camarim - COOPERATIVA PAULISTA DE TEATRO · encaminhado à Cooperativa com uma carta-solicitação....
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camarimBoletim da C ooperativa Paulista de Teatro - ANO II - Ediçao E xtraord inária - Ju lho /98
I ☆ Cooperativa ganha I Teatro Caetano de Campostu ^ ■
Iw ^ V e m aí o Seminário de 12 Cooperativismo
2 ☆ Conheça os Direitos5 B fi ■"
£ e Deveres dos Sócios 3 da Cooperativa.
☆ Saiba o que aconteceu na última assembléia.
Responda com atenção o questinãrio de levantamento
dos grupos.
r^ jx i Cooperativa PAULISTA
LoJ^J DE'TEATRO
camarim
EditorialVocê já conhece o CAMARIM. Ele parou - por questões de sobrecarga de trabalho da diretoria - de circular durante algum tempo. Hoje ele volta como uma edição extraordinária, e cumprindo um papel muito importante. VEJA ABAIXO QUAL É ESTE PAPEL.
Este n° extraordinário do CAMARIM nasceu de uma decisão da Assembléia Geral do dia 29 de junho. Na ocasião, decidiu-se - entre outras coisas — que seria interessante mandar um boletim informativo para todos os sócios da Cooperativa alertando para:
1.0 FATO: a Cooperativa cresceu muito. Somos atualmente 85 grupos, com cerca de 400 associados;
2.A DÚVIDA: por que a Cooperativa cresceu? As pessoas que engrossam nossas fileiras saberão exatamente o que é uma Cooperativa? Saberão o que é a Cooperativa Paulista de Teatro? Ou só estão procurando uma figura jurídica através da qual possam viabilizar seus contratos e suas produções?
3. A PRECAUÇÃO: nosso crescimento só será positivo se crescermos em número mas também na qualidade dos associados, ou seja, se todos tivermos uma consciência o mais clara possível do que é a associação à qual estamos nos filiando, e quais são nossos direitos e deveres diante dela; esta será a única forma de podermos ficar tranqüilos em nosso trabalho. Afinal de contas, numa Cooperativa TODOS OS SÓCIOS SÃO CO-RESPONSÁVEIS POR TUDO O QUE NELA ACONTECE;
4 .0 CAMINHO: para isto seria bom que fizéssemos um Seminário sobre Cooperativismo em geral e sobre a própria história e características da nossa Cooperativa Paulista de Teatro em particular. E para prepararmos este Seminário partindo da nossa realidade, decidiu-se que:
a) enviaríamos este boletim com algumas informações básicas sobre a história do Cooperativismo no Brasil e nossos direitos e deveres em relação à nossa Cooperativa;
b) enviaríamos para todos os grupos um questionário que TODOS responderiam permitindo, assim, que tenhamos uma idéia muito exata da situação atual da Cooperativa para, a partir daí, reexaminarmos nossa atuação, confirmando ou mudando as orientações que temos seguido.
5. IMPORTANTE: Desse Seminário sairá uma Cartilha que responderá às dúvidas que todos temos no nosso dia a dia sobre o que podemos e/ou o que devemos fazer em nossas atividades profissionais como cooperativados.
É isto aí. Leia este Boletim, discuta-o com o seu grupo e procure a Cooperativa em caso de qualquer dúvida.
e x p e cJ i e n l eRua dos Ingleses, 209 - CEP 013016-010 - São Paulo - SP - Telefax 283-1276 - Teatro Ruth Escobar Diretoria: Presidente: Luiz Amorim. Vice-Presidente: Creusa Borges. Secretário: Neto de Oliveira. Vice-Secretário: Fátima Ribeiro, Tesoureiro: Valdir Ramos. Vice-Tesoureiro: Magali Géara. Vogal: Christina Trevisan. Conselho Fiscal: Othoniel Siqueira, José Geraldo Rocha, Valdir Archanjo, Hugo Passolo, Paulo Drumond, Sérgio Portella. Secretária Administrativa: Audrey Luana
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Conheça os direitos eM
deveres do cooperativadoA Cooperativa é a reunião de Artistas e Técnicos em atividades voltadas para as Artes Cênicas, proporcionando-lhes condições para o exercício de suas atividades e seu aprimoramento profissional.Seus objetivos:^ A conexão entre o artista e o mercado.£/ Distribuição e divulgação das produções junto ao público.^ Celebrar contratos para execução de serviços com pessoas jurídicas de direito público ou privado, representando seus cooperados.
Nos contratos celebrados a Cooperativa representará os cooperados individual ou coletivamente.^ Os cooperados terão obrigatoriedade de obediência aos termos do contrato celebrado.(*7 O relacionamento dos cooperados e a Cooperativa, no que tange à organização de seu trabalho, o seu oferecimento ao público contratação dos seus serviços.'Ê Ministrar cursos, oficinas e seminários para aperfeiçoamento técnico-profissional de seus associados e, se for o caso, estender a outros artistas e ao público em geral.
(j' Incentivar e promover, juntamente com órgãos públicos ou privados, o intercâmbio cultural entre seus associados e grupos ou entidades de outra localidade.^ Promoverá ainda a educação cooperativista.Poderá ingressar na Cooperativa, qualquer artista ou técnico inscrito no Ministério do Trabalho, conforme Decreto - Lei 82.385, que concorde com as disposições deste Estatuto e não pratique outra atividade que possa prejudicar ou colidir com os interesses da Cooperativa.Para associar-se o interessado deve ter um trabalho feito em grupo, de forma cooperativada. O projeto é encaminhado à Cooperativa com uma carta-solicitação. Se aprovado pelo Conselho de Grupos, ou, na falta deste pelo Conselho Administrativo, o grupo paga uma Jóia de Grupo para que o Núcleo passe a operar em nome da Cooperativa; cada
associado paga sua quota- parte que é a taxa de
integralização individual. Cada sócio deve assinar o
Livro de Matrícula e preencher a Ficha de Registro. A partir de então, o cooperado é dono
da empresa.
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O cooperado tem direito a:% Realizar os seus trabalhos e contratos em nome da Cooperativa.{.' Tomar parte nas Assembléias Gerais, discutindo e votando os assuntos que nela se tratarem.V Propor ao Conselho Administrativo e às Assembléias Gerais medidas de interesse da Cooperativa.
Votar e ser votado para membro do Con
selho Administrativo ou Fiscal da sociedade.
V Demitir-se da sociedade quando lhe convier.
Realizar com a Cooperativa as operações e serviços que constituam o seu objetivo.
Solicitar, quaisquer informações sobre os negócios da Cooperativa.
O cooperado tem o dever de:^ Executar os serviços que lhe forem concedidos pela Cooperativa, obedecendo os contratos celebrados em seu nome ou de seu Núcleo de Produção.
Subscrever e realizar as quotas - partes do capital.^ Cumprir as dec isões da Lei, do Estatuto, e respeitar as resoluções, e o Regulam ento formado pelo Conselho Adm inistrativo e as deliberações das As
sem bléias Gerais.Satisfazer pontualmente seus compro
missos para com a Coopera tiva , dentre os quais o de participar ativamente da sua vida societária e empresarial.
Concorrer com o que lhe couber, para a cobertura da despesas da sociedade, fe? Fazer constar sempre o nome da Cooperativa Paulista de Teatro nos m ateria is de
seus trabalhos realizados.
Fortalecer a entidade é responsabilidade de cada um
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Cooperativismo - HistóriaNo nosso Seminário teremos
oportunidade de conhecer melhor o funcionamento do cooperativismo.No Brasil ele já vem de longa data. Em 1891, por exemplo, os empregados de uma Companhia em Limeira formaram uma cooperativa de prestação de serviços.O Estado começou a dar atenção a esta forma de trabalho em 1903, quando foi publicado o Decreto Lei- 799, que tratava do cooperativismo ainda sem normas específicas. Em
1932 o Decreto Lei - 22.239 lançou a lei fundamental
do cooperativismo no
Brasil. Mas foi somente em
171 com a Lei 5764/71, que definiu-
se uma Política Nacional do Cooperativismo, renovando as estruturas das Leis anteriores. Esta Lei nos rege até os dias de hoje. Os cooperados são profissionais que se unem em cooperativa para obter condições de prestação de serviços e remuneração que não conseguiriam sozinhos. A entidade vem propocionar novas perspectivas para enfrentar o mercado, e representa política e juridicamente seus cooperados.
A Cooperativa Paulista de Teatro foi fundada em Agosto de 1979.
Cooperativa: onde cada um é dono da empresa e a tesponsabilidade é
de todos.
Se você estiver irregular, venha conversar com a gente.
Teatro Caetano de CamposA Cooperativa acaba de fazer um convênio com o Departamento de Artes e Ciências Humanas da Secretaria de Estado da Cultura e, inicialmente até dezembro de 98, ficará com o Teatro Caetano de
Campos da Aclimação. Você receberá um comunicado para a ocupa
ção. P re te n d e mos desenvolver projetos da entidade, que sejam do in te resse de todos os cooperados. Traga suas idéias.
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Resumo da Assembléia do dia 291) N ova SedeFoi colocada a necessidade de aquisição de um espaço próprio para a sede da Cooperativa, para reuniões, cursos, assembléias e também para a administração, já que o número de grupos aumentou e o espaço atual, cedido pela APETESP, tornou-se pequeno. Há a necessidade de profissionalização dos serviços prestados aos sócios, ampliação dos recursos materiais e humanos (boy, auxiliar de escritório, etc), equipamentos (computadores, máquina de xerox, mesas, cadeiras, arquivos, telefones, etc) e finalmente como perspectiva de funcionamento, condições econômicas de capital para investimento em espaço próprio.Como a necessidade de sair do espaço atual é urgente, foi aprovado pela maioria dos cooperativados presentes, a mudança da sede atual para um espaço provisório, por um período de aproximadamente seis meses, se for necessário, de forma que diretoria e sócios pudessem organizar a procura da sede definitiva.
2 | Sem inário de C ooperativ ism o Inicialmente a proposta provocou uma
certa rejeição por parte de alguns associados alegando a falta de disponibilidade para participar de um SEMINÁRIO (2 ou 3 dias). Em contrapartida foi argumentado, pela diretoria e por vários sócios, que a proposta de um Seminário tentando envolver todos os cooperativados é fundamental para maior conhecimento dos grupos e sócios que compõem atualmente
a Cooperativa Paulista de Teatro: quantos somos, quem somos, nossos deveres, direitos e responsabilidades com a entidade e finalmente o que pretendemos a médio e longo prazo, já que somos
autores, até o momento de uma história bem sucedida de muito trabalho e realizações.
Este Seminário terá como objetivo reunir os Grupos e discutir com clareza e transparência a nossa Entidade e o resultado será uma Cartilha contendo o ABC da nossa Cooperativa.
Posteriormente será marcada reunião para planejamento detalhado
sobre o Seminário.
3 | P ro jetos para o F u tu ro Re-edição da Mostra de Teatro de Grupo,
realização de Festival de Teatro Latino Americano, possibilidade de ocupação do Teatro Caetano de Campos da Secretaria de Estado da Cultura, com exclusividade de utilização imediata até o final do ano e outros Projetos. Os Grupos interessados na utilização do espaço foram convidados para reunirem-se posteriormente e traçar um projeto de ocupação imediata, através de cursos, local para ensaios, apresentação para escolas e temporadas normais (espetáculos adultos e infantis), dependendo da infra- estrutura necessária oferecida pela Secretaria, como caixa preta e iluminação, visto que a Cooperativa não tem condição de arcar com esses gastos.