CALENDÁRIO AMBIENTAL - Ciências Naturais com TIC de meia-cor pairam no céu. O que indistintamente...

13
CALENDÁRIO AMBIENTAL Ano letivo 2012/2013

Transcript of CALENDÁRIO AMBIENTAL - Ciências Naturais com TIC de meia-cor pairam no céu. O que indistintamente...

Page 1: CALENDÁRIO AMBIENTAL - Ciências Naturais com TIC de meia-cor pairam no céu. O que indistintamente se revela, ... A custo rompe o sol; a custo invade ... Quando o clarim do Sol toca

CALENDÁRIO AMBIENTAL

Ano letivo 2012/2013

Page 2: CALENDÁRIO AMBIENTAL - Ciências Naturais com TIC de meia-cor pairam no céu. O que indistintamente se revela, ... A custo rompe o sol; a custo invade ... Quando o clarim do Sol toca

seg ter qua qui sex sáb dom

1 2

3 4 5 6 7 8 9

10 11 12 13 14 15 16

17 18 19 20 21 22 23

24 25 26 27 28 29 30

S E T E M B R O 2 0 1 2

Uma névoa de Outono o ar raro vela,

Cores de meia-cor pairam no céu.

O que indistintamente se revela,

Árvores, casas, montes, nada é meu.

Sim, vejo-o, e pela vista sou seu dono.

Sim, sinto-o eu pelo coração, o como.

Mas entre mim e ver há um grande sono.

De sentir é só a janela a que eu assomo.

Amanhã, se estiver um dia igual,

Mas se for outro, porque é amanhã,

Terei outra verdade, universal,

E será como esta .

Fernando Pessoa

Uma névoa de Outono o ar raro vela

Pedro e Gabriel, 8ºD

Page 3: CALENDÁRIO AMBIENTAL - Ciências Naturais com TIC de meia-cor pairam no céu. O que indistintamente se revela, ... A custo rompe o sol; a custo invade ... Quando o clarim do Sol toca

seg ter qua qui sex sáb dom

1 2 3 4 5 6 7

8 9 10 11 12 13 14

15 16 17 18 19 20 21

22 23 24 25 26 27 28

29 30 31

O U T U B R O 2 0 1 2

Desde o início, tudo mudou

O meio ambiente, já se transformou,

Tapamos nossos olhos, para não ver

Tudo que está acontecendo

Não queremos perceber

Animais famintos, outros extintos

As florestas mudaram

Muitas árvores derrubaram.

O povo consumista, não quer saber

A natureza pede ajuda,

Sem ninguém pra socorrer

A mata está sufocada

As pessoas ficam caladas

Fábricas, fumaças...

Dinheiro sujo, só desgraça.

Temos que agir,

O mundo vai cair

Talvez caia em cima de nós

E ninguém escutará nossa voz.

Caroline M. Costa

Meio Ambiente

Raquel e Teresa, 8ºD

Page 4: CALENDÁRIO AMBIENTAL - Ciências Naturais com TIC de meia-cor pairam no céu. O que indistintamente se revela, ... A custo rompe o sol; a custo invade ... Quando o clarim do Sol toca

seg ter qua qui sex sáb dom

1 2 3 4

5 6 7 8 9 10 11

12 13 14 15 16 17 18

19 20 21 22 23 24 25

26 27 28 29 30

N OV E M B R O 2 0 1 2

Tânia e Marta, 8ºD

Natureza, minha irmã!

Debulha beleza

Tanta nobreza

Esnoba realeza

O homem

Tão inconsciente

Às vezes, até inocente

Destrói sem piedade

Matas, rios, fauna e flora

Deixando tudo na saudade

E agora,

O que será do futuro?

Um mundo vazio e escuro

Sem verde e sem ar puro

Completamente inseguro

Feito de pedra e de muro

Das águas só o murmúrio

Dos rios só lamento

E o homem tão desatento

Deixa tudo ao relento

Esqueço tanta bobagem

E trace sua meta

Põe a mão na consciência

E começa a cuidar do Planeta!

Vamos cuidar do Planeta !

Jussára C Godinho

Natureza

Page 5: CALENDÁRIO AMBIENTAL - Ciências Naturais com TIC de meia-cor pairam no céu. O que indistintamente se revela, ... A custo rompe o sol; a custo invade ... Quando o clarim do Sol toca

seg ter qua qui sex sáb dom

1 2

3 4 5 6 7 8 9

10 11 12 13 14 15 16

17 18 19 20 21 22 23

24 25 26 27 28 29 30

31

D E Z E M B R O 2 0 1 2

Ruben, 8ºD

Coroada de névoas, surge a aurora

Por detrás das montanhas do oriente;

Vê-se um resto de sono e de preguiça,

Nos olhos da fantástica indolente.

Névoas enchem de um lado e de outro os morros

Tristes como sinceras sepulturas,

Essas que têm por simples ornamento

Puras capelas, lágrimas mais puras.

A custo rompe o sol; a custo invade

O espaço todo branco; e a luz brilhante

Fulge através do espesso nevoeiro,

Como através de um véu fulge o diamante.

Vento frio, mas brando, agita as folhas

Das laranjeiras úmidas da chuva;

Erma de flores, curva a planta o colo,

E o chão recebe o pranto da viúva.

Manhã de Inverno

Vento frio, mas brando, agita as folhas

Das laranjeiras úmidas da chuva;

Erma de flores, curva a planta o colo,

E o chão recebe o pranto da viúva.

Machado de Assis

Page 6: CALENDÁRIO AMBIENTAL - Ciências Naturais com TIC de meia-cor pairam no céu. O que indistintamente se revela, ... A custo rompe o sol; a custo invade ... Quando o clarim do Sol toca

seg ter qua qui sex sáb dom

1 2 3 4 5 6

7 8 9 10 11 12 13

14 15 16 17 18 19 20

21 22 23 24 25 26 27

28 29 30 31

JA N E I R O 2 0 1 3

Inverno

Zefa, chegou o inverno!

Formigas de asas e tanajuras!

Chegou o inverno!

lama e mais lama,

chuva e mais chuva, Zefa!

Vai nascer tudo, Zefa!

Vai nascer verde,

verde do bom;

verde nos galhos,

verde na terra,

verde em ti, Zefa!

Que eu quero bem!

Ana Gabriela e Ana Viegas, 8ºD

Page 7: CALENDÁRIO AMBIENTAL - Ciências Naturais com TIC de meia-cor pairam no céu. O que indistintamente se revela, ... A custo rompe o sol; a custo invade ... Quando o clarim do Sol toca

seg ter qua qui sex sáb dom

1 2 3

4 5 6 7 8 9 10

11 12 13 14 15 16 17

18 19 20 21 22 23 24

25 26 27 28

F E V E R E I RO 2 0 1 3

Batem leve, levemente,

Como quem chama por mim...

Será chuva? Será gente?

Gente não é certamente

E a chuva não bate assim...

É talvez a ventania;

Mas há pouco, há poucochinho,

Nem uma agulha bulia

Na quieta melancolia

Dos pinheiros do caminho...

Quem bate assim levemente,

Como tão estranha leveza

Que mal se ouve, mal se sente?

Não é chuva, nem é gente,

Nem é vento, com certeza.

Fui ver. A neve caía

Do azul cinzento do céu,

Branca e leve, branca e fria...

- Há quanto tempo a não via!

E que saudade, Deus meu!

Augusto Gil

Balada da Neve

Allana e Catarina, 8ºD

Page 8: CALENDÁRIO AMBIENTAL - Ciências Naturais com TIC de meia-cor pairam no céu. O que indistintamente se revela, ... A custo rompe o sol; a custo invade ... Quando o clarim do Sol toca

seg ter qua qui sex sáb dom

1 2 3

4 5 6 7 8 9 10

11 12 13 14 15 16 17

18 19 20 21 22 23 24

25 26 27 28 29 30 31

M A R Ç O 2 0 1 3

Diogo, 8ºD

Primavera

No balé das cores,

Desfilando orquídeas

Vejo minha vida

Como reprise…

Olhos brilhantes

De sonhos tantos...

Mágico instante

Doce liberar...

Fui primavera

De harmonia, beleza

Tantas certezas…

Bela estação é esta!

Mas, decerto, agora

Sei apenas que chega... E vai embora...”

Rose Felliciano

Page 9: CALENDÁRIO AMBIENTAL - Ciências Naturais com TIC de meia-cor pairam no céu. O que indistintamente se revela, ... A custo rompe o sol; a custo invade ... Quando o clarim do Sol toca

seg ter qua qui sex sáb dom

1 2 3 4 5 6 7

8 9 10 11 12 13 14

15 16 17 18 19 20 21

22 23 24 25 26 27 28

29 30

A B R I L 2 0 1 3

Verde árvore sagrada,

Quantas vezes despertas ao meu sonho,

Trazendo as graças dum Abril risonho

E os perfumes, o alvor da madrugada!

Verde árvore, num píncaro, sòzinha,

Recamada de estrelas, à noitinha,

Entreabrindo em sorrisos de luar:

Minha alma embala com formoso jeito,

Qual mãe adormecendo o filho ao peito,

Qual fonte adormecendo o próprio Ar!

Árvore, pelo vento desferida,

Como divina lira,

Teu ser por quem suspira?

Por mim, que sou a imagem dolorida,

A imagem triste

Do que já não existe;

Pelas aves que, mortas, dos espaços

Tombaram, sobre o covo dos seus ninhos

Por anónimos vultos, cujo os paços

Se perderam na poeira dos caminhos;

Por essa luz que, uma só vez, brilhou;

Por tudo o que em saudade se tornou!

A uma árvore

Por anónimos vultos, cujo os paços

Se perderam na poeira dos caminhos;

Por essa luz que, uma só vez, brilhou;

Por tudo o que em saudade se tornou!

Árvore sem flor,

Lenho sagrado,

Recebe-me em teu ser,

Quando em morrer!

Isento do pecado,

Darei sombras de amor!

Mário Beirão

Edgar e Cláudio, 8ºD

Page 10: CALENDÁRIO AMBIENTAL - Ciências Naturais com TIC de meia-cor pairam no céu. O que indistintamente se revela, ... A custo rompe o sol; a custo invade ... Quando o clarim do Sol toca

seg ter qua qui sex sáb dom

1 2 3 4 5

6 7 8 9 10 11 12

13 14 15 16 17 18 19

20 21 22 23 24 25 26

27 28 29 30 31

M A I O 2 0 1 3

Se com flores se fizeram revoluções

que linda revolução daria este canteiro!

Quando o clarim do Sol toca a matinas

ei-las que emergem do nocturno sono

e as brandas, tenras hastes se perfilam.

Estão fardadas de verde clorofila ,

botões vermelhos, faixas amarelas,

penachos brancos que se balanceiam

em mesuras que a aragem determina.

É do regulamento ser viçoso

quando a seiva crepita nas nervuras

e frenética ascende aos altos vértices.

Poema das Flores

Brena e Daniela, 8ºD

quando a seiva crepita nas nervuras

e frenética ascende aos altos vértices.

São flores e, como flores, abrem corolas

na memória dos homens na memória dos homens.

António Gedeão

Page 11: CALENDÁRIO AMBIENTAL - Ciências Naturais com TIC de meia-cor pairam no céu. O que indistintamente se revela, ... A custo rompe o sol; a custo invade ... Quando o clarim do Sol toca

seg ter qua qui sex sáb dom

1 2

3 4 5 6 7 8 9

10 11 12 13 14 15 16

17 18 19 20 21 22 23

24 25 26 27 28 29 30

J U N H O 2 0 1 3

Quando contemplo a sua imensidade

Não sei como julgá-lo, realmente;

Por um lado é o pão de tanta gente,

Mas por outro, um carrasco sem piedade.

Ele alterna bonança e tempestade,

Às vezes é sereno, é indolente,

Mas outras, iracundo assaz fremente,

Tem dúbia e traiçoeira identidade.

Quantas vidas tragadas na voragem,

De quem, quer na labuta ou na viagem,

Se aventurou e dele fez caminho.

Mas ai… quanta alegria é a fartura

Que dá sustento a tanta criatura

Que o olha e o respeita com carinho.

Maria José Guerreiro Pinheiro

As duas faces do mar

Fernanda e Filipe, 8ºD

Page 12: CALENDÁRIO AMBIENTAL - Ciências Naturais com TIC de meia-cor pairam no céu. O que indistintamente se revela, ... A custo rompe o sol; a custo invade ... Quando o clarim do Sol toca

seg ter qua qui sex sáb dom

1 2 3 4 5 6 7

8 9 10 11 12 13 14

15 16 17 18 19 20 21

22 23 24 25 26 27 28

29 30 31

J U L H O 2 0 1 3

Da minha janela eu vejo

perto ou longe o mar.

Não consigo ver os peixes

que a maré sempre me esconde.

E pelas frestas das ondas

nascendo tão junto a si,

os peixes não podem ver-me ,

não sabem que eu vivo aqui.

Paisagens

E pelas frestas das nuvens

correndo tão junto a si,

talvez as gaivotas vejam

que sou eu quem vive aqui.

Da minha janela eu vejo

Perto ou longe o céu.

Consigo ver dez gaivotas,

Doze consigo ver eu.

Maria Alberta Menéres Joana e Fátima, 8ºD

Page 13: CALENDÁRIO AMBIENTAL - Ciências Naturais com TIC de meia-cor pairam no céu. O que indistintamente se revela, ... A custo rompe o sol; a custo invade ... Quando o clarim do Sol toca

seg ter qua qui sex sáb dom

1 2 3 4

5 6 7 8 9 10 11

12 13 14 15 16 17 18

19 20 21 22 23 24 25

26 27 28 29 30 31

A G O S TO 2 0 1 3

Marcos e Miguel, 8ºD

O ar negro, A água suja, Árvores derrubadas! peixes mortos, pássaros desabrigados! e o Homem ? Prisão em domicílio. A sombra sobre a cidade. O ar sendo degradado! Vida artificial! Preferem o computador! Cadê o Homem que pode sentir dor?

Sentado em casa Vendo televisão. Enquanto o mundo acaba em um lixão… Mundo de pouca vida que vai embora pelo ralo da pia! Falta de ar: sinto! Cadê o ar puro e limpo? O céu azul sobre mim já não posso ver No lugar, fumaça negra, que em nada me deixa crer! Na completa escuridão a humanidade caminha para seu fim Sem solução!

Maria Isidora Fernandes Braga

O que fazer?