Câncer de pulmão

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Tudo sobre Câncer de Pulmão

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Câncer de pulmão

O câncer de pulmão é a primeira causa de morte por câncer no mundo. O que todos precisam saber é que a doença pode ser prevenida.

Até antes da industrialização do tabaco, o câncer de pulmão era bastante raro.

Atualmente, o fumo é responsável por 9 de cada 10 mortes pela doença.

Outros fatores de risco como o ocupacional (relacionado ao trabalho) ou a exposição a agentes químicos têm um papel menos importante na incidência da doença.

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Fumar causa câncer de pulmão

Ao fumar, uma pessoa inala aproximadamente 4.700 substâncias; aproximadamente 60 são reconhecidas como cancerígenas.

Os males que o cigarro provoca não estão relacionados exclusivamente às substâncias tóxicas (que vão direto para o tecido pulmonar); fumar provoca também alterações no sistema de defesa do pulmão.

As vias aéreas são revestidas por estruturas denominadas cílios, que são encarregados de proteger os pulmões, eliminando toxinas, bactérias e vírus.

Fumar paralisa os cílios fazendo com que os elementos cancerígenos se acumulem no pulmão.

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Sintomas do câncer de pulmão

O câncer de pulmão começa de forma silenciosa. Via de regra, não apresenta sinais ou sintomas durante os estágios iniciais da doença. À medida que a doença progride, os sintomas podem incluir:

•Tosse

•Dor torácica.

•Chiado no peito.

•Tosse com escarro de sangue.

•Fatiga e falta de ar.

•Rouquidão

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Diagnóstico precoce

É muito importante realizar o diagnóstico precoce da doença, embora em boa parte dos casos isso não seja possível.

O grande problema é que quando os sintomas começam a aparecer, a doença, geralmente, já não está mais em estágio precoce.

É por isso se discute a opção de rastrear o câncer de pulmão em populações de alto risco (fumantes, por exemplo).

O diagnóstico precoce e o início de tratamento imediato podem garantir melhores resultados em benefício do paciente.

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Diagnóstico do câncer de pulmão

Na maioria dos casos, não se suspeita de câncer de pulmão até que comecem a aparecer sintomas como tosse, chiado ou falta de ar.

Quando um paciente procura o médico com queixas pertinentes, o médico costuma investigar antecedentes pessoais, familiares e hábitos de vida (como fumar).

Ao mesmo tempo, poderão ser solicitados exames complementares de imagem, como por exemplo radiografia de tórax e tomografia computadorizada.

A biopsia é que dará o diagnóstico de câncer de pulmão. Esta biópsia pode ser feita através de uma broncoscopia ou por biópsia guiada através da pele.

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Tipos de câncer de pulmão

Existem dois tipos principais de câncer de pulmão, que se diferenciam pela aparência das células.

Carcinoma de Pequenas Células: trata-se do tipo mais agressivo, podendo espalhar-se rapidamente para outras partes do corpo (metástases). Está fortemente relacionado fortemente com o consumo de tabaco (fumar), é extremamente raro em não tabagistas.

Carcinoma de Não Pequenas Células: é o tipo mais comum, responsável por 90% dos casos de câncer de pulmão. Seu desenvolvimento é mais lento. Este tipo pode ainda ser subdividido em diversos tipos histológicos (aspecto ao microscópio) e moleculares (através de testes genéticos).

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Outros tipos de câncer de pulmão

Mesotelioma: está associado a um histórico de exposição ao amianto, geralmente no trabalho em indústrias do setor ou com produtos em um estabelecimento comercial. Pode levar de 35 a 40 anos para se desenvolver, a partir da primeira exposição. Este tipo de câncer afeta a pleura que é uma membrana que cobre o pulmão.

Tumor carcinóide: diferentemente da maior parte dos tumores de pulmão, este tipo de tumor não é associado ao tabagismo, à poluição atmosférica ou à exposição a substâncias químicas. O tratamento consiste em cirurgia. Geralmente este tumor tem um bom prognóstico.

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Estágio ou Estadiamento

O estadiamento da doença mostra quanto o câncer se espalhou pelo corpo.

O Câncer de Pequenas Células está dividido em 2 estágios: “limitado”, que significa que a doença está em um dos pulmões e talvez acomete linfonodos vizinhos, e “extenso”, que significa que a doença está espalhada para o outras regiões do corpo (metástases).

O Câncer de Não Pequenas Células possui estágios denominados I, II, III e IV.

Nesta classificação leva-se em conta o tamanho do tumor, a presença, número e localização de linfonodos comprometidos, e a presença de metástases.

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Tratamento

Quando o Carcinoma de Não Pequenas Células é diagnosticado, antes de se espalhar, a cirurgia pode determinar a cura da doença.

O cirurgião poderá retirar a parte do pulmão que contém o tumor ou em alguns casos todo o pulmão (de um lado). Alguns pacientes recebem, depois da cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou ambos, para eliminar qualquer célula tumoral residual.

A cirurgia raramente é uma opção para pacientes com Carcinoma de Pequenas Células devido ao fato de a doença geralmente ser inoperável no momento do diagnóstico.

Nestes casos, é mais freqüente o tratamento quimioradioterápico

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Tratamento câncer de pulmão avançado

Quando a doença está em estágio avançado o papel do tratamento é prolongar a vida do paciente e oferecer melhor qualidade de vida.

Radiação e quimioterapia podem controlar os sintomas da doença. Há casos em que se usa radioterapia concomitante à quimioterapia, outros em que se usa sequências de tratamentos quimioterápicos.

Hoje, com o conhecimento sobre determinados alvos presentes em alguns casos, pode-se lançar mão de terapias-alvo, frequentemente orais.

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Terapia alvo

Trata-se de uma nova forma de tratamento de câncer que é freqüentemente usada em pacientes cujo tumor tenha determinadas características moleculares (genéticas).

Estas medicações têm sido utilizadas para o tratamento de câncer de pulmão avançado, mas ao longo dos próximos anos poderão ser usadas após uma cirurgia curativa.

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Outros Fatores de Risco para Câncer de Pulmão

Histórico familiar de câncer de pulmão.

Água potável contaminada com arsênico.

Câncer de pulmão pode ocorrer em pessoas sem fatores de risco bem conhecidos incluindo àqueles que nunca fumaram.

Pesquisadores não sabem ainda a causa, mas o câncer de pulmão em não fumantes parece afetar mais mulheres do que homens. O adenocarcinoma é o subtipo mais comum em não tabagistas.