Calor Dif Fin1

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A Equa A Equa ç ç ão de Calor ão de Calor

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A EquaA Equaçção de Calorão de Calor

Page 2: Calor Dif Fin1

Uma das Uma das EDPEDP´́ss clcláássica da Fssica da Fíísicasica--MatemMatemáática e a equatica e a equaçção diferencial ão diferencial parcial que descreve o fluxo de calor parcial que descreve o fluxo de calor em um corpo sem um corpo sóólido. E uma aplicalido. E uma aplicaçção ão mais recente mais recente éé a que descreve a a que descreve a dissipadissipaçção de calor gerado pelo atrito ão de calor gerado pelo atrito em vôos espaciais na reem vôos espaciais na re--entrada na entrada na atmosfera terrestreatmosfera terrestre..

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condução

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Fluxo de calor

isolamento

Fluxo de calor

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Considere uma barra com seConsidere uma barra com seçção uniforme de um ão uniforme de um material homogêneo. material homogêneo. Seja Seja u(x,t)u(x,t) a temperatura localizada em a temperatura localizada em xx no no tempo tempo tt. . Desejamos desenvolver um modelo para Desejamos desenvolver um modelo para determinar o fluxo de calor atravdeterminar o fluxo de calor atravéés da barra. s da barra. Para isto devemos seguir alguns princPara isto devemos seguir alguns princíípios bpios báásicos sicos das das fisicafisica::AA. A quantidade de calor fluindo atrav. A quantidade de calor fluindo atravéés da barra s da barra éé proporcional proporcional éé proporcional a proporcional a multiplicado por uma constante de multiplicado por uma constante de proporcionalidade proporcionalidade k(x)k(x) chamada a chamada a condutividade condutividade ttéérmicarmica do material.do material.

xu ∂∂ /

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BB. . O fluxo de calor O fluxo de calor éé sempre no sentido sempre no sentido desde um ponto de maior temperatura a desde um ponto de maior temperatura a pontos de menor temperatura.pontos de menor temperatura.CC. A quantidade de calor necess. A quantidade de calor necessáário para rio para atingir a temperatura de um corpo de massa atingir a temperatura de um corpo de massa m em um a quantidade m em um a quantidade ΔΔu u éé ““mm c(x) c(x) ΔΔuu””, , onde onde c(x)c(x) éé chamada de calor especchamada de calor especíífico do fico do material. material. Assim, para determinar a quantidade de Assim, para determinar a quantidade de calor que flui atravcalor que flui atravéés de uma ses de uma seçção de ão de superfsuperfíície A em umcie A em um umum tempo tempo ΔΔt estt estáá dado dado pela fpela fóórmula:rmula:

),(A) of )(()( txxutareaxkxH∂∂

Δ−=

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AnalogamenteAnalogamente, no , no pontoponto x +x +ΔΔxx, , temostemos

Se no intervalo [Se no intervalo [x, x+x, x+ΔΔxx], no tempo ], no tempo ΔΔtt , , existe alguma outra fonte de calor adicional, existe alguma outra fonte de calor adicional, como por exemplo reacomo por exemplo reaçções quões quíímicas, micas, aquecimento ou correntes elaquecimento ou correntes eléétricas com tricas com densidade de energia densidade de energia Q(x,t)Q(x,t), a varia, a variaçção ão total de calor total de calor ΔΔE E estestáá dada pela fdada pela fóórmula: rmula:

).,(utB) of )(()( txxt

areaxxkxxH Δ+∂∂

ΔΔ+−=Δ+

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ΔΔE = entrada de calor A E = entrada de calor A –– sasaíída de da de calor B + calor gerado.calor B + calor gerado.

Com Com ΔΔE = c(x) m E = c(x) m ΔΔuu, onde , onde m = m = ρρ(x)(x) ΔΔVV , , dividindo pordividindo por ((ΔΔx)(x)(ΔΔt)t), e tomando limites , e tomando limites com com ΔΔxx , e , e ΔΔt t →→ 00, obtemos:, obtemos:

Assumindo que Assumindo que k, c, k, c, ρρ são constantes, são constantes, temos:temos:

),()( )(),(),()( txtuxxctxQtx

xuxk

x ∂∂

=+⎥⎦⎤

⎢⎣⎡

∂∂

∂∂ ρ

),( 2

2 txpuu+2xt ∂

∂=

∂∂ β

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CondiCondiçções iniciais e de ões iniciais e de fronteirafronteira

São dadas condiSão dadas condiçções iniciais e de fronteira ões iniciais e de fronteira para para u(x,t)u(x,t)..Consideramos um modelo matemConsideramos um modelo matemáático para tico para uma barra condutora de calor isolada uma barra condutora de calor isolada termicamente, sem fontes ou sumidouros termicamente, sem fontes ou sumidouros com condicom condiçções de fronteira homogêneas e ões de fronteira homogêneas e com uma distribuicom uma distribuiçção inicial de temperatura ão inicial de temperatura dada por dada por f(x)f(x) ::

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.0 , )()0,(, 0 , 0),(),0(

, 0 ,0 , ),( ),( 2

2

LxxfxuttLutu

tLxtxxutx

tu

<<=>==

><<∂∂

=∂∂ β

A equaA equaçção de calor unidimensionalão de calor unidimensional

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Propomos uma soluPropomos uma soluçção da forma ão da forma u(x,t) = X(x) T(t) u(x,t) = X(x) T(t) ..Substituindo na equaSubstituindo na equaçção obtemosão obtemos::

O mO méétodo de separatodo de separaçção de ão de varivariááveisveis

.0)()('' and 0 )( )('

have weThus Constants.)()(''

)( )('

eq. following the toleads this.00 ,)()('')(')(

=−=−

==

><<=

xkXxXtkTtTxXxX

tTtT

L, t x tTxXtTxX

ββ

βQue conduz à seguinte equação

k temos

e

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se se estamosestamos interessadosinteressados nana solusoluççãoão nãonãotrivial trivial X(x)X(x), , queque satisfazsatisfaz::

PodemosPodemos considerarconsiderar trêstrês casoscasos::k = 0, k > 0k = 0, k > 0 e e k < 0k < 0..

CondiCondiçções de fronteiraões de fronteira

0)()0(0)()(''

===−

LXXxkXxX

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Caso (i): Caso (i): k = 0k = 0. Neste caso temos . Neste caso temos X(x) = 0X(x) = 0, a , a solusoluçção trivialão trivialCaso (Caso (iiii): ): k > 0k > 0. Seja . Seja k = k = λλ22, então , então subsituindosubsituindotemos temos XX′′ ′′ -- λλ2 2 X = 0X = 0. O conjunto fundamental . O conjunto fundamental de solude soluçções ões éé: { : { e e λλxx, e , e --λλxx }. E a solu}. E a soluçção geral estão geral estáádada por : dada por : X(x) = cX(x) = c11 e e λλx x + c+ c22 e e --λλx x

X(0) = 0 X(0) = 0 ⇒⇒ cc1 1 ++ cc2 2 = 0= 0, e, eX(L) = 0 X(L) = 0 ⇒⇒ cc11 e e λλL L + c+ c22 e e --λλL L = 0= 0 , assim, assimcc11 (e (e 22λλL L --1) = 0 1) = 0 ⇒⇒ cc1 1 = 0= 0 e ce c2 2 = 0 .= 0 .Mais uma vez obtemos a soluMais uma vez obtemos a soluçção trivial ão trivial X(x) X(x) ≡≡ 00 ..

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AindaAinda bembem queque temostemos maismais um um casocaso (iii) (iii) quandoquando k < 0k < 0..

Novamente comeNovamente começçamos com amos com k = k = -- λλ2 2 , , λλ > 0> 0. . X X ′′ ′′ (x) + (x) + λλ2 2 X(x) = 0X(x) = 0, ,

cuja equacuja equaçção caracterão caracteríística stica éérr22 + + λλ22 = 0,= 0, ou ou r = r = ±± λλ ii . .

A soluA soluçção geral:ão geral:X(x) = cX(x) = c11 ee iiλλx x + c+ c22 e e --iiλλxx ou:ou:X(x) = cX(x) = c11 coscos λλ x + cx + c22 sinsin λλ xx..

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Aplicando as condiAplicando as condiçções de fronteira temosões de fronteira temosX(0) = X(L) = 0X(0) = X(L) = 0 que implica que:que implica que:cc11 = 0 e c= 0 e c22 sinsin λλ L= 0,L= 0, para que isto para que isto acontecer deve ser acontecer deve ser λλ L = nL = nππ , i., i.éé. . λλ = n= nππ /L/L ou ou k = k = -- (n(nππ /L ) /L ) 22..

assim assim XXnn(x) = (x) = aann sinsin (n(nππ /L)x, n = 1, 2, 3, .../L)x, n = 1, 2, 3, ...

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Para Para T T ′′(t) (t) -- ββkT(tkT(t) = 0, k = ) = 0, k = -- λλ22 ..

ReRe--escrevendo esta equaescrevendo esta equaçção como:ão como:T T ′′ + + ββ λλ22 T = 0T = 0 ou ou T T ′′ = = -- ββ λλ22 TT . .

Vemos que as soluVemos que as soluçções são da formaões são da forma

( )n t

L

n nT t b e

πβ⎛ ⎞⎜ ⎟

− ⎜ ⎟⎜ ⎟⎝ ⎠=

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u(x,tu(x,t) = ) = ∑∑ uunn(x,t(x,t), ), parapara todotodo n.n.

Mais precisamente, Mais precisamente,

Isto conduz novamente Isto conduz novamente àà questão se questão se ééposspossíível representar a vel representar a f(x)f(x) por uma spor uma séérie de rie de Fourier em senos ?Fourier em senos ?

. )( sin)0,(

:havemust We

. sin),(

1

1

2

xfxL

ncxu

xL

nectxu

n

tL

n

n

=⎟⎠⎞

⎜⎝⎛=

⎟⎠⎞

⎜⎝⎛=

⎟⎠⎞

⎜⎝⎛−∞

π

ππβ

Devemos ter

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A equaA equaçção de calor ão de calor bidimensionalbidimensional

A distribuiA distribuiçção de temperatura em uma placaão de temperatura em uma placa

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As equaAs equaçções no estado transitões no estado transitóório e no rio e no estado estacionestado estacionááriorio

Laplace

Equação de calor

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MMéétodos numtodos numééricosricos

1. 1. mméétodo das diferentodo das diferençças finitasas finitas2. m2. méétodos dos elementos finitostodos dos elementos finitos3. m3. méétodos dos volumes finitostodos dos volumes finitos4. m4. méétodo dos elementos de contornotodo dos elementos de contorno

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MMéétodos das Diferentodos das Diferençças finitas as finitas e dos Elementos finitose dos Elementos finitos

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MMéétodo das diferentodo das diferençças finitasas finitas

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Resolvendo a equaResolvendo a equaçção de LAPLACEão de LAPLACEO procedimento padrão consiste em O procedimento padrão consiste em particionarparticionar o o domdomíínio gerando uma malha.nio gerando uma malha.Cada nCada nóó da malha da malha éé identificado como um elemento identificado como um elemento na matriz e seu valor depende dos nna matriz e seu valor depende dos nóós vizinhos.s vizinhos.

i,j

1 2 3 i i+1 … n

m

j+1

j

2

1

Usando diferenças centradas

21, , 1,

2 2

2, 1 , , 1

2 2

2 2

2 2

2

2

&

0

i j i j i j

i j i j i j

u u

v v

u v

+ −

+ −

Ω − Ω +Ω∂ Ω=

∂ ΔΩ − Ω +Ω∂ Ω

=∂ Δ

∂ Ω ∂ Ω+ =

∂ ∂

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Para uma partiPara uma partiçção for uniforme entãoão for uniforme então ΔΔu u = = ΔΔv v

1, , 1, , 1 , 1

1, 1, , 1 , 1,

4 0

4

i j i j i j i j i j

i j i j i j i ji j

+ − + −

+ − + −

Ω − Ω +Ω +Ω +Ω =

Ω +Ω +Ω +Ω= Ω

O que isto significa? Obtemos o valor em cada nó fazendo a média com os valores no nós vizinhos dispostos sobre uma cruz‘+’.

Isto funciona para os nós localizados no interior da região. Para os nós próximos da fornteira usamos os valores dados pelas condições de fronteira.

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T = 10

T = 0

T =

0

T = 0

a11

a32

a21

a31

a22

a12 a13

a23

a33

ExemploExemplo

Calculemos os valores do potencial nos nós internos usando valores nas fronteira. Não há fontes nem sumidouros.

12 2111

0 104

a a a+ + +=

Para o nó a11

12 13 2212

104

a a a a+ + += 12 23

130 10

4a a a+ + +

= 11 22 3121

04

a a a a+ + +=

Para o nó a12 Para o nó a13 Para o nó a21

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-4 1 0 1 0 0 0 0 0 101 -4 1 0 1 0 0 0 0 100 1 -4 0 0 1 0 0 0 101 0 0 -4 1 0 1 0 0 00 1 0 1 -4 1 0 1 0 00 0 1 0 1 -4 0 0 1 00 0 0 1 0 0 -4 1 0 00 0 0 0 1 0 1 -4 1 00 0 0 0 0 1 0 1 -4 0

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WITH 50 X 50 GRID MAP: CONTOUR MAPPING

0 2020 304050010203040500

2

4

6

8

10

LengthBreadth

Pote

ntia

l

1

2

3

4

5

6

7

8

9

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A equaA equaçção parabão parabóólicalica

Sendo U a temperatura

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Três esquemas de integraTrês esquemas de integraçção ão temporaistemporais

11. Expl. Explíícitocito2. Impl2. Implíícitocito3. 3. CrankCrank--NicolsonNicolson

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Esquema ExplEsquema Explíícitocito

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Esquema ImplEsquema Implíícitocito

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CrankCrank--NicolsonNicolson

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AproximaAproximaçção das derivadas de ão das derivadas de segunda ordemsegunda ordem

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AproximaAproximaçção das derivadas de ão das derivadas de primeira ordem em relaprimeira ordem em relaçção a ão a xx

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AproximaAproximaçção das derivadas de ão das derivadas de primeira ordem em relaprimeira ordem em relaçção a ão a yy

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DiscretizaDiscretizaçção temporalão temporal

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DiscretizaDiscretizaçção esquema explão esquema explíícitocito

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DiscretizaDiscretizaçção esquema implão esquema implíícitocito

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DiscretizaDiscretizaçção usando o esquema de ão usando o esquema de CrankCrank--NicolsonNicolson