Cancer de ovario
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AnatomiaAnatomia
SólidoSólido Branco róseoBranco róseo Puberdade Puberdade lisos lisos Menacme Menacme rugosos rugosos MenopausaMenopausa enrugados enrugados
Produção de estrógeno e Produção de estrógeno e progesteronaprogesterona
AnatomiaAnatomia
Histologia:Histologia: MedulaMedula CórtexCórtex HiloHilo
Vascularização:Vascularização: aa. ovarianasaa. ovarianas Plexo pampiniformePlexo pampiniforme
6ª neoplasia maligna mais freqüente6ª neoplasia maligna mais freqüente
4ª causa de morte por câncer em 4ª causa de morte por câncer em mulheresmulheres
AgressivoAgressivo
Mais difíci l de ser diagnosticadoMais difíci l de ser diagnosticado
Diagnóstico em estádio avançado (67%)Diagnóstico em estádio avançado (67%)
Câncer ginecológico de maior letalidade Câncer ginecológico de maior letalidade (52%)(52%)
ImportânciaImportância
EpidemiologiaEpidemiologia
EUA: 5º em freqüência na mulher e o 3º do
TGF
4% de todos os Ca na mulher
National Cancer Institute 2008: - 21.650 casos novos- 15.520 mortes
Maior taxa de mortalidade por Ca TGF
70% estádios avançados
IncidênciaIncidência
Aumenta com o Aumenta com o envelhecimentoenvelhecimento
Idade média diagnóstico: Idade média diagnóstico: 61 anos61 anos
Pico de incidência: 75 – Pico de incidência: 75 – 79 anos79 anos
< 30 anos< 30 anos 3/100.0003/100.000
30-5030-50 21/100.00021/100.000
>50>50 37/100.00037/100.000
>60>60 46/100.00046/100.000
75-7975-79 54/100.00054/100.000
IncidênciaIncidência
0 50 100 150 200
All other sites
Urinary Bladder
Ovary
Cervix
Uterus
Colon-rectum
Lung
Breast
Thousands of cases per year
Estimated incidence of cancer of leading sites in women,USA,1999. (From American Cancer Society)
Fatores de riscoFatores de risco
Alto nível sócioeconômico
Raça branca
Partículas de asbesto
Antecedentes pessoais
Menarca precoce/Menopausa Tardia Nuliparidade (estímulo mitogênico FSH/LH) Obesidade Usuárias de diafragma TRH
Ovulação : fator de riscoOvulação : fator de riscoLH/FHS
OVÁRIOS
INVAGINAÇÃO DO EPITÉLIO SUPERFICIAL
CISTOS DE INCLUSÃO
Sítio de origem de tumores epiteliais
Fatores de riscoFatores de risco 90% esporádicos
História familiar
Fatores Genéticos 10% (Lancaster, 1997) BRCA1 : Braço longo crom. 17q (40%) BRCA2 : Cromossomo 13q12 (20%) Câncer Coloretal Hereditário Não Poliposo Disgenesia Gonadal disgerminoma Síndrome Lynch tipo II
Outros: imunodepressão, grupo sanguíneo A, Sd. Peutz Jeghers, Sd. do nevo de células basais
Fatores de proteçãoFatores de proteção
Antecedentes pessoais
Multiparidade Menarca Tardia
Antecedentes Cirúrgicos HTA Salpingotripsia
Uso ACO
Dieta hipolipídica – exercício físico
Tipos Histológicos:
Células Germinativas Produtoras de óvulos
Células Estromais Produtores de Hormônios
Células Epiteliais São os mais comuns
PatogênesePatogênese
60% Tu epiteliais60% Tu epiteliais Restante: células germinativas e estromaisRestante: células germinativas e estromais
Propagação pode ocorrer por disseminação:Propagação pode ocorrer por disseminação: TranscelômicaTranscelômica ContinuidadeContinuidade LinfáticaLinfática HematogênicaHematogênica
Classificação HistogenéticaClassificação HistogenéticaOMS 1973OMS 1973
I. Neoplasias derivadas do Epitél io CelômicoI. Neoplasias derivadas do Epitél io Celômico ..
A. A. Tumores SerososTumores Serosos A1. Baixo Potencial Malignidade A1. Baixo Potencial Malignidade BPM (“borderl ine”) BPM (“borderl ine”)A2. MalignoA2. Maligno
B. B. Tumores MucinososTumores MucinososB1. BPMB1. BPMB2. MalignoB2. Maligno
C. C. Tumor EndometrióideTumor Endometrióide
D. D. Tumor de Células ClarasTumor de Células Claras
E. E. Tu de BrennerTu de Brenner
F. F. Carcinomas de Células TransicionaisCarcinomas de Células Transicionais
G. G. Tumores Epitel iais MistosTumores Epitel iais Mistos
H. H. Carcinoma IndiferenciadoCarcinoma Indiferenciado
I. I. Não Classif icável
Classificação HistogenéticaClassificação Histogenética
II. Neoplasia derivada das Células GerminativasII. Neoplasia derivada das Células Germinativas A. TeratomaA. Teratoma 1. 1. Teratoma Imaturo Teratoma Imaturo 2. 2. Teratoma MaduroTeratoma Maduro a. Teratoma sólido adultoa. Teratoma sólido adulto b. Cisto Dermóideb. Cisto Dermóide c. Neoplasia malígna 2c. Neoplasia malígna 2 á r i a á r i a (Teratoma císt ico) (Teratoma císt ico) 3. 3. Monodérmicos Monodérmicos Especial izados Especial izados
a. “a. “ Struma ovariStruma ovari ”” b. Carcinóideb. Carcinóide c. Tu Neuroectodérmicosc. Tu Neuroectodérmicos
B. B. DisgerminomaDisgerminoma C. C. Carcinoma EmbrionárioCarcinoma Embrionário D. D. Tumor de Saco Vitelínico ( Tu de Seio Endodérmico) ( Tu de Seio Endodérmico) E. E. CoriocarcinomaCoriocarcinoma F. F. PoliembriomaPoliembrioma G. G. Formas MistasFormas Mistas
Classificação HistogenéticaClassificação Histogenética
I I I . Neoplasias do Estroma Gonadal - Sex Cord TumorIII . Neoplasias do Estroma Gonadal - Sex Cord Tumor A. A. Tumores de células da Granulosa-EstromalTumores de células da Granulosa-Estromal 1. Tumores da granulosa ( Juveni l; Adulto)1. Tumores da granulosa ( Juveni l; Adulto) 2. Tumores do grupo Tecoma-Fibroma2. Tumores do grupo Tecoma-Fibroma a. Tecomaa. Tecoma b. Fibromab. Fibroma c. Fibrosarcomac. Fibrosarcoma
B. B. Tumores Sertoli – LeydigTumores Sertoli – Leydig 1. Bem diferenciado1. Bem diferenciado a. Tumor de células de Sertoli, androblastoma (Arrenoblastoma)a. Tumor de células de Sertoli, androblastoma (Arrenoblastoma) b. Tumor de células de Sertoli-Leydigb. Tumor de células de Sertoli-Leydig 2. Diferenciação Intermediária2. Diferenciação Intermediária 3. Indiferenciado3. Indiferenciado 4. 4. RetiformeRetiforme
C. C. Tumor de Cordões Sexuais com Túbulos AnularesTumor de Cordões Sexuais com Túbulos Anulares DD.. GinandroblastomaGinandroblastoma E. E. Não Classif icáveisNão Classif icáveis
Classificação HistogenéticaClassificação Histogenética
IV. Neoplasias derivadas do MesênquimaIV. Neoplasias derivadas do Mesênquima A. Fibroma, hemangioma, leiomioma,lipomaA. Fibroma, hemangioma, leiomioma,lipoma B. LinfomaB. Linfoma C. SarcomaC. Sarcoma
V. Neoplasias metastáticas do ovárioV. Neoplasias metastáticas do ovário A. Gastrointestinal A. Gastrointestinal Tumor de KrukenbergTumor de Krukenberg B. Câncer de mamaB. Câncer de mama C. Câncer de endométrioC. Câncer de endométrio D. LinfomasD. Linfomas
Quadro clínicoQuadro clínico
Sinais e Sintomas %
> Volume Abdominal 66,4
Dor Abdominal 66,4
Disúria 14,1
Emagrecimento 12,8
Tumor abdominal 11,6
Obstipação intestinal 11,6
Polaciúria 9,0
Sangramento intestinal 6,4
Vômitos 6,4
Sangramento genital 6,1
Outros 4,0
DiagnósticoDiagnóstico ImagemImagem
USG USG CT / RMCT / RM RX simples/ Uro-excretoraRX simples/ Uro-excretora
MarcadoresMarcadores DiretosDiretos
Ca125 (serosos)Ca125 (serosos) CEA (mucinosos)CEA (mucinosos) CA 19-9 (mucinosos)CA 19-9 (mucinosos) hCG (cél. Germinativas)hCG (cél. Germinativas) Alfa-fetoproteína (cél. Germinativas)Alfa-fetoproteína (cél. Germinativas) FSH, LH, DHEA, estradiol, testosteronaFSH, LH, DHEA, estradiol, testosteronaIndiretosIndiretos Ferrit ina – DHL – Fosfatase alcalina -VHS Ferrit ina – DHL – Fosfatase alcalina -VHS
USGUSG
dimensões dimensões conteúdo do tumor conteúdo do tumor componente sólidocomponente sólido espessura da parede do espessura da parede do
cistocisto superfície do cisto (lisa ou superfície do cisto (lisa ou
irregular) irregular) septações ou traves septações ou traves papilas papilas
RastreamentoRastreamento
Detectar precocemente a malignidadeDetectar precocemente a malignidade
Rastreio para pacientes com Síndrome de Lynch Rastreio para pacientes com Síndrome de Lynch I ou Síndrome de Lynch II:I ou Síndrome de Lynch II:
- Exame pélvico semestralExame pélvico semestral- Toque Retal semestral Toque Retal semestral - Dosagem de CA 125 semestralDosagem de CA 125 semestral- USG TV com doppler colorido anualUSG TV com doppler colorido anual
(Instituto Nacional de Câncer Americano)
RastreamentoRastreamento
População não considerada de risco (após a População não considerada de risco (após a menopausa)menopausa)
- Exame pélvico anualExame pélvico anual- USG TV anualUSG TV anual
RastreamentoRastreamento
Investigação complementar:Investigação complementar:- Dosagem CA 125*Dosagem CA 125*- Dopplerfluxometria coloridaDopplerfluxometria colorida- Videolaparoscopia diagnósticaVideolaparoscopia diagnóstica- Laparotomia exploradoraLaparotomia exploradora
Estadiamento - FIGOEstadiamento - FIGO
Estádio IaEstádio Ia Tumor Tumor limitadolimitado ao ao
ovárioovário Sem asciteSem ascite Cápsula íntegraCápsula íntegra Sem tumor na Sem tumor na
superfície externasuperfície externa
Estadiamento - FIGOEstadiamento - FIGO
Estádio IbEstádio Ib LimitadoLimitado aos dois aos dois
ováriosovários Cápsula íntegraCápsula íntegra Sem tumor na Sem tumor na
superfície externasuperfície externa
Estadiamento - FIGOEstadiamento - FIGO
Estádio IcEstádio Ic LimitadoLimitado aos aos
ováriosovários Tumor na Tumor na
superfície ou superfície ou cápsula rotacápsula rota
AsciteAscite Lavado positivoLavado positivo
Estadiamento - FIGOEstadiamento - FIGO
Estádio IIEstádio II Um ou ambos Um ou ambos
ováriosovários Extensão à Extensão à pelvepelve Implantes em Implantes em
útero/ tubasútero/ tubas
Estadiamento - FIGOEstadiamento - FIGO
Estádio IIbEstádio IIb Outros tecidos Outros tecidos
pélvicospélvicos
Estadiamento - FIGOEstadiamento - FIGO
Estádio IIcEstádio IIc IIa ou IIcIIa ou IIc Tumor na Tumor na
superfície ovarianasuperfície ovariana Cápsula rotaCápsula rota AsciteAscite Lavado positivoLavado positivo
Estadiamento - FIGOEstadiamento - FIGO
Estadio IIIa Macroscopicamente
limitado à pelve gânglios negativos Disseminação
peritoneal
Estadiamento - FIGOEstadiamento - FIGO
Estádio IIIbEstádio IIIb Implante Implante
peritoneal < 2cmperitoneal < 2cm Linfonodos Linfonodos
negativosnegativos
Estadiamento - FIGOEstadiamento - FIGO
Estádio IIIcEstádio IIIc Implante Implante
peritoneal > 2cmperitoneal > 2cm Linfonodos Linfonodos
positivospositivos
Estadiamento - FIGOEstadiamento - FIGO
Estádio IVEstádio IV Metástase à Metástase à
distânciadistância
TratamentoTratamento
Cirurgia padrãoCirurgia padrão
Citorredução: menor massa tumoral possível Citorredução: menor massa tumoral possível
Volume residual máximo 2 cm de tumor Volume residual máximo 2 cm de tumor
Quimioterapia e radioterapia Quimioterapia e radioterapia
TratamentoTratamento
Cirurgia padrãoCirurgia padrão Laparotomia medianaLaparotomia mediana HTA + SOB HTA + SOB Linfadenectomia pélvica/ lomboaórticaLinfadenectomia pélvica/ lomboaórtica OmentectomiaOmentectomia Coleta lavado peritonealColeta lavado peritoneal
Desejo de gestação: ooforectomiaDesejo de gestação: ooforectomia
TratamentoTratamentoClasses de citorredução:Classes de citorredução: Classe IClasse IHTA + SOB + apendicectomia + omentectomiaHTA + SOB + apendicectomia + omentectomia
Classe IIClasse IIClasse I + retossigmoidectomiaClasse I + retossigmoidectomia
Classe IIIClasse IIIClasse II + outros segmentos do intestino + Classe II + outros segmentos do intestino +
esplenectomiaesplenectomia
TratamentoTratamento
Laparotomia primária:Laparotomia primária: Diagnóstico, estadiamento cirúrgico e Diagnóstico, estadiamento cirúrgico e
citorredução máximacitorredução máxima
Laparotomias secundárias:Laparotomias secundárias: Second –lookSecond –look Citorredução de intervaloCitorredução de intervalo Citorredução secundária (resgate)Citorredução secundária (resgate)
QuimioterapiaQuimioterapia Compostos de PlatinaCompostos de Platina
Cisplatina e CarboplastinaCisplatina e Carboplastina
Agentes AlquilantesAgentes AlquilantesIfosfamida, Ciclofosfamida, melfalan, Tiotepa, ClorambucilIfosfamida, Ciclofosfamida, melfalan, Tiotepa, Clorambucil
AntraciclícosAntraciclícosDoxorubicina , epirubicina, mitoxantroneDoxorubicina , epirubicina, mitoxantrone
Hexametilmelanina (HMM)Hexametilmelanina (HMM)
5-Fluoruracil ( 5-FU) 5-Fluoruracil ( 5-FU)
TaxóidesTaxóidesPaclitxel (taxol), Docetaxel (taxotere)Paclitxel (taxol), Docetaxel (taxotere)
RadioterapiaRadioterapia
Tu germinativos mais sensíveisTu germinativos mais sensíveis
carcinomas epiteliais: sensibilidade moderadacarcinomas epiteliais: sensibilidade moderada
benéfica para Tu residuais < 2cmbenéfica para Tu residuais < 2cm
indicada em recidivas com sintomas (dor, indicada em recidivas com sintomas (dor, hemorragia retais e vaginais)hemorragia retais e vaginais)
SeguimentoSeguimento
3/3 meses no 1º ano3/3 meses no 1º ano 6/6 meses após 1 ano6/6 meses após 1 ano Cuidadoso exame ginecológicoCuidadoso exame ginecológico USG abdome e pelveUSG abdome e pelve CA 125 e CEACA 125 e CEA RX tóraxRX tórax TC abdomeTC abdome Leucograma e creatininaLeucograma e creatinina
PrognósticoPrognóstico Extensão da doença Extensão da doença
Características biológicas intrínsecas do tumor Características biológicas intrínsecas do tumor
Capacidade da paciente tolerar tratamento Capacidade da paciente tolerar tratamento proposto proposto
Tipo de tratamento recebido (citorredução ótima, Tipo de tratamento recebido (citorredução ótima, quimioterapia)quimioterapia) Efeito do tratamento sobre o tumorEfeito do tratamento sobre o tumor
Efeito do tratamento sobre a paciente (efeitos Efeito do tratamento sobre a paciente (efeitos colaterais: mielossupressão, etc.)colaterais: mielossupressão, etc.)
PrognósticoPrognóstico
Principal fator prognóstico é o Principal fator prognóstico é o ESTADIAMENTO ESTADIAMENTO CIRÚRGICOCIRÚRGICO
Sobrevida em cinco anos: Sobrevida em cinco anos: 95% tumor localizado no ovário 95% tumor localizado no ovário 72% casos com implantação regional 72% casos com implantação regional 31% casos com tumor disseminado 31% casos com tumor disseminado
No momento do diagnóstico:No momento do diagnóstico:30% dos casos tumor é restrito aos ovários30% dos casos tumor é restrito aos ovários60% já têm disseminação à distância.60% já têm disseminação à distância.
ProfilaxiaProfilaxia
Constituir prole antes dos 35 anos e realizar Constituir prole antes dos 35 anos e realizar ooforectomia profilática ooforectomia profilática (história familiar e BRCA 1 +)(história familiar e BRCA 1 +)
Uso de anovulatóriosUso de anovulatórios
Ooforectomia profilática na vigência de HTA Ooforectomia profilática na vigência de HTA - Qual a melhor idade para retirada das gônadas?- Qual a melhor idade para retirada das gônadas?
Tumores de células germinativasTumores de células germinativas
Neoplasias originadas de células germinativas do Neoplasias originadas de células germinativas do embriãoembrião
Sítios gonadais/ extra-gonadaisSítios gonadais/ extra-gonadais 15- 20% dos Tu ovarianos15- 20% dos Tu ovarianos 95% teratomas císticos benignos95% teratomas císticos benignos 5% comportamento maligno (+ crianças e adultos 5% comportamento maligno (+ crianças e adultos
jovens)jovens)
Tumores de células germinativasTumores de células germinativas
Tumores extra-gonadais:Tumores extra-gonadais: Migração anômala ou incompleta dos gonócitosMigração anômala ou incompleta dos gonócitos RetroperitoniaisRetroperitoniais Sacroccígeos (mais comum)Sacroccígeos (mais comum) MediastinaisMediastinais CervicaisCervicais CerebraisCerebrais
DisgerminomasDisgerminomas
• tipo mais comum em pacientes jovens
• 10% bilateral
• 5% encontrado em mulheres com alterações gonadais
• raramente secretam marcadores tumorais
• disseminação linfática
•Quimiossensível / curável em estádios avançados
Teratoma imaturoTeratoma imaturo
segundo mais comumsegundo mais comum
JovensJovens
tecido embrionário e fetais pouco diferenciadostecido embrionário e fetais pouco diferenciados 3 folhetos germinativos3 folhetos germinativos
Produção de esteróide -> pseudoprecocidade Produção de esteróide -> pseudoprecocidade sexualsexual
normalmente unilaterais, sólidos com áreas normalmente unilaterais, sólidos com áreas císticascísticas
Prognóstico dos teratomas imaturosPrognóstico dos teratomas imaturos
Depende da quantidade de elementos imaturosDepende da quantidade de elementos imaturos Grau 0Grau 0 (teratoma maduro) (teratoma maduro)- Apenas elementos maduros Apenas elementos maduros Grau IGrau I- Escassas áreas imaturasEscassas áreas imaturas- Tecido nervoso imaturo ausente (neuroepitélio)Tecido nervoso imaturo ausente (neuroepitélio)- Tecido imaturo presente em menos de 1 campoTecido imaturo presente em menos de 1 campoGrau IIGrau II- Tecido nervoso não excede 3 camposTecido nervoso não excede 3 camposGrau IIIGrau III- Maior grau e extensão de elementos imaturosMaior grau e extensão de elementos imaturos- Tecido nervoso em maior quantidade (>3 campos)Tecido nervoso em maior quantidade (>3 campos)
Norris et al.,1976
Tumor do Seio EndodérmicoTumor do Seio EndodérmicoTumor do saco vitelino – Tumor de TeilumTumor do saco vitelino – Tumor de Teilum
terceiro lugarterceiro lugar derivados do saco vitelínicoderivados do saco vitelínico Grandes dimensõesGrandes dimensões Sólidos com áreas císticasSólidos com áreas císticas Aspecto esponjosoAspecto esponjoso
jovens abaixo dos 20 anosjovens abaixo dos 20 anos
produzem alfa-fetoproteína (FA, DHL, CEA)produzem alfa-fetoproteína (FA, DHL, CEA)
geralmente unilateraisgeralmente unilaterais
Carcinoma embrionárioCarcinoma embrionário
agressivo e raroagressivo e raro
muito jovens (14 anos)muito jovens (14 anos)
pseudopuberdade precocepseudopuberdade precoce
hemorragia genital irregularhemorragia genital irregular
2/3 unilateral2/3 unilateral
Secretam AFP e hCGSecretam AFP e hCG
CoriocarcinomaCoriocarcinoma agressivo e raroagressivo e raro jovens abaixo dos 20 anosjovens abaixo dos 20 anos Presença de cito e sinciciotrofoblastoPresença de cito e sinciciotrofoblasto 50% forma pura50% forma pura 50% associado a outros tumores de células 50% associado a outros tumores de células
germinativasgerminativas Unilateral, sólido, hemorragia, necrose e Unilateral, sólido, hemorragia, necrose e
aderênciasaderências secreta grande quantidade de hCGsecreta grande quantidade de hCG prognóstico ruimprognóstico ruim
Marcadores tumoraisMarcadores tumorais
Tipo histológicoTipo histológico hCGhCG AFPAFP
DisgerminomaDisgerminoma -- --
Teratoma imaturoTeratoma imaturo -- --
Tu do seio endodérmicoTu do seio endodérmico -- ++
Carcinoma embrionárioCarcinoma embrionário ++ ++
CoriocarcinomaCoriocarcinoma ++ --
SOBREVIDASOBREVIDA
IA 83,5%IA 83,5% IB 79,3%IB 79,3% IC 73,1 %IC 73,1 % IIA 64,6%IIA 64,6%
IIB 54,2%IIB 54,2% IIIA 51,7%IIIA 51,7% IIIC 17,7%IIIC 17,7% IV 14,3%IV 14,3%
Sobrevida em 5 anosSobrevida em 5 anos
DIAGNOSTICO PROVAVELDIAGNOSTICO PROVAVEL DE CA DE OVÁRIODE CA DE OVÁRIO
EXAME FÍSICO E IMAGEMEXAME FÍSICO E IMAGEM
CITORREDUÇÃO ÓTIMA POSSÍVEL?CITORREDUÇÃO ÓTIMA POSSÍVEL? CITORREDUÇÃO ÓTIMA IMPOSSÍVELCITORREDUÇÃO ÓTIMA IMPOSSÍVEL
CIRURGIA CIRURGIA
CITORREDUÇÃO ÓTIMA CONFIRMADACITORREDUÇÃO ÓTIMA CONFIRMADACITORREDUÇÃO ÓTIMA CITORREDUÇÃO ÓTIMA
NÃO FOI POSSÍVELNÃO FOI POSSÍVEL
DEFINIR ESTADIO E TIPODEFINIR ESTADIO E TIPOHISTOLÓGICOHISTOLÓGICO
BIOPSIA, AVALIAÇÃO DA CAVIDADE,BIOPSIA, AVALIAÇÃO DA CAVIDADE,ESTADIAMENTOESTADIAMENTO
QUIMEOTERARIAQUIMEOTERARIA QUIMEOTERARIAQUIMEOTERARIA
MELHORA COM QTMELHORA COM QT SEM MELHORA COM QTSEM MELHORA COM QT
CIRURGIA DE INTERVALOCIRURGIA DE INTERVALOCOMPLETAR QT OU MUDAR COMPLETAR QT OU MUDAR
ESQUEMAESQUEMA
COMPLETAR QTCOMPLETAR QT MELHORA OU FIM DO TRATAMENTOMELHORA OU FIM DO TRATAMENTO
CIRURGIA?CIRURGIA?
FLUXOGRAMA FLUXOGRAMA TERAPÊUTICOTERAPÊUTICO