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Missão Sagrada

Manual Doutrinário

SEICHO-NO-IE DO BRASIL

2013

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Introdução

Estimado dirigente da Seicho-No-Ie do Brasil Reverências. Muito obrigado. Nossos corações preenchidos de alegria, gratidão e profundo reconhecimento fazem chegar às suas mãos este Manual Doutrinário sobre a Missão Sagrada. Receba-o como uma “ferramenta” indispensável para a realização do seu trabalho de amor dedicado a todas as pessoas, para que possa conduzi-las à salvação efetiva. No livro Princípio Básico da Felicidade, na página 287, o prof. Masaharu Taniguchi assim escreve: Mesmo que não tenhamos nada, podemos praticar atos de bondade se tivermos o coração sincero e manifestarmos isso com naturalidade. A bondade genuína é o sentimento sincero que vem do fundo da alma. Nem sempre o ato de oferecer aos outros as coisas materiais que temos de sobra é expressão da bondade. A verdadeira bondade consiste em dedicar aos outros o sentimento sincero que existe no âmago de nossa Vida. Não temos dúvidas de que você realiza este nobre trabalho de salvação, divulgando a Missão Sagrada, impulsionado pela força da Vida que se aloja no seu interior. Portanto, suas ações nessa atividade são sempre norteadas pelo amor sincero. Parabéns! Você é realmente uma pessoa escolhida por Deus e “autenticada” pelo mestre Masaharu Taniguchi para estabelecer a Paz na face da Terra. Este Manual está dividido em duas partes. Na primeira, estão contidos princípios doutrinários que lhe trarão ânimo e força, fortalecerão sua fé e aumentarão cada vez mais sua confiança no ser humano e na Verdade Homem-filho de Deus. Lendo um trecho todos os dias, você apreenderá que, ser membro da Missão Sagrada, é tornar-se a “personificação do Amor de Deus” para suavizar os sofrimentos das pessoas, onde quer que se encontrem, permitindo-lhes levar uma vida radiante. Na segunda parte, apresentamos uma “Coletânea de Relatos de Experiência”, verdadeiras comprovações da eficácia da Missão Sagrada. Esses relatos, que nos foram enviados por dirigentes e adeptos de todo o Brasil, deverão ser lidos por ocasião do trabalho de divulgação. Escolha o mais adequado para cada momento e faça com que as pessoas compreendam o Grande Amor de Deus que, ininterruptamente, envolve cada um de Seus filhos não importando as adversidades manifestadas neste mundo fenomênico. E a você, que está revestido do sentimento de “dedicação de amor ao próximo”, dizemos: “Avante! Você não está sozinho. É Deus quem realiza as obras utilizando seu amor, sua boa vontade e sua força vital como instrumento. Você é, portanto, uma pessoa abençoada por Deus”! Receba as nossas sinceras congratulações. Superintendência de Missão Sagrada e Forma Humana

SEICHO-NO-IE DO BRASIL

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Índice

Introdução........................................................................................................ 03

Origem da Sutra “Louvor aos Apóstolos da Missão Sagrada”......................... 05

O Caminho dos Apóstolos da Iluminação, a Prática da Gratidão ................... 06

Arcanjo Miguel corresponde ao Deus Sumiyoshi............................................ 12

Dedicação corporal, dedicação mental e contribuição monetária .................. 15

A fé verdadeira não objetiva a obtenção de bens materiais............................ 21

A fé verdadeira consiste no despertar espiritual.............................................. 22

Existe no mundo de Deus cédulas de 1 milhão de dólares? .......................... 23

A matéria não é originariamente matéria......................................................... 24

Acumular virtudes no “depósito do céu”........................................................... 24

Pratiquem a mendicância religiosa justamente quando a fome assola o país 25

Sakyamuni e Vimalakirti................................................................................ 28

O completo agradecimento corresponde a uma lente de alta luminosidade...

O sentimento de gratidão deve ser demonstrado através de atos de

retribuição às graças recebidas.......................................................................

30

30

O agradecimento, uma das formas de retribuição........................................... 31

A contribuição monetária, outra forma de retribuição...................................... 31

O verdadeiro mérito está na contribuição desinteressada ..............................

A contribuição monetária traz recompensa ..................................................

O desejo sincero ao oferecer a contribuição....................................................

32

32

33

Como é empregada a contribuição da Missão Sagrada.................................. 34

A manifestação das graças de Deus ..............................................................

Valores doados como forma de contribuição para a Missão Sagrada são

verdadeiras oferendas a Deus.........................................................................

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36

Sentimento de gratidão do Promotor Assistente da Missão Sagrada ao

receber a contribuição.....................................................................................

36

Cerimônia de consagração do Agradecimento à Missão Sagrada.................. 37

Procedimentos da Cerimônia........................................................................... 37

A consagração dos registros espirituais........................................................ 38

Santo da Missão Sagrada Espiritual................................................................ 39

O que significa Santo da Missão Sagrada Espiritual.......................................

Elevar a alma dos Antepassados à condição de Santo da Missão Sagrada

Espiritual.........................................................................................................

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41

Almas angelicais.............................................................................................. 42

Consagração de Novas Almas......................................................................... 42

Cerimônias Diárias no Santuário Hoozo.......................................................... 42

Coletânea de Relatos de Experiência.............................................................. 43

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ORIGEM DA SUTRA

“LOUVOR AOS APÓSTOLOS DA MISSÃO SAGRADA”

"Os senhores têm em mãos a Sutra Sagrada Louvor aos Apóstolos da Missão

Sagrada, que escrevi há alguns dias, atendendo à solicitação que me fizeram de

uma Sutra para ser lida na ocasião de consagrar os registros espirituais dos

Membros da Missão Sagrada, na "arca dos registros espirituais da Missão

Sagrada". No momento que comecei a escrever essa Sutra, veio-me à mente, por

inspiração, a denominação apóstolo da Missão Sagrada e, ao terminar, fiquei

surpreso com o seu conteúdo extremamente primoroso. Escrevi, naturalmente,

ideogramas que não costumo usar comumente e palavras ainda desconhecidas por

mim. Uma após outra, afloravam-me palavras difíceis e primorosas que não saberia

dizer quando as aprendi.

A Sutra Sagrada Louvor aos Apóstolos da Missão Sagrada foi escrita com o fim

de reverenciar a alma dos senhores como apóstolos da Missão Sagrada e,

evocando a perfeição da Imagem Verdadeira de cada um, fazê-los alcançar

rapidamente a iluminação de Buda.

Não escrevi essa Sutra em forma de versos, mas todo o seu conteúdo está

redigido de forma ritmada e fluente. Ideogramas que não sei quando aprendi ou que

jamais havia visto antes, encontram-se em diversas partes do texto. Por exemplo,

as palavras "subekaraku meikan o tare" (derramando vossa bênção) me eram tão

estranhas que não me lembro de tê-las visto antes, mas elas afloraram

repentinamente, por inspiração. No último parágrafo consta: "sonokudoku amaneku

jin-jippo ni mirin sen koto o" (permiti que os benefícios dessa força atinjam todos os

cantos do Universo). Até o momento que a escrevi, jamais havia visto os

ideogramas "mirin"; "mi" significa preencher, cobrir o Universo; "rin" parece ser o

ideograma que representa as finas linhas verticais e horizontais de um tecido. Mirin,

portanto, parece ter o significado de preencher todo o Universo tal como linhas

estendidas vertical e horizontalmente.

Como foi escrito com as minhas mãos, pensei em colocar autoria de Masaharu

Taniguchi, mas visto que há ideogramas desconhecidos por mim, concluí que não

fui eu o seu autor, mas sim, o Grande Deus do Universo que se manifestou através

da Seicho-No-Ie.

(Do jornal Seishimei, 1º de dezembro de 1954).

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O CAMINHO DOS APÓSTOLOS DA ILUMINAÇÃO, A PRÁTICA DA GRATIDÃO

Deus Criador do Universo, vendo os sofrimentos da humanidade, mani-

festou como expediente Sua sagrada imagem e abriu as portas do amplo lar de

misericórdia, o qual se chama Seicho-No-Ie. Sua finalidade é despertar todos os

homens para a Verdade. Não haverá nenhum ente humano ou celestial que nele

não entre, seja qual for o seu credo. Este amplo lar de misericórdia, transcen-

dendo todo e qualquer sectarismo religioso, extingue os sofrimentos e erros de

toda a humanidade e a torna imaculada.

Nós adquirimos Vida quando entramos neste amplo lar de misericórdia. Eu

próprio sou um dos que foram salvos da doença e tiveram a concepção materialista da

vida radicalmente transformada no sentido de aceitar Deus como a única existência.

Eu, que pensava só me restar o caminho que conduz à morte, ressuscitei graças ao

ensinamento da Seicho-No-Ie. Por mais eminentes que tenham sido Sakyamuni e

Cristo, eu não teria me interessado por nenhuma religião se não existisse o

ensinamento de A Verdade da Vida. Eu era um antirreligioso convicto. Fui, portanto,

salvo pela Seicho-No-Ie, e não por Sakyamuni ou Cristo.

A Verdade da Vida não só me salvou, como também me ofereceu a importante

função de executar os desígnios de Deus. É uma benção maravilhosa, mas só

ultimamente comecei a sentir real gratidão. Aliás, ainda não tenho certeza se a minha

gratidão está sendo suficiente.

Exatamente como consta no Louvor aos Apóstolos da Missão Sagrada, este

ensinamento é realmente amplo, transcende todo e qualquer sectarismo religioso e

extingue os sofrimentos da humanidade. O nosso movimento, portanto, não se prende

a nenhum tipo de sectarismo. Este é um ponto de suma importância. Sem ele,

provavelmente eu não teria encontrado a salvação. Eu tinha antipatia por seitas

religiosas e costumava guardar um forte senso critico em relação a elas, porque cada

qual pregava que só ela tinha o poder de salvar. Isso fazia com que eu antipatizasse

com todas as religiões.

Como minha irmã mais velha foi batizada numa igreja cristã, eu também ia vez

ou outra para a igreja, desde quando frequentava o curso primário. Naquela época, não

conseguia entender por que só Jesus poderia nos salvar, e por isso não me tornei

membro dessa igreja. A Seicho-No-Ie, o amplo lar de misericórdia, me esclareceu, de

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modo direto, que Cristo é a Verdade e então todas as minhas dúvidas se dissiparam. A

expressão Cristo é a Verdade parece não ter significado especial, mas engana-se

quem assim pensa. Na Bíblia também consta essa expressão, mas até agora só A

Verdade da Vida esclarece o seu significado, transmitindo o ensinamento que

“transcende todo e qualquer sectarismo religioso, extingue os sofrimentos e erros de

toda a humanidade e a torna imaculada”. Embora esse aspecto pareça não ter muita

importância, é tão importante que, sem ele, a Seicho-No-Ie perderia sua razão de ser.

Não obstante, observa-se ultimamente, em diversas localidades, a tendência de

considerar a Seicho-No-Ie uma seita religiosa e, em casos extremos, isso ocorre até

entre dirigentes da nossa organização. Isso deve ser considerado um ato suicida que

resulta em estreitar este amplo lar de misericórdia.

Especialmente os que não só almejam graças para si, mas que

espontaneamente oferecem a Deus recintos tais como auditórios, edifícios,

templos ou academias, necessários para conduzir os homens à salvação, ou que,

conscientizando a sagrada missão para a qual foram escolhidos por Deus,

tornam-se voluntariamente membros da “Missão Sagrada” e se dedicam à

salvação dos semelhantes antes mesmo de alcançarem a própria salvação –

esses são os que se elevam ao grau de apóstolo e seus méritos constituirão o

fator básico para a exteriorização da livre Imagem Verdadeira, a imagem perfeita.

Neste trecho, está subentendido que, se a pessoa se acomoda depois de

receber as graças e nada faz no sentido de proporcionar aos outros a mesma

oportunidade, sua Imagem Verdadeira não se manifestará verdadeiramente. Nunca

serão realmente felizes as pessoas egoístas que, tendo recebido graças e alcançando

a salvação pelo ensinamento, não se interessam mais por ele. Citamos a seguir um

caso que ilustra esse fato. Na cidade de Kumamoto, Kurokami-cho, reside uma

senhora que se chama Kiyo Shitaji. Seu filho, Takashi, sofria de buftalmia, uma grave

doença dos globos oculares. Até completar cinco meses não enxergava absolutamente

nada e seus globos oculares estavam endurecidos como pedra e não lacrimejavam. O

médico disse que não havia cura. A sra. Kiyo ficou desesperada e chegou a pensar em

matar esse filho e se suicidar, mas por sorte ouviu do Sr. Takayama os ensinamentos

da Seicho-No-Ie e percebeu que estava em desarmonia com os familiares e vivia com

a mente em trevas. Esse aspecto mental havia se manifestado como cegueira do filho,

fazendo-o viver num mundo sem luz. Compreendendo isso, a sra. Kiyo se arrependeu

e corrigiu a sua mente endurecida. A partir do dia seguinte, os olhos ressequidos do

bebê começaram a segregar remelas, cuja quantidade aumentava a cada manhã,

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parecendo que ele começava a enxergar gradativamente. Decorrida uma semana, o

bebê passou a reagir diante da claridade forte, parecendo incomodar-se com a luz. Na

semana seguinte, ele passou a reagir quando alguém abanava a mão perto de seus

olhos e depois melhorou a ponto de conseguir pegar objetos brancos que lhe eram

mostrados.

A grande mudança mental da mãe fez com que o filho começasse a enxergar.

Mas a sra. Kiyo Shitaji, quando achou que o filho havia se curado da cegueira, deixou

de frequentar as reuniões da Seicho-No-Ie. Então, em pouco tempo os olhos da criança

voltaram a ser como eram. Esse foi o resultado da atitude mental da mãe, que se

esqueceu de retribuir o benefício recebido, achando que bastava usufruí-lo. É o destino

das pessoas egoístas que não se preocupam com os outros. As reuniões religiosas

têm caráter totalmente diferente dos consultórios médicos. Aquele que, tendo obtido a

cura da doença, pensar que não precisa mais ouvir os ensinamentos sofrerá

consequências sérias. A mente que procura apenas usufruir os benefícios impede a

manifestação correta da Imagem Verdadeira; por isso, mesmo que a pessoa esteja

prestes a conseguir a felicidade, acabará voltando à situação anterior. No caso da sra.

Shitaji, felizmente, ela percebeu a tempo o seu erro. Percebeu que sua mente voltara

novamente para o lado escuro, para o lado contrário à Verdade, e começou a participar

assiduamente das reuniões. Praticou boas ações em sinal de gratidão e, assim, seu

filho Takashi – que hoje está com cerca de 4 anos de idade – passou a enxergar com

perfeição.

Como se pode perceber por este exemplo, as pessoas que receberam graças

devem se conscientizar de que são apóstolos da Missão Sagrada, que têm a missão de

salvar os outros e, participando sempre das reuniões de adeptos, devem relatar suas

experiências para influenciar correta e positivamente os iniciantes e conduzi-los para a

Verdade.

Quando se manifestar a livre e perfeita Imagem Verdadeira, tanto a própria

pessoa como seu próximo alcançarão automaticamente a iluminação, cujos

benefícios atingirão todos os seres animados e inanimados, sem exceção.

Mesmo que desde remoto passado haja em uma família acúmulo de causas

cármicas maléficas impedindo a iluminação, se um de seus membros se

conscientizar da sagrada missão e se elevar ao grau de apóstolo, a graça

preencherá o Universo infinito e será extinto o carma maléfico de cada um dos

familiares, parentes consanguíneos e parentes afins. Logo, é óbvio que se

extinguirá o carma maléfico dos próprios apóstolos da Missão Sagrada, que,

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abraçando a sagrada missão assumiram o compromisso de dedicar

sinceramente toda a sua vida à salvação da humanidade, oferecem trabalho

físico, dedicação mental e contribuição monetária.

Nunca se deve utilizar a religião para curar doenças ou para obter prosperidade

para si. As graças verdadeiras são as que se manifestam como acréscimo quando a

pessoa possui fé sincera e a postura mental de agradecer e retribuir os benefícios

recebidos. Elas são reflexos da atitude mental, assim como a sombra é reflexo do

corpo. Por isso, é um grande erro ter pensamentos mesquinhos como o de querer

utilizar a religião para obter cura de maneira menos dispendiosa ou, efetuando uma

contribuição irrisória, esperar obter grande prosperidade nos negócios. A nossa

contribuição ou donativo é um genuíno ato apostolar, totalmente destituído de

interesses egoísticos. É a manifestação do sentimento misericordioso de desejar salvar

o maior número possível de pessoas. Por isso, os benefícios virão naturalmente e até

os carmas maléficos acumulados numa família se extinguirão tal qual treva que

desaparece diante da luz.

Certa feita, quando me dirigia para a ilha Shodo, ouvi da sra. Fukuko Kuyama,

residente em Okayama, um caso verídico ocorrido numa ilha que fica no trajeto de Uno

para a ilha Shodo. Nessa ilha, cujo nome vou omitir, morava uma família de

pescadores, na qual, ao longo de várias gerações, vinham ocorrendo brigas violentas

entre pais e filhos, que às vezes resultavam em mortes. Na geração atual, era o filho

que costumava ser violento e ameaçava matar o pai; mas, certo dia, o pai não

aguentou a agressão do filho e reagiu, derrubando-o no chão, imobilizou-o e tentou

cravar uma faca na garganta dele. Porém, errou o alvo e a faca fincou no osso do

queixo, de modo que o filho escapou da morte. Isso se tornou caso de polícia. Pai e

filho contrataram cada qual o seu advogado e foram brigar no tribunal. Um dos

advogados era o dr. Fujii, na época residente em Yumino-cho, cidade de Okayama. Ele

era adepto da Seicho-No-Ie, e conseguiu fazer com que nesse lar também começasse

a penetrar a luz da Verdade.

Graças à atuação do dr. Fujii, os dois foram postos temporariamente em

liberdade e voltaram para casa. Mas, já nesse dia, começaram a brigar novamente.

Aflita com essa situação, a segunda esposa do pai (a primeira havia se suicidado,

atirando-se ao mar, devido aos problemas familiares) foi até Okayama pedir orientação

para a sra. Kuyama. Assim que viu a consulente, a Sra. Kuyama lhe disse: “A senhora

é manifestação de Kanzeon Bosatsu”. Emocionada, a consulente revelou o seguinte

segredo:

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Quando essa senhora se casou, um ancião da vizinhança narrou-lhe um

pavoroso caso ocorrido nessa família na época do bisavô, um poderoso chefe de

pescadores da ilha. O bisavô tinha um gênio extremamente violento e as brigas eram

constantes na família. Um jovem vindo da província de Hiroshima morava com eles

como aprendiz de pescador. Certo dia, o patrão acusou-o de negligência, levou-o de

barco até o alto-mar e jogou-o no mar dizendo que um sujeito imprestável como ele

devia morrer. O jovem alcançou a nado o barco e, segurando a borda, pediu clemência:

“Por favor, perdoe-me. Doravante me esforçarei ao máximo. Por piedade, salve-me”!

Mas o impiedoso patrão decepou-lhe as mãos com golpes de machadinha e o jovem

morreu em agonia, manchando o mar de sangue. O corpo dele, com as mãos

decepadas, foi levado pelas ondas até a ilha. Levantou-se a questão de procurar o

assassino, mas o caso acabou sendo abafado pelo patrão que era um dos poderosos

da ilha e não chegou a ser investigado pela polícia. A mãe do jovem chegou de

Hiroshima e chorou agarrada ao cadáver do filho. Conforme o costume da ilha em

casos como esse, ela mandou colocar o corpo do filho na urna mortuária, de ponta-

-cabeça, e depositou junto dele uns dois quilos de arroz, para expressar o desejo de

vingança. Desse modo, a maldição recairia sobre os familiares do assassino por

gerações correspondentes ao número dos grãos de arroz colocados na urna mortuária.

Desde então, no lar desse chefe de pescadores não cessaram as brigas. O pai e

o filho se engalfinharam numa briga violenta e ambos morreram. A mãe e a nora se

suicidaram atirando-se ao mar. As desgraças se sucederam nas gerações seguintes e,

na atual, o marido e o enteado dessa senhora estavam brigando, um ameaçando o

outro de morte. A sra. Fukuko Kuyama orientou-a para que confortasse as almas dos

antepassados e a do jovem assassinado pelo bisavô, lendo a Chuva de Néctar da

Verdade.

Quando essa senhora colocou em prática o conselho da sra. Kuyama, ocorreu

uma mudança no enteado e ele resolveu procurar um médium. O espírito da avó

incorporou no médium e disse: “A sua madrasta é a personificação de Kanzeon

Bosatsu, que surgiu para salvar nossa família. Ouça bem as palavras dela e faça com

que haja paz no lar”. Ouvindo isso, o enteado ficou muito impressionado, voltou

correndo para casa e disse à madrasta: “Soube hoje que a senhora é manifestação de

Kanzeon Bosatsu. Perdoe-me pelo fato de tê-la odiado”. Desde então, esse jovem, que

era extremamente violento, tornou-se calmo e, seguindo os conselhos da madrasta,

reconciliou-se com o pai e tornou-se adepto da Seicho-No-Ie. Ambos foram absolvidos

pela justiça e, finalmente, começou a reinar harmonia nessa família.

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O carma maléfico que perdura por gerações não se extingue apenas por meio

de treinamento espiritual da família. A densa treva dos carmas do passado de uma

família só se extingue quando a luz da Verdade se acende na mente dos membros

dessa família, graças aos esforços dos apóstolos da iluminação, como a sra Kuyama,

que têm a consciência da sagrada missão de divulgar a Verdade ao maior número

possível de pessoas. São incomensuráveis as graças advindas dessa obra missionária.

Em Okayama, todos sabem que a prosperidade da família Kuyama é fruto do empenho

com que a sra. Fukuko vem desenvolvendo a obra apostolar para retribuir a Deus as

graças que ela própria recebeu. Isso é uma prova evidente de que aquele que salva o

próximo alcança a salvação.

Com profunda reverência a eles, depositamos seus registros espirituais na

arca do Templo Matriz, consagramo-los a Deus e lhes dedicamos a leitura da

sutra sagrada.

A sutra sagrada aqui referida é a Chuva de Néctar da Verdade. Todos os dias,

num determinado horário, nós a lemos para confortar as almas dos antepassados. Os

membros da Missão Sagrada têm seus registros espirituais depositados na arca do

Templo Matriz ainda em vida e recebem a leitura diária da sutra sagrada realizada

pelos adeptos de todo o país no Templo Matriz e em diversas localidades. Essa oração

não é feita com o intuito de conseguir paz e tranquilidade pessoal, mas para vivificar e

salvar uns aos outros. Prosseguindo:

A Imagem Verdadeira dos apóstolos da Missão Sagrada é divina, e seu

futuro também o será infalivelmente. Mesmo após cumprirem sua missão e

deixarem este mundo, seus espíritos continuarão recebendo a ampla orientação

misericordiosa de Deus, assimilarão a Verdade de modo ainda mais profundo e

certamente atingirão o estado divino. O mérito de oferecer trabalho físico,

dedicação mental e contribuição monetária é o mais nobre e mais sublime, e o

provaram Cristo, Buda e todos os iluminados. Vocês são filhos de Deus e,

devotando-se ao trabalho apostolar imbuídos do propósito de salvar os outros,

alcançarão o diamantino e indestrutível estado de iluminação. Ó Deus,

derramando Vossa bênção, tornai ainda mais profunda a fé dos apóstolos da

Missão Sagrada, fazei-os manifestar a milagrosa força divina e permiti que essa

graça se estenda a todos os cantos do Universo.

Desde o princípio, o ser humano é filho de Deus e sua Imagem Verdadeira é de

perfeição absoluta. Mas só é possível manifestar a perfeição da Imagem Verdadeira no

mundo fenomênico em forma de personalidade liberta e completa quando, na condição

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de apóstolo da Missão Sagrada, colaborar com trabalho físico, dedicação espiritual e

contribuição monetária (oferta de bens pessoais para o divino Movimento de

Iluminação da Humanidade). Em outras palavras, a manifestação da Imagem

Verdadeira só é possível através da obra apostolar genuína, caracterizada pelo

sentimento de gratidão. Jamais será possível se existirem ganância, vaidade pessoal

ou cobiça pelo poder.

Numa época remota, o imperador Butei, da China, foi informado de que Bodhidharma

havia chegado da Índia, e mandou preparar uma grande recepção. Ao recebê-lo,

perguntou-lhe: “Desde a minha ascensão ao trono, venho prestando inúmeros serviços

em favor de templos budistas e de seus monges. Quantas recompensas mereço”?

Bodhidharma respondeu em tom categórico: “Nenhuma”!

Situação semelhante ocorre, vez ou outra, também na atualidade. Há pessoas

que revelam a sua mentalidade gananciosa ao achar que estão se dedicando muito ao

movimento e merecem receber alguma “comissão” pelo que estão fazendo. Não há

dúvida de que tais pessoas receberiam imediatamente a reprimenda: “Não merece

comissão alguma”!

O círculo da Missão Sagrada é o mundo dos apóstolos da iluminação, que se

caracteriza pelo sentimento de gratidão e, portanto, transcende o espírito mercantilista.

Somente em tal mundo são proporcionadas infinitas graças a todos. Somente quando

os homens ultrapassam o portal do mundo da “não-recompensa”, será permitido que

“as graças se estendam a todos os cantos do Universo”. Em conclusão, “a não-

recompensa individual corresponde à recompensa que se estende a todos”.

(O que deve fazer o Dedicado à Iluminação – pp. 97 a 108)

ARCANJO MIGUEL CORRESPONDE AO DEUS SUMIYOSHI

Quase no final do Velho Testamento da Bíblia, constam as profecias de Daniel;

são relatos sobre as visões do profeta Daniel. Entende-se por visões as revelações

espirituais feitas por meio de símbolos. Nessas profecias, estão vaticinados os fatos

que ocorreram posteriormente em diversos países e parece que a época atual está às

vésperas do fim do mundo. Aliás, a ideia sobre o fim do mundo (se ocorrerá em breve

ou se ainda vai demorar) depende da interpretação do homem. Mas vejamos o que diz

a profecia de Daniel: “E naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, que se

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levanta a favor dos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca

houve, desde que houve nação até àquele tempo”.

Daniel profetiza que o arcanjo Miguel, o chefe dos anjos, se levantará. O arcanjo

Miguel corresponde ao deus Sumiyoshi. Diz-se “anjo” à imagem personificada das

ondas espirituais da salvação de Deus. E o arcanjo Miguel, o chefe de todos os anjos,

surgirá para purificar o mundo. No Kojiki está escrito que deus Sumiyoshi nasceu como

personificação da ação purificadora do Universo de Izanagi, deus de força positiva da

criação do Universo. Quando o arcanjo Miguel (ou deus Sumiyoshi) surgir, “haverá um

tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo”.

Daniel profetiza também que, até nesse momento decisivo e desolador do fim do

mundo e da humanidade, “os ímpios procederão impiamente, e nenhum dos ímpios

entenderá”. Não diz que toda a humanidade se redimirá, mas que os que tiverem a

missão de salvar o próximo “resplandecerão como as estrelas, sempre e eternamente”,

e esta afirmação se aplica a pessoas como vocês, que se dedicam à obra dos

apóstolos da iluminação. Todo aquele que, recebendo a missão, conduzir as pessoas

para a Verdade “resplandecerá como as estrelas, sempre e eternamente”. Há pessoas

que têm essa missão, mas, em contraposição, existem as que, por mais sermão que

ouçam, não param de realizar greves ilegais e as que continuam fabricando armas

nucleares. Há razões para que ocorra tal situação, portanto não devemos nos

desesperar. É o que diz a profecia.

Fatos e coisas se manifestam como devem ser, obedecendo a uma ordem

estabelecida. Portanto, mesmo que existam pessoas que persistem no mal, não

devemos interromper o trabalho de salvar os outros, considerando-o inútil. Vocês, que

são apóstolos da Missão Sagrada, têm a missão de reunir o maior número possível de

pessoas que buscam a Deus, salvá-las e assim procurar atenuar as tragédias deste

mundo.

No último capítulo do Apocalipse também consta que o injusto continuará a

cometer injustiça e o impuro continuará na impureza. É uma antevisão entristecedora,

mas temos de aceitá-la, pois o mal se autodestrói pelo próprio acúmulo, porque “não

existe originalmente”. Quem pratica o mal não é o homem em si, mas o carma. O

carma circula e, pela ação inercial da sua energia, vai acumulando os males no

aspecto fenomênico. Trata-se de um processo semelhante ao do satélite artificial que

fica dando voltas ao redor da Terra por meio da força inercial e é justamente esse

movimento que acaba causando a sua queda na atmosfera e consequente

desintegração por combustão. O processo de autodesintegração do carma ocorre

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necessariamente no curso da purificação do Universo. É inevitável. Não lamentemos

esse fato, e pensemos em salvar o maior número possível de pessoas através da

Verdade da Vida, que é o fruto da árvore da Vida.

Artigo 10 - Cada membro da Seicho-No-Ie deve abrir os olhos da mente e

visualizar com firmeza o sublime aspecto global do Movimento de Iluminação da

Humanidade. Ao mesmo tempo que se dedica à grande missão da Seicho-No-Ie –

isto é, à concretização do desígnio de Deus, que, vendo o sofrimento e o

profundo anseio da humanidade, abriu as portas do amplo lar de misericórdia –,

deve, na qualidade de membro da Missão Sagrada, dedicar-se de corpo e alma a

esse movimento, oferecendo trabalho físico, dedicação espiritual e contribuição

monetária, até o dia em que se manifeste plenamente a glória de Deus, a Verdade

geradora de infinitos bens envolva a Terra e a Verdade da grande salvação brilhe

tanto no interior como no exterior do país, cobrindo a superfície da Terra.

Segundo o Velho Testamento, Deus prometeu abundantes provisões a quem

oferecesse o dízimo. Mas a nossa dedicação não visa à obtenção de graças

divinas. Cumprimos a missão recebida de Deus movidos pelo sincero desejo de

que a vontade dEle se manifeste sobre toda a humanidade. Nós depositamos

nossos registros espirituais na arca para que, na qualidade de apóstolos da

Missão Sagrada, recebamos, através da leitura das sutras sagradas e

mentalização diária das palavras de luz, o auxílio do Mundo de Deus e do mundo

espiritual para executarmos com a máxima pureza mental a nossa sagrada

missão. Todo membro da Seicho-No-Ie deve ter plena consciência deste fato.

“Cada membro da Seicho-No-Ie deve abrir os olhos da mente e visualizar com

firmeza o sublime aspecto global do Movimento de Iluminação da Humanidade” – isto

significa que o Movimento de Iluminação da Humanidade não é, em absoluto, um

movimento cultural encetado por um indivíduo chamado Taniguchi, e sim um

maravilhoso e sublime movimento que conta com a participação de inúmeros espíritos

superiores que colaboram com o trabalho de purificação do deus Sumiyoshi, a

manifestação personificada do ato de purificação universal da divindade Izanagi, ou

seja, do Deus Criador. É esse o aspecto que deve ser visualizado. A Seicho-No-Ie não

foi fundada apenas para realizar pequenas salvações de caráter individual, como curar

doenças, proporcionar felicidade ou restaurar a harmonia no lar. Foi fundada com uma

missão realmente grandiosa. Assim como está profetizado no capítulo 12 de Daniel:

“(...) e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até

àquele tempo”, desde aquela época já se sabia que em determinado momento a

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humanidade passaria por grandes sofrimentos. Deus, prevendo os sofrimentos da

humanidade e atendendo ao anseio dos homens pela salvação, escolheu pessoas

adequadas, colocou-as nos devidos locais e preparou o mundo para enfrentar esse

tempo de angústia. Por exemplo, fez de mim uma “trombeta”, deu-me uma missão e

abriu as portas do amplo lar de misericórdia que não rejeita nenhuma religião. Portanto,

cada membro deve atuar na qualidade de apóstolo da Missão Sagrada, com firme e

plena consciência de que esse é um movimento de Deus, de significado extremamente

profundo e amplo, que visa salvar indistintamente pessoas de qualquer religião ou

seita.

(O que deve fazer o Dedicado à Iluminação – pp. 63 a 67)

DEDICAÇÃO CORPORAL, DEDICAÇÃO MENTAL E CONTRIBUIÇÃO MONETÁRIA

(...) Quando a pessoa dedica esforço físico em prol do Movimento de Iluminação

da Humanidade, viverá com saúde enquanto estiver cumprindo essa missão, porque o

corpo carnal é uma “roupa de trabalho” que o espírito usa para realizar sua missão na

Terra. Assim como está escrito na Chuva de Néctar da Verdade - “tece o casulo de

carne com os fios da mente” -, o corpo carnal é feito com os “fios da mente”, isto é, com

as “ondas mentais”. Por isso, mesmo no caso de se tornar um tanto “roto”, com

desgaste ou distúrbio em algumas partes, pode ser consertado por meio dos “fios da

mente”, ou seja, das “ondas mentais”. Trabalhando em prol do Movimento de

Iluminação da Humanidade, a pessoa acumula méritos.

Além do trabalho físico, é necessária também a dedicação mental (ou espiritual).

É preciso dedicar-se ao movimento com fé sincera, tornando a mente cada vez mais

harmoniosa, mais próxima de Deus, e buscando sempre um meio de salvar a

humanidade o quanto antes. Deve, assim, colocar em ação as boas ideias, à medida

que surgirem. Nesta era, em que a humanidade está na iminência de sofrer uma

grande catástrofe, não podemos ficar acomodados considerando suficiente obter a

nossa salvação individual.

A contribuição monetária também é uma prática que não podemos negligenciar.

Quando iniciei a Seicho-No-Ie na Vila Sumiyoshi, eu só contava com o dinheiro

proveniente da venda das revistas, pois não recebia doações de espécie alguma. Pelo

contrário, quando os leitores se reuniam, oferecia-lhes chá e doces e tratava-os como

se fossem visitas. Naquela época, ainda eram poucos os adeptos e costumavam

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reunir-se na minha casa cerca de 100 a 150 pessoas. Eu retirava as divisórias de três

aposentos e formava um recinto único para realizar a reunião. Como eu fazia preleções

sobre a Verdade até as 11 horas da noite, aumentava um pouco a despesa com a

energia elétrica e, no inverno, com o carvão para aquecer o recinto. Mas, afora isso,

não havia gastos consideráveis. Enquanto o número de participantes não é grande,

qualquer pessoa consegue pagar sem maiores sacrifícios os gastos com as reuniões.

Isto se aplica também às reuniões realizadas atualmente em residências particulares.

Entretanto, quando o movimento se expande e aumenta o número de adeptos, torna-se

inviável usar as residências particulares para as reuniões. Torna-se necessário

construir um salão amplo, organizar lista de associados e formar uma estrutura que

possibilite atender rapidamente aos pedidos de orientação. Surge então a necessidade

de contratar pessoas para organizar a lista e para responder às cartas. Como não é

qualquer pessoa que consegue redigir respostas adequadas, é preciso contratar

alguém que tenha conhecimentos profundos acerca do ensinamento, pagando um

salário que lhe possibilite sustentar a família. Se algum adepto escrever reclamando

que não recebeu a resposta da carta anterior, é preciso encontrar essa carta, verificar a

data do recebimento e inteirar-se do conteúdo. Tudo isso requer uma organização no

tocante à parte administrativa. Quando se chega a esse ponto, surgem muitas

despesas que não havia antes.

A Sede Central passou a funcionar num prédio grande, no bairro de Harajuku,

em Tóquio, e tornou-se imprescindível instalar um sistema central de aquecimento por

caldeira, pois não era mais possível aquecer o recinto só com dois ou três braseiros. E

assim tornou-se necessário contratar um técnico especializado para operar a caldeira.

Quando as reuniões são realizadas em residências, basta providenciar dois ou três

braseiros para aquecer o ambiente, mas, para manter aquecido o grande salão de uma

academia, é preciso contratar um técnico especializado em aquecimento, pagando-lhe

um bom salário. Torna-se elevada também a despesa de iluminação. Por mais que

tentemos economizar energia elétrica, temos de manter muitas lâmpadas para iluminar

o grande auditório e várias outras salas e, mesmo que as deixemos apagadas quando

os recintos estão desocupados, temos de pagar uma quantia considerável de taxa

mínima. Desse modo, surgiram muitas despesas que não havia na época em que as

reuniões eram realizadas na minha casa.

Editar livros para divulgar os ensinamentos também implica despesas. Por

exemplo, quando lançamos o livro Warera Nippon-jin to Shite⁷, colocamos um grande

anúncio na parte literária do jornal Asahi Shinbun e tivemos de pagar, por uma única

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vez, 1.300.000 ienes. Se forem vendidos 10.000 exemplares, pagaremos 130 ienes de

despesa promocional por exemplar, isto é, um acréscimo de 130 ienes por livro.

Entretanto, se os senhores divulgarem o livro, significará que, a cada exemplar

vendido, estarão fazendo uma doação de 130 ienes. Então, toda vez que um adepto

apresentar alguém que se torne assinante de nossas revistas ou leitor de nossos livros,

estará praticando um ato correspondente a doar centenas de ienes para o Movimento

da Seicho-No-Ie. Todo movimento, mesmo aquele que visa à salvação das pessoas,

requer mais recursos financeiros à medida que se amplia. Para quem não pode dedicar

trabalho físico para divulgar o ensinamento, a contribuição monetária é uma forma de

acumular virtudes iguais às dos adeptos que contribuem com trabalho físico, pois

estará oferecendo recursos para a organização poder orientar as pessoas e divulgar a

Verdade.

Ao se tornarem membros da Missão Sagrada, decididos a dedicar a vida para a

salvação da humanidade oferecendo trabalho físico, dedicação espiritual e contribuição

monetária, vocês não estão simplesmente registrando seus nomes na lista de

associados, mas praticando o ato apostolar de salvar o próximo, e, portanto, fazem jus

ao título de apóstolos da Missão Sagrada. Por isso, depositamos na arca do templo

matriz os registros espirituais dos apóstolos da Missão Sagrada escritos de próprio

punho para neles transferir as vibrações espirituais de cada membro. Funcionários da

Sede Central e vários adeptos se reúnem diariamente de manhã, para realizar a

Meditação Shinsokan e a leitura da Chuva de Néctar da Verdade diante dessa arca. É

um ritual extremamente benéfico.

Se solicitar leitura diária de Sutras a um templo budista pagando a devida

contribuição, pode acontecer de o bonzo encarregado não ler a Sutra todas as manhãs,

por negligência ou outro motivo. Entretanto, no Templo Matriz da Seicho-No-Ie, mesmo

na hipótese de o funcionário negligenciar o ritual (creio que isso não acontece), muitos

adeptos comparecem toda manhã, impreterivelmente, para realizar diante dos registros

espirituais a Meditação Shinsokan e a leitura da Chuva de Néctar da Verdade,

enviando a todos vibrações de luz.

Nossa alma se aprimora assimilando vibrações de amor, ondas mentais de luz e

palavras da Verdade emitidas pelos outros; portanto, as pessoas cujos registros

espirituais recebem dos adeptos orações serão beneficiadas e suas almas evoluirão. O

fato de a pessoa receber graças quando alguém lhe envia vibrações de amor e

palavras da Verdade é comprovado pela evidência de que ocorrem curas a distância,

quando o paciente recebe vibrações de amor e de palavras da Verdade emitidas pelos

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outros. No tocante ao aspecto físico, a graça se manifesta na forma de recuperação da

saúde; mas, no que concerne ao espírito, a melhora nem sempre é percebida

claramente; entretanto, as graças ficam acumuladas no “celeiro do céu” e mais dia

menos dia manifestam-se concretamente.

Desse modo, as pessoas que têm seus registros espirituais depositados na arca

do Templo Matriz recebem constantemente as vibrações das palavras da Verdade lidas

diante da arca e acumulam graças. Vocês, que já devem ser membros da Missão

Sagrada, convidem muitas pessoas para também fazer parte dela e compartilhem as

graças.

Artigo 11 - Cada membro da Seicho-No-Ie deve ter plena consciência de

que os resultados do Movimento de Iluminação nada mais são que reflexos da

sinceridade de cada um na busca do caminho de Deus e do aprimoramento

espiritual. Analisando com profundo rigor a própria mente, reconhecendo que

vive o dia de hoje envolto única e exclusivamente pela luz que provém da

iluminação alcançada pelo venerável mestre Masaharu Taniguchi, e admitindo

que por si mesmo não tem um único mérito a se orgulhar, deve tomar a firme

decisão de se empenhar em praticar os ensinamentos no dia-a-dia, não

negligenciando a leitura dos livros da Seicho-No-Ie para apreender a Imagem

Verdadeira da Vida. Ao praticar a Meditação Shinsokan, deve se devotar de corpo

e alma a Deus, mentalizando: “Já não sou eu quem vive, é a Vida de Deus que

aqui vive”. É imprescindível orar e mentalizar com todo o fervor, a fim de que a

convicção “Somente a Vida de Deus existe, além dEle nada existe e, portanto, o

meu “eu fenomênico”, mesmo possuindo um histórico de vida, não existe”

penetre em cada célula do seu corpo. Deve sempre proporcionar aos outros a

oportunidade de ouvir palestras sobre a Verdade, levando a cada reunião pelo

menos um conhecido ou amigo, como novo participante, abrindo-lhe os olhos

para o profundo e maravilhoso ensinamento da Verdade. Assim, ligados por um

firme vínculo divino, devem colaborar para a manifestação da Imagem

Verdadeira.

Este artigo mostra que o êxito maior ou menor do nosso Movimento de

Iluminação reflete o grau de seriedade com que buscamos o caminho de Deus e o

aprimoramento espiritual. Difundir o Movimento de Iluminação da Humanidade é um

ato apostolar e, quanto mais séria for a atitude com que nós, na qualidade de apóstolos

da iluminação, buscarmos o aprimoramento e progresso espiritual visando encontrar o

caminho de Deus e despertar para a nossa Imagem Verdadeira de perfeição absoluta,

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mais se expandirá o movimento e aumentará o número de pessoas que serão

conduzidas para a fé.

Com o desenvolvimento das armas nucleares, estamos próximos do final dos

tempos profetizado no capítulo 12 de Daniel: “Haverá um tempo de angústia, qual

nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo”; “Naquele tempo se levantará

Miguel, o grande príncipe”; “Mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que

se achar inscrito no livro. E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns

para a vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno. Os entendidos pois

resplandecerão, como o resplendor do firmamento, e os que a muitos ensinam a justiça

refulgirão como as estrelas sempre e eternamente”.

Diante desta situação, vocês, apóstolos da iluminação, que se empenham em

alcançar o despertar e, ao mesmo tempo, salvar os outros, devem buscar sinceramente

o aprimoramento espiritual e o caminho de Deus. Essa busca não será suficiente se

vocês se limitarem a orar e ler os livros de ensinamentos com o único propósito de

aprofundar a sua própria compreensão da Verdade e purificar a sua mente. O

verdadeiro despertar é a conscientização de que “A minha Vida está intrinsecamente

ligada à dos outros”. Aquele que, diante de um grande perigo que ameaça a

humanidade, empenha-se apenas na sua purificação espiritual, pensando que basta

conseguir a própria salvação, ainda não se conscientizou de que ele e os outros são

um na essência. Quem possui a convicção “A minha vida está intrinsecamente ligada à

dos outros” não consegue deixar de divulgar o caminho da Verdade para salvar os

outros e orientar o maior número possível de pessoas para que tenham seus nomes

registrados no livro da Verdade. Assim, se cumprirão as profecias de Daniel: “livrar-se-

á todo aquele que se achar escrito no livro”; “e os que a muitos ensinam a justiça

refulgirão como as estrelas sempre e eternamente”. É chegado o momento em que

devemos conduzir o maior número possível de pessoas para se reunirem sob o

estandarte de “Miguel, o grande príncipe (corresponde a Kanzeon Bosatsu, que realiza

a salvação tomando 33 formas diferentes), que se levanta para salvar a humanidade” e

terem seus nomes inscritos no livro, ou seja, na lista do mundo celestial, fazendo parte

do rol das pessoas salvas. Concluímos, pois, que a busca sincera do caminho de Deus

e o esforço de aprimoramento espiritual, conduzidos de modo adequado à pessoa, ao

tempo e lugar, consistem no sincero ato de amor, de transmitir a Verdade ao próximo.

(O que deve fazer o Dedicado à Iluminação, pp. 75 a 83)

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(...) Devemos nos esforçar para apreender a Imagem Verdadeira da Vida lendo

sempre os livros da Seicho-No-Ie, praticando a Meditação Shinsokan, empenhando-

nos em viver o ensinamento no dia-a-dia, analisando com profundo rigor a própria

mente e reconhecendo que vivemos o dia de hoje envoltos pela luz do Deus que Se

manifestou por meio da Seicho-No-Ie, ou seja, Deus Criador do Universo, personificado

nas divindades Sumiyoshi, Shiotsuchi e Kanzeon Bosatsu, bem como em inúmeros

espíritos superiores que trabalham dia e noite para este movimento. Renovando a

conscientização de que não somos nós que aqui vivemos, mas Deus, e fazendo

sempre a reflexão “O que Deus faria nesta circunstância”?, devemos tomar atitudes

dignas de um ser divino, com a mente pura e o coração repleto de amor.

Compreendendo que o fato de conhecermos um pouco a Verdade, de vislumbrarmos o

despertar espiritual, não foi devido à nossa força, e sim graças à oportunidade que

tivemos de ouvir palestras da Verdade, devemos deixar de ter pensamentos egoísticos,

como “Basta eu me salvar lendo A Verdade da Vida”, e procurar sempre proporcionar

aos outros a oportunidade de ouvir palestras sobre a Verdade, levando a cada reunião

pelo menos um conhecido ou amigo, para que conheça a Verdade, desperte para a

sublime e maravilhosa lei do Universo e se torne também um apóstolo da iluminação

que salva o próximo, incluindo seu nome no “livro” onde estão registrados os nomes

das pessoas que serão salvas, mesmo que ocorra uma guerra nuclear. E, mantendo

uma firme união com essas pessoas, devemos seguir o caminho que conduz à

manifestação da Imagem Verdadeira perfeita e harmoniosa da nossa Vida. É

especialmente importante levar a cada reunião pelo menos um conhecido ou amigo,

como novo participante, pois, se reunirem apenas os membros habituais, eles

pensarão que já conhecem a Verdade e, achando que não têm mais o que ensinar ou

aprender, acabarão desperdiçando o tempo em conversas banais ou em “avaliação”

dos preletores. Levar apenas um novo participante para cada reunião parece um

acréscimo insignificante, mas se cada um fizer isso, o número de participantes – que

alcançarão a salvação – aumentará em progressão geométrica. Quem foi salvo deve

retribuir a graça levando consigo outra pessoa para as reuniões.

(O que deve fazer o Dedicado à Iluminação, pp. 92 e 93)

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A FÉ VERDADEIRA NÃO OBJETIVA

A OBTENÇÃO DE BENS MATERIAIS

Na Revelação Divina de 10 de abril de 1932 da Seicho-No-Ie, Deus afirma:

"Eu vim, não por causa da matéria, mas da vida; não por causa da carne, mas do

espírito. São poucos os que compreendem isso. Aquele que, com a mente sujeita

à mudança das condições materiais, aumenta a fé quando os bens materiais

aumentam e perde a fé quando eles diminuem, ou louva a Deus quando o corpo

se torna saudável e descrê dEle quando alguém da família adoece, está

acreditando na matéria e não em Deus. A matéria é algo que acaba se alterando;

portanto, a fé embasada em graças materiais se desmorona conforme as

alterações da matéria”.

Essa Revelação começa com a afirmação categórica: "Eu vim, não por causa

da matéria". No entanto, existem muitas pessoas que procuram a Seicho-No-Ie

pensando tratar-se de uma religião que proporciona graças terrenas e materiais,

porque tomaram conhecimento de muitos casos de pessoas que, passando a

frequentar a Seicho-No-Ie, obtiveram graças tais como: cura de uma doença difícil de

ser debelada por meio de tratamento médico, harmonia no lar, lucros financeiros etc.

No entanto, quem pensa "Recebi graças. Deus seja louvado" ao conseguir bens

materiais, certamente perderá a fé quando sofrer prejuízo e pensará: "Esta religião não

me serve, pois não me proporciona graças". Quem pensa na graça de Deus ao

recuperar a saúde, provavelmente perderá a fé quando a saúde declinar. A fé dessas

pessoas não é autêntica, pois não está alicerçada na sólida base de conscientização

da Verdade, mas na instável base de graças fenomênicas. Todas as coisas

fenomênicas são transitórias e um dia acaba se desfazendo e desaparecendo. Por

isso, a fé motivada por graças materiais enfraquece mais dia, menos dia. Quem recorre

a Deus somente em busca de graças fenomênicas não possui fé verdadeira; não passa

de um materialista ganancioso. Recorrer a Deus em busca de coisas materiais é uma

atitude que denota o instinto natural do homem primitivo, e não um ato de fé

verdadeira. Tal modo de proceder é comparável a um empreendimento com fins

lucrativos. Como disse no início, existem pessoas que procuram a Seicho-No-Ie

pensando em obter graças materiais. Esse procedimento não é próprio de quem deseja

alcançar a fé verdadeira.

(Abrindo o Canal da Provisão Infinita, pp. 61 a 62)

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A FÉ VERDADEIRA CONSISTE NO DESPERTAR ESPIRITUAL

Deus revelou que não veio pela matéria, mas pela Vida, pelo Espírito. Ao

proporcionar graças ao ser humano, Deus não visa ao favorecimento fenomênico. O

que importa a Ele é o grau de aprimoramento que a alma da pessoa alcança com o

recebimento de graças. É esse o significado da Revelação mencionada.

Mesmo que alguém receba como graça fenomênica uma soma de 10 milhões de

ienes, não poderá levar essa fortuna quando morrer. Deus sabe que não adianta

conceder-nos coisas que não duram eternamente e, por isso, deseja proporcionar-nos

algo que permanecerá conosco mesmo quando morrermos. Que graça é essa que

poderemos manter conosco mesmo após a nossa morte? É o acúmulo de méritos

estritamente ligados à alma - ou seja, o aprimoramento espiritual. O aprimoramento

espiritual é o maior tesouro do ser humano. Qualquer que seja a outra graça obtida,

não é tão importante. No íntimo, todos sabem disso, e por isso, desde os tempos

antigos, as pessoas menosprezam quem é muito apegado aos bens materiais,

tachando-o de avaro, ganancioso etc. Está latente no ser humano a consciência de que

não é digno nem correto apegar-se às coisas materiais.

As pessoas ficam envergonhadas ou ofendidas ao serem tachadas de avarentas

ou gananciosas. No entanto, a maioria deseja ganhar dinheiro. Sem dúvida, os bens

materiais e a saúde são necessários ao ser humano. Os recursos materiais são

necessários para que o ser humano possa cuidar do "instrumento" chamado corpo

carnal, conseguir lutar para morar etc. Portanto, não há nada de errado em obter

recursos materiais na medida adequada, pelos meios lícitos. Errado é valer-se de

meios ilícitos para conseguir o que deseja ou ter a atitude mental mesquinha de colocar

uma moedinha de 10 ienes na caixa de doação de um templo e esperar um retorno de

100 mil ienes. Se alguém rezar diante do altar com essa intenção trapaceira, será

impossível sintonizar com as vibrações espirituais de Deus.

Ao ver um homem colocar uma moeda de 10 ienes na caixa de doação de um

templo e rezar pedindo a graça de obter 100 mil ienes, com certeza Deus pensará:

"Que atitude mesquinha"! É óbvio que Ele não considerará digno um devoto que age

dessa forma.

Deus nos adverte que não devemos cultivar a fé tendo como base a intenção de

obter graças materiais. Talvez alguém pergunte: "Então, o certo é viver pobre”?

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Obviamente, a resposta é "não". A pobreza não é o estado natural do ser humano; por

isso, o homem não deve buscar a vida de pobreza. Deus é a fonte de riqueza, e o

homem, sendo filho de Deus, é próspero por natureza. Em outras palavras, na Imagem

Verdadeira, o ser humano é dotado de riqueza infinita. Não é certo manifestar o

aspecto de pobreza, porque isso significa estar projetando a "sombra" de uma atitude

mental que não está em conformidade com a Imagem Verdadeira. Com exceção de

pessoas de alma pura como São Francisco de Assis, as que vivem na pobreza

geralmente possuem tendência gananciosa. Muitos dos pobres são mesquinhos e

justamente por isso permanecem na pobreza. Existem também os que reivindicam um

determinado salário e teimam em não trabalhar por menos e, por causa disso, não

conseguem sair da pobreza. É preciso partir de um pensamento nobre e positivo

"Quero realizar algo útil às pessoas, mesmo gratuitamente". Esse espírito de doação é

espírito de uma pessoa verdadeiramente rica, pois baseia-se na conscientização de

estar na condição de doar. Quem é rico em espírito torna-se rico também no plano

fenomênico.

Quando a pessoa manifesta em atos a postura mental de realizar algo útil aos

outros, surgem naturalmente recursos necessários para essa finalidade. Portanto,

mesmo que alguém perca o emprego, logo encontrará outro se tiver essa disposição

mental. Existem muitas oportunidades de trabalho, mas faltam empregos para as

pessoas que se recusam a trabalhar se não for aceita a sua pretensão salarial.

(Abrindo o Canal da Provisão Infinita, pp. 62 a 64)

EXISTE NO MUNDO DE DEUS CÉDULAS DE

1 MILHÃO DE DÓLARES?

Não devemos buscar primeiro a matéria, pois a matéria é sombra da mente. É

muito importante conhecer essa Verdade. O prof. Glenn Clark, pensador positivista

norte-americano, ensina: "Deus é Espírito; por isso, ao orar a Deus, devemos buscar

as dádivas espirituais, e não bens materiais”. Para ilustrar isso, ele conta, num de seus

livros, a seguinte história:

Certa pessoa queria 1 milhão de dólares e orou fervorosamente: "Deus, o

Senhor disse na Bíblia: 'Pedi e vos será dado; batei e vos será aberto'. Eu Lhe peço, eu

bato. Por favor, conceda-me 1 milhão de dólares".

Ouvindo essa oração, Deus pensou: "Eu prometi, na Bíblia, que basta pedir para

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ser atendido. Agora esse homem está me pedindo 1 milhão de dólares. Devo cumprir

minha promessa. Preciso dar a ele 1 milhão de dólares". Reuniu os anjos e ordenou-

lhes: "Fulano está me solicitando 1 milhão de dólares. Conforme a promessa 'Pedi e

vos será dado', preciso dar-lhe esse dinheiro. Procurem uma cédula de 1 milhão de

dólares em todos os cantos do mundo da Imagem Verdadeira e levem-na para ele".

Os anjos partiram em busca da cédula em todos os cantos da superfície

terrestre, mas não a encontraram. Essa superfície terrestre, porém, não era deste

Universo material. Era o Universo espiritual da Imagem Verdadeira. Os anjos

procuraram em todos os cantos desse Universo da Imagem Verdadeira, mas não

encontraram o que buscavam. Eles retornaram voando para junto de Deus e Lhe

comunicaram: "Procuramos em todos os cantos do mundo espiritual, mas não

encontramos a cédula de 1 milhão de dólares, nem mesmo a de 1 dólar. Pensando

bem, o mundo de Deus é um mundo espiritual, e até hoje nele não imprimiram uma

cédula sequer. Portanto, é natural que não encontremos a cédula. Sentimos muito, mas

pedimos-Lhe que nos desobrigue dessa tarefa".

Esta é uma fábula muito interessante. De fato, no mundo de Deus não existe

matéria.

A MATÉRIA NÃO É ORIGINALMENTE MATÉRIA

O que vemos como matéria são, na verdade, vibrações espirituais do Universo.

Quando essas vibrações são captadas pelos nossos sentidos, nós as traduzimos para

algo material e reconhecemos a sua existência. Quando as radiações (energia atômica)

da energia excedente da transformação do hidrogênio do Sol em hélio entram na

atmosfera terrestre, nós as sentimos traduzindo-as em luz e calor. Do mesmo modo,

quando as vibrações das dádivas espirituais de Deus são captadas pelos nossos

sentidos, nós as reconhecemos traduzindo-as em dádivas materiais. Em suma, o que

parece ser uma dádiva material é, na verdade, uma dádiva espiritual.

ACUMULAR VIRTUDES NO "DEPÓSITO DO CÉU"

Por isso, se desejamos obter riquezas neste mundo, primeiramente devemos

buscar a riqueza espiritual, e isso significa agir conforme a lei mental "Dai, e vos será

dado". Antes de tudo, devemos oferecer amor a outras pessoas. Devemos praticar a

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caridade, a fim de beneficiar o próximo. Este mundo é regido pela lei de causa e efeito,

ou lei de ação e reação. O que recebemos é resultado do que damos. Praticar bons

atos é como fazer depósitos bancários na conta de poupança. Fazendo depósitos,

teremos saldo credor que renderá juros e nos permitirá efetuar retiradas. Mas, se não

fizermos nenhum depósito, não adianta ir ao guichê do banco para sacar dinheiro, pois

não haverá fundo. De modo análogo, para obter graças, é preciso acumular virtudes no

"depósito do céu", praticando boas ações.

“PRATIQUEM A MENDICÂNCIA RELIGIOSA

JUSTAMENTE QUANDO A FOME ASSOLA O PAÍS”

Conta-se que Sakyamuni disse: “Pratiquem a mendicância religiosa justamente

quando a fome assola o país“. Refere-se à mendicância que os monges budistas

costumam praticar, pedindo contribuições de casa em casa levando uma tigela na mão.

Parecia uma incoerência a recomendação de ir de porta em porta e pedir às pessoas

para colocar um pouco de arroz na tigela ou fazer uma contribuição, justamente

quando o povo está passando fome. Mas, na verdade, não o era. O que Sakyamuni

visava ensinar era o seguinte: “Se as pessoas estão agora na situação de carência, é

porque não acumularam bons carmas. Não foram generosas, não praticaram atos de

bondade, não fizeram caridade, não demonstraram amor ao próximo. Por causa disso,

não acumularam virtudes no ‘deposito do céu’ e estão agora pobres. Por isso, para que

elas consigam a prosperidade, é imprescindível que cultivem o amor e a caridade e os

demonstrem em atos concretos. Justamente para ajudá-las nisso, vocês, monges,

devem pedir a elas contribuições de comida ou de dinheiro, proporcionando-lhes,

assim, a oportunidade de praticar boas ações e acumular bons carmas”. Esse era o

significado da recomendação “Pratiquem a mendicância religiosa justamente quando a

fome assola o país”. Sakyamuni queria que as pessoas empobrecidas em

consequência dos “carmas negativos” praticassem bons atos e acumulassem créditos

(bons carmas) no “deposito do céu” e, em consequência, conseguissem a

prosperidade.

O seguinte episódio ocorreu há muito tempo, numa época em que o Japão

passava momentos de grave crise financeira; o primeiro-ministro Yuko Hamaguchi,

contrariando a política do primeiro-ministro Ikeda, que visava aumentar a renda dos

trabalhadores, decretou a redução do salário de todos os funcionários, tanto os do

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setor público como os do setor privado. Com essa medida, o povo japonês perdeu o

poder aquisitivo, o que agravou a recessão. Ao contrário da falta de moradia de hoje,

naquela época haviam muitas casas, mas as pessoas não tinham condição de alugá-

-las, e, em toda parte, viam-se placas de “aluga-se”. Por isso, raras vezes alguém

construía casa para alugar, e muitos carpinteiros ficaram sem trabalho. Nessa ocasião,

um carpinteiro desempregado procurou a sede regional da Seicho-No-Ie na cidade de

Nanao, na província de Ishikawa, cujo encarregado era o sr. Sekitaro Tango. Ele falou

da dificuldade em que se encontrava e pediu orientação para poder obter emprego. O

sr. Tango disse-lhe:

- Para obter emprego, você deve agir segundo o principio “Dai, e vos será dado”.

Se você é carpinteiro, possui um martelo, não?

- Sim.

- Tem pregos?

- Sim, tenho um pouco.

- Então, pegue esses pregos e o martelo e, a partir de hoje, ande durante três

dias por toda a cidade de Nanao. Encontrará, com certeza, casas, pontes, cercas e

portas corrediças que, sob a ação da chuva e do sol, estejam com algumas tábuas

empenadas e soltas. Conserte-as, agradecendo “Obrigado, muito obrigado por ter-me

concedido um trabalho”, mesmo que nada receba em pagamento. Faça isso para

acumular bons carmas no “depósito do céu”. Não pense que um trabalho sem

remuneração não seja realmente um trabalho. Toda tarefa que surge é um trabalho. As

cercas e as pontes de madeira que necessitam de conserto estão dizendo: “Conserte-

me, por favor”! É uma voz inaudível aos ouvidos físicos, mas, se você procurar ouvir

com os ouvidos da mente, perceberá que estão lhe pedindo conserto. Esse é o

trabalho que você recebeu. As cercas e as pontes estão lhe oferecendo trabalho.

Portanto, mesmo que não ganhe dinheiro, conserte tudo com sentimento de gratidão.

Se fizer isso durante três dias, terá acumulado suficiente virtude e conseguirá logo um

trabalho remunerado, com certeza.

O sr. Tango disse isso, categoricamente.

O carpinteiro fez exatamente o que lhe foi ensinado. No primeiro dia, andou

pelas ruas consertando tudo que necessitava de reparos, mas nada lhe aconteceu. No

segundo dia também andou fazendo consertos, mas não encontrou ninguém que o

contratasse. No terceiro dia também fez o mesmo até entardecer, sem que surgisse

oferta de trabalho. O dia estava terminando quando ele viu, ao lado de uma tabacaria,

um portão cuja madeira estava empenada e os pregos soltos. Ele resolveu consertá-lo

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e começou a bater os pregos, quando saiu dessa casa um homem enorme que

esbravejou:

- Que está fazendo, dando marteladas em casa alheia, sem pedir permissão?

- Oh, desculpe-me!

O carpinteiro pediu-lhe desculpas e explicou:

- Moro nesta cidade e vivo recebendo benefícios dela; em sinal de gratidão,

resolvi consertar de graça tudo o que um carpinteiro pode consertar. Sinto muito ter

feito tanto barulho.

Ouvindo isso, o homem disse:

- Você está consertando com essa intenção? Hoje em dia, é raro um homem

com essa boa vontade. Eu também sou carpinteiro e estou nesta casa porque tenho

que fazer alguns consertos. Estava pensando em contratar um ajudante e gostaria que

você trabalhasse comigo.

Desse modo, o carpinteiro conseguiu emprego ao entardecer do terceiro dia.

Se desejamos obter as dádivas de Deus, precisamos acumular bons carmas no

mundo mental, para que, assim, tenhamos o mérito de receber essas dádivas.

Realmente, este mundo é regido pelo princípio “Dai, e vos será dado”.

No Grande Seminário realizado em Fukuoka, província de Kyushu, no dia 23 de

agosto de 1962, o sr. Kiyohei Matsumoto, residente em Kurozaki, na cidade de Yahata,

relatou a sua experiência: com a ideia de recolher sucata e restaurar peças para que as

pessoas pudessem usá-las novamente, ele começou o negócio de sucateiro. Em pouco

tempo, recebeu em doação um terreno de 500 metros quadrados que custava cerca de

7 mil ienes o metro quadrado. Isso ocorreu como resultado da transformação da sua

mente. Tendo começado do nada, ele conseguiu uma melhora financeira extraordinária

em apenas quatro meses.

O que está evidenciado na experiência do sr. Matsumoto é o fato de que

“vivificando as pessoas e as coisas ao nosso redor, seremos vivificados”. O sr.

Matsumoto disse que passou a recolher sucata, coisas que as pessoas jogaram fora;

mas, na verdade, neste mundo não existe nenhuma sucata. No mundo criado por Deus

só existe coisas boas, mas algumas pessoas jogam fora objetos velhos, achando que

não têm mais utilidade. Na realidade, porém, nada existe que deva ser jogado fora.

Quando a pessoa passa a viver com a postura mental de reverenciar e vivificar todas

as coisas, ela entra em sintonia com a força vivificante de Deus que atua em toda parte

do Universo. Sintonizando-se com a força de Deus, a pessoa passa a receber

inúmeras dádivas, pois Deus é a fonte da provisão infinita. No tópico seguinte,

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apresento, na íntegra, o relato do sr. Kiyohei Matsumoto que testifica essa verdade.

(Abrindo o Canal da Provisão Infinita, pp. 81 – 87)

SAKYAMUNI E VIMALAKIRTI DIÁLOGOS DOS DISCÍPULOS DE SAKYAMUNI

Maha-Kasyapa - Certa vez, eu estava percorrendo as ruas da cidade para

cumprir a mendicância religiosa, escolhendo justamente os bairros mais pobres.

Discípulo B - Por que percorreu somente os bairros pobres?

Maha-Kasyapa - Porque não tenho tempo para fazer a mendicância religiosa

em todas as casas da cidade.

Discípulo B - O que quero saber é: por que escolheu somente os pobres para

pedir esmola? Os recursos daquelas pessoas são limitadíssimos; dando esmola a

quem prática mendicância religiosa, elas ficarão ainda mais pobres.

Maha-Kasyapa - Antes, eu também pensava assim, e um dia expus minha

dúvida ao venerando Sakyamuni. Então ele me disse: “Os pobres são pobres devido a

seus carmas: como resultado de não terem acumulado boas ações na existência

anterior, nasceram em lares pobres. Se uma aldeia é assolada pela fome, é porque

seus habitantes não acumularam, em sua existência anterior, boas ações que dão

origem à felicidade. Portanto, percorrer bairros pobres e até mesmo aldeias assoladas

de fome para cumprir a mendicância religiosa é um ato de caridade que resulta na

salvação daquela gente; é um ato que faz aquela gente praticar boas ações, que

resultarão em sua prosperidade futura”. Foi por isso que eu estava percorrendo os

bairros pobres, fazendo a mendicância religiosa. A certa altura, ouvi alguém me chamar

atrás de mim. Voltei-me e reconheci Vimalakirti, o qual me disse: “Não se deve pedir

esmola somente aos pobres, esquecendo-se dos ricos. A riqueza e a pobreza se

alternam devido a causas mediatas e imediatas. Quem é rico hoje, poderá tornar-se

pobre amanhã; e quem é pobre hoje, poderá tornar-se rico amanhã. Além disso, há os

que são felizes mesmo sendo pobres, e os que sofrem justamente por serem ricos. A

pobreza ou a riqueza atuais não servem de base para coisa alguma. Por isso, não se

deve buscar intencionalmente os pobres para cumprir a mendicância religiosa. É

preciso manter sempre o ponto de vista imparcial e efetuar a mendicância religiosa de

acordo com a solicitação que brota naturalmente do Eu verdadeiro. Ao comer do prato

que lhe for doado por alguém, não pense estar ingerindo um alimento material. O

alimento doado é a concretização do espírito caridoso do doador, é a materialização do

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amor e da piedade. Portanto, ao mastigar o alimento que lhe for doado, pense na

inexistência da matéria; e ao ingeri-lo, pense que está assimilando a sua essência, que

são a piedade e o amor do doador. Ao receber um prato de comida, ore para que o

doador mantenha sempre esse mesmo desprendimento em relação a coisas materiais

e nunca venha a sofrer vicissitudes resultantes de carmas. Ao entrar numa aldeia, aja

com espontaneidade, segundo a sua natureza búdica, e apareça sob a forma mais

adequada a cada lugar; mesmo andando de porta em porta praticando a mendicância

religiosa, não o faça com a mentalidade de um mendigo. Faça da mendicância religiosa

um ato de fé e amor. Seja qual for o alimento que lhe for doado, não se deixe

influenciar negativa ou positivamente pelo seu aspecto, aroma, sabor etc., pois a

matéria não tem existência real. A matéria é como uma miragem: não possui natureza

própria nem atribuída. Ao receber um prato de comida, faça uma breve prece

oferecendo esse alimento às divindades, às almas dos mestres predecessores e às

almas de todas as pessoas do mundo, e só então sirva-se dele. Ao servir-se do

alimento com essa atitude mental, você não estará ingerindo comida material, nem

estará se alimentando às custas dos outros. Estará transcendendo a matéria e as

paixões mundanais. Mesmo ingerindo o alimento material, não estará se alimentando

da matéria. Isso é viver a Verdade. Viver a Verdade, não é permanecer no mundo

profano, nem fugir dele; não é isolar-se numa montanha, nem misturar-se

propositadamente com a massa popular. Viver a Verdade consiste em transcender o

sagrado e o profano, ou seja, viver em harmonia com o mundo profano sem perder a

natureza búdica de si mesmo. Fazer a mendicância religiosa com esse estado

espiritual é que se diz ‘fazer a mendicância religiosa com sentimento de amor

imparcial’. E como este mundo é um lugar onde tudo é reflexo da mente, quando se faz

a mendicância religiosa amando igualmente todas as pessoas, o doador também faz

sua doação com sentimento de amor imparcial. Aquele que faz a doação com esse

estado espiritual não espera nenhuma retribuição. Assim, não há quem faz favor, nem

quem recebe favor, e ambos se fundem num só ser, sentindo: ‘eu e você somos um’.

Na verdade, todos os seres constituem um só ser em sua essência. Despertar esse

sentimento de unidade é a finalidade da mendicância religiosa. Portanto fazer a

mendicância religiosa com o intuito de proporcionar às pessoas a oportunidade de

acumular felicidades futuras como retribuição pelo ato de caridade, não é a verdadeira

finalidade dessa prática religiosa”.

(A Verdade da Vida - vol. 32, pp. 35-38, ed. 1ª).

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O COMPLETO AGRADECIMENTO CORRESPONDE A

UMA LENTE DE ALTA LUMINOSIDADE

A mente ilusória que distorce ou obstrui a manifestação do bem e cria uma falsa

imagem chamada mal é aquela não sintonizada com a mente de Deus. São os

pensamentos e sentimentos negativos, tais como rancor, ódio, ciúme, aversão, tristeza,

discórdia, avareza, egoísmo, medo, melancolia etc., que surgem quando entramos em

choque ou estamos em conflito com alguém. Por serem pensamentos e sentimentos de

rivalidade, provocam atritos, opressões e distorções, e impedem a manifestação do

aspecto originariamente perfeito. A tais pensamentos e sentimentos dá-se o nome de

"mente em ilusão".

Para eliminarmos a "mente em ilusão" basta que abandonemos os pensamentos

e sentimentos de hostilidade, agradecendo a todas as pessoas e coisas e passemos a

aceitar totalmente as dádivas, como elas são. Esta atitude corresponde a equiparmos a

câmera com uma lente de alta luminosidade e boa qualidade que capta toda a luz, sem

nenhuma distorção. Com isso, será possível projetar para o mundo do fenômeno todas

as formas de dádivas divinas, mesmo as mais insignificantes. É a esta verdade que se

refere as Revelações Divinas do "Acendedor dos Sete Candeeiros" que diz: "Agradece

a todas as coisas do céu e da terra".

O SENTIMENTO DE GRATIDÃO DEVE SER DEMONSTRADO ATRAVÉS DE ATOS DE RETRIBUIÇÃO

ÀS GRAÇAS RECEBIDAS

Completa-se o sentimento de gratidão quando ele é demonstrado objetivamente

em forma de atos de retribuição às dádivas recebidas. A gratidão que não é

acompanhada pelo ato de retribuição assemelha-se a uma câmera fotográfica de

excelente qualidade com a objetiva fechada. Em tal circunstância, não se pode fazer

qualquer foto, apesar de a máquina estar equipada com uma lente de alta

luminosidade. Quando o agradecimento se manifestar externamente através de atos

reais de retribuição, será retirada a "tampa da objetiva" e poder-se-á "fotografar"

perfeitamente as dádivas de Deus no mundo do fenômeno.

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O AGRADECIMENTO,

UMA DAS FORMAS DE RETRIBUIÇÃO

A retribuição pode ser feita de três formas: agradecimento, contribuição

monetária e dedicação corporal.

O agradecimento consiste em reconhecermos a presença do amor, da sabedoria

e da Vida de Deus em todas as coisas e agradecermos a Ele com toda sinceridade.

Devemos agradecer não apenas a Deus, mas a todas as coisas do Universo, que são

manifestações dos atributos de Deus; não apenas agradecer, mas ter sentimento de

amor e atenção para com todas as coisas. Devemos agradecer até mesmo a uma folha

de papel e não desperdiçá-la. Devemos ser atenciosos para com todas as coisas. É

preciso que o nosso amor atinja todas as coisas, em seus mínimos detalhes, e seja

imparcial.

A partir desse agradecimento é que a nossa vida será automaticamente

normalizada, eliminar-se-ão os desperdícios, todas as nossas iniciativas atingirão o

alvo e sempre obteremos bons resultados.

A CONTRIBUIÇÃO MONETÁRIA, OUTRA FORMA DE RETRIBUIÇÃO

A segunda forma de retribuição é a contribuição monetária. Essa contribuição é

mencionada no Velho Testamento com o nome de dízimo. Este consiste em oferecer a

décima parte da nossa renda a Deus, isto é, às obras da igreja, às instituições sociais

para o benefício público etc. Costuma-se dizer que essa contribuição oferecida voltará

multiplicada ao contribuinte.

No entanto, aquele que faz a contribuição considerando-a como um investimento

rendoso que volta multiplicado está fazendo transação comercial; isso jamais pode ser

considerada como retribuição ou agradecimento, e muito menos um ato e

demonstração de fé.

(A Chave da Vida Feliz, vol. 2, pp. 140 – 143).

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O VERDADEIRO MÉRITO ESTÁ NA CONTRIBUIÇÃO

DESINTERESSADA

O imperador Wu-ti do reino Liuang, da China, foi um fervoroso adepto do

budismo. Prestou grandes auxílios aos bonzos, construiu templos e ele mesmo pregou

a doutrina de Buda. Diz-se que quando Wu-ti fez a sua explanação da Sutra Maha-

prajña-paramita (Sutra da Grande Sabedoria) os anjos do céu fizeram chover pétalas

de flores, louvando as verdades transmitidas por ele.

Nessa época, chegou da Índia um grande mestre chamado Dharma. O

imperador Wu-ti recebeu-o com grande alegria e perguntou-lhe, entre outras coisas, o

seguinte: “Mestre, eu prestei grande auxílio monetário aos bonzos, contribuí para a

construção de vários templos e estou conduzindo grande número de pessoas ao

caminho da salvação. Quanta recompensa poderei receber”? Respondeu Dharma:

“Nenhuma”!

Com isso Dharma quis dizer que os atos de amor, a prática do bem ou a

assistência social realizados visando apenas a recompensa não são atos de uma

pessoa verdadeiramente religiosa, pois não se baseiam em um sentimento puro de

gratidão.

Gravemos isso em nossa mente. A contribuição que não visa a recompensa é o

verdadeiro ato da gratidão.

A CONTRIBUIÇÃO MONETÁRIA TRAZ RECOMPENSA

Entretanto, estaremos mentindo se afirmamos que a contribuição não traz

nenhuma recompensa. Rege este mundo a lei da mente que diz “Dá, e receberás”. Se

proporcionarmos benefícios aos semelhantes, colheremos as consequências desse

benefício.

Porém, toda contribuição que fazemos calculando suas consequências é uma

espécie de investimento. Não um mau investimento, mas não chega a ser um ato de

agradecimento pertencendo ao elevado plano espiritual. (A Chave da Vida Feliz, vol. 2,

pp.143 - 144).

Como podemos concluir, o verdadeiro sentimento de gratidão só se completa

através de atos de retribuição. O agradecimento é apenas 50% do sentimento de

gratidão, ou seja, podemos dizer que estamos verdadeiramente gratos pelos benefícios

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recebidos, quando retribuímos através de atos concretos. Quando agradecemos a algo

que recebemos, estamos expressando 50% do nosso sentimento de gratidão. Mas,

quando retribuímos favor, expressamos em 100% o nosso sentimento de gratidão.

O DESEJO SINCERO AO OFERECER A CONTRIBUIÇÃO

“Citarei a seguir os cuidados que os senhores deverão tomar ao oferecer a

contribuição da Missão Sagrada. É aconselhável entregar a contribuição orando a

Deus, do que fazê-lo mecanicamente, porque essa é uma forma concreta de oferecer a

nossa "sinceridade" a Deus. É uma contribuição monetária, mas, mentalmente, o que

se comunica a Deus é o sincero desejo de demonstrar-Lhe a nossa devoção de modo

concreto. Por isso, é importante que todos aprofundem a convicção de estarem

participando do Movimento de Iluminação da Humanidade. Não se deve contribuir de

forma mecânica, ordenando a um empregado seu fazer o pagamento. Uma

contribuição como a da Missão Sagrada deve ser entregue após colocar o dinheiro

entre as mãos e orar: "Deus, vou dar uma contribuição para o seu Movimento.

Agradeço-lhe por permitir-me dar essa colaboração. Muito obrigado". Procedendo

dessa forma, esse ato se transformará numa profunda oração e essa contribuição,

além de servir com maior eficácia para a salvação da humanidade, lhes trará muitos

benefícios. Se, ao contrário, contribuírem tudo de uma só vez, pensando: “sou rico e

vou contribuir tudo de uma só vez, porque é trabalhoso ficar contribuindo todo mês”,

não atingirão o objetivo, porque, mesmo que no momento de entregar a contribuição

tenham orado com devoção pensando nos seus méritos, mais tarde poderão se

esquecer completamente. Esquecendo-se da ligação com Deus, desaparecerá do

mundo mental o sentimento de união com Deus e receberão poucos benefícios. É

importante que façam o possível para enviar mensalmente a contribuição da Missão

Sagrada orando da seguinte forma: “Deus, permita-me colaborar com o seu

Movimento de Iluminação da Humanidade. Desejo que esta contribuição esteja de

acordo com a Sua Vontade e seja usada corretamente no Movimento de

Iluminação da Humanidade. Muito obrigado”.

É necessário dar, desse modo, uma contribuição monetária a Deus, para implantar

no subconsciente das pessoas a convicção de estarem colaborando com o Movimento

de Salvação da Humanidade e, portanto, de estarem vinculadas a Deus. O importante

não é o volume da contribuição, mas o fato de adquirir a convicção de estar

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compartilhando a vida com Deus. Por isso, mesmo que seja pouco, é melhor contribuir

mensalmente ou diversas vezes, para assim poder sentir que hoje também estão

colaborando com Deus.

Se os senhores pegarem espontaneamente um envelope, mesmo que seja velho, e

deixando-o na cozinha ou ao lado do oratório, forem colocando pequenas quantias de

dinheiro, sempre que sentirem gratidão a Deus, conseguirão acumular naturalmente a

contribuição para a Missão Sagrada. Como tudo acontece no mundo mental, o

recebimento de benefícios dependerá do sentimento de pureza mental no momento de

oferecer a contribuição e no momento de colocar o dinheiro no envelope. Se

contribuírem pensando: “Não quero contribuir, mas não tem outro jeito, pois o Promotor

Assistente da Missão Sagrada vem me cobrar todo o mês”, sem sentir gratidão nem

união com Deus, mesmo que seja uma grande soma em dinheiro, não receberão os

devidos benefícios. Se contribuírem sem o sentimento de gratidão, sem orar e sem ter

a consciência de estarem colaborando com Deus, não receberão benefício algum. Por

outro lado, evidentemente terão muitos benefícios se contribuírem com profundo

sentimento de gratidão e sincera oração.

(Masaharu Taniguchi – Do livro Kami hito ni katari tamou – Deus fala ao homem, "Shin-

ten, shin-chi no shinji").

Nota: Se a contribuição for efetuada por meio de boleto bancário ou débito

automático, é fundamental que seja feita a oração sugerida acima, no dia em que

ocorrer a contribuição, devendo o contribuinte assumir a posição de oração e

agradecer a Deus pelo fato de poder contribuir com o Movimento, ao tempo em

que realiza a oração.

COMO É EMPREGADA A CONTRIBUIÇÃO DA MISSÃO SAGRADA

A Missão Sagrada é um órgão que se incumbiu de custear todas as atividades

de divulgação do Pensamento Iluminador e do Movimento de Iluminação, que até

agora estavam sob minha responsabilidade individual; os membros da Missão Sagrada

são os encarregados de realizar as obras sagradas. Da mesma forma que as

atividades das empresas com fins lucrativos são executadas graças ao capital

proveniente dos acionistas, a obra sagrada do Movimento de Iluminação da

Humanidade da Seicho-No-Ie é cumprida graças à contribuição (mensalidade) dos

membros da Missão Sagrada. Podemos dizer que os membros da Missão Sagrada

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receberam de mim a "patente" da "Verdade que salva a humanidade", para

reproduzirem essa obra em grande escala. Desse modo, com a ampliação da obra da

iluminação, torna-se necessário aumentar os membros contribuintes (que

corresponderia a ampliar o quadro de associados). Se não for aumentado o número de

membros da Missão Sagrada, a ampliação do Movimento de Iluminação não se tornará

realidade. "Com a formação da Missão Sagrada, foi-me entregue pelas Mãos de Deus

esta tarefa sagrada, que é o Movimento de Iluminação da Humanidade; portanto, a

realização desta obra sagrada é a minha missão". Gostaria que os senhores próprios

se considerassem pessoas eleitas e convocadas para ela. É a nossa Missão Sagrada.

Desejo que consigam o maior número possível de companheiros, pois a união faz a

força. O momento oportuno é sempre agora.

(Publicado na edição de 1º de outubro de 1954 – jornal Seishimei)

A valiosa contribuição dos membros da Missão Sagrada, além de custear as

atividades da Sede Central e das Regionais, é destinada à construção e à manutenção

das Sedes Regionais e das Academias. Uma parte dessa contribuição é também

destinada ao Movimento de Iluminação em diversos países, para custear a instalação e

a administração das Sedes e Academias, e também cobrir as despesas de viagens dos

preletores para realizarem atividades doutrinárias, tais como: orientar Conferências,

Seminários de Treinamento Espiritual, entre outras.

A MANIFESTAÇÃO DAS GRAÇAS DE DEUS

Ao fazer a contribuição, deve-se separar a importância desejada e dar de todo

coração com completo sentimento de amor, orando da seguinte forma:

Oração para agradecer a colheita

"Deus, dai-me a honra de colaborar com a Vossa Sagrada obra de

Iluminação da Humanidade. Esta contribuição que venho vos oferecer é

uma parte da colheita que de vós recebi este mês. É com o coração repleto

de alegria e gratidão que venho oferecê-la como fundo para concretizar o

Paraíso terrestre, onde toda a humanidade possa viver alegre e próspera,

acreditando que com isso estarei, ao mesmo tempo, fazendo oferenda às

almas de meus antepassados e semeando a prosperidade dos meus

descendentes”. Muito obrigado.

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Ao proceder desse modo, a pessoa estará entrando no Reino da Provisão

Infinita de Deus e será agraciada abundantemente.

Ao decidir contribuir com total desapego, a pessoa sentirá o desejo de doar mais

e mais com o coração repleto de alegria e seus rendimentos se ampliarão rapidamente,

de acordo com a lei "Dá e Receberás".

VALORES DOADOS COMO FORMA DE CONTRIBUIÇÃO PARA A MISSÃO SAGRADA SÃO VERDADEIRAS

OFERENDAS A DEUS Os valores arrecadados como forma de contribuição para a Missão Sagrada

constituem atos de amor dedicados a Deus, através dos membros da Missão Sagrada,

para que os sagrados ensinamentos sejam divulgados a todos os povos do mundo. O

Promotor Assistente da Missão Sagrada (PAMS), tendo recebido a missão de Deus e

do mundo espiritual, recebe as contribuições dos membros da Missão Sagrada,

valendo-se do mesmo sentimento de amor do doador e repassa esses valores para

Deus. Portanto, o Promotor Assistente da Missão Sagrada (PAMS) deve tratar com

muito carinho, amor e respeito as contribuições recebidas dos membros e repassá-las

imediatamente para a Sede Central/ Missão Sagrada.

SENTIMENTO DE GRATIDÃO DO PROMOTOR ASSISTENTE DA MISSÃO SAGRADA AO RECEBER A CONTRIBUIÇÃO

Suponhamos que uma pessoa queira oferecer para Deus uma “linda maçã” e

para isso, confie em fazer essa oferenda por intermédio do PAMS.

P: Qual a posição e sentimento do PAMS no momento de receber essa

oferenda?

R: Ele deve receber com o mesmo sentimento do doador e oferecer para Deus

da mesma forma. A contribuição para a Missão Sagrada simboliza o sentimento de

amor dos membros da Missão Sagrada para com o Movimento de Iluminação da

Humanidade de Deus e deve ser recebida com sentimento puro de amor e louvor ao

próximo.

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No momento de receber a contribuição, deve-se orar da seguinte forma:

“Muito obrigado pela sua valiosa contribuição. Seja cada vez mais

próspero e feliz. Que Deus o (a) abençoe em todos os sentidos. Que a Luz

da prosperidade envolva cada um de seus familiares. Muito Obrigado”.

CERIMÔNIA DE CONSAGRAÇÃO DO AGRADECIMENTO À MISSÃO SAGRADA

No início de cada mês, a Organização Setorial (Núcleo) ou a Associação Local,

poderá realizar uma Cerimônia de Consagração de Agradecimento à Missão Sagrada,

podendo ser conduzida por Preletor, Líder da Iluminação, além do presidente da

Associação Local, caso ele seja divulgador de uma das Organizações.

Procedimentos da Cerimônia: Durante toda a sequência o condutor deverá estar voltado para o

altar.

1. Reverência (Uma reverência).

2. Canto Evocativo de Deus.

3. Consagração.

(Colocar a bandeja com as fichas no altar).

4. Palavras da Cerimônia de Consagração do Agradecimento

à Missão Sagrada:

"Sumamente venerável Deus que governa o Universo, que Vos

manifestais como Divindade Sumiyoshi para purificar todas as pessoas, coisas e

fatos do Céu e da Terra, que no Budismo Vos tornais Thatagata Amida ou

Bodhsattva Kanzeon para salvar as inúmeras almas do mundo e, ainda, que no

Cristianismo, Vos manifestais transformado no Cristo Eterno; diante de Vós que

sois o grande Deus da Seicho-No-Ie, o Acendedor dos Sete Candeeiros que faz

derramar as Revelações Divinas, o .......................(cargo)..........................(nome)

muito respeitosamente fala.

Auspiciosamente determinado como data favorável este dia do princípio

do corrente mês, recebendo a sublime virtude do grande Deus Sumiyoshi que

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purifica o Universo e protege as nações, sentindo a sagrada missão do

Movimento pró-Manifestação da Imagem Verdadeira do Brasil, nós, associados

da Missão Sagrada, comprometemo-nos a, enquanto tivermos a vida, dedicar

com sinceridade o físico, devotar o coração e oferendar bens para a salvação do

povo. Recitando palavras de gratidão e louvor, reunimo-nos diante do Grande

Deus, rogando que escuteis e aproveis este nosso ato de consagrarmos a

contribuição mensal à Missão Sagrada enquanto realizamos a leitura da Sutra

Sagrada.

Agraciai e abençoai com a grande e sublime Luz, o Brasil, naturalmente,

e todos os outros países que são cobertos pelo céu. Fazei prosperar duradoura

e amplamente, tal qual o perene carvalho, a frondejante amoreira.

De forma especial, declaro ainda: por esta dedicação dos associados da

Missão Sagrada, protegei-os para que tranquilos sejam os seus corações,

saudáveis os seus físicos, seguros os seus lares, abundantes os seus dias, para

que cada um faça manifestar o aspecto de purificação e harmonia da Imagem

Verdadeira de Filho de Deus.

Rogando com todo o respeito, assim declaro".

5. Leitura da Sutra Sagrada Louvor aos Apóstolos da Missão Sagrada.

6. Leitura da Sutra Sagrada Chuva de Néctar da Verdade.

7. Canto da Grande Harmonia.

8. Reverência (Uma reverência).

A CONSAGRAÇÃO DOS REGISTROS ESPIRITUAIS

Doravante, denominamos as pessoas que colaboram com este Sagrado Movimento

de Iluminação da Humanidade de "Apóstolos da Missão Sagrada" e depositamos seus

Registros Espirituais na arca do Templo Matriz, uma imponente caixa de cipreste

instalada diante do quadro do Jisso. Toda manhã, um grupo de adeptos lê diante dessa

arca a Sutra Sagrada e pratica a Meditação Shinsokan, assim perpetuando o mérito

dessa atividade.

O fato de, toda manhã, inúmeros adeptos se reunirem para praticar a Meditação

Shinsokan e ler a sutra sagrada Chuva de Néctar da Verdade, diante da arca onde

estão depositados os nomes de cada um dos senhores, escritos com toda devoção,

gravando neles a respectiva vibração espiritual, significa que não sou eu sozinho ou o

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meu sucessor que executa essa atividade. Enquanto houver adeptos, sempre haverá

pessoas executando essa prática, sem falha nem esquecimento. Se aumentar o

número de adeptos, aumentará também o número de pessoas que lerão a sutra

sagrada e praticarão a Meditação Shinsokan.

A sutra sagrada Louvor aos Apóstolos da Missão Sagrada será lida para a alma de

cada um dos senhores. O membro da Missão Sagrada que tem o seu registro espiritual

depositado aqui em vida, continuará recebendo os méritos advindos da leitura das

sutras sagradas, mesmo após a sua passagem para o mundo espiritual. A alma da

pessoa prospera ao receber uma vibração mental boa, esteja ela neste mundo ou no

mundo espiritual. Quando se lê diariamente a sutra sagrada para uma determinada

pessoa, mesmo que ela esteja em Londres ou em Paris, captará as vibrações da

Verdade e a alma prosperará, mas se forem maléficas – ódios e maldições – a alma se

enfraquecerá e será infeliz. Por isso, é realmente maravilhoso o fato de inúmeras

pessoas se reunirem para ler as sutras sagradas e assim propiciar aprimoramento

espiritual a cada membro da Missão Sagrada. É extraordinário o benefício que a

pessoa recebe no sentido de aprimorar-se espiritualmente enquanto vive neste mundo

ou mesmo após o desaparecimento do seu corpo.

Toda manhã, inúmeras pessoas lêem juntas a sutra sagrada Chuva de Néctar da

Verdade e praticam a Meditação Shinsokan, enviando vibrações mentais iluminadoras

a todos os membros da Missão Sagrada. Portanto, é uma atividade que será realizada

regularmente, sem jamais haver falha ou esquecimento. Além de tudo, as pessoas que

aqui se reúnem para enviar vibrações mentais iluminadoras e oferecer a leitura da sutra

sagrada, também serão profundamente abençoadas pela ação da lei mental "Dá e

Receberás".

(Masaharu Taniguchi, do jornal Seishimei de 1º de dezembro de 1954).

SANTO DA MISSÃO SAGRADA ESPIRITUAL

O mestre Masaharu Taniguchi nos ensinou que "aquele que não consegue

agradecer aos seus pais, não está em conformidade com a vontade de Deus". E

o primeiro passo para a prática de gratidão aos pais é, sem dúvida, agradecer

aos antepassados.

O Santuário Hoozo da SEICHO-NO-IE DO BRASIL realiza a festividade anual de

Cerimônia em Memória dos Antepassados, para expressar-lhes o nosso sentimento de

gratidão. Em 1960, recebemos a permissão para orar pelos nossos antepassados

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elevando-lhes à graduação espiritual como Santo da Missão Sagrada Espiritual,

fazendo votos para que eles se dediquem ao Movimento de Iluminação da

Humanidade, em cooperação com os membros da Missão Sagrada, aqui na terra.

Desde então, grande número de Membros Espirituais estão recebendo as orações, a

proteção e a orientação da divindade que se manifesta como “Deus da Seicho-No-Ie”,

bem como de outras divindades e membros predecessores.

Não há necessidade de citar que ocorrem sucessivamente, nas mais variadas

regiões, casos em que problemas como desarmonia ou doença de longa data na

família, são solucionados e o lar se torna próspero e agradável, depois que a família

passa a orar pelos seus antepassados na categoria de Santo da Missão Sagrada

Espiritual. Consideramos, pois, que propiciar a elevação espiritual dos nossos

antepassados e consagrá-los em um "Santuário" é o mais sublime modo de manifestar

nossa gratidão e reverência.

Sendo assim, conclamamos os adeptos da Seicho-No-Ie que já são membros

da Missão Sagrada, bem como as pessoas que conhecem o ensinamento há pouco

tempo, a fazer com que o maior número possível de almas dos seus antepassados

sejam elevadas ao grau de Santo da Missão Sagrada Espiritual e sejam consagradas

no Santuário Hoozo, expressando, dessa forma, o sentimento de sincera gratidão e

orando para a eterna paz mundial e felicidade da humanidade.

O QUE SIGNIFICA SANTO DA MISSÃO SAGRADA ESPIRITUAL

A Missão Sagrada foi instituída para que os adeptos da Seicho-No-Ie que se

conscientizaram de sua missão, dediquem-se ao trabalho apostolar; são muitos os que

em vida dedicam-se ao trabalho apostolar em todas as regiões do país, recebendo a

denominação honrosa de Membros da Missão Sagrada. A categoria Santo da Missão

Sagrada Espiritual foi instituída para a proteção das almas desses membros que

continuam a dedicar-se à Sagrada Missão mesmo após terem se transferido para o

mundo espiritual. As almas inscritas são consagradas no Santuário Hoozo, elevadas

ao grau de Santo da Missão Sagrada Espiritual, e, na qualidade de espíritos que

atingiram elevado grau de desenvolvimento, não só orientarão o Movimento de

Iluminação da Humanidade, como também darão orientação e proteção aos seus

descendentes. Desejamos que, pelo poder da sutra sagrada Chuva de Néctar da

Verdade, o Movimento de Iluminação da Humanidade seja levado avante com grande

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impulso, pelo esforço conjunto dos que vivem no mundo espiritual e dos que habitam

este mundo material.

Sendo assim, a Missão Sagrada Espiritual tem um significado totalmente

diferente da Cerimônia realizada na Festividade do Santuário Hoozo, cujo objetivo é

manifestar nosso sentimento de gratidão aos nossos antepassados. Através da

inscrição na Missão Sagrada Espiritual, as almas dos antepassados são elevadas a um

grau superior e passam a trabalhar mais ainda para o Movimento de Iluminação da

Humanidade e para o próprio desenvolvimento espiritual. É uma grande manifestação

de amor inscrever os antepassados na Missão Sagrada Espiritual.

Como expressão concreta da vontade das almas dos antepassados neste

mundo fenomênico, os familiares efetuam a contribuição monetária mensalmente.

ELEVAR AS ALMAS DOS ANTEPASSADOS À CONDIÇÃO DE SANTO DA MISSÃO SAGRADA ESPIRITUAL

Requisitos:

Inscrever o nome do falecido que deseja consagrar como Santo da Missão

Sagrada Espiritual, na condição de membro beneficiário espiritual.

A contribuição monetária deve ser efetuada mensalmente, em nome da alma

consagrada, juntamente com a contribuição para a Missão Sagrada das pessoas

vivas. Neste caso, a alma elevada ao grau de Santo da Missão Sagrada

Espiritual será consagrada no Santuário Hoozo, eternamente.

O nome do falecido deve ser escrito no Registro Espiritual, modelo 106 - em

letra de forma (legível), com caneta de tinta preta, para facilitar a evocação.

Em cada Registro Espiritual deve constar apenas um nome (os registros são

individuais. Para cada alma, um registro).

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Não são aceitos os Registros Espirituais, no caso da Missão Sagrada, com a

denominação "Alma dos Antepassados da Família..." ou "Alma da(o)

Esposa(o) de....”.

É importante constar, no Registro Espiritual, a data de falecimento. Caso não

saiba, pode-se colocar a data do dia 02 de novembro (dia das almas) e o ano de

falecimento.

ALMAS ANGELICAIS

Deve-se dar um nome à criança que foi abortada, como forma de batismo. Não

sabendo qual era o sexo da criança, adote um nome que seja comum a ambos os

sexos. Exemplo: Darci, Darli, Vilmar, Adair, Kiyomi etc.

O nome do anjinho (abortado) deve ser escrito no Registro Espiritual em letra de

forma (legível), com caneta de tinta preta, para facilitar a evocação.

São considerados anjinhos, os bebês que nasceram sem vida, independente do

período de gestação. Se ocorrer de nascer com vida, mesmo por poucos

minutos, será considerado alma individual e será inscrito na condição de Santo

da Missão Sagrada Espiritual.

CONSAGRAÇÃO DE NOVAS ALMAS

Uma vez por mês é realizada a CONSAGRAÇÃO DE NOVAS ALMAS no

Santuário Hoozo da Academia Sul - Americana de Treinamento Espiritual de Ibiúna, em

São Paulo.

CERIMÔNIAS DIÁRIAS NO SANTUÁRIO HOOZO

Diariamente são realizadas cinco Cerimônias pelos oficiantes da Academia de

Treinamento Espiritual de Ibiúna, de forma ininterrupta (sete dias por semana) em

horários que vão desde o alvorecer até o anoitecer.

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COLETÂNEA DE RELATOS

DE EXPERIÊNCIA

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Regional – SP – Jabaquara Minha esposa, ao tornar-se Promotora Assistente da Missão Sagrada (PAMS), fez sua própria Missão Sagrada. Só que, no começo, ela não tinha entendido o valor que a Missão Sagrada tem. Por isso, estava sempre atrasando as contribuições e nunca tinha dinheiro para fazê-las. Somente depois de dois anos em que se conscientizou da importância de colaborar com a Missão Sagrada, foi que começou a contribuir com gratidão, sempre separando, em primeiro lugar, o dinheiro recebido de seus serviços com conserto de roupas, para a Missão Sagrada. Desde então, começou a ter roupas para conserto todos os dias e nunca mais lhe faltou serviços nem dinheiro. Muito obrigado.

Arquimedes Tadeo Ventura dos Santos

Regional SP – Jabaquara Meu filho estava namorando uma moça que tinha problemas de relacionamento familiar. A mãe dela é da Igreja Evangélica e vivia reclamando da situação financeira, pois o marido estava desempregado e bebendo muito. Foi, então, que meu filho inscreveu a namorada, o pai e a mãe como seus beneficiários na Missão Sagrada. Após um mês em que ele fez as inscrições, a mãe, que estava com a aposentadoria parada, recebeu tudo, até os atrasados. O pai arrumou alguns “bicos”, diminuiu a bebida e, após dois anos, parou de beber, passando a ajudar em casa. A harmonia no lar melhorou e tudo isso graças à Missão Sagrada. Muito obrigado.

Arquimedes Tadeo Ventura dos Santos

Regional SP – Jabaquara

Iniciei num novo emprego no dia 09/11/2009, numa empresa maravilhosa, exercendo uma função de que gosto muito. Após dois dias de trabalho, o dono da empresa pediu-me que fizesse a inscrição da empresa e dos seus 37 funcionários na Missão Sagrada. Até então, a empresa estava com dificuldades; sempre quebravam máquinas e até pegou fogo em uma delas. A parte financeira também estava abalada, com atraso do pagamento dos fornecedores, pois alguns funcionários estavam desviando dinheiro. Porém, até isso foi resolvido, pois os mesmos foram descobertos e demitidos. Após os acontecimentos relatados, as vendas e a produção voltaram ao normal. A partir do momento em que foram feitas as inscrições na Missão Sagrada, ocorreu a melhora em todos os sentidos, inclusive no relacionamento entre patrão e funcionários. Muito obrigado.

Arquimedes Tadeo Ventura dos Santos

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Regional SP – Jabaquara Em 2003, eu era presidente da Associação Local Jardim da Saúde, da Regional SP – Jabaquara. Nessa época, eu havia vendido uma empresa e não tinha recebido nada. Minha situação estava complicada, sem condições financeiras. Como aceitei o cargo, tinha que abrir a Associação e fazer as reuniões. Só que não tinha carro nem dinheiro para condução. Então, eu ia e voltava a pé e eram quase 13 km de percurso. Como havia um vizinho que frequentava as reuniões, minha esposa aproveitava uma carona dele. Dediquei-me bastante na Associação Local, praticava os Ensinamentos e divulgava sempre a Missão Sagrada até para pessoas de outras religiões. A Associação Local tinha por volta de cem associados e, durante a minha gestão, que foi de três anos, chegou a um mil e seiscentos associados. Foi então que começaram a “cair pétalas não se sabe de onde”, conforme consta na sutra sagrada Chuva de Néctar da Verdade. No primeiro ano de gestão, foi-me possível comprar um carro usado, pois os filhos encontraram empregos melhores e conseguimos financiá-lo. No segundo ano, começaram a aparecer oportunidades de emprego e serviços extras. O lado profissional começou a prosperar. No final do terceiro ano, adquiri um automóvel semi-novo. Meus filhos também começaram a prosperar em todos os sentidos; a harmonia do lar, que já era boa, ficou mais radiante. Tudo isso graças à Missão Sagrada, que divulguei com muito amor e gratidão. Muito obrigado.

Arquimedes Tadeo Ventura dos Santos

Regional SP – Jabaquara Conheci a Seicho-No-Ie em dezembro de 2007, no Seminário da Luz, que tinha

como orientadora a preletora Marie Murakami. Identifiquei-me com essa Filosofia logo no primeiro dia e decidi conhecê-la mais. Passei a participar de palestras, no núcleo da Vila Prudente, às segundas e domingos e, às quintas-feiras, no Ipiranga. Hoje estou concluindo o Nível Especial do Ciclo de Estudos da Prosperidade. Porém, mesmo estudando e praticando os Ensinamentos, notava que alguns projetos não saíam do papel, dentre eles a minha aposentadoria, cuja entrada foi dada em dezembro de 2007, após 34 anos de contribuição e foi indeferida. Solicitei revisão administrativa na Ouvidoria da Previdência Social, e nada. Cansada, pensei no que estava faltando para que esse projeto se concretizasse e, no Seminário da Luz realizado em 23/11/2009, tomei a decisão de participar da Missão Sagrada. Comuniquei ao preletor da Associação Local de Vila Prudente, no domingo e, ao chegar em casa, na segunda-feira, 24/11/2009, recebi uma correspondência da Previdência Social referente ao meu benefício. Respeitaram todos os meus direitos e recebi os dois anos, de dezembro de 2007 a dezembro de 2009. Na Seicho-No-Ie reencontrei a vida saudável, passei a não viver despreparada e nem preocupada com as condições materiais, que me impediam de seguir em frente; passei a confiar mais na Provisão Infinita e a entregar nas mãos de Deus as minhas preocupações, aceitando os obstáculos como tarefas que fazem parte do meu aprendizado. Sei que ainda tenho muito a aprender, mas como já estou matriculada na

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“Escola da Vida Saudável” e sei quem é o meu Mestre, busco o meu Certificado com mais confiança. Muito obrigada ao mestre Masaharu Taniguchi. Muito obrigada à Seicho-No-Ie pelos Ensinamentos.

Sonia Maria Venturin Miranda

Regional SP – Jabaquara

Eu sou médica e gosto muito de fazer Registros Espirituais para os pacientes que passaram para o mundo espiritual, no hospital onde trabalho. Em 2010 eu estava preenchendo os Registros Espirituais para a Festividade do Santuário Hoozo, na primeira sexta-feira de abril, quando meu sobrinho RYR, de vinte e quatro anos na época, chegou em casa todo angustiado, queixando-se de que precisava de um emprego, pois estava com as mensalidades da faculdade em atraso e estava em desarmonia com os pais. Começou, então, a me ajudar no preenchimento dos Registros Espirituais e me perguntou se teria uma solução para os seus problemas. Eu sugeri que se inscrevesse na Missão Sagrada, de próprio punho. Após esse episódio, na semana seguinte, RYR conseguiu o emprego dos sonhos que estava pleiteando e, assim, quitou as mensalidades da faculdade que estavam em atraso. Ele não só deixou os vícios e os amigos de balada de lado, como também começou a ficar em casa curtindo a família e fazendo o maior esforço para passar de ano na Faculdade de Administração de Empresas. Deus, muito obrigada, infinitamente.

Rosana Mieko Yamamoto

Regional SP – Jabaquara

Sou praticante da Seicho-No-Ie há vinte anos. Meu primeiro contato com ela foi por volta dos seis anos de idade, quando me encontrava acamada com asma. Meu avô materno me olhou com todo carinho e disse que eu ia ficar curada com a leitura da sutra sagrada Chuva de Néctar da Verdade. E foi isso que aconteceu realmente. Nunca mais tive asma. Comecei a frequentar a Sede da Seicho-No-Ie para dar apoio ao meu pai, pois ele adoeceu e perdeu a capacidade de andar sozinho. Na minha lembrança foram os anos mais felizes da minha vida, pois frequentava o juvenil e vivia brincando na torre onde se encontra a estátua do Deus da Seicho-No-Ie. Mas devido a alguns problemas de crença, meu pai abandonou a Seicho-No-Ie e passou a procurar outras religiões. E minha mãe, minha irmã e eu o acompanhávamos nessa busca. Com o papai doente, aposentado precocemente pela Previdência Social, e com o final da minha adolescência, comecei a me preocupar com o futuro, tentando passar numa faculdade que pudesse custear. Tive dificuldade para escolher a minha futura profissão, pois, na infância, ouvia que entrar numa faculdade gratuita e fazer Residência Médica era somente para os ricos e gênios. Depois de um ano de muitas orações por parte da minha mãe, entrei na Escola Paulista de Medicina, que é federal. Após seis anos, formei-me em Medicina, mas era uma médica mais doente do que os pacientes. E fui reprovada na prova de Residência Médica.

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Depois de um ano de formada, comecei a refletir profundamente porque havia tantas doenças, tantas dificuldades financeiras em minha vida. Foi quando encontrei uma revista Acendedor (hoje Fonte de Luz) da época em que frequentava o juvenil e passei a ler que o homem é filho de Deus, que a doença não existe e também li relatos sobre a cura de câncer com a leitura da coleção A Verdade da Vida. Apesar de todo o conhecimento sobre doenças adquirido no Curso de Medicina, não tive dúvida. No dia 10 de janeiro de 1991 adentrei na Sede da Seicho-No-Ie, como filha pródiga, para nunca mais sair. Comecei a fazer a Meditação Shinsokan, a Oração de Gratidão aos Antepassados (no início eu me sentia toda arrepiada e após alguns meses de prática, passei a me sentir feliz), a leitura dos livros da Seicho-No-Ie, principalmente A Verdade da Vida, e a participar dos Seminários, em Ibiúna e do Seminário da Luz. Ao me inscrever na Missão Sagrada, obtive a minha primeira graça, após o meu nascimento na Seicho-No-Ie. Fui contratada num serviço médico na semana seguinte, ganhando três vezes mais. Com a leitura de mil sutras sagradas Chuva de Néctar da Verdade, eu me curei de todas as “ites” possíveis: amigdalite, rinite etc. e também de cólica menstrual. Fui aprovada na Residência Médica e Cirurgia Plástica, na UNIFESP – EPM. Com a leitura da Sutra Sagrada e a prática da Meditação Shinsokan eu apaguei a impossibilidade de se entrar numa Residência Médica, que foi plantada em minha mente na infância. Ouvia muito, quando criança, que viajar para o Japão era façanha somente para os milionários. A minha primeira viagem ao Japão, em 1995, eu atribuo à leitura frequente da obra A Verdade da Vida, pois o mestre Masaharu Taniguchi cita uma infinidade de vezes as províncias japonesas. Conheci as três principais ilhas do Japão que são: Honshu, Kiushu e Hokkaido, com apenas 850 dólares no bolso. Na época 1 dólar equivalia a 1 real. Quando eu fui conhecer a ilha de Hokkaido, encontrei um parente de primeiro grau, da minha mãe que nunca imaginaria que o encontrasse. A família nos recebeu com alegria, hospedou-nos em sua casa e levou-nos a um restaurante maravilhoso. E, assim, também aconteceu na ilha de Kiushu, o que reduziu drasticamente os gastos de viagem. Em 1999, comecei a frequentar o Ciclo de Estudos da Prosperidade, da Associação da Prosperidade da Seicho-No-Ie do Brasil e, no terceiro ano, a prosperidade começou a se manifestar em minha vida. Ganhei uma bolsa de estudos para o Japão e fui estudar Cultura de Células e Pele Artificial em quatro faculdades de medicina. Durante o estágio, conheci a quarta principal ilha japonesa, a ilha de Shikoku, onde existe oitenta e oito templos para peregrinação que o Mestre cita na coleção A Verdade da Vida, vol. 7. Eu conheci dois desses oitenta e oito templos. E ouvia gracejos que se eu peregrinasse em todos os oitenta e oito templos, não teria tempo de fazer o estágio. Quando voltei ao Brasil, passei a frequentar a Associação Prosperidade Local Jabaquara, onde aprendi a retribuir todas as graças alcançadas. Passei a adquirir cotas de revistas da Seicho-No-Ie, as quais distribuo no hospital onde trabalho, a fazer Registros Espirituais de pacientes que passaram para o mundo espiritual, a fim de que recebam orações no Santuário Hoozo, a doar Cartões de Bênção, Forma Humana e a aumentar a contribuição da Missão Sagrada. Passei também a fazer o pedido de Oração Perpétua para os avós e outros parentes. Tive a grata oportunidade de contribuir com o Programa Seicho-No-Ie na TV para que outras pessoas tenham a chance de conhecer esta maravilhosa filosofia. Em 2008, eu tive uma prova de o quanto somos protegidos pelos nossos queridos antepassados. Já realizava a Oração de Gratidão aos Antepassados, às 21h, todas as noites. Em março, viajando pela via Dutra, perdi a direção do carro, capotei

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em meio a vários carros, mas quem estava no carro comigo e eu saímos ilesos e fomos almoçar com a família em São José dos Campos/SP. Em 2009, eu obtive a cura de um mal no útero que já durava quatro anos, sem cirurgia, químio ou radioterapia. Apenas lendo as três sutras sagradas: a Chuva de Néctar da Verdade, a Palavras do Anjo e a Contínua Chuva de Néctar da Verdade, durante seis meses, todas as noites. Atualmente sou uma adepta da Seicho-No-Ie, em vias de me tornar preletora Aspirante. Faço parte da Associação da Prosperidade Local, da União das Associações da Prosperidade e da Comissão Pró-Sede Própria da Regional SP – Jabaquara onde tenho vários e queridos amigos. Eu me considero uma profissional de medicina realizada, fazendo feliz o maior número de pacientes possível. Recebo presentes quase todas as semanas e, quando vejo os olhos dos pacientes vibrando de gratidão, sinto que é Deus me abençoando. E falando em receber presentes, todas as vezes em que eu transcrevo o livro A Humanidade é Isenta de Pecado, eu me presenteio fazendo uma viagem internacional. Estou na quarta transcrição e já estou com um pacote de viagem praticamente quitado. Ainda tenho um longo caminho a percorrer como médica e seguidora do mestre Masaharu Taniguchi. Estou iniciando agora o meu trabalho na área de Cultura de Células, no Departamento de Cirurgia Plástica da UNIFESP, como uma forma de retribuição à Faculdade de Medicina e aos professores, que me ensinaram a abraçar uma profissão que me possibilita reconstruir um rosto desfigurado de um paciente e fazê-lo voltar à vida normal e também agradeço ao mestre Masaharu Taniguchi, a quem eu considero o médico dos médicos e o salvador da minha alma. Quero finalizar o relato agradecendo ao preletor Heitor Miyazaki e à preletora Kátia Metran Saita, pois eles me acompanham diariamente no meu trajeto para o trabalho sempre que eu ligo o CD e ouço os dois recitando a sutra sagrada Chuva de Néctar da Verdade. Muito obrigada.

Rosana Mieko Yamamoto

Regional SP – Campinas

Meu nome é Nilza Juraci Moratti Duarte. Sou de Santa Bárbara D’Oeste – SP. Conheci a Seicho-No-Ie em 1987. Eu estava completamente sem rumo. Na época, com 28 anos de idade, minha família estava desestruturada. Éramos uma família grande de oito irmãos e meus pais. Vivíamos numa situação de desarmonia e pobreza sem tamanho. Por isso, fui atraída por uma força maior a conhecer a Seicho-No-Ie. Eu tinha apenas uma vaga informação sobre a Filosofia, através de uma colega de trabalho, que também não a conhecia, somente tinha ouvido falar. Ela disse que gostaria de ir a uma reunião, pois tinha informação de que era um local onde se resolvia todos os problemas, e isso eu tinha de sobra. No entanto, ela acabou não indo e eu, certo dia, sozinha, tomei a decisão de ir conhecer a tal Filosofia. Quando cheguei à reunião, que era em Americana – São Paulo, fui recebida com muito amor, todos me reverenciando. Na verdade, eu não entendia o porquê de tanto “muito obrigado”. A palestra proferida neste dia falava sobre a Missão Sagrada. Não me lembro do nome do preletor, mas sei que a mensagem que ficou foi que, quem fizesse parte da Missão Sagrada, estaria protegido ininterruptamente, ou seja, 24 horas por dia e que eu poderia salvar minha família e prosperar.

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Naquele momento, não tive dúvidas: coloquei toda a família na Missão Sagrada, e a mim como Membro Titular. Quando chegaram as carteirinhas, entreguei-as para cada um e disse para usá-las na carteira ou no bolso, pois, a partir de então, estavam sendo protegidos 24 horas por dia. Coloquei também os nomes dos falecidos da família como Santo da Missão Sagrada Espiritual. E eis que minha vida começou a ter um novo sentido, embora tenha passado ainda por muitos problemas, pois estava colhendo os frutos da minha mente negativa. Por volta de 1991, meu irmão caçula, que estava noivo, prestes a se casar, sofreu um grande acidente de moto que até hoje não se lembra como foi. Foi encontrado caído numa estrada de terra, deserta, paralela a uma rodovia, num domingo por volta das 21h. Tudo indicava que esse acidente havia ocorrido antes das 20h. Fomos avisados por um policial que, na hora, nos tranquilizou dizendo que não era nada grave, que ele estava sendo socorrido num hospital em Americana. Dirigimo-nos imediatamente ao hospital, a noiva dele, minha mãe e eu. Quando entramos, ele estava sendo conduzido do corredor para a sala de Raios X e, posteriormente, levaram-no para a UTI. Quando vimos o rosto dele, ficamos perplexas. Ele estava com o rosto deformado! Havia perdido seis dentes, e a parte do lado esquerdo do rosto estava em carne viva, totalmente sem pele. Fui falar com o médico neurologista da equipe que cuidava dele no momento, e ele disse para orarmos, pois o acidente era muito grave; meu irmão estava sem capacete e havia batido a cabeça. Era muito grande a chance de ficar com alguma sequela e também corria o risco de uma infecção pelo tempo que os ferimentos do rosto ficaram expostos, em contato com a terra suja. Disse que iria conduzi-lo à UTI e tudo dependia da reação dele nas próximas 72 horas, o que foi, para nós, uma eternidade. Ficamos sem chão naquele momento. Eu me dirigi até a portaria do hospital para pegar seus pertences e providenciar a sua internação. Qual foi a minha surpresa, quando peguei a carteira dele! Caiu na minha mão a carteirinha da Missão Sagrada. Naquele momento senti um arrepio e tive a certeza de que ele havia sido protegido por estar na Missão Sagrada, recebendo oração e, portanto, não ficaria com nenhuma sequela. As setenta e duas horas se passaram, e ele foi melhorando a cada dia. Em uma semana recebeu alta, sem nenhuma sequela e nenhuma infecção, o que foi uma grande surpresa para os médicos. A sua recuperação em casa foi muito rápida; implantou os dentes, fez cirurgia no maxilar e se casou na época prevista. Hoje ele possui uma família maravilhosa e é pai de duas filhas lindas. Agradeço a Deus e ao sagrado mestre Masaharu Taniguchi por este sublime Ensinamento, que nos faz compreender que nosso destino está em nossas mãos e só depende da nossa atitude mental. Muito obrigada.

Nilza Juraci Moratti Duarte

Regional SP - Vila Prudente

Meu nome é Maria Lucas da Silva. Pertenço ao núcleo do Parque Santa Madalena, regional SP – Vila Prudente. Atualmente, ocupo o cargo de vice-presidente da Associação Local, sou Promotora Assistente da Missão Sagrada (PAMS) e, em âmbito regional, sou Coordenadora da Missão Sagrada (CMS).

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Quando conheci os Ensinamentos da Seicho-No-Ie, nos fins de 1976 (não me lembro bem o mês e o dia, mas foi entre outubro e novembro), logo comecei a frequentar as reuniões da Fraternidade, na Associação Água Rasa. Imediatamente me inscrevi na Missão Sagrada e também inscrevi alguns familiares. Não entendia bem a importância de ser membro da Missão Sagrada, mas, como ouvia dizer que era importante para o Movimento e que a gente recebia orações aqui e no Japão, inscrevi-me na categoria Família (na época). Fiquei como membro Titular e, meu pai, minha mãe e minha filha, como Beneficiários. Durante muitos anos contribuí nessa categoria. Quando me falavam para mudar de categoria, achava muito caro e, só passei a contribuir como Dizimista, porque era requisito para prestar exame para ser preletora. Mas continuei com a mesma mentalidade: “Dizimista Especial? Nem pensar”! Imagine: na época eu estava aposentada e ganhava apenas R$ 300,00 (trezentos reais). Como poderia contribuir com R$ 30,00 (trinta reais)? Isso é para quem ganha bem. Era essa a minha mentalidade. Não me lembro bem se foi em 1997 ou em 1998. Eu estava participando de um seminário na Academia de Ibiúna, quando o preletor Ênio Maçaki Hara fez uma explanação sobre a Missão Sagrada. Ele falou dos valores das contribuições que, divididos por dia, importavam em frações de centavos. Naquele momento compreendi o quanto eu era mesquinha. Fiquei tão envergonhada que, só não me retirei do salão, porque achei que todos que estavam lá iam pensar que ele estava falando diretamente para mim. No mesmo instante, tomei a decisão de que, assim que chegasse na Associação Local, mudaria de categoria. E foi o que fiz. Mudei de categoria para Dizimista Especial e me senti muito feliz. Nessa ocasião, eu estava com um processo no INSS há mais de cinco anos, devido a minha aposentadoria ter saído abaixo do esperado, mas nada era resolvido. Cada vez que eu ia saber como andava o processo, ninguém sabia de nada. Apenas diziam para eu esperar, e tudo continuava na mesma. Passados três meses, após a mudança de categoria na Missão Sagrada para Dizimista Especial, recebi uma carta do INSS convidando-me para ir até lá. Eu havia ganhado o processo. Recebi os atrasados e um aumento de R$ 100,00 (cem reais) no pagamento. Para quem estava questionando em contribuir com R$ 30,00 (trinta reais), receber R$ 100,00 (cem Reais) a mais já foi uma graça. Hoje eu trabalho divulgando a Missão Sagrada com muito amor e dedicação e estou contribuindo na categoria Benemérito Dízimo. Agradeço a Deus e ao Mestre por eu ter conhecido este Ensinamento, que me faz crescer espiritualmente. Muito obrigada.

Maria Lucas da Silva

Regional SP – São José do Rio Preto Chegou ao meu conhecimento que, numa certa família, havia uma grande desarmonia: a esposa estava querendo abandonar a casa e procurava um imóvel para alugar, pois, segundo ela, a convivência no seu lar estava insuportável e até havia risco de mortes. O casal já havia decidido que os filhos mais novos (um menino e uma menina) iriam com a mãe e o outro casal de filhos mais velhos ficariam com o pai, uma vez que estes não se harmonizavam nem conversavam com a mãe. Mediante o exposto, fiz para a esposa, algumas explicações sobre a Seicho-No-Ie e também sobre a Missão Sagrada. Propus que se inscrevessem na Missão Sagrada.

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Passado algum tempo, perguntei-lhe se o boleto havia chegado. Ela me disse que sim e que já havia efetuado a contribuição, porque já tinha condições para tal. Em casa, disse ela, tudo melhorou. Passamos a viver em harmonia, meu marido mudou completamente para melhor, a minha filha mais velha e o meu filho mais velho passaram a conversar comigo e acabou o clima esquisito. Economicamente também melhoramos, pois trocamos o carro por outro bem melhor, estamos também conseguindo melhorar os móveis, utensílios e eletrodomésticos da nossa casa. Muito obrigado.

Nobussada Nakazone

Regional SP – São José do Rio Preto Ouvi um comentário que o meu conhecido, João, não estava bem de saúde e que teria pouco tempo de vida. Fui visitá-lo e ele me contou o seguinte: “estou doente, com dores no corpo todo, sem condições para trabalhar ou fazer alguma coisa. Perdi grande parte dos bens materiais que possuía e não posso oferecer o mesmo padrão de vida à minha família; a minha esposa não anda com boa saúde e vive sempre se queixando disso e daquilo; meu filho fica na ociosidade, não quer saber de arrumar trabalho; somente a minha filha trabalha, porém com ganho pequeno”. Mediante o que me contou, fiz algumas explicações sobre a Seicho-No-Ie e sobre a Missão Sagrada e propus-lhe que se inscrevesse na Missão Sagrada, ao que ele aceitou. Fiz a inscrição dele como Mantenedor e seu pai, sua mãe e seus avós paternos, como Santo da Missão Sagrada Espiritual. Passado algum tempo, fui visitá-lo e perguntei-lhe como estava a vida. Ele me respondeu o seguinte: “Graças a Deus tudo está melhorando – a saúde melhorou, o filho que estava na ociosidade arrumou serviço e está trabalhando contente com afinco e dedicação, e estamos vivendo em harmonia”. Muito obrigado.

Nobussada Nakazone

Regional SP – São José do Rio Preto Estou fazendo este relato sobre um casal que vivia em harmonia aparente, pois

havia entre marido e esposa, certa condescendência mútua. Para os outros, demonstravam que tudo estava bem. No entanto, o lar era desarmônico. Fiz uma visita ao casal e passei algumas explicações sobre a Seicho No-Ie e sobre a Missão Sagrada. Decidiram se inscrever como membros. Passado algum tempo, o casal me disse: “Notamos que tudo se harmonizou; nossas filhas melhoraram nos estudos e, socialmente, com os namorados. A filha mais velha conseguiu se formar na Faculdade e foi aprovada em concursos, podendo escolher o local mais perto de casa para trabalhar.” Muito obrigado.

Nobussada Nakazone

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Regional SP – São José do Rio Preto

Fiquei sabendo que minha parenta, Maria, estava passando por uma série de problemas e dificuldades. Então, fui visitá-la. Ela me contou o seguinte: “A minha filha mais nova (criança de mais ou menos oito anos) vive constantemente doente e, com isso, gasto muito com médicos, hospitais, farmácias, viagens etc. Ainda por conta disso, estou devendo muito e nem sei se conseguirei pagar; também está difícil comprar alimentos. Estamos vivendo com essa preocupação, reina muita desarmonia na minha casa e minha filha também está com dificuldades nos estudos”. Falei-lhe a respeito dos Ensinamentos da Seicho-No-Ie e propus-lhe inscrever-se na Missão Sagrada, após dar-lhe os esclarecimentos necessários. Diante da sua concordância, inscrevi o marido e o pai dele na categoria Mantenedor e o pai e a mãe dela como Santo da Missão Sagrada Espiritual. Fiz-lhe nova visita depois de algum tempo e procurei saber como estava a situação. A resposta foi: “Graças a Deus, tudo melhorou. A minha filha não tem ficado mais doente e vai bem nos estudos; a situação financeira melhorou e estamos vivendo em harmonia; quero participar da Seicho-No-Ie”. Muito obrigado.

Nobussada Nakazone

Regional SP – São José do Rio Preto Chegou ao meu conhecimento que, a empregada dos meus pais, estava passando por problemas. Resolvi visitá-la e ela relatou-me o seguinte: “Como vocês sabem, estou sem condições de trabalhar, pois quebrei a perna, que está com pinos e engessada. Meu marido, que também veio de outro casamento, padrasto do meu filho, está desempregado. E o pior é que ele não consegue dormir à noite. Levanta-se da cama de repente, assustando a todos, falando de forma que nem eu consigo entender e fica perambulando pela casa, ora ligando a televisão, ora ligando o rádio, ora mexendo nas coisas da casa, ora parece que está conversando; depois vai se deitar e logo começa tudo de novo, até o dia amanhecer; estamos em total desarmonia. Não traz nada para casa, como mantimentos e outros produtos alimentícios. Há dias em que não tenho nada para fazer refeições. O meu filho chegou a dizer: - Quando a senhora não tiver o que comer, venha comer na minha casa. Após ouvir esse relato, fiz algumas explicações, dizendo que eles são filhos de Deus, que não vieram a este mundo para sofrer; falei sobre a Seicho-No-Ie e sugeri que se inscrevessem na Missão Sagrada. Ela aceitou a minha sugestão e, assim, foram inscritos: o marido, na categoria Mantenedor e o sogro, a sogra, a cunhada, o pai, a mãe, o irmão e a irmã dela também foram inscritos. Pedi que me avisassem assim que recebessem os boletos bancários das contribuições. Quando me avisaram fui visitá-los e quis saber como estava a família. Obtive a seguinte resposta: “Graças a Deus está tudo bem; as loucuras e a perda de sono de meu marido acabaram, arrumou serviço, já está trabalhando e tendo os proventos; a harmonia está reinando em nosso lar. Já temos condições de contribuir com a Missão Sagrada”. Muito obrigado.

Nobussada Nakazone

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Regional SP – Bauru

Era maio de 2001. A minha família estava um bagaço: Minha esposa com depressão grave, tratando com psiquiatra, minha filha tinha passado por gravidez de risco, tanto para ela como para o bebê, meus netos sempre doentes, o genro com pouco trabalho. Eu “estava mais perdido (como se diz na gíria) do que cachorro em dia de mudança” e para complicar mais, a filha, que ainda amamentava, engravidou novamente, o que significava que voltaria a correr risco. Porém, Deus, que nunca se esquece da gente mesmo que tenhamos esquecido dEle, colocou uma de Suas filhas em nosso caminho que nos recomendou a Seicho-No-Ie. Ao transpor aquela porta da Associação Local, com minha esposa debilitada, alguma coisa renasceu dentro de mim. O tema da palestra era: Nada acontece por acaso e sim pela vontade de Deus. O palestrante perguntou: Tem alguém pela primeira vez? Então ainda inibidos levantamos a mão, e ele disse: Você não é o “SASSO” (meu sobrenome)? Mas eu não o conhecia, não me lembrava dele. A palestra foi toda para mim e para a minha esposa, tudo cabia certinho para nós. No fim da palestra viemos saber que há muito tempo, há uns vinte anos, eu já era vendedor e ele era officeboy de um escritório na vizinha cidade de Lençóis Paulista, minha terra natal. Comecei a entender que nada acontece por acaso e sim por vontade de Deus. Eu estava ali porque Deus queria e ele, o Preletor Antonio Carlos Barbosa, pela vontade de Deus, para nos receber. Minha esposa saiu do recinto sorridente e confiante. A partir de então, tudo tomou outro rumo. No entanto, tudo melhorou mesmo, quando conhecemos a Missão Sagrada e passamos a contribuir com o mínimo, devido à nossa situação do momento. Mesmo assim as coisas foram se transformando; passei a colaborar fisicamente e, na Associação Local, tornei-me Divulgador e Presidente da Fraternidade da Regional SP-Bauru, e Dizimista Especial na Missão Sagrada. Comecei a notar grande diferença nos acontecimentos: vida saudável, próspera e cultural de meus familiares, a nova geração se transformando em profissionais qualificados, com escolaridade de nível superior, outros ainda cursando as respectivas faculdades e muitos outros, que vieram como meus netos, sempre saudáveis e infinitamente inteligentes. Eu acredito que fui escolhido pelos nossos antepassados para resgatar o carma a que, há muitos séculos a nossa família estava fadada: nós e todos aqueles que a nós se juntavam, pois os semelhantes se atraem, está é a lei, não é? Seríamos esmagados por esse carma de ignorância e de carência em que fomos envolvidos, pois nunca alguém de nossa família se destacou ou teve alguma coisa; o máximo era ter trabalho sempre braçal; aqueles que conseguiram ter alguma coisa, logo perderam, assim como meus pais, e voltavam a ser subordinados novamente. Pelos meus conhecimentos, todos que se agregaram à nossa família e tinham bens, perderam tudo e sem condições para recomeçar. Renascemos então, para uma nova vida próspera e feliz. A sutra sagrada Louvor aos Apóstolos da Missão Sagrada explica que, “se um membro da família conscientizar a Sagrada Missão e se elevar ao grau de Apóstolo, a graça preencherá o Universo Infinito e será extinto todo o carma maléfico de cada um dos familiares, parentes consanguíneos e parentes afins e também será extinto todo o carma do próprio Apóstolo da Missão Sagrada que, abraçando a sagrada missão, assumiu o compromisso de dedicar sinceramente toda a sua vida à salvação da humanidade”. Muito obrigado.

Breno Cibaleno Sasso

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Regional SP - Bauru

O meu nome é Doraci Maria Hernandes Barbosa. Sou preletora em Grau Júnior da Regional SP- BAURU. Meu relato de experiência é em relação à minha neta maravilhosa, Paola Gabriele Barbosa, de 18 anos. Paola tinha prestado, pela segunda vez, a prova para ingressar no curso Técnico de Artes Gráficas na escola SENAI, curso esse, muito concorrido. Consultando a internet para ver o resultado da prova, Paola achou que não havia atingido a nota mínima. Veio comunicar-me chorando e dizendo que mais uma vez não conseguiu realizar o seu grande sonho. Choramos juntas, e passei a indagar a razão pela qual os seus sonhos não se concretizavam. Por intuição, imediatamente incluí a Paola na minha Missão Sagrada. Quando contribuí com a segunda parcela, a Paola recebeu um telefonema da escola SENAI, informando que havia sido aprovada no referido curso. Foi uma alegria e felicidade para todos os familiares. Atualmente, Paola está estudando na tão sonhada escola SENAI, dedicando-se de corpo e alma e tirando notas excelentes. Maravilhada com esse episódio, convicta e feliz, até a minha nora Marta, mãe de Paola, desejou imediatamente ser membro contribuinte da Missão Sagrada. Agradeço imensamente a esse divino Ensinamento e incentivo as pessoas para que se tornem membros da Missão Sagrada. Muito obrigada.

Doraci Maria Hernandes Barbosa

Regional SP - Bauru

Meu nome é Eliana Silvia Gouvêa, mas todos me chamam de Silvinha. Tenho 37 anos e há muito tempo conheço a Seicho-No-Ie. Sou casada há 18 anos e tenho três filhos e mais duas filhas (enteadas) do primeiro casamento do meu marido. Temos um comércio, em Bauru. Nós, meu marido e eu, trabalhamos juntos desde 1993. Há três anos, compramos o terreno ao lado com o intuito de aumentar os negócios. Na penúltima prestação, faltando apenas uma semana para o vencimento, meu marido preocupado, veio falar comigo, pois não sabia o que fazer para pagar, não tinha nada em caixa. A prestação era alta e nos meses anteriores já tínhamos nos apertado para pagá-la. Eu, como adepta da Seicho-No-Ie, tentei acalmá-lo e disse-lhe que acharíamos um jeito para conseguir o dinheiro. Então, assim que ele saiu, voltei meu pensamento a Deus, confiante que encontraríamos uma solução. Nesse momento, lembrei-me de que, a minha contribuição da Missão Sagrada estava atrasada. Decidi que mesmo não podendo gastar, iria até a Associação Local efetuar a contribuição. Tomei essa decisão na quarta-feira, às 17h. Quando foi 19h bateu à nossa porta um amigo, trazendo em mãos uma quantia de dinheiro, referente ao pagamento de várias prestações de uma moto que havíamos vendido a ele. Ao contar o dinheiro, ficamos surpresos, pois constatamos que era quase o valor que precisávamos para pagar o terreno. Quase chorei! Agradeci a ele, é claro, e lhe contei sobre o fato. Meu marido, mais surpreso ainda, quase não acreditou e então contei a ele sobre a minha intenção. No dia seguinte, fui à Associação Local contribuir com a Missão Sagrada... Depois disso o movimento do comércio foi tão grande no final de semana, como há

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muito tempo não víamos. Deu para complementar a prestação e pagar mais algumas duplicatas atrasadas. Desde então, não me descuidei mais e procuro pagar sempre em dia a Missão Sagrada, agradecendo a Deus e confiando nEle. Agradecendo também ao mestre Masaharu Taniguchi e a todos que trabalham para essa maravilhosa família, que é a Seicho-No-Ie. Muito Obrigada.

Eliana Silvia Gouvêa

Regional SP - Bauru

Meu nome é Nangou Taniguti. Sou casado, tenho três filhos maravilhosos e moro em Jaú/SP, regional SP - Bauru. Tornei-me adepto da Seicho-No-Ie em meados de 1990, graças à minha esposa que atuava como orientadora de Kodomokai (Reunião de crianças) e coordenadora da Associação dos Jovens. Meu irmão Hirokazu também era Preletor aspirante recém- -formado. Nessa época comecei a frequentar assiduamente as reuniões semanais da Associação Fraternidade e também participava de Seminários realizados na Regional. Inscrevi toda a família na Missão Sagrada e divulgava 50 revistas/mês. Fui adquirindo os livros da Seicho-No-Ie e lia-os constantemente. Fiquei encantado com os Ensinamentos e fatos maravilhosos começaram a acontecer na vida familiar e profissional. Assim, tomei a firme decisão de colaborar com o Movimento de Iluminação da Humanidade no que fosse necessário. Participei de vários cursos para Dirigentes realizados na Academia de Treinamento Espiritual, em Ibiúna-SP, na Sede Central e na Regional. Nesses cursos sempre recebia orientação sobre a importância de se tornar membro da Missão Sagrada. No livro Lições para o Cotidiano, o mestre Masaharu Taniguchi escreve o seguinte: “O ato mais importante e necessário consiste em oferecermos às obras de Deus a décima parte da riqueza que recebemos. Há religiões que pedem a seus fiéis que ofereçam espontaneamente a décima parte de seus rendimentos a Deus (se no momento não tem rendimento, oferece-se de outra forma, a décima parte daquilo que possui). Isso constitui a primeira manifestação de gratidão do homem a Deus, por todas as graças que vem recebendo até agora. Desta forma, sintonizamos com a vibração da provisão infinita de Deus e manifestamos o progresso e a prosperidade na nossa vida fenomênica”. Em 2001, resolvi mudar de categoria na Missão Sagrada, de Dizimista Especial para Benemérito Especial e aconteceu algo maravilhoso. No mês seguinte à minha decisão, a diferença de valor entre as categorias foi o aumento verificado no meu salário-benefício, comprovando, assim, a manifestação da lei mental “Dá e Receberás”. Hoje, como Membro da Comissão Executiva Central da Associação Fraternidade da Seicho-No-Ie do Brasil, a nossa vida melhorou em todos os aspectos (saúde, prosperidade, harmonia, promoção etc.), comprovando, mais uma vez, o que consta na Sutra Sagrada Louvor aos Apóstolos da Missão Sagrada: ... “Os que se tornam voluntariamente membros da Missão Sagrada, e se dedicam à salvação dos semelhantes antes mesmo de alcançarem a própria salvação – esses são os que elevam ao grau de apóstolo, e seus méritos constituirão o fator básico para exteriorização da livre Imagem Verdadeira, a imagem perfeita... Logo, é óbvio que se extinguirá o carma maléfico dos próprios apóstolos da Missão Sagrada que, abraçando a sagrada missão, assumiram o compromisso de dedicar sinceramente toda a sua vida

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à salvação da humanidade, oferecendo trabalho físico, dedicação mental e contribuição monetária”. Muito Obrigado.

Nangou Taniguti

Regional SP - Dracena

Agradeço pela oportunidade de fazer o meu relato de experiência. Tenho certeza de que a minha história de vida auxiliará na mudança de atitude de muitas pessoas. Meu nome é Roberto Ribamar Valezi. Resido no município de Pacaembu, extremo oeste do estado de São Paulo. Conheço a Seicho-No-Ie desde 1982, mas comecei a praticar realmente a partir do ano de 2000. Sou empresário, proprietário de loja de confecções e calçados, que passou de geração em geração na minha família, até chegar às minhas mãos. Meu avô fundou a loja no ano de 1958. Minha família sempre trabalhou no comércio e eu estou seguindo o mesmo caminho. Tenho muito orgulho de seguir os passos de meus antepassados. O ano de 1995 foi realmente muito complicado para mim. Na área familiar sofremos muito com uma doença repentina do meu pai. Ele foi vítima de um infarto e teve que colocar três pontes de safena. Tivemos que arcar com todas as despesas, inclusive de hospital, que eram altíssimas, e foi necessário arrumar dinheiro. Além disso, na área profissional, a empresa da minha família foi multada pela fiscalização do ICMS e do Imposto de Renda. A multa ultrapassou os R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais). Já estávamos mal financeiramente e, com mais essa multa, ficamos sem perspectivas de melhora. Como o motivo da multa estava relacionado com administrações anteriores, quando a empresa era comandada pelos meus familiares, eu, que estava à frente da empresa naquele momento, recusei-me terminantemente a pagar uma dívida daquele valor. Achava que o governo estava nos roubando e, como não paguei, a dívida foi para Cobrança Judicial. Em 1997, o meu contador me alertou que eu precisava me conformar com situação, pois estava literalmente “quebrado”. Mas eu não queria desistir da empresa. Não queria perder o que meu avô havia conquistado. Já conhecia a Seicho-No-Ie e sempre pedia orientações para alguns amigos (preletor Amadir Tolardo, preletor Marcos Antônio dos Santos e a saudosa preletora Maria Nascimento dos Santos Costa). Durante todo esse período conturbado, conversava com eles, que me orientavam com muito carinho, de acordo com o Ensinamento. Mas, mesmo assim, eu não conseguia sair dessa situação, que permaneceu por quase seis anos, em que eu tentava reerguer a empresa, com uma dívida altíssima para pagar e com o medo de ser executado judicialmente, a qualquer momento. Meus pais e avós sempre me ensinaram a ser correto em tudo e, mais ainda, nos negócios. E, como não estava seguindo esses preceitos que recebi deles, sofria muito. Houve momentos em que pensei até em fazer alguma bobagem, já que tudo parecia estar perdido. No entanto, apesar de tudo parecer sem volta, surgiu uma solução. No ano de 2003, a preletora Maria Nascimento Costa (in memorian) preocupada comigo, veio à minha casa, fazer-me uma visita. Ela perguntou-me se eu estava contribuindo com a Missão Sagrada. Respondi-lhe que sim, mas contribuía com o valor mínimo, porque estava justamente passando por uma situação complicada. Para meu espanto, ela me disse com firmeza. “Como você quer resolver seu problema contribuindo com tão pouco? O filho de Deus já é próspero, já tem dinheiro. E quanto mais contribui, mais manifesta a prosperidade na sua vida. Esta é a lei da prosperidade: Dá e Receberás”.

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Você precisa sentir gratidão por essa situação. Pague a dívida. Você tem condições, pois é Filho de Deus”. As palavras da preletora me fizeram despertar. Eu precisava sentir gratidão por aquela situação. Intimamente parei de lutar para não pagar a dívida, mas decidi contribuir com mais afinco com a Missão Sagrada. Depois que mudei a minha postura, em três anos consegui pagar as multas e todos os compromissos atrasados. Juntei dinheiro e consegui pagar a dívida, à vista. Senti muita gratidão por ter conquistado essa vitória. E foi assim. Depois desta “dura” da saudosa preletora Maria Nascimento, coloquei a minha empresa em pé novamente. Com muita gratidão, decidi aumentar ainda mais a contribuição da Missão Sagrada. Em 2007, comprei o prédio onde está localizada a minha loja. Consegui reformá-lo por inteiro, inclusive a loja. Minha empresa se chama VITÓRIA CENTER e é uma das lojas que mais vende na cidade. Minha clientela é imensa e cresce cada dia mais. Hoje minha vida financeira é estável e pago tudo sempre em dia e à vista. Agradeço a Deus, aos meus amigos e aos preletores da Seicho-No-Ie de Dracena, por terem me orientado sobre a importância da prática da Verdade “Homem filho-de-Deus”. Se a minha vida mudou, a sua pode mudar também. Acredite nas práticas da Seicho-No-Ie. Trabalhe incansavelmente para este grandioso Movimento de Iluminação da Humanidade. Você pode conquistar a vitória também. Muito obrigado.

Roberto Ribamar Valezi

Regional MS – Campo Grande

Sou divulgador desde 2005. Conheci a Secho-No-Ie em 1980 e, desde então, minha vida se transformou. Consegui muitas graças, mas vou falar da que recebi em 2009. Na verdade, foram várias, mas vou falar sobre a graça que consegui através da Missão Sagrada. Certa noite, sonhei com um casal de tios já falecidos. Pela manhã, comecei a pensar no significado desse sonho. Como houve na reunião de nossa Associação Local divulgação da Missão Sagrada, captei que eles me pediam para incluir seus nomes como membros. Foi o que fiz e, passados alguns dias, dois problemas sérios que eu tinha foram resolvidos. O primeiro, foi o débito de asfalto com a Prefeitura, que já durava oito anos, a qual já tinha enviado uma Guia de Cobrança. Todas as vezes em que ia pagar, a dívida estava maior por causa dos juros. Por último, no dia em que ia comparecer, fiz a Meditação Shinsokan e mentalizei que a pessoa maravilhosa que iria me atender, teria a consciência da minha situação. Ao chegar, pedi à atendente que visse a dívida como se fosse dela e que diminuísse os juros o mais que pudesse para que eu tivesse condições de quitá-la. Ela, na hora, fez o cálculo e reduziu pela metade os juros, contou o dinheiro que lhe passei e me mandou para o caixa. Fiquei tão feliz e emocionado que saí de lá e liguei imediatamente para minha esposa e filhas, dizendo que me sentia aliviado, que estávamos de parabéns, pois pagamos a metade do débito. E o segundo, foi: o ex-namorado da minha filha financiou um carro no nome dela e depois que eles se separaram, ela descobriu que ele não vinha quitando o financiamento e o banco estava prestes a executar a dívida na justiça. Eu fiquei

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preocupado, pois teria que desembolsar o dinheiro para limpar o nome da família e acertar com o banco, sem ficar com o carro, pois não sabia o paradeiro do rapaz. Pedi a Deus que me orientasse, conversei com uma preletora na Regional que me disse para fazer a Forma Humana para o rapaz, ter fé e manter a mente serena, pois tudo já estava resolvido. Pediu-me também que não mantivesse sentimento ruim em relação a ele, pois era um Filho de Deus que viera ensinar algo importante para minha filha e para a minha família. Passados quarenta dias, depois de muita pesquisa, consegui localizar o rapaz. Peguei o carro com ele, procurei a dona anterior para assinar os documentos de transferência e quitei as dívidas do DETRAN e do banco. Para alívio de toda a família, estamos tranquilos e com o carro. Quando senti a necessidade de colocar meus tios na Missão Sagrada, era Deus me orientando a pôr em prática a lei: “Dai, e ser-vos-á dado. Assim resolvi os problemas e estou convencido de que a Missão Sagrada é a grande missão que o Mestre deixou para cada um de nós que despertou para a Verdade. Muito obrigado.

José Everaldo Souza

Regional MS – Campo Grande Conhecemos a Seicho-No-Ie através de meus pais que entraram em contato com o Ensinamento ainda solteiros, no interior de São Paulo, no final da década de 40. Na década de 60, meu pai participou pela primeira vez de uma conferência em Maringá, que o fez tomar a decisão de seguir esse Ensinamento. Em 1967, foi designado responsável por uma caravana do Seinenkai (Associação dos Jovens em japonês) para a Academia de Treinamento Espiritual, em Ibiúna. Começamos a participar de reuniões no início da década de 70, em Rolândia. Eu, ainda criança, era levada pelos meus pais, que não tinham com quem nos deixar (minha irmã e eu). Em 1999 prestamos exame para preletor pela Regional MT – Cuiabá e em 2006, em razão de transferência do trabalho de minha irmã, mudamos para Campo Grande. Este relato sobre a Missão Sagrada refere-se a um ato de gratidão que realizamos em memória dos nossos antepassados. Em 2007, durante uma palestra na Associação Sagrada Missão, que frequentamos, a minha irmã,’ que é preletora desde 1994, começou a falar sobre a gratidão aos antepassados e aconteceu algo muito impactante. Ela havia colocado os antepassados como membros beneficiários na Missão Sagrada há muitos anos e nós nos acomodamos, pensando; “ela já contribui, tudo bem”. Mas naquele momento, do nada, uma voz estrondou dentro de minha mente: “Por que ela já inscreveu, você não precisa? Ora, se ela inscreveu, a gratidão é dela. E a sua? Ela é ela, você é você”. Foi como uma marretada na cabeça e fiquei do tamanho de um botão. Imediatamente tratei de voltar ao normal, inscrevendo meus pais, avós, bisavós, anjinhos de mamãe, num total de vinte e quatro membros. Desde 1998, viemos assumindo cargos na Associação Local e na Regional, coordenando Reuniões para Formação de Líderes e Módulos de Estudo. Cumpria as escalas, mantinha em dia as contribuições da Missão Sagrada e da Cota de Revistas, fazia Forma Humana e, passados seis anos, nada de promoção de grau de preletor. Eu pensava: “falta dedicação, ainda me falta dedicação, com certeza”. Então trabalhava ainda mais, dedicava-me ainda mais, e nada. Mas, em certa noite, tivemos uma certeza: a de que a nossa dedicação não era de corpo e alma; faltava gratidão aos nossos antepassados, apesar das cerimônias diárias, já em japonês, que fora um sonho de meu pai.

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Como que por encanto, nesse mesmo ano, recebemos a promoção de grau, de forma natural e inesperada. Então pude compreender que, somente após os nossos antepassados nos promoverem, foi que se concretizou a formalização pela Sede Central. Tudo que hoje somos, devemos ao amor e à sabedoria de nossos pais, os melhores do mundo, e de nossos antepassados. A eles nosso profundo agradecimento. Muito obrigada. Muito obrigada aos preletores da Regional MT – Cuiabá que com muito amor nos orientaram em nosso aprendizado, os quais foram e continuam sendo referência e inspiração. Muito obrigada, irmãzinha caçula, preletora Sueli Tiemi Furuyama por ser minha melhor mestra e a melhor irmã do mundo. Muito obrigada.

Ivetti Emi Furuyama

Regional MS – Dourados

Sou Luiz Ângelo Sorgatto, tenho 54 anos, pecuarista e tenho dois filhos maravilhosos. No ano de 1990, quando atuávamos no comércio, em nossa cidade, tínhamos três supermercados, um restaurante, uma fazenda, um bom rebanho de gado, uma casa na praia etc. Filhos estudando num bom colégio; férias todo ano na praia. Visitamos a Itália, conhecemos o Papa, enfim, a vida estava muito boa. E nós trabalhando, e muito; mas era só trabalho. Nada de religião, nada de Deus. Era só o trabalho que interessava para nós naquele momento. Várias pessoas nos convidavam para participar de alguma religião, e nós, “ah... Nós não tínhamos tempo”. Só era importante o trabalho. Alguns anos se passaram e as coisas foram dificultando, o patrimônio foi se esvaindo, a fortaleza financeira já não era tão consistente assim. E perdemos tudo o que tínhamos!... Tudo se foi...! Um dia, quando tudo já estava perdido, minha esposa foi convidada para participar de um Seminário da Seicho-No-Ie. Era o Seminário do Perdão, em março do ano 2000. O convite foi feito pelo preletor Mário Shiguematsu. Ela assistiu todo o seminário e gostou, mas achou que tinha sido combinado, pois tudo o que foi dito, servia para nós. Quando chegou em casa, perguntou se eu havia dito alguma coisa para o preletor, pois tudo o que foi falado cabia certinho em nossa vida. Ela começou a participar das reuniões da Seicho-No-Ie todas as semanas e sempre ouvia a citação bíblica: “Dá e Receberás”. Faça primeiro a sua doação que tudo receberá em dobro. Logo se inscreveu na Missão Sagrada. A vida estava difícil, nossas empresas na corda bamba, mas mesmo assim também inscreveu a mim, nossos filhos, pai, mãe, sogro, sogra, todos como membros da Missão Sagrada, claro, entendemos que: quanto mais doássemos, mais receberíamos, se é para ter retorno, vamos doar bastante. Ledo engano...! Doação por puro interesse financeiro e material! Não conseguimos bancar por muito tempo essa contribuição, pois a situação naquele momento era inviável. Minha esposa foi deixando de participar das reuniões, pois tinha vergonha de não estar em dia com a Missão Sagrada, e a vida ficando cada vez mais difícil, empresas afundando, tudo escorregando pelos vãos dos dedos. Quero deixar bem claro que, quando digo que a vida ficou difícil, foi uma situação de dificuldade extrema mesmo; passamos restrição até para comprar alimentos. Lá em casa era tudo muito racionado: filhos adolescentes, com

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mensalidades escolares em atraso, sem prestar vestibular por não ter dinheiro para pagar inscrição, aluguel de casa atrasado, contas corriqueiras como água, luz, telefone, tudo em atraso; não gosto muito de me lembrar dessa fase. E minha esposa pensava: - Será que é porque entramos nesse negócio de Seicho-No-Ie? - Será que é porque não estamos mais contribuindo com a Missão Sagrada? - Será que estamos sendo castigados, perseguidos? Sempre tínhamos esses pensamentos. Um ano e meio se passou sem que voltássemos às reuniões. Um dia, minha esposa resolveu vender suas jóias para juntar algum dinheiro e efetuar o pagamento das contas de água, luz, telefone, essas contas corriqueiras, cujos fornecimentos já estavam sendo cortados. Após efetuar a venda, pensou: “O que vou pagar primeiro”? E a primeira intuição foi: MISSÃO SAGRADA! E o segundo pensamento dizia: Ah! Não! Primeiro vou pagar minhas contas; primeiro eu, depois as doações. E foi o que fizemos. Não passou um mês, veio uma ordem judicial de recolhimento do único carro que tínhamos para trabalhar. E o mesmo foi recolhido. Lembramos na hora: “Se tivéssemos feito a DOAÇÃO para a Missão Sagrada, nada disso teria acontecido. Mente mesquinha atrai mesquinhez. Porém, tudo leva um tempo para que aprendamos o que a Seicho-No-Ie nos ensina, principalmente que “semelhante atrai semelhante”. Ficamos sem carro, os filhos iam à escola a pé, com chuva ou com sol, os tênis já furados e quando chovia molhavam os pés; era difícil para um pai ver essas coisas, mas era a nossa realidade naquele momento. Um dia, numa reunião da Seicho-No-Ie, uma amiga disse à minha esposa: “Guiomar, sonhei com você esta noite! E sabe qual era o meu sonho”?... Ela perguntava se a Guiomar “não tinha deixado de pagar algo que era preciso pagar”. Na mesma hora minha esposa lembrou-se da Missão Sagrada e naquele mesmo dia ela leu um relato de experiência num panfleto da Missão Sagrada, onde eram narradas todas as dificuldades que uma senhora passou e todos os seus objetivos. Contava também que ela havia aumentado a contribuição da Missão Sagrada. E a parte que mais a impressionou foi o que essa senhora dizia: “Façamos nossas contribuições e assim testemos Deus”, como diz na Bíblia – “doem o dízimo real de seus proventos, e testem Deus...” Naquela época tínhamos vinte e três cabeças de gado, eu trabalhava dia e noite em todo tipo de trabalho, serviço braçal mesmo. Um dia estava realizando um trabalho a 130km da minha residência e recebi uma carta da minha esposa, pois não tínhamos mais telefone e ela me perguntava o seguinte: “Luiz, se eu pedir para você vender a novilha mais bonita que você tem aí, você vende”? Eu respondi que sim! Venderia, com certeza! Naquela carta, ela contou o relato que havia lido no panfleto da Seicho-No-Ie. Escolhi a novilha mais bonita que tínhamos naquele pequeno lote de vinte e três cabeças e vendi. Quando cheguei em casa estava feliz da vida com o dinheiro da novilha,mesmo sabendo que precisávamos dele para outras necessidades. Mas não tiramos nem um centavo. Atualizamos a Missão Sagrada. Confesso que a situação não melhorou do dia pra noite. É todo um processo lento. A impressão que se tem é que as portas vão se abrindo lentamente. Mas é preciso persistência, fé, dedicação e muita oração, pois tínhamos muitas ilusões arraigadas no fundo de nossa mente, enfim, muito apego e, até eliminar tudo totalmente, leva-se muito tempo. Certo dia, num momento de muita dificuldade e muita pressão, sem nenhum dinheiro no bolso, minha esposa me convidou para participarmos de um seminário na Academia de Ibiúna (Seminário de Carnaval). Pensei: “Com que dinheiro”? Para pagarmos a viagem, arrumamos cheque emprestado de amigos. Durante o percurso, o dinheiro era escasso até para cafezinho. Comprar livros em Ibiúna? Nem pensar; a gente só olhava, e pronto. Foi a primeira vez que participei de uma reunião da Seicho-

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No-Ie. Depois disso nunca mais deixei de participar das reuniões. Já participamos de vários outros Seminários de Carnaval, Seminário do Sucesso, Convenção dos Jovens etc. Em fevereiro de 2009, eu me ofereci para trabalhar durante um Seminário de Carnaval, em Ibiúna, prática do “exercício de doação”. Foi uma das mais belas experiências que tive na vida. Ah! Não foi preciso pedir cheque emprestado nunca mais para participar dos Seminários da Seicho-No-Ie. E agora dá para comprar livros também. Nossos filhos fizeram Cursinho em Curitiba - PR e Maringá – PR, prestaram vários exames Vestibulares e passaram em quase todos. Hoje estão cursando faculdade na UFGD, em Dourados – MS e Maringá – PR; montamos um bom apartamento para eles e, agora já não pegam chuva para irem estudar, pois, graças a Deus, possuem carro para irem à faculdade. Não vou revelar quantas cabeças de gado temos atualmente em nossos campos, por pura discrição, mas posso dizer que aumentou algumas centenas nosso rebanho. Fizemos o Curso de Módulos da Seicho-No-Ie, somos divulgadores e eu vou prestar exame para preletor neste ano de 2012. Sou presidente da Associação Local Fraternidade de Ponta Porã – MS. Há dois anos nos doamos para nossa Associação Local física e financeiramente. Vários desejos que coloquei na Caderneta de Milagres já se realizaram. Somos membros da Missão Sagrada e Mantenedores da Seicho-No-Ie na TV; meus filhos são membros da Missão Sagrada. Fazemos essas contribuições com o maior prazer e satisfação. É o primeiro compromisso que quitamos todo mês. Quero confirmar neste relato que, quando doamos por interesse financeiro, não funciona. É preciso que, quando fizermos nossas doações, façamo-las com amor, com extremo sentimento de gratidão e desprendimento. É preciso fazer doações para que o maior número possível de pessoas seja beneficiado espiritualmente, receba luz e conheça este Ensinamento tão maravilhoso e, assim, essas pessoas possam melhorar de vida, seus lares se harmonizem e prosperem. Hoje posso dizer que meu lar é “Lar Seicho-No-Ie”, meus filhos são Seicho-No-Ie, na minha casa praticamos Seicho-No-Ie, e isso só aconteceu porque aprendemos a desbloquear nossa mente, soltar nossos apegos, nossas ilusões, deletamos nossa mesquinhez. Isso tudo se deve a esse Movimento de Iluminação da Humanidade. Agradeço primeiramente a Deus e ao mestre Masaharu Taniguchi que nos deixou esse Ensinamento maravilhoso e, ao preletor Shiguematsu que um dia nos proporcionou a oportunidade de conhecer a Seicho-No-Ie, à minha esposa, que graças a ela conheci esse Ensinamento e aos meus filhos que, no momento mais difícil de nossas vidas, tiveram sabedoria para nos compreender. Muito obrigado.

Luiz Ângelo Sorgatto

Regional MT - Cuiabá

Conheci a Seicho-No-Ie em 1980 e aprendi, através deste Ensinamento, que o homem é filho de Deus. Fui adepta desta filosofia por dez anos: frequentava as reuniões, participava dos seminários locais e em Ibiúna, inscrevi-me na Missão Sagrada e divulgava, em média, cem revistas Acendedor (hoje Fonte de Luz) por mês. Por motivos pessoais, afastei-me do Ensinamento por dez anos, retornando em 2000. Tendo agora o propósito de trabalhar em prol do Movimento de Iluminação da Humanidade, escolhi a Associação Primavera (hoje Mãe Feliz) para associar-me à Missão Sagrada e adquirir uma cota de 30 revistas; atuei como dirigente nas atividades

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de Tesouraria, Promotora Assistente da Missão Sagrada (PAMS), Coordenadora das Revistas da Seicho- No-Ie, de Registros Espirituais e tornei-me divulgadora. Em 2003 estabeleci várias metas: ler a obra A Verdade da Vida, divulgar Registros Espirituais para o Santuário Hoozo do Brasil e divulgar a Missão Sagrada. Em 2005, fui nomeada Presidente da Associação Local Mãe Feliz e éramos apenas duas associadas. Com o firme propósito de reerguer a Associação Local, passamos a realizar nas nossas reuniões semanais a Meditação Shinsokan, Cerimônia aos Pioneiros da Cidade e da Seicho-No-Ie, Cerimônia aos Anjinhos Abortados, Maratona de Sutra Sagrada e Visitas de Bênção às associadas. Ao término de 2005, a Associação Local Mãe Feliz contava com seis Associadas da Missão Sagrada e cinco cotistas de Revistas da Seicho-No-Ie. Em 2007, fui nomeada preletora. A Associação Mãe Feliz chegou a ter até setecentas e cinqüenta e seis pessoas inscritas na Missão Sagrada; passamos a ser destaque da Regional MT- Cuiabá, porque a restituição foi crescendo e estávamos sempre entre as três maiores Associações Locais da Regional. Em 2010, através de constante divulgação, pude inscrever mais de 40 pessoas na Missão Sagrada. Agradeço ao mestre Masaharu Taniguchi por nos ensinar a extrair a inesgotável força e a capacidade. Agradeço aos orientadores, que sempre com muito amor, me ouviram e me orientaram. Agradeço aos meus Antepassados, aos meus pais e aos demais membros da família Seicho-No-Ie. Muito Obrigada.

Lauderica Francisca Neves

Regional MT - Cuiabá

Meu nome é Antonia Sichieri, tenho 62 anos e sou preletora da Seicho-No-Ie. Conheci a Seicho-No-Ie no dia 27 de Setembro de 1981, na cidade de Adamantina-SP, onde residia na época. O meu primeiro contato com a Seicho-No-Ie foi através da nossa vizinha, uma senhora maravilhosa, D.Ermínia Vital Fiorilo, que com seu imenso e grande amor, sempre me convidou para ir às reuniões. Eu sempre dava uma desculpa e não ia. Passaram-se seis anos, mas ela insistia tanto que resolvi conhecer esta filosofia de vida maravilhosa, “O Homem é filho de Deus”, deixada pelo nosso querido mestre Masaharu Taniguchi e quando adentrei nesta porta de misericórdia nunca mais deixei, porque fiquei realmente encantada com este sublime Ensinamento. Agradeço imensamente, do profundo da minha alma, a este anjo D. Ermínia, que hoje já se encontra no mundo espiritual e por quem tenho uma profunda gratidão. No início foi apenas por curiosidade, mal sabia que Deus estava me preparando para tudo o que eu iria enfrentar. Em janeiro de 1982, éramos meu marido e eu, nossos filhos (na época eram dois), Ana Paula com cinco anos e Eriton Aquiles com três. Em 1984 nasceu a terceira filha, a caçula Ana Elisa, hoje com 27 anos. Nós éramos muito felizes, uma família maravilhosa e vivíamos em harmonia. Quando chegamos a Cuiabá, passamos por muitas dificuldades, mas graças a Deus, realizávamos as práticas da Seicho-No-Ie, fazíamos a Meditação Shinsokan, sempre lendo as Sutras Sagradas e fazendo a leitura das revistas e livros, agradecendo constantemente, porque o agradecimento é o fermento da nossa alma. Passava o dia inteiro agradecendo, sem pedir nada a Deus. Somente agradecia por todas as dádivas e graças recebidas e agradecia a cada dificuldade, porque as dificuldades eram para o nosso crescimento espiritual e que tudo já estava sendo eliminado através desses problemas. Tudo é resolvido quando a gente entrega nas

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mãos de Deus e confia nEle. No bairro em que eu morava, Parque Cuiabá, saía quase todos os dias divulgando as revistas da Seicho-No-Ie para salvar o maior número possível de pessoas, e hoje faço ainda mais, com muito amor e gratidão. Sou Presidente da Associação Coophamil e Promotora Assistente da Missão Sagrada (PAMS) já há quatro anos. Assumi novamente, em gratidão ao Ensinamento. Em março de 1987, voltamos para Adamantina e ficamos lá até fevereiro de 1988, voltando em seguida para Mato Grosso; desta vez, na cidade de Rondonópolis, onde residimos por catorze anos, e hoje, há dez anos na cidade de Cuiabá. Com o passar dos anos meu marido e eu começamos a brigar e nos desentendemos, porque eram tantas dificuldades, que acabamos nos separando. Ele foi se distanciando e foi deixando de nos ajudar. Por causa das muitas dificuldades que enfrentava em minha vida, separada do marido, com três filhos, eu procurava pagar todos os meus compromissos e se sobrasse, eu contribuía com a Missão Sagrada. Como eu dava o resto para Deus, o que eu ganhava não dava para nada, era dificuldade em cima de dificuldade e eu não entendia o porquê de tantas dificuldades e de tantos sofrimentos. No livro do mestre Masaharu Taniguchi, A Chave da Vida Feliz, Vol.1, consta uma passagem bíblica que diz: “Honra o Senhor teu Deus com teus bens e com a primeira parte dos teus ganhos, e se encherão os teus Celeiros e transbordarão de vinho os teus lagares”. O Celeiro do céu está repleto de infinitos tesouros, mas a sua porta só será aberta quando oferecemos a Deus a décima parte do nosso ganho. Certo dia, ouvindo a palestra da saudosa preletora Ilona Fernandez, à qual sou imensamente grata do fundo do meu coração, atentei para o que ela dizia bem claro: Primeiramente a Deus e depois ao homem, porque Deus não precisa de restos. O resto a gente dá para porcos e galinhas no fundo do quintal. Ao ouvir estas palavras, que tocaram fundo o meu coração, senti muita vergonha de mim mesma; então entendi o porquê de tantas dificuldades e problemas; senti como se jogassem um balde de água fria em meu rosto. Nesse momento, lágrimas jorraram dos meus olhos, pedi perdão a Deus do fundo do coração, pela minha falta de amor e gratidão por todas as dádivas e graças recebidas. Em janeiro de 2000, eu fiz um compromisso com Deus que, a partir daquele mês e daquele ano, eu iria ser fiel a Deus, contribuindo primeiramente com a Missão Sagrada, isto é, com Deus. Tornei-me um Apóstolo de Deus e realmente as coisas começaram a melhorar dia a dia e graças a Ele, tenho o que necessito; não me falta nada e ainda entendi que é “dando que se recebe”, eis a lei mental: “Dá e Receberás”. Aprendi ainda neste sublime Ensinamento: Busque, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a Sua justiça, e todas as demais coisas surgirão como acréscimo. Aprendi a entregar tudo nas mãos de Deus, que “seja feita a Vossa Vontade assim na Terra como no Céu”. Caro leitor, neste relato de experiência, peço a você, que por ventura esteja passando por dificuldades e problemas, que faça uma reflexão se está sendo fiel a Deus ou não. Se não estiver, tome a firme decisão de colaborar com a Missão Sagrada, que é o dízimo da Seicho-No-Ie, para que todas as pessoas sejam felizes através deste sublime e maravilhoso Ensinamento. Antes de encerrar, quero comunicar a todos que, meu ex-marido e eu, mesmo estando separados, hoje nos reconciliamos e somos amigos. Só tenho que agradecer do fundo do meu coração a ele, aos nossos antepassados, ao meu sogro e à minha sogra, aos meus queridos pais e aos meus três filhos, filhos de Deus, perfeitos e maravilhosos. Digo a todos que tenho três tesouros, hoje todos casados. Agora são seis filhos maravilhosos; dois genros, uma nora e três netos lindos e inteligentes, que são também os maiores tesouros da minha vida. Não há dinheiro que pague por essa felicidade. Posso dizer que, mesmo morando sozinha, estou muito feliz e realizada porque sou uma vencedora.

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Agradeço primeiramente a Deus, ao mestre Masaharu Taniguchi por este sublime e maravilhoso Ensinamento, à querida D. Ermínia que foi paciente comigo durante seis anos, aos meus pais, aos meus irmãos (somos cinco), todos maravilhosos. Muito obrigada a todos os preletores que me orientaram e me ajudaram nesta caminhada e ainda mais à querida e saudosa preletora Ilona Fernandez.

Antonia Sichieri

Regional MT – Cuiabá Sou divulgador, conheço a Seicho-No-Ie há mais de vinte anos, sou cirurgião- -dentista muito bem conceituado, com sucesso profissional, trabalhando em três consultórios no mesmo ambiente, o que era inédito em Cuiabá. Além disso, na área de esporte, era corredor de longa distância e lutador de judô, tendo conquistado três campeonatos estaduais e era considerado o mais técnico. Conquistei também o patrimônio seguinte: 11 terrenos urbanos, 01 sítio de 150 alqueires, 01 chácara de 5.000m², 01 caminhonete F-1000, 01 casa, 03 consultórios odontológicos, 01 laboratório de Prótese Dentária, 01 aparelho de RX Philips Holandesa etc. Após o divórcio, tinha a segunda mulher. Nessa época fui para os EUA fazer um curso e tentar fazer novas pesquisas nas Universidades. Deixei uma procuração, pois se caso precisasse de dinheiro para custear os meus estudos, era uma autorização para vender algum terreno, mas nunca precisei, pois trabalhava e ganhava para o meu sustento. A mulher vendo como conseguir dinheiro fácil, começou a vender os bens, e foi gastando, acabou com tudo e eu fiquei sem nada. Nessa situação, havia uma amiga dela, chinesa, que estava se mudando para os EUA e propôs trabalho para ela, a fim de que pudesse sumir da minha vida. No entanto, ao chegar lá, a família não a aceitou. Diante disso, sem dinheiro, não teve outra saída senão me procurar. Enviei passagem e dinheiro e a acolhi, arrumei emprego para ela que nunca falou que havia vendido tudo. Só dizia para eu não ir embora para o Brasil, pois estava um caos, e nos EUA, a vida era melhor. Mas eu tinha propriedades e meus filhos e não iria abandoná-los. Sem saber de nada, ainda doei um carro Toyota para ela, pois um carro nos EUA é imprescindível para trabalhar. Ao chegar ao Brasil, surpreso, descobri que não tinha mais nada, nem o consultório para começar; foi um desespero. Tudo que construí tinha evaporado. Nesse momento senti que minha vida tinha acabado e não valia a pena mais viver. Peguei meu revólver e fui para a Chapada me suicidar. E, pensando em disparar a arma, comecei a lembrar o que tinha lido nos livros da Seicho-No-Ie, que o suicídio é a pior coisa que um homem pode cometer. Nisso, compreendi que tinha perdido apenas bens materiais, alguns objetos. Eu estava íntegro, não me faltava nada. Possuía os meus conhecimentos, minha dignidade, meu caráter, minha saúde física e intelectual, era respeitado profissionalmente, simplesmente poderia recomeçar; não podia ser um covarde, um derrotado, pois ainda tinha três filhos para cuidar. E assim recomecei. Trabalhei dividindo o consultório com um colega. Tive um acidente, em que precisei operar o tornozelo; como não possuía mais carro, andava de ônibus e muitas vezes cruzando clientes e pessoas conhecidas, cuja expressão era de espanto vendo seu dentista num ônibus. Mas tive que aguentar. Após três anos, montei meu próprio consultório e comprei um carro usado. Tinha que perdoar, perdoar, perdoar... eliminar mágoas, ódios, desejos de vingança, não era fácil. Praticar a Seicho-No-Ie nesses momentos era um grande desafio. Fazia Meditação Shinsokan e lia a Sutra Sagrada todos os dias, mas quando vinham os pensamentos, aquilo me judiava, me maltratava, me doía tanto, mas tinha

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que perdoar... Perdoar... Durante oito anos lutando para sobreviver, veio mais um desafio que tive de enfrentar: um Processo Judicial para tomar o meu último bem que era uma casa. Queria pelo menos recuperar a casa para poder morar. Durou mais de um ano, mais de R$7.000,00 (sete mil reais), mas recuperei a casa. Durante nove anos que se passaram, até terminar o processo, não consegui nada, vivia de cheque especial, cartão de crédito e dívidas. Queria sumir, desaparecer, mas como...? Então como uma providência divina, surgiu a oportunidade de ir para Novo Progresso-PA. Tinha perdido o carro usado, mas fui sorteado pelo consórcio com um Gol; assim parti para uma vida nova no interior do Pará. Estava tão quebrado, que meus filhos pagaram o frete da mudança e fui apenas com R$800,00 para recomeçar. Vivia no consultório com uma cama, guarda-roupa, fogão, geladeira e TV que levei. Em julho de 2009, tornei-me Promotor Assistente da Missão Sagrada (PAMS). Faço também reuniões de vizinhança em minha cidade. Recebi orientação da Coordenadora da Missão Sagrada (CMS) e comecei a divulgar para as pessoas a importância da Missão Sagrada em nossas vidas. Quando você está no fundo do poço existe uma luz e esta se acendeu. Agradeço a essa pessoa que me mostrou o caminho da minha iluminação espiritual, minha capacidade de vencer, independente de ter ou não bens materiais. Consegui realmente PERDOAR. Nos últimos vinte anos que se passaram, jamais falei de minha vida particular a ninguém. Somente agora que venci, posso falar. Hoje, após onze anos em Novo Progresso, tenho um galpão construído, três terrenos urbanos, iniciei uma nova construção com dois pisos, tive dois carros F-1000, uma Nissan cabine dupla e, atualmente, estou com uma caminhonete Hyllux cabine dupla. Continuo trabalhando no consultório em tempo integral, com muito sucesso e o que é mais importante, a paz espiritual, a prosperidade e a confiança no Supremo. Entendi que ser rico não é ter bens materiais. É ser próspero. O dinheiro aparece muito mais além do que você necessita, em abundância e está sendo assim comigo. Estou muito feliz, pois somente neste mês, inscrevi oito Membros Titulares na Missão Sagrada, no total são 35 novos inscritos. Percebi que manifestou prosperidade em meus negócios e dinheiro não me falta. Muito obrigado à Seicho-No-Ie, pelos Ensinamentos, que me proporcionou a ser o que sou hoje. Faço reuniões semanais para formar uma Associação Local. É um desafio, mas vou conseguir. Este é o meu relato. Muito obrigado.

Jaime Assaoka

Regional MT – Cuiabá Meu nome é Maria Eucares da Silva, 52 anos de idade, resido no município de Várzea Grande, estado de Mato Grosso. Conheci a Seicho-No-Ie em 1987, através de um colega de colégio que me doou uma revista Acendedor (hoje Fonte de Luz). Tinha muita ilusão de pobreza, não gostava de doar nada para ninguém, era muito avarenta e egoísta. Participando de um Seminário da Luz, adquiri uma revista Pomba Branca que falava sobre Missão Sagrada. Inscrevi-me na Missão Sagrada e coloquei algumas pessoas da família, principalmente meus pais. As coisas começaram, então, a melhorar: recebi um dinheiro que nem imaginava receber e, com isso, consegui saldar muitas dívidas. Os anos foram se passando e me afastei da Seicho-No-Ie. Deixei de contribuir com a Missão Sagrada, as coisas voltaram a piorar, e fiquei com problemas de saúde. Neste ano de 2009, voltei a frequentar as reuniões da Seicho-No-Ie e a fazer as práticas novamente e retornei à Missão Sagrada. Dois meses após o retorno à Missão Sagrada, as coisas na minha vida começaram a melhorar em todos os sentidos. Muito obrigada aos meus pais, aos meus antepassados e ao mestre Masaharu Taniguchi, por esse maravilhoso

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Ensinamento. Agradeço também a todas as pessoas que trabalham para expansão desse Movimento. Muito obrigada.

Maria Eucares da Silva

Regional MT - Cuiabá

Conheci o Ensinamento da Seicho-No-Ie em 1992 e, no mesmo ano, fui participar de um Seminário de Carnaval, em Ibiúna, orientado pelo preletor Heitor Miyazaki. Na época, morávamos em Dourados/MS. Ficamos encantados com tudo o que ouvimos e eu, que vivia doente e desanimada, senti-me renascida pelas palavras da Verdade, que agiam como bálsamo curador das enormes feridas da minha alma, as quais eu alimentava com remédios, e toda espécie de culpa, remorso e revolta. Muita revolta, principalmente contra meus pais e superiores. Tudo estava se encaminhando para a ruína total, por causa da desarmonia constante. Com o meu ego exacerbado tornava cada vez mais difícil o consenso entre meus familiares. Então, em 1996, estávamos no fundo do poço. A situação era tão difícil que não tínhamos o suficiente para as nossas necessidades básicas. Nossa casa estava literalmente em ruínas, pois, formou-se um enorme formigueiro e a estrutura estava abalada, as paredes racharam e era bem visível a fenda de mais ou menos 20cm, de modo que, quem estava fora, podia ver o interior da casa. Por esses e outros motivos entrei em depressão profunda, deixei de frequentar as reuniões da Seicho-No-Ie e pedi aos líderes que respeitassem minha decisão e não insistissem. Mas a preletora Maria Alaíde, dotada de muito amor, não se importou com o meu pedido e, mesmo sabendo que eu não apreciava mais a visita dela, levava-me livros, e eu os devolvia sem ao menos folhear. Ela, então, tirava cópia da parte que queria que eu lesse e levava para eu ler. Aos poucos, fui me recuperando emocionalmente, embora financeiramente o caos já estivesse se estabelecido. A Missão Sagrada? Contribuímos apenas no começo, porém li um artigo do Mestre sobre o dízimo, em que ele dizia que quando se encontrava em dificuldades, mesmo recitando frases bíblicas, como: “o Senhor é meu pastor, nada me faltará”, e outras..., só conheceu a prosperidade de fato, quando se tornou fiel ao dízimo, crendo que a parte de Deus não lhe pertencia, que pagar o dízimo é uma questão de justiça. Também li o relato de uma senhora, que conseguiu eliminar todas as dificuldades financeiras, formou os filhos na faculdade, adquiriu propriedades e construiu um prédio, depois que decidiu doar primeiro para Deus; depois vinha o que era seu. Olhei em minha volta... Nem a casa tinha mais valor comercial; o engenheiro de uma imobiliária, após vistoria, disse que não valeria a pena gastar nenhum centavo para recuperá-la. Então vendi um sofá (o único que tinha) para um tapeceiro por R$30,00 (trinta reais). Corri à Regional e insisti para o responsável, que recebesse naquela hora, pois eu não poderia ficar mais com aquele dinheiro. Que alívio! Contribuí! Então o milagre aconteceu. Um casal que estava em dificuldades para pagar o aluguel e já com ameaça de despejo, não conseguia vender o automóvel que possuía e me propôs a troca dizendo que a casa era tudo o que eles precisavam. Bem, a casa estava perdida porque estávamos de mudança para cá e ela certamente seria depredada, pois ficaria abandonada. Vim ao encontro do meu marido dirigindo nosso carro.

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Agradeço a Deus, ao Mestre e a todas as pessoas que colaboraram para o meu despertar. Hoje, ajudo as pessoas a saírem da depressão, através do Ensinamento da Seicho-No-Ie. Fundei uma Associação Local e sou presidente. Quero trabalhar para que outras pessoas sejam salvas também. Deus, muito obrigada! Mestre Masaharu Taniguchi, muito obrigada!

Elizabeth Moraes de Oliveira Ferreira

Regional DF - Brasília

Reverências. Muito obrigado. Conheci a Seicho-No-Ie através dos meus pais. Quando minha mãe conheceu a Seicho-No-Ie, por meio das revistas doadas por uma amiga, eu ainda não havia nascido. Ela passou a frequentar as reuniões e se encantou. No momento em que nasci, ela já era associada e fez questão de nos ensinar a doutrina logo cedo, tanto a mim quanto à minha irmã. Começamos a frequentar primeiramente as reuniões de crianças. Acompanhando a idade, logo já estávamos frequentando as reuniões de juvenis. Com 13 anos, viajei pela primeira vez pela Seicho-No-Ie. Fui à Convenção Nacional Juvenil. A partir de então, já tinha ideia da doutrina e, comecei, gradualmente, a praticar a Meditação Shinsokan e a realizar a leitura dos livros da Seicho-No-Ie. Até que um dia, após um momento de reflexão, veio-me uma enorme vontade de servir ao Movimento. Senti que já era hora de me mover de alguma forma para transmitir o Ensinamento maravilhoso a outras pessoas. Eu não me continha em mantê-lo apenas comigo. Estava na hora de trabalhar pelo Movimento, pensei. Eu já estava frequentando a Associação dos Jovens, porém, encontrei a possibilidade de trabalhar na Associação Juvenil. De início, como coordenadora das Revistas da Seicho-No-Ie, numa Associação Local Juvenil, aqui, em Brasília. Depois de um tempo em que frequentava a Associação dos Jovens, resolvi trabalhar nessa organização. Comecei como auxiliar de Promotor Assistente da Missão Sagrada (PAMS). Certo tempo depois, com mais experiência, tornei-me a própria Promotora Assistente da Missão Sagrada (PAMS) da minha Associação. Em seguida, já fui convidada para ser Coordenadora da Missão Sagrada dos Jovens da minha Regional, além de ter-me tornado vice-presidente de Associação Local. Sinceramente, só fui entender e valorizar o verdadeiro significado da Missão Sagrada, quando atuei nesses cargos. Antes, eu só contribuía na categoria Família, na Missão Sagrada da minha mãe. Somente depois que me tornei PAMS, comecei a entender o significado dessa contribuição e passei a contribuir realmente, na minha própria cota. E nesse momento, em que finalmente entendi o valor da verdadeira contribuição, começaram a aparecer em minha vida diversas realizações. Situações pendentes tornaram-se viáveis depois que passei a efetuar a minha própria contribuição, como a minha aprovação no vestibular da Universidade de Brasília (UNB), exatamente no curso que sempre desejei – Odontologia - e meu pai que manifestara ilusão de doença e até esteve hospitalizado, também se curou. A prosperidade voltou a reinar em nossa casa. Problemas financeiros também não fazem mais parte da nossa vida. Hoje, posso dizer que sou uma pessoa feliz e continuo recebendo graças. Como é maravilhoso esse ensinamento! Obrigada, Deus! Obrigada, antepassados por sempre estarem me conduzindo no caminho correto! Obrigada, papai e mamãe que me fizeram crescer ouvindo os

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Ensinamentos da Verdade! Obrigada, mestre Masaharu Taniguchi! Obrigada a toda a família Seicho-No-Ie!

Emiliana Coelho Quintanilha

Regional DF – Brasília

Sou João Nirso de Oliveira, natural de Cristianópolis/GO, residente em Brasília desde 1969. Conheci a Seicho-No-Ie no mês de junho de 1978, no Templo Matriz de Brasília, quando fui participar de um Seminário Geral, após receber como doação uma revista Acendedor (hoje Fonte de Luz) de uma colega de trabalho chamada Jovenira Jenuário Valcácio, a quem agradeço imensamente até hoje. Naquela época estava desempregado e passava por uma situação financeira deprimente, sem nenhuma perspectiva e já pensava em voltar para a minha terra natal, para trabalhar na lavoura. Após conhecer a Seicho-No-Ie, fui orientado a me inscrever na Missão Sagrada e contribuía mensalmente como membro Família, cujo valor era de CR$ 0,20 (vinte centavos de cruzeiro). Logo que me associei à Missão Sagrada, começou uma revolução na minha situação. Alguns dias depois, fui aprovado em um teste para ingressar na ECT – Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, como Auxiliar Administrativo, com um excelente salário. No ano seguinte, já com todas as dívidas saldadas, por ocasião das minhas primeiras férias, fui participar na Academia de Treinamento Espiritual de Ibiúna/SP, de um Seminário Geral juntamente com a minha mãe, uma irmã e a minha namorada, que se tornou a minha esposa. No final daquele ano fui aprovado num Processo Seletivo Interno para o cargo de Assistente Administrativo, classificado em primeiro lugar entre os quase trezentos candidatos. Assim, pude mudar minha categoria da Missão Sagrada para Mantenedor, com o valor de contribuição mais elevado. Prossegui em ascensão profissional dentro da empresa, como Auxiliar de Administração, Assistente de Administração, Técnico Administrativo, Administrador Júnior, Pleno e Sênior, consequência da mudança de categoria de contribuinte da Missão Sagrada: Família, Mantenedor, Dizimista, Dizimista Especial, Benemérito, Benemérito Especial. Já comuniquei ao Departamento sobre a minha decisão de mudar para a categoria mais elevada, que é a de Benemérito Dízimo. Em resumo, sempre que tinha um aumento de salário, aumentava minha retribuição a Deus, pelo progresso alcançado por meio da Missão Sagrada ou fazia outra forma de retribuição. Durante esses trinta e um anos de contribuição para a Missão Sagrada, não houve, em nenhum momento nessa trajetória, um ano em que eu não tivesse progressos na vida em todos os sentidos, sem jamais ter nenhum retrocesso, em qualquer aspecto. Tudo isso devo às graças de Deus por meio da minha dedicação a Ele, que sempre norteou minha vida, ao colocá-Lo em primeiro lugar, em tudo. Hoje me encontro em uma situação privilegiada como preletor em grau máster e Presidente da Associação dos Preletores da Regional DF/Brasília. Agradeço infinitamente a Deus e ao mestre Masaharu Taniguchi por este esplêndido Ensinamento, que fez de minha vida um sucesso em todos os sentidos. Muito obrigado.

João Nirso de Oliveira

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Regional RS – Passo D’Areia

Frequento as reuniões da Seicho-No-Ie há cinco anos e aprendemos no Ensinamento que “tudo está bem”, desde que coloquemos isso na nossa mente. E era o que eu estava fazendo. Numa dessas reuniões, fui acometida por uma forte dor nas costas como se alguém estivesse pendurado no meu pescoço para baixo. Mesmo assim, participei da reunião. Lembro-me que era mês de maio. Na Associação, comecei a conversar com uma senhora que é simpatizante da filosofia Seicho-No-Ie. Ela ficou toda arrepiada ao me ver e perguntou-me: “O que você tem”? Respondi que não tinha nada (não quis falar da dor comentada acima). Ela, então, disse-me: “Existe alguma coisa sim”. Pegou uma folha de papel e uma caneta e começou a escrever. No bilhete constava o seguinte: - Minha irmãzinha, existe alguém falecido em ilusão, achando-se imensamente infeliz. É um homem alto, magro, que ri muito alto. É alegre e bem disposto. Não queria morrer. Amava a vida. Morreu em situação de intensa dor física. Procure identificá-lo e ajude-o. Ele era muito querido por ti. Li o bilhete, mas no primeiro momento não identifiquei quem seria. Respondi a ela: - Não sei quem é, pois já coloquei todos na Missão Sagrada, inclusive meu padrasto. Quando falei em padrasto, lembrei-me do filho dele. Ambos haviam morrido juntos num acidente de moto. Não sei como me esqueci de inscrevê-lo na Missão Sagrada. Imediatamente fiz a sua inscrição e a dor desapareceu. Muito obrigada.

Inajara Helena Maciel Bohrer

Regional RS – Passo D’Areia

Sou praticante da Seicho-No-Ie desde 20 de abril de 1990. Conheço a Verdade Homem filho-de-Deus e procuro vivê-la no dia-a-dia, pois esta sublime Verdade transformou minha vida. Quando ingressei na Seicho-No-Ie, inscrevi na Missão Sagrada meu pai, minha mãe, meu irmão, minha filha, meu sobrinho, o pai de minha filha e a mim também. Depois fiz a inscrição dos avós paternos de minha filha (sou divorciada), porém, havia me esquecido do tio de minha filha, o qual morreu afogado (morte trágica). Tive um sonho e logo em seguida o inscrevi também. Passaram-se uns dias e sonhei com a mãe dele (minha sogra). Percebi que ela estava me agradecendo, pois estava muito feliz e sendo amorosa como sempre foi. Hoje contribuo com a Missão Sagrada na categoria Dizimista, e meus beneficiários, nas categorias Mantenedor e Santo da Missão Sagrada Espiritual. Fazer inscrição na Missão Sagrada é ter uma atitude de gratidão e retribuição a Deus, pois tudo vem de Deus e a Ele tudo retorna. Para mim é uma felicidade imensa. É como convidar as pessoas para participar de uma festa ou ingressar na faculdade, porque seus espíritos, ouvindo as palavras da Verdade, vão despertando cada vez mais. Muito obrigada.

Maria Delcia Sileiro da Silva

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Regional RS – Passo D’Areia Meu nome é Tereza Souza, sou de Porto Alegre/RS, frequento a Seicho-No-Ie há mais ou menos trinta anos. Estou inscrita na Missão Sagrada há alguns anos, contribuindo mensalmente. Tenho uma sobrinha, a Regina Helena, que estava passando por dificuldades, principalmente falta de alimentos. Ela tem nove filhos. Numa reunião da Associação Local, escutei o relato de uma senhora falando que os parentes dela estavam sem emprego e passavam muita necessidade, falta de alimentos. Ela começou a ajudar, mas não tinha mais fim, pois sempre lhes faltavam as coisas, por mais que ela ajudasse. Então, resolveu colocar essas pessoas na Missão Sagrada e, logo em seguida, arrumaram emprego e nunca mais lhes faltou nada. Ouvindo esse relato, tomei a decisão de colocar a família de minha sobrinha Regina, na Missão Sagrada também. A partir de então, nunca mais faltou alimento em sua casa. Estão todos trabalhando e estudando. Obrigada, Deus. Obrigada, mestre Masaharu Taniguchi. Obrigada, minha família. Muito obrigada a todos.

Tereza Souza

Regional RS – Passo D’Areia

Meu nome é Caroline Machado Martins, tenho 25 anos e resido na cidade de Porto Alegre/RS. Conheci a Seicho-No-Ie em 2004, lendo um livro que me foi emprestado. Ingressei na Missão Sagrada em 2005, porém fiz apenas a minha inscrição. Pensava que, como eu frequentava as reuniões, deveria me inscrever somente. Pensava também que cada familiar era responsável por sua escolha espiritual, e eu não tinha nada a ver com isso. Em 2006, houve uma mudança de Promotora Assistente da Missão Sagrada (PAMS) e, a nova PAMS ao atualizar meu cadastro, perguntou-me porque meus pais não estavam na Missão Sagrada. Aquela conversa foi um choque para mim. Afinal, meus pais estão vivos, já conheceram a Seicho-No-Ie em outro momento da vida deles, e eu realmente não entendia porque razão eu deveria inscrevê-los. No íntimo, eu tinha um profundo sentimento de revolta contra meus pais e desejava vê-los sofrer. Por isso, não faria nada que pudesse abençoá-los, quem diria incluí-los em algo como a Missão Sagrada. Foi uma conversa difícil, cheia de questionamentos. Porém, no final, aceitei a recomendação da PAMS e incluí os dois. A partir de então, fui incluindo gradativamente meus avós, minha irmã e outras pessoas. Com a prática contínua do Ensinamento, minha vida foi melhorando e principalmente minha situação financeira, que foi se estabilizando. Embora eu ganhasse bem, desperdiçava muito; sempre estava sem dinheiro e sem adquirir as coisas necessárias. Hoje, continuo me empenhando na prática do Ensinamento da Seicho-No-Ie. Realizei o desejo de me tornar Benemérito Dízimo da Missão Sagrada, que é a categoria mais elevada. Sou muito grata a esse Ensinamento e especialmente à PAMS que me orientou e que hoje é Coordenadora da Missão Sagrada (CMS) de nossa Regional. E, com muito amor, firmeza e persistência, sempre me auxilia no estudo do Ensinamento. Muito obrigada.

Caroline Machado Martins

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Regional RS – Passo D’Areia

Primeiramente gostaria de expressar minha honra e alegria em participar desse maravilhoso Movimento de Iluminação da Humanidade. Conheci a Seicho-No-Ie em 1984, através de uma pessoa, que é minha amiga, hoje preletora Marli Sacilotto Zanin. O meu renascimento começou, então, aos 51 anos de idade, estando já aposentada por invalidez. Passei por uma cirurgia de hérnia de disco, na qual não fui bem. Gastava todo o dinheiro da aposentadoria em remédios e nada adiantava, porque vivia na ilusão da doença. Descobri, então, que sou filha de Deus, perfeita e que a doença é resultado da desarmonia mental. Comecei a estudar e a praticar os Ensinamentos e a reeducar a minha mente. Também prometi a Deus e ao Mestre que, se ficasse totalmente curada, iria me dedicar de corpo e alma para a Seicho-No-Ie. Passei a contemplar a minha Imagem Verdadeira, a praticar a Meditação Shinsokan, a efetuar a leitura da Sutra Sagrada e a agradecer aos meus antepassados, principalmente a papai e a mamãe. Tornei-me membro da Missão Sagrada e tudo mudou na minha vida. Hoje, são quarenta e duas pessoas da minha família integrantes da Missão Sagrada. Sou membro Dizimista por gratidão a todas as bênçãos recebidas: saúde, prosperidade, alegrias e tantas coisas mais. O meu maior sonho que era viajar para o Japão e conhecer o lugar onde o mestre Masaharu Taniguchi nasceu, já foi realizado. Agradeço a Deus e ao meu marido maravilhoso que me proporcionaram fazer essa viagem e não tenho palavras para expressar minha gratidão a todas as pessoas. Muito obrigada.

Hyeda Gauterio de Farias

Regional RS – Passo D’Areia

Depois que conheci o sagrado Movimento da Seicho-No-Ie mais profundamente, pude desfrutar de total prosperidade e liberdade para nunca mais me privar de fazer o que gosto. Fui a uma reunião onde estava sendo realizada a Cerimônia de Consagração da Missão Sagrada e fiquei encantada. Logo me inscrevi na Missão Sagrada. Foi num valor baixo (Mantenedor), mas pude sentir a prosperidade fluir cada dia mais. E todas as vezes que abençoava o valor da contribuição, percebia uma sensação muito gostosa fluir em meu interior. Um dia, em meio à Meditação Shinsokan, conversei com Deus e disse a Ele que desejava aumentar minha renda mais ou menos três vezes o dobro do que ganhava; só não sabia como isso ia acontecer. Passados dois meses, em um piscar de olhos, eu já ganhava o que tinha almejado: tornei-me uma ótima consultora de cosméticos. Considero-me hoje uma grande empresária de sucesso. Tenho uns duzentos clientes maravilhosos e, pela manhã, continuo trabalhando no Hospital, como Técnica de Enfermagem. Na Seicho-No-Ie sou tesoureira geral do núcleo de Viamão e segunda vice-presidenta da Pomba Branca Viamão II. Trabalhar para Deus é a coisa mais gostosa que pode existir. Alterei o valor de contribuição da Missão Sagrada e hoje contribuo na categoria Dizimista Especial, pois me sinto muito grata a Deus. Muito obrigada.

Josefa da Paz Duarte

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Regional RS – Passo D’Areia

Eu sempre tive mania de colocar as pessoas que estavam passando por dificuldade em minha Missão Sagrada, como beneficiários. Na maioria das vezes eu as convidava para fazer parte desse Movimento tão grandioso. Há uns cinco meses, a minha cunhada Elizete estava passando por uma crise de desemprego. Fiz o convite para ela conhecer a Seicho-No-Ie e trabalhar para Deus, ser um Apóstolo da Missão Sagrada. Ela nem relutou, pois tem o meu exemplo vivo em família. Aceitou na hora e em menos de quarenta dias, ela já estava com todos os dias da semana cheios, inclusive os sábados. Ela trabalha como diarista e os seus chefes a adoram. O seu pai havia falecido, vítima de acidente de moto. Pedi a ela, que vinha sentindo muitas dores no corpo, que inscrevesse o pai na Missão Sagrada, como Santo da Missão Sagrada Espiritual, pois ele iria receber muitas orações e ficaria muito feliz. O pai foi inscrito na Missão Sagrada e hoje ela não sente mais as dores no corpo. Agradeço a Deus por esse Movimento de Iluminação que, não só nos ilumina, como também a nossos entes queridos que se encontram no mundo espiritual. Muito obrigada.

Josefa da Paz Duarte

Regional RS – Passo D’Areia Já sou da Seicho-No-Ie há alguns anos e a Missão Sagrada é uma das partes que mais me toca. Tenho muitos relatos importantes e vou contar um sobre a minha mãe. Ela estava sofrendo, com uma dor em um dos ombros, há muito tempo. Estava com os ossos gastos e com dois tendões arrebentados. Havia um inchaço em cima do ombro e ela não podia mais usar o soutien. O médico disse que era necessário colocar uma prótese, mas estando aos setenta e seis anos de idade, ela se recusou a colocar. Levei-a para tirar o líquido do ombro e o médico retirou 40ml, injetando, em seguida, um remédio que iria aliviar as dores por uns dias. Passadas duas semanas, o inchaço estava maior e, no meio do desespero, devido à dor que ela sentia, percebi que eu era uma filha ingrata. Lembrei-me de que ela não estava inscrita como membro beneficiário na minha Missão Sagrada. Chorei de tristeza e pedi perdão a ela, em silêncio. Toquei-lhe o ombro e disse-lhe: “Mãezinha, eu lhe prometo que agora a senhora vai ficar boa”. E ela me perguntou: “Como”? Eu disse-lhe: “Sem cirurgia e sem remédios”. E ela respondeu: “Que Deus te ouça, minha filha”. E Deus me ouviu. Hoje, ela não tem mais inchaço, usa soutien, faz todos os serviços de casa, faz pão, cuida das galinhas, faz comida e adora também fazer pastel para as nossas festas do Núcleo de Viamão. Tenho o maior orgulho de dizer que minha mãe parece que tem cinquenta anos de idade. Ela mostra sua carteirinha da Missão Sagrada e diz: “Deus me curou”. Muito obrigada pela oportunidade de dar o meu relato.

Josefa da Paz Duarte

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Regional RS – Passo D’Areia

Meu nome é Lenira M. da R. Gaspar e com a graça de Deus, de meus pais, de meus padrinhos e de meus antepassados, sou uma feliz preletora deste maravilhoso Ensinamento que, para mim, é uma religião. Em junho de 2009, pensei muito que deveria aumentar a minha contribuição da Missão Sagrada, pois sou muito grata a Deus pelas infinitas graças recebidas. Mudei de categoria e voltei para casa tão alegre e feliz, sentindo muita gratidão a Deus por ter a oportunidade de retribuir-Lhe um pouco de tudo que vem dEle às nossas mãos. Quando chegou o mês de agosto, verifiquei que a minha pensão teve um aumento substancial. Fiquei muito espantada e também feliz e, mais uma vez, comprovei o que Jesus nos ensinou que ao manifestarmos gratidão a Deus, recebemos boas recompensas: “Dai, e dar-se-vos-á. Uma medida boa, cheia, recalcada e acogulada vos serão lançadas no seio. Porque, com a mesma medida com que medirdes, será medido para vós”. (Lc, 6: 38). As dádivas de Deus e todas as graças espirituais são oferecidas àqueles que cumprirem o mandamento de Deus: “Dai, e ser-vos-á dado”. Agradeço a Deus, aos meus pais e padrinhos, aos meus antepassados, e ao sagrado mestre Masaharu Taniguchi. Muito obrigada.

Lenira Maria da Rosa Gaspar

Regional BA – Barris

Tornei-me preletora da Seicho-No-Ie e, fazendo atividades doutrinárias, dentre elas a Consagração da Missão Sagrada, sempre citava o exemplo da preletora Nilza Macedo que falou ter prosperado quando passou a colocar a contribuição da Missão Sagrada como prioridade. Era sua gratidão a Deus, já que o “resto se dá aos porcos”. No entanto, eu achava que não podia fazer o mesmo, pois estava em situação difícil, com proventos em atraso há cinco meses e só poderia contribuir quando recebesse. No final do ano, todas as contas estavam em atraso, inclusive cinco meses da Missão Sagrada. No entanto, surgiu uma oportunidade de receber R$180,00 (cento e oitenta reais) e, lembrando-me da importância de colocar em primeiro plano, a Vontade de Deus, que é colaborar com a salvação da Humanidade, contribuí, deixando em dia as mensalidades da Missão Sagrada. Restaram apenas R$20,00 (vinte reais). Quatro dias depois, uma pessoa que tinha um débito comigo, ligou-me pagando toda a dívida, o que me permitiu eliminar todos os débitos. Há onze anos, sempre priorizo a Missão Sagrada. Muito obrigada.

Sonia Maria Ribeiro de Barros

Regional CE – Fortaleza

Quando conheci a Seicho-No-Ie, no ano de 1979, posso dizer que foi o momento da minha verdadeira libertação, ao ouvir a grande Verdade “Homem filho-de-Deus”. Fui convidada para me inscrever na Missão Sagrada: eu, minha família, meus antepassados. Não entendia muito o significado de tão honrosa missão, mas, só em saber que era para a salvação do maior número de pessoas, já me senti feliz.

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Minha categoria era Dizimista e de meus familiares, Mantenedor. No ano de 1996, aconteceu o falecimento súbito de meu esposo e isso abalou a nossa situação financeira. Depois da Missa de Sétimo Dia, reunimo-nos, eu e meus filhos para darmos continuidade à nossa vida familiar. Antes, porém, já vinha me preparando para aquele momento, fazendo a oração: “Quando se defrontar com os problemas difíceis de solucionar”, que se encontra no livro A Chave da Vida Feliz – vol. I, página 56. Por ocasião da nossa reunião em família, falei para meus filhos: “este momento que estamos passando será para nós o momento de nos entregarmos nas mãos de Deus e agirmos com fé inabalável”. Depois de cada um expor o que deveríamos fazer, achamos a solução, e resolvemos trabalhar com congelados (pratos congelados), pois todos poderiam ajudar a vender na vizinhança, oferecendo aos parentes e aos amigos, e até mesmo levar para vender na Faculdade. Veio então a pergunta: e o capital para iniciarmos? Entrou ali o lado espiritual, e falei para eles: “já pertencemos à Missão Sagrada, só que agora vocês deverão passar para a categoria Dizimista”. Em princípio eles resistiram, porém, mostrei para eles que jamais devemos ter a mente pobre ou mostrar que estamos passando por dificuldades. Pelo contrário, devemos nos sentir felizes por colaborar com Deus para salvar a Humanidade, pois, com isso, ficaremos ligados com o canal da infinita prosperidade. Começamos o trabalho e já no final do mês, obtivemos um excelente lucro e saímos daquela situação que aparentemente estava manifestada. Hoje, podemos desfrutar de uma vida plena de abundância. Pertenço, agora, à categoria Benemérito Especial e meus filhos, netos, genros e nora, à categoria Dizimista. Agradeço a Deus, ao mestre Masaharu Taniguchi, e aos meus antepassados pela oportunidade de fazer parte desse maravilhoso Ensinamento. Muito obrigada.

Maria Mirza de Queiroz

Regional MG/BH – Caiçara

Na entrada do milênio, já divorciada do pai dos meus filhos, que pertencem à Missão Sagrada, tornei-me divulgadora da Seicho-No-Ie e, durante meu percurso, participava muito de Visitas de Bênção nos lares. Em umas dessas Visitas de Bênção, conheci meu atual esposo Almenon. Na nossa convivência diária, falava-lhe sobre a Missão Sagrada e desejava que ele mesmo fizesse a contribuição em seu nome. Foi em 2008 que ele sentiu a necessidade de cumprir melhor o papel de pai, pois vivia distante de sua filha, que mora em Nova Iorque. Ela lá se casou sem a presença do pai e ficou muito ressentida. Surgiu nele, então, o desejo de se redimir, principalmente porque sua filha já possuía um casal de filhos. Ansiando pela felicidade e por momentos alegres para ambos, fiz-lhe o convite para que se tornasse membro da Missão Sagrada e ele se inscreveu em junho de 2008. A nossa renda não era suficiente para a sonhada viagem a Nova Iorque, mas logo ele foi contratado para ministrar cursos técnicos, e assim conseguimos planejar e realizar a viagem em dezembro de 2008. Lá em Nova Iorque, entre um passeio e outro, percebia que o amor entre pai e filha estava abalado como uma nuvem cinzenta em suas vidas. Ah, Senhor meu Deus, como eu desejei que ambos se reconciliassem!

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Quando estávamos em um restaurante para um jantar familiar, surgiu a oportunidade. Realmente foi muito emocionante: Almenon pediu perdão à filha, deixando-a comovida, dizendo que o perdoava e que o amava muito. Fiquei muito feliz pelos dois, pela viagem e mais ainda, porque Alessandra me considerou como avó de seus filhos. Agradeço a Deus por tudo, por todos e por esse momento. Agradeço ao mestre Masaharu Taniguchi pelo Ensinamento da Seicho-No-Ie. Muito obrigada aos nossos antepassados, aos colaboradores e a toda a família.

Heleide Oliveira dos Santos

Regional MG – Juiz de Fora

Meu nome é Rita de Cássia. Pertenço à Associação Local São Dimas da Regional MG – Juiz de Fora. Faz pouco tempo que conheci este sublime Ensinamento, o qual transformou minha vida por completo. Sempre fui uma mulher de fé, porém não sabia como reverenciar a minha própria vida. Não sabia que, “agradecer” era realmente AGRADECER, perdoar era realmente PERDOAR e amar era realmente AMAR e que minha vida não era a minha vida, e sim, a Vida de Deus que se aloja em mim. Fui tomando consciência devagarzinho de tudo o que acontecia em uma Associação Local. Veio o dia em que assisti à Cerimônia de Consagração da Missão Sagrada com as devidas explicações da preletora. Gostei, porém não tive vontade ainda de me associar, porque queria, no momento, ter a certeza de que minha fé não estaria a qualquer momento escorregando pelo rio abaixo e eu tivesse, algum tempo após, arrependimento de estar colaborando naquele Movimento. Minha vida foi se transformando... De repente tive a vontade sincera de contribuir com a Missão Sagrada, muito embora, sabendo que tudo que tinha era tão pouco para dar, pelo tanto que estava recebendo de verdade. Ganhei saúde, ganhei dinheiro, ganhei amizade, ganhei simpatia, ganhei o maior dom que é o de perdoar e, em todos os atos e fatos, reconhecia a mão de Deus em minha vida. Ganhei a felicidade de viver, a felicidade de ir e vir... Hoje, quando recebo o meu boleto de contribuição, fico tão feliz que não consigo me controlar. Já me peguei despercebida, correndo saltitante para junto do meu oratório para mostrar aos meus antepassados que eu posso contribuir com esse Movimento de Iluminação da Humanidade. Meu sentimento hoje não é de ir a um banco para pagar mais uma conta mensal, mas sim, para dar um pouquinho do muito que recebo. Não daria tempo agora para relatar tudo o que recebo, mas, com certeza, só tenho a agradecer a Deus e ao sagrado mestre Masaharu Taniguchi que nos transmitiu esse sublime Ensinamento. Seicho-No-Ie é minha vida! Muito obrigada!

Rita de Cássia Valente

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Regional AM – Manaus

Ingressei na Seicho-No-Ie em 1991, levada pela amiga Maria de Lourdes Sayd Bonfim, quando eu já não tinha vontade nenhuma de viver, após separação de uma união matrimonial de quase trinta anos. Cheguei à Seicho-No-Ie com depressão profunda, ideias suicidas e câncer uterino. Ao completar dois meses que eu havia conhecido essa maravilhosa Filosofia, fui à Academia de Treinamento Espiritual de Ibiúna e, durante a prática da Meditação Shinsokan de Oração Mútua, obtive a cura total, tanto material como espiritual, pois naquele momento tomei a decisão de tornar-me preletora da Seicho-No-Ie. Saí de Manaus onde residia e passei a residir em Fortaleza. Tornei-me preletora e hoje exerço a função de Presidente da Federação Pomba Branca, à qual me orgulho em pertencer. Mas as coisas não corriam tão bem quanto o esperado, pois papai retornou ao mundo espiritual deixando uma questão de terras, que foram desapropriadas indevidamente pelo governo, as quais lhe pertenciam. Ele lutou durante mais de quarenta anos para receber da União o que era seu. Tudo em vão... Em março de 2002, ao participar da Solenidade Comemorativa de Fundação da Seicho-No-Ie em que fui uma das agraciadas com o “Prêmio Apóstolo”, resolvi mudar de categoria na Missão Sagrada. Passei para Benemérito e inscrevi mais catorze novos membros da família, inclusive Santo da Missão Sagrada Espiritual, totalizando sessenta e três membros inscritos. Presenteei meu pai com a Oração Perpétua, coloquei todos os meus antepassados em Registros Espirituais e comecei a realizar a Oração de Gratidão aos Antepassados, duas vezes por dia. Após nove meses de práticas diárias, as bênçãos de Deus começaram a se manifestar, tais como: liberação do processo da questão das terras e venda de imóveis que estavam à venda há anos; ganhei também de presente de meus filhos um carro novo e no mesmo dia, um aparelho de som moderno. Meu filho, que é médico, comprou o carro de seus sonhos e está construindo, juntamente com mais doze médicos, um hospital. E meu outro filho recebeu a distribuição da Kibon no Amazonas. Até minha mãe, aos oitenta anos, conseguiu a sua verdadeira “Metade da Alma”. Quando dedicamos amor aos antepassados através da Oração de Gratidão e inscrição na Missão Sagrada, a nossa vida torna-se um verdadeiro paraíso. Agradeço a Deus, aos meus antepassados, ao mestre Masaharu Taniguchi, à minha amiga Lourdes e ao preletor Heitor Miyazaki pela verdadeira harmonia e prosperidade familiar. Muito obrigada.

Elma do Vale Furtado

Regional BA – Pituba

Em 2005, após me aposentar e ter concluído um curso de mestrado, era hora de recomeçar. Desejava dar início às minhas atividades profissionais. Sou Engenheiro Químico, agora na função de consultor. Comecei a procurar trabalho como consultor aqui, em Salvador, cidade onde moro. Orei, sempre agradecendo a Deus pelo que já possuía e estabeleci que 10% (dez por cento) dos ganhos que tivesse com as atividades de consultoria seriam destinados à Missão Sagrada, embora já fosse membro titular e haver inscrito toda a família.

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Após três meses, recebi uma proposta de uma grande empresa, situada no Rio de Janeiro. Vale salientar que duas coisas importantes nos meus planos de vida ainda não tinham sido concretizadas: uma, era morar no Rio de Janeiro e a outra, era ter uma remuneração de um profissional de padrão internacional, de Primeiro Mundo. Pensei até em sair do Brasil... Pois bem, em maio de 2005 essa empresa me procurou e então assinei um contrato para seis meses de trabalho e fui morar no Rio de Janeiro, recebendo uma remuneração conforme havia almejado. A empresa me proporcionou outras vantagens, como uma moradia de alto padrão num bairro nobre da cidade e de frente para o mar, além de passagens aéreas para mim e para minha esposa, uma vez por mês para Salvador etc... Tudo isso sem nenhum custo adicional para mim. Mais tarde, o prazo foi prorrogado para dois anos. Durante esse período aprendi ainda mais, pois tive contatos com grandes “experts” da área petroquímica e, além disso, a Provisão Infinita de Deus se instalou em mim. Retornei para Salvador em 2007 e continuo ainda prestando consultoria à distância e, a cada dois meses, viajo para reuniões de trabalho nessa empresa. Durante a nossa permanência na Cidade Maravilhosa conhecemos vários lugares interessantes e passeamos bastante, tudo ocorrendo de forma harmoniosa e sem nenhum contratempo. Religiosamente, até hoje, quando recebo a remuneração mensal, o meu primeiro compromisso é com Deus, através da Missão Sagrada e outras doações à Seicho-No- -Ie. Agradeço a Deus, ao professor Masaharu Taniguchi e à minha esposa que me conduziu a esse grandioso Ensinamento. Muito obrigado.

João Nery Souza Neto

Regional RJ – Niterói

Meu nome é Maria José da Silva Nogueira e resido em Niterói-RJ. Atualmente frequento a Associação Pomba Branca Icaraí, em Niterói. Conheço a Seicho-No-Ie há muitos anos e vou relatar um fato que aconteceu com meu filho há alguns anos. Antes de conhecer a Seicho-No-Ie, eu era uma pessoa que não tinha visão do mundo. Casei-me muito cedo, sem experiência de vida. Tive dois filhos e brigava muito com o meu marido. Hoje, porém, reconheço que ele é uma pessoa maravilhosa. Percorri por várias religiões e não me encontrei em nenhuma delas. De tradição familiar católica, frequentava a igreja, mas vivia desorientada. Certo dia, meu filho, que era uma criança tranquila, com apenas seis anos de idade, começou a apresentar um comportamento estranho. Falei com meu marido e começamos a observá-lo. Fomos ao médico e após consulta e exames, veio o diagnóstico: febre reumática, inflamação nos ossos, que é um processo de falta de controle motor nas mãos. Por sugestão médica, ele foi internado no Hospital de Centro Neurológico, em Botafogo-RJ, onde permaneceu uma semana. Após esse período, obteve alta médica e foi para casa, dando continuidade ao tratamento. Disse o médico que ele deveria tomar umas injeções de três em três dias, até os vinte e um anos de idade. Foram momentos dolorosos para nós e para ele, pois o seu corpo frágil já não suportava mais tanta picada de agulha. Não bastasse o sofrimento físico, tivemos que enfrentar o problema financeiro, pois todas as nossas economias foram consumidas com o tratamento. Nesse ínterim, por sugestão de uma amiga, começamos a frequentar a Seicho-No-Ie. Participamos do Seminário da Luz realizado no Rio de Janeiro e lá fomos apresentados à preletora Nilza Cunha

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Alfradique, pessoa dotada de grande sabedoria, que nos deu as orientações sobre a Missão Sagrada e, desde então, colocamos todos os familiares como membros da Missão Sagrada e passamos a realizar todas as práticas sugeridas pela referida preletora. Hoje, meu filho é adulto, frequenta a faculdade, goza de perfeita saúde e não precisou tomar todas as injeções. Meu esposo é maravilhoso e trabalha como tesoureiro da minha Associação Local da Seicho-No-Ie, que freqüento e onde trabalho como divulgadora. Agradeço a Deus, ao mestre Masaharu Taniguchi e às orientações da preletora Nilza, por todas as bênçãos recebidas.

Maria José Nogueira

Regional RO – Porto Velho

No ano de 2007, no Seminário da Fé, após a Festividade do Santuário Hoozo, foi que me conscientizei da importância da Missão Sagrada. Já sou associada desde 1992; mas, em 2001 ingressei na faculdade, e nos últimos períodos, negligenciei na contribuição da Missão Sagrada. Sem me dar conta, a minha situação financeira caiu muito, ao ponto de não poder comprar a passagem para ir à Festividade do Santuário Hoozo. Mas, como neste mundo sempre aparece um filho de Deus, por umas três vezes uma filha de Deus fez essa gratidão de comprar as passagens para mim, e eu contribuía como podia. Só então, nesse Seminário da Fé, lendo a sutra sagrada Louvor aos Apóstolos da Missão Sagrada, lembrei-me que tinha deixado Deus em último grau de importância. Mesmo frequentando seminários e trabalhando em prol da humanidade, não me dava conta de ter deixado de contribuir com a Missão Sagrada. Naquele momento da Leitura da sutra sagrada Louvor aos Apóstolos da Missão Sagrada, as lágrimas caíram e minha consciência me acusou: “você deixou de contribuir já faz quase um ano”... Então, fiz um voto comigo mesma: “eu sou filha de Deus ou não sou? Chegando a Porto Velho farei o levantamento de quanto está até agora, farei tudo para contribuir com os atrasados e colocar em dia”. Exerço a profissão de cabeleireira, e, na época, também não agradecia ao Salão de Beleza, só pensava em faculdade. Então, falei a Deus: “Faça esse comércio brilhar como o sol”. Determinei não pagar uma conta de luz para contribuir com a Missão Sagrada, inclusive sem falar nada aos familiares. Mas Deus é tão justo que, no mesmo dia, consegui, através do meu trabalho de cabeleireira, o valor da contribuição da Missão Sagrada e também da conta de luz. As coisas, então, foram ficando em seus devidos lugares. No ano seguinte, comprei minha passagem e fiz gratidão a uma amiga que estava passando por uma ilusão, dando a ela a oportunidade financeira, da mesma forma que a filha de Deus havia dado a mim. Hoje sou uma pessoa convicta em relação à lei: “Dá, e Receberás”. Agradeço muito à Superintendência de Missão Sagrada e Forma Humana e ao mestre Masaharu Taniguchi que nos deixou este sublime Ensinamento. Agradeço a Deus por nos acolher a todo momento, ao papai e à mamãe que me deram a vida, aos meus familiares por existirem e aos meus antepassados. Muito obrigada.

Angelita Soares de Oliveira

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Regional RO - Porto Velho

Conheci a Seicho-No-Ie há algum tempo, mas somente em 1990, quando participei da reunião da Associação Local Pomba Branca Nova Luz, foi que ouvi falar sobre a Missão Sagrada e como poderia me inscrever. Interessei-me, e inclusive me tornei Promotora Assistente da Missão Sagrada (PAMS) e associada. No início, sentia preocupação com aquele compromisso que havia assumido e pensava se iria ter condição de continuar contribuindo. Então, deixei as coisas acontecerem naturalmente. Ainda não sabia que, quando se dá o que é de Deus, ou seja, quando devolvemos a Deus a primeira parte de tudo que recebemos, é lógico que as coisas vêm com abundância. Inscrevi-me como Dizimista e coloquei meus familiares como Mantenedores, e à medida que fui me conscientizando da grandiosidade de colaborar com o Movimento de Iluminação da Humanidade, fui mudando a minha categoria e de meu esposo para Dizimista Especial, e a dos meus familiares para Dizimista. Desde então, tudo melhorou em nossas vidas. Minha primeira filha, Luciana, sempre que precisou, tinha onde trabalhar. Atualmente está formada em Direito, trabalha como bancária e está sendo agraciada com cursos e viagens para se especializar em sua área; cadastrou-se como Titular da Missão Sagrada e prospera cada vez mais. A segunda filha, Daniele, mora em Goiânia, trabalha num excelente Hospital, é gerente na área de Tecnologia e ama o que faz; casou-se há dois anos com um rapaz maravilhoso, o Bruno, que é Engenheiro Químico e tem uma filhinha de um ano, Ana Gabriele, que é um presente de nossos queridos antepassados. O terceiro filho, Lúcio Gustavo, formou-se em Direito, está se saindo muito bem na área jurídica, é muito bem remunerado e a cada dia melhora. Eu e meu esposo Lúcio estamos bem graças a Deus, moramos num local maravilhoso do jeito que imaginávamos e estamos realizando tudo que desejamos. Agradeço em primeiro lugar a Deus. Agradeço também à Seicho-No-Ie que nos dá conhecimentos para a vida cotidiana e nos entrega a “chave-mestra” das portas do Mundo de Deus, que é a Missão Sagrada. Ela abre todas as portas das dádivas: da Sabedoria, do Amor, da Vida, da Provisão, da Alegria e da Harmonia. Missão Sagrada - com ela nossa vida e de todos os nossos familiares entram em sintonia com tudo o que Deus criou, todas as coisas boas que Ele nos deixou como herança e estão à nossa disposição. Cabe a cada um se dispor a utilizá-las, pegar esta chave preciosa e colocá- -la na porta, ou seja, inscrever-se na Missão Sagrada, juntamente com seus entes queridos, colocar-se na condição de herdeiros do Reino de Deus por direito, agarrar esta oportunidade de direcionar suas vidas e de seus familiares, para recebermos de fato a herança de Deus aqui também na face da Terra. Oro sinceramente, para que o maior número de pessoas compreendam o significado da Missão Sagrada e que também possam despertar para a grande Verdade preconizada pela Seicho-No-Ie, que o homem é filho de Deus e herdeiro das suas virtudes. Muito obrigada mestre Masaharu Taniguchi.

Delcy de Almeida Oliveira

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Regional RO - Porto Velho Conheci a Seicho-No-Ie em 1993 e comecei a caminhar nesta filosofia maravilhosa. Mas, não entendia bem o ensinamento. O tempo foi passando e eu fui acreditando e lendo a Sutra Sagrada e os livros de A Verdade da Vida. Em 1997, fui pela primeira vez à Academia de Ibiúna para participar de um Seminário de Treinamento Espiritual, durante cinco dias. Foram dias maravilhosos, pois aprendi as práticas da Seicho-No-Ie. Chegando a Porto Velho, dediquei-me a elas. Foi, então, que me deparei com a Missão Sagrada. Tenho três filhos abençoados. Nós estávamos cheios de problemas, doenças e dificuldades financeiras. Então, inscrevi-me na Missão Sagrada, colocando também todos os meus filhos. Isso foi de 1998 a 1999. O tempo foi passando e eu fui sempre acreditando que tudo ia melhorar, apesar do sufoco. Depois de alguns anos, as coisas foram clareando e os sofrimentos desaparecendo. Os meus filhos, hoje já são formados, bem empregados, estão financeiramente bem. Os seus lares são verdadeiras mansões e vivem em perfeita harmonia. E para a nossa felicidade, agora em 2009, o meu salário dobrou, o que foi para mim uma surpresa e estou muito feliz. Hoje, digo para as pessoas acreditarem na Missão Sagrada, como também na filosofia da Seicho-No-Ie, pois quem fizer tudo com amor e gratidão, tenha certeza de que vencerá. Obrigada a todas as pessoas que me deram força neste período difícil, às preletoras da Regional RO- Porto Velho e especialmente à preletora Maria do Socorro Borges da Silva. Muito Obrigada.

Lourdes Otero de Aguiar

Regional RO - Porto Velho

Conheci a Seicho-No-Ie no ano de 1993 e de imediato simpatizei-me com esse grandioso Ensinamento. Tornei-me associada numa Associação Local, como também na Missão Sagrada, incluindo meus familiares mais próximos. De início, contribuía, mas ficava temerosa se aquele valor da contribuição não iria me fazer falta. Mas no decorrer do aprendizado, conscientizei-me da importância de colaborar para salvar mais pessoas, assim como fui salva. Logo depois mudei de categoria na Missão Sagrada e nesta categoria permaneci por vários anos. E nas palestras proferidas pela preletora Maria do Socorro Borges da Silva, ela citava que Deus é o Todo de tudo, e Ele deve vir sempre em primeiro lugar. Daí a importância de contribuirmos no primeiro dia de cada mês. Nessa época, o meu vencimento era efetuado no quinto dia útil de cada mês. Então, decidi reservar sempre a contribuição da Missão Sagrada para ser feita no primeiro dia do mês. Não demorou muito, o meu vencimento passou a ser efetuado no dia primeiro de cada mês, deixando-me imensamente feliz, pois a primeira parte seria para Deus. Novamente brotou a vontade de aumentar o valor da contribuição. Isto foi em novembro de 2007 e comentei com a preletora Maria do Socorro como deveria proceder. Ela me disse que iria a São Paulo, que era necessário só eu passar meus dados e dizer em qual categoria gostaria de ficar agora. Na Reunião de Preletores foi informada que no mês de janeiro de 2008 teria acréscimo nas categorias e pensei como faria, pois acabara de mudar de categoria e meu salário não aumentou. Mas, soltei da mente, e entreguei nas mãos de Deus. Para minha surpresa, no mês de

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fevereiro o governo reajustou o meu salário e fiquei imensamente grata. De lá para cá, o canal da provisão infinita jorra cada vez mais. Hoje tenho plena convicção do ato de doarmos sem esperar recompensa. Agradeço a Deus, ao sagrado mestre Masaharu Taniguchi, e à preletora Maria do Socorro Borges da Silva. Muito Obrigada.

Maria de Jesus Soares de Carvalho

Regional RO - Porto Velho Nossa família veio quase toda para Porto Velho/RO, nos anos oitenta. Somos de Fortaleza/CE, nove filhos e meus pais. A situação estava muito complicada, financeira e mentalmente para todos. A cidade iniciava o seu crescimento e oportunidades surgiram para tudo e todos. Meus pais e sete irmãos vieram se estabelecer em RO- -Porto Velho. Ficamos, minha irmã caçula e eu, no Ceará. A família é católica por tradição, meus pais muito dedicados a nós e a Deus, sempre tentaram nos fazer sentir a maravilha que é termos fé. Mesmo com todo o esforço deles para nos harmonizar e fazer-nos confiar em Deus, continuávamos cada vez mais duvidosos, olhando sempre os defeitos dos outros e procurando culpados por nossos fracassos. O tempo foi passando e parecia brincadeira: uma vitória e logo em seguida duas derrotas, o que se complicou de vez em 1998. Minha mãe era diabética e hipertensa, sofreu um coma por conta da diabete alta. Eu morava em São Paulo com um irmão. Ele, aos 38 anos, sofreu um AVC, mas graças a Deus sobreviveu, ficando com algumas limitações. A desarmonia continuou, até que, em março de 2003, minha mãe passou para o mundo espiritual. Ficamos perdidos sem a mão amiga e sempre terna de nossa mãe. Na rua em que moramos, também mora uma filha de Deus maravilhosa que é preletora da Seicho-No-Ie. Nossa mãe se consultava com seu esposo, que era médico. Essa preletora sempre nos falava como é sublime este Ensinamento, nos dava orações, revistas e muito carinho. Após a morte da mamãe, minha irmã Tania começou a ajudá-la nas reuniões da Associação Pomba Branca de nosso bairro. Devagar, fomos nos encontrando e ajudando uns aos outros. Nosso pai sentia muito a falta da nossa mãe, mas aos poucos foi aceitando. Recebemos Visitas de Bênção e ao conhecer a Missão Sagrada, minha irmã Tania começou a contribuir. E a nossa vida foi mudando para melhor. Por algum tempo, papai ainda ficou conosco, mas partiu para o mundo espiritual. Como já conhecíamos os Ensinamentos maravilhosos que o mestre Masaharu Taniguchi nos deixou, aceitamos a morte de meu pai sem traumas. E confiantes nas melhoras que viriam, seguimos nossos caminhos. Estávamos com muitas dívidas e precisávamos vender o carro e receber o valor imediatamente. Mesmo o tempo não estando favorável para este tipo de negócio, tivemos fé e sem muita demora realizamos a venda e saldamos todas as contas. Ao contribuirmos com a Missão Sagrada, a luz vai penetrando aos poucos em nós e como por encanto, adquirimos força e coragem para vencer as dificuldades que surgem em nossa vida. Obrigada, mestre por este Ensinamento de Real Iluminação da Humanidade. Muito Obrigada.

Sônia Maria Silveira da Costa

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Regional RS - Caxias do Sul Meu nome é Rosa Segelski Michelon. Sou casada, tenho uma filha de 18 anos, sou preletora e pertenço à Regional RS - Caxias do Sul. Estou na Seicho-No-Ie há dezoito anos. Quando minha filha estava com três anos, em um determinado dia em que eu a levava para a escolinha, íamos atravessar a rua e nessa hora, “alguém” pelas costas me puxou a blusa e eu voltei sem atravessar. Quando olhei para trás, vi que não havia ninguém e foi aí que percebi que à minha frente aconteceu um grande acidente envolvendo três carros. Se estivéssemos atravessando, estaríamos mortas. Na mesma hora me lembrei, agradeci e peguei a carteirinha da Missão Sagrada que sempre carrego comigo. Em 1998, enquanto eu trabalhava em um Seminário para Jovens, na Academia de Treinamento Espiritual de Santa Tecla, minha filha Patrícia andava de bicicleta, na casa de minha sogra, em Antônio Prado. Na descida de um morro ela caiu e rolou com a bicicleta até a base do morro. Resultado: não sobrou nada da bicicleta e ela se quebrou toda, teve hemorragia em um olho e seu rosto mais parecia o de um monstro e não o rosto de minha filhinha querida. O rosto estava quebrado e inchado, e o mais incrível é que ela dizia que não sentia nenhuma dor. Chorei muito na hora em que voltei para casa, mas chorei mesmo. Fiz a Meditação Shinsokan, reorganizando mentalmente todas as células de seu corpo. Após a Meditação Shinsokan, lembrei-me novamente da Missão Sagrada, pois quando ela nasceu foi logo inscrita na Missão Sagrada e eu não precisava me preocupar. Voltei para a sala, encarei o fato com naturalidade (doía mais em mim no que nela) como se nada tivesse acontecido, mesmo vendo no rosto e no corpo de minha filha um verdadeiro monstro: o olho esquerdo dela nem aparecia; e segundo o médico, havia grande possibilidade de ela não voltar a enxergar. Em sete dias ela melhorou totalmente, nem sinais ficaram. Quando fomos tirar os pontos, o médico nem acreditou que fosse a mesma menina. Graças a Deus e à Missão Sagrada foi dada uma nova chance à nossa filha. Quando nos inscrevemos na Missão Sagrada, nossa vida toma um novo rumo, um novo destino; somos protegidos, orientados e abençoados por Deus, pois recebemos orações constantemente e assim sintonizamos com Deus, e mesmo os momentos mais difíceis tornam-se possibilidades de crescimento. Muito obrigada, Deus. Muito obrigada à Missão Sagrada. Muito obrigada às preletoras

Vanir Fonseca e Elaine Dambrós que me ajudaram naquele momento difícil.

Rosa Segelski Michelon

Regional SP - Osasco

Era década de 80, quando fui convidada por minha cunhada Elizete para conhecer a Seicho-No-Ie. A sua doutrina era tão forte e profunda que minha mente não conseguia absorver tudo, com clareza. O meu pequeno “eu” chegava a duvidar da veracidade dos relatos que as pessoas faziam. Mas, levada pela vontade de entender, mais curiosidade do que vontade, comecei a frequentar a Associação Local da Lapa, mesmo morando em Presidente Altino, Osasco. Fui aprendendo as primeiras lições e gostando muito dos Ensinamentos. Desconhecia, porém, a ordem valiosa de sua administração e também os valores espirituais. Convidaram-me para ingressar na Missão Sagrada. Aceitei e inscrevi também todos os meus familiares, pessoas vivas e falecidas. Percebi, então, que o

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valor das contribuições ficara muito alto, pois contava principalmente com o salário de meu marido. Foi então que conversei com Deus: “O Senhor é muito rico e não faz questão da minha contribuição; por isso, vou contribuir quando puder”. E assim ia levando minha vida... Um dia, Deus permitiu que fosse criada a Regional SP-Osasco e, por felicidade, na minha residência foi fundada a Associação Local de Presidente Altino, cuja presidente era a divulgadora Aparecida de Lourdes Manzatto de Souza, que me convidou para assumir o cargo de vice-presidente. Fomos, então, estudar em Pinheiros. Tornamo-nos divulgadoras e, em seguida, preletoras. Aprendi que era necessário contribuir com a Missão Sagrada na categoria Dizimista. E assim procedi. Era simples. O meu contrato com Deus estava de pé: quando podia, fazia a contribuição; quando não podia, deixava pra lá. Deus entendia, eu não. Certo dia, conversando com a Coordenadora da Missão Sagrada (CMS) da Regional, preletora Maria Cassajús e falando da minha falta de prosperidade, ela automaticamente me perguntou: “Você contribui com a Missão Sagrada”? Respondi: “Quando dá, sim”. E ela retrucou: “Como, quando dá”? “Por que”? Respondi: “Porque o valor ficou muito alto, e eu não estou podendo”. Bem, disse ela, se não puder, deixe de contribuir com as outras pessoas (elimine-as), mas mantenha a sua contribuição, pois preletora não pode deixar de contribuir com a Missão Sagrada. Chegando à minha casa fui verificar quais as pessoas que eu poderia eliminar: meu marido que já partiu para o mundo espiritual, mas logo veio o pensamento: ele não. Os pais dele? Também não. Meus pais? Também não. Meus irmãos? Também não. Minhas filhas? Também não. E refleti: “ninguém vai ser eliminado! Todos vão ficar”! No dia do meu pagamento, fui ao banco e fiz todas as contribuições. Restaram os meus credores. Conversei com Deus, dizendo-lhe: “o resto é por sua conta”. E Deus me ouviu. Recebi de “mão beijada”, um salário a que eu tinha direito por haver trabalhado na indústria, por dez anos. Este salário e a minha pensão tornaram-me uma rica filha de Deus. Saldei todas as minhas dívidas e fiquei muito feliz. Agradeço à Seicho-No-Ie pelos seus perfeitos Ensinamentos. Agradeço a Deus que me envolveu e esperou que eu entendesse que a Missão Sagrada é o dízimo, o caminho da prosperidade. Entendi que: “Dízimo não é boa ação, é Devolução, é Retribuição”!

Maria José Rocha Bettinazi

Regional SP - Santana

Conheço a Seicho-No-Ie há mais de trinta anos, através da revista Acendedor (hoje, Fonte de Luz). Passei algum tempo somente lendo as revistas. Como tudo me encantava, resolvi ir à Sede Central e fiquei sabendo que perto de minha casa havia a Sede Regional do Imirim, hoje Regional SP-Santana. Comecei a frequentar assiduamente e a praticar os Ensinamentos depois que me casei (1975). Entrei na Missão Sagrada e durante esses anos todos nunca deixei de efetuar a contribuição, pois para mim, Missão Sagrada é sagrada mesmo. Recebendo oração dia e noite através da Missão Sagrada, sou muito protegida e meus familiares também. Vivenciando todas as práticas da Seicho-No-Ie no dia a dia, as coisas boas fluem para nós e somos imensamente felizes. Mas, aqui, o foco é para a Missão Sagrada. Dentre vários casos, citarei um em que meu filho e seus amiguinhos foram

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protegidos por Deus. Ele tinha oito anos de idade, brincava no carpete do seu quarto, com duas crianças. Estavam brincando bem debaixo do lustre. Bem na hora em que eu chamei os três para virem até a cozinha tomar um lanche, o lustre de vidro caiu e espatifou-se. Agradeci muito a Deus pela divina proteção, por estarmos ligados a Ele através da Missão Sagrada. Sou muito feliz praticando os Ensinamentos da Seicho-No-Ie e agradeço a Deus, aos meus antepassados e ao mestre Masaharu Taniguchi, por ter nos deixado esse Tesouro de Ensinamento: “O Homem é filho de Deus”. Muito Obrigada.

Benedita Doralice Franco Rufino

Regional SP - Santana

Meu nome é Oswaldo Garraffa Neto, estou na Seicho-No-Ie há vinte e um anos; como preletor, há dezesseis anos, e ainda continuo como preletor em grau Júnior. Sempre tive dificuldades na questão de angariar novos membros para a Missão Sagrada, pois tinha gravado na minha mente que era simplesmente um requisito para promoção de grau. Hoje estou como membro da Comissão Executiva Central (CEC) da Superintendência das Atividades dos Preletores da Seicho-No-Ie do Brasil. No dia treze de junho de 2009 recebi um presente da Superintendência que era ministrar uma aula para os presidentes das Associações dos Preletores Regionais, no Seminário de Oferenda de Trabalho para Preletores, na Academia de Ibiúna. O tema era: Qual o objetivo do Preletor/Líder da Iluminação à frente do Movimento de Iluminação da Humanidade? E a resposta é “MISSÃO SAGRADA”. Confesso que, quando comecei a estudar profundamente o assunto, senti-me envergonhado, pois descobri que a Missão Sagrada não é simplesmente um requisito para promoção de grau, mas, sim, o objetivo principal do trabalho de doutrinação do preletor e do líder da iluminação. Abri a aula pedindo licença ao preletor Fernando Marques, pois naquele momento não estava falando como membro da CEC e sim como preletor regional e me coloquei na qualidade de preletor “retardado”. Não existe nada de pejorativo nesse termo, pois “retardado” é aquele que atrasa, que adia, que retarda. Mas estava saindo daquele treinamento com a convicção renovada e com a decisão de que nos próximos quinze anos do meu trabalho à frente do Movimento de Iluminação da Humanidade iria fazer a diferença (já está fazendo). Compreendi o significado Espiritual do Surgimento da Seicho-No-Ie: “A humanidade encontra-se agora diante do perigo. Variadas formas de miséria avançam sobre a humanidade”. “Quero mostrar à humanidade como ser feliz, como se libertar das algemas da situação, como governar o destino, como dominar as doenças, como eliminar a causa da miséria, como superar os sofrimentos causados pelos problemas familiares etc.” (Publicado no 1º número da Revista Seicho-No-Ie, em 1º de março de 1930). “Deus Criador do universo, vendo os sofrimentos da humanidade, manifestou como expediente Sua sagrada imagem e abriu as portas do amplo lar de misericórdia, o qual se chama Seicho-No-Ie. Sua finalidade é despertar todos os homens para a Verdade”. (Sutra Sagrada Louvor aos Apóstolos da Missão Sagrada). “Para salvar o outro, torna-se imprescindível que se faça conhecer o justo caminho da vida”. “Orientar o maior número possível de pessoas, a fim de que se

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tornem elementos que tenham seus nomes registrados no Livro da Verdade”. (O que Deve Fazer o Dedicado a Iluminação, pp.66/67). “É importante implantar no subconsciente das pessoas a convicção de estarem colaborando com o Movimento de Salvação da Humanidade e, portanto, de estarem vinculadas a Deus”. (TANIGUCHI. Masaharu – Do livro Kami hito ni katari tamou – Deus fala ao homem, “Shin-ten, shinchi no shinji”) “Como tudo acontece no mundo mental, o relacionamento de benefícios dependerá do sentimento de pureza mental no momento de oferecer a contribuição”. (TANIGUCHI. Masaharu – Do livro Kami hito ni katari tamou – Deus fala ao homem, “Shin-ten, shinchi no shinji”). “A Missão Sagrada é um órgão que se incumbiu de custear todas as atividades de divulgação do Pensamento Iluminador e do Movimento de Iluminação, que até recentemente estavam sob minha responsabilidade individual; os membros da Missão Sagrada são os encarregados de realizar as obras sagradas”. (TANIGUCHI. Masaharu - Jornal Seishimei – 1º de outubro de 1954). “Se não for aumentado o número de membros da Missão Sagrada, a ampliação do Movimento de Iluminação não se tornará realidade” (TANIGUCHI. Masaharu – Jornal Seishimei – 1º de outubro de 1954). “A Missão Sagrada é um órgão constituído por pessoas maravilhosas que, devotando o coração, dedicam-se à Salvação da Humanidade”. Ao me conscientizar sobre essa Verdade, comecei a falar de peito aberto, sem nenhum preconceito, com as pessoas. E elas começaram a comprar a ideia e a se inscreverem conscientes, espontaneamente e felizes por terem a oportunidade de contribuírem com a Missão Sagrada. No dia 31/12/2009, eu já havia indicado trinta e três novos membros e até a primeira semana do mês de maio de 2010, mais de cento e trinta. Meu objetivo sagrado é indicar trinta novos membros por mês. Para isso, é preciso falar todos os dias, a todo instante, com as pessoas sobre a importância da Missão Sagrada. Não sou mais aquele preletor “retardado”. No mês de outubro prestarei exame para promoção de grau. Hoje estou inscrito na Missão Sagrada como Benemérito Dízimo, pois o que estava “retardado” não era só o meu trabalho à frente do Movimento da Iluminação, mas a minha vida pessoal estava na mesma condição. Trabalho com eventos realizando cerimoniais (casamentos, bodas, debutantes, colação de grau etc), estou comprometido com a Seicho-No-Ie, praticamente todos os finais de semana. Surpreendentemente comecei a fechar eventos nas quintas e sextas--feiras. Como vemos, conscientizando-nos sobre a importância da Missão Sagrada, nossa vida se revela satisfatoriamente. Agradeço ao preletor Heitor Miyazaki, que me ajudou nessa compreensão, quando num treinamento na Sede Central sobre Missão Sagrada e Forma Humana, disse: “Como um cego pode guiar outro cego”? Nesse mesmo dia, no intervalo do almoço fui diretamente ao departamento de Missão Sagrada e mudei a minha categoria de Dizimista Especial (estava paralisado há muito tempo) para Benemérito e como já citei anteriormente, hoje estou como Benemérito Dízimo. Não tenho vínculo empregatício, nem uma renda fixa, mas estipulei um valor mínimo necessário para manter o meu orçamento doméstico e fixei dez por cento para contribuir com a Missão Sagrada. Como tudo se origina primeiro na nossa mente, nos últimos oito meses, quando tomei essa decisão, não me faltou trabalho e tenho recursos necessários para honrar meus compromissos. Muito obrigado, Deus. Muito obrigado, mestre Masaharu Taniguchi, que nos concedeu essa oportunidade. Muito obrigado, à Superintendência dos Preletores e muito obrigado, a todos os colegas preletores. Sucesso! Um forte Abraço!

Oswaldo Garraffa Neto

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Regional SP - Santo Amaro

Reverências, muito obrigada. Conheci a Seicho-No-Ie em 1985, em Salvador-BA, onde fui morar aos treze anos de idade. Meus pais eram evangélicos e o são até hoje. Estava morando em Salvador em virtude de minha mãe tentar me matar, por várias vezes. Meu pai trabalhava, mas minha mãe nunca trabalhou fora, cuidava da casa e dos filhos. Minha mãe tinha problemas mentais e por causa disso, meu pai e eu sofríamos muito. Meus pais tiveram uma educação bastante severa. Minha vida foi um verdadeiro inferno. Tudo de ruim aconteceu comigo. Meus pais se casaram na Bahia e logo em seguida vieram para São Paulo. Nessa ocasião minha mãe já estava grávida de mim. Naquela época não se podia saber qual era o sexo do bebê antes do nascimento. Meus pais ficaram muito felizes quando souberam que iam ter um filho. Eles achavam que ia nascer um menino. Mas minha mãe, em função dos problemas mentais, quando soube que eu, o bebê que esperava, era uma menina, passou a me odiar. Quando eu tinha três meses de vida, minha mãe tentou enfiar um garfo na minha garganta. Só não o fez porque minha tia chegou naquela hora e me salvou. A partir de então, meu pai passou a ter um cuidado maior comigo e providenciou que sempre ficasse alguém com minha mãe para cuidar de mim. Foram chegando outros filhos. O segundo deles era menino. Eles ficaram, enfim, muito felizes com isso. Mas, minha mãe continuava a me maltratar. E quando perguntavam a meu pai porque minha mãe agia dessa forma, meu pai dizia que ela tinha problemas mentais e que iria levá-la ao médico. Quando eu tinha dois anos de idade, por descuido da minha mãe, bebi meio litro de cândida. Quase morri. Uma vizinha chegou na hora e fui salva novamente. Sempre alguém me salvando... Acredito que isso acontecia porque Deus havia dado a mim uma grande missão. Tudo o que meus irmãos menores faziam, eu “pagava o pato” – apanhava e era sempre espancada pela minha mãe. Aos doze anos, decidi tomar veneno de rato e uma das minhas irmãs que estava comigo, chorava muito, e pensava mesmo que desta vez eu iria morrer. Mas nessa hora, não sei bem o que aconteceu, alguma coisa segurava a minha mão, não conseguia beber o veneno e joguei o copo fora. Eu apanhava 24 horas por dia. Quando completei treze anos, sofri um acidente na cabeça, provocado pela minha mãe. A dor era terrível. Pensei que fosse morrer naquele dia. Minha irmã chorava sem parar. Eu, na cama, me contorcia de dor. Tomei vários analgésicos e não melhorava. Isto aconteceu por volta das 10h da manhã. Quando meu pai chegou do trabalho por volta das 19h, pensei que ele fosse me levar ao hospital, mas não foi isso que aconteceu. Ele deixou um irmão pequeno comigo e uma panela no fogão para eu olhar e foram todos para a igreja. A dor continuava intensa; estava transtornada e não sabia o que fazer para que a dor fosse embora. Os dias foram passando. Tomava muitos analgésicos para passar a dor. A revolta tomou conta de mim. Disse à minha mãe e a meu irmão que se eu ficasse louca, eles seriam os primeiros a pagar – eu disse a eles que iria matá-los. Foi ai que meu pai resolveu me levar ao hospital. Lá, quando o médico perguntou o que havia acontecido comigo e meu pai explicou, o médico deu um sermão no meu pai, dizendo-lhe que deveria ter procurado o hospital na ocasião em que sofri a pancada forte na cabeça, que isso era grave.

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Comecei a tomar medicamentos com tarja preta, remédios muito fortes. Tive muita crise nervosa e quando isso acontecia, eu era capaz de matar mesmo. Minha mãe e meu irmão mais velho ficaram apavorados. E, então, meu pai resolveu me mandar para Salvador- BA para morar com minha avó materna e depois com a madrasta dele. E foi nesse tempo que conheci a Seicho-No-Ie. Foi através do livreto Shinsokan e outras Orações. Certa vez, quando fazia a cutícula de uma pessoa, acabei cortando o dedo dela. Ofereceram-me o referido livreto e disseram para eu fazer a Oração de Cura nele existente. Eu fiz a oração e, em três dias, o dedo daquela pessoa cicatrizou. E eu fiquei muito feliz. Em razão disso, decidi que quando chegasse aqui, em São Paulo, iria procurar a Seicho-No-Ie. Primeiro fui à Sede Central, pedi orientação pessoal. Ali, orientaram-me a perdoar a minha mãe e também ao meu irmão. Comecei a fazer a Oração do Perdão dez minutos pela manhã e dez minutos à noite. Foi difícil. Mas, graças a Deus, consegui. Coloquei o nome dela e do meu pai na Missão Sagrada e a minha mãe melhorou em todos os sentidos. Continuo até hoje fazendo Oração do Perdão e de agradecimento a eles por terem permitido que eu nascesse nesse mundo. Compreendi que precisava passar por tudo o que passei e que foi uma escolha minha para aprimorar o meu espírito, evoluir espiritualmente. Passei a frequentar as reuniões desta Regional de Santo Amaro, pois fica mais próxima de minha residência. Hoje, faço parte da Associação dos Jovens. Passei a colaborar com o Movimento de Iluminação da Humanidade, tendo ocupado vários cargos: fui Presidente de Associação Local e hoje sou Promotora Assistente da Missão Sagrada (PAMS), tesoureira e vice-presidente de Associação Local. Faço tudo com muita alegria e gratidão por essa transformação em minha vida. Progredi profissionalmente; minha família é harmoniosa. Tenho dois filhos maravilhosos, que sempre me acompanham em todas as minhas atividades junto a Seicho-No-Ie. Agradeço primeiramente a Deus por ter me mostrado este Ensinamento da Seicho-No-Ie, que nos ensina que o Homem é Filho de Deus, que o mal não existe. Agradeço ao mestre Masaharu Taniguchi que nos transmitiu este sublime Ensinamento. Agradeço aos meus antepassados e aos meus pais. Muito obrigada a todos.

Neide Maria dos Santos

Regional SP - Santo Amaro

Reverências, Muito Obrigado! Meu nome é Rosa Berenice de Lima. Participo como dirigente da Seicho-No-Ie desde 1981, quando ingressei na Associação Local de Pedreira que, na época, pertencia à Regional SP-Santo Amaro. Associar-se à Missão Sagrada significa participar ativamente do Movimento de Iluminação da Humanidade, demonstrando gratidão a Deus através da contribuição monetária. As graças espirituais são infinitas e se manifestam em nossa vida materialmente, em forma de prosperidade. Um dos meus relatos é sobre a aquisição de um apartamento em 1997, cujo dinheiro para as despesas “apareceu” de forma muito interessante. Naquele ano, eu estava com algumas contribuições da Missão Sagrada pendentes, porém ao acertá-las, com a postura de que sou “filha de Deus”, muito próspera, abriram-se as portas da Provisão Infinita.

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Em 1997, o Governo, através da Caixa Econômica Federal, liberou a possibilidade da compra de imóveis usados utilizando o FGTS. Fui fazer a inscrição no último dia, após voltar da Convenção Nacional da Associação dos Jovens da Seicho-No-Ie (AJSI). Na ocasião, a Caixa Econômica me liberou uma “Carta de Crédito”, no valor de R$ 32.000,00 (Trinta e dois mil reais). Foi incrível, pois bastou apresentar a minha identidade e o demonstrativo de pagamento da empresa. Em outubro de 1997, consegui encontrar um apartamento maravilhoso, cujo valor somava o valor da carta de crédito mais o valor de FGTS. No início do ano seguinte, para fechar o contrato com a Caixa Econômica, houve o momento de contribuir com as despesas bancárias de taxas e da escritura, e o dinheiro que também não estava reservado, apareceu através do prêmio de participação nos lucros da empresa que, pela primeira vez, pagou aos funcionários o 14º salário e era exatamente o valor de que eu precisava. Assinei a escritura no dia 11 de fevereiro de 1998, dia do meu aniversário, e agradeci muito a Deus, aos meus antepassados e aos meus amados pais. Creio verdadeiramente na Missão Sagrada e faço as contribuições com muita reverência e gratidão. Em 2005, recebi a grande bênção que foi visitar o Templo Matriz, no Japão, onde se encontra a Arca Sagrada, local em que são depositados os nossos registros da Missão Sagrada, para que recebamos as vibrações das orações realizadas no Japão e foi, sem dúvida, um momento de muita emoção. Muito obrigada. Sou muito feliz e abençoada em fazer parte desta grande família Seicho-No-Ie.

Rosa Berenice de Lima

Regional SP - São Bernardo do Campo

Eu e todos os meus familiares contribuímos com a Missão Sagrada há catorze anos, como membros Mantenedor e Dizimista. Como eu era presidente da Associação Pomba Branca em São Caetano do Sul, quase todos os meses eu contribuía atrasada com a Missão Sagrada, pois em todas as reuniões ficava preocupada com a organização e me esquecia da contribuição. Em certa tarde, prometi a Deus e ao Mestre que em todas as primeiras quartas- -feiras do mês eu ia contribuir primeiro, antes de começar a reunião e assim o fiz. E sentada com a Promotora Assistente da Missão Sagrada (PAMS) da Associação, estávamos conversando sobre a situação do meu marido que estava trabalhando contratado na Sede Central e faltavam dois dias para terminar o contrato dele. Foi aí que senti uma vontade imensa de mudar de categoria na Missão Sagrada do meu marido, de Dizimista para Dizimista Especial e comentei com a PAMS Ivone: “vou mudar a categoria do meu marido para Dizimista Especial”. Ela me disse: ”Parabéns”! Respondi: “é o mínimo que posso fazer para agradecer ao Mestre a ao Movimento de Iluminação da Humanidade por nos ter ajudado durante esse tempo em que meu marido trabalhou na Sede”. Chegou a tão esperada tarde de sexta-feira, e qual foi a nossa surpresa, quando meu marido estava se despedindo das pessoas e tirando seus pertences, foi chamado pelo Diretor-chefe. E ficou sabendo que ele não ia mais embora, e sim ser funcionário contratado da Sede Central. Então comentei com o meu marido: aí é que entra a função da Lei: “Dá e Receberás”. Mudei você da categoria Dizimista para Dizimista

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Especial por gratidão a Deus e ao Mestre que o acolheu com tanto carinho, e em troca recebemos dobrado. Muito obrigada, Deus. Muito obrigada, sagrado mestre Masaharu Taniguchi que nos deixou essa filosofia maravilhosa. Muito obrigada!

Maria Nazareth Degaspari Naville

Regional SP - São Bernardo do Campo

No dia 12/06/2010 completaram vinte e quatro anos que meu pai passou para o mundo espiritual. Em gratidão a ele, nesse dia, após orar para os antepassados, pedi licença a eles para realizar a cerimônia completa especialmente para meu pai. Ao evocá-lo fui tomada de uma vibração de amor muito forte, chorei copiosamente durante toda a cerimônia e com os olhos espirituais via sua imagem serena e sorridente, sua pele rosada, os cabelos brancos e brilhantes, cobrindo as orelhas. Não era hábito seu, em vida, esse comprimento de cabelo e sim, bem curto, fazendo-me entender que ele estava respondendo: “Tantas orações”! Neste momento, ao seu lado, apareciam inúmeros registros espirituais sobrepostos uns aos outros e iam escorregando lentamente, se abrindo como um leque. Era como se estivesse agradecendo às minhas orações. Atrás dele eu reconhecia o Templo do Santuário Hoozo. Sempre admirada com tudo e chorando de alegria e muito emocionada, pensei: “Só vejo o seu rosto e não vejo o corpo”, imediatamente ele apareceu trajando a vestimenta que se usa nas cerimônias. Eu, espantada, exclamei: Papai, o senhor está trabalhando no Movimento de Iluminação da Humanidade?! Ele, sempre sorrindo, respondeu: “Não é este o objetivo”? Nesse momento apareceram juntamente com os registros espirituais da Festividade do Santuário Hoozo, as carteirinhas da Missão Sagrada. Entendi claramente que ele estava me dizendo: “Quando você me inscreveu como Santo da Missão Sagrada Espiritual, passei a trabalhar para a Seicho-No-Ie”. Confirmando o meu entendimento, ele ainda me disse muito feliz: “Eu estou trabalhando para o Movimento de Iluminação da Humanidade e estou lhe orientando nesta missão. O nosso trabalho é grandioso, você está no lugar certo. Vamos iluminar a humanidade através do mundo espiritual”. Sempre tomada pela emoção, lembrei-me de algumas irmãs que professam outra fé religiosa e lhe indaguei se ele também as orientava, ao que ele respondeu com naturalidade: “Deus não é um só”? Já estava encerrando a cerimônia e ele se despedindo de mim, pedia: “Diga a todos que trabalho para o Movimento de Iluminação da Humanidade”. Ficou repetindo isso até desaparecer completamente. Diante desse acontecimento, senti com maior intensidade a importância do meu trabalho. Após participar do treinamento para divulgação da Festividade do Santuário Hoozo, em junho, na Academia de Treinamento Espiritual, em Ibiúna, sentia forte a sua presença e com uma voz muda me dizia incentivando-me: “Você está no lugar certo, esta é a sua missão”. Fiquei emocionada e feliz. Tudo o que lá foi ensinado, calou fundo na minha alma. Muito obrigada a Deus, ao Mestre, aos meus queridos antepassados e aos professores deste grandioso Ensinamento. Muito obrigada.

Marta Ilca da Silveira Padovesi

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Regional SP – Guaratinguetá

Atualmente sou preletora da Seicho-No-Ie em grau júnior, filiada à Associação Pomba Branca da Regional SP – Guaratinguetá. Ao entrar para esta maravilhosa filosofia de vida, vários fatos maravilhosos foram acontecendo em minha vida, tal como sucede àqueles que se dedicam com grande convicção e amor àquilo que fazem. Como contribuinte da Missão Sagrada, havia inscrito somente meus familiares diretos, e papai e mamãe como Santo da Missão Sagrada Espiritual. Certo dia, comentei com a divulgadora Geralda Lopes Meira de Vasconcelos sobre uma desarmonia que havia na família de uma tia, fato esse que me aborrecia e eu não sabia como ajudá-los. A desarmonia consistia em desentendimentos graves, chegando até a um episódio em que o próprio cunhado atirou em meu primo, levando-o a um hospital com uma bala incrustada no pescoço, em estado deveras crítico. Essa divulgadora, com muita sabedoria, disse-me: “Hermínia, inscreva os membros da família de sua tia na Missão Sagrada e você verá que tudo vai melhorar”. Assim, em 1990, fiz o que ela sugeriu e algum tempo depois me surpreendi, pois tudo melhorou. Minha tia já partiu para o mundo espiritual, mas os outros familiares vivem em paz. Realmente, dona Geralda estava com a razão. A harmonia se estabeleceu, com certeza, por serem membros da Missão Sagrada e estarem usufruindo das bênçãos de Deus. Agradeço a Deus e ao mestre Masaharu Taniguchi por esta maravilhosa filosofia, que me permitiu, através da inscrição de meus parentes como contribuintes da Missão Sagrada, levar a paz e a harmonia àquele lar, tornando felizes todos os familiares. Muito obrigada.

Hermínia Uzeda Pinto

Regional SP – Guaratinguetá

Sou preletora e associada da Associação Local de Aparecida-SP. Exerço nessa Associação a função de Promotora Assistente da Missão Sagrada (PAMS) já há alguns anos. Fazia parte de nossa Associação Local uma maravilhosa divulgadora. Ela era incansável no trabalho de divulgação do Movimento e retornou ao mundo espiritual em 1995. Não citarei nomes, uma vez que seus familiares não residem mais em Aparecida. No ano de 1992, essa divulgadora fervorosa foi surpreendida por sua neta que manifestou leucemia. A cidade inteira colaborou de várias formas para a sua cura. No entanto, os dias se passavam e a recuperação da menina parecia impossível. Não havia nenhum sinal positivo de melhora. Certo dia, encontrei-me com a tia da garota e perguntei sobre o estado de saúde da sobrinha, e ela me respondeu: “Noêmia, os médicos estão perdendo a esperança. Mesmo depois de receber o transplante de medula, doação feita pelo irmão, ela não está respondendo satisfatoriamente”. De volta para casa, fiquei refletindo sobre o sofrimento daquela família e, de repente, uma voz soou aos meus ouvidos: “inscreva a menina na Missão Sagrada”! No mesmo dia, fazendo o trajeto que levaria à Associação, pois era dia de reunião, passei ao lado da casa da nossa saudosa divulgadora. Não hesitei. Parei e bati na porta. Ela me atendeu e disse que não iria à reunião. Fui logo dizendo porque a chamei: “soube

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que sua neta não está bem. Ouvi uma voz, uma ordem de Deus para inscrevê-la na Missão Sagrada”. Naquele momento, ela também não hesitou; inscreveu a neta na Missão Sagrada. Fui, em seguida, assistir à reunião. No dia seguinte encontrei novamente com sua tia e perguntei sobre a saúde da sobrinha. Quanta alegria eu senti, quando ela me respondeu: “os médicos estão espantados com uma melhora espetacular! Desde ontem, ela vem apresentando melhora. Praticamente está curada”! Realmente, hoje ela é uma linda moça, porém, não reside mais em Aparecida. Agradeço a Deus e ao Mestre, que me proporcionaram esta oportunidade de vivenciar a concretização da fé em minha vida. Muito obrigada.

Maria Noêmia de Souza Goussain

Regional BA – Ilhéus

Meu nome é Maria Catarina Gresik Amaral de Almeida. Sou casada, tenho três filhos maravilhosos, moro atualmente em Itajuípe-BA e estou na Seicho-No-Ie há dezoito anos. Sou preletora há quinze anos e sinto um grande privilégio por ter sido escolhida por Deus para transmitir a Verdade Homem filho-de-Deus, em que acredito firmemente. Assim que conheci essa maravilhosa filosofia de vida, que vem transformando o meu modo de viver e de conviver, inscrevi todos da minha família na Missão Sagrada para receber diariamente orações e, simultaneamente, colaborar com o Movimento de Iluminação da Humanidade. Só coisas boas vêm acontecendo ao longo desses anos. Certo dia, meu esposo Celso, meus dois filhos (Carol/Christian) e eu íamos à noite para Canavieiras, uma pequena e bonita cidade a 100 km de Ilhéus para curtir um feriado. De repente o carro derrapou, meu esposo perdeu a direção, saiu da estrada e fomos parar numa valeta. O susto foi muito grande, o carro ficou muito danificado, porém nada sofremos. O que me surpreendeu foi a reação dos meus filhos, que saíram do carro e olhando para a lua que estava cheia e linda, juntaram as mãos e agradeceram a Deus. Logicamente eu também agradeci imediatamente por estarmos todos sãos e salvos. Eram 21h e, sem muita demora, pegamos um ônibus intermunicipal e chegamos à cidade de Canavieiras, onde alguns familiares já estavam nos esperando. Meu esposo foi providenciar ajuda para locomoção do carro, que transcorreu da melhor forma possível. O mais importante desse relato foi a minha tranquilidade diante do fato: não alterei o nosso passeio, continuamos a curtir a família, a praia e o local paradisíaco, já que estávamos todos fisicamente inteiros, sem nenhum arranhão. Tenho certeza de que as orações que estávamos recebendo foram eficazes nesse momento das nossas vidas. Agradeço, em primeiro lugar, a Deus, nosso Pai Celestial e aos meus antepassados que nos protegem efetivamente; agradeço também aos meus pais pela oportunidade de estar cumprindo minha missão neste mundo e ao meu esposo que soube contornar a situação após o ocorrido, com muita maestria; agradeço ainda aos meus filhos que me deram uma grandiosa lição de fé e ao mestre Masaharu Taniguchi, por esse maravilhoso Ensinamento. Muito obrigada.

Maria Catarina Gresik Amaral de Almeida

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Regional BA – Ilhéus

Meu nome é Vera Aída Bastos Barreto. Sou Preletora da Seicho-No-Ie e atualmente Supervisora Administrativa Doutrinária da Regional BA – Ilhéus, missão que abracei com amor e comprometimento, pois é um trabalho que beneficia a minha família e ao maior número de pessoas, e isso me deixa muito feliz. Sou carioca, mas moro em Ilhéus desde 1982, cidade onde conheci a Seicho- -No-Ie, levada pela amiga Valkíria Macedo. Os primeiros tempos em Ilhéus foram bastante desafiadores, pois não me adaptava à cidade e só desejava voltar para Ipanema, no Rio, local que amava e onde vivia bem com a família. Graças à prática do Ensinamento, fui conhecendo novas pessoas, atraindo mais harmonia em minha vida e também consegui um emprego maravilhoso na Cooperativa Central do Cacau, como secretária bilíngue e tradutora. Trabalhava feliz, divulgava o Ensinamento sempre que podia, a colegas e aos fazendeiros. Tão logo entrei para a Seicho-No-Ie, inscrevi-me na Missão Sagrada e incluí toda a família. Algum tempo depois, passei uns seis meses sem comparecer às reuniões que frequentava à tarde, já que nesse horário eu estava trabalhando e, com isso, fiquei sem contribuir com a Missão Sagrada. Um dia, pedi ao chefe para me liberar numa tarde para resolver uns assuntos particulares e fui até a Regional que, na ocasião, funcionava no Centro de Ilhéus. Era dia da reunião que costumava frequentar. Lá chegando, a primeira pessoa que vi foi a preletora Zildete Brito, Promotora Assistente da Missão Sagrada (PAMS). Com muito carinho, ela me disse: “Vera Aída, tenho certeza de que você veio colocar sua Missão Sagrada em dia. Caso você não possa dar a gratidão dos meses passados, comece a colaborar novamente a partir deste mês”. Respondi que eu queria colocar em dia todos os seis meses em que estava inadimplente e ainda contribuir com os próximos dois meses. E assim fiz com alegria e gratidão. Nesse mesmo dia, aumentei também a minha cota de Revistas da Seicho-No-Ie. No dia seguinte, dia normal de trabalho, o presidente da Cooperativa chamou- -me em sua sala, pediu que eu me sentasse e disse: “Dona Vera, a senhora vem realizando um trabalho muito bom como secretária executiva e tradutora, na Cooperativa, trabalho esse reconhecido por todos os chefes e muitos cooperados. Por esse motivo, achamos justo dar-lhe um aumento, pois já não era sem tempo. Continue em busca de seu crescimento profissional, pois seu desempenho será cada vez melhor”. Fiquei surpresa, já que na ocasião a Cooperativa atravessava um período de desafios, muitos fazendeiros não estavam entregando cacau, porque suas fazendas não produziam como antes. Agradeci ao chefe de todo o coração e me dediquei ao trabalho fazendo o que podia, dentro de minha função, para que a empresa superasse aquela situação. Quando resolvi colocar em dia minha gratidão à Missão Sagrada, foi com desapego e amor, na certeza de que Deus me daria em dobro o que eu necessitasse, pois Ele sabia de todas as minhas necessidades. E assim Ele fez, pois meu salário praticamente dobrou! Muito obrigada.

Vera Aída Bastos Barreto

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Regional BA – Ilhéus Este relato que vou apresentar é sobre o meu irmão que é engenheiro recém-formado pelo IME. Ele trabalhava na extinta Plataforma de Anchova, na Bacia de Campos, ficando quinze dias em casa e quinze dias no mar. Poucos dias depois que cheguei ao Rio, meu irmão chegou de Macaé para passar os dias de folga no Rio. Retornei para Ilhéus e ele ainda permaneceu uns dias lá. Aqui chegando, logo entreguei os formulários (registros) da Missão Sagrada preenchidos pelos meus familiares com a respectiva gratidão para a preletora Zildete Brito, PAMS da nossa Associação Local, pedindo a ela que os enviassem o quanto antes para a Sede Central. Sendo nova na Seicho-No-Ie, eu não entendia o desejo que sentia para que meus familiares, principalmente meu irmão, começasse a receber as orações como membros da Missão Sagrada. Aproximadamente sete dias após os formulários (registros) terem sido enviados para a Sede Central, coincidiu de meu irmão voltar para o trabalho na Plataforma de Anchova. Lá chegando, um colega indagou se ele não poderia voltar e ficar mais uns dias no Rio, pois o mencionado colega, em vez de folgar quinze dias, precisaria de mais alguns dias. Foi feito o acordo meio a contragosto por parte de meu irmão, tendo ele pegado o helicóptero e voltado para o Rio para mais alguns dias. Minha mãe se surpreendeu com o retorno dele tão cedo. Dois dias depois de ter voltado, ocorreu aquele sério acidente com a Plataforma de Anchova, que resultou no fim de suas atividades no mar. Soube do acidente pela televisão e logo liguei para o Rio, pois meu irmão já deveria estar na Plataforma. Para minha surpresa constatei que ele estava em casa, são e salvo. Muitos amigos e parentes se preocuparam e ligaram, mas todos ficaram felizes pelo fato de ele estar bem. Tenho plena convicção de que essa graça foi alcançada no momento em que ele se inscreveu na Missão Sagrada, pois havia respondido que, se era algo que beneficiava as pessoas, ele gostaria de se inscrever. Também na ocasião, inscrevemos nosso pai que tinha passado para o mundo espiritual no ano anterior. Todos os membros da minha família que estão inscritos na Missão Sagrada vêm alcançando graças de proteção, crescimento espiritual, prosperidade, bons empregos, êxito nos estudos, viagens bem sucedidas etc. Atualmente sou preletora em grau júnior e Supervisora Administrativa Doutrinária da Regional BA – Ilhéus, que chamo carinhosamente de “Regional do Cacau”, à qual venho me dedicando com muito amor e comprometimento para o crescimento do Movimento de Iluminação da Humanidade em toda a Região Cacaueira. Agradeço com muito amor ao querido mestre Masaharu Taniguchi, a todos os preletores da Regional BA-Ilhéus que me orientavam sempre que necessário. Agradeço também ao preletor Roberto Soares de Oliveira, que me antecedeu como supervisor e a todos que me ajudaram a vencer os desafios que encontrei para que pudesse manifestar a minha Imagem Verdadeira de filha de Deus. Muito obrigada. Deus abençoe a todos.

Vera Aída Bastos Barreto

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