Câmara desiste de silo na Portela e retoma ideia do teleférico para ...

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págs. 8-9 pág. 16 PUBLICIDADE JORNAL DE SINTRA PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS AUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO FECHADO DE PLÁSTICO OU PAPEL PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL TAXA PAGA PORTUGAL Sintra PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA - ANO 80 - N.º 4048/49 PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE SEXTA-FEIRA, 14 DE NOVEMBRO DE 2014 SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro) pág. 12 pág. 5 pág. 3 Praia das Maçãs Encontro da Juventude nos dias 22 e 23 pág. 4 MOEDAS E NOTAS ANTIGAS PRATAS RECHEIOS DE CASA COMPRO Telem. 93 577 64 15 Câmara desiste de silo na Portela e retoma ideia do teleférico para a Pena O presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta, na sua presidência aberta à União de Freguesias de Sintra em 7 de Novembro, retoma um antigo projecto de se construir um teleférico de acesso ao Palácio da Pena e ao Castelo dos Mouros. Este anseio da comunidade sintrense tem raízes no Reinado de D. Luís I, filho de D. Maria II e D. Fernando II de Portugal (Fernando Augusto Francisco António de Saxe-Coburgo-Gota-Koháry), este último a quem Sintra tanto deve no plano artístico/ cultural e arquitectónico. Consta na pesquisa realizada sobre esta matéria por F. Hermínio Santos que em 1887 houve um pedido para instalar um “ascensor mechanico”, que não se pode considerar teleférico ou funicular. Duas décadas mais tarde em 1896 o jornal Correio da Manhã (jornal regional de então) referia que “quando se tenha construído um elevador para a Pena”, um sinal de que o sonho prosseguia. As primeiras actas da Câmara de Sintra em que há referência ao teleférico remontam a 1929. Em 1930 João Terenas requer a concessão de um ascensor para ligar a “Vila de Sintra à Pena”, um projecto que ficou na gaveta. O Jornal de Sintra, sob direcção de António Medina Júnior, muito divulgou sobre este projecto sintrense sobretudo nas décadas de 40, 50 e 60. foto: luís galrão CMS garante que amianto em escolas não representa perigo Cacém 83.º Aniversário dos Bombeiros de Agualva-Cacém Futebol Feminino Sintrense no 1.º lugar só com vitórias Museu do Ar Livro sobre a 1.ª viagem aérea a Timor

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págs. 8-9

pág. 16

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JORNAL DE SINTRA PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS

AUTORIZADOA CIRCULAR

EM INVÓLUCROFECHADO

DE PLÁSTICOOU PAPEL

PODE ABRIR-SEPARA VERIFICAÇÃO

POSTAL

TAXA PAGAPORTUGAL

Sintra

PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA - ANO 80 - N.º 4048/49 PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE SEXTA-FEIRA, 14 DE NOVEMBRO DE 2014

SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro)

pág. 12pág. 5pág. 3

Praia das MaçãsEncontroda Juventudenos dias 22 e 23

pág. 4

MOEDAS E NOTAS ANTIGASPRATAS

RECHEIOS DE CASACOMPRO

Telem. 93 577 64 15

Câmara desiste de silo na Portelae retoma ideia do teleférico para a Pena

O presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta, na sua presidência aberta à União de Freguesias de Sintra em 7 de Novembro, retoma um antigo projecto dese construir um teleférico de acesso ao Palácio da Pena e ao Castelo dos Mouros. Este anseio da comunidade sintrense tem raízes no Reinado de D. Luís I, filho de D.Maria II e D. Fernando II de Portugal (Fernando Augusto Francisco António de Saxe-Coburgo-Gota-Koháry), este último a quem Sintra tanto deve no plano artístico/cultural e arquitectónico. Consta na pesquisa realizada sobre esta matéria por F. Hermínio Santos que em 1887 houve um pedido para instalar um “ascensor mechanico”,que não se pode considerar teleférico ou funicular. Duas décadas mais tarde em 1896 o jornal Correio da Manhã (jornal regional de então) referia que “quando se tenhaconstruído um elevador para a Pena”, um sinal de que o sonho prosseguia.As primeiras actas da Câmara de Sintra em que há referência ao teleférico remontam a 1929. Em 1930 João Terenas requer a concessão de um ascensor para ligar a “Vilade Sintra à Pena”, um projecto que ficou na gaveta. O Jornal de Sintra, sob direcção de António Medina Júnior, muito divulgou sobre este projecto sintrense sobretudo nasdécadas de 40, 50 e 60.

foto: luís galrão

CMS garanteque amiantoem escolas nãorepresenta perigo

Cacém83.º Aniversáriodos Bombeirosde Agualva-Cacém

Futebol FemininoSintrenseno 1.º lugarsó com vitórias

Museu do ArLivro sobrea 1.ª viagemaérea a Timor

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2 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 14 DE NOVEMBRO DE 2014

SOCIEDADE

Campanha "Florestar Portugal2014" dedica iniciativaao Santuário da Peninha no dia 23A área do Santuário daPeninha, no Parque NaturalSintra-Cascais, será um doslocais visados pela campanha"Florestar Portugal", pro-movida anualmente pelaAssociação Mãos à ObraPortugal (AMO Portugal),este ano no fim de semana de22 e 23 de Novembro. EmSintra, a acção de volunta-riado terá lugar no domingo,dia 23, entre as 10h e as

Instituição Particular de Solidariedade SocialRua S. Paulo, n.º 11- Bairro Eureca - 2735 CacémTelef. 21 912 94 60/5 Fax: 21 912 94 67

Pessoa Colectiva n.º 501 284 419

Filiada na UNIÃO DASINSTITUIÇÕES PARTICULARESE SOLIDARIEDADE SOCIAL(U.I.P.S.S.)

PUB. JORNAL DE SINTRA, 14-11-2014

CONVOCATÓRIAUsando da faculdade que me confere a alínea a), n.º 2 do art.º 27.º dos Estatutos, convoco aAssembleia Geral Ordinária, a reunir no dia 18 de Dezembro de 2014, pelas 15,00 horas, nasede da Associação, com a seguinte

ORDEM DE TRABALHOSPonto único – Eleição dos Corpos Sociais da ARPIAC para o biénio 2015/2016.Nos termos do art.º 1.º do Regulamento para a eleição dos Corpos Sociais da Associaçãoaprovado na Assembleia Geral de 19-11-2010, fixo o dia 18 de Dezembro de 2014 para aeleição dos Corpos Sociais da ARPIAC, bem como o dia 28-11-2014 como data limite para aapresentação de listas candidatas à referida eleição.A votação para o acto eleitoral decorrerá na sede da Associação, entre as 15 e as 19,30 horas.Só poderão votar e ser eleitos os Sócios, admitidos há pelo menos 3 meses, com as quotas pagaspelo menos até Setembro de 2014, e no pleno gozo dos direitos estatutários.As listas concorrentes ao ato eleitoral devem ser elaboradas nos termos do n.º 3 do artigo 3.ºdo Regulamento eleitoral, e ser entregues na Secretaria da Associação até às 16 horas do dia28-11-2014.Avisam-se os Senhores Associados de que se encontra afixada na Sede da ARPIAC e naAcademia Cultural, a Lista provisória dos Sócios com direito a voto, podendo a mesma serconsultada e reclamada por escrito durante o período de 10 dias a contar da data de afixação,após o que se transforma em definitiva.A campaha eleitoral decorrerá nos termos do art.º 4.º do regulamento eleitoral.Agualva-Cacém, aos 12 de Novembro de 2014.

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral(António Luís de Almeida Ribeiro)

ASSOCIAÇÃODE REFORMADOS, PENSIONISTAS E IDOSOS

DE AGUALVA-CACÉM

ARPIACARPIACARPIACARPIACARPIAC

Dizem-nos:Ora, aquilo que inferem é que em 2014 a taxa de execução seráreduzida porque não foram cumpridas um conjunto depropostas na área social.Bastará pensar no Apoio às Pessoas e Famílias em Situaçãode Carência Económica, cuja radiografia em termos demontante é ilustrativa, não prenunciando que os contratoscelebrados durante 2014 ascendam ao valor que se viuanunciado em termos de reforço nesta área da emergênciasocial.Para 2015 o voto formulado é que tal não pode voltar acontecersob pena de se defraudarem as expectativas dos munícipes,dos parceiros locais e das empresas.Tendo-se hoje votado o segundo orçamento dos PartidosSocialista, Social Democrata e Comunista do corrente mandatoe cumprindo-se em 2015 metade do mesmo, a convicção doMovimento “Sintrenses com Marco Almeida” é que se perde,mais uma vez, a oportunidade de se cumprirem algumas daspromessas eleitorais anunciadas em campanha, em claraoposição com a noção que defendem de que a política tem depassar pelo princípio da responsabilidade, da ética e dacoerência por parte daqueles a quem os sintrenses confiaramo ato nobre de governar e o privilégio de os servir.Foram ainda salientados alguns aspectos que se prendemcom a forma e o conteúdo do documento:- O texto de abertura que acompanha o Orçamento Municipalrevela uma alteração profunda àquele que fora submetidopara 2014, revelando-se menos ambicioso, omisso quanto àsopções estratégicas e preocupante quanto à omissão que faz

12h30, numa parceria entre aAMO Portugal, a associaçãoPlantar uma Árvore e oInstituto de Conservação daNatureza e das Florestas(ICNF).O objectivo será "controlarexóticas e infestantes, salva-guardar a regeneração es-pontânea e plantar 500 árvo-res nas áreas limpas, para re-cuperar a riqueza e beleza daárea do Santuário da Peni-

nha." A iniciativa "integra-senum plano de recuperação daemblemática área da Peninha,promovido pelo ICNF com oapoio da associação PlantarUma Árvore, visando arecuperação da vegetaçãoendémica e de erradicação deespécies exóticas invasoras,num compromisso de envol-vimento a cinco anos",explicam os promotores.

Fonte: AMO Portugal / Luís Galrão

Oposição manifesta-se sobre o Orçamento Municipal para 2015

do combate ao desemprego e ao dinamismo empresarial que épreciso apoiar.A pergunta que se impõe e que se viu colocada é simples:Porquê? Estará o país melhor? Disporão as autarquias demais verbas para cumprirem a sua missão junto das suascomunidades, as famílias recuperarão os níveis de rendimentoque perderam ao longo dos últimos 6 anos? O desempregocairá de forma abrupta e inverter-se-á o saldo negativo entrenovas empresas e aquelas que encerram?Em contexto de eleições legislativas que marcarão o próximoano, o Governo de Portugal diz que sim e o Presidente daCâmara de Sintra parece querer acompanhá-lo, lamentando-se que sobre a bandeira do combate ao desemprego, destavez, nada seja dito, levando a questionar se se terá operadouma alteração de convicções?- Um olhar atento sobre as propostas contidas no Orçamento,no que diz respeito às receitas, revelam que este Executivoprescindiu dessa opção. Tal como com o Governo, tambémpor Sintra a fiscalidade constitui, em parte, um obstáculo àatracção de novo investimento e à sobrevivência daspequenas e médias empresas.A redução da carga dos impostos municipais seria um sinalde diferenciação no contexto da competitividade da ÁreaMetropolitana de Lisboa. Anunciada como uma Câmara amigado investimento, a opção nesta matéria seria, na perspectivado Movimento, um sinal mobilizador.Sendo verdade que a receita desce e que para o ano a CâmaraMunicipal de Sintra contará com cerca de 150 milhões deeuros e que a despesa corrente tem ainda um peso excessivo,a análise dos números motiva que se acredite que era possívelter reforçado as despesas de investimento e com issobeneficiar o concelho nas suas dimensões humana e territorial.Na análise que é feita pelos eleitos pelo Movimento, hámargem para fazer opções diferentes, apesar daimprevisibilidade a que a receita municipal está sujeita.A distribuição das verbas provenientes dos impostos que ossintrenses aqui pagam podia ser diferente, fruto dasconvicções ideológicas dos diferentes grupos políticospresentes no Executivo, reforçando-se que as dos “Sintrensescom Marco Almeida” seriam diferentes.Dito e defendido que há folga orçamental para fazer diferente,têm sido também distintas as circunstâncias para o reafirmar,secundados pela força daquilo em que firmemente acreditam,tudo tendo a ver com prioridades. Se a opção recaísse emdiminuir de forma expressiva a despesa não urgente – estimadaem cerca de 3 milhões de Euros -, quer em matéria imobiliária( e de que a aquisição do Hotel Netto representa um bomexemplo), quer na despesa prevista no âmbito da aquisição

de bens e serviços na área da Informática, Redes eComunicações, poderia alavancar-se o investimento ao nívelda gestão do espaço público - merecendo particularpreocupação os meios que os SMAS detêm ao nível da higienepública -, reforçando as dotações para intervençõesfundamentais e incrementar-se o apoio aos parceiros locaisnas áreas da Educação, Cultura, Juventude e Desporto,potenciando-se o que mostraram já ter capacidade para fazer.Sendo justo louvar o reforço previsto na área da solidariedadesocial, desde que concretizado, foi defendido que esta opçãofosse estendida a outros segmentos, já que a folga orçamentalexistente permitiria que fosse mais ousado o apoio às famílias.Uma palavra ainda para as juntas de freguesia, já que o ligeiroaumento de 1% em nada compensa aquilo que lhes foisuprimido em 2014 e a que a despesa assumida por aquelasno que diz respeito ao pagamento da águaconsumida pela manutenção dos espaços verdes, nada ajudatambém. Considerando que é preciso ponderar com cautela,tendo em conta a implicação da Lei 75/2013, pugnaria oMovimento “Sintrenses com Marco Almeida” por um novonível de descentralização de responsabilidades, redundandonuma nova vaga de transferência de competências para asfreguesias, pelos comprovados ganhos de eficácia e eficiência,ao aproximar o problema da decisão tendente à sua resolução.E porque se defende a absoluta seriedade na forma de fazerpolítica e de ser oposição, viu-se salientado que se na despesaas opções seriam diferentes, quanto à natureza e à sua dotaçãoorçamental, não poderia deixar de valorizar-se todo o esforçoem prol do rigor orçamental, as diligências para garantir aautonomia financeira do município face ao exterior, o controlerigoroso do endividamento e a redução do prazo depagamento a fornecedores, naquilo que constituíam boaspráticas de gestão.Com base em todos os pressupostos e princípios enunciados,o Orçamento para 2015 foi votado com a abstenção dos votosdos eleitos pelo Movimento “Sintrenses com MarcoAlmeida”, em nome da responsabilidade perante os eleitoresque neles confiaram pelo programa e pelas listas colocadas asufrágio.Apesar de reconhecidos os méritos e de compreendida aconjuntura que enforma a proposta submetida a deliberaçãodo Executivo Camarário, viu-se reafirmado que há distintosconceitos políticos que explicam as opções tomadas,concluindo que é também disso que se faz a diferençaprogramática, com marcas distintivas que imprimiriam àgovernação local.

No dia 28 de Outubro em reunião camarária foi discutido o Orçamento Municipal tendo, em comunicado, os vereadores do Movimento “Sintrensescom Marco Almeida” tomado pública posição reforçando a importância do cumprimento do Orçamento.

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3JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 14 DE NOVEMBRO DE 2014

SOCIEDADE

DIRECTORAIdalina Grácio de Andrade (TE-712)[email protected]

REDACÇÃOPaulo Aido (CPJ n.º 2455)Bernardo de Brito e Cunha (CPJ n.º 2211)Graça PedrosoCulturaFilomena Oliveira, João Cachado, Luís Martins,Sérgio Luís de CarvalhoOpiniãoJoão CachadoJosé Jorge LetriaPoder Local / ReformaAdministrativaLuís GalrãoDesportoAntónio José, Ventura [email protected]

Telef. 21 910 68 31 / 30Telef. 21 924 62 00 (alternativo)Telem. 96 243 14 18Telefax: 21 910 68 [email protected]

GRAFISMOJosé Manuel Figueiredo

PAGINAÇÃOPaula [email protected]

LOJA / COMERCIAL / PUBLICIDADEMama Seidi (Loja)[email protected]. 21 910 68 30 (Loja)Telef. 21 924 62 00Telefax: 21 910 68 38

ASSINATURASMama SeidiTelef. 21 910 68 [email protected]érie de 25 números (7,55 euros)Série de 50 números (15,10 euros)Série de 50 números - Estrangeiro (20,00 euros)Preço avulso (0,60 euros)

JORNAL DE SINTRATIPOGRAFIA MEDINA SAAv. Heliodoro Salgado, n.º 6, 2710-572 SINTRAwww.jornaldesintra.com

Impressão na Empresa GráficaFunchalense, SAMorelena - Pero Pinheiro

PROPRIETÁRIO E EDITORTIPOGRAFIA MEDINA, S.A.COM O CAPITAL SOCIAL DE 50.000,35 EurosNIPC - 501087036 - Conselho de Administração:Idalina Grácio de Andrade, Maria MadalenaAlegre Miguel.Mesa da Assembleia Geral – Francisco HermínioPires dos Santos e Vanessa Alexandra LopesSilvestre.Detentores de mais de 10% do capital daempresa – Idalina Grácio de Andradee Veredas – Cooperativa Cultural de Sintra CRL.

REGISTO N.º 100128Tiragem média: 6.000 exemplaresDepósito Legal n.º 371272/14

Os artigos assinados são da responsabilidadedos seus autores. As opiniões expressas nosmesmos não são, necessariamente, a opinião dadirecção e da redacção.

JORNAL DE SINTRA

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESADA IMPRENSA REGIONAL

A organização European BestDestinations elegeu Sintracomo uma das mais bonitasvilas a ser descoberta porquem se atreva a perder-senum ambiente de majestosaherança histórica, naturezaluxuriante, oferta cultural cos-mopolita e excelente gastro-nomia.

Sintra distinguida pela EuropeanBest Destinations

SINTRAC Â M A R A M U N I C I P A L

PRESIDÊNCIA

PUB. JORNAL DE SINTRA, 14-11-2014

AVISO

Basílio Horta, Presidente da Câmara Municipal de Sintra, ao abrigo dasua competência constante da alínea t) do n.º 1 do artigo 35.º e para osefeitos do estatuído no art.º 56.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro, tornapúblico que por deliberação da Assembleia Municipal de Sintra, tomada nasua 2.ª Sessão Ordinária, de 10 de Abril de 2014, foi aprovada a rectificação à2.ª Alteração ao Regulamento de Transporte Público de Aluguer em VeículosLigeiros de Passageiros – Transportes em Táxi (Proposta n.º 52-PV/2014),acompanhada de Parecer da Comissão Especializada de Obras Municipais,Gestão do Espaço Público, Segurança e Protecção Civil da AssembleiaMunicipal de Sintra.O documento constante do presente Aviso, encontra-se, sem prejuízo da demaispublicitação legalmente prevista, disponível ao público no Gabinete de Apoioao Munícipe, suas Delegações e na página da Câmara Municipal de Sintra naInternet em www.cm-sintra.pt .

Paços do Concelho de Sintra, 23 de Outubro de 2014.

Esta distinção a Sintra, foipublicada na revista Turismode Lisboa, na sua edição deoutubro, em que a EuropeanBest Destinations salientaque a vila, uma “jóia” entre amontanha e o mar, possui umaaura romântica que marcouprofundamente a alma e o tra-balho de escritores dos sécu-

los XVIII e XIX, e acrescentaque a vila é, verdadeiramente,a capital do Romantismo e umlocal de visita obrigatória.A European Best Destina-tions é uma organização emBruxelas que tem por missãodesenvolver e promover acultura e o turismo do con-tinente.

foto: js / arquivo

A Câmara Municipal de Sintra vai assinalar os 40 anos damorte de Ferreira de Castro com encontros de váriosescritores, cada um falando sobre uma obra específica doautor. A participação é gratuita e o primeiro encontro realiza-se no próximo dia 14 de novembros pelas, 19h00, no MU.SA– Museu das Artes de Sintra.A obra castriana será assim, recordada e comentada porescritores de diferentes gerações, em encontros que se realizamentre novembro e abril do próximo ano no Museu Ferreira deCastro e no MU.SA – Museu das Artes de Sintra, sempre às19h00.Ferreira de Castro, que está sepultado na Serra de Sintra,deixou ao povo desta vila – onde escreveu grande parte dasua obra – a maioria do seu espólio documental, que está naorigem do Museu Ferreira de Castro.Calendário:14 novembro – Joana Bértholo, “Emigrantes”, no MU.SA –Museu das Artes de Sintra; 28 novembro – João de Melo,“Eternidade”, no Museu Ferreira de Castro; 12 dezembro –Tiago Salazar, “Pequenos Mundos e Velhas Civilizações”;16 janeiro – Manuel da Silva Ramos, “A Lã e a Neve”;30 janeiro – Ana Margarida de Carvalho, “A Selva”;13 fevereiro – Miguel Real, “A Experiência”;20 fevereiro – Filomena Oliveira, “Sim, Uma Dúvida Basta”;27 fevereiro – José Manuel Mendes, “A Curva da Estrada”;13 março – Sérgio Luís de Carvalho, “O Instinto Supremo”;20 março – Filomena Marona Beja, “A Tempestade”;27 março– Bruno Vieira Amaral, “A Missão”;10 abril – Cristina Leimart, “Os contos”;(data a confirmar) – Mário de Carvalho, “Os Fragmentos”;(data a confirmar) – Romana Petri, “Terra Fria”.

Sintra assinala 40 anosda mortede Ferreira de Castro

CMS garante que amiantoem escolas não representa perigo

Um estudo pedido pela Câmara de Sintra, sobre a presençade amianto em 30 escolas do ensino básico, conclui que asamostras analisadas encontram-se abaixo do valor limite deexposição a fibras de amianto, não indiciando risco para asaúde dos utilizadores dos espaços avaliados.Os resultados das análises do ar em 30 escolas do ensinobásico, levando em conta o valor limite de exposição de 0,1fibra por centímetro cúbico (f/cm3), apuraram concentraçõesinferiores a 0,005 f/cm3 nos estabelecimentos de Galamares,Lopas, Linhó, Rinchoa (n.º 1 e n.º 2), Mem Martins (Messa en.º 2), Serra da Silveira, Serra das Minas (n.º 1) e Pendão.O valor inferior ao limite de qualificação do método (menorque 0,005 f/cm3) também foi obtido no exterior da EB1/JIAntónio Torrado (Agualva).No exterior das escolas da Idanha (Belas n.º 2) e de Maniquede Cima contabilizou-se, respetivamente, 0,009 e 0,006 f/cm3,e 0,006 na biblioteca e menos de 0,005 numa sala de aula.Nas restantes escolas, com menos de 0,005 no exterior, osdados variaram no interior da Várzea de Sintra (0,009 numasala de aula), Portela de Sintra (0,008), Francos (0,009),Massamá n.º 2 (0,006), Lourel (0,013), JI Massamá n.º 1 (0,008),Casal da Barota (0,008 na biblioteca) e Ouressa (0,017 norefeitório).O relatório do Instituto de Soldadura e Qualidade (ISQ),recomendou que seja feita a avaliação periódica de fibras deamianto no ar. Os resultados do estudo vão ser afixados emcada escola para consulta pública.

foto: cms

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4 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 14 DE NOVEMBRO DE 2014

SOCIEDADE

SintraMagusto na Tuna OperáriaNo dia 15 de Novembro, sá-bado, a Tuna Operária deSintra promove uma 'Cami-nhada de São Martinho' de4,5 km, com início às 15 horas,seguida de magusto comcastanhas, agua-pé e salga-dos, pelas 18 horas. A ins-crição custa 4 euros para nãosócios. Informações: 219234302.

A Rede de Participação Ju-venil de Sintra, continua apromover espaços para osjovens, associações juvenis,grupos informais e trabalha-dores sócio-educativos en-contrarem um local de debatee de aprendizagem de jovenspara jovens, contribuindopara um aumento das suascompetências, potenciando aintervenção cívica destes nassuas comunidades.Os jovens tem uma palavra adizer sobre a construção dasua comunidade, estamos atrabalhar no sentido de esti-mular o espaço para esse de-bate, bem como a capacita-ção dos jovens com vista apotenciar um maior acesso edemocratização desta discus-são.Assim no dia 22 e 23 de No-vembro, irá realizar-se o 2.ºEncontro Municipal deJuventude de Sintra, na PraiaGrande, em formato residen-cial e de acesso gratuito. Esteano com um formato reno-vado, a aposta em dois dias,permitirá ao jovens um apro-

2.º Encontro Municipal de Juventudede Sintra dia 22 e 23 na Praia Grande

Festival do MTBAdia 22 de novembro

O Dia de São Martinho é assinalado no Centro CulturalRecreativo e Desportivo de Belas, num almoço convívio, comPorco no Espeto. O evento será no próximo dia 16 deNovembro a partir das 13h.Caso reservem até dia 14 de Novembro, o custo é de 7.50€ porpessoa, no próprio dia o valor será de 8.50€ (crianças até aos12 anos não pagam, desde que acompanhadas por 1 adulto),neste valor está tudo incluído excepto bebidas e sobremessas.A organização garante muita animação, música e às 18h aactuação da banda revelação «As 2 por 3».As reservas deverão ser feitas na sede (todos os dias das 18hàs 21h30), por mail ou pelo 963 750 294.

Magusto em Belas

Pão por Deusno Jornal de Sintra

js - ig

No sábado, dia 1, foi o Dia de Pão Por Deus, uma tradiçãoportuguesa com raízes fortes no concelho de Sintra.Este ano a Loja do Jornal de Sintra foi visitada pela miudagem,muitos dela familiares de clientes da loja.

No dia 22 Novembro vai realizar-se o Festival MTBA -Abóbora, em Magoito, estando prevista pelas 16h30 o 1.ºTrail MTBA/Caminhada pelos Trilhos das Aldeias.À noite, pelas 21h30 haverá animação com Animação comKDJ Mario Kapote e Concurso Sobremesa de Abóbora.Informações: [email protected]

Junto anexamos a nota deimprensa, com informaçãomais completa acerca doevento, no sentido de vossolicitarmos a sua divulga-ção.Acreditamos que este é umevento premente, e de extre-ma relevancia no 2.º concelhocom mais jovens em Portugal,que com o vosso apoio àdivulgação poderá atingir ummaior número de jovens,potenciando esta transforma-ção que se quer positiva.Este é um projecto promovidopela Dínamo, em parceria coma Freguesia de Agualva eMira Sintra e a Memória Apu-rada, com o apoio do Progra-ma Cidadania Ativa - uminstrumento de apoio às ONG,financiado pelo MecanismoFinanceiro do Espaço Econó-mico Europeu (EEA Grants) egerido em Portugal pelaFundação Calouste Gulben-kian.Contactos: 919 053 476;[email protected] da discussão em volta

do que são as oportunidadespara a Participação Juvenil no

Concelho, e em torno das su-as dimensões menos abor-dadas.

Iniciaram a semana passadaas sessões “Educar para aCidadania” na Escola BásicaRuy Belo e no Projeto Raí-zes, em Monte Abraão.Estas sessões vão realizar-senas escolas locais e resultamde uma parceria entre a Uniãodas Freguesias de Massamáe Monte Abraão e o BancoAlimentar Contra a Fome epretendem, de modo originale criativo, transmitir àscrianças e professores ele-mentos básicos de convi-vência, promotores de rela-ções construtivas, assimcomo o crescimento e a rea-lização pessoal e o conse-quente bem-estar colectivo.Numa fase posterior, serãodesenvolvidas campanhas

“Educar para a Cidadania”arrancam em Massamá e Monte Abraão

de recolha de alimentos e depapel a reverter a favor doBanco Alimentar Contra aFome nas escolas onde de-

correm as sessões e as crian-ças visitarão as instalaçõesdo Banco Alimentar Contra aFome, em Lisboa de forma a

compreenderem como funcio-na o processo de selecção,arrumação e distribuição dosalimentos.

O Vinho de Colares – Entre a Serra e o MarNo âmbito da semana dehotelaria, dia 28 de Novembropelas 20 horas será realizadoum jantar dedicado ao vinhode Colares, no restauranteSarrazola localizado noalojamento local SarrazolaHouse em Colares.A Escola Profissional Alda

mação conferem a certifica-ção escolar e profissional emi-tida pelo Turismo de PortugalI.P. Este jantar tem como obje-ctivo promover e divulgar osvinhos e os produtores da re-gião de Colares. O custo dojantar de 15 euros, sendo parao efeito criados dois pratos

Brandão de Vasconcelos –EPAV possui um núcleo es-colar de formação profissio-nal, complementado com umalojamento local, nas verten-tes de cozinha, pastelaria,restaurante, bar, recepção eandares e turismo ambientale rural. Estas áreas de for-

de peixe e dois pratos de carnepara acompanhar dois vinhosbrancos e dois vinhos tintosproduzidos na região de Co-lares, apresentados pelasAdega Regional de Colares,Adeja Beira Mar, Adega Viú-va Gomes e Casal de Sta.Maria.

Almoço nos Bombeirosde ColaresNo dia 16, domingo, pelas 13 horas vai realizar-se o almoço deconfraternização para angariação de fundos para aquisiçãode desumidificador para complexo da piscina. Maisinformações na secretaria dos Bombeiros/Piscinas - 219288502/219281347.

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5JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 14 DE NOVEMBRO DE 2014

SOCIEDADE

evento contou comdezenas de Motard,oriundos de váriaszonas do país, dopadre Abel, do pre-

Grupo Motard “Foge com Elas” comemorouo seu 7.º Aniversário em Monte Abraão

Membros do Grupo Motard “Foge com Elas”

No dia 1 de Novembro (dia de Todos-os-Santos), Grupo Motard “Foge com Elas”, de Monte Abraão,comemorou o seu 7.º aniversário, com “pompa e circunstância”, no salão da igreja paroquial de N.S. Fé, em Monte Abraão.

António José

Osidente da União de Fre-guesias de Massamá-MonteAbraão, Pedro Brás, entre ou-tros convidados. Marco Cos-ta, o presidente do grupomotard “Foge com Elas”,revelou-nos como surgiu aideia de formar este grupo demotardes. “Eu pertencia naaltura, ao grupo “Moto Clubede Massamá”, tive um proble-ma em ficar desempregado,era ajudante de camionista, e,o meu colega deu-me a voltaà cabeça, para eu arranjar umgrupo motard, quanto maisnão seja para levares aslembranças, não precisas deandar com ninguém. Nãoaceitei de imediato, mas o“bichinho” das “motas”, fa-lou mais alto e como me pro-pôs este nome “foge comelas”, achei piada, é um nomeengraçado para formar umgrupo e levei isto a sério, atéhoje. Depois encontrei o Vile-la, e começamos a fazer“campanhas de solidarieda-de” e a primeira que fiz foi noI. P. O. (Lisboa), entre outrosna nossa zona de Sintra.

Temos vindo a fazer “cam-panhas” e o grupo tem au-mentado”. Questionado so-bre quantos elementos fazemparte do grupo, Marco Costa,adiantou: “Somos cerca deoitenta, e todos os dias junta-se mais alguns. Praticamente,são todos oriundos de Sintra,mas, agora começaram a en-trar alguns de Trás-os-Mon-tes, que são familiares do Vile-

la, que é o nosso vice-presi-dente”.A finalizar a entrevis-ta, o presidente do grupo M.Costa, disse-nos “um dosprincipais objectivos, não ésó as concentrações e conví-vios, mas sim a vertente deangariar alimentos, roupas ebrinquedos para serem distri-buídos pelas pessoas maiscarenciadas da nossa fregue-sias, ainda estamos a colabo-

rar com o I.P.O. (Lisboa) e a“Comunidade Vida e Paz”,aonde levamos roupa e tudoo que lhes fizer mais falta, oque temos conseguido como apoio da população deMassamá/Monte Abrão.Qualquer pessoa que neces-sitar da nossa ajuda venhamter connosco” concluiu.

PUB. JORNAL DE SINTRA, 14-11-2014

ConvocatóriaNos termos do art.º 8.º dos Estatutos, convoco a AssembleiaGeral da Associação Juvenil Ponte a reunir em sessãoextraordinária no Polo Social “Manto”, sito na Rua Dr. João deBarros, n.º 22, nas Mercês, no dia 26 de Novembro de 2014,pelas vinte horas e trinta minutos, com a seguinte ordem detrabalhos:1. Apresentação das listas candidatas aos Órgãos Sociais parao biénio 2015-2016;2. Ato eleitoral;3. Apresentação dos novos Órgãos Sociais para o biénio 2015– 2016.4. Tomada de posse da Mesa de Assembleia Geral.Conforme os estatutos, caso não haja quórum à hora marcada,a Assembleia reunirá uma hora mais tarde com qualquer númerode presenças.

O Presidente da Assembleia Geral,Rui Pereira Marques

ConvocatóriaNos termos do art.º 8.º dos Estatutos, convoco a AssembleiaGeral da Associação Juvenil Ponte a reunir em sessão ordináriano Polo Social “Manto”, sito na Rua Dr. João de Barros, n.º 22,nas Mercês, no dia 26 de Novembro de 2014, pelas vinte e umahoras e trinta minutos, com a seguinte ordem de trabalhos:1. Apresentação e votação do Plano de Atividades e Orçamentopara 2015;2. Discussão participada sobre a execução do programaaprovado;3. Informações.Conforme os estatutos, caso não haja quórum à hora marcada,a Assembleia reunirá uma hora mais tarde com qualquer númerode presenças.

O Presidente da Assembleia Geral,Rui Pereira Marques

PUB. JORNAL DE SINTRA, 14-11-2014

CENTRO COMUNITÁRIOE LAR DA TERRUGEM

Associação de Reformados da Freguesia da Terrugem – SintraInstituição Particular de Solidariedade Social (IPSS)

Fundada a 24 de Junho de 1992ASSOCIAÇÃO DE REFORMADOS

DA FREGUESIA DE TERRUGEM – SINTRACONVOCATÓRIA

Nos termos do disposto no artigo 29.º, alínea c dos nossos estatutos, convoco aAssembleia Geral Ordinária da Associação de Reformados da Freguesia de Terrugem– Sintra, a reunir na sua sede, na Estrada A-do-Pipo, n.º 9 e 11, em Terrugem, nopróximo dia 22 Novembro de 2014, (Sábado) pelas 15.30 horas, com a seguinteordem de trabalhos:PRIMEIRO: Apreciação e Votação do Orçamento da Instituição para o ano2015.SEGUNDO: Apreciação e Votação do Plano de Actividades da Instituição parao ano civil 2015.TERCEIRO: Eleição dos Órgãos Sociais para o Biénio 2015/2016.QUARTO: Outros Assuntos de interesse da nossa Associação.Conforme artigo 31.º dos mesmos Estatutos a Assembleia Geral reunirá à horamarcada na presente convocatória, se estiverem presentes mais de metade dosassociados com direito a voto, ou uma hora depois com qualquer número deassociados presentes.Terrugem, 03 de Novembro de 2014.

O Presidente da Assembleia Geral(a) José Manuel Patrão dos Santos

Os sócios que necessitem de transporte para se deslocar à assembleia deverãosolicitar através do telefone 219617279 até ás 19H do dia 21de Novembro.

Algueirão/Mem MartinsMercado solidário de NatalO Centro Comu-nitário da Paró-quia de Alguei-rão-Mem Mar-tins é uma ins-tituição de soli-dariedade socialcom mais de 15anos que apoia cerca de trezentas famílias com alimentos eoutros auxílios de emergência. Para além disso, tem quasecem utentes de ATL e Centro de Dia, nas suas instalações doAlgueirão e na Academia da Motivação em Mem-Martins.Adicionalmente, coordena um gabinete permanente de apoioà população e um gabinete de inserção profissional no Bairrodo Casal de São José.Para que a ajuda prestada pela instituição possa continuar acorresponder às necessidades da freguesia, irá realizar-se asegunda edição do Mercado Solidário de Natal nos dias 28,29e 30 de novembro nas instalações do Centro Comunitário noAlgueirão.

A Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários deAgualva-Cacém comemora no mês de Novembro o83.ºaniversário da sua fundação, estando prevista a presençado Secretário de Estado da Administração Interna.Do programa consta:Dia 13, quinta: Hastear das bandeiras.Dia 15, sábado: 18H00 – Missa pelos Dirigentes, Bombeiros eAssociados falecidos (Igreja Santa Maria – Agualva)Dia 16, domingo: 09h00 – Hastear das bandeiras09h15 – Início do Festival de Natação09h15 – Homenagem ao Bombeiro Isidro Amadeu Gomes daSilva09h45 – Homenagem ao Bombeiro Ricardo Peito10h15 – Romagem ao Talhão Privado da AHBVAC noCemitério do Cacém11h00 – Homenagem ao Bombeiro Mário Lobo11h30 – Homenagem ao Bombeiro Voluntário no Monumentodo Bombeiro na Av. dos Bons Amigos12H00 – Homenagem ao Bombeiro Henrique Maria Lopes16h00 – Recepção às entidades convidadas; Bênção ebaptismo de novo veículo ABTN16h30 – Sessão Solene durante a qual serão entreguescondecorações aos elementos do corpo de Bombeiros eDirectores da Associação, bem como Emblemas Douradosaos Associados com 50 anos de inscrição.18h00 – Porto de Honra.

Associação Humanitáriade Bombeiros Voluntários de Agualva-CacémComemoraçõesdo 83.º aniversário

Nos próximos dias 16, 23 e 30prossegue as comemoraçõesdo 123.º aniversário da Bandados Bombeiros Voluntáriosde Colares com o seguinteprograma.

A Banda dos Bombeiros de Colares celebra 123 anosDia 16, domingo – 14H00 –Torneio Relâmpago de Suecana sede da Banda (N.º de Ins-crições Limitadas) Prémiospara os finalistas.Dia 23, domingo – 14H00 –

Peddy-Paper, equipas de 3,partida/chegada, sede dabanda.Dia 30, domingo – 13H00 –13H00 – Almoço comemo-

rativo nos Bombeiros Volun-tários de Colares. (Porco noespeto = 10 garfos). Apre-sentação da Escola de Mú-sica.Informações: 9624 46799

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6 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 14 DE NOVEMBRO DE 2014

OPINIÃO

presidente da CâmaraMunicipal de Sintra, Dr.Basílio Horta, tem-mesurpreendido positiva-mente. Anunciou que o

Quinta de Agualva - Desenho de Alberto de SousaMatias Aires - Livrode Miguel Real

Quinta da Fidalga

Agualva – A Recuperação da Quinta da Fidalga

Uma nova visão da Cultura em SintraJorge Trigo

palácio da Quinta da Fidalga, emAgualva, vai ser todo recuperado.Considera que “é uma dor de almaver abandonada uma quinta fabu-losa, com um palácio do séculoXVIII”. Por outro lado entende que“A Cultura não pode ficar aqui den-tro das paredes da vila de Sintra”.“A Cultura tem de ir onde as pessoasvivem.” São declarações que aplau-do, pois se identificam totalmentecom a minha forma de pensar e deagir. Não posso deixar também deregistar o empenho, o entusiasmo,a persistência na defesa e recupe-ração da Quinta, do presidente daUnião de Freguesias de Agualva eMira Sintra, arquiteto Carlos MiguelCasimiro.Só se pode dar valor aquilo que seconhece. E a população de Agualva-Cacém o que sabe sobre a Quintada Fidalga e o seu Palácio?Muito há para escrever sobre estepatrimónio, que além do Palácio,inclui uma capela e um amplo espaço

verde. Não será possível neste arti-go. Mas importa fazer algunsdestaques.Na Quinta de Agualva, mais tardeQuinta da Fidalga, viveu e morreuMatias Aires, por muitos conside-rado o maior filósofo de língua por-tuguesa do seu tempo, autor da obraque o tornou célebre “Reflexõessobre a Vaidade dos Homens”.O meu amigo Miguel Real, grandeescritor e ensaísta, sintrense poradoção, é o autor de um interessan-

te ensaio intitulado “Matias Aires –As Máscaras da Vaidade”, comprefácio de António Braz Teixeira,editado pela Sete Caminhos, nacoleção “Vidas com História” de quefui diretor.Matias Aires herdou a quinta de seupai, José Ramos da Silva. Este, nas-cido no Brasil tal como seu filho, foiem 1719 representante do Senadode São Paulo perante D. João V eem 1722 ocupou o cargo de Prove-dor da Casa da Moeda. O seu filhotambém veio a ocupar este cargosucedendo-lhe.O primeiro proprietário da Quinta foiefetivamente José Ramos da Silvaque provavelmente em 1726 adqui-riu os terrenos que constituíam oCasal da Charneca e começou aconstruir casas solarengas, comdestaque para o palácio, um inte-ressante exemplar de arquiteturasetecentista. Em 1731 foi acres-centada a capela sob invocação deNossa Senhora do Monte do

Carmo. É de referir na sua fachada aexistência de um conjunto deazulejos setecentistas alusivos àpadroeira. Na torre foi no século XIXcolocado um sino que tinha grava-do o nome de Nossa Senhora e adata de 1827. No interior da capelarealço o altar-mor com talha douradae um púlpito em pau-santo. Des-conheço o seu estado atual. Nacapela foi sepultado José Ramos daSilva, tal como seu filho MatiasAires, e o seu neto José Aires Ramosda Silva e Eça.Mais tarde a Quinta foi adquiridapor Bartolomeu Costa Macedo,Conde de Mesquitela que veio acasar com Maria do Ó de FigueiredoOsório Cabral, a “Fidalga” queacabou por dar o nome pelo qualhoje a quinta é conhecida.A Câmara Municipal de Sintraanunciou que na Quinta irá serinstalado um centro de formação,em parceria com entidades privadasligadas ao ensino artístico, e criado

um jardim nos terrenos circundan-tes. Oxalá que seja para breve aconcretização deste objetivo,dando-se assim fim à degradaçãoacelerada do palácio, da capela e dazona envolvente.Eu quero acreditar.

O

oderia dizer, bússola viciada.De facto por períodos sur-gidos em que as regras dojogo se alteraram ou se im-plantaram novos códigos de

encostaram comodamente a saberes,a teorias e teoremas construídos,deixando rolar também comoda-mente, a “evolução” sem dar a estao exercício cuidado que merece.Parece estarmos muito próximos dascolmeias de abelhas e assim in-teressados apenas na continuidade“natural”. Confortámo-nos com oadquirido para produzir mel mais oumenos de qualidade, conforme otempo e a oportunidade.A cultura tomou um significado deculto, apenas, portanto é fictícia.Para uns é amontoado de conhe-cimentos, regras, direitos e deverespreconizados.Para outros não passa de um mapade formas e maneiras hábeis paramanusear o necessário à sobrevi-vência, tanto do corpo de espírito(admitindo-se este).Seria urgente olharmos a palavra

“cultura” e decifrá-la esforçada-mente a avaliar se nos serve ou exigereparação. Ou ainda se apenas ca-recemos de outro vocábulo tradutorda forma como realmente vivemos.Circunstancialmente vemo-nostomados e superlotados por tantase variadas quanto poderosas suges-tões impulsionadores de imedia-tismo aceite que mais tarde, a dor orevela como apagadoras da auten-ticidade a que cada indivíduo seacha com direito.Não é raro constatarmos a dispensada “consciência” na actuação poisbanido o atributo “responsabi-lidade”, aquela ficou esvaziada.Nesse caso teríamos que nos verpróximos ou incluídos em outrosgrupos da criação, menos favore-cidos e ver-nos-íamos ao nível daaranha ou de um molusco.Sendo exigentes ou apenas sensa-

tos acordados reflectiremos se sejustificar o mundo estranho, em quea humanidade se baloiça perplexa eassustada.Que é uma paz cristalizada edefensiva?Sabemos que não permite um bem-estar de convívio.Serão só os sábios e poderosos aassumir a responsabilidade do exis-tir e nós seremos apenas os simplesà mercê de conceitos e hábitospreconizados, para ir vivendo a vidaa cumprir?A cultura não é estática. É movi-mento, energia que forja a experiên-cia e vivenciar no percurso doconhecimento. Este, a ser semprerecriado.O sol emite raios que iluminam e seextinguem para novos fogos.As ciências trazem algum saber masnão extremam posições no adquiri-

do. Nada se repete e renova da mes-ma maneira. Por isso há evolução.O ânimo de lhe dar realidade, nosassiste.Assim governantes e governadoscompreenderão cultura como acondição de uma coordenada as-sunção do vital, entre si. Reconhe-ce-se um regulador nas leis doshomens viventes e vividos de todosos tempos.É pois necessária a consciência deser como parte integrante dum todo,de todos abrangente.Um Pais não é uma gaiola.É um espaço de vida real, de seresque o animam e em que o futuro farásempre parte do presente. E, há umcosmos de que participa, não o po-demos ignorar por ser tão envol-vente como percepcionado e desdeo início, intrínseco.

Sintra, 20-10-2014

A bússola avariadaZulmira Oliva

Pconduta, é verificável reduzirem-seestes apenas a sinais na actuação.De superfície fica porque o actor per-manece tal como está, não se ade-quando a construção da pessoa aoobjectivo em causa.Num mundo em constante mudançaparece desejável propiciar-se apreparação necessária àquela. Paraque cada acto seja válido na pers-pectiva que lhe é própria, terá deconter o gérmen da dádiva generosaquanto íntegra para a práticaconsequente.É notável que os humanos, direi asociedade em que nos sentimos, se

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7JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 14 DE NOVEMBRO DE 2014

OPINIÃO

Presidência aberta à mudança

NJoão Cachado

o passado dia 7, por oca-sião da iniciativa Pre-sidência Aberta, inte-grei o grupo que acom-panhou o Senhor Pre-sidente da Câmara Mu-

nicipal de Sintra nas deslocaçõespreviamente programadas. Desdejá, gostaria de referir que a Uniãodas Juntas de Freguesia de Sintra,obrigada a uma logística semquaisquer folgas, com elevadonúmero de participantes, trans-portes, refeições, distâncias apercorrer, obedecendo a um horáriocerrado, revelou assinaláveleficácia organizativa, assimcontribuindo para o êxito da jornada.Especialmente atento às questõesrelativas ao estacionamento, trân-sito e transportes, que tanto me têmocupado e preocupado, aliás, comoé fácil constatar através das páginasdeste jornal, se não vi defraudada aminha expectativa, uma vez que notí-cias não faltaram, a verdade é que oseu teor veio confirmar como aindaé preciso desenvolver tanto traba-lho cívico no sentido de estar àaltura dos desafios impostos pelasmudanças em perspectiva.É neste contexto que gostaria dedestacar duas das medidas cujoanúncio logo constituiu pretextopara os mais empenhados comen-tários entre participantes. Cumprevos dê conta de ter registado, comparticular agrado, não ter a Câmaraapresentado medidas desgarradase, pelo contrário, tal como há tantosanos tenho advogado, notar como aintervenção futura privilegia aobediência a uma grelha matriz, noquadro de uma concepção sistémicaque, a montante, é condição sine quanon para que a concretização dosprojectos revele imprescindível ecoerente articulação.

I. EstacionarPois, precisamente por ter emconsideração ser esta a molduraconceptual – e, felizmente, não aoutra que designaria como dosavulsos & remendos, cuja persis-tência tanto tem prejudicado aqualidade de vida da comunidade –é que me permito suscitar algumareflexão acerca das duas áreas deestacionamento anunciadas. Oumelhor, explicitando, o Parque daPortela, resultante da requalificaçãoda área circundante o edifício doDepartamento do Urbanismo [DU]e o Parque da Estefânea, pela cons-trução de um novo, na zona da Cor-renteza, em terrenos pertencentesaos herdeiros dos proprietários daVila Eugénia e de João Justino.Se bem julgo ter entendido, querpelas intervenções durante aPresidência Aberta quer através dasua esclarecedora entrevista aoJornal da Região de 29 de Outubro,uma grande e natural preocupaçãodo Senhor Vereador Luís Patrício,com o pelouro do trânsito eestacionamento, é a resolução do

parqueamento das viaturas dosutentes do Centro Cultural OlgaCadaval [CCOC].Tanto tenho escrito acerca doassunto na imprensa local e nasredes sociais que, clara e entu-siasticamente, só posso saudar tãosaudável inquietação. No entanto,desde já, chamaria a atenção parauma circunstância a ponderar, comtodo o cuidado, e em duas vertentes.Em primeiro lugar, quanto ao CCOC,numa esmagadora maioria de casos,é em horário nocturno, em especialmas não exclusivamente, às sextas-feiras e durante o fim de semana,que se registam os grandes proble-mas, quando a afluência aos even-tos, quase ou totalmente, esgota alotação do grande auditório, resul-tando numa inenarrável situaçãocaótica nas imediações, também emconsequência da ausência dequalquer autoridade policial quepudesse intervir e, nomeadamente,indicar a alternativa civilizada.Também, aos sábados e domingos,por ocasião de espectáculos, festasde empresas e similares, de manhã,caso dos concertos para crianças,cujo horário coincide com o daMissa dominical, e vespertinos,mais uma vez coincidentes com oda Missa substituta da do diaseguinte, ambas na vizinha igrejaparoquial de São Miguel, se verificaa mesma situação de grandeconfusão e perfeito desassossego.Ora bem, de há muitos anos a estaparte, apesar dos meus constantesapelos no sentido de resolver tãogrande transtorno através da utili-zação do parque do DU, a verdadeé que, nem no tempo em que existiaa ponte metálica de acesso à Helio-doro Salgado, e, embora facilmenteconcretizável, se conseguiu que talobjectivo fosse alcançado. Natural-mente, depois da remoção dareferida expedita passagem que,igualmente permitia e facilitava otrânsito pednal entre a Portela e aEstefânea, tudo se complicou.Actualmente, confirmada durante aPresidência Aberta, estamosperante a notícia segundo a qual aCâmara Municipal de Sintrapretende proceder à requalificaçãodo recinto em apreço, transfor-mando-o num parque de estaciona-mento, seguro, bem iluminado,operacional, com capacidade paramais de quatrocentos automóveis,prestando um serviço de qualidadeinequívoca, o qual, por todas estascivilizadas razões, ninguém teráqualquer dúvida em aceitar comoconvenientemente tarifado, desdeque asseguradas as devidasexcepções.Entretanto, duas coisas deverãoacontecer. Uma primeira, inerente àabsoluta prioridade desta requa-lificação sobre a de qualquer ini-ciativa afim da construção doParque da Estefânea. E, emsegundo lugar, de importânciacrucial, que a ponte seja reposta e,assim, permitindo que o acesso dosutentes do parque ao CCOC, grandepreocupação do Senhor Vereador

Luís Patrício, se realize, com toda acomodidade e rapidez, em apenastrês minutos.Também é do conhecimento geralque a reposição deste dispositivo,imprescindível ao acesso pedonalentre zonas tão críticas da sede doconcelho, colide com o interesse departiculares, tendo já suscitado umdifícil diferendo que à CMS cumpreliminarmente resolver, fazendo usoda autoridade democrática de queestá investida, em resultado daseleições locais de 2013. Se fosse fácilqualquer um conseguiria. É difícil, éverdade, mas o interesse da comu-nidade não pode deixar de preva-lecer e o executivo autárquico nãopode deixar de manifestar esseimportante sinal aos cidadãos.Em relação àquele que, por maiorfacilidade de expressão, acimadesignei como Parque da Este-fânea, fiquei a saber que, como nãopoderia deixar de acontecer,privilegia características de lowprofile. Conhecedor como é deSintra, em geral, e daquele local emparticular, o Arq. Diogo LinoPimentel, alguém que muito prezo,autor do projecto, propõe umasolução discreta, cuja volumetria,parcialmente soterrada, o próprioperfil do terreno lhe concedeu.Escrevendo sob reserva, já que nãoacedi à proposta, muitos detalhesme escapam. Mas estou em crer que,muito brevemente, a Câmara con-sultará os cidadãos e, em particular,as associações cívicas e culturais,cuja actividade se desenvolve noâmbito das áreas indissociavel-mente relacionadas com aspreocupações vertentes, tal sendoo caso das de defesa do património.Nessa altura, haverá oportunidadede esclarecer todos os pontosinerentes aos estudos que terãojustificado a escolha do local, no-meadamente, quanto ao acesso esaída de veículos, em horas deponta, suas compatibilidades epontos de fricção com a procura dotrânsito que, de diferentes prove-niências, acederá a montante, e doinduzido a jusante, no sentido docentro histórico, articulação com arede de transportes públicos, etc,etc.Só para dar um exemplo, impõe-se anecessidade de certificar se ovolume acrescido de significativaquantidade de veículos a sair, à tarde,em hora de ponta, terá sido con-templado e devidamente estudadoem função da recente circunstânciade, na mesma altura, já se verificardemora de cerca de vinte minutospara fazer o percurso desde o CCOCaté à confluência da Correnteza coma Alfredo da Costa…E, naturalmente, tudo isto semprena presunção de que, com anecessária coerência, estas duasunidades integram o sistema geralde estacionamento em Sintra,portanto, na sua acepção de par-ques de proximidade, estarão emíntima articulação com os parquesde estacionamento periférico, cujainstalação se concretizará nas

imediações das entradas maisconvenientes e com áreas dispo-níveis em zonas já despistadas dastrês freguesias.

II. Subir, descer, suspenderQuase no final da manhã de tra-balhos, já a caminho de São Pedro,o Senhor Presidente anunciou avontade de a Câmara concretizar oprojecto de instalação de umteleférico, entre Ramalhão e a Penaque me levou a evidenciar a maior emais natural surpresa. É que, comomuitos de nós bem sabemos, noquadro em que Sintra se abre ao in-teresse de tanta gente – nomeada-mente, com uma tão significativaárea do seu território classificadapela UNESCO como PaisagemCultural da Humanidade – a soluçãoteleférico coloca reservas de toda aordem.Surpresa porque, em suma, não temqualquer hipótese de comparação,a operacional alternativa do funi-cular, que se espalda no directo,preciso e assertivo seguinte obje-ctivo: em quatro, cinco minutos, apartir de um centro urbano que atépode ser um sofisticado centrohistórico, vencer umas centenas demetros, através de carril adossadoà encosta, sem qualquer impactoambiental, simultaneamente trans-portando dezenas e dezenas depessoas, em direcção a um pontode interesse turístico no cume deum monte.Em lugares com características enecessidades análogas às de Sintra,é a solução que mais difundida estáem todo o mundo, em especial poressa Europa fora, nalguns casos hábem mais de uma centena de anos,funcionando com inquestionável einsubstituível funcionalidade.Exemplos famosíssimos não faltam.Como sabem, é o de Salzburg, umparadigma, aquele com o qual estoumais familiarizado. Outros, quetambém conheço, em Itália, na Ilhade Capri ou no Lago de Como e noVesúvio, outros e Espanha, Barce-lona, como o de Montjuïc, ou Mont-serrat, funiculares de Sant Joan ede Santa Cova e tantos, na Suiça,em Luzern um famosíssimo e tantos,tantos mais.Surpreendido fiquei – e retomo o fioà meada depois deste pequenodesvio – porque, tendo acompa-nhado o Prof. Sidónio Pardal emjornada de estudo de implantaçãodos funiculares de que Sintraprecisa, trabalho que a própria CMSencomendou àquele que é consi-derado figura nacional de referênciaabsoluta na gestão do território,julgava eu, com argumentos depertinência máxima, que, tendo jásido encontrada a solução, apenascumpria aguardar pela melhoroportunidade para a concretizar.Afinal, parece que assim nãoacontece. Revela-se imprescindívelque trabalhemos no sentido departilhar esclarecimentos. Com umexemplar discernimento, que tenhoo maior prazer em destacar e valorizar

na justa medida, o Senhor Presi-dente da Câmara, imediatamente, mechamou para transmitir a suaconvicção de haver ali matéria que,em vez de se transformar num estérilqui pro quo, antes deve ser objectode diálogo sereno e profícuo, atéporque não há qualquer factoconsumado, tudo está em aberto.Não gostaria de terminar sem, desdejá, aconselhar a todos os quepuderem uma pesquisa perfeita-mente acessível através da net, nosentido de se inteirarem da perti-nência da sua adopção como meiode transporte barato, não poluente,sem impacto no tecido ambiental.No entanto, tal não significa que oteleférico seja um «proscrito», comomeio de transporte capaz de vencerimportantes desníveis. A verdade éque o deveremos remeter para en-quadramentos outros, por exemplo,para o transporte turístico, nosentido de s utentes desfrutarem osimpressionantes panoramas dapaisagem, entre a Pena e Capuchos.Mas, para o efeito, a UNESCO con-siderará que tal projecto se adequaà classificação deste território?Finalmente, um convite a um exercí-cio que, estou certo, vos agradará.Pensemos no caso do visitante quechega a Sintra, vindo de Lisboa epassa por Ranholas, e noutro, queprovém de Cascais, ambos entrandoem Sintra pelo Ramalhão. Numfuturo que todos gostaríamos sejamuito breve, estacionarão o seucarro no parque periférico ali à dis-posição e, consoante o seu planode visita, andarão uns metros a péaté à zona do estádio do 1º deDezembro, onde tomarão o funicularpara Santa Eufémia, com imediatoacesso ao Parque da Pena, aí ini-ciando uma visita, e dispondo deoutros meios de transporte incluin-do os hipomóveis…Não, não se trata de sonho. Mas,antes, tal como já referido aida muitotrabalho teremos de partilhar. É otrabalho de consulta, troca deargumentos que melhor habilitem àsdecisões políticas que irão confi-gurar o futuro da comunidade deSintra, sempre numa perspectivaintegrada, segundo a qual, repito,defesa do património naturaledificado é indissociável da eficazresolução e questões de estacio-namento automóvel, rede coerentede diferenciados transportespúblicos urbanos, encerramento econdicionamento de trânsito noacesso ao centro histórico pontosaltos da Serra, rigoroso regime decargas e descargas, etcFinalmente, a fase que precede aresposta eficaz ao enorme desafioque, há já tantos anos, se tem vindoa adiar.

[João Cachado escreve de acordcom a antiga ortografia]

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anúncio foi feito na pre-sidência aberta promovi-da no dia 7 na União deFreguesias de Sintra, masos pormenores só serão

Câmara desiste de silo na Portelae retoma ideia do teleférico para a Pena

8 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 14 DE NOVEMBRO DE 2014

SOCIEDADE

Luís Galrão

A Câmara de Sintra já não quer construir um silo de estacionamento na Portela de Sintra, onde irá apenas reordenaro actual parque junto ao edifício do urbanismo. Para resolver o problema do trânsito na Vila, a autarquia iráretomar o antigo projecto de construção de um teleférico de acesso ao Palácio da Pena e ao Castelo dos Mouros, apartir do Ramalhão, onde seria construído um silo para estacionamento de automóveis e autocarros.

Odivulgados na próxima reunião deexecutivo. “Contamos lançar a ideiana reunião de câmara de dia 18 einiciar a discussão na assembleiamunicipal de 21. Serão estudadasvárias alternativas, mas a ideia é ligara zona do Ramalhão a um pontointermédio que sirva o Palácio daPena e o Castelo dos Mouros, e de-pois à vila numa zona com menorimpacto, como a Correnteza ou oParque da Liberdade”, avançou overeador Luís Patrício.Segundo o autarca social-demo-crata com o pelouro do trânsito e damobilidade, a opção por um tele-férico tem vantagens em relação aqualquer outro meio de transporte,nomeadamente a um funicular, tam-bém já defendido para Sintra. “Estaé a forma de transporte mais eco-lógica e menos intrusiva para fazerchegar os visitantes ao centrohistórico, porque a tecnologia actualpermite ter apenas uma torre no meiode cada percurso entre estações.Tem um impacto menor que um funi-cular, que é mais complexo e obrigaa rasgar um corredor dedicado”.A ideia não é nova em Sintra. Aliás,entre projectos para ascensores,funiculares ou teleféricos, tem quase130 anos. As intenções mais re-centes datam do ano 2000, no últimomandato de Edite Estrela, quandochegou a ser anunciado um tele-férico deste género inserido numprojecto mais vasto de regulação dotrânsito e estacionamento, o“SisSintra”, que também previa umparque de estacionamento subter-râneo na Volta do Duche. E em 2007,foi a CDU a defender uma ligaçãode teleférico entre o Ramalhão e oPalácio da Pena.

Parque tarifado na Portelae silo na EstefâniaQuanto ao silo que foi anunciadopara a Portela de Sintra, na últimaassembleia municipal, o recuo dacâmara prende-se com o elevadocusto dessa opção. “Estudámos aviabilidade de um silo com váriosandares, com um ganho de cerca de300 lugares em relação à situação

actual, e concluímos que a diferençanão justificava o investimento”, jus-tificou Luís Patrício. Em alternativa,a câmara vai reordenar e requalificaro actual parque à superfície, quepassará a ser tarifado.Já em relação ao outro projecto desilo na Estefânia, a autarquia estáainda em negociações. “Parecehaver interesse dos proprietários doterreno que fica por trás da Av.Heliodoro Salgado, que permitiria,

sem grande impacto visual, servirtoda aquela zona e o Centro CulturalOlga Cadaval”, diz, assegurandoque a obra não terá impacto visual.“Se for em silo, será muito baixo,provavelmente enterrado, porquenão se quer nenhum tipo deedificação que tenha algum impactodesagradável.”Ainda nesta zona da união defreguesias, a câmara prometeu olharpara o problema da Av. Heliodoro

Salgado, supostamente fechada aotrânsito, mas alvo de utilização des-regulada e de estacionamento ilegal.Para já, além de remendos no piso,“estão previstos delimitadoresautomáticos de entrada para mo-radores e utilizadores de garagens,uma medida que vem minimizar assituações que se verificam por lá eque não podem continuar”, disse aoJornal de Sintra o presidente da

A presidência da Câmara e da União de Freguesias

Eduardo Casinhas, presidente da União, Basílio Horta e Luís Patrício no decurso da Visita fotos: luís galrão

A Câmara Municipal de Sintra foidistinguida como ”Autarquia +Familiarmente Responsável” peloObservatório das Autarquias Fami-liarmente Responsáveis (OAFR) evai receber a “Bandeira Verde comPalma” no próximo dia 19 denovembro às 17h00, em Coim-bra.Em 2014 a Câmara Municipalaumentou de 1,250 milhão (2013)para cerca de 2,700 milhões as verbasna área social fundamentais para oapoio às famílias. Para 2015 aautarquia volta a aumentar em 21%os valores que gasta neste setor,cerca de 3,2 milhões de euros.Uma das medidas tomadas pelaCâmara Municipal de Sintra que lhedeu acesso ao prémio, pelo quintoano consecutivo, foi a tarifa familiarde água, que tem em consideraçãoo número de pessoas por agregadofamiliar e não penaliza, assim, asfamílias mais alargadas.A Câmara de Sintra foi uma das 102autarquias a responder ao inquéritorealizado pelo OFAR a nível na-cional e onde foram analisadas aspolíticas de família dos municípiosem dez áreas de atuação.A Bandeira Verde tem como princi-pal objetivo dar visibilidade às au-tarquias com boas práticas e incen-tivar as restantes a fazerem mais emelhor no âmbito das políticas deapoio à família.Vão estar presentes para a entregado galardão, o secretário de Estadoda Administração Local, Ant-ónio Leitão Amaro, o secretário-geral da Associação Nacional dosMunicípios Portugueses, RuiSolheiro, o Presidente da As-sociação Portuguesa das FamíliasNumerosas, Luis Cabral e a re-presentante da OAFR, MargaridaNeto.Dia 19 de novembro às 17h00 horas,na Associação Nacional de Muni-cípios Portugueses (Av. Marnoco eSousa, 52), em Coimbra..

Câmara de Sintravence prémiode “Autarquia+ FamiliarmenteResponsável”

NafarrospedesolidariedadeA União Desportiva e Cultural deNafarros vai realizar noomingo, dia16 de Novembro, pelas 13 horas umalmoço para angariação de fundosna sua sede. Para o efeito seráservido um almoco composto porentradas, feijoada à Nafarros (oulombo de porco), doces, vinhos,águas e sumos.Reservas: 214059446

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9JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 14 DE NOVEMBRO DE 2014

SOCIEDADE

Mesa do encontro da Presidência Aberta com as associações

união de freguesias, EduardoCasinhas.Já o futuro centro de saúde de Sintraque deverá ocupar o edifício ina-cabado no início da Av. DesidérioCambournac, construído paraalbergar a antiga junta de freguesiade Santa Maria e S. Miguel, terá deesperar pelo resultado das negocia-ções entre a câmara e o Ministérioda Saúde, mas a autarquia asseguraque continua a ser uma prioridade.

Ciclovia e parque infantilna Portela de SintraNa Portela de Sintra, a câmara vai

recuperar o parque infantil do jardimcentral, onde a junta de freguesiaaponta a existência de problemas desegurança, sobretudo relacionadoscom o “tráfico e consumo de dro-ga”, alerta Eduardo Casinhas. Aautarquia vai também pressionar osproprietários dos edifícios devolu-tos entre a linha de Sintra e o jardime ameaça mesmo avançar com umprocesso de expropriação casoteimem em não resolver o problema. Uma das novidades da visita foi oanúncio de uma ciclovia entre aestação da Portela e Mem Martins,ao longo de 3 quilómetros, numinvestimento estimado em 150 mileuros, mas que o presidente dacâmara acredita poder ser maisbarato. O projecto deverá ficar pron-to este ano de forma a que a obraavance durante o primeiro semestrede 2015, podendo posteriormenteser feito um prolongamento em viaciclável até outros locais doAlgueirão.A câmara diz estar também a estudaroutras ciclovias, mas afasta a ideiade uma rede ciclável como a que emtempos foi anunciada para Sintra.“Mais vale ir dando passos firmesem pequenos troços que são utili-záveis com frequência e que têmmaior procura, como este e outrosdois ou três que estamos a estudar,uns em meio urbano, outros maisrelacionados com a paisagem, mas

sempre com a noção da contençãode custos”, salientou o vereador damobilidade.

Obras no largo da feirae Museu de Motas Antigasem São PedroOutra obra anunciada, mas aindasem calendário, é a requalificaçãodo Largo D. Fernando II, em SãoPedro de Penaferrim, onde a autar-quia planeia criar mais condiçõespara esplanadas e um estacio-namento mais regrado. Junto à fonteestá também previsto um pequenoanfiteatro, num projecto que

surpreendeu o presidente da junta,que o desconhecia e que pediu àcâmara para envolver os autarcasda união de freguesias.A obra está ainda dependente daaprovação do programa estratégicoda Área de Reabilitação Urbana(ARU) de Sintra, que deverá sercolocado em consulta pública atéao final do ano. Paralelamente, serãoiniciadas obras de requalificaçãodas redes de água e saneamento,

áreas em que os Serviços Muni-cipalizados irão investir cerca de 5milhões na freguesia nos próximosdois anos.Apesar de estar fora do programa,outro dos locais visitados foi oantigo quartel dos Bombeiros de S.Pedro de Sintra, vazio há cerca detrês anos, onde o Moto Clube deSintra gostaria de instalar a sede eum Museu de Motas Antigas. Aideia agradou a Basílio Horta, quemanifestou disponibilidade paraceder parte do edifício e ficou deanalisar pormenores com o restanteexecutivo, embora tenha avisadoque “a câmara não dá dinheiro” para

o projecto.

“Cidade da Sonae”só avançarácom um hipermercadoEsta penúltima presidência aberta de2014 terminou com um encontro comalgumas associações da freguesia,nas instalações dos Bombeiros deSintra. Entre os temas abordados, a

reunião serviu para uma curtaapresentação do Plano de Pormenorda Abrunheira Norte (PPAN), queestá em consulta pública até dia 12de Dezembro, e que está a ser alvode alguma contestação, sobretudoatravés das redes sociais, onde estáa circular uma petição contra aurbanização daquela área de 70hectares junto ao início do IC19.Em resposta às críticas, o presidenteda câmara deixou claro que oprojecto só avançará com o hiper-mercado de cerca de 35 mil metrosquadrados. “Não podemos querera ‘cidade da Sonae’, com mil milhõesde investimento, sem o espaço

comercial, porque é a Sonae que vaifazer o investimento e fomentar oresto. Temos de negociar mas, naminha opinião, devemos ter aquelacidade que muda muito a freguesiae é importante em termos dereceitas”, disse Basílio Horta, queadiantou que a empresa está apenasà espera da conclusão do PPANpara levantar as licenças.

Promessas de obras para o Largo de S. Pedro

O investimento em Sintra, no âmbitodas autorizações de residência paraatividade de investimento (ARI),atinge o montante de 11 milhões e400 mil euros até outubro deste ano,um crescimento de mais de 8 milhõese 500 mil euros relativamente a todoo ano de 2013. O ano passado oconcelho conseguiu atrair cerca de2 milhões e 700 mil euros. Este ano,até outubro, Sintra já atraiu 11milhões e 400 mil euros. Os objetivosdas ARI são a captação de investi-mento e a criação de emprego.As novas disposições legais abrema possibilidade aos investidoresestrangeiros de requerer uma auto-rização de residência para atividadede investimento, a quem tiver entra-da regular em território nacional,mediante a realização de transferên-cias de capitais, criação de empregoou compra de imóveis.

Investimentodas ARI em Sintraaumenta maisde 8,5 milhõesde euros em 2014

Os Serviços Municipalizados deÁgua de Sintra recebem o selo deQualidade do serviço de abasteci-mento de água e de qualidade exem-plar da água para consumo humano,no próximo dia 19 de novembro,pelas 17h30, no Centro de Congres-sos do LNEC, em Lisboa.Basílio Horta, presidente da CâmaraMunicipal de Sintra, recorda que“Sintra prevê gastar, até 2016, cercade 32 milhões de euros na rede deágua e saneamento, a prova que aqualidade e segurança da nossarede pública é uma prioridadefundamental para a autarquia”.A Entidade Reguladora dos Ser-viços de Águas e Resíduos (ER-SAR) atribui os selos de “Qualidadeexemplar da água para consumohumano”, que pretendem evidenciaras entidades prestadoras de ser-viços de abastecimento público deágua que, no último ano de avalia-ção regulatória, tenham asseguradouma qualidade exemplar da águapara consumo humano.A parceria entre a Entidade Regu-ladora dos Serviços de Águas e Re-síduos (ERSAR) e o Jornal Água&Ambiente, com a colaboração daAss. Portuguesa de Distribuição eDrenagem de Águas (APDA), daAss. Portuguesa de EngenhariaSanitária e Ambiental (APESB), daAss. Portuguesa dos RecursosHídricos (APRH) e do LaboratórioNac. de Engenharia Civil (LNEC),pretende contribuir para a melhoriada qualidade dos serviços de abas-tecimento de água, saneamento deáguas residuais urbanas e gestãode resíduos sólidos urbanos atravésda atribuição anual dos “Prémios deQualidade de Serviço em Águas eResíduos”. Mais informações emwww.ersar.pt

Água de Sintraganha prémiode qualidade

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10 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 14 DE NOVEMBRO DE 2014

CULTURA

A Alagamares-AssociaçãoCultural e o Grupo Desportivoe Cultural de Galamares vaipromover um evento artísticono Salão de Galamares no dia22 de Novembro, sábado, pe-las 21h30m, com a participa-ção do grupo coral ARDE-CORO, dirigido pelo MaestroPedro d’Orey, o grupo demúsica tradicional portu-guesa Sons da Terra, da Rin-choa, e o grupo de pop/rockDona Elvira, formação recentecom músicos provenientes deoutras bandas conhecidas.Entrada Livre e Serviço deBar.Tem o evento a finalidade de

Galamares / 22 de NovembroSalão de Galamares é palco de actividades culturais

Ardecoro

dar a conhecer ao grandepúblico e à comunidade o ditorecinto, e colocar o mesmo narota dos recintos vivos edinâmicos, apto a recebermúsica, dança, festas, work-

shops, festas de aniversário,teatro, dança, etc.Em Dezembro, também aí seapresentará o grupo de teatroda Universidade da TerceiraIdade de Sintra, ACTIS, com

a peça de Luís de SttauMonteiro “Felizmente háluar” (6 de Dezembro,16h30m).

Mais informações: 924203824.

O Centro Cultural Recreativo e Desportivo de Belas está abertoàs sextas-feiras, a partir das 20 horas para ministrar aulas deconcertina e cantar a todos os interessados gratuitamente.Contactos: E-Mails: [email protected]. Telem.: 963 750 294.

BelasAulas de Concertina e Canto

Super revista em MontelavarA Sociedade Filarmónica Boa União Montelavarense no dia22 Novembro, pelas 21h30, leva à cena a super revista “P’ródiabo kus carregue” com direcção artística e Encenação deNatalina José e Cenografia de Helena Reis.Em palco: Natalina José, Vitor Emanuel, Anita Guerreiro, PauloOliveira, Ana paula Mota e Filipa Giovanni. Reservas:219270555.

IdanhaEncontro de Grupos CoraisO Grupo Bandolinista 22 de Maio - Idanha, realiza no próximodia 16 de Novembro pelas 15 horas um Encontro de GruposCorais, para a Comemoração do 19.º Aniversário do GrupoCoral GB 22 de Maio.Actuam os Grupo Coral e Grupo de Cantares da “SociedadeFilarmónica de Mira-Sintra”; Grupo Coral da “União dosReformados Pensionistas e Idosos de Belas” (URPIB); Grupode Cantares de “Sacotes”; Grupo Coral da Associação deReformados Pensionistas e Idosos de Massamá “ARPIM”;Grupo Coral de “São Bento de Massamá”; Grupo Coral GB 22de Maio (Idanha).

O Grupo de Teatro Sénior da ACTIS –Universidade Sénior de Sintra, apre-senta o espectáculo de teatro “Feliz-mente há Luar”, de Luís Sttau Mon-teiro, nos próximos dias 13, 14 e 15 denovembro, no Auditório MunicipalAntónio Silva, no Cacem.A história baseia-se na frustradatentativa de uma revolta liberal no anode 1817, cujo alegado líder seria GomesFreire de Andrade.A peça é uma oposição política aoregime então em vigor e um incentivo àrevolta. Foi censurada posteriormenteà sua publicação e proibida até 1974.Esta obra, publicada em 1961, foiaclamada pela crítica e levou o autor aconsagrar-se como dramaturgo aoreceber o Grande Prémio de Teatro da Associação Portuguesade Escritores.Horário: dia 13, às 15h00; dia 14, às 10h00 e às 15h00; dia 15,às 17h00. Informações e reservas: Telf.: 21 923 61 00

Teatro “FelizmenteHá Luar” no Cacém

Luís SttauMonteiro

No sábado, dia 25 de Outubro,entre as 14.30h e as 17.30h,a Sociedade Boa União Mon-telavarense acolhe uma mas-terclass de saxofone, com oprofessor Ricardo Pires, doConservatório de Música deSintra. A formação dirige-sea alunos da banda local eoutros interessados.A inscrição efectua-se atra-vés do e-mail: [email protected] masterclass enquadra-senum programa de formaçãonas bandas filarmónicas doconcelho de Sintra, que oConservatório de Sintra temvindo a dinamizar. Após dois

anos de colaboração com a Banda Filarmónica UniãoMucifalense, o Conservatório de Sintra ruma agora aMontelavar, onde no 1.º e 2.º períodos lectivos serão leccio-nadas quatro masterclasses, com um custo simbólico de 2,00€, valor que reverte integralmente para a Missão 2017 -angariação de fundos para a construção do novo edifício doConservatório de Música de Sintra.

Masterclass de saxofoneem Montelavar

Ricardo Pires

Foram assinalados com umajornada de comunicações noMU.SA a 29 de outubro os 500anos da publicação do foralmanuelino de Sintra. Até D.Manuel I, muitas povoaçõestinham o conjunto de leis porque se regiam escritos emlatim bárbaro, e a partir deD. Dinis passaram a serescritos em português. Eramos designados forais velhos.A partir de D. Manuel, esteordenou que se fizessemnovos forais e que a corres-pondente cópia ficasse naTorre do Tombo, tendo orde-nado ao cavaleiro da sua casa,Fernão de Pina, que per-corresse o Reino com poder-es e instruções reais para quelhe fossem entregues osvelhos forais.O foral de 1514 sucedeu aoconcedido por D. AfonsoHenriques às gentes deSintra a 9 de janeiro de 1154,abrangendo sobretudo nessaaltura as trinta famílias depovoadores que no Arrabaldese instalaram depois da

Evocados os Quinhentos Anosdo Foral Manuelino de Sintra

foto: teresa monteiro

entrega de Sintra em 1147, nelese estabelecendo regras dedireito penal, fiscal e suces-sório e consignando a auto-ridade régia nos novosterritórios.O foral manuelino foi recen-temente alvo de restauro, e é

uma relíquia que testemunhae marca um período histórico,dele se podendo aferir danossa vida económica esocial durante séculos e até àreforma administrativa deMouzinho da Silveira, noséculo XIX.

Durante os trabalhos foisalientada a importância dosforais de Sintra, bem comodadas explicações sobre otrabalho de restauro do foralmanuelino, ocorrido em 2013.cms

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11JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 14 DE NOVEMBRO DE 2014

DESPORTO

Os arqueiros do Centro de Cultura e Desporto Sintrense(CCDS) estiveram presentes na 2.ª Prova do CampeonatoNacional Indoor de Tiro com Arco 2014/2015, disputada nopassado domingo, dia 2, em Castelo Branco, com organizaçãodo Juventude Albicastrense.Em termos individuais, na categoria de Arco Recurvo HomensSeniores o CCDS fez o pleno no pódio com as seguintesclassificações; 1.º Domingos Repas, 2.º- Paulo Silva e 3.º-Luís Gonçalves, obtendo ainda um 8.º lugar através deEduardo Dias de entre 21 participantes da mesma categoria.Na categoria de Arco Recurvo Senhoras Seniores, SusanaSerra obteve um 4.º lugar de entre 8 arqueiras participantes.Também na classificação por equipas, Domingos Repas, PauloSilva e Luís Gonçalves conquistaram o primeiro lugar do pódiopara o CCDS.

Arqueiros de Sintrano pódio de Castelo Branco

1.º Lugar por Equipas

O Centro de Cultura e Desporto Sintrense (CCDS) estevepresente na 3.ª Prova do Campeonato Nacional Indoor deTiro com Arco 2014/2015, disputada no passado domingo,dia 9, no Porto, com organização do Clube de Tiro com Arcodo Porto.Na categoria de Arco Recurvo Homens Seniores o CCDS subiuao pódio através dos seguintes arqueiros; 1º - DomingosRepas e 3º- Rui Alcaparra, classificando ainda em 5º lugar oLuís Gonçalves.Na categoria de Arco Recurvo Senhoras Seniores, SusanaSerra conquistou o 3º lugar da classificação individualIgualmente na classificação por equipas o Centro de Culturae Desporto Sintrense conquistou o primeiro lugar com osarqueiros: Domingos Repas, Rui Alcaparra e Luís GonçalvesA 23 de Novembro realiza-se na Arruda dos Vinhos a 4ª etapadeste campeonato, voltando o Centro de Cultura e DesportoSintrense a estar representado.

CCDS – Tiro com Arcovence no Porto

Recurvo Equipas Masculino

or sua vez, a forma-ção da linha de Cas-cais, o Oeiras, fora decasa bateu o Tires,por duas bolas a ze-

Campeonato Distrital “Pró-Nacional” da AF Lisboa – 8.ª Jornada

Real Sp. Clubeapanha Vilafranquense e OeirasAntónio José

Aí está o campeonato ao rubro, com os principais candidatos a não darem tréguas à restanteconcorrência. O conjunto orientado por Rui Sousa, deslocou-se à Lourinhã, e, arrecadou três preciosospontos mercê do triunfo por um golo sem resposta, enquanto o Vilafranquense, em casa diante oPovoense, empatou a três golos, o que possibilitou o Real saltar para o primeiro posto da tabelaclassificativa, com menos um jogo, que ainda falta jogar com o At. Cacém (agendado para o dia 30,do corrente mês, no campo Joaquim Vieira).

Pro. Realce ainda para a vitória,do Cacém, no terreno doSanta Iria (3-1), e da derrotainjusta do Pêro Pinheiro, emLisboa, ante o Futebol Benfi-ca (1-0). O “dérbi” sintrenseentre Montelavarenses e Sp.

Lourel, acabou empatado adois golos. Os “artilheiros”em tarde inspirada apontaram25 golos, tendo as formaçõessintrenses contribuído com“oito tentos”.Resultados: Lourinhanense-Real Sp.Clube, 0-1; Vila-franquense-At.Povoense, 3-3; Santa Iria-At.Cacém,1-3;Coutada-At.Tojal, 2-3; Mon-telavarenses-Sp. Lourel, 2-2;

Foi um jogo equilibrado, repartido pelos dois meio-campos,com jogadas de parada e resposta e, com ambos os guarda-redes em destaque, com algumas defesas decisivas, emboraem algumas ocasiões do encontro ambos os conjuntostivessem falhas no sector defensivo, tendo uma delassurgido à passagem do 35´, aonde Tony, o melhor jogadorem campo, apontou o “tento” solitário, que valeu trêspontos, e a primeira vitória do “fó-fó”, no campeonato naera de José Carlos. As oportunidades de golo, foram muitoescassas, mas a primeira ocasião pertenceu aos visitantes,com Canedo a obrigar Tiago a corresponder com uma de-fesa de recurso, contudo aos 22´ o mesmo jogador derrubadentro da área. Pedro Lourenço, o árbitro em cima do lance,nada assinalou. No segundo período, e com as alteraçõesintroduzidas pelos dois técnicos, nada se alterou até aofinal do encontro. Porém aos 50´ num lance de contra ataque

Futebol Benfica-Pêro Pi-nheiro, 1-0; Carregado-Al-verca, 2-0; União Tires-Oeiras, 0-2. Classificaçãoactual: 1.ºs Real Sp.Clube (-1jogo), Vilafranquense e Oei-ras, 17; 4.ºs At.Povoense e At.Tojal, 14; 6.ºs Sp. Lourel,Santa Iria e Lourinhanense,12; 9.º At. Cacém (-1 jogo), 11;1.ºs Carregado e União Tires,9; 12.º Alverca, 8; 13.º Mon-

telavarenses, 7; 14.ºs Couta-da e Futebol Benfica, 4; 16.ºPêro Pinheiro, 2.Próxima jornada (9.ª - 16.11.14)At. Tojal-Montelavarenses;Lourinhanense-Coutada;Sp.Lourel-Santa Iria; At.Cacém-Vilafranquense; At.Povoense-Futebol Benfica;Pêro Pinheiro-Carregado;Alverca-União Tires e RealSp.Clube-Oeiras.

Nacional de Seniores – Série GCaniço resolve na MalveiraE à 9.ª jornada, o Sintrense foi à Malveira conquistar a sua terceiravitória no Campeonato Nacional de Seniores da FPF. Na ronda dopassado domingo, dia 9, e frente ao Atlético local, ganhou por 0-1,um golo de Rui Caniço antes do intervalo que acabaria por valer ostrês pontos em disputa.Em São Pedro de Sintra, o 1.º Dezembro, com novo treinador (JoãoSousa rendeu Paulinho, despedido no início da semana) não foialém de um empate (0-0) frente ao GD Cova da Piedade. Ainda assimmanteve o 1.º lugar da classificação- Série G- agora em igualdadepontual com o Casa Pia AC, vencedor no Fabril por 1-2. Ambos osclubes somam 19 pontos, seguidos do Cova da Piedade com 18, eSacavenense, 15. O Sintrense subiu para o 8.º lugar, com um total de10. O Pinhalnovense é o lanterna-vermelha (10.º), com 5.Na próxima jornada (dia 16), e na viragem para a 2.ª volta, o 1.ºDezembro joga em casa com o Atlético da Malveira, e o Sintrenseviaja até ao Alentejo para defrontar o União de Montemor.

VS

Futsal – 2.ª Divisão NacionalVila Verdesó com vitóriasConcluída no sábado, dia 15, a jornada n.º 6, doCampeonato Nacional da 2.ª Divisão de Futsal, oSporting Clube Vila Verde ao ganhar no Casal Velho(Alcobaça) por 2-4, mantém-se no comando da Série E,cem por cento vitorioso, e com três pontos de vantagemsobre o trio composto pelo CD Fátima, Amarense, eBairro Boa Esperança.Amanhã, dia 15 (sábado), os leões de Vila Verdeenfrentam pelas 17h00 no seu pavilhão, um dosprincipais candidatos ao título, e subida de divisão, osalbicastrenses do Bairro Boa Esperança. Um teste aosdois conjuntos, com alguma dose de favoritismo aoemblema sintrense que perante o seu público quererámanter a invencibilidade na prova e a correspondenteliderança da Série E.

Futebol Benfica, 1-Clube At. Pêro Pinheiro, 0Tony aproveitou e marcou

dos pupilos de Pedro Abranja, a bola toca na mão de Alex.Três minutos depois, o empate esteve à vista, mas, a travenegou o golo após cabeceamento de Peixeiro. Arbitragemirregular.FICHA DO JOGOJogo no Estádio Francisco Lázaro, em Benfica-Lisboa.Árbitro: Cândido Marques (Lisboa).FUTEBOL BENFICA: Formiga; Tó Branco, Alex, Rui San-ches e Cansado; Martinho, Pedro Lourenço (Covas, 90+2´),e Pedro Silva (Joãozinho, 58´), Austine (Leo Santos,58´),Tony e Tó-Jó. Treinador: José Carlos.CLUBE AT. PÊRO PINHEIRO: Tiago; Canedo (Fábio, int.),Jerónimo, Peixeiro (Marco,75´) e Maldini; Aguiar, Tó Nuno,Igor (Martinho,75´) e; Rúben Silva (Diogo,67´); Mike(Rúben Freire,67´) e Mauro. Treinador: Pedro Abranja.Marcador: Tony (35´).

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12 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 14 DE NOVEMBRO DE 2014

DESPORTO

Festejos do segundo golo do Sintrense (de branco) perante o desalento das visitantes foto: ventura saraiva

entrada de MónicaDias ao intervalo asubstituir PatríciaNel, foi a chave pa-ra o Sintrense con-

Sintrense vence (2-1) Bobadelense e lidera isolado o nacional de promoção feminino-Série C

Filipa Franco a defender e Mariana Fontes a marcarno sucesso da reviravoltaVentura Saraiva

E à 6.ª jornada do Campeonato Nacional de Promoção Feminino, o Sintrense isolou-se na liderança da Série C, ao bater a Associação DesportivaBobadelense por 2-1, aproveitando da melhor maneira a folga da U.R. Cadima com quem dividia o primeiro lugar. No parque de jogos da Portela,a turma da Bobadela chegou ao intervalo a vencer por 0-1, com o Sintrense a dar a volta ao resultado negativo no segundo tempo, e chegar àvantagem nos minutos finais da partida.

Aseguir chegar à vitória. Dosseus pés saíram as mais visto-sas jogadas de ataque, possi-bilitando o desmembramentodo sólido meio-campo da tur-ma bobadelense, e criandodesequilíbrios na sua linhadefensiva. Mariana Fontes dolado esquerdo começou as-sim a encontrar os espaçosque não tinha tido, e foi feliznas suas incursões ofensi-vas. Numa delas, sofreu umafalta passível de grande pena-lidade, prontamente assinala-da pela juíza da partida, Ca-tarina Campos. Faltavam en-tão 15 minutos para o final dojogo, e Fontes, chamada aconverter o castigo máximo,fê-lo de forma irrepreensível,empatando a partida. E aos44’, uma assistência fabulosade Mónica Dias para MarianaFontes, depois de fintar váriasadversárias, deu de bandejaà sua colega de equipa quedentro da pequena área nãoperdoou. A um minuto do fi-nal estava consumada a revi-ravolta no marcador, comgrande festa de toda a equipa,treinadores, dirigentes, e dopouco público presente nas

na tentativa de um chapéu, eoutra num remate à queima,momentos importantes queacabaram por ter grandeinfluência no marcador antesdo intervalo e que foram deter-minantes para a reviravolta noresultado, a favor da suaequipa-o Sintrense.Com seis jogos e seis vitó-rias, e a liderança isolada docampeonato, segue-se novoteste, agora frente ao prin-cipal candidato, a União Re-creativa de Cadima, tambémcem por cento vitoriosa, mascom menos um jogo, vistoque já folgou nesta primeiravolta. O teste é no próximodomingo, dia 16, em Canta-nhede.Frente à AD Bobadelense, ecom arbitragem de CatarinaCampos (AF Lisboa), o Sin-trense alinhou com: FilipaFranco; Marta Domingos, Ri-ta Gonçalves, Mariana Car-reira, e Vanessa Lourenço;Mariana Pina (Carla Brasido,80’), Petra Pacheco (cap.),Patrícia Caeiro, e JéssicaCruz; Mariana Fontes, e Pa-trícia Nel (Mónica Dias, 45’)Classificação: 1.º Sintrense(6j/6v), 18 pontos; 2.º Cadima,15 (5j/5v); 3.º Bobadelense, 9,4.º “Os Belenenses” da Ma-rinha Grande, 9; 5.º Poiares, 9(…) 11.º Real C.Brasfemes, 0.

bancadas.

Filipa Franco decisivacom duas defesasde grande classeantes do intervaloCom um dos ataques maisrealizadores da prova, o con-

junto vindo da Bobadela (Sa-cavém) começou por blo-quear as acções ofensivas doSintrense com o domínio domeio-campo, lançando sem-pre as jogadas de ataque comtrês-quatro-cinco, jogadorasem evidência. Todavia, agrande oportunidade de goloaté seria do Sintrense nos

primeiros minutos de jogo,cujas atletas acusaram sem-pre alguma intranquilidade,talvez devido à importânciado jogo e da valia do adver-sário. O domínio do jogo porparte da Associação Boba-delense acabou por se con-sumar aos 40’ com a marcaçãodo primeiro golo, desorien-

tando por completo a forma-ção orientada por Carlos Da-vid. Os cinco minutos finaisdo primeiro tempo foram deenorme pressão junto à balizade Filipa Franco que com umconjunto de intervenções foinegando o golo às visitantes.Na retina de todos ficaramduas enormes defesas, uma

O campo sintético (n.º 2) doparque de jogos da Portela deSintra, acolheu no sábado, dia8, mais de uma centena de jo-vens praticantes de rugbyque enfrentaram com deter-minação, a chuva e o frio quedurante a tarde se associouao espectáculo da bola oval…Uma dezena de equipas acei-tou o convite da secção derugby do Sport União Sin-trense para primeiro convívioda modalidade-Zona Sul-destinado a atletas dos seisaos dez anos, escalões de for-

Convívio Regional de Rugby promovido pelo Sport União SintrenseUma centena de jovens sem frioe com vontade de vencer

Jogos finais com equipas mistas. Fair-play e muita determinação

mação, divididos pelos sub 8,10 e 12.Os jogos decorreramno campo sintético e marcouo arranque da época de 2014-15 do rugby sintrense. No to-tal participaram uma centenade jogadores, e ainda a escolade arbitragem do “SUS” queentrou em actividade nesteevento, “, representando ummarco histórico no clube” deacordo com fonte da organi-zação. Tratando-se de umainiciativa destinada aos jo-vens, decorreu em simultâneouma acção de sensibilização

para o papel do adepto, paise encarregados de educaçãono desporto juvenil.Para além do Sport UniãoSintrense, participaram osseguintes clubes/equipas;Belas Rugby Clube; GDU Eri-ceirense; Sporting; Belenen-ses; Escolinha de Rugby daGaliza; ADS Alcochete; CRISobredense; Grupo Despor-tivo Direito; Escolinha deRugby de S. João da Talha, eSaint Julian’s.

Ventura Saraivafoto: ventura saraiva

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13JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 14 DE NOVEMBRO DE 2014

DESPORTO

Q u i n t i n o e M o r a i s

A F U N E R Á R I A

ATENDIMENTO PERMANENTE: 21 961 85 94

SEDE: Rua da Oliveira, 1 – Aldeia Galega2705-416 S. João das Lampas - SINTRATelef. 21 961 85 94 - Fax 21 961 85 80Telem 96 40 59 106 / 96 58 04 826

FILIAL 1: Rua Moínho de Fanares, 102725-394 Mem Martins - SINTRATelef. 21 921 43 40 - Fax: 21 926 01 34

FILIAL 2: Rua Visconde d’Asseca, n.º 25MUCIFALTelef. 21 928 23 95/6 - Fax: 21 928 23 97

HC Sintra vence em Nafarros (2-9) para o nacional da 2.ª divisão de hóquei em patins

Hat-trick de Quintino desequilibra as contas do dérbi

Encerra à Quinta-feira

Avenida Miguel Bombarda, 3-ATelef. 219 231 804 – 2710 SINTRA

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Especialidadesda casa:– Arroz de Tamboril

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Após três derrotas conse-cutivas nas primeiras jorna-das do Campeonato Nacionalda 2.ª Divisão de Honra deTénis de Mesa - Zona Sul,contra os históricos SL Ben-fica (Equipa “B”), SportingClube de Portugal (Equipa“B”) e Vitória de Setúbal, aequipa principal de senioresmasculinos da AssociaçãoCDR D. Carlos I/Clube TopSpin alcançou a primeira vi-tória no presente campeonatona deslocação ao Arquipéla-go dos Açores para disputaro encontro relativo à 4.ª jorna-

Ténis de Mesa – nacional da 2.ª DivisãoD. Carlos I/Top Spin volta às vitórias

Segunda vitória consecutiva na edição 2014/2015

Monte Abraão-II Gala da JOMADia 22 (sábado) às 20h00 da, realizado no dia 1 de No-

vembro, tendo vencido o U.Sebastianense FC por 3-2.No passado sábado, dia 8 deNovembro, em encontro refe-rente à 5.ª jornada do Cam-peonato Nacional da 2.ª Divi-são de Honra de Ténis de Me-sa - Zona Sul, realizado na Es-cola D. Carlos I, em Sintra, aequipa principal de senioresmasculinos da AssociaçãoCDR D. Carlos I/Clube Top al-cançou uma difícil e preciosavitória sobre a experienteequipa “Os Catedráticos” por3-2.

O Salão Paroquial de Nossa Senhora da Fé, em MonteAbraão vai ser de novo, o palco da “Gala JOMA”, eventoque assinala a II edição e que pretende homenagear osque mais se destacaram ao serviço da colectividade- aJuventude Operária de Monte Abraão, sócios, dirigentes,patrocinadores, atletas e treinadores.O programa com início pelas 20h00 conta com animaçãomusical durante toda a noite, e um jantar convívio abertoa todos os interessados,sócios, amigos, patrocinadores,e população em geral.As inscrições-limitadas- podem ser efectuadas todos osdias, a partir das 16h00, na Secretaria da JOMA, na RuaProf. Dr. Virgílio Machado, 22/24, em Monte Abraão.Todas as informações podem ser obtidas pelos telefones;211 332 986-918 685 082.

Quintino (no chão) em evidência com mais três golos foto: ventura saraiva

om um jogo, dois diasantes, frente à AssociaçãoDesportiva de Oeiras (der-rota por 1-4), a União deNafarros pareceu acu-

Ventura Saraiva

Empatados na tabela classificativa e com um início de campeonato muito forte, Hockey Club de Sintra e União de Nafarros encontraram-se nosábado, dia 8, no pavilhão do emblema nafarrense, num dérbi aguardado com enorme expectativa. A partida pontuável, para a 8.ª jornada donacional da 2.ª divisão-Zona Sul foi ganho pelo conjunto de Rui Vieira por 2-9 que soube explorar as fragilidades da equipa de Nafarros.

sar o desgaste e apareceu frenteao Hockey Club de Sintra commuitas fragilidades defensivas.Começou a perder logo aos 90segundos, com um golo de FábioQuintino, com o resultado a dilatar-se aos 5’ por Diogo Carrilho, e aos17’ pelo capitão Paulo Dias, numexcelente remate cruzado semhipóteses para o guardião, RuiCarvalho. Todavia, e apesar de terchegado cedo à vantagem, a equi-pa de Nafarros reagiu sempre naprocura de chegar ao golo, masencontrou sempre um guarda-re-des inspirado na baliza dosvisitantes. João Coelho estevenuma noite inspirada e com umconjunto de boas intervençõesmanteve a sua baliza inviolada atéao intervalo.

seria Pedro natário a reduzir para 1-4, em livre directo, e um minutodepois, Paulo Dias imitava na per-feição o seu antigo colega de equipano 1-5. Até final, a superioridade doSintra foi-se avolumando e até deupara trocar de guarda-redes, com aentrada de Frederico Borges querainda sofreu um golo, num toquesubtil de André Lima.Uma nota final para a prestação dadupla de arbitragem composta porAntónio Rocha e Joaquim Sequeiraque não correspondeu às exigên-cias do dérbi, com um trabalho muitofraquinho e cheio de indecisões, atéentre os dois homens do apito.Ficha do jogo:Pavilhão da UDC NafarrosÁrbitros: António Rocha e JoaquimSequeira (CRAHP Lisboa)Ao intervalo: 0-3. Resultado final:2-9. Marcadores: Fábio Quintino (3),Diogo Carrilho (2), Paulo Dias (2),Bernardo Maria, e Tiago Pedro(HCS); André Lima, e Pedro Natário

(UDCN).Nafarros: Rui Carvalho; AndréLima, Bruno Delgado, Dário Ale-xandre, e Edgar Morais (cinco ini-cial); André Martins, Pedro Louren-ço, Pedro Natário, Bruno Santos, ePedro Santos (gr). Treinador: PedroFelizHC Sintra: João Coelho; JoãoAbrantes, Fábio Quintino, PauloDias, e Diogo Carrilho (cincoinicial); Diogo Lourenço, BernardoMaria, Mauro Teixeira, Tiago Pedro,e Frederico Borges (gr). Treinador:Rui Vieira.Classificação: 1.º SC Tomar, 18 pon-tos; 2.º HC Sintra, 16, 3.º Física Tor-res, 16, 4.º Benfica-“B”, 5.º HCPGrândola, 15, 6.º Salesiana, 13, 7.ºNafarros, 13 (…) 15.º SC Marítimo,3. Próxima jornada (dia 15): HCSintra – B.I.R.; Vasco da Gama-Nafarros; Tomar-Salesiana; Oeiras-Benfica-B; Grândola-Sesimbra;Alcobacense-Física; Alenquer-UFEntroncamento

Arbitragemfraquinha…fraquinhaNo segundo período de jogo, aequipa de Nafarros apareceu commais velocidade e coesão e atirouao ferro da baliza de Coelho que

estava completamente batido.Porém, os patinadores de Rui Vieiraforam aos poucos ganhando supe-rioridade, e aos 28’, Diogo Carrilhocom um potente remate faz o 4.ºgolo, dilatando o marcador. Com abola, ora cá-ora-lá, junto às balizas,

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CULTURAALMANAQUE14 JORNAL DE SINTRA

SEXTA-FEIRA 14 DE NOVEMBRO DE 2014

ANIVERSÁRIOSOs assinantes são parte importante nesta e em qualquer publicaçãoperiódica. Desde sempre, vêm assumindo não só a expressão deapoiantes como de fiéis leitores, a quem, naturalmente, estamos gratos.Por ocasião de mais um aniversário natalício e porque as relaçõesde cooperação têm base afectiva, o JS apresenta, aos assinantesabaixo mencionados, sinceros parabéns.

FARMÁCIASDE SERVIÇO

TELEF.URGÊNCIAS

Centro de Saúde de SintraHospital Amadora/SintraG.N.R. (Sintra)Polícia MunicipalSMASE.D.PTurismo - Est. de SintraCâmara Municipal de SintraCentro Regional Seg. SocialTribunal Judicial de Sintra

21 924 77 7021 434 82 0021 325 26 1021 910 72 10800 204 781805 506 50621 924 16 2321 923 85 00808 266 26621 910 48 00

21 914 00 4521 922 85 0021 928 81 7121 431 17 1521 929 00 2721 927 10 9021 434 69 9021 924 96 0021 923 62 00

Bombeiros VoluntáriosAgualva-CacémAlgueirão-M. MartinsAlmoçagemeBelasColaresMontelavarQueluzSão Pedro de SintraSintra

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FORMAS DE PAGAMENTOJORNAL DE SINTRA

DE ACTUAIS E NOVOS ASSINANTES

Leia, assine e divulgueo Jornal de Sintra

Sexta-feira, dia 14 Novembro: O’NeilPedrosa, Massamá (214307407); Riomouro,Rinchoa (219169200); Ouressa, B. Ouressa, MemMartins (219207594); São Francisco Xavier, S.Marcos (214260615).

Sábado, dia 15: Correia, Queluz (214350905);Serra das Minas, Serra das Minas (219171216);Rodrigues Rato, Algueirão (219212038);Rico,Agualva (214312833).

Domingo, dia 16: Baião Santos, MonteAbraão (214375566); Silveira, Mem Martins(219229045); Marrazes, Estefânia, Sintra(219230058); Central, Cacém (219140034).

Segunda-feira, dia 17: Simões Lopes,Queluz (214350123); De Fitares, Fitares - Rinchoa(219154510); Químia, Mem Martins (219210012);Clotilde Dias, S. Marcos (214262576).

Terça-feira, dia 18: Pinto Leal, ShoppingCenter de Massamá (214387580); Medeiros, MemMartins (219214103); Simões Lopes, Queluz(214350123); Garcia, Cacém (219142181).

Quarta-feira, dia 19: Vasconcelos, MonteAbraão (214372649); Cargaleiro Lourenço,Rinchoa (219162006); Fidalgo, Casal S. José - MemMartins (219200876); Araújo e Sá, Cacém(219140781).

Quinta-feira, dia 20: Quinta das Flores,Massamá (214302063); Claro Russo, Mercês(219228540); Tereza Garcia, Portela Sintra(219106700); Guerra Rico, Cacém (219144002).

Sexta-feira, 7 – Alda Júlia Esteves Ferreira, Elvira Timóteo Miguel Claudino, OlgaMaria Vale Figueira Matias, de Montelavar, Leopoldina Bento Ferreira, MariaCarlota de Couto, Maria Helena dos Santos Valentim, Maria Amélia Brochado daRocha Brito, de Sintra, Maria do Carmo da Luz Rodrigues, da Cruz da Baleia, AlziraMaria Conde Sebastião, de Odrinhas, Maria Rosália Ribamar Gonçalves Vieira, deMontelavar, Dinora Maria Carvalho Filipe, Murgeira (Mafra), Ana Margarida daCosta Álvelos, Maria Leopoldina Andrade Potts, de S. João das Lampas; Sabino Dias,capitão Manuel Gonçalves Graciano, João Miguel Ferreira, da Suíça.

Sábado, 8 – Maria Rosa Ventura, Maria Susete Rosário da Silva, de Sintra, MariaConceição Pimenta Matos dos Santos, M. Dalila A. Oliveira Cavalheiro, daPernigem; Eduardo Jorge de Jesus Pereira, Leandro Viana da Costa, da Tojeira.

Domingo, 9 – Vitória Madeira Marques Cordeiro, do Cacém, Cláudia Maria deSousa Marques da Silva, Guilhermina Rocha Pereira, Maria José Nobre Sequeira,Elisabete Maria Silva Santos, da Malveira, Sandra Batista, de França; Capitão AntónioJoão Duarte Torrejano Ferreira, Fernando José Basto de Sousa Pinto, de Lisboa,António Pedroso Jerónimo, da Pedra Furada, José Esteves Cardoso, de Brenha,Figueira da Foz.

Segunda-feira, 10 – Maria de Lurdes Pinto Ribeiro, de Chão de Meninos, SóniaMaria Pardal, Elvira de Oliveira, de Mem Martins, Natalina de Jesus PereiraMonteiro, do Algueirão, Noémia Augusta dos Santos Castro Torres, de Lisboa,Berta Rosa Costa Antunes, de Mem Martins, Celeste da Conceição BernardesCosta Jorge, de Sintra; Luís Henrique da Cunha, de Mafra, João Timóteo, deArneiro dos Marinheiros.

Terça-feira, 11 – Margarida Oeiras Ramos, de Almargem do Bispo, Cristina Mariados Reis Medina, dr.ª Maria Teresa Carrasqueira da Costa Martins Falcão, MariaOdete Fonseca Gamboa, Maria de Jesus Gomes, de Vila Verde, Isabel GomesFerreira Ramos, da Venda Nova, Laurinda Mota Figueiredo da Silva, do Cacém,Cristina Maria Fernandes Falcão, de Sintra, Ana Cláudia Ferreira, de Geneve;Albano Silva Martins, de Lisboa, Eduardo de Jesus Anastácio, de Vila Verde, Jaimeda Silva Pimenta, do Porto, Armando Garcia, de Massamá, dr. Carlos AlbertoMedina de Freitas Lopes, João Gaspar, de Vale de Flores (Sintra), João AlbertoRodrigues Gaspar, Bernardo Filipe Maceira Fonseca, Nuno Miguel Ferreira, deCabriz.

Quarta-feira, 12 – Maria João Urmal Silvério da Silva Sousa, de Morelena, AmáliaSernadas, Madalena Machado da Silva, de Almargem, Sofia Barata Amaral da Silva,do Cacém, Ana Paula Marques Araújo, de Sintra, Maria dos Prazeres Duarte daSilva, de Campo Raso, Maria Augusta Ágria do Nascimento, de Mem Martins;Amado Maceira Clemente, do Magoito, Jorge Humberto Lúcio Velez Cordeiro,de Sintra, Amândio Machado da Silva, de Almargem do Bispo.

Quinta-feira, 13 – Maria João Galiza da Silva Granja, Adelaide Maria CardosoNobre, de Lisboa, Raquel da Conceição Parreiras, de Pero Pinheiro, Rosa CecíliaCasinhas; Vasco Carriço, da Várzea, Valter Jorge Rodrigues da Costa, de Rio deMouro, Pier Ângelo Cuccietti, de Itália,Manuel Gonçalves Alves, de Sintra, PedroÁlvaro Galvão Azevedo, Augusto Manuel Miranda dos Santos, Luís Filipe BaptistaVicente, Florindo Dias Batista, de Baleia.

Sexta-feira, 14 de Novembro – Maria Isabel da Mata Ricardo, de Chão deMeninos, Rosa da Conceição Alves Ribeiro, de Morelena, Maria da ConceiçãoMorgado, de Almoçageme, Fernanda Gomes Fonseca, de Mem Martins, MariaFeliciana Rodrigues Silvestre, de Santa Suzana, Maria Cristina de Jesus Marques,Maria Timóteo Sebastião Paulo, Jesuína Maria, da Pernigem, Aurora Casmarrinha;António Ribeiro, Joaquim Paulo Jorge, Francisco Alegre, de Bolembre, ManuelCouchinho Baptista, de Mem Martins, Vítor Manuel da Silva Martins Ricardo, LuísMiguel de Bettencourt Jordão de Noronha Krug, de Queluz, Fábio AlexandreCarvalho Ribeiro, de Morelena.

Sábado, 15 – Beatriz Mendes Soares Nunes , de Bolembre, Beatriz Sernadas,Domingas Gertrudes Cardoso Alegre, de Magoito, Eugénia da Conceição SimõesSousa Vistas Rosa, das Lameiras, Amélia da Conceição Prudêncio Ferreira, daVárzea de Sintra, Ana Paula Fernandes dos Santos Rodrigues, das Azenhas do Mar;José Filipe, de Pero Pinheiro, Vítor Raio, Rui Francisco Lúcio, Victor José DiasMarques e Francisco José Mateus Ramalhete, de Montelavar, Hugo Cristo Mendes, Arneiro dos Marinheiros.

Domingo, 16 – Mercedes Santos Pires, de Mem Martins, Ermelinda Maria FerreiraGonçalves, de S. Pedro de Sintra, Maria Dulce Gonçalves dos Santos Martins, deMem Martins; Amado Francisco Maceira, de Bolembre, Pedro Manuel RodriguesMonteiro, de Almoçageme.

Segunda-feira, 17– Maria Rosa Vieira da Silva, Maria de Lourdes Santos Martinho,do Algueirão, Maria Graciete Simões Lavos, de Pero Pinheiro, Estefânia IreneDuarte dos Santos Sá, Maria Simões, de Cortegaça, Maria Luzia Moreira PintoCâmara, de Colares, Manuel da Costa Duarte, de Cortegaça, Carlos Jorge SimõesCapucho, de Montelavar, António da Silva Fancaria, da Terrugem, António Matta, deBelas, Nuno Manuel Dias de Matos.

Terça-feira, 18 – Ana Paula Marina Dias Pinheiro, da Várzea de Colares, MariaHelena Silveira Machado Vidal, Odete de Ascenção Duarte Apolo, do Barreiro,Hermínia Rocha, do Ral, Maria Bartos Certã, de Mem Martins, Ruth GunborgJonsson Galvão de Melo e Mota, de Oeiras, Ilda da Conceição Baleia, Ildada ConceiçãoBaleia, de Vila Verde; Raúl António Rodrigues Tomás, José da Silva Ribeiro, daFigueira da Foz, Eduardo Jorge Marques Lázaro.

Quarta-feira, 19 – Idália Malveiro Domingos, Ana Rita Ladeira Inácio, Maria TeresaSilvestre, Cláudia Maria Morgado Regueira, Joaquina Perpétua Jorge, de Urmal,Vitória Perpétua Jorge, de Urmal, Leopoldina Simões Tomé, de Alvarinhos, IsabelMaria Bernardes dos Santos, da Ericeira; José Ventura de Oliveira, Armando dosSantos Ferreira, Joaquim José de Almeida e Guilherme Pinheiro Tomás Paulo, doMucifal, Rodrigo Fama da Fonseca, de Vila Verde, Tomás Vieira da Silva, de Almargemdo Bispo.

Quinta-feira, 20 – Marta Martins Alexandre, do Sacário, Maria Mariana Vieirado Canto, Maria da Luz Nunes Sequeira, do Mucifal, Sílvia Maria Jesus FerreiraCipriano, Ana Teresa Fortunato, Joaquina Pereira Martins Alves; Gabriel Martins,do Algueirão, Amado Maceira Clemente, de Bolembre, António da Silva, dosNegrais, José António Barreto de Oliveira, Fernando Pedro Jordão, da Várzea deSintra, António Lino Leite de Matos, Jorge Manuel Chagas Vicente, OrlandoFlorindo da Conceição Machado, da Portela.

A Galeria Municipal doMU.SA – Museu das Artes deSintra recebe a exposição depintura de Edmundo Cruz,patente até 10 de dezembro.A obra de Edmundo Cruz, re-sulta de um processo com-positivo, revelando uma

Maria Coroada (mãe): terceiraEva e sacerdotisa.Antónia das Neves (filha): foi,também, António das Neves,nome que manteve, durantelongos anos, na escola e notrabalho à jorna pelo Douro,até se converter em heroínade saias.Mulher Homem e Coroada éum projeto teatral, com dra-maturgia original, inspiradona história verídica de duasmulheres que, no século XIX,viveram na aldeia de Granja

Pintura de Edmundo Cruz no MU.SA

Utopia Teatro / 15 de Novembro às 21h30 / Centro Cultural Olga CadavalMulher-Homem e coroada

do Tedo, concelho de Tabua-ço. O singular percurso vi-vencial destas duas figuras,glosado nas narrativas literá-ria e espetacular, inscrevemeste projeto no debate de te-mas como Igualdade de Gé-nero ou a dicotomia sagrado/profano.Susana C. Gaspar assume adireção artística e interpre-tação deste projeto atravésdo qual pretende refletir “in-timamente” sobre a Históriae Identidade do seu país, mas,

também, sobre as suas histó-rias/memórias pessoais – avivência na aldeia daquelasduas mulheres (Granja doTedo), que é a mesma da suafamília paterna. O espetáculotem música original, interpre-tada ao vivo, da responsa-bilidade de João Ceitil, ecenografia e figurinos deÂngela dos Santos Rocha.15 de Novembro, sábado, às21h30 / Centro CulturalOlga Cadaval. Informações:21 910 71 18

pincelada única, que conse-gue transportar para osambientes por si recriadoscaptando de forma sublime asatmosferas que, em cadaquadro, pretende transmitir.Figurativo por excelência,reconhece-se na beleza das

suas composições, o fruto daexperiência adquirida, quecom o tempo, a dedicação e otalento que foi conquistando.MU.SA – Museu das Artesde Sintra. Telefone: 965233692

O Fio d’Azeite – Grupo deMarionetas do Chão de Olivaapresenta, de 29 de Novem-bro a 21 de Dezembro, a suaadaptação do conto infantil deHans Christian Andersen“O Rei Vai Nu”, na Casa deTeatro de Sintra. As sessõessão ao sábado e ao domingoàs 16h.O Rei vai nu!, diz a voz ino-cente de uma criança, pura,infantil de quem tudo obser-va mas tudo pergunta, tudoquer saber. É esta moral queliberta os sentidos que atrai aliberdade de pensar, de pôrem causa o faz-de-conta queé a vida onde actuamos: afeira das vaidades que olha-mos todos os dias, as tendasque montamos numa masca-rada e santa ignorância. A

Fio d’Azeite apresenta “O Rei Vai Nu”na Casa de Teatro de Sintra

ausência do sentido de ridí-culo desmonta o que pareceser para encontrarmos o quenos faz sentido ser, evidenciaas pedras que lançamos epara onde as mandamos. E oespelho de quarto onde gri-tamos o óbvio: o Rei Vai Nu!E nós, como vamos?

Com encenação de NunoCorreia Pinto e de João deMello Alvim. Num espectá-culo rico em técnicas e expres-sões, o teatro de marionetasvem fazer as delícias a todasas idades. A não perder, paramiúdos e graúdos na Casa deTeatro de Sintra.

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ROTEIRO Informações para esta página: tel. 219 106 831, fax 219 106 838 ou E-Mail: [email protected]

15JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 14 DE NOVEMBRO DE 2014

CINEMA

EXPOSIÇÕES

TEATRO

Sintra – “Os Maias”, um filme de João Botelho, a partir da obra de Eça de Queiroz, 28 novembro, 22h, Auditório Jorge Sampaio, Centro Cultural Olga Cadaval

Sintra – “Ulisses a partirda Odisseia, de HomeroPela Musgo Produção CulturalQuando: 2 novembro, 16h.Onde: Auditório Acácio BarreirosCentro Cultural Olga Cadaval

Sintra – “Mulher Homeme Coroada”Quando: 15 novembro, 21.30hOnde: Auditório Acácio BarreirosCentro Cultural Olga Cadaval

Sintra – “Branca de Neve e os 7 anões”,Teatro de improviso para a infância pelaByfurcaçãoQuando: 14 dezembro, 16h.Onde: Auditório Acácio BarreirosCentro Cultural Olga Cadaval

televisão

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HÁ 10 ANOS ESCREVIA

(Esta crónica, por desejo expresso do seu autor, não respeita o novo Acordo Ortográfico.)

Tlm: 966 0Tlm: 966 0Tlm: 966 0Tlm: 966 0Tlm: 966 0777776 0956 0956 0956 0956 095OFICINAOFICINAOFICINAOFICINAOFICINA

ESPECIALIZADAESPECIALIZADAESPECIALIZADAESPECIALIZADAESPECIALIZADA

Bernardode Brito e Cunha

AndradeQuando: De 29 Nov. a 7 JaneiroOnde: MU.SA – Museu das Artes deSintraContacto: 219236151

Sintra – Exposições “Física no dia adia” e “A ciência que muda o mundo”Onde: Centro de Ciência Viva de SintraQuando: Até 31 de outubroContacto: 219 247 730

Rinchoa – Exposição de pintura de‘Pierrots’ de Leal da CâmaraOnde: Casa-Museu Leal da CâmaraQuando: Até 14 de janeiro de 2015Tel: 21 916 43 03

MÚSICASintra – “Pierre Aderne”Apresenta “Caboclo”Quando: 17 novembro, 22h.Onde: Auditório Jorge SampaioCentro Cultural Olga Cadaval

Sintra – “José Cid”Voz & PianoQuando: 21 novembro, 22hOnde: Auditóio Jorge SampaioCentro Cultural Olga Cadaval

Sintra – Carlos MendesFesta da Vida - 50 anos de carreiraQuando: 22 novembro, 21h30Onde: Sala “No Palco”Centro Cultural Olga Cadaval

Sintra – “Schubert - Braga Santos”Pelo quarteto de cordas de SintraQuando: 30 novembro, 18hOnde: Auditório Acácio BarreirosCentro Cultural Olga Cadaval

Sintra – Coro de Santo Amaro de Oeirase Fareduca apresentam “Missão Terra:Salvem o Natal”Quando: 12 dezembro, 21h.Onde: Auditório Jorge SampaioCentro Cultural Olga Cadaval

Sintra – “Vitrais e Vidros: Um gosto deD. Fernando II”

DIVERSOS

J

F

CINEMA CITY BELOURAShopping: 219247643“Os Monstros das Caixas” VP 3D, nasala 1, às 11.25h, 13.35h.“Os Monstros das Caixas” VP, na sala2, às 11.20h, 13.30h, 15.40h.“Interstellar”, na sala 1, às 15.45h,23.55h.“Interstellar”, na sala 2, às 21.10h.

Onde: Palácio da PenaInformações: Parques de Sintra - Monteda Lua - 21 923 73 00

Sintra – “Sintra Arte Pública XI”, comtrabalhos de 18 escultores de váriasnacionalidadesOnde: Volta do DucheQuando: Até Junho 2015

Sintra – “Desenhos de mestreArtur Anjos Teixeira”Onde: Museu Anjos TeixeiraContacto: 21 923 88 27

Sintra – “O meu Mundo animado”Exposição de desenhode Fernando d’ F. PereiraOnde: Galeria Municipal - Casa ManteroQuando: Até 21 de novembro.Contacto: 21 923 6151

Sintra – “Pretos/preto”Exposição de Catarina SaraivaQuando: Até 26 de novembroOnde: MU.SA - Museu das Artes deSintra. Tel. 96 523 36 92

Sintra – Exposição de pinturade Edmundo CruzQuando: Até 10 dezembroOnde: MU.SA – Museu das Artes deSintraContacto: 965233692

Sintra – Exposição de Desenho de Isabel

“Interstellar”, na sala VIP 8, às17.45h, 21.40h.“Dei-te O Melhor de Mim”, na sala 1, às19.10h, 21.30h.“Dei-te O Melhor de Mim”, na sala 3, às00.15h.“Dei-te O Melhor de Mim”, na sala 7, às16h.(Não exibe dia 15)“Tartarugas Ninja: HeróisMutantes”, na sala 2, às 17.50h,00.30h.“Tartarugas Ninja: HeróisMutantes”, na sala 5K, às 13.35h,15.55h.“Tartarugas Ninja: HeróisMutantes”, na sala VIP 8, às 11.30h.“Fúria”, na sala 3, às 13.10h, 15.55h,18.40h, 21.30h.“Sininho: Fadas e Piratas” VP, na sala4, às 11.40h.“Deixa o Amor Entrar”, na sala 4, às13.30h, 15.30h, 17.30h, 21.35h.“Deixa o Amor Entrar”, na sala 6, às00.25h.“Namoro à Espanhola”, na sala 4, às19.35h.“Em Parte Incerta”, na sala 4, às 23.45h.“Em Parte Incerta”, na sala 6, às 21.25h.“7.º Anão - O Pequeno Herói” VP, na sala5K, às 11.35h, 15.55h.“7.º Anão - O Pequeno Herói” VP, na sala7, às 16h (só exibe dia 15).“De Qualquer Lugar”, na sala 5-K, às17.55h, 19.40h, 21.45h, 00h.“De Qualquer Lugar”, na sala VIP8, às13.40h, 15.35h.

DANÇASintra – “A Bela Adormecida”Pela Companhia Russian Classical BalletQuando: 7 dezembro, 17h.Onde Auditório Jorge SampaioCentro Cultural Olga Cadaval

Sintra – “Mostra-me”XIII Mostra de documentários sobredireitos humanosQuando: 19, 20 e 21 dez.Onde: Auditório Acácio BarreirosCentro Cultural Olga CadavalInformações: 219107118

“Belle”, na sala 6, às 11.20h, 13.20h.15.20h, 17.25h.“Belle”, na sala 7, às 00.10h.“Magia ao Luar”, na sala 6, às 19.30h.“O Gangue do Parque” VP, na sala 7, às11.30h, 13.25h.“O Juiz”, na sala 7, às 18.30h, 21.20h.

ONVENHAMOS que é pena não haver um topdos momentos mais vistos na televisão. É umainjustiça, isto de só se alinharem programas ealguns momentos, hilariantes ou trágicos, nãoconstam em lado nenhum. O que vale é que a

Palhaçadas

«Há já algum tempo que me parece que anda um surtode desvario de programação lá pelas bandas da SIC. Acoisa revelou-se, naturalmente, com a perda delideranças pela estação, desde que a concorrente TVIpôs no ar esse produto de grande qualidade que dápelo nome de “Quinta das Celebridades”. A bem dizer,está a acontecer novamente aquilo que se passou háuns anos atrás, quando a SIC – ainda, na altura, lideradapor Rangel – recusou a oferta por parte da Endemol doprograma “Big Brother” e depois se viu a braços comuma crise que originou uma reacção semelhante – e queviria a culminar com essa catástrofe que se chamou “OBar da TV” e, um pouco mais tarde, com a saída dopróprio Rangel.»

IQUEI SATISFEITO por Miguel Guedes ter,finalmente, abandonado o programa da RTPInformação “Trio d’Ataque”, o programa quedomingo à noite, analisa os jogos da Liga deFutebol. O contentamento vem de dois lados: para

ULGO QUE ISTO é mal que ataca os ministrosda Economia. Já o ministro Manuel Pinho, nosidos de 2009, tinha feito um gesto com doisdedos na direcção do actual presidente daCâmara de Loures, Bernardino Soares. O único

História da Televisão e mais as bobinas, os discos rígidose a Internet, não deixarão morrer esses momentos. E daquia anos, alguém há-de desenterrar esses “tesourinhos”,deprimentes ou hilariantes, e voltar a dar-lhes essa caracte-rística que é a imortalidade. Alto, que me deixei entusiasmarcom o palavreado: porque tenho sérias dúvidas de que osmomentos protagonizados pelo ministro da Economia Piresde Lima venham a atingir a imortalidade. O ministro,certamente recordando os seus tempos à frente da Unicerde Leça do Balio, produtora de uma das melhores cervejasfabricadas em Portugal, disse coisas que seriamperfeitamente normais num membro do governo, não fossea voz entaramelada. Suponho que o problema terá sido dobar do Parlamento, onde se terão acabado os pastelinhosde bacalhau – e vai daí terão sido mais dois copinhos debranco...

problema foi terem sido apanhados pelas câmaras queacompanham os trabalhos no Parlamento. Mas houvediferenças entre os dois casos: Manuel Pinho, ministro deSócrates, foi demitido no próprio dia. Quanto a Pires de

Lima, ministro de Passos Coelho, continua por aí. Parece-mehaver uma diferença de carácter: espero, ao menos, que Passostenha cortado as senhas do bar a Pires de Lima. E enquanto oministro continua em funções, não param de crescer asgraçolas e piadas, o que é lamentável para qualquer governo.E o mina, ainda mais. A que eu prefiro é aquela que diz “SeParlamentarizar, não beba”. E sugiro que se destaque umelemento da Brigada de Trânsito (e respectivo balão) de cadavez que Pires de Lima se preparar para falar.

começar, porque Miguel Guedes era, no trio, aquele quedefendia o FC Porto – e, na minha opinião, nem sempre o fezcom imparcialidade. Pelo contrário: o clubismo sobrepôs-se,tantas vezes, à pessoa inteligente que, bastas vezes, deuprovas de ser. O seu substituto é António Oliveira, homemconhecido do futebol e que, até agora, tem tido outra posiçãoem relação ao seu clube, mais isenta e honesta. Mas há umasegunda razão, e essa parece-me mais grave e entronca numafrase muito usada no programa: “honestidade intelectual”.Acontece que o programa da SIC “Factor X” passou a ter,desde que se reiniciou, há uns dois meses, quatro membrosdo júri. Os três são os do costume e o quarto passou a ser...Miguel Guedes. A primeira fase do programa, feito comaudições gravadas, permitiu a Miguel Guedes estar na SICaos domingos e na RTP-I aos... domingos, também. Não meparece bem, trabalhar para a televisão pública e, ao mesmo

tempo, ir fazer uma perninha a umaestação privada. Claro que quandoas galas começaram a ser emdirecto, este pseudo dom daubiquidade chegou ao fim. Mas nãoachei bonito – embora saiba queos empregos estão pela hora damorte...

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A 1.ª Viagem Aérea a Timor (há 80 anos) recordadaem conferência no Museu do Ar, em Sintra

Aspecto da assistência

m pequeno avião de tu-rismo percorreu então42670 quilómetros, com268 horas de voo e 50aterragens. Baptizado em

Vasco Callixto, autor do livro “Foi há 80 anos... a 1.ª viagem aérea a Timor... com regresso ao local de partida” no Museu do Ar

No Museu do Ar, em Sintra, no passado dia 8, Vasco Callixto proferiu uma conferência sobre a 1.ª Viagem Aérea a Timor, efectuada pelo tenenteHumberto da Cruz e sargento António Gonçalves Lobato, um feito notável do historial da Aviação Portuguesa, que as novas gerações desconhecem.

UTimor com o nome da capital ti-morense,, esse pequeno avião, o“Dilly”, partiu da pista da Amadoraem 25 de outubro e à mesma pistavoltou em 21 de dezembro de 1934-Foi a maior viagem da época pio-neira da Aeronáutica Nacional.Além de ter alcançado Timor, o“Dilly” foi também a Macau, a Goae a Diu. Por todo o país, verificou-se um grande entusiasmo por estaviagem, antes e depois da sua rea-lização. Entidades oficiais, insti-tuições, municípios, colectividadese gente anónima, todos contribuí-ram para as despesas de compra doavião e da viagem. E após o regres-so, todo o país dispensou uma justarecepção aos aviadores, que foramcondecorados pelo Presidente daRepública. Na Amadora, por ini-ciativa do “Jornal de Sintra”, foi em1947 descerrada uma placa con-sagrada ao voo a Timor.À conferência, presidiu o tenente-general António Carlos Mimoso eCarvalho, presidente da ComissãoHistórico-Cultural da Força Aérea,e estiveram presentes os generaisda “velha guarda” Conceição eSilva e Brochado de Miranda. A

Major Humberto da Cruz e o Sargento Gonçalves Lobato

embaixada de Timor-Leste, naausência da embaixadora, fez-serepresentar pelo Dr. José Amaral,

dos Serviços Culturais. No final,Vasco Callixto pediu à CâmaraMunicipal da Amadora “a urgente

restauração da placa evocativa daviagem a Timor, que se encontra emmuito mau estado de conservação

JORNAL DE SINTRAUma presença desde 1934 nos acontecimentos que fazem história

há largos anos.”

V.C.