de educar. Cf Diretório n. 40-41) e na liturgia o acento está no celebra. Portanto a catequese é o espaço de formação de aprendizado para que a celebração seja realmente o ponto alto de encontro com o Senhor. O centro está no Mistério Pascal de Jesus Cristo. Catequese e liturgia se alimentam mutuamente. Toda a catequese conduz à celebração da fé e toda a prática autêntica dos mistérios celebrados além de ter dimensão catequética, supõe aprofundamento catequético.

____________________Pastoral CatequéticaIr. Ângela Soldera – Coordenação de CatequeseParóquia Cristo Rei – Itumbiara-Go

“Contudo, seja qual for o grau a que chegamos,o que importa é prosseguir decididamente. ”

Filipenses 3,16

Calendário de Festas e Solenidades Católicas 2016

2015-2016 é o ano litúrgico C. Os dias de festas de santos celebrados em um país não são, necessariamente, comemorados em todos os lugares. Por exemplo, uma diocese ou de um país pode comemorar o dia da festa de um santo de especial importância não (por exemplo, St. Patrick na Irlanda, Nossa Senhora de Guadalupe, no México, St. Elizabeth Ann Seton nos Estados Unidos). Da mesma forma, um instituto religioso em particular pode comemorar o seu fundador ou membros do instituto, mesmo que esse santo não está listado no calendário universal ou está incluído no-lo apenas com uma classificação mais baixa. A informação abaixo está de acordo com o Calendário Romano Geral e contém apenas as celebrações que se destinam a ser observado no rito romano em todos os países do mundo.A Igreja Católica Romana, de acordo com o General Romano Calendário, comemora em 2016, o que segue.

O seguinte é uma imagem animada do ano litúrgico 2015-2016, de acordo com o rito católico romano. É chamado de "Ano Litúrgico" ou "Ano Cristão", no momento que vão desde o primeiro domingo do Advento e na última semana do Tempo Comum, durante o qual a Igreja celebra todo o mistério de Cristo, desde o nascimento até a sua segunda vinda. Pode-se dizer que o ano litúrgico consiste em duas vezes: os tempos fortes e tempo comum. Os tempos fortes são Advento, Natal, Quaresma e Páscoa, durante a qual um mistério particular de salvação é celebrada. Tempo Comum, por sua vez, não mantém qualquer mistério particular, mas sim o mesmo mistério de Cristo em sua plenitude, principalmente aos domingos. Tempo Comum é dividido em duas partes ao longo do ano litúrgico e no total dura 33 ou 34 semanas. (OBS: O DOMINGO é o dia do Senhor. Por isso é a referência no calendário)

_______________________Calendário Romano Geral. Calendário Da Liturgia Católica 2016

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AGENDA PAROQUIAL 2016 Edições CNBB. Ano Santo da Misericórdia

CALENDÁRIO – Itinerário Pedagógico da FéLITÚRGICO CATEQUÉTICO

1º SEMESTRE 2016 - 18 Encontros semanais.Janeiro

Enc. Dia Litúrgico-Catequético Semanal Evangelho Importância02 - Ter Apresentação do Senhor Lc 2,22-40 Festa09 - Ter Fim do Tempo Comum (Carnaval)10 - Qua Início da quaresma (Cinzas) Mt 6,1-6,1611 - Qui Nossa Senhora de Lourdes Lc 9,22-25 Memorial

01 21 -Dom Lc 9,28-3622 - Seg Cátedra de São Pedro apóstolo Mt 16,13-19 Festa

02 28 -Dom Lc 13,1-9

MarçoEnc. Dia Litúrgico-Catequético Semanal Evangelho Importância03 06 - Dom Lc 15,1-3,1104 13 - Dom Jo 8,1-11

19 - Sab São José marido da Virgem Maria Lc 2,41-51 Festa05 20 - Dom Domingo de Ramos e

Paixão do SenhorLc 22,14-23,56

Solenidade

24 - Qui Fim da Quaresma (a tarde)24 - Qui Ceia do Senhor (Lava-pés) Jo 13, 1-15 Solenidade25 - Sex Paixão de Cristo Jo 18,1-19 Solenidade26 - Sáb Vigília Pascal Lc 24,1-12 Solenidade

06 27 -Dom Domingo de Páscoa na Ressurreição do Senhor

Lc 22,14-23,56

Solenidade

27 -Dom Domingo da Páscoa. Tempo Pascal Lc 24,13-35

“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver caridade, sou como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine.” (I Coríntios 13, 1)

É tarefa da catequese introduzir no significado e participação ativa, interna e externa, consciente, plena e frutuosa dos mistérios

(sacramentos), celebrações, sinais, símbolos, ritos, orações e outras formas litúrgicas. Na catequese primitiva era importante essa introdução no sentido pleno dos sinais e símbolos litúrgicos (mistagogia).

Além do mais, a liturgia, por sua própria natureza, possui uma dimensão catequética. A catequese deve ser realizada em harmonia com o ano litúrgico.

O Diretório Geral de Catequese afirma tão fortemente o nexo entre Bíblia e liturgia, que reconhece a mesma liturgia como fonte da catequese:

“A Palavra de Deus contida na Sagrada Tradição e na Sagrada Escritura é celebrada na liturgia onde, constantemente, é proclamada, ouvida, interiorizada e comentada” 1

________________________________

1Diretório Geral de Catequese Cap. 04 A Palavra de Deus, fonte da catequese. Nº 106Diretório Geral de Catequese 95 com sua nota 7

PARA O CATEQUISTA EXPLORAR O CONTEÚDO DA LITURGIA 1

Enc. Dia Litúrgico-Catequético Semanal Evangelho Importância01 - Sex Santa Maria, Mãe de Deus Lc 2,16-21 Solenidade03 - Dom O Santíssimo Nome de Jesus Memorial03 - Dom Epifania do Senhor Mt 2,1-12 Solenidade10 - Dom Batismo do Senhor Lc 3,15-16,21 Solenidade11 - Seg Início do Tempo Comum25 - Seg Conversão de São Paulo Apóstolo Mc 16,15-18 Festa

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2.2 LITURGIA COMO FONTE DA CATEQUESE115. Outro lugar onde se manifesta de modo sublime a Palavra de Deus e, portanto é fonte privilegiada de catequese, é a sagrada liturgia. Tendo mencionado anteriormente este tema, 5 ele será aqui aprofundado.

2.2.1. FUNDAMENTO ANTROPOLÓGICO116. O ser humano é, por natureza, ritual e simbólico. Refeições em família, nascimentos e mortes, festas populares, comícios, perdas e vitórias humanas são cheias de ritos.

2.2.2. FUNDAMENTO TEOLÓGICO 117. O Vaticano II considera a liturgia como celebração memorial do mistério pascal, na perspectiva da História da Salvação. A memória se faz na assembleia litúrgica pela leitura e interpretação das Sagradas Escrituras e pela celebração da Eucaristia e dos outros sacramentos, sacramentais, ofício divino, ano litúrgico.

2.2.3. LITURGIA E CATEQUESE118. “Na liturgia Deus fala a seu povo, Cristo ainda anuncia o Evangelho e o povo responde a Deus com cânticos e orações” (SC 33): ela, ao realizar sua missão, torna-se uma educação permanente da fé. A proclamação da Palavra, a homilia, as orações, os ritos sacramentais, a vivência do ano litúrgico e as festas são verdadeiros momentos de educação e crescimento na fé.

2.2.4. CATEQUESE LITÚRGICA120. A catequese como educação da fé e a liturgia como celebração da fé são duas funções da única missão evangelizadora e pastoral da Igreja. A liturgia, com seu conjunto de sinais, palavras, ritos, em seus diversos significados, requer da catequese uma iniciação gradativa e perseverante para ser compreendida e vivenciada (cf. AS 127b, 129, 151, 153

“Ou educamos na fé, colocando as pessoas realmente em contato com Jesus Cristo e convidando-as para segui-lo, ou não

cumpriremos nossa missão evangelizadora”. 2

____________________________1 Diretório Nacional de Catequese. Cap. 04 - Catequese: mensagem e conteúdo2 Documento de Aparecida nº 287 e Iniciação à Vida Cristã nº 51- CNBB 97

ANOTAÇÕES, PREVISÃO E REVISÃO DO ITINERÁRIO.

DATA ATIVIDADES OBS

“Ninguém caminha sem aprender a caminhar,Sem aprender a fazer o caminho caminhando,

Refazendo e retocando o sonho pelo qual se pôs a caminhar.”(Paulo Freire)

Abril

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Enc. Dia Litúrgico-Catequético Semanal Evangelho Importância11 01 -Dom São José Operário e

Dia do TrabalhadorJo 14,23-29 Festa

03 - Ter Santos Felipe e Tiago, Apóstolos Jo 14,6-14 Festa12 08 -Dom Ascenção do Senhor e Dia das Mães Lc 24,46-53 Solenidade

14 - Sab São Matias Apóstolo Jo 15,9-17 Festa13 15 -Dom Pentecostes

(Fim do Tempo da Pascoa)Jo 20,19-23 Solenidade

16 - Seg Início do Tempo Comum14 22 -Dom Santíssima Trindade Jo 16,12-15 Solenidade

26 - Qui Corpus Christi Lc 9, 11-17 Solenidade15 29 -Dom Lc 7,1-10

31 - Ter Visitação da Virgem Maria Lc 1,39-56 Festa

Junho - Mês das Festas de São JoãoEnc. Dia Litúrgico-Catequético Semanal Evangelho Importância

03 - Sex Sagrado Coração de Jesus Lc 15,3-7 Solenidade04 - Sáb Imaculado Coração de Maria Lc 2 41-51 Memorial

16 05 -Dom Lc 7,11-1711 - Sáb São Barnabé Apóstolo Mt 10,7-13 Memorial

17 12 -Dom Lc 7,36-8,313 - Seg Santo Antônio de Pádua Mt 5,38-42 Memorial

18 19 -Dom Lc 9,18-2424 -Qua Nascimento de São João Batista Lc 1,57-66 Solenidade29 - Seg Santos Pedro e Paulo Apóstolos Mt 8,28-34 Solenidade

“Todo aquele que está em Cristo é uma nova criatura. Passou o que era velho; eis que tudo se fez novo!”

(2 Coríntios 5:17ANOTAÇÕES, PREVISÃO E REVISÃO DO ITINERÁRIO.

DATA ATIVIDADES OBS

“Nós somos aquilo que fazemos repetidamente. Excelência, então, não é um modo de agir, mas um hábito.”

(Aristóteles)

Outubro – Mês MissionárioEnc. Dia Litúrgico-Catequético Semanal Evangelho Importância09 02 -Dom Anjos da Guarda Lc 17,5-10 Memorial

Enc. Dia Litúrgico-Catequético Semanal Evangelho Importância07 03 -Dom Festa da Divina misericórdia Jo 20,1931 Solenidade

04 - Seg Anunciação do Senhor Jo 3,1-8 Solenidade08 10 -Dom Jo 21,1-1909 17 -Dom Jo 10,27-3010 24 -Dom Jo 13,31-33

25 - Seg São Marcos Evangelista Mc16,15-20 Festa

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04 - Ter São Francisco de Assis Lc 10,38-42 Memorial10 09 -Dom Lc 17,11-19

12 -Qua Nsa Sra Aparecida e Dia d Crianças Jo 2,1-11 Solenidade11 16 -Dom Lc 18,1-8

18 - Ter São Lucas Evangelista Lc 10,1-9 Festa20 - Qui Dia Mundial das Missões e das

Obras Pontifícias12 23 -Dom Lc 18,9-14

28 - Sex Santos Simão e Judas Evangelista Lc 6,12-19 Festa13 30 -Dom Lc 19, 1-10

NovembroEnc. Dia Litúrgico-Catequético Semanal Evangelho Importância

01 - Ter Todos os Santos Lc 14,15-24 Solenidade02 -Qua Dia de Finados Mt 25,31-46 Solenidade

14 06 -Dom Missa de Todos os Santos Mt 5,1-12a15 13 -Dom Lc 21,5-1916 20 -Dom Nosso Senhor Jesus Cristo

Rei do UniversoLc 23,35-43 Solenidade

26 - Sab Fim do Tempo Comum17 27 -Dom 1º Domingo da Advento

30 -Qua Santo André Apóstolo Mt 4,18-22 Festa

DezembroEnc. Dia Litúrgico-Catequético Semanal Evangelho Importância18 04 - Dom Mt 3,1-12

08 - Qui Imaculada Conceição de Nossa Senhora

Lc 1,26-38 Solenidade

12 - Seg Nossa Senhora de Guadalupe Lc 1,39-47 Festa18 -Dom 4º Domingo do Advento Mt 1,18-2425 -Dom Natal do Senhor Jo 1,1-18 Solenidade26 - Seg São João Evangelista Mt 10,17-22 Festa30 - Sex Sagrada Família, Jesus,

Maria e JoséMt 2,13-15.19-23

Festa

“O futuro dependerá daquilo que fazemos no presente” Mahatma Gandhi

ANOTAÇÕES, PREVISÃO E REVISÃO DO ITINERÁRIO.

DATA ATIVIDADES OBS

“Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos“ (Pitágoras)

JulhoEnc. Dia Litúrgico-Catequético Semanal Evangelho Importância

03 -Dom São Tomé Apóstolo Festa

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03 -Dom Santos Pedro e Paulo Apóstolos Mt 16,13-1 Solenidade16 - Sab Nossa Senhora do Carmo Mt 12,46-50 Memorial25 - Seg São Tiago Apóstolo Mt 20,20-28 Festa26 - Ter Santos Joaquim e Ana Mt 13,16-17 Memorial

2º SEMESTRE 2016 - 18 Encontros semanais.

Agosto – Mês das VocaçõesEnc. Dia Litúrgico-Catequético Semanal Evangelho Importância

04 - Qui São João Maria Vianney eDia do Padre

Mt 16,13-23 Memorial

06 - Sab Transfiguração do Senhor Lc 9,28-36 Festa01 07 -Dom Lc 12,32-4802 14 -Dom Dia dos Pais Lc 12,49-5303 21 -Dom Assunção de Nossa Senhora Lc 1,39-56 Solenidade

24 -Qua São Bartolomeu Apóstolo Jo 1,455-50 Festa04 28 -Dom Lc 14,1.7-14

Setembro – Mês da BíbliaEnc. Dia Litúrgico-Catequético Semanal Evangelho Importância05 04 - Dom Lc 14,25-33

08 - Qui Nascimento da Virgem Maria Mt 1,1-16 Festa06 11 -Dom Lc 15,1-32

14 -Qua Exaltação da Santa Cruz Jo 3,13-17 Festa15 - Qui Nossa Senhora das Dores Jo 19,25-27 Memorial

07 18- Dom Lc 16,1-1321 -Qua São Mateus Evangelista, Apóstolo Mt 9,9-13 Festa

08 25 -Dom Lc 16,19-3127 - Ter São Vicente de Paulo Lc 9,51-56 Memorial29 - Qui Santos Miguel, Gabriel e

Rafael ArcanjosJo 1,47-51 Festa

“Portanto, desempenhamos o encargo de embaixadores em nome de Cristo, e é Deus mesmo que exorta por nosso intermédio. Em nome de Cristo vos rogamos: reconciliai-vos com Deus!” (2 Coríntios 5, 20)

ANOTAÇÕES, PREVISÃO E REVISÃO DO ITINERÁRIO.

DATA ATIVIDADES OBS

“Só, na verdade, quem pensa certo, mesmo que, às vezes, pense errado, é quem pode ensinar a pensar certo.”

(Paulo Freire)