Caminhoes Volvo

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 Volvo Eu R o d o Eu R o d o  P U B L I C A Ç Ã O D A V O L V O D O B R A SIL V E Í C U L O S LT D A .  2 0 0 6  A N O X X  N 10 9 Programas de Manutenção Volvo aumentam a disponibilidade da frota SEMPRE PRONTOS LOGÍSTICA FORTE SEMPRE PRONTOS LOGÍSTICA FORTE  T s A ricas  é um do s  ma iores  op e rad ore s  logí s ticos do  Cen tro-Oe s te

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volvo

Transcript of Caminhoes Volvo

  • Volvo

    EuRodoEuRodoP U B L I C A O D A V O L V O D O B R A S I L V E C U L O S L T D A . 2 0 0 6 A N O X X N 1 0 9

    Programas de Manuteno Volvoaumentam a disponibilidade da frota

    SEMPREPRONTOS

    LOGSTICA FORTESEMPREPRONTOS

    LOGSTICA FORTETrs Amricas

    um dosmaiores

    operadoreslogsticos do

    Centro-Oeste

  • Leitura Rpidaa revista em duas pginas

    Cargoqumica adotaProgramas deManuteno Volvo emparte da frota, refora asegurana e garanteentregas no prazo. 8 a 11

    Combustvelna estrada

    Transabril transporta 40milhes de litros por ms.Metade da frota Volvo.18 e 19

    Linhas denibuschegama quase4.000 km

    Manuteno aumentadisponibilidade

    Empresrio elogia o inovadorsistema IPS, da Volvo Penta, quetem hlices na frente daunidade de propulso, nosentido do barco. 20 e 21

    Recomendo deolhos fechados

    Linhas denibuschegama quase4.000 kmA paranaense Eucatur figuraentre os vinte maiores frotistas daVolvo Bus Corporation nomundo. 16 e 17JF de Oliveira Navegao

    expande atividades

    Maior empresa de transporte decargas rodovirias e fluviais daAmaznia adquire 50 VolvoNH para acompanharcrescimento da regio. 12 e 13

    Estradas ruins no assustam

    Trs Amricas Transportes explica porque prefere veculosVolvo nas operaes logsticas que mantm no Centro-Oeste dopas. 14 e 15

  • Crustceos baianosContudo Engenharia utiliza equipamentos Volvo na construode viveiros para camaro em terreno arenoso na Bahia. 22 e 23

    Revista editada pela Volvo do Brasil Ltda Avenida Juscelino Kubitschek de Oliveira, 2600, CIC, Caixa Postal7981, CEP 81.260-900, Curitiba, Paran Telefone 41 3317-8111 (PABX) Fax 41 3317-8403 www.volvo.com.br Editor Executivo: Solange Fusco Editor: Marco Greiffo Jornalista Responsvel:Flvio Arantes (MTB 04715) Coordenao Editorial: Toda Editora Redao: BM8 Bureau deComunicao, Texto e Cia e Toda Editora Projeto grfico: Saulo Kozel Teixeira Reviso: Silmara Vitta Diagramao e editorao eletrnica: SK Editora Ltda. Tratamento de imagem: Paulo Arazo Impresso: Grfica e Editora Posigraf Tiragem: 20.000 exemplares Filiada Aberje.

    EuRodo 2 0 0 6 l N 1 0 9EuRodo

    Operaesfinanceiras ficammais geis

    Operaes seguras,em tempo real,

    pela internet,equipe maiore crdito maisrpido

    melhoramrelacionamento

    com transportadores.24 e 25

    Conhea as guas que curamCircuito das guas, no sul deMinas Gerais (foto abaixo),atrai turistas do mundointeiro em busca de cura, oulazer, puro e simples. 26 e 27

    VOLVO ONLINE

    Treviso criaEscolinha deMecatrnicos

    Concessionrio Volvopretende suprir escassez de mo-de-obra especializada. 31

    NA AREIAConstruo

    de viveiros decamaro usa

    equipamentosVolvo

    Trescinco apialaboratrio-escola

    Concessionria Volvo cedecaminho FH 12 paraaulas prticas do centrode treinamento demotoristas Guia Volante,de Rondonpolis (MT). 29

  • tanto, perceber o operador logsticocomo um cliente e no como umconcorrente, que quer lhe tomar umafatia de mercado. H espao para to-dos. O transportador que se prepararmelhor para as exigncias do merca-do, com relao manuteno e ida-de da frota, tecnologia de rastreamen-to, dentre outros itens, com certezaser beneficiado.

    Qual o perfil esperado dastransportadoras de carga para osprximos 5 a 10 anos?

    Todas devero se adequar s exi-gncias do mercado. Cada vez maisser necessrio investir em tecnolo-gias de rastreamento, em renovaoe diversificao do tipo da frota. Ha-ver uma demanda maior pela dis-tribuio de cargas fracionadas comservios de entrega customizados ede alta qualidade, tanto para o vare-jo/indstria quanto para o consumi-dor final.

    O que compete ao governo e oque compete iniciativa privadadesenvolver para aprimorarlogstica no pas?

    necessrio um planejamento delongo prazo e grandes investimentosem infra-estrutura, com ampla parti-cipao da iniciativa privada. O go-verno deve atrair capital, brasileiro ouexterno, para melhorar a infra-estru-tura logstica e implantar medidaspara desburocratizar as atividades nopas. Por sua vez, por meio de know-how em projetos e gesto de informa-o, os operadores logsticos so res-ponsveis por diminuir os custos lo-

    Volvo Eu Rodo l 20066

    ATNT Logistics Brasil conquistou o Prmio Volvo de Logstica em 2005.Em quatro das cinco edies do Prmio, a TNT teve presena de des-taque. Em 2005 venceu na categoria geral e, no setor automotivo; em-patou com a Wilson, Sons em primeiro lugar na rea de papel e celulose e ficouem segundo nos segmentos qumico e petroqumico e no eletroeletrnico.

    O Prmio Volvo de Logstica foi criado h cinco anos, numa unio entre aVolvo, a revista Tecnologstica e o Centro de Estudos em Logstica do InstitutoCoppead de Administrao da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

    A unidade de negcios da lder mundial em logstica TNT Logistics desenha,implementa e opera complexas cadeias logsticas em escala nacional, regional ouglobal para mdios e grandes empreendimentos em diversos segmentos. Aempresa emprega mais de 40 mil pessoas em 40 pases e gerencia 8,3 milhesde metros quadrados de rea de armazenagem. Faturou R$ 387 milhes no Bra-sil em 2005.

    Nesta entrevista, o diretor geral da TNT Logistics para a Amrica do Sul,o engenheiro industrial italiano Giuseppe Chiellino, faz uma avaliao e indi-ca as tendncias para o setor no Brasil e na Amrica do Sul e explica o que importante para um operador como a TNT na contratao de um transporta-dor de cargas.

    Qual sua avaliao sobre asituao atual do Brasil emlogstica? Quais so e ondeesto os gargalos?

    Houve um avano considervelna expertise logstica do pas nos l-timos anos, mas a infra-estrutura lo-gstica do Brasil ainda est distanteda ideal. O transporte ainda mui-to concentrado no modal rodovirio mais de 60% das cargas no merca-do interno so deslocadas por rodo-vias. A condio das estradas no das melhores (75% em condiesruins ou pssimas, segundo a CNT).Isso reduz a velocidade dos cami-nhes, aumenta o consumo de com-bustvel e os gastos com manuten-o. A conseqncia o custo dofrete elevado. O excesso de burocra-cia, a legislao tributria e os juros

    Entrevista

    O NORTE DA LOGSTICADiretor da TNT Logistics Brasil fala sobre as principaistendncias e o futuro do segmento no pas

    altos so outros gargalos nesse mer-cado. Os custos logsticos no Brasilrepresentam atualmente 12,1% doPIB nacional, segundo pesquisa doCoppead em 2005. Nos EstadosUnidos e Europa esse nmero oscilaentre 8 e 9%. uma diferena con-sidervel.

    O que o transportador rodoviriodeve considerar como tendnciae perspectivas futuras emlogstica?

    O mercado brasileiro ainda muito jovem. A tendncia que to-das as grandes empresas passem a en-xergar o operador logstico como es-tratgico. Ser o nico fornecedorpara administrar seus fluxos de mate-riais e informaes sobre a localizaodos mesmos. O transportador, por-

    O mercadobrasileiroainda muito jovem. A tendncia que todas as grandesempresaspassem a enxergar o operador logsticocomo estratgico.

  • 7

    gsticos do Brasil. O ideal seria que es-ses custos ficassem em torno de 10%do PIB.

    O que um operador logsticocomo a TNT leva em conta nahora de contratar umtransportador rodovirio decargas?

    A TNT Logistics tem um pro-grama de avaliao e classificao deseus fornecedores de transporte.Observamos desde a idade mdia dafrota, equipamentos de segurana erastreamento, polticas de RH etc,at a limpeza dos caminhes e apreocupao com o meio ambiente.Temos tambm uma premiaopara fornecedores que se destaca-ram no ano de acordo com a catego-ria. Tudo isto para manter um rela-cionamento prximo com nossosfornecedores e garantir um padrode qualidade e atendimento aosnossos clientes.

    Acordos e tratadosinternacionais, como o Mercosul,tendem a influenciar a logsticabrasileira, ou definir tendnciaspara a Amrica do Sul? O quedificulta a operao logsticaentre esses pases?

    Sim, os acordos e tratados inter-nacionais podem influenciar a logsti-ca do Brasil. O foco desses tratadosdeveria ser a preocupao em balan-cear os volumes movimentados entreos pases e diminuir a burocracia queexiste hoje nessas movimentaes(alfndegas), para reduzir os custoslogsticos atuais.

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    ulga

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    Volvo Eu Rodo l 2006

    FLUXOGiuseppe Chiellino, da TNT LogisticsBrasil: empresa mantm programa deavaliao e promove premiao entrefornecedores de transporte

    O governodeve atraircapital, brasileiro ouexterno, paramelhorar a infra-estru-tura logsticae implantarmedidas paradesburocra-tizar as atividades no pas.

  • Volvo Eu Rodo l 20068

    Classificado por lei comooperao de alta periculo-sidade, o transporte deprodutos corrosivos exige cuidadosextremos. Frota bem cuidada, mo-toristas treinados e monitoramen-to so itens bsicos para operarneste setor.

    Para a Cargoqumica MercantilRodovirio Ltda., de Jundia (SP),

    especializada nesse tipode operao, os cami-nhes Volvo, associa-dos aos Programasde Manutenoda Volvo, so es-tratgicos para ga-rantir a qualidade do negcio.

    A empresa utiliza os ProgramasVolvo em 24 caminhes da marca

    desde o segundo se-mestre de 2005. E os

    resultados j apa-receram. Comos Programas deM a n u t e n o

    Ouro temos umarigorosa manuteno pre-

    ventiva, que mostrou ser decisivapara evitar manutenes correti-

    Manuteno Volvo

    Para Cargoqumica, Programas de ManutenoVolvo so estratgicos para transporteeficaz e seguro de produtos corrosivos

    SEM CORROSO

    PROGRAMAS DEMANUTENO VOLVO

  • Volvo Eu Rodo l 2006 9

    vas, revela o diretor Diogo Hashi-moto. Aumentamos a disponibili-dade dos veculos com segurana egarantia de entregas nos prazos.

    cido clordrico, acido fosfri-co, acido sulfrico, amnia anidra,hidrxido de sdio, hidrxido depotssio, hipoclorito de sdio eleo mineral so os principais pro-dutos transportados. A empresatambm transporta contineres efaz armazenagem de produtos qu-micos. A eficcia de nossos servi-os, com segurana para o cliente,parceiros e o meio ambiente nos-sa maior marca, afirma o diretor.

    FATORDECISIVOManutenopreventivaaumentou adisponibilidadedos veculos:segurana

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  • Volvo Eu Rodo l 200610

    Mais que um servio exclusivoda fbrica e da rede de concession-rios aos transportadores, os Progra-mas de Manuteno Volvo torna-ram-se uma tendncia. Atualmente1.200 transportadores utilizam oservio. Hoje 32% dos caminhesda linha H e 25% da linha VMsaem da fbrica com contratos demanuteno, segundo o coordena-dor de Programas de Manutenoda Volvo, Andr Trombini.

    Os planos evitam situaescomo o atraso de uma reviso devi-do a imprevistos, por exemplo, ou

    uma reviso fora da rede de conces-sionrios, explica o diretor da Car-goqumica. Os gestores da RedeVolvo mantm contato permanen-te com a empresa e se encarregamde programar as manutenes, queso feitas com peas genunas e me-cnicos treinados pela fbrica.

    No caso da Cargoqumica, osprogramas so ainda mais importan-tes porque os veculos rodam portrs estados. As cargas so embarca-das em So Paulo, Cubato, Paul-nia, Vrzea Paulista (SP), Araucria(PR) e Rio de Janeiro (RJ).

    Empresa elogia contato permanente dos gestoresda Volvo e destaca previsibilidade do negcio

    BOA PROCURA

    1.200 transportadores tm Programas de Manuteno Volvo

    Negcio previsvel

    A distribuio feita em in-dstrias alimentcias, txteis e qu-micas localizadas principalmenteem Campinas, Araatuba, Ribei-ro Preto, Baixada Santista e Riode Janeiro. A empresa mantmuma frota de 66 caminhes, meta-de deles Volvo. Temos dado pre-ferncia aos caminhes Volvo aorenovar a frota. A tecnologia mo-derna e a eletrnica embarcadaproporcionam custos operacionaismenores e monitoramento deta-lhado de cada veculo, explica odiretor Diogo Hashimoto.

  • Volvo Eu Rodo l 2006 11

    Demanda cresce 45% ao ano

    Programa tem cinco opes

    SOB MEDIDAConfira os planos e ascoberturas dos Programasde Manuteno Volvo

    PROGRAMA OURO Manuteno preventiva Manuteno corretiva Kit de fusveis e lmpadas Embalagem de 5 litros de

    leo do motor Anlise do leo do motor Certificado de Manuteno

    Preventiva Gestor exclusivo Desconto no Seguro Volvo Volvo Action Service Programa de proteo do

    motor Proteo adicional do motor Treinamento de motorista

    PROGRAMA PRATA Manuteno preventiva Reparos no trem de fora Manuteno corretiva Kit de fusveis e lmpadas Complemento do leo do

    motor Anlise do leo do motor Certificado de Manuteno

    Preventiva Gestor exclusivo Desconto no Seguro Volvo Volvo Action Service Treinamento do motorista

    PROGRAMA AZUL Manuteno Preventiva Kit de fusveis e lmpadas

    (opcional) Embalagem de 5 litros de

    leo do motor (opcional) Anlise do leo do motor

    (opcional) Certificado de Manuteno

    Preventiva Gestor exclusivo Carto de Identificao Programa de Proteo do

    Motor

    PROGRAMA VERDE Lubrificao Bsica Check-up Rode Mais Gestor exclusivo

    PROGRAMA BRANCO Manuteno Corretiva (*) Gestor exclusivo

    (*) Somente mo-de-obra

    Os Programas de ManutenoVolvo so contratos firmados en-tre o transportador, a Volvo doBrasil e sua rede de concessionri-os, que se encarrega de monitorara frota contratada, programar e fa-zer a manuteno dos veculos.So cinco modalidades: Ouro, Pra-ta, Azul, Verde e Branco. H vari-aes de acordo com a coberturade servios includos no pacote.

    Os programas de manutenoso cuidadosamente elaborados apartir de projees de durabilida-de dos componentes e baseadosnas diversas variveis da operaodo cliente, como topografia, rota,

    fator de carga, quilometragemmdia anual, especificaes doveculo etc. A partir desse estudo que so definidos os custos men-sais, que podem ser lineares ouprogressivos.

    Lanados pioneiramente noBrasil pela Volvo em 1996, os pro-gramas de manuteno da marcaexistem desde 1976, quando fo-ram apresentados mundialmentepela Volvo Trucks. Hoje esto pre-sentes em mais de 20 pases, comcerca de 50 mil veculos cobertos.No Brasil, a demanda vem cres-cendo 45% ao ano, nos ltimosanos, segundo Andr Trombini.

    TODOCUIDADOVeculos da

    Cargoqumicarodam por trs

    estados:custos

    menores commanuteno

    Fbrica se encarrega de monitorar a frota contratada;programas foram lanados no Brasil em 1996

  • Volvo Eu Rodo l 200612

    Orecorde histrico no saldoda balana comercial brasi-leira em 2005, de US$ 44,7bilhes, teve forte contribuio doNorte do pas, que respondeu por6,3% dos US$ 118,3 bilhes em ex-portaes. Parte do resultado saiu doPlo Industrial de Manaus, que fatu-rou US$ 18 bilhes US$ 2 bilhesexportados (alta de 81%) e superoua marca de 100 mil empregos diretos.

    Celulares, motocicletas, TVs emcores, CDs, DVD players, monitoresde vdeo para informtica e apare-lhos de ar condicionado e de somesto entre os principais produtosdestinados a Estados Unidos, Argen-

    tina, Chile e Hungria, entre outros.Empresas da regio seguem con-

    fiantes em 2006. E so essas boasperspectivas que norteiam aes dogrupo empresarial JF de Oliveira Na-vegao Ltda., maior empresa dotransporte de cargas rodovirio e flu-vial da Amaznia, com mais de 60%do mercado da regio.

    Dona de seis portos e uma frotade 90 empurradores, 120 balsas e1.424 carretas tipo ba, a empresaacaba de adquirir 50 cavalos mec-nicos Volvo NH 12 de 340 cavalos,para atender operaes de logsticaurbana em Manaus.

    A empresa investe nos veculos

    Volvo para se sintonizar com o cresci-mento na movimentao de cargas. OCentro da Indstria do Estado doAmazonas (Cieam) estima uma altade 10% no faturamento e na geraode mo-de-obra neste ano. Alm daprogressiva queda da taxa bsica dejuros da economia (Selic), crescen-te o ndice de nacionalizao e regio-nalizao de insumos industriais, oque reduz as importaes. O Conse-lho de Administrao da Superinten-dncia da Zona Franca de Manaus(Suframa) aprovou 275 projetos in-dustriais em 2005. A previso deUS$ 4,6 bilhes em investimentos, aserem implantados a partir de 2006.

    Caminhes NH12

    Aumento das exportaes brasileirasalavanca economia amazonense e garanteboa perspectiva para a JF de OliveiraNavegao, maior empresa de Transporteda Amaznia, que adquiriu 50 NH12 paraincrementar suas operaes

    TRANSPORTEMULTIMODAL

    Em bilhes de reaisFonte Suframa

    2001 2002 2003 20042000

    1921.4

    26.5

    31.9

    40.5

    45.7

    EM ALTAFaturamento do Plo Industrial de Manaus dobra em cinco anos

    2005

    FATURAMENTO POR SEGMENTO

    Eletroeletrnico 35,96% Bens de informtica 20,58% Duas rodas 16,72% Qumico 8,35% Termoplstico 5,82% Metalrgico 3,51% Descartveis 2,35% Mecnico 2,31% Outros 0,85%

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  • Volvo Eu Rodo l 2006 13

    A JF de Oliveira Navegao uma potncia. Junto com a ChibatoNavegao e Comrcio movimentamais de 60% das cargas que circulamna regio amaznica por portos ourodovias, de arroz e acar a matriaprima industrial e eletroeletrnicos.

    Os novos NH atendem ao apri-moramento do sistema de logsticada empresa. A mudana paraatender necessidades de clientes naentrega de mercadorias, diz o dire-tor tcnico da companhia, NelsonFalco, explicando a compra de 50cavalos mecnicos Volvo NH 12,realizados no Grupo Apavel, con-cessionrio Volvo no Norte e Nor-deste do pas.

    Chegamos a recusar clientes porfalta de equipamentos. Segundo ele,a opo pelos veculos de 340 cava-los de potncia deve-se ao tipo deoperao, basicamente urbana, emterreno plano, para entrega de carga epara descargas de balsas e navios. Te-mos outros Volvo e eles sempre nosatenderam muito bem, exigindopouca manuteno, arremata.

    primognito, Jean Brgson Lacet deOliveira. Logo comprou um empurra-dor com balsa e passou a fazer viagenspara Manaus. Depois, tirou carteira depiloto fluvial e passou a alugar umbarco e uma balsa para 200 toneladas.O resto, histria e sucesso.

    A empresa nasceu em 1978,como uma pequena distribuidora debebidas, em Coari, municpio de 85mil habitantes, beira do rio Soli-mes, no Amazonas. Jos Ferreira deOliveira, o Passaro, como prefere serchamado, tinha como scio o filho

    NA GUA E NO

    ASFALTOJF atua em

    vrias frentesde transporte

    POTNCIANHs da JF Navegaocarregam no portoChibato

    Empresrio partiu do zero para erguer a JF, que hoje movimenta 60% da carga que circula na regio

    NHs atendem expanso de atividades

  • Volvo Eu Rodo l 200614

    Estradas ruins, portos emcondies adversas deoperao, ferrovias defi-cientes e transporte areo restritoformam um cenrio quase caticopara o transporte da produo nopas, seja para abastecer o mercadointerno ou para exportao. A afir-mao de Cludio Cavol, diretorda Trs Amricas Transportes, sobreas dificuldades enfrentadas pelosoperadores de logstica brasileiros.

    Dificuldades que no diminu-em a necessidade de trabalhar comdiversificao de produtos, coletasprogramadas e extremo rigor com apontualidade das entregas, princi-pais caractersticas do segmento logstica e transporte rodovirio decarga fracionada e dedicada.

    Para se manter sempre competi-tiva mesmo com as limitaes deinfra-estrutura do setor, a Trs Am-ricas investe desde 1988 nos cami-nhes Volvo. J teve todos os mode-los. A Volvo foi a primeira a intro-duzir caminhes com motores ele-trnicos, algo que sempre nos inte-ressou, lembra o diretor.

    A Trs Amricas atende grandesatacadistas e indstrias de bens deconsumo que abastecem supermer-cados e distribuidores. Transporta30 mil toneladas mensais em pro-dutos, como material de higienepessoal, pneus, alimentos, medica-mentos etc. Mais de 70% das estra-das na sua rea de atuao estruim ou pssima, mas isso no as-susta, segundo o diretor.

    Logstica Volvo

    Trs Amricas cresce 30% ao ano e seconsolida como um dos maiores operadoresbrasileiros de logstica

    ENTREGAGARANTIDA

    A Trs Amricas utiliza caminhesVolvo desde 1988. Experimentou todosos modelos lanados a partir de ento.Com eles conseguimos economizar at5% em consumo de combustvel, o quenos levou a optar preferencialmente pelamarca. Alm disso, so robustos noquebram enfrentam estradas ruins egarantem as entregas.

    Nos ltimos oito anos a empresa op-tou por comprar apenas caminhes com

    ar condicionado. O conforto do moto-rista importante. Resulta em maiorprodutividade e mesmo rodando em es-tradas ruins, com temperaturas tropicais,nossos motoristas chegam ao destinodescansados, com boa aparncia e uni-formes impecveis. Sabemos que isto sereflete diretamente na imagem da em-presa, resume Cavol.

    Segurana outro aspecto valoriza-do pela Trs Amricas. A frota monito-

    rada via satlite, para controlar fatores deoperao, logstica e segurana. Em casode chuva, os caminhes devem reduzir avelocidade em 20%. Se o motorista noreduz, o prprio veculo comea a dimi-nuir a injeo de combustvel para redu-zi-la automaticamente, exemplifica Ca-vol. Segurana tambm conta pontos naopo pela marca. Nossos motoristasesto muito mais seguros nos caminhesVolvo do que em qualquer outro, diz.

    Empresa teve todos os modelos desde 1988

    Volvo mais seguro e consome menos

    TERMINAISDE CARGAAs filiais da empresa SO PAULO

    Jundia e So Paulo RIO DE JANEIRO

    Rio de Janeiro GOIS

    Goinia DISTRITO FEDERAL

    Braslia MATO GROSSO DO SUL

    Campo Grande e Trs Lagoas MATO GROSSO

    Cuiab e Rondonpolis RONDNIA

    Porto Velho AMAZONAS

    Manaus

    Ito C

    orne

    lsen

  • Volvo Eu Rodo l 2006 15

    CONHEA A EMPRESATrs Amricas tem sede em Campo Grande (MS) e filiais em nove estados

    FIDELIDADEO mau estado

    de conservaodas estradas por

    onde rodam oscaminhes daTrs Amricasfez a empresa

    optar pelosmodelos Volvo:

    resistnciaA empresa possui frota de 200 veculos, entre pesa-

    dos, mdios e leves. Atualmente 90 caminhes Volvo da li-nha H representam a maior parte dos pesados. A empresacresceu razo de 30% ao ano nos ltimos trs anos. Ameta ser a nmero um das regies Norte e Centro-Oes-te brasileiras.

    Hoje atua em 11 estados, transportando 30 mil tonela-das mensais em carga fracionada e dedicada entre os gran-des centros industriais e de distribuio da regio Sudestepara supermercados e grandes distribuidores de produtosde consumo no Norte e Centro-Oeste. A empresa est

    construindo uma nova sede administrativa e operacional emCampo Grande, com rea construda de 12.000 m2 em ter-reno de 80.000 m2.

    A rea para armazenagem e movimentao de cargas ter11.000m2, com 42 docas, e 4.000m2 vo abrigar restaurante,oficinas, rea de descanso e lazer, postos de abastecimento,auditrio, centro de treinamento e alojamento para motoristas.A empresa possui o maior terminal logstico do Mato Grossodo Sul, que est em fase final de construo e deve serinaugurado ainda em 2006, ano em que a Trs Amricas com-pleta 20 anos de atividades.

  • Volvo Eu Rodo l 200616

    Detentora das maiores linhasregulares de transporte ro-dovirio de passageiros dopas, a Eucatur Empresa UnioCascavel de Transportes e TurismoLtda., de Cascavel (PR), colecionasuperlativos. So as distncias dasrotas, a frota, os resultados da opera-o dos nibus. Sua frota composta por 337 nibus Volvo. So-mando todas as empresas do GrupoEucatur so mais de 700 vecu-los da marca.

    No sem razoque a Eucatur fi-gura entre osvinte maioresfrotistas da VolvoBus Corporationno mundo. Cuida-dosa manuteno pre-ventiva e uso permanente dosuporte de ps-venda Volvo aliados a um consistente pro-grama de capacitao de mo-toristas fazem da Eucatur aempresa com a maior quanti-dade de nibus Volvo que ul-trapassaram um milho dequilmetros sem abrir o motor.Cerca de 10 a 15% da frota, segun-do o diretor Assis Marcos Gurgacz.

    Os primeiros nibus Volvo daEucatur foram adquiridos em 1981.Desde ento, todos os lanamentos,dos B58, passando pelos B10M eB10R at os B12, B12B e os moder-nos B12R e-bus, com motores ele-trnicos e computador de bordo,tm lugar na frota. Assim como aVolvo, a Eucatur sempre busca asmelhores solues em transporte,

    com a melhor tecnologia dispon-vel, resume o diretor.

    Atuamos como parceiros, colo-cando-nos disposio para testarprodutos antes mesmo de serem lan-ados, pois confiamos na capacidadee agilidade da Volvo para encontrarsolues geis e eficazes, diz Gur-

    gacz. Tem funcionado muito bem.A equipe da Volvo est sempre dis-posta a colaborar e acreditamos queajudamos no s a Volvo, mas tam-bm outros transportadores, pormeio dos feedbacks que fornecemos fbrica, que os transforma em apri-moramentos, conclui.

    nibus

    Eucatur tem as maiores linhas rodovirias, os nibus commaior quilometragem e o esprito empreendedor de um dosmaiores frotistas mundiais da Volvo Bus Corporation

    SUPERLATIVOSIto

    Cor

    nels

    en

  • Volvo Eu Rodo l 2006 17

    Seguir risca as recomendaes dafbrica na hora de fazer a manutenoda frota um dos segredos da Eucaturpara obter o melhor desempenho dosnibus Volvo. A regra vale para as lon-gas linhas rodovirias e para a frota de90 veculos que opera no transporteurbano de passageiros em Manaus(AM).

    O ps-venda Volvo tem sido fun-damental para os resultados que te-mos com a frota. E os novos B12Rcom eletrnica embarcada mostramque a relao custo/benefcio muitoboa, principalmente nos custos de ma-

    nuteno, explica o diretor AssisMarcos Gurgacz.

    Os nibus Volvo operam nas li-nhas mais longas da Eucatur, comoPorto Alegre (RS) Porto Velho (RO),Colatina (ES) Porto Velho e Manaus(AM) Caracas (Venezuela). A maiorparte deles roda cerca de 27 mil quil-metros por ms mas os B12R chegama 36 mil quilmetros/ms.

    Os B12R so nibus que no doproblemas, o que prova que a eletrni-ca embarcada realmente uma realida-de muito boa para o transporte rodovi-rio de passageiros, avalia Gurgacz.

    Manuteno corretagarante vida longa

    CONHEA A EMPRESA

    nibus tm excelente custo-benefcio

    Manuteno corretagarante vida longa

    CONHEA A EMPRESAEucatur exemplo de empreendedorismo

    Fundada em 1964, quando obteve sua primeira concesso uma linha de 20 qui-lmetros entre Cascavel e Santa Tereza, no oeste paranaense a Eucatur um dos me-lhores exemplos de empreendedorismo no transporte rodovirio de passageiros do pas.

    Com a experincia de quem havia enfrentado estradas precrias no interior do Pa-ran, foi uma das responsveis pelo intenso fluxo migratrio que nos anos 70 deu ori-gem fase de desenvolvimento das regies Centro-Oeste e Norte do pas, especial-mente na colonizao do estado de Rondnia.

    Nem havia estradas pavimentadas quando os nibus cruzavam a selva amaznicaem aventuras que no tinham data para terminar. Nos perodos de chuvas tropicais, eradifcil saber quanto tempo levaria para chegar a Porto Velho mas chegvamos, lem-bra Gurgacz.

    Quando o asfalto chegou a Porto Velho, nos anos 80, a Eucatur tinha presenaconsolidada na regio e hoje uma das maiores empresas do pas em sua atividade.Transporta 350 mil passageiros por dia percorrendo 60% do territrio nacional e co-brindo 23 estados brasileiros, alm da Venezuela e Bolvia.

    AS MAIS LONGAS LINHASAt onde a Eucatur vai

    possvel ir de Porto Alegre at Caracas, na Venezuela, ou de Colatina, no Es-prito Santo, a Porto Velho, em Rondnia, usando nibus Eucatur. Confira algumasdas linhas mais longas da empresa

    Porto Alegre Porto Velho 3.995 km (via Ctba) Colatina Porto Velho 3.732 km Braslia Porto Velho 2.620 km So Paulo Porto Velho 3.280 km Manaus Caracas 3.150 km

  • 18 Volvo Eu Rodo l 2006

    Omercado brasileiro de com-bustveis movimentou 79bilhes de litros no ano pas-sado, de acordo com o Sindicato Na-cional das Empresas Distribuidorasde Combustveis e Lubrificantes(Sindicom). O crescimento foi de1,54%, menor do que em 2004,quando as vendas subiram 4%. Mas ofaturamento do setor foi 14% maiorque no ano anterior: R$ 151 bilhes.

    No Brasil, 95% do combustvelconsumido transportado por rodo-vias: 75 bilhes de litros em 2005.Uma das transportadoras de desta-que do setor a Transabril Trans-portadora Abril Ltda., sediada emBetim (MG), maior prestadora deservios de transporte de combust-veis entre contratadas da PetrobrasDistribuidora em Minas Gerais eEsprito Santo.

    Para as operaes de entrega docombustvel, a Transabril investe na

    segurana e rentabilidade dos cami-nhes da linha VM da Volvo. De-pois de avaliar os produtos de todasas fbricas, escolhemos os VM daVolvo. Eles ganham tanto em preoquanto em qualidade, afirma Fran-cisco Omir de Pinho Tavares, pro-prietrio da empresa.

    A qualidade dos veculos fun-damental para uma empresa quedistribui combustveis para umacompanhia do porte da PetrobrasDistribuidora, que tem mais de cin-co mil postos revendedores espalha-dos pelo pas e detm 41,4% domercado nacional, somando com-bustveis automotivos, de aviao elubrificantes.

    Entre gasolina, lcool e querose-ne de avio, a Transabril transportamais de 40 milhes de litros porms dos terminais da BR Distribui-dora em Betim e Vitria (ES) parapostos revendedores e aeroportos.

    Linha VM Volvo

    Transabril utiliza caminhes Volvo VMpara transporte de combustveis daPetrobras Distribuidora

    O COMBUSTVEL

    A TRANSABRILEmpresa roda 450 mil km todos os meses

    A Transabril Transportadora Abril Ltda. atua no transporte de combustveis desde 1991. A matriz, em Betim (MG), e a filial em Serra (ES) somam 130 funcionrios e uma frota prpria de

    120 equipamentos, dos quais 65 caminhes. No total so mais de 450 mil quilmetros rodados e 40 milhes de litros transportados por

    ms, prestando servios para a BR Distribuidora. Alm de postos revendedores de Minas Gerais, Esprito Santo e Bahia, que recebem gasolina e

    lcool, a Transabril atende os aeroportos de Braslia, Confins e Pampulha com querosene deaviao.

    O COMBUSTVEL

    Foto

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    en

  • Volvo Eu Rodo l 2006 19

    Transabril elogia consumoe qualidade do Volvo VM

    Empresaatua emvriosestados

    A Transabril tem uma frota pr-pria de 65 caminhes 26 so Vol-vo VM ou FH. Em agosto do ano pas-sado, a transportadora adquiriu 14Volvo VM. Os caminhes so equipa-dos com tanques de 15 mil e 20 millitros. Transportam gasolina e lcooldo Terminal da BR Distribuidora emBetim para postos revendedores detodo o estado de Minas Gerais, e doTerminal de Vitria para postos doEsprito Santo, sul da Bahia e Vale doJequitinhonha, no norte de MinasGerais.

    O proprietrio da Transabril,Francisco Omir de Pinho Tavares,conta que os VM Volvo atendem mu-ito bem s necessidades da empresa.Antes da aquisio dos novos cami-nhes foram examinadas todas as op-es de mercado. Alm de terem amelhor performance em relao apreo e qualidade, os VM da Volvoso atraentes tambm pelo baixoconsumo, afirma.

  • bom mesmo. Quem curte mar, nu-tica, deve comprar. Recomendo deolhos fechados, afirma.

    A Volvo Penta lanou duas ver-ses do novo sistema: o IPS 400 e oIPS 500, ambos baseados nos moto-res a diesel D6-310 e D6-370. O sis-tema atende barcos de 35 a 50 ps.

    O sistema, como destaca o em-presrio, j revolucionou a nuticade lazer. O IPS est sendo utilizadoem mais de 15 modelos de constru-tores de barco do mundo todo.

    O IPS coloca uma unidade

    Volvo Eu Rodo l 200620

    Anda mais, mais econmico,tem propulso maior e mais fcil de manobrar. Es-tes so os diferenciais que o empre-srio da construo civil SandroAlex Lahmann destaca quando falado Invictor II. O novo barco equi-pado com o novo sistema IPS (Inbo-ard Performance System), da VolvoPenta.

    O Invictor II uma lancha In-termarine Sunfish 385, com doismotores IPS 500 de 370 cavaloscada, com 38,5 ps e 4,10 metros de

    boca, que Lahmann usa para pescaocenica.

    Lahmann, que j tinha umaoffshore Intermarine Scarab de 38ps, equipada com dois motoresVolvo Penta KAD42, de 230 cavaloscada, ressalta que a Sunfish inclu-sive mais veloz que o barco de cor-rida. A Sunfish pesa 12 toneladas,quatro a mais que a offshore, e tem aboca muito mais alta e larga. E as-sim mesmo anda mais. A Volvo Pen-ta definitivamente acertou com onovo sistema, afirma. muito

    Apaixonado por mar, o empresrio Alex Lahmann equipao Invictor II com Volvo Penta IPS e s elogios. A Volvodefinitivamente acertou com o novo sistema

    A NOVA FORAVolvo Penta

    INVICTORBarco doempresrio AlexLahmann, em Angrados Reis: maisveloz que o barcode corrida

  • instaladas na parte da frente da uni-dade de propulso, no sentido

    de direo do barco. Ouseja, so propulsoras, ao

    contrrio dos sistemas detransmisso tradicionais,onde as hlices so volta-das para trs e empurramo barco para a frente.Alm disso, como as uni-

    dades de propulso e as h-lices mergulham meio me-tro na gua e so montadas

    no casco do barco, o nvel de rudo evibraes menor, assim como aemisso de fumaa e cheiro.

    A prpria Volvo Penta fez com-paraes em dois barcos idnticoscom a mesma potncia de motor.Um equipado com o sistema IPS e ooutro com um sistema de transmis-so tradicional de eixo direto comhlices. Confira abaixo os nmerosda comparao.

    Volvo Eu Rodo l 2006 21

    RECONHECIMENTO

    IPS Best of Whats New Award 2005

    O Volvo Penta IPS foi reconhecido com uma das 100 melhores inovaes de2005 pela revista americana Popular Science.

    O motor recebeu o prmio Best of Whats New de 2005 na categoria lazer, ba-tendo milhares de outros produtos analisados pela revista.

    A cada ano, os editores da revista analisam milhares de produtos de todo o mun-do na busca das cem melhores inovaes tecnolgicas.

    O Best of Whats New Award entregue a cem novos produtos e tecnologiasem 12 diferentes categorias: tecnologia automotiva, aviao, carros, computao,engenharia, invenes, inovaes gerais, lazer domstico, tecnologia domstica,sade, fotografia e lazer.

    O Volvo Penta IPS foi o primeiro colocado na categoria lazer.

    propulsora no lugar do eixo e hlice,alm de ter as hlices posicionadasna direo em que o barco est na-vegando, e no para trs, como nossistemas tradicionais.

    Com isso, as unidades de propul-so no do ao barco somente po-tncia para frente e para trs. Tam-bm so girveis lateralmente e fun-cionam como leme reagem direta-mente ao comando do piloto. Ao gi-rar o volante, vira-se todo o sistemade propulso e no apenas o leme,como nos mtodos convencionais.

    MUITO FRENTEResultados e vantagens do sistema IPS

    20%maior velocidade

    15% maior acelerao

    50% menos rudo e vibrao

    75%mais rpido de ser instalado

    Melhor capacidade de manobra Maior raio de ao Mais espao a bordo para

    acomodaes

    O Volvo Penta IPS constitui-seem um pacote completo com volan-te, comandos, instrumentos, motor,unidade de transmisso e hlices.

    A grande inovao so as hlices

    Rudo, vibraes e fumaa so menores

    Novidade hlice nosentido do barco

    Foto

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    fman

  • Volvo Eu Rodo l 200622

    Equipamentos Volvo mostram eficincia naconstruo de viveiros de camaro para umadas maiores exportadoras do Brasil

    FORA EXTRAVolvo CE

    Uma das principais commoditi-es do setor primrio brasileiroatual era um negcio incipi-ente h dez anos. Mas desde que co-meou a ser explorada comercial-mente, em 1996, a criao de cama-ro em viveiros carcinicultura cresce em mdia 50% ao ano no Bra-sil. A produo cresceu vinte vezes,de 3.600 para 76 mil toneladas em2004. As exportaes chegaram aUS$ 198 milhes.

    Apesar dos nmeros expressi-vos, o setor tem enfrentado entravesnos ltimos dois anos. A desvalori-zao cambial, a aplicao de umatarifa antidumping, pelos EstadosUnidos, em 2004, e o aparecimentodo vrus IMNV, afetaram os nme-ros. As exportaes caram 16% atoutubro de 2005, em relao a2004. Para contrabalanar as perdas,os produtores voltaram a ateno aomercado europeu, com timos re-sultados.

    O Brasil tornou-se o principal for-necedor de camaro tropical para aFrana e o segundo na Espanha. Oscriadores apostam na recuperao eseguem investindo. Uma das maioresexportadoras brasileiras, com 80%dos embarques para a Europa, a Lu-somar Maricultura, com sede em Sal-vador (BA), est investindo R$ 41milhes. Com a ampliao e moder-nizao da unidade de produo, emJandara, no litoral norte da Bahia, area de viveiros de engorda passar de351 para 476 hectares e a capacidadede produo de 4 mil para 5,5 mil to-neladas anuais.

    A construo dos viveiros, a cargoda baiana Contudo Engenharia, utili-zou caminhes e escavadeiras Volvo."O solo de areia fina, um tipo deterreno onde mais difcil locomovera carga. Por isso foram exigidos cami-nhes fora de estrada da Volvo, muitomais eficientes.", afirma AntonioCruz Vieira, consultor da Lusomar.

    EM AOEscavadeira

    hidrulicaEC210B earticulado

    A30D Volvo,na construode viveiros de

    camaro daLusomar:qualquer

    terreno

    Luci

    ano

    Oliv

    eira

    FORA EXTRA

  • Volvo Eu Rodo l 2006 23

    Manuteno outro destaque, afirma empresa

    Resistncia definiuescolha da Contudo

    A Contudo Engenharia, queexecutou as obras de ampliao dosviveiros da Lusomar Maricultura,em Jandara, optou por caminhese escavadeiras Volvo por causa daeficincia dos equipamentos emterrenos de areia de duna. "Cami-nhes articulados trafegam com fa-cilidade em terrenos de areia fina,porque tm pneus mais largos e tra-o suficiente", explica o propriet-rio, Moacir Carvalho.

    A empresa utilizou quatro arti-culados Volvo trs A30D e umA25C e seis escavadeiras hidru-licas sobre esteiras trs EC210B e

    SAIBA MAISAs principaiscaractersticas doscaminhes

    Os caminhes articulados VolvoA25C e A30D destacam-se pela altacapacidade de trao, importante notrfego sobre areia seca, que chegaa ter resistncia ao rolamento de22%.

    Outra vantagem que exercem baixapresso sobre o solo, o que permitetransitar sobre terrenos de areia fina.

    A eficincia do motor garantida pe-los filtros, que eliminam falhas quepoderiam ser provocadas pela areia,pois retm as partculas maiores as-segurando o ar limpo para a boacombusto e maior cuidado com par-tes internas.

    MAIS VANTAGENS

    1 Cabines com ar condicionado e arduplamente filtrado e pressurizadogarantem o conforto e aumentam aprodutividade do operador.

    2 Maior disponibilidade e necessidadede servio de manuteno minimi-zado nos A30D, devido s verifica-es monitoradas de nvel de fluido eleo, e novos tipos de mancais.

    3 Manuteno fcil: Os A30D tm pou-cos pontos de lubrificao e eles sode fcil acesso. O cap permiteabertura de 90 e a grade dianteiraarticulada permite acesso fcil aobanco de filtros de leo do motor.

    4 Ausncia de pontos de lubrificao:os cilindros de direo e mancais dajunta de direo, assim como osmancais da articulao central dosA30D, so lubrificados para toda avida til do caminho.

    trs EC140. Carvalho destaca a re-sistncia e facilidade de manuten-o. "Isto aumenta a disponibilida-de, o que fundamental em qual-quer atividade", afirma.

    A obra durou oito meses e foifinalizada em dezembro passado.Foram construdos 19 viveiros decamaro, numa rea de 1 milho demetros quadrados. Os equipamen-tos Volvo movimentaram 1,1 mi-lho de metros cbicos de areia.

    Os equipamentos agora seroutilizados na minerao. A Contu-do Engenharia, com sede em Salva-dor (BA), atua no setor de terraple-nagem e pavimentao. Tem 80

    empregados e uma frota de80 equipamentos, dez

    deles Volvo.

  • Volvo Eu Rodo l 200624

    Orelacionamento dostransportadores e con-cessionrios da marcacom a Volvo Servios Financeirosest muito mais gil e fcil apsuma srie de medidas adotadassistematicamente desde o anopassado.

    Um novo portal de internet, oVolvo Express, por exemplo, ace-lerou as operaes de financia-

    mentos, leasing, consrcio e segu-ros. Os processos so realizadosem tempo real, pela internet, comalta segurana.

    Outras melhorias que torna-ram o atendimento mais eficazvieram com aes e novas ferra-mentas, como o programa para re-duzir o prazo para aprovao decrdito, que caiu para menos de24 horas, o treinamento para o

    Aprovao de crdito mais rpida, reforo etreinamento da equipe melhoram relacionamento daVolvo Servios Financeiros com os transportadores

    MUITO MAISACESSVEL

    Volvo SF

    atendimento telefnico e o refor-o na equipe de gerentes.

    O aumento da equipe repre-senta melhor atendimento paratransportadores e concessionrias,porque cada profissional da equipeda Volvo Servios Financeiros podese dedicar melhor sua rea, afir-ma Mrcio Pedroso, diretor deOperaes da Volvo SF. Confira aseguir essas e outras melhorias.

    Silvio Aurichio

  • Volvo Eu Rodo l 2006 25

    CRDITO 24 HORAS

    Em 2003, a avaliao de crdito consumia 62 horas,em mdia. O Projeto Crdito 24 Horas, implantado emagosto de 2005, prev que, da chegada da ficha ca-dastral completa ao parecer final do Comit de Crdi-to, a operao seja concluda em 24 horas, no mximo.A mdia estava em 18 horas em outubro.

    As anlises de crdito foram divididas em quatro cate-gorias. O sistema Fax On-Line, que leva o documentodireto caixa postal do responsvel, agilizou mais oprocesso.

    EQUIPE DE ATENDIMENTO

    A equipe para atender ao transportador foi reforada ehoje possui dois gerentes e 16 gerentes regionais.Eles fazem todo o atendimento dentro e fora da con-cessionria dos assuntos relativos a financiamentos,consrcios, leasing e seguros.

    Gerentes de consrcio e de seguros fazem o atendi-mento especfico e h dois novos gerentes regionaisde seguros.

    ATENDA AT O TERCEIRO TOQUE

    Uma campanha interna e o treinamento de funcionri-os melhoraram tambm o atendimento telefnico, queficou mais rpido e corts.

    Quase 90% das ligaes so atendidas at o terceirotoque, quase o dobro do verificado em uma pesquisade julho de 2004. A meta chegar a 100%.

    NOVAS SOLUESAs mudanas e as novas ferramentas da Volvo Servios Financeiros

    PORTAL VOLVO EXPRESS

    O portal Volvo Express agiliza as operaes de finan-ciamento, consrcio, seguros e leasing Volvo, reduzin-do o tempo de resposta.

    Antes as concessionrias e transportadores precisa-vam enviar documentos por fax ou pelo correio.

    O portal permite fazer a maioria das operaes pelocomputador, em tempo real, poupando tempo, papel,dinheiro e dor de cabea.

    Acessar o portal fcil e seguro. Aps o cadastro,basta digitar nome e senha para realizar operaes.

    A segurana igual dos maiores bancos do mundo.Aps o cadastro, a Volvo confirma os dados do clien-te antes de fornecer a senha.

    Um teclado virtual muda de posio a cada novo aces-so ao portal e evita a captura de senhas por hackers.

    A qualquer hora possvel obter informaes sobreseguros, consrcio, financiamentos e leasing de cami-nhes, nibus ou equipamentos de construo.

    O portal permite ao transportador:

    Emitir segunda via de boletos Autorizar dbito automtico Transferir cotas de consrcio Fazer ofertas de lances Elaborar planilhas de financiamento Solicitar crdito Acompanhar contratos Fazer seguros Solicitar coberturas provisrias ou Seguro

    Pessoa-Chave Atualizar dados cadastrais

    1 Acesse o site da Volvo www.volvo.com.br, clique no atalho da Volvo Servios Financeiros e no cone Volvo Express2 Na tela inicial do Volvo Express, selecione o tipo de usurio Clientes, Concessionrias, Gerentes Regionais ou

    Volvo Servios Financeiros3 Para fazer o cadastro basta clicar em novo usurio e escolher pessoa fsica ou jurdica4 Aps ler o contrato com ateno, e concordar com os itens, preencha o formulrio5 O cadastro enviado para o Volvo Action Service, que confirma as informaes e informa a senha6 Com seu nome de usurio e senha s navegar, utilizando o menu lateral para acessar as informaes de interesse7 Para dvidas, basta ligar para o 0800-413033

    PARA ACESSARRoteiro para o portal Volvo Express

  • 26

    Desde o tempo do Imprio, noincio do sculo XIX, so co-nhecidos os poderes curati-vos das guas medicinais da Serra daMantiqueira, no sul de Minas Gerais.A princesa Isabel e o marido, condeDEu, foram a Caxambu em busca dacura a uma suposta infertilidade. Arealeza brasileira d nome a seis fon-tes da cidade, que forma o Circuitodas guas com as estncias hidromi-nerais vizinhas de Cambuquira, Lam-bari e So Loureno.

    Gasosas, ferruginosas, carbonata-das, radioativas, clcicas, magnesianas,sulfurosas, sdicas e de outras qumi-cas, as guas da regio atraem turistasdo mundo intei-ro. Vm lambu-zar-se na lamarica em mineraisdo solo mineiro

    para curar estresse,dores musculares,reumatismo e atdesnimo, entre ou-tros males.

    A regio, a cer-ca de 350 km deBelo Horizonte, cheia de pequenascidades acolhedo-ras e agradveis,com recantos buc-licos. O clima otropical de altitude,com temperaturamdia anual emtorno de 20 C. So Loureno dispe

    de uma rede hoteleirade grande porte, commais da metade dos ho-tis classificados pelaEmbratur. O rio que

    Cidades acolhedoras, com clima agradvel oano todo e guas que curam. o admirvelCircuito das guas, no sul de Minas Gerais

    CAMINHODAS GUAS

    Cidades

    banha Cambuquira temsete cachoeiras, que cri-am extensas corredeiras,ideais para a canoagem.

    O visitante temacesso ainda msticaSo Thom das Letras eAiuruoca (ninho dopapagaio, em tupi),que outrora atraa peloouro e hoje pela exube-rncia de sua natureza.As trilhas e cachoeirasda regio so ideais paraesportes radicais, comotrekking, rapel e escala-

    da. Numa caminhada de duas horas possvel vencer os 2.293 metros doPico do Papagaio. No esquea deprovar uma truta criada nas guaslmpidas das montanhas nos restau-rantes da regio.

    MANTIQUEIRAPiscina pblica

    no balnerioLambari (foto

    maior) e cenas de cidades

    da regio doCircuito das

    guas: opespara relaxar

    CAMINHODAS GUAS

    Volvo Eu Rodo l 2006

  • 271

    Duplicao da Ferno Dias facilita acesso

    Expresso Gardniaatende toda a regio

    A duplicao da Rodovia Fer-no Dias, que liga So Paulo eBelo Horizonte, facilitou a vida dequem busca as delcias do Circui-to das guas. A Expresso Gard-nia uma das principais empresasque atendem regio. Fundadaem 1963, a Expresso Gardnia uma das empresas de transportede passageiros mais importantesde Minas Gerais.

    Com 280 nibus na frota, maisda metade Volvo, a empresa trans-porta 400 mil passageiros/ms

    BOM PASSEIOAtraes giramem torno da gua

    CAXAMBU Parque das guas

    nico do mundo a concentrar dozefontes de gua mineral com proprie-dades qumicas diferentes umas dasoutras em um local. Um giser jorraguas quentes trs vezes ao dia.

    TelefricoLiga o Parque das guas ao morrode Caxambu, numa distncia de980m. emocionante passar porcima do lago e da mata do parque.Aberto diariamente das 8h s 17h.

    LAMBARI Parque Wenceslau Braz

    Proporciona um dia repleto de ativi-dades. Os turistas visitam muito olago Guanabara, que oferece pas-seios de barco e esportes nuticos.

    Toca das OnasApesar do acesso difcil, um pas-seio imperdvel. Uma pedra de 20metros de altura em forma de tocaserve para piqueniques e acampa-mentos.

    Parque Estadual Nova BadenO conjunto de cachoeiras SeteQuedas, a 5 km de Lambari, adica para quem procura emoo.L possvel admirar a fauna e aflora variada, desbravar trilhas e re-frescar-se nas cachoeiras.

    SO LOURENO a estncia mais jovem e maiscompleta em infra-estrutura hotelei-ra e possui comrcio variado.

    Parque das guasOferece sete variedades de gua,alm de atraes como lago parapedalinhos, bosque, pista para ca-minhada e restaurante.

    Memorial Tancredo Neves o mais alto e original monumentoda cidade. De l pode-se ver toda acidade

    CAMBUQUIRA pequena e acolhedora, mas pos-sui poucas opes de hospedagem.

    Parque das guasPossui seis fontes com indicaesteraputicas. As guas devem serbebidas na fonte e possuem excep-cional poder de cura se consumi-das periodicamente, com orienta-o mdica.

    Morro do Piripau a opo para quem pratica espor-tes radicais, propcio para a prticade vo livre e paraglider.

    servindo mais de 140 cidades. Porfazer fronteira com Rio de Janeiroe So Paulo, o sul de Minas atraicentenas de turistas que buscamo frescor e a beleza das monta-nhas, diz o diretor-presidenteda empresa, Antonio Afonso daSilva, O Toninho da Gardnia,como conhecido. O Circuitodas guas um destino imper-dvel. Ir at l um prazer, tan-to para nossos passageiros quan-to para nossos funcionrios,ressalta.

    TREVOVeculos da

    Gardncia noacesso a

    Pouso Alegre:turismo

    Volvo Eu Rodo l 2006

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  • Volvo Eu Rodo l 200628

    Debates tcnicos revelam novas estratgias para treinamento

    Muito mais que o saberPrograma Volvo de Segurana atrai empresrios do transportede carga para discutir preveno de acidentes. Treinamento demotoristas precisa envolver tambm o lado emocional

    dologia para treinar motoristas profissionaiscom princpios vlidos para qualquer pessoae em qualquer circunstncia. Para a consul-tora, as empresas encontram dificuldadepara treinar e obter profissionais compro-metidos com o trabalho porque os cursos es-timulam apenas o saber, o conhecimento.No consideram o estado emocional do mo-torista.

    Se saber funcionasse, ningum mais fu-maria. As pessoas continuam fumando

    porque querem. Fazemos o quequeremos e no apenas o que sa-bemos. Isso parte dos nossossentimentos, o lado emocional,que deve ser desenvolvido.

    Querer desenvolver pessoas, eno trein-las, afirma.

    Em 2005 foram realizados debatesem So Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre,Salvador e Campo Grande, envolvendotransportadoras que atuam em cinco estados.O Programa Volvo de Segurana no Trnsito(PVST), desenvolvido no Brasil desde 1987,e atravs de suas atividades, tem o objetivode mobilizar a sociedade para buscar umtrnsito mais seguro, com menores ndices deacidentes e fatalidades. Em 2006 vamos re-alizar mais trs debates com as transportado-ras, sempre atravs de nossa rede de conces-sionrios, afirma Anaelse Oliveira.

    T rabalhar o lado emocional do moto-rista para buscar a reduo de aci-dentes. Este foi o tema central dosDebates Tcnicos do Programa Volvo de Se-gurana no Trnsito (PVST) em 2005. Osdebates O que fazer para melhorar o trei-namento dos motoristas reuniram os prin-cipais empresrios do transporte de cargasdo pas com especialistas para discutir solu-es na rea de trnsito e motiv-los a re-pensar as estratgias de seus negcios.

    At ento os debates eramrealizados com temas que envol-viam apenas instituies, rgose liderancas municipais ou re-gionais ligadas direta e indireta-mente ao trnsito. Os debates fo-ram sistematizados para incluir ostransportadores de carga na discusso e otreinamento de pessoal fundamental, paraa segurana e para os resultados do negcio,explica Anaelse Oliveira, coordenadora doprograma Volvo de Segurana no Trnsito.

    Para Nereide Tolentino, consultora doPVST, uma nova abordagem na forma detreinamento aumenta a qualidade de vida notrabalho e reflete-se na reduo do nmerode acidentes envolvendo caminhes enibus. Ela explica que no adianta trabalharo conhecimento sem incentivar o querer.

    Ou seja, necessria uma nova meto-

    Segurana PVST

    RISCOPERMANENTENo considerar o estadoemocional e a qualidade devida do motorista podecustar caro

    1 Pesquisa da gerenciadora de riscoPamcary mostra que a cada 10 milviagens o motorista de caminhose envolve em oito acidentes,contra 0,87 acidente do motoristade nibus. A disparidade ocorredevido s jornadas exaustivascumpridas pelos caminhoneiros.

    2 Em 4.200 acidentes com veculosde carga rastreados entre julho de2004 e junho de 2005, constatou-se que o motorista de caminhocumpre jornada diria de 15 horase provoca a mdia anual de 90 milacidentes.

    3 O motorista de nibus tem salriofixo e descanso obrigatrio. Arenda da maioria doscaminhoneiros depende donmero de viagens.

    4 Os acidentes envolvendocaminhes custaram R$ 9,7bilhes ao pas no ano passado(danos humanos e materiais).

    5 Nas 330 mil viagens monitoradaspela Pamcary, acidentes comcaminhes provocaram 12 milmortes, um tero delas dosprprios caminhoneiros.

    6 Nos Estados Unidos, h 25mortes anuais a cada 100 milcaminhoneiros. So 281 no Brasil.

    DEBATENereideTolentino,consultora doPVST, emreunio emPorto Alegre: precisodesenvolver o ladoemocional

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    ATrescinco, concessionria Volvono Mato Grosso, est apoiandouma iniciativa da Associao dosTransportadores de Cargas do Mato Gros-so (ATC) para qualificar profissionais. oPrograma Guia Volante, que desenvolvi-do em um centro de treinamento emRondonpolis (MT), fronteira agrcola doCentro-Oeste do Brasil.

    O Guia Volante um laboratrio-es-cola para formar motoristas, que so pre-parados para atender s exigncias dasempresas e necessidades da regio. Os no-vos profissionais aprendem a tirar o me-lhor do caminho com segurana. O resul-tado a reduo dos custos operacionais eacidentes e aumento da rentabilidade doveculo.

    A Trescinco cedeu em comodato ATC um caminho FH12 380 cv 6x2. Oveculo, um bitrem graneleiro de 57 tone-ladas, utilizado nas aulas prticas do pro-grama. O motorista-aluno viaja acompa-nhado por um instrutor treinado pelaTrescinco para colocar em prtica o queaprende em sala de aula.

    Com o caminhocedido pela Trescinco, omotorista adquire co-nhecimentos tcnicose psicolgicos paraoperar de forma de-fensiva e econmi-ca, explorando todoo potencial de umequipamento comalto grau de desen-volvimento tecno-

    Treinamento

    Programa funciona com FH12 cedido por concessionria Volvo

    Um laboratrio-escolaGuia Volante ensina motoristas a tirar o melhordo caminho em cursos oferecidos pelaAssociao dos Transportadores de Carga do MT

    lgico e com eletrnica embarcada, afir-ma o gerente-executivo da ATC, MiguelAntonio Mendes.

    O Programa Guia Volante forma at450 motoristas por ano. O curso tem car-ga horria de 96 horas divididas em aulastericas e prticas, sendo 24 horasdedicadas ao produto Volvo. Depois deformados, os motoristas integram um ban-co de dados da ATC, que funciona comouma central de mo-de-obra para 80

    transportadoras associadas,donas de uma frota de

    3.000 caminhes.

    TEMPO DEAPRENDERConfira um pouco do queos motoristas aprendem noPrograma Guia Volante

    Os motoristas aprendem tcnicasoperacionais, desde a utilizaoadequada do motor, conjunto defreios e eltrica, at o uso racionaldos pneus. As aulas prticas so naestrada, para vivenciar situaes reaisde transporte. Veja alguns assuntosabordados no curso:

    1 Tcnicas operacionais emcaminhes pesados, para o melhoruso do veculo e aumento da vidatil dos componentes e dadisponibilidade do veculo

    2 Direo defensiva e econmica,para diminuir os acidentes e oconsumo de combustvel

    3 Utilizao e interpretao daferramenta Trip Manager

    4 Noes bsicas sobre o conjuntode freios e o sistema eltrico

    5 Uso racional dos pneus6 Interpretao de mapas rodovirios7 Noes bsicas de ergonomia8 Noes bsicas de preveno de

    doenas funcionais e doenassexualmente transmissveis, entreoutros assuntos

    ESCOLAO FH12 380,cedido emcomodato pelaTrescinco:conhecimentopara dirigir de formadefensiva eeconmica

    NA BOLIAAula prtica em caminho Volvo: melhor proveito

    Volvo Eu Rodo l 2006

  • Volvo Eu Rodo l 200630

    Volvo Online

    A TNT Logistics ganhou o trofu deMelhor entre as Melhores no Prmio Volvode Logstica, entregue em 15 de dezembro,em So Paulo. A DHL Solutions e a Exel fi-caram com o segundo e terceiro lugares.

    A escolha foi feita pelos responsveispor empresas que usam os provedores de ser-vios logsticos, que definiram tambm ascampes em seis categorias: Katoen Natie(qumica e petroqumica), Exel (alimentos ebebidas), TNT Logistics (automotivo), Exel(higiene, cosmticos e farmacuticos), DHL(eletroeletrnico) e empate entre TNT Lo-

    gistics e Wilson, Sons (papel ecelulose).

    Criado h cinco anos, oPrmio uma iniciativa con-junta da Volvo com a RevistaTecnologstica e o Centro deEstudos em Logstica do Insti-tuto Coppead de Administra-o da Universidade Federaldo Rio de Janeiro (UFRJ).

    A premiao homenageia e incentivaprestadores de servios logsticos. Segundolevantamento da Revista Tecnologstica, em

    1997 existiam 35 empre-sas especializadas emservios logsticos, ob-tendo na poca uma re-ceita total de R$ 996 mi-lhes. Em 2003, o fatura-mento era 10 vezes mai-or (R$ 10,2 bilhes) e onmero de provedoresalcanava 112. No ano

    passado, o setor atingiu receita total deR$ 16,4 bilhes, um aumento de 60% emrelao ao exerccio anterior.

    O melhor da logstica

    + d e 1 m i l h o d e k m

    UM VOLVO RODA SEMPRE

    nibus da Nacional Expresso roda1,4 milho de km sem abrir motor

    Dois nibus Volvo B12, ano 1997, da Nacional Expresso, de Uber-lndia (MG), rodaram 1,4 e 1,27 milho de quilmetros sem abrir o mo-tor. Os veculos rodam em mdia seis mil quilmetros por semana. A em-presa atua no transporte rodovirio de passageiros desde 1974 e contacom uma frota de 450 veculos 213 deles Volvo.

    Alm de linhas regulares, com nibus comerciais, fretamento, leito eexecutivo em Minas Gerais, Gois, So Paulo, Mato Grosso, Mato Gros-so do Sul, Paran, Rondnia, Acre e Distrito Federal, a Nacional Expres-so mantm uma linha para o Paraguai.

    RESISTNCIAVolvo B12 da Nacional Expressoroda h 19 anos sem abrir o motor

    NOVO MERCADO

    nibus 9300faz sucesso na China

    A Volvo Bus lanou com suces-so na China o nibus 9300. O mo-delo tem design aberto e moderno,com vidros que avanam sobre oteto. Uma empresa assinou contra-to para cem unidades. Um pedidoadicional de 52 nibus vai atendervrios clientes. O Volvo 9300 construdo sobre o chassi VolvoB7R (Euro 3), com o novo sistemaeltrico BEA2.

    Confira os vencedores da edio 2005do Prmio Volvo de Logstica

    Grupo de So Jos dos Pinhais (PR) comprou 12 caminhes, manuteno e seguro

    Sibra adquire pacote de solues Volvo

    O grupo Sibra adquiriu dez caminhesda linha H e dois VM em 2005. O grupo, querene Braf Transportes e Sinival Transportes,tem sede em So Jos dos Pinhais (PR) e atuano transporte automotivo.

    Programas de Manuteno, seguro dafrota e cotas de consrcio completam o paco-

    te inicial da frota Volvo na empresa.Outras dez unidades de VM trator foram

    encomendadas para 2006. Os veculos rece-bem carrocerias tipo sider e rodam em mdia15 mil quilmetros por ms, em rotas que in-cluem So Paulo e Rio de Janeiro, alm deCuritiba.

    PACOTEO GrupoSibra: veculose soluesVolvo

  • Volvo Eu Rodo l 2006 31

    A 16 edio do Prmio Volvo de Segurana no Trnsito teve215 trabalhos inscritos, de 92 municpios de 15 estados do pas. Oresultado foi anunciado no dia 28 de abril.

    O prmio nacional teve seis vencedores e 21 no regional, uma novidade dapremiao. Os vencedores recebero o Trofu Volvo de Segurana no Trnsito. Ospremiados nacionalmente tm direito a uma viagem Sucia. Esta iniciativa doPrograma Volvo de Segurana no Trnsito PVST, entregue desde 1987, reconhecidacomo a mais importante na rea de segurana no trnsito no Brasil hoje.

    Confira na prxima edio da Eu Rodo uma reportagem sobre os trabalhosvencedores.

    O Grupo Treviso inaugurou em outubrode 2005 a Escolinha de Mecatrnicos Jnior.O grupo possui concessionrias Volvo emMinas Gerais e Rio de Janeiro e pretende su-prir a escassez de mo-de-obra especializada.

    A idia do projeto formar profissionaiscapazes de diagnosticar e resolver problemasligados mecnica e eletrnica dos veculosVolvo. A primeira turma tem 22 alunoscom idades entre 16 e 24 anos.

    A escola adota a mesma grade curri-cular do curso de mecatrnicos da Vol-vo do Brasil. O curso dura trinta me-ses e tem disciplinas de informtica,apontadoria, Programa Sou 100%Volvo, segurana no trabalho e pro-gramas de manuteno, entre outras.

    AMRICA LATINA

    VCE tem novodistribuidor noChile e Uruguai

    A Volvo Construction Equipment(Volvo CE) tem um novo distribuidorna Argentina e Uruguai. A Escandinaviadel Plata uma associao entre a VCELatin America e o grupo latino-america-no SKC, baseado no Chile. Um novodistribuidor parte de um plano paraexpandir a marca Volvo nesses merca-dos, diz o presidente da Volvo CE La-tin Amrica, Yoshio Kawakami.

    ASSOCIAO

    Diretor da Sucia vice da Fenabrave

    O diretor superintendente do Gru-po Sucia, Alarico Assumpo Junior,assumiu a vice-presidncia da Federao

    Nacional da Distribuio de Ve-culos Automotores. A Fena-brave rene 33 associaesde marca e mais de 4.800concessionrios. Alarico As-sumpo foi presidente da

    Associao Brasileira dosDistribuidores Vol-vo (Abravo) du-rante 12 anos.

    BOAS IDIAS

    Os vencedores nacionais do 16 PVST Cidade - Prefeitura de Salvador/BA Estudante Universitrio - Reverson Geraldo dos

    Anjos Fernandes, Braslia/DF Empresa - Unimed Curitiba, Curitiba/PR Geral - Ilsiney Rosa Barbosa, Dracena/SP Imprensa - Dirio de Pernambuco, jornalista Renata

    Maria Beltro Lacerda, Recife/PE Motorista Profissional - Nelson Nereu Horta, Belo

    Horizonte/MG

    Ganhadores regionais podem ser conhecidos noendereo www.volvo.com.br/pvst2006

    Grupo vai formar profissional especializado

    Treviso cria escolapara mecatrnicos

    FORMAOCurso de 30meses renealunos comidades entre16 e 24 anos

    A fora da seguranaVolvo divulga os vencedores do 16 Prmio Volvo de Segurana no Trnsito

    FUTUROAlunos daprimeira turma daEscolinha deMecatrnicos:soluo

    Aps cada fase terica os alunos podempraticar os novos conhecimentos nas oficinasdo Grupo Treviso, com acompanhamentodos responsveis pela rea. Relatrios expedi-dos para o Centro de Competncias monito-ram a eficincia dos trabalhos.