Camões

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Trabalho de Pedro Alves Nº16 10ºN Luís Vaz De Camões

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  • 1. T r a b a l h o d e P e d r o A l v e sN 1 6 1 0 N

2. 1-Introduo 2-Quem era Cames 3-Obras 4-Bibliografia 5-Conclusao 3. Neste trabalho temo como objetivo apresentar um bocado da vida e obra deCames, este trabalho tambm tem uma parte quantitativa, que me vai servircomo trabalho de justificao de faltas 4. Quem foiSabe-se que o maior poeta portugus, Lus Vaz de Cames, nasceu provavelmente emLisboa (Portugal), por volta de 1524 e pertenceu a uma famlia da pequena nobreza, deorigem galega.Este poeta do classicismo portugus possui obras que o coloca a altura dos grandespoetas do mundo. 5. Seu poema pico Os Lusadas divide-se em dez cantos repartidosem oitavas. Esta epopeia tem como tema os feitos dosportugueses: suas guerras e navegaes. 6. O prprio ttulo j sugere as suas intenes nacionalistas, sendo derivado da antigadenominao romana de Portugal, Lusitnia. um dos mais importantes picos dapoca moderna devido sua grandeza e universalidade. A epopeia narra a histria deVasco da Gama e dos heris portugueses que navegaram em torno do Cabo da BoaEsperana e abriram uma nova rota para a ndia 7. uma epopeia humanista, mesmo nas suas contradies, na associao da mitologia pag viso crist, nos sentimentos opostos sobre a guerra e o imprio, no gosto do repouso eno desejo de aventura, na apreciao do prazer sensual e nas exigncias de uma vidatica, na perceo da grandeza e no pressentimento do declnio, no herosmo pago com osofrimento e luta poema abre com os clebres versos:As armas e os bares assinaladosQue, da ocidental praia lusitana,Por mares nunca de antes navegadosPassaram ainda alm da Taprobana,Em perigos e guerras esforados,Mais do que prometia a fora humana,E entre gente remota edificaramNovo reino, que tanto sublimaram......Cantando espalharei por toda a parte,Se a tanto me ajudar o engenho e arte Os Lusadas, Canto I 8. Cames Dono de um estilo de vida bomio, este escritor lusitano foi frequentador daCorte, viajou para o Oriente, esteve preso, passou por um naufrgio, foi tambmprocessado e terminou em misria.A bagagem literria deixada pelo escritor de inestimvel valor literrio. Ele escreveupoesias lricas e picas, peas teatrais, sonetos que em sua maior parte soverdadeiras obras de arte.Criador da linguagem clssica portuguesa, teve seu reconhecimento e prestgio cadavez mais elevados a partir do sculo XVI. 9. Os Seus ltimos anos de vida foram na mais completa pobreza.Faleceu em Lisboa, Portugal, no ano de 1580.Atualmente o seu tumulo esta nos Mosteiros de Jernimos (Belm/Lisboa) 10. Obras de Cames1572- Os LusadasLrica1595 - Amor fogo que arde sem se ver1595 - Eu cantarei o amor to docemente1595 - Verdes so os campos1595 - Que me quereis, perptuas saudades?1595 - Sobolos rios que vo1595 - Transforma-se o amador na cousa amada1595 - Sete anos de pastor Jacob servia1595 - Alma minha gentil, que te partiste1595 - Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades1595 - Quem diz que Amor falso ou enganosoTeatro1587 - El-Rei Seleuco.1587 - Auto de Filodemo.1587 - Anfitries 11. Amor fogo que arde sem se ver; ferida que di e no se sente; um contentamento descontente dor que desatina sem doer; um no querer mais que bem querer; solitrio andar por entre a gente; nunca contentar-se de contente; cuidar que se ganha em se perder; querer estar preso por vontade; servir a quem vence, o vencedor; ter com quem nos mata lealdade.Mas como causar pode seu favorNos coraes humanos amizade,Se to contrrio a si o mesmo amor?Lus de CamesPoemasO Amor fogo Que arde sem se ver. 12. Os crespos fios dOuro se esparziamPelo colo, que a neve escurecia;Andando, as lcteas tetas lhe tremiam,Com quem Amor brincava, e no se via;Da alva petrina flamas lhe saam,Onde o Menino as almas acendia;Pelas lisas colunas lhe trepavamDesejos, que como hera se enrolavam.Cum delgado sendal as partes cobre,De quem vergonha natural reparo,Porm nem tudo esconde, nem descobre,O vu, dos roxos lrios pouco avaro;Mas, para que o desejo acenda o dobre,Lhe pe diante aquele objeto raro.J se sentem no Cu, por toda a parte,Cimes em Vulcano, amor em Marte. Os Lusadas, Canto I