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MAIO DE 2017 | Edição: 468 Caminhos se abrem na economia Caminhos se abrem na economia Nesta edição, caderno especial sobre Seguros, Previdência e Capitalização Nesta edição, caderno especial sobre Seguros, Previdência e Capitalização Van Gogh - 1890 SEGUROS, PREVIDÊNCIA E CAPITALIZAÇÃO Edição Especial 85 - Maio de 2017 Revista Suma Economica ISSN 0100-8595 E s t u d o S e t o r i a l E s t u d o S e t o r i a l Recuperação lenta e gradual na Saúde Suplementar

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MAIO DE 2017 | Edição: 468

Caminhos se abrem na economia

Caminhos se abrem na economia

Nesta edição, caderno especial sobre Seguros, Previdência e CapitalizaçãoNesta edição, caderno especial sobre Seguros, Previdência e Capitalização

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SEGUROS, PREVIDÊNCIA E CAPITALIZAÇÃOEdição Especial 85 - Maio de 2017Revista Suma Economica

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Estudo SetorialEstudo Setorial

Recuperação lenta e gradual

na Saúde Suplementar

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Revista Suma Economica - Maio 20172

Saiba como maximizar os lucros fazendo o trade-off entre preços e quantidade de vendas, como preparar a matriz de preços de sua empresa para atingir o melhor resultado financeiro. Aprenda a melhorar o mix de seus produtos e fazer estratégia de preços.O planejamento orçamentário é um diferencial que determina muitas

vezes o sucesso ou fracasso de uma empresa. Aprenda a calcular todos os aspectos essenciais de seu negócio, tais como a receita à vista, o cálculo das despesas proporcionais de venda, o prazo de recebimento, a projeção futura de resultados e outros.

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Revista Suma Economica - Maio 2017 3

O Estado da EconomiaTHE STATE OF THE ECONOMY

Na última sexta-feira do mês passado, as confederações, federações e sindicatos promoveram uma Greve Geral em que esperavam a adesão em massa dos trabalhadores

e da população. O resultado, embora tenha sido anunciado como “a maior

greve geral da história do país”, foi uma ação de militantes, limitada a paralisação dos transportes públicos, muitas vezes com ameaças e intimidações, além do fechamento de algumas vias, com a queima de pneus, para gerar boas imagens para a televisão.

Ficou claro que a capacidade de mobilização dos sindicatos é menor do que se esperava e que o fim do imposto sindical promoverá mudanças importantes no sindicalismo. Dificilmente as lideranças atuais conseguirão se manter sem a arrecadação compulsória. Por outro lado, a situação do governo também não é tranquila. Ainda que a atual crise tenha sido herdada da administração anterior, o ônus recai sobre quem está no comando.

O governo tem conseguido, de forma acelerada, mudanças que demoraram décadas. Contudo, precisa concluir a reforma trabalhista, que falta ser aprovada pelo Senado, e a Reforma da Previdência, nas duas casas do legislativo.

Se as duas forem aprovadas no decorrer dos próximos noventa dias, em conjunto com as mudanças já em vigor, o país terá um novo horizonte de governabilidade, estabilidade e crescimento no decorrer dos próximos anos, que provavelmente se estenderá no futuro próximo.

Em relação à Reforma na Previdência, o Presidente da Câmara, Rodrigo Maia, logo depois da greve, anunciou que deve fazer a votação até o fim do mês de maio. Se a votação efetivamente for realizada neste prazo - e aprovada - estará vencido o primeiro obstáculo da eleição para a Presidência da República e para o Congresso no próximo ano.

Atualmente a situação é negativa. Para o governo e para todos os partidos. Havendo mais de 14 milhões de desempregados, a situação não poderia ser diferente. Contudo, os cenários em política mudam muito depressa. Mudanças positivas na economia alteram o comportamento, as expectativas e a visão do eleitor sobre o futuro rapidamente, como ocorreu, por exemplo, com FHC, eleito pelo Plano Real, do presidente, também ex-vice, Itamar Franco.

Neste ambiente, o fato positivo, que ajuda a mudar, é a economia ter voltado a crescer, com uma expansão de aproximadamente 0,7% no primeiro trimestre deste ano, em relação ao último trimestre de 2016. Ainda é pouco, mas é o início.

Considerando que a economia voltou a crescer, se forem concluídas as principais reformas no decorrer dos próximos trinta dias, a força da recuperação no segundo semestre pode surpreender.

Também é animadora a redução em curso na taxa básica de juros, a Selic. Foi significativa a queda na última reunião do Copom. E deve voltar a cair com vigor na próximo encontro, no final deste mês.

A queda nos juros reduzirá o custo da dívida pública, mas o reflexo será lento no custo do dinheiro para empresas.

Primeiro crescimentoEntretanto, tornará melhor o ambiente de negócios e, em particular, aumentará a venda de bens duráveis, semiduráveis e outros, com financiamentos mais atraentes.

Havendo uma eleição no próximo ano, o governo precisa de uma recuperação mais vigorosa. E as duas principais alternativas para aquecer a economia passam pela construção civil e pelas exportações.

Em relação à primeira, como o mercado de grandes obras está travado pelo desmonte das grandes empreiteiras envolvidas na Lava Jato, a alternativa é a promoção de pequenas obras em âmbito municipal e o fomento da construção civil voltado para obras residenciais nas grandes cidades e nos polos regionais (que atraem mão de obra das cidades no seu entorno); em conjunto com o programa de financiamento de materiais de construção e reformas, que já começou.

A segunda alternativa é a desvalorização cambial. Os resultados são rápidos, pois aumentam de imediato a demanda por manufaturas produzidas no mercado interno e aumenta a escala de produção das empresas, com o acesso ao mercado internacional, que continua em franca expansão. E, como a inflação neste ano, medida pelo IPCA, caminha para o intervalo de 3,5% a 3,8% em dezembro, uma desvalorização do real já não será um risco para o nível de preços.

Como o governo quer - e precisa - relançar a economia, é provável que adote as duas, ou, pelo menos, uma destas alternativas. O grande desafio, no curto prazo, é a reforma da previdência. Sendo aprovada, haverá um deslanche de medidas voltadas para o crescimento econômico.

Considerando o panorama político e econômico atual, as tendências que afetarão os seus negócios são:- Se as reformas, incluindo a da previdência, forem concluídas nos próximos noventa dias os objetivos do governo passarão a ser centrados no crescimento econômico.- Havendo o retorno do crescimento e a absorção de parte dos atuais desempregados, que permitam uma visão positiva em relação ao futuro, as expectativas em relação à próxima eleição tendem a se tornarem favoráveis.- Atividades econômicas se acelerando no segundo semestre. Crescimento do PIB no ano tende a ficar em torno de 1,0% a 1,5%. Uma expansão mais rápida pode ocorrer, dependendo da taxa de câmbio e outras políticas governamentais.- Juros caindo, com impacto muito positivo no preço das ações após a aprovação da reforma na previdência e, a médio prazo, se refletindo sobre os preços dos imóveis.- Excepcional resultado da produção agrícola no ano, que deve crescer em torno de 22%.- Produção industrial no primeiro trimestre com um crescimento de 0,6% em relação a igual período do ano passado. No ano apresenta a tendência a 1,8%.

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DIRETOR: Alexis Cavicchini - [email protected]

BANCO DE DADOS E PESQUISA ECONÔMICA: Fernando Lopes de Mello - [email protected]

COLABORAÇÃO:Alexis Cavichini Filho - Jorge Clapp

TRADUÇÃO:Melanie Siqueira

PROjETO GRÁfICO:CRIA Comunicação - www.criavisual.com.br

DIAGRAMAÇÃO:Suma Economica

DIRETORIA COMERCIAL:Salete Gondim - [email protected]

ATENDIMENTO:[email protected] DESIGNER/INTERNET:Alessandra Moura - [email protected] CENTRAL DE ATENDIMENTO AO CLIENTE:(0xx21) 2501-2001www.sumaeconomica.com.brCIRCULAÇÃO:Otacílio Vieira FilhoRIO DE jANEIRO: Rua Baronesa do Engenho Novo, 189 - Cep 20961-210 - Engenho Novo - Rio de Janeiro - RJ. Tel.: (0xx21) 2501-2001 - Fax: (0xx21) 2501-2648TIRAGEM DESTA EDIÇÃO: 45.000 exemplares. Todas as análises e estatísticas são cuidadosamente preparadas pela equipe da SUMA ECONOMICA, de acordo com os últimos dados disponíveis no seu fechamento. Contudo, o uso destas informações para fins comerciais e de investimento é de exclusiva responsabilidade e risco dos seus usuários.foto Capa: Caminho entre árvores e estrelas, Van Gogh, maio 1890, Kröller-Müller Museum, Otterlo

Suma Economica A revista SUMA ECONOMICA é uma publicação mensal da COP EDITORA LTDA.

Índice

TAXA DE JUROSQueda na inflação e juros abre espaço para a retomada no crédito

Captação líquida recorde

Prêmios maiores

Novas projeções

Riscos no caminho

Estimativas mais encorpadas

Mercado em compasso de espera

Recuperação modesta e indefinida

Preços ajudam exportações

AÇÕES

PRODUÇÃO INDUSTRIAL

CÂMBIO &COMÉRCIO EXTERIOR

BRIEFINGS

PRINCIPAIS INDICADORES

FUNDOS DEINVESTIMENTOS

EVOLUÇÃO EPREVISÕES

SEGUROS

VENDAS DO COMÉRCIO

ECONOMIAINTERNACIONAL

AGRÍCOLA ECOMMODITIES

ATUALIZAÇÃO DE ATIVOS

ESTATÍSTICA

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20

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3138

36

34

33

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23

03

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Recuperação consistente, mas ainda lenta

Economia em recuperação

O ESTADO DAECONOMIA

05 First growth

THE STATE OFTHE ECONOMY

ANÁLISE DA CONJUNTURA

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MAIO DE 2017 | Edição: 468

Caminhos se abrem na economia

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Estudo SetorialEstudo Setorial

Recuperação lenta e gradual

na Saúde Suplementar

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Revista Suma Economica - Maio 2017 5

The State of The EconomyO ESTADO DA ECONOMIA

On final Friday of last month, confederations, federations and unions promoted a General Strike in which they expected mass participation of workers and the

population.The result, although it was announced as “the largest

general strike in the country’s history”, was a militant action, limited to the shutdown of public transport, often with threats and intimidation, and the closing of some roads, with the burning of tires, to generate images for the television.

It was clear that the mobilization capacity of the unions is smaller than expected. The end of union tax will promote important changes in trade unionism. Current leaderships will hardly be able to survive without compulsory collection. On the other hand, the situation of the government is not still either. Although the current crisis has been inherited from the previous administration, the burden lies on who is in charge.

The government is landing changes that have taken decades. However, it has to complete the labor reform, which still needs to be approved by the Senate, and the Pension Reform, in both houses.

If the two are approved over the next ninety days, together with the changes already in place, the country will have a new horizon of governance, stability, and growth over the next few years, which will probably be extended in the near future.

Regarding the Pension Reform, the Speaker of the House, Rodrigo Maia, soon after the strike, announced that the vote would take place by the end of May. If the vote is effectively held within this term - and approved - the first obstacle to next year’s election for the presidency of the republic and the congress will have been overcoming.

The situation is currently adverse. For the government and all parties. With more than 14 million unemployed, the situation could not be different. However, scenarios in politics change very quickly. Positive changes in the economy change the voter’s behavior, expectations, and vision about the future rapidly, as happened, for example, with FHC, elected by the Real Plan from President, and former deputy, Itamar Franco.

In this environment, the positive fact, which helps to change, is that the economy has started to grow again, with an expansion of approximately 0.7% in the first quarter of this year, compared to the last quarter of 2016. It is still small, but it is the start.

Given that the economy has returned to grow, if major reforms are completed over the next 30 days, the strength of the recovery in the second half might surprise.

Also encouraging is the ongoing reduction in the Selic interest rate. The decrease in the last Copom meeting was significant. And it should fall again with force at the next meeting later this month.

The fall in interest rates will reduce the cost of public debt, but the reflection will be slow in the cost of money for companies.

First growthHowever, it will make the business environment better, and in particular, increase the sale of durable, semi-durable, and other goods with more attractive financing.

For election year, the government needs a more vigorous recovery. And the two main alternatives to heat the economy go through construction and exports.

In relation to the first, as the large projects are blocked by the dismantling of contractors involved in Lava Jato, the alternative is to promote small projects in the municipal scope and to foment civil construction directed to residential works in the big cities and regional poles (attracting labor from surrounding cities). This in conjunction with the program to finance building materials and reforms, which has already begun.

The second alternative is currency devaluation. The results are rapid, as they immediately increase the demand for domestically manufactured goods and increase the scale of production of companies, by accessing the international market, which continues to expand. As inflation this year, as measured by the IPCA, moves to the range of 3.5% to 3.8% in December, a devaluation of the BRL will no longer be a risk to the price level.

As the government wants - and needs - to promote economic growth, it is likely to adopt either, or at least one of these alternatives. The big challenge in the short term is pension reform. If approved, there will be a resurgence of measures aimed at economic growth.

Considering the current political and economic landscape, the trends that will affect your business are:- If reforms, including pension reform, are completed within the next 90 days, the government’s goals will be focused on economic growth.- If there is the return of growth and the absorption of current unemployed people, which allows a positive outlook for the future, expectations about the next election tend to become favorable.- Economic activities accelerating in the second half. GDP growth in the year tends to stay around 1.0% to 1.5%. Faster expansion may occur depending on the exchange rate and other government policies.- Interest falling, with a very positive impact on share prices after the approval of the pension reform, and in the medium term, reflecting on real estate prices.- Exceptional result of agricultural production in the year, which should grow around 22%.- Industrial production in the first quarter with a growth of 0.6% in relation to the same period last year. In the year it presents the tendency to 1.8%.

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Revista Suma Economica - Maio 20176

Briefings

Comportamento da demanda por crédito

Produção nacional de açúcar

Volume do setor de serviços

De acordo com o Serasa Experian, a demanda das empresas por crédito caiu 5,0% em março na comparação com o mesmo mês de 2016, repetindo o resultado do mês anterior nessa base. Frente a fevereiro, alta de 15,3%. O resultado acumulado do primeiro trimestre aponta uma queda de 1,6%. Em 12 meses, retração de 0,1%.

Por porte de empresa, todas tiveram retração frente ao mês de março de 2016. O resultado acumulado dos três primeiros meses do ano agora aponta queda em todos os portes. Em 12 meses, a categoria de Micro e Pequenas Empresas ainda apresenta alta, mas de apenas 0,4%.

Na análise por setor, também houve queda generalizada frente ao terceiro mês do ano passado. Frente ao mês de fevereiro, alta de dois dígitos em todos os setores. O resultado acumulado do trimestre aponta alta para o setor de serviços. Em 12 meses, queda na indústria e no comércio.

Na pesquisa por região, queda em todas elas no mês de março frente ao mesmo mês do ano anterior. Na comparação com fevereiro, alta generalizada de dois dígitos. No ano, alta no Sudeste; em 12 meses a região recebeu a companhia do Sul no crescimento acumulado.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou previsão para a produção nacional de açúcar para o ciclo 2017/18, projetando-a em 38,702 milhões de toneladas. De acordo com a companhia, o resultado só não será melhor devido a estimativa de queda na safra de cana para o período, estimada em 647,62 milhões de toneladas. Esta queda na safra se deve porque a produtividade maior, prevista em 73.273 kg/ha, não será suficiente para cobrir as perdas em hectare plantado, que ficará em cerca de 8,839 milhões.

O total da produção de açúcar para o ciclo 2017/2018 deve elevar a participação da commodity no mix entre ela e o álcool oriundo da produção da cana, passando o açúcar para 47,1%.

Dentro da produção total de açúcar no Brasil, o Centro-Sul responderá por quase toda totalidade, com cerca de 35,466 milhões de toneladas. A safra de cana da região deverá atingir 598,040 milhões de toneladas, um pouco abaixo do registrado no ciclo 2016/2017.

De acordo com o IBGE, o volume do setor de serviços apresentou queda de 5,1% em fevereiro na comparação com o mesmo mês de 2016, mantendo a trajetória de queda. Frente ao mês de janeiro, alta de 0,7%. Em 12 meses, queda de 5,0%. No primeiro bimestre, retração de 4,3%.

Em receita, alta de 0,5% frente a fevereiro de 2016. Houve crescimento de 0,2% frente ao mês de janeiro, com o resultado acumulado em 12 meses apresentando estabilidade. Nos dois primeiros meses do ano, alta de 1,3%.

O destaque no volume de serviços frente ao mês de fevereiro de 2016 ficou para Serviços de Tecnologia da Informação, com alta de 7,9%. A maior queda foi em Serviços Técnico-Profissionais (-21,5%). Na comparação com janeiro o melhor desempenho ficou para Transporte Aéreo. Em 12 meses, apenas um ramo apresenta variação positiva em volume: Serviços de Tecnologia da Informação, ramo que no primeiro bimestre apresentou a maior alta: 5,5%.

Por estado, frente ao mês de fevereiro de 2016, destaques para Distrito Federal, São Paulo e Goiás.

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Revista Suma Economica - Maio 2017 7

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Revista Suma Economica - Maio 20178

Principais IndicadoresMAIN INDEX

DESEMPENhO NA INDúSTRIA | PERfORMANCE Of ThE INDUSTRyNa comparação com o mês anterior, em %

VENDAS NO VAREJO | RETAIL SALES BEhAVIOUREm %

RENDIMENTO MÉDIO MENSAL | AVERAGE INCOME IN REAL TERMSMédia trimestral em trimestres móveis, em R$

TAxA DE DESOCUPAçãO | UNEMPLOyMENTMédia trimestral em trimestres móveis, em R$

A produção industrial brasileira caiu 0,8% em fevereiro na comparação com o mesmo mês do ano passado, influenciada pela queda de 2,5% em Bens Intermediários, que tem maior relevância na composição do índice.

Em fevereiro, as vendas do comércio caíram 3,2% na comparação com o mesmo mês de 2016. O ramo de Tecidos, Vestuário e Calçados foi o único da pesquisa a apresentar alta nesta base de comparação.

O rendimento médio nominal do trabalhador medido pela PNAD Contínua chegou a R$ 2.110,00 no trimestre móvel jan-fev-mar, acima do registrado no trimestre móvel fechado em fevereiro. A população ocupada ficou em 88,9 milhões no período.

A taxa de desemprego (PNAD Contínua) medida pelo IBGE ficou em 13,7% no trimestre móvel fechado em março, continuando a trajetória de alta. A população desocupada ficou em 14,2 milhões, montante 27,8% maior do que o registrado no mesmo trimestre móvel de 2016.

Brazilian industrial production fell by 0.8% in February compared to the same month last year, influenced by the 2.5% decline in Intermediate Goods, which is more relevant in the composition of the index.

In February, retail sales fell 3.2% compared to the same month of 2016. The Fabric, Clothing and Footwear business was the sole to present high on this comparison basis.

The average nominal income of the worker measured by Continuous PNAD reached R$ 2,110.00 in the Jan-Feb-Mar mobile quarter, higher than the one recorded in the mobile quarter closed in February. The employed population is at 88.9 million in the period.

The unemployment rate (Continuous PNAD) measured by IBGE stood at 13.7% in the mobile quarter closed in March, continuing the upward trajectory. The unemployed population is at 14.2 million, an amount 27.8% higher than that registered in the same mobile quarter of 2016.

D

2,3

-0,1

F

0,1

17

-4,9

-7,0

D F17

-3,2

2.056

2017

Jan. Fev.

2.068

2016

2.110

Mar.

Jan.

12,6

2016 2017

13,2

Fev. Mar.

13,7

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Revista Suma Economica - Maio 2017 9

Principais IndicadoresMAIN INDEX

DESEMPENhO PRIMÁRIO DO GOVERNO | PRIMARy GOVERNMENT RESULTEm R$ milhões

RESERVAS INTERNACIONAIS | INTERNACIONAL RESERVESEm US$ milhões

TRANSAçõES CORRENTES | CURRENT TRANSACTIONSAcumulada em 12 meses, em US$ milhões

INVESTIMENTO DIRETO NO PAíS | DIRECT INVESTMENT IN ThE COUNTRyMês a mês, em US$ milhões

O Governo Central apresentou déficit primário de R$ 11,061 bilhões no mês de março, o pior para o mês na série histórica e que levou o déficit do trimestre de R$ 18,297 bilhões a ser o pior para o período já registrado desde o início da pesquisa. O resultado acumulado em 12 meses atingiu um déficit de R$ 154,492 bilhões.

As reservas internacionais brasileiras mantiveram a trajetória de alta, fechando em março a US$ 370,111 bilhões. A receita de remuneração das reservas ficou em US$ 314 milhões.

Em março, as transações correntes tiveram um superávit de US$ 1,397 bilhão, o melhor março desde 2005. No primeiro trimestre o déficit acumulado ficou em US$ 4,624 bilhões. Em doze meses, o déficit chegou a US$ 20,557 bilhões, ou -1,10% do PIB. Para este ano a projeção é de um déficit de US$ 30 bilhões ou -1,45% do PIB.

O IDP de março de 2017 ficou em US$ 7,109 bilhões, levando o resultado em doze meses para US$ 85,939 bilhões ou 4,62% do PIB. Nos três primeiros meses do ano, o IDP fechou em US$ 23,943 bilhões.

The Central Government presented a primary deficit of R$ 11.061 billion in March, the worst for the month in the historical series and that led to a quarter deficit of R$ 18.297 billion, the worst ever registered for the period. The accumulated result in 12 months reached a deficit of R$ 154.492 billion.

Brazilian international reserves continued their upward trajectory, closing March at US$ 370.111 billion. Revenue from reserves closed at US$ 314 million.

In March, current transactions had a surplus of US$ 1.397 billion, the best March since 2005. In the first quarter the accumulated deficit was US$ 4.624 billion. In twelve months, the deficit reached US$ 20.557 billion, or -1.10% of GDP. For this year the projection is a deficit of US$ 30 billion or -1.45% of GDP.

Foreign Direct Investment for March 2017 closed at US$ 7.109 billion, bringing the result in twelve months to US$ 85.939 billion or 4.62% of GDP. In the first three months of the year, FDI closed at US$ 23.943 billion.

17

18,968

F

-26.263

-11.061

Jan.

367.708

2017Fev.

368.981

Mar.

370.111

-20,557

17

16 17

11.528

5.306

7.109

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Revista Suma Economica - Maio 201710

Principais IndicadoresMAIN INDEX

VARIAçãO DA SELIC ANUAL | VARIATION Of ThE ANNUAL SELICAcumulada em 12 meses, em %

MEIOS DE PAGAMENTO | BROAD MONEyM4

EVOLUçãO DA BOVESPA | STOCk MARkETfechamento do mês

INfLAçãO | INfLATIONEm %

O Comitê de Política Monetária seguiu o que era esperado pelo mercado e mais uma vez baixou a taxa Selic, que agora está em 11,25% ao ano. A trajetória de queda deve ser mantida nas próximas reuniões, mas é possível que o ritmo não seja de 1 ponto percentual.

Em março, os meios de pagamento ampliados no Brasil chegaram a R$ 6,234 trilhões, com influência significativa das Cotas de Fundos de Investimentos e dos Títulos Privados.

Em abril o Ibovespa subiu apenas 0,64%, fechando o mês aos 65.403 pontos. No ano, a alta foi de 8,6%. Um bom resultado, quando comparado a renda fixa, mas distante do potencial de alavancagem nos preços das ações.

O Índice Geral de Preços (IGP-M) de março ficou em -1,10%, a menor variação mensal da história da série e apoiada na queda significativa dos preços no atacado, sobretudo em alguns preços, como da soja e de bens intermediários.

The Monetary Policy Committee followed what was expected by the market and once again lowered the Selic rate, which is now at 11.25% a year. The downward trajectory should be maintained at the next meetings, but it is possible that the pace is not 1 percentage point.

In March, the increased means of payment in Brazil reached R$ 6.234 trillion, with significant influence of Investment Fund and Private Securities Quotas.

In April, Ibovespa rose only 0.64%, closing the month at 65,403 points. In the year, the increase was 8.6%. A good result when compared to fixed income, but far from the leverage potential in stock prices.

The March General Price Index (IGP-M) closed at -1.10%, the lowest monthly variation in the series’ history and supported by a significant drop in wholesale prices, especially soybean and intermediate goods prices.

F

11,25

6.234

65.403

0,08%

16 17

0,01%

-1,10%

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Principais IndicadoresMAIN INDEX

COMMODITIES | AGRICULTURAL COMMODITIESEm US$ cents/bushel

dólaR/REal | paRity US dollaR/REalEm abril

EURo/dólaR | paRity EURo/US dollaREm abril

BALANçA COMERCIAL | TRADE BALANCEEm US$ bilhões

Em abril, as exportações brasileiras alcançaram US$ 17,686 bilhões, enquanto as importações chegaram a US$ 10,717 bilhões, levando a um saldo comercial de US$ 6,969 bilhões.

Em abril, as principais commodities tanto em Chicago, quanto em Nova York fecharam com os seus preços médios em queda. As condições climáticas adversas nos EUA devem fazer as cotações melhorarem em maio.

A moeda norte-americana iniciou março a R$ 3,11 e fechou com boa valorização a R$ 3,19, com a moeda brasileira desatrelando ao risco dos ativos globais seu desempenho no mês.

Em abril, o euro iniciou a US$ 1,065 e manteve um processo contínuo de valorização no período, conseguindo fechar a US$ 1,089. Por enquanto, o flerte com a paridade acontece, mas ainda não parece perto de acontecer.

In April, major commodities in both Chicago and New York closed down from their average prices. Adverse weather conditions in the US should cause prices to improve in May.

The US currency started March at R$ 3.11 and closed with a good appreciation at R$ 3.19, with the Brazilian currency unleashing its monthly performance from the risk of global assets.

In April, the euro started at US$ 1.065 and maintained an ongoing valuation process in the period, closing at US$ 1.089. For now, it is flirting with parity, but it is still seems far from happening.

In April, Brazilian exports reached US$ 17.686 billion, while imports reached US$ 10.717 billion, leading to a trade balance of US$ 6.969 billion.

923,04

420,08

03 04 05 2406 07 10 11 12 13 17 18 19 20 25 26 273,00

3,05

3,10

3,15

3,20

28

3,1167

3,1984

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