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www.canalmoz.co.mz | ano 5 | numero 1053 | Maputo, Sexta-Feira 27 de Setembro de 2013Director: Fernando Veloso | Propriedade da Canal i, lda
Sede: Av. Samora Machel n.º 11 - Prédio Fonte Azul, 2º Andar , Porta 4, Maputo | Registo: 18/GABINFO-DEC/2009
e-mail: [email protected] | [email protected] | Telefones: 823672025 - 842120415 - 828405012
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Município de Moatize
Candidato da Frelimo detido em flagrante a subornar a Procuradora
Maputo (Canalmoz) – O candida-to do partido Frelimo à presidência do Município de Moatize, na pro-
víncia de Tete, Carlos Portimão, foi preso ontem, cerca das às 11 ho-ras, ao tentar subornar a procura-
dora distrital, Ivania Mussagy, pelo valor de 5 mil meticais, em notas.
Carlos Portimão deslocou-se ao
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Na região Wold Bos Rand, África do Sul
Caçadores furtivos moçambicanos mortos no Kruger Park
gabinete da magistrada do Ministé-rio Público em Moatize, Ivania Mus-sagy, para tentar “negociar” a soltura de um sobrinho seu que se encontra detido na cadeia distrital de Moatize.
Ao tentar convencer a magistra-da a soltar o seu sobrinho, o can-didato do partido Frelimo puxou de (cinco) 05 mil meticais para su-bornar a procuradora. Ivania Mus-sagy recebeu o valor e acto contí-nuo chamou os agentes da Polícia a quem instruiu que o prendessem, tratando-se de flagrante delito.
Segundo apurou o Canalmoz, em Moatize, durante a tarde de ontem houve movimentação de figuras do partido Frelimo para conseguirem promover a libertação do seu can-didato. Com este caso pendente Carlos Portimão já não poderia can-didatar-se a presidente do Conselho Municipal de Moatize a que con-corre em oposição a um único ou-tro candidato, que é o candidato do MDM, engenheiro Horácio Raposo.
Alega-se em Tete que houve o envolvimento directo do Governa-dor da Província de Tete, Rachide Gogo, para tentar persuadir a pro-curadora Ivânia Mussagy a libertar o candidato do seu partido, mas a procuradora revelou-se irredutível.
Maputo (Canalmoz) – Dois indiví-duos que faziam parte de um grupo de cinco moçambicanos que se de-
Uma fonte próxima do proces-so contou que só depois da in-tervenção do próprio Procurador Geral da República, Augusto Pau-lino, e do Secretário do Comi-té Central para a Verificação do Partido Frelimo, José Pacheco, é que se encontrou uma solução.
A saída encontrada foi a procu-radora Ivania Mussagy levar o caso imediatamente ao tribunal. Tratan-do-se de processo sumário o réu Carlos Portimão foi julgado ainda ontem pelo juiz Arnaldo Calisto.
Se continuasse detido Carlos Por-timão já não poderia ser candida-to do partido Frelimo às eleições do próximo dia 20 de Novembro.
Carlos Portimão foi condenado a três meses de prisão convertido em multa que pagou tendo sido solto imediatamente para assim poder continuar a ser candidato à presi-dência do Município de Moatize. A moldura penal para este tipo de crime praticado por Carlos Portimão prevê cadeia de 3 meses a 3 anos.
Portimão é agente da PRM. Ope-rava na Polícia de Trânsito na pro-víncia de Tete, colocado em Moati-ze. Deixou a corporação para poder candidatar-se pelo partido Frelimo. Foi promovido a sargento há pouco.
dicavam à caça furtiva foram abati-dos no dia 19 de Setembro, quinta--feira da semana passada, pela Força
Carlos Portimão tem a reputação de ajudar muita gente em Moatize e de promover eventos com seus próprios fundos, por alegadamen-te ser uma pessoa relativamente “folgada”, suspeitando-se em Tete que os recursos que dispõe sejam provenientes da sua actividade como agente da Policia de Trânsito.
Em 2009 Carlos Portimão perdeu as eleições internas no seu partido. Foi vencido pelo actual presiden-te do Município, Carlos Colarinho.
Uma fonte da Procuradoria Ge-ral da República confirmou ao Ca-nalmoz que Carlos Portimão foi condenado ao abrigo do nr.2 do artigo 22 da lei 19/91, de 16 de Agosto e que o seu caso transitou ontem mesmo em julgado, o que quer dizer que cumpriu a pena.
Carlos Portimão é agora um caso de conversa em Tete, muito espe-cialmente em Moatize, por se tra-tar de um candidato a presidente do Município que quando ainda é candidato à Presidência do Con-selho Municipal de Moatize já se revelou uma figura com propen-são para a corrupção activa, com a agravante de ter tentado subor-nar uma magistrada. (Redacção)
de Protecção do Kruger Park, na re-gião Wold Bos Rand, África do Sul.
O facto foi confirmado ao Canal-
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Em Maputo
Arranca hoje fórum de negócios Moçambique-Índia
moz ontem pelo porta-voz do Co-mando Provincial da Polícia da Re-pública de Moçambique (PRM) em Gaza, Jeremias Langa, que, por ou-tro lado, referiu que outros dois inte-grantes do grupo foram gravemente feridos durante a troca de tiros com a Força de Protecção daquele parque transfronteiriço. “Caçadores furtivos de nacionalidade moçambicana em número de cinco foram surpreendi-dos pela Força de Protecção do Kru-ger Park, tendo havido troca de tiros que resultou na morte imediata de dois membros do grupo, e ferimen-tos graves noutros dois, enquanto o quinto integrante conseguiu fu-gir”, disse a nossa fonte da Polícia.
De acordo com o mesmo porta--voz, durante a operação da tro-ca de tiros, foi recuperada, em poder daqueles caçadores furti-vos, uma arma da marca Mauser.
A Polícia alega que decorrem in-vestigações em torno do incidente, e deu a conhecer que neste momen-to decorrem negociações entra a Po-lícia moçambicana e a contra-parte sul-africana, no sentido de conse-guir-se a transladação dos dois cor-pos sem vida e a transferência dos ou-
Maputo (Canalmoz) – A cidade de Maputo acolhe esta sexta-feira (hoje) um fórum de negócios entre empre-sários moçambicanos e indianos.
tros dois feridos para Moçambique.
Roubo com recurso a arma de fogo
Enquanto isso, Jeremias Langa dis-se que ao longo da semana em aná-lise a Polícia, em Gaza, registou em Conhane, posto administrativo de Lionde, no distrito de Chókwè, um caso de um médico tradicional de 24 anos de idade que durante à noi-te ter-se-ia introduzido, com recurso a uma arma de fogo do tipo pistola e ainda uma faca, na residência de uma cidadã a quem começou por ameaçar, amarrando-lhe de segui-da os membros superiores e infe-riores. Depois apoderou-se de um montante em dinheiro de 33.123,00 Mts (trinta e três mil, cento e vinte e três meticais) e dois telemóveis.
O porta-voz da PRM em Gaza acrescentou que depois do rou-bo, o curandeiro, cuja identidade não nos foi fornecida, teria fugi-do para parte incerta, tendo sido capturado pela Polícia mais tarde.
“A Polícia conseguiu depois de-ter o indivíduo e recuperou a pis-tola e a faca usada no crime, bem como um montante no valor de
Trata-se de um evento que tem como principal objectivo expor as oportunidades de investimento existentes em Moçambique nas se-
3.123,00 Mts (três mil, cento e vinte e três meticais) do total roubado”, disse o interlocutor do Canalmoz.
Afogamentos
Ainda na província de Gaza, con-cretamente na zona de Incaia, dis-trito de Bilene, durante o mesmo período, um menor de 8 anos de idade morreu por afogamento quan-do se encontrava a banhar-se numa lagoa na companhia de amigos.
O porta-voz Jeremias Langa disse, por outro lado, que na mesma oca-sião, na Praia de Xai-Xai, um jovem de 23 anos de idade foi socorrido por uma patrulha policial quando o mesmo estava a afogar-se, por en-contrar-se em estado de embriaguez e mergulhado em águas profundas.
“Apelamos, neste período em que estamos a entrar, Verão, para que as pessoas não mergulhem em es-tado de embriaguez e em águas profundas, não deixem os meno-res mergulharem sem que estejam acompanhados”, concluiu o porta--voz do Comando Provincial da PRM em Gaza em contacto com o Canalmoz. (Bernardo Álvaro)
guintes áreas: infra-estrutura; portos e caminhos-de-ferro, transporte ur-bano, engenharia urbana, electrifi-cação rural, agricultura e agro-pro-
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Onde estão os deputados? Onde estão os partidos políticos?Onde estão os “defensores indefectíveis” do Governo?
cessamento, e também de açúcar e etanol, gestão da água e exportação de sistemas de irrigação, automó-veis e máquinas agrícolas, tubos e conexões, mineração, gás e turismo.
A delegação indiana é liderada pelo respectivo ministro do Co-
Beira (Canalmoz) – É grave o que está a acontecer com o negócio das traineiras. Encomenda-se bar-cos a um construtor francês e nada se diz aos moçambicanos e nem aos seus representantes. Contrai--se uma dívida que será paga por todos e não se explica nada aos moçambicanos. Afinal o Governo é um bazar ou um organismo fun-dado em preceitos concretos para levar a cabo uma missão de servi-ço público e defensa da soberania nacional? Governo diluído de le-gitimidade para realizar negócios deveria ser sujeito a uma moção de censura. Urge trazer seriedade para assuntos do fórum governamental e exigir responsabilidade a quem está a usurpar funções ou realizando--as sem observar o que se exige e se requer do ponto de vista legal.
Na esteira de outros negócios
mércio e Indústria, Anand Shar-ma, composta por 14 empresários de diferentes ramos de actividade económica, para além dos cinco membros do governo que tam-bém fazem parte desta comitiva
O evento será presidido pelo mi-
em que a transparência não se fez presente, os moçambicanos ficam a saber que o Governo encomen-dou barcos quando o construtor dá uma conferência de Imprensa em seu país anunciando o negócio.
Os parceiros internacionais de Moçambique, nomeadamente os governos que se fazem paladinos da democracia, estão a ser cúm-plices com atropelos graves da legislação moçambicana. Secre-tamente se estabelecem e se fir-mam contratos longe do escrutí-nio da Assembleia da República.
Isto quer dizer que enquanto flo-rirem os negócios da França, neste caso, as preocupações dos mo-çambicanos são irrelevantes. Des-de que haja emprego e que os es-taleiros navais franceses funcionem em pleno não importa qual terá sido a regra de procurement vio-
nistro da Indústria e Comércio de Moçambique, Armando Inroga, e contará com a presença dos represen-tantes da CTA, Centro de Promoção de Investimento e homens de negó-cios de deferentes instituições públi-cas e privadas. (Raimundo Moiane)
lada pelo governo moçambicano.Nada se fez quando houve aque-
la aquisição de autocarros à TATA Índia pela TATA Moçambique. Go-vernantes no activo, accionistas de uma empresa ordenaram a aquisi-ção de autocarros para uma empre-sa pública em sua própria empresa. Diriam alguns que isso é o cúmulo.
Há suspeitas de que tenha havido algo por esconder aos moçambica-nos em todo o negócio que culmi-nou com a reversão da Barragem Hidroeléctrica de Cabora Bassa.
Dos parlamentares acomodados na Assembleia da República não há praticamente pronunciamento con-sequente sobre este tipo de assunto.
Aumenta a dívida pública e pro-move-se o enriquecimento ilíci-to de titulares de cargos púbicos a olhos vistos. Volta e meia proclama-
Onde está o parlamento para travar negócios “escuros” do Governo?
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por Noé NhantumboCanal de Opinião
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-se o combate à corrupção e con-tra a pobreza em discursos espam-panantes. Constroem-se edifícios imponentes para servir um siste-ma judicial que se recusa a tomar conta dos casos que afectam o te-cido económico e social do país.
Quando parceiros, supostamente engajados, na promoção da demo-cracia e exigindo que todos os ou-tros cumpram com determinadas regras se fazem de cegos, quando milhões de euros são destinados a compras que não cumprem com as regras em vigor no país, há razão para se ficar muito preocupado.
Dirão alguns que estamos inte-
Maputo (Canalmoz) A cidade de Nampula acolheu, segunda--feira última a 6.ª edição da feira Regional Norte da Edu-cação, promovida pela Comuni-dade Académica para o Desen-volvimento (CADE), em parceria com o Ministério da Educação.
A cerimónia de abertura teve lu-gar no Salão Nobre do Conselho Municipal e contou com a presença de diversas individualidades, den-tre as quais membros do governo da província de Nampula, directores de instituições de ensino, empre-sários, académicos, entre outros.
Enquadrada no programa de orientação vocacional e profissio-nal dos jovens e estudantes, a feira contou com a participação de vá-rias instituições de formação e pes-quisa, com o propósito de constituir uma mostra de oportunidades de
ressados em paralisar a actividade governativa mas muito longe dis-so. Exige-se clareza e transparên-cia. Proteger a costa marítima e iniciar negócios que tragam divi-dendos ao país não está em ques-tão. É prerrogativa do governo go-vernar no mais completo respeito do que isso significa. Mas gover-nar é tudo menos criar condições para que ilegalidades aconteçam.
Alguém vai correr para o fabrico de mais um adjectivo qualificativo para denominar os moçambicanos que criticam este tipo de procedi-mento. Outros vão declarar onde estão as provas. Outros se limitarão
formação académica e profissional existentes para os cidadãos, parti-cularmente estudantes do ensino médio geral e técnico profissional.
Dentre os objectivos do evento, realizado sob lema “Educar para desenvolver competências”, cons-ta a criação de uma oportunidade para as empresas apreciarem as áreas de formação cobertas pelas instituições de ensino expositoras e, assim, compreenderem as po-tencialidades de recrutamento de mão-de-obra. Intervindo na ceri-mónia de abertura, Cassamo Nu-vunga, presidente da CADE, disse que “a CADE atribui à orientação vocacional e profissional um pa-pel relevante na promoção do de-senvolvimento humano e social, entendendo-o não apenas como processo ou actividade onde são indicadas as oportunidades de for-
a fechar a boca e a ignorar os fac-tos. O PR e o seu porta-voz deverão adoptar a postura do silêncio por-que convém num caso como este.
Este é dos grandes problemas que Moçambique vive. Promis-cuidade com ilegalidades e ilici-tudes ao mais alto nível de manei-ra aberta, impune e escancarada.
Com paradigmas deste tipo só se pode ter o tipo de resultados visí-veis na esfera económica e social.
Há que travar este tipo de “ne-gócios dos últimos dias”…
Enriqueçam com vosso tra-balho e não endividando todo um povo… (Noé Nhantumbo)
mação e saídas profissionais exis-tentes mas, também e sobretudo, um processo de transmissão de valores fundamentais que devem nortear aos nossos educandos nas suas escolhas, habilitando-os des-te modo para no futuro, consegui-rem responder às necessidades globais de desenvolvimento so-cioeconómico do país”, realçou.
Ana Paula Borges, representante do Standard Bank, um dos princi-pais patrocinadores do certame, referiu que “patrocinar um even-to desta dimensão e, de um modo geral, trabalhar para alavancar o nosso sector da Educação constitui um enorme desafio para o Banco”.
“Trata-se de um desafio que aceitamos solenemente e cientes de que, como instituição finan-ceira centenária que somos, para além de contribuir para impulsio-
Nampula acolheu feira da CADE
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6 ano 5 | número 1053 | 27 de Setembro de 2013
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Capitais Provinciais
Maputo
Xai-Xai
Beira
Quelimane
Nampula
Lichinga
Inhambane
Chimoio
Tete
Pemba
Sábado Domingo Segunda-Feira
Previsão do Tempo até Segunda-Feira
max: 37º min: 21º
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max: 16º min: 13º
max: 26º min: 21º
max: 26º min: 18º
max: 30º min: 19º
max: 30º min: 24º
max: 27º min: 13º
Sexta-Feira
nar o desenvolvimento tecnológi-co, cultural e socioeconómico de Moçambique, temos a obrigação
Maputo (Canalmoz) – O advogado e activista dos Direitos Humanos, Custó-dio Duma, foi citado numa entrevista a semana passada pelo Jornal Dossier e Factos a afirmar que “matar polícia não é violação dos direitos humanos”.
Esta quarta-feira, o activista, que é presidente da Comissão Nacio-nal dos Direitos Humanos, distri-buiu um comunicado onde con-firma ter concedido a entrevista, mas afirma que as palavras que es-tão na capa do jornal não são suas.
Eis o comunicado:
Com vista a clarificar eventuais equívocos provocados pela manche-te do Jornal “Dossiers e Factos” do dia 23 de Setembro de 2013, que me atribui a frase segundo a qual “ma-tar polícia não é violar direitos hu-manos”, devo esclarecer o seguinte:
Concedi uma Grande Entrevista ao jornal em referência, na pessoa
de potenciar e estimular o seu ca-pital humano. Afinal, só com ho-mens capazes e competentes po-
do seu director, Seródio Towo, pes-soa por quem nutro especial respei-to e admiração pelo seu trabalho e contribuição para o desenvolvimen-to da mídia independente e liberda-de de expressão em Moçambique.
Ao longo da entrevista, respondendo a uma questão sobre a diferença entre os crimes cometidos por agentes do Es-tado e crimes cometidos por cidadãos, afirmei que “é o Estado o sujeito activo na violação dos Direitos Humanos, ou seja, é o Estado que viola os direitos humanos e não os cidadãos, que na sequência aparecem como vítimas”. Isto decorre da responsabilidade do Estado de prover, proteger, promover e respeitar os direitos humanos. Expli-quei ainda que “as violações cometi-das por cidadãos são tratadas como crimes comuns, e não literalmente como violação dos direitos humanos”.
Considerando que a explicação dada na entrevista possa ter gerado interpretações erróneas, quero aqui
demos construir um País próspero e continuar a seguir em frente”, concluiu Ana Paula Borges. (FDS)
reiterar que é sim crime matar agentes policiais, como é crime matar qualquer ser humano. Todo o crime de homicí-dio viola o direito humano à vida da pessoa morta, seja ela agente policial, cidadão comum ou mesmo criminoso.
Esta explicação consta do texto da entrevista, na edição em referência, que entretanto não está reflectida na manchete do jornal. Devo lembrar que os títulos dos jornais são da inteira responsabilidade dos seus fazedores e nunca dos entrevistados. Estes são ape-nas responsáveis pelas suas afirmações.
Contudo, pelos transtornos que a interpretação feita às minhas pala-vras possa ter causado à sociedade e em especialmente aos agentes po-liciais, que com muito esforço ga-rantem a ordem pública e a seguran-ça dos cidadãos, quero deixar aqui as minhas sinceras desculpas.
Pelo direito à vida de todos os seres hu-manos!”, Custódio Duma. (Redacção)
Em entrevista polémica ao “Dossier e Factos”
Custódio Duma diz que foi mal interpretado
ano 5 | número 1053 | 27 de Setembro de 20137
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Maputo (Canalmoz) – Tido como um dos criadores do ritmo mar-rabenta, Dilon Djindji celebra 70 anos de carreira “rebentan-do” em espectáculos pelo País.
A digressão alusiva aos 70 anos de carreira do músico começa neste sábado na cidade de Xai-Xai, onde o artista subirá ao palco na compa-nhia de outros grandes nomes da marrabenta como Xidiminguana, António Marcos, Alberto Mutcheca, Joana Coana e outros artistas locais.
No âmbito da digressão, Dilon
Maputo (Canalmoz) – O acadé-mico e docente universitário, Almi-ro lobo, será homenageado neste sábado, 28 de Setembro, no cen-tro Cultural KaEdith, no bairro da Machava-sede que habitualmen-te recebe figuras nacionais para
Djindji pretende, ainda neste ano, levar a sua marrabenta para as pro-víncias de Inhambane, Sofala, Ma-nica e Tete, como forma de divul-gar a sua música a nível do País.
Dilon Djindji, que nasceu a 14 de Agosto de 1927, em Marracue-ne, começou a manifestar muito cedo o seu gosto pela música. Aos 12 anos construiu a sua própria guitarra e três anos mais tarde teve a sua primeira guitarra e com ela começou a tocar em festas parti-culares e em casamentos. Nessa
o programa “Noite de Abraços”.A homenagem acontece um
mês depois de Almiro Lobo ter lançado para o mercado a sua segunda obra literária intitulada “Leituras Ensaiadas”, uma co-lectânea de escritos que foi de-
altura, tocava os populares estilos musicais “dzukuta” e “mágica”.
Durante a digressão os admira-dos do músico e da marrabenta vão poder deliciar-se e “rebentar” com o seu vasto reportório constituído por canções sobre amor e relações humanas, como “Maria Teresa”, “Angelina”, “Achiltanwana”, “Ma-ria Rosa”, “Hilwe-WaSanti” e “Juro Palavra de honra, sinceramente vou morrer assim”, através da qual ex-prime as dificuldades em viver em Moçambique. (Eugénio Bapiro)
senvolvendo de 1985 a 2012, essencialmente prefácios e comu-nicações de natureza científica que apresentou em congressos.
O livro, de 135 páginas, foi lan-çado a 30 de Agosto sob chan-
Dilon Djindji comemora 70 anos de carreira em digressão
“Noite de abraços” para Almiro Lobo
Tipo de Assinante
(a) Pessoa Singular
(b) Empresas e Associações de Direito Moçambicano
(c) Órgãos e Instituições do Estado
(d) Embaixadas e Consulados em Moçambique e Organismos Internacionais
(e) Embaixadas e representações Oficiais de Moçambique no exterior
(f) ONG’s Nacionais
(g) ONG’s Internacionais
(USD) Contratos Mensais (i)
20
40
50
60
60
30
50
(USD) Contratos Anuais (12 Meses) (ii)
15 usd x 12 meses = 180 usd
30 x 12 = 360
40 x 12 = 480
50 x 12 = 600
50 x 12 = 600
20 x 12 = 240
40 x 12 = 480
Notas- Os valores expressos poderão ser pagos em Meticais ao cambio do dia do mercado secundário- Nas facturas e recibos inerentes deve-se mencionar a letra que corresponde ao tipo de assinatura- (i) Pronto pagamento ou débito directo em conta bancária- (ii) Pronto pagamento ou débito directo em conta bancária
Preçário de Assinaturas | Distribuição diária por e-mail | 20 edições mensais
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ano 5 | número 1053 | 27 de Setembro de 20138
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cela da Imprensa Universitária.Almiro Lobo é docente da Facul-
dade de Letras e Ciências Sociais da
Maputo (Canalmoz) – Para este último fim-de-semana do mês de Setembro, encontre aqui tudo sobre diversão na capital do País e arredores. Uma oferta da Iver-ca em parceria com o Canalmoz.
Sexta-Feira, 27 de Setembro
· Feira de Artesanato. 10h--17h. Mavhoko – Exposição e Venda de Arte e Design. CCFM Entrada Livre
· Roteiro Turístico. 10h-12h. Roteiro Turístico na periferia de Maputo. Bairro da Mafalala. As-sociação IVERCA - Marcações: 824 180 314/848 846 825 – Tours também disponíveis du-rante a Semana!
· Exposição.11h. Acetur apre-senta Exposição Narrativa e Vi-sual – Turismo para Todos. Átrio do Conselho Municipal (27 de Setembro – 03 de Outubro)
· Parks Social Lunch Club. 13h--17h. Gastronomia Típica. Par-que dos Continuadores 400Mts
· Oficinas de Oralidade. 15h. Prémio Eloquência Camões 2013. Instituto Camões
· Teatro. 18h. Haya-Haya apre-senta o “Resgate dum Bêbado”.Teatro Avenida 300Mts
· Standup Comedy. 18h30. Im-proriso – Humor ao Vivo. Gil Vi-cente200Mts
· Concerto. 18h30. Música ao Vivo e Karaoke com Mr. John. Centro Social da RM
Universidade Eduardo Mondlane, crítico de literatura e pesquisador. Tem dois livros publicados, desig-
· Teatro. 18h30. Gungu apresen-ta “Corredores do Poder”. Cine Te-atro Gilberto Mendes 200Mts
· Concerto. 20h30. Projecto Trânsito com Cheny Wa Gune. Centro Cultural Ntisndya 200Mts
· Karaoke. 21h. Animação de Dudas Aled. Bar&Bar
· Concerto. 22h. Kakana ao Vivo. Mbuva 300Mts
· Concerto. 23h.Roots Night. Gil Vicente
· Concerto. 23h. Funk Riot – Mu tha Funka Turn Your Heat On. Ka Mpfumo
Sábado, 28 de Setembro
· Roteiro Turístico. 9h -12h. Ro-teiro Turístico na periferia de Ma-puto. Bairro da Mafalala. Associa-ção IVERCA - Marcações: 824 180 314/848 846 825 - Tours também disponíveis durante a Semana!
· Feira de Artesanato. 10h-17h. Mavhoko – Exposição e Venda de Arte e Design. CCFM Entrada Livre
· Gastronomia. 11h. Feira de Gastronomia Internacional. Escola Internacional de Maputo (Rua de Nachingwea, Nº 389) 50Mts
· Roteiro Turístico. 15h. Swim-ming Pools. Hotel Cardozo. Ma-puto à Pé - Marcações: 82 41 90 574
· Teatro. 18h. Haya-Haya apre-senta o “Resgate dum Bêbado”.Teatro Avenida 300Mts
· Teatro. 18h30. Gungu apresen-ta “Corredores do Poder”. Cine Te-
nadamente “A escrita do real de 1999” e “Leituras Ensaiadas” lan-çado recentemente. (Redacção)
atro Gilberto Mendes 200Mts· Conceto.19h. Concerto em
Solidariedade com Gabriel Chiau: Na Estrada da Vida. Cine--Africa
· Concerto. 19h30. Let’s Party com Dj Dulas. Bar&Bar
· Concerto. 22h. Concerto ao Vivo. Jabulani
· Concerto. 23h. Afro-fusion. Gil Vicente
Domingo, 29 de Setembro
· Roteiro Turístico. 9h -12h. Roteiro Turístico na Periferia de Maputo. Bairro da Mafalala. Associação IVERCA - Marca-ções: 824 180 314/848 846 825 - Tours também disponíveis du-rante a Semana!!!
· Roteiro Turístico. 9h. Forjaz Tour. Hotel Rovuma – Café Bula Bula. Maputo à Pé - Marcações: 82 41 90 574
· Concerto. 13h. Almoço Mu-sical + Karaoke com Mr. John. Restaurante “Zé Verde” Av. An-gola
· Concerto Acústico. 18h. Vita-custico. Dolce Vita
· Concerto.18h. Nandov e Ban-da. Mbuva Entrada Livre
· Teatro. 18h. Haya-Haya apre-senta o “Resgate dum Bêbado”.Teatro Avenida 300Mts
· Teatro. 18h30. Gungu apre-senta “Corredores do Poder”.Cine Teatro Gilberto Mendes 200Mts. (Iverca/ Canalmoz)
para o Fim de Semana de 27 a 29 de SetembroAgenda Cultural
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