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PLANO DE CARREIRA: UM ESTUDO DE CASO NO QUADRO DE DOCENTES DO UNISALESIANO LINS.
CAREER PLAN: A CASE STUDY IN THE UNISALESIAN TEACHER'S FRAME LINS
Ana Laura Gonçalves dos Santos Goduto – [email protected] em MBA em Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Gerencial –
UniSALESIANO Lins Prof.ª Ma. Máris de Cassia Ribeiro Vendrame – UniSALESIANO Lins
[email protected].ª Ma. Jovira Maria Sarraceni – UniSALESIANO Lins
RESUMO
O presente artigo tem como finalidade expor o objetivo de um plano de carreira que consiste em um processo que o funcionário estabelecerá as suas metas dentro da empresa, onde ele quer chegar e quais pontos devem ser planejados e reorganizados para um determinado cargo e salário. Para tal planejamento, será necessário uma avaliação pessoal e profissional para avaliar as suas habilidades, missão e aptidões, para isso o funcionário tem que estar de acordo com a organização e alinhado com a missão da empresa para que ambos consigam a satisfação e assim buscando o resultado mútuo com o objetivo de crescer. Estas avaliações irão ajudar a definir a sua carreira e seus objetivos, traçando a estratégia eficaz para agir e alcançá-la. O funcionário que possui um plano de carreira é mais determinado com as suas metas e da empresa. Sendo assim, o presente trabalho foi realizado na empresa UniSALESIANO Lins, enfatizando o plano de carreira no quadro de docentes onde traz em sua excelência uma gestão de estratégias, para contribuir na motivação e retenção no quadro de docentes da instituição.
Palavras-chave: Metas. Missão. Planejamento. Objetivo.
ABSTRACT
The article aims to expose the career plan that consists of a process that defines the process as a whole within the company, where it should arrive and which points should be planned and reorganized for a particular position and salary. To do this, you will need a personal and professional evaluation to evaluate your skills, your mission and your skills, so that the employee has a satisfaction and an organization with the mission so that both get satisfaction and thus mutual result with the goal of growing. They are willing to define their career and their goals, outlining an effective strategy to act and achieve it. The employee who has a career plan is more defined as their goals and company. Thus, the work was carried out in the company UniSalesiano LINS, emphasizing the career plan in the teaching staff to obtain its degree of development.
Keywords: Goals. Mission. Planning. Goal.
1
INTRODUÇÃO
O presente trabalho, embasado em pesquisa de campo descritiva com
abordagem qualitativa em uma Instituição de Ensino Superior, teve por objetivo
verificar a importância do processo de gestão estratégica ao utilizar a ferramenta de
um plano de carreira, buscando demonstrar a efetividade de tal ferramenta na
motivação e retenção de profissionais docentes do UniSALESIANO de Lins.
As organizações estão inseridas em um cenário cada vez mais competitivo,
onde o diferencial não está somente no investimento em tecnologia e estrutura, mas
também na gestão de pessoas, porém para gerir seres humanos os gestores devem
levar em consideração que são as pessoas o diferencial competitivo das
organizações. A organização (ou seus gestores) reconhece que as pessoas são
profundamente diferentes entre si, dotadas de personalidade própria, com história
pessoal particular e diferenciada, em busca de objetivos reais e mensuráveis, não
sendo mais consideradas como meros recursos da organização e as reconhecem
como elementos que a impulsionam à busca de resultados, e não como agentes
estáticos (CHIAVENATO, 2008)
O plano de carreira traz em sua eficiência um guia que auxilia o funcionário
para a sua ascensão profissional e o sucesso do colaborador no ambiente de
trabalho, destacando quais serão as suas metas e objetivos dentro daquela
determinada empresa hierarquicamente com objetivo de alcançá-las e buscar quais
os pontos serão necessários para atingir os teus propósitos profissionais.
Segundo Chiavenato (2008, p.227), “carreira significa a sequência de
posições e atividades desenvolvidas por uma pessoa ao longo do tempo em uma
organização.” Tradicionalmente, as empresas elaboram um plano de carreiras
para preparar as pessoas no sentido de ocuparem cargos gradativamente mais altos
dentro da hierarquia da organização.
A partir do seguinte contexto, surgiu o questionamento:
O plano de carreira contribui para a motivação e retenção dos profissionais
docentes no UniSALESIANO de Lins?
Por meio de levantamento de dados e de conceitos fundamentados sobre as
teorias relacionadas ao tema, o presente trabalho teve como hipótese que: o plano
de carreira do Unisalesiano Lins traz em sua excelência uma gestão de estratégias,
2
onde é apresentado ao docente um suporte amplo com relação a suas conquistas e
carreira, contribuindo para a sua motivação e retenção.
1 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA
O Colégio Diocesano foi fundado em 1929, com o nome de Colégio São Luiz.
Em 1931, foi instalada a Faculdade de Comércio de Lins, anexa ao Colégio. Em
1940, já sob a direção do Bispado de Cafelândia, foi adquirido pelo Bispo
Diocesano, Dom Henrique Mourão, passando a denominar-se Ginásio Diocesano de
Lins. Para serem diretores, Dom Henrique convidou o Pe. Osvaldo Vieira de
Andrade e Pe. José Nunes.
No dia 18 de janeiro de 1942, a Diocese transferiu a Direção do Colégio para a
Missão Salesiana de Mato Grosso, com sede em Campo Grande.
Em 1950, o Colégio Diocesano de Lins passou a denominar-se Colégio
Salesiano Dom Henrique e a Escola Técnica de Comércio chamou-se Escola
Técnica de Comércio Salesiano Dom Henrique. Na época, funcionavam os cursos
de Primário, Ginasial, Colegial Científico e Técnico em Contabilidade.
Em 1952, iniciou-se a construção da ala nova do Salesiano. Em 1972, foi
fechado o Internato e os cursos Ginasial e Científico do Externato. Foram mantidos
os cursos profissionalizantes de Técnico em Contabilidade e Técnico em
Secretariado bem como o Ensino Médio, com técnico em Web, Enfermagem e
Especialização de Técnico em Enfermagem do Trabalho.
Figura 1: Colégio Diocesano
3
Fonte: UniSALESIANO, 2018
O processo para a instalação de cursos de nível superior teve início no ano de
1969, mas somente em 1972 a Faculdade de Ciências Administrativas e Contábeis
(FACAC) foi aprovada, com os cursos de Administração e Ciências Contábeis. No
início de 1970 foi montado o projeto para criação da Faculdade de Educação Física
de Lins (FEFIL), sendo aprovada também no ano de 1972. Já criadas e funcionando
regularmente, as Faculdades tiveram seus cursos reconhecidos pelo MEC. A FEFIL
em 4 de novembro de 1975 e a FACAC em 21 de outubro de 1976.
Figura 2: Faculdade de Ciências Administrativas e Contábeis
Fonte: UniSALESIANO, 2018
Visando a melhoria contínua das Faculdades Salesianas na região Oeste do
Estado de São Paulo, os Salesianos e Salesianas uniram-se em um esforço
concentrado para criação do Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium: o
UniSALESIANO. É a busca pela excelência acadêmica, com novas propostas, idéias
e projetos. O Salesiano de Lins uniu-se a suas instituições irmãs: a Faculdade
Auxilium (FAL - também de Lins) e as Faculdades Católicas Salesianas (FCS - de
Araçatuba). Com esta sinergia, os alunos e a comunidade da região só ganharam.
Com isso, instituiu-se novos desafios para todos os cursos existentes e para aqueles
que serão criados, elevando ainda mais o nome da Instituição Salesiana.
É a pedagogia de Dom Bosco cada vez mais atual e comprometida com o ensino
superior, o social, a promoção humana e a síntese entre a ciência, cultura, fé e luz
do evangelho.
Credenciado em 2005, o Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium –
UniSALESIANO completou dez anos em 2015 e hoje, oferece 13 cursos de
graduação bacharelado sendo eles: Administração, Biomedicina, Ciências
4
Contábeis, Direito, Educação Física Bacharel, Enfermagem, Engenharia
Agronômica, Estética, Fisioterapia, Nutrição, Pedagogia, Psicologia, Publicidade e
Propaganda, todos eles sendo na Sede de Lins com mais de 2.000 alunos
matriculados.
Figura3: Unidades de Lins e Araçatuba
Fonte: UniSALESIANO, 2018
2 PLANO DE CARREIRA
Segundo Oliveira (2013, p.5). “ plano de carreira é a explicitação formal de um
conjunto planejado, estruturado, sustentado e sequencial de estágios que
consolidam a realidade evolutiva de cada indivíduo, de forma interativa com as
necessidades das empresas e das comunidades onde elas atuam”.
Partindo desta premissa, plano de carreira é um conjunto já planejado pela
empresa que o colaborar tem que seguir como um guia para alcançar o seu objetivo
de abstenção profissional dentro daquela organização.
O plano de carreira está sendo cada vez mais adotado por muitas empresas
pois apresenta ao colaborador as oportunidades de crescimento que a empresa
oferece, até onde ele consegue chegar hierarquicamente, motivando-os a se
desenvolver, e com isso, colaborar com o crescimento mútuo das partes
interessadas.
Para Schuster e Dias (2012, p. 4),
5
o plano de carreira pode ser visto como uma ferramenta de atratividade e retenção de talentos, por este pode visualizar um caminho que pode ser seguido e de certa forma apresentar-lhe que a organização está atenta a ele e quer lhe proporcionar uma forma de obter e sanar suas necessidades básicas intrínsecas e extrínsecas, como salário, segurança no cargo, reconhecimento, oportunidades de crescimento e autoconfiança, fatores estes ligados diretamente à motivação dos colaboradores.
Já Furbino (2008) acrescenta que:
o plano de carreira deve vir ao encontro da missão e da visão da própria empresa, conciliando objetivos e benefícios organizacionais, com objetivos e benefícios dos profissionais, alinhando-se então os interesses da empresa com os interesses de seus colaboradores.(p. 35)
O planejamento de carreira é visto com um projeto estratégico para a
empresa, pois ele possibilitará uma definição do potencial do indivíduo e da equipe
de trabalho tornando um ambiente mais harmonioso e de competição saudável entre
os demais para que todos possam alcançar os seus objetivos profissionais, tendo
como partida a sua a missão e visão, assim, beneficiando ambas as partes.
Portanto, o plano de carreira tem como missão a potencialização e a atuação
dos colaboradores na empresa, fazendo com que eles estejam mais motivados,
aumentando a produtividade, com isso, se desenvolvendo e ficando cada vez mais
tempo no empreendimento. Pode-se concluir que deve-se dar importância a
elementos, como função, cargo, descrição do cargo, requisitos, valor relativo e
absoluto, estrutura de cargos e mercado de trabalho, para que se possa estabelecer
de forma coerente a especificidade de cada cargo/função (TELMO, 2018).
3 REMUNERAÇÃO POR COMPETÊNCIAS
A remuneração é vista como um dos principais incentivos para os funcionários
dentro de uma organização, que se refere ao seu salário, ou seja, o pagamento pelo
seu serviço prestado. Atualmente, as organizações frisam a importância ao homem
(funcionários) para depois ao cargo, partindo desse modo, criou-se a remuneração
por competência que é feita sobre as responsabilidades e atividades que o
empregado assume na empresa.
Conforme o Portal Educação (2012), a avaliação da remuneração por
competências é feita sobre as atividades e responsabilidades que o empregado
6
assume na organização. O Portal Educação (2012) cita algumas vantagens dessa
remuneração por competência, tais como:
a) direciona o foco para as pessoas e não para os cargos ou
responsabilidades;
b) remunera os funcionários com uma parcela fixa do salário a cada
competência adquirida;
c) garante o reconhecimento aos empregados pela parcela de contribuição
especializada disponibilizada à empresa;
d) mantém o nível de profissionalização e especialização dos empregados
compatível com as competitividades;
e) encoraja as pessoas a ter responsabilidades plenas e à busca contínua
do desenvolvimento profissional;
f) melhora a produtividade e a qualidade dos produtos e serviços prestados
pela empresa;
g) facilita a seleção e a contratação de talentos humanos adequados aos
requisitos do cargo, e;
h) aumenta a motivação da equipe, uma vez que ela percebe a relação de
sua performance com os aumentos salariais.
4 MOTIVAÇÃO
“A palavra motivação deriva do latim motivus, movere que significa mover. Em
seu sentido original, a palavra indica o processo pelo qual o comportamento humano
é, estimulado ou energizado por algum tipo de motivo ou razão. Motivo, motor e
emoção são palavras que têm a mesma raiz.” (MAXIMIANO , 2004, p. 268)
No início dos tempos, as pessoas eram motivadas a trabalhar apenas por
questão de sobrevivência para sustentar a sua família e tentar alcançar algo a mais
para a sua vida social. Com a evolução, esse cenário foi transformando-se mais
competitivo e a situação mais híbrida, as pessoas trabalham não apenas por
necessidade e sim por motivação e satisfação. As pessoas motivadas são
determinadas com o objetivo da empresa, buscam alcançar lucros comuns e
valorizar-se.
7
Para Chiavenato (1992), a motivação é algo que está dentro dos seres
humanos, que são literalmente influenciadas pelos fatores externos do mundo ao
indivíduo ou pelo seu próprio trabalho na empresa. A motivação intrínseca e a
motivação extrínseca devem se complementar através do trabalho gerencial.
Sendo assim, com um mercado mais competitivo, os gestores buscam
desenvolver fatores que influenciam na motivação dos seus colaboradores com o
intuito de valorizá-las e assim tendo benefícios para dentro da empresa como a
otimização de tempos, autoestima, trabalho em equipe e entre outros.
5 RETENÇÃO DE TALENTOS
Talento é a capacidade de pensar direito, a habilidade de transformar de
modo correto o pensamento em ação, de saber fazer bem algo, de identificar
soluções, o que funciona (BERNARDI, 2003).
De uma forma ampla a retenção de talentos segue como manter os bons
funcionários nas empresas, evitando que eles saiam da organização e assim
podendo contribuir com a concorrência.
A gestão de pessoas tem como o seu papel fundamental em provar que as
pessoas são as peças fundamentais para o desenvolvimento positivo de qualquer
empresa, portanto quando encontra-se um bom funcionário é imprescindível que a
empresa não retém ele para conseguirem juntos alcançar o lucro e assim tornar uma
empresa nomeada e de grande sucesso.
O Blog Convenia (2015) cita 8 passos para reter talentos, sendo eles: a) valorize o colaborador: planos e expectativas frustradas desmotivam o
colaborador, que precisa ser valorizado para ser retido;
b) desafie os profissionais: monotonia e rotina também são fatores que
contribuem para a insatisfação profissional;
c) atualize salários: remuneração incompatível é um dos principais motivos
para o desejo de mudança de emprego dos funcionários;
d) promova um bom clima organizacional: um ambiente de trabalho
agradável pode fazer toda a diferença;
e) reconheça e motive o colaborador: motivar, reconhecer e inspirar são
atitudes imprescindíveis entre os hábitos dos bons gestores;
8
f) busque novos potenciais: descobrir novos talentos entre as capacidades
dos profissionais de uma equipe é tarefa do líder e pode render muitos
bons frutos;
g) seja flexível: flexibilidade nos horários e até nos níveis de liberdade
criativa também influenciam a satisfação dos colaboradores;
h) aposte na capacitação: investir em treinamentos e no aprendizado dos
funcionários é eficiente tanto para a retenção de talentos como para a
manutenção do sucesso do trabalho dos profissionais talentosos.
6 A PESQUISA
Com o objetivo de verificar a importância do processo de gestão estratégica
ao utilizar a ferramenta de um plano de carreira, buscando demonstrar a efetividade
na motivação e retenção dos profissionais docentes de uma instituição de nível
superior, foi realizada uma pesquisa de campo descritiva com abordagem
qualitativa, no Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium – UniSALESIANO
LINS, no período de abril a maio de 2018 com a encarregada de recursos humanos
da Instituição que retratou o plano de carreira dos docentes.
Com a finalidade de reter os docentes, a Instituição criou o regulamento da
carreira docente, atendendo a legislação vigente. O regulamento prevê a instituição
de uma Comissão de Avaliação Docente (CAD) que auxilia os pedidos de
enquadramento nos termos das normas legais, estatutárias e regimentais, as quais
seguem:
6.1 Do corpo docente
Artigo 2º. Entende-se por funções do Corpo Docente as atividades de
docência, pesquisa, extensão e administração acadêmica.
Artigo 3º. Os membros do Corpo Docente são parte integrante da comunidade
acadêmica como um todo, devendo, no desempenho de suas funções, levar em
conta o processo global de educação segundo as políticas e objetivos da Instituição.
Artigo 4º. Os membros do Corpo Docente devem ser selecionados dentre
profissionais de reconhecida competência e procedimento ético compatíveis com a
9
missão do educador. Parágrafo único - É relevante para seleção, admissão e
permanência dos membros do Corpo Docente sua perspectiva cristã salesiana,
baseada no Sistema Preventivo de Dom Bosco que caracteriza a origem e a
identidade do UNISALESIANO.
6.2 Da classificação e fixação dos cargos
Artigo 6º. A carreira do pessoal docente é constituída por quatro categorias e
quatro níveis.
§ 1º O Corpo Docente é formado com as seguintes categorias:
I - Professor Graduado; II - Professor Especialista; III - Professor Mestre; e, IV - Professor Doutor.
6.3 Do ingresso e acesso
Artigo 8º. O professor é contratado de acordo com as normas constantes
neste Capítulo, por aprovação do Diretor Geral de Unidade/Campus.
§ 2º A contratação de professor é feita mediante indicação das
Coordenadorias de Cursos ao Diretor Geral e deste, à Reitoria.
Artigo 9º. O professor contratado é enquadrado de acordo com sua titulação,
no seguinte quadro:
Figura 4: Níveis de Referência/ Pontos
CATEGORIAS FUNCIONAIS NÍVEIS DE REFERÊNCIA/PONTOS
I(*) II III IV
PROFESSOR GRADUADO - 35 70 105
PROFESSOR ESPECIALISTA - 60 120 180
PROFESSOR MESTRE - 85 170 255
PROFESSOR DOUTOR - 100 200 300
Fonte: Recursos Humanos UniSALESIANO de Lins, 2018.
(*) Admissão inicial de acordo com a titulação
10
Parágrafo único. São requisitos mínimos para ingresso nas categorias
docentes:
I - Professor Doutor: ser portador de título de Doutor, preferencialmente na
área em que irá atuar;
II - Professor Mestre: ser portador do título de Mestre, preferencialmente na
área em que irá atuar;
III -Professor Especialista: ser portador de título de pós-graduação, em nível
de especialização, preferencialmente na área em que irá atuar.
IV -Professor Graduado: ser portador do título, em nível de graduação,
preferencialmente na área em que irá atuar.
6.4 Da promoção dos níveis de referência
Artigo 12. A promoção por antiguidade é automática, mediante a qual o
docente recebe adicional de 1% (um por cento), acumulativamente a cada 5 (cinco)
anos de trabalho, sobre sua remuneração mensal.
Artigo 13. Para fins de ascensão à categoria mais elevada, o critério é a
titulação do docente, e o enquadramento será automático no nível correspondente,
havendo vaga.
Artigo 16. No quadro abaixo, consta a escala de valores numéricos para
pontuar os diversos trabalhos entendidos como produção científica e intelectual na
carreira. O somatório dos pontos obtidos servirá para o enquadramento nas
referências constantes no quadro do Artigo 9º.:
Figura 5: Quadro pontuação (continua)
PUBLICAÇÕES Em parceria com o UNISALESIANO
Nº DE PONTOS
1. LIVROS EDITADOS ou REEDITADOS (até 3 anos)
1.1. Autor
1.2. Co-autor/organizador
30 20
2. ARTIGOS (até 2 anos) 2.1. Artigos publicados em periódicos especializados, revistas técnicas ou
congêneres, nacionais ou estrangeiras de ampla circulação
10
11
2.2. Trabalho escrito apresentado em congressos, encontros científicos,
seminários ou eventos congêneres
05
2.3. Colaboração em livros, como autor de parte de publicação (capítulos,
volumes, partes substanciais)
10
(conclusão)2.4. Tradução de artigos ou capítulos de livros estrangeiros publicados
(computados até cinco por ano)
05
3. OUTRAS PUBLICAÇÕES ESCRITAS: (até 2 anos) 3.1. Projetos ou publicações de trabalho científico ou intelectual que
acarrete sensível melhoria do ensino do UNISALESIANO.
20
3.2. Trabalhos escritos de conclusão de projetos de Pesquisa/Extensão/
Acadêmicos, apresentados (encadernados) segundo as normas técnicas
existentes quanto a formato, texto, bibliografia.
10
3.3. Apostila ou compêndio de notas de aulas inéditos, quando de
finalidade didático-pedagógica para uso no ensino desta Instituição,
publicados por órgãos específicos.
10
3.4. Palestra e/ou conferência proferida, conforme resenha escrita com
certificado comprovante (computadas até 5 por ano, com temas distintos).
05
4. ORIENTAÇÃO NO UNISALESIANO 4.1. Orientação de tese de doutorados; 30 4.2. Orientação de dissertação de mestrado; 20 4.3. Orientação de bolsa de iniciação científica. 05 5. PARTICIPAÇÃO EM BANCAS EXAMINADORAS 5.1. Livre Docência; 20 5.2. Trabalho final de doutorado; 15 5.3. Trabalho final de mestrado. 10
Fonte: Recursos Humanos do UniSALESIANO de Lins, 2018.
§ 1º A partir do primeiro dia do mês subsequente à aprovação do
enquadramento pela Diretoria Geral de Unidade/Campus, o docente fará jus ao
recebimento da remuneração sobre horas atividade.
6.4 Comissão de Avaliação Docente
12
Artigo 35. A Comissão de Avaliação Docente (CAD) tem por finalidade
assessorar a Diretoria Geral Sede/Campus no processo de avaliação dos
professores do quadro Docente do UNISALESIANO, para os efeitos previstos neste
Regulamento da Carreira Docente (RCD), competindo-lhe proceder à avaliação e
reavaliação do desempenho profissional de todos os docentes, para fins de
enquadramento.
Parágrafo único. No processo de avaliação, a CAD levará em consideração a
tabela anexa. Artigo 36. A CAD é constituída por um representante da Diretoria Geral
Sede/Campus, que a preside, o coordenador do curso do professor solicitante e um
representante do departamento de Gestão de Pessoas, designados pelo Diretor.
Parágrafo único. O parecer para ter validade deve ter o aval do Diretor Geral.
CONCLUSÃO
Por meio da pesquisa realizada para a composição do presente artigo refletiu-
se que a gestão de pessoas se tem tornado um ponto estratégico dentro das
organizações e não mais um custo para empresa, onde o departamento de RH
busca recursos para motivar e reter os seus colaboradores. Um colaborador
motivado trabalha melhor e naturalmente influencia na sua qualidade de vida,
trazendo, benefícios para ambas as partes.
Partindo dessa premissa, o plano de carreira é uma das ferramentas mais
utilizadas nas organizações, com intuito de motivar e reter os seus funcionários onde
são traçados os cargos e salários a se seguir para então conquistar o tão sonhado
cargo.
Concluiu-se que o UniSALESIANO de Lins em sua eficiência busca reter e
motivar seus docentes para assim melhor atender aos seus alunos trazendo a
eficácia em seu ensino de qualidade.
A Instituição traça objetivos de mão dupla onde ambos buscam o foco nos
alunos com um aprendizado de alto padrão.
Os docentes por sua vez, tem acesso livre de ascensão profissional na sua
carreira, onde é apenas necessário seguir os padrões da instituição e assim receber
13
gratificações devido ao seu desempenho.
Verificou-se que a empresa atende às necessidades e às exigências do
mercado no tocante ao seu plano de carreira voltado aos docentes, mas, sugere-se
propostas de melhorias como uma reformulação no mesmo com intenção de
flexibilidade aos docentes, pois no momento, a instituição não oferece doutorado e
mestrado, portanto, inviabiliza o docente a obter mais pontuações para um resultado
final.
Diante disso, propõe-se que o 4° e 5° item do quadro de pontuação que frisa
Orientação no UniSALESIANO e Participação em Bancas Examinadoras sejam
alterados para orientações de trabalho de conclusão de curso para título de
graduações e pós-graduações e bancas examinadoras de trabalho de conclusão de
curso para que os docentes consigam mais pontuações, pois é o que a instituição
oferece nas circunstâncias atuais.
REFERÊNCIAS
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BLOG CONVENIA. 8 passos para promover a retenção de talentos. Blog Convenia, [s.l.], 29 jun. 2015. Disponível em: <http:// http://blog.convenia.com.br/retencao-talentos-2/>. Acesso em 20 de abril de 2018.
CHIAVENATO, I. Recursos humanos: o capital humano das organizações. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
____________, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
____________, Gerenciando pessoas: o passo decisivo para administração participativa. São Paulo: Makron Books, 1992.
PORTAL EDUCAÇÃO. Remuneração por Competência. Portal Educação, São Paulo, 27 fev. 2012. Disponível em: <http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/11085/remuneracao-por-competencia>. Acesso em 26 de abril de 2018.
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FURBINO, Marizete. Plano de carreira: sua empresa tem que fazer um! Administradores – O Portal Administração. Passo Fundo: 15 jan. 2008. Disponível em: <https://seer.imed.edu.br/index.php/raimed/article/view/123/131>. Acesso em: 22 DE abr.2018.
OLIVEIRA, D. REBOUÇAS. Plano de carreira: foco no indivíduo. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2013. 5 p.
MAXIMIANO, Cesar AMARU, Introdução à administração. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2004.
SCHUSTER, Marcelo; DIAS, Valéria. Plano de carreira nos sistemas de gestão público e privado: uma discussão a luz das teorias motivacionais. Revista de Administração Imed. Passo Fundo, v. 2, n. 1, p. 1–17, 2012. Disponível em: < http://www.spell.org.br/documentos/ver/31757/plano-de-carreira-nos-sistemas-de-gestao-publico-e-privado--uma-discussao-a-luz-das-teorias-motivacionais>. Acesso em: 25 de abr. 2018.
TELMO, ALINE. PLANO DE CARREIRA NAS ORGANIZAÇÕES. Disponível em: <http://www.rhportal.com.br/artigos-rh/plano-de-carreira-nas-organizaes/>. Acesso em: 26 de abr. 2018.
UniSALESIANO DE LINS, 2018.
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