CÂNCER GÁSTRICO PRECOCE
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pelagia-aradia -
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CNCER GSTRICO PRECOCET. sano, A. Hollowood. Scandinavian Journal of Surgery 95: 249255, 2006
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Cncer gstrico precoceDefinido como o ADNCA confinado mucosa ou submucosa, sem envolvimento linfonodalEm paises com alta prevalncia (Japo/Coria), o tratamento tem mudado da cirurgia radical para outras tcnicas, para melhor qualidade de vida
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Que cuidado se deve ter?Possibilidade de subestimar o potencial de malignidade e perder a chance de cura com a cirurgia radical.
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Qual a incidncia?Varia consideravelmente de regio para regioCerca de 56% dos casos novos ocorrem na asia e lesteS no Japo o nmero de casos novos maior que a soma dos casos das amricas do norte, central e do sul
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Qual a incidncia?Representam 50% dos casos de cnceres gstricos tratados no Japo, e 40% dos tratados na CoriaAcometem pacientes mais jovens que os cnceres avanados
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Qual a histria naturalTsukuma et al acompanharam 56 pacientes com CGP, e que no foram operadosA maioria evoluiu para CA avanado com uma mdia de 44 mesesConcluiram que na maioria dos casos fatal, contudo com histria natural prolongada
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Histria naturalA seqncia de leso pr-neoplsica, para cncer gstrico precoce e depois para avanado pode levar anos, at o desfecho fatalIsto sugere que pode haver subtipos, e, pacientes idosos, podem morrer de outras doenas, antes de morrer do cncer
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H maneira de se distinguir estes sub-tipos?No, at os dias atuais
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Quais os principais tipos e caractersticas?Os do tipo intestinal so mais distais no estmago, e atingem principalmente os mais velhosMaior predisposio genticaOs do tipo difuso tm uma incidncia constante no mundo, e atingem principalmente mais jovensEvoluem da gastrite atrfica para cncerSo mais influenciados por fatores ambientais
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Quanto evoluo?O tipo difuso cresce mais rapidamente e no permanece muito tempo como precoce, e podem se tornar menos diferenciados medida que progridem
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Classificao macroscpicaBorrmannI (elevado); II (ulcerado), III (ulcerado/infiltrante), IV (infiltrante)Classificao JaponesaI (protuso ou polipoide)II (superficial)IIa (elevado)IIb (plano)IIc (deprimido)III (escavado)
A maioria possui rea IIc isoladamente ou associada
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Classificao microscpicaSegundo Lauren 1965:IntestinalClulas neoplsicas que forma estruturas tubulares bem definidasDifusoClulas individuais infiltrando a parede gstrica, sem estrutura glandular
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Classificao microscpicaClassificao Japonesa:DiferenciadosAdenocarcinoma papilar bem ou moderadamente diferenciadoIndiferenciadosAdenocarcinoma pouco diferenciado Carcinoma com clulas em anel de sineteCarcinoma mucinoso
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Classificao de VienaEm funo da discrepncia entre os patologistas japoneses e ocidentaisDisplasia de alto grau X CarcinomaA partir de 1999:Displasia de alto grau no invasivaCarcinoma invasivo
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Sobre rastreamentoRastreamento em massa s em reas de grande incidnciaReed de duplo contraste (menos sensvel)Endoscopia (Mais sensvel)Dosagem de pepsinognio srico (deteco de atrofia)Triagem de quem vai para EDA
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Sobre rastreamentoCombinao anti-corpo anti-H. pylori + pepsinognioMaior valor preditivo para CA gstrico
Watabe et al
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Sintomas de DUPMuitos simulam DUPreas de CGP podem cicatrizar, espontaneamente ou com medicaoO uso de cimetidina ou IBP pode mascarar os sintomasRecomendvel EDA aps alivio dos sintomas com a medicao
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CGP MultifocalRepresentam entre 5 e 15%Leses sincrnicas so muito mais freqentes que nos casos de doena avanadaRisco de desenvolvimento de cncer em outras reasExaminar bem as leses menos relevantesDeixar a leso mais importante por ltimo
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Metstases linfonodaisA nica via de disseminaoLeses com muito baixo risco de infiltrao linftica podem ser tratados por mucosectomiaA profundidade o mais importanteMucosa 3%Submucosa at 20%A maioria N1At 5% N2
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Metstases linfonodaisOutros fatores importantes:Tamanho da lesoLeses indiferenciadasPermeabilidade linfovascularFundamental:A avaliao final s pode ser feita aps exame de toda a pea por resseco endoscpica submucosa
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Recentes estudosImunohistoqumica para deteco de clulas neoplsicas em linfticosAinda em estudos
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Sobre o tratamento - EMR
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EMRDescrita inicialmente por Tada et al, em 1984, s para diagnsticoNo deve ser considerada tratamento final at o exame da peaCondio para ser teraputica:Resseco completa, margens livres, com muito baixa possibilidade de invaso linfonodal
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EMRCondies para ser considerada curativa:Leses < 2 cmBem diferenciadasSem lceras ou cicatrizes
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EMRNovos critrios: > nmero de indicaesCarcinoma do tipo intestinal, de qualquer tamanho sem lcera ou cicatrizes, podem ser curadosCarcinoma do tipo intestinal, menor que 1 cm, com lcera ou cicatrizes, podem ser curadosO seguimento endoscpico obrigatrio (anual)Leses sincrnicas ou metacrnicas (podem tambm ser tratadas por EMR)
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EMRLeses metacrnicas em 8,2%Tempo 3,1 anos aps EMRNa mesma regio em 40,4%A maioria tratada tambm com EMRNakajina et al
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GastrectomiasTratamento padro:HemigastrectomiaGastrectomia total
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Gastrectomias modificadasMG ALimitado mucosa e submucosa< 1,5 cmDiferenciadosInclui resseco de gnglios perigstricos e ao longo da artria gstrica esquerda
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Gastrectomias modificadasMG BLeses submucosas< 2 cmEstgio N1Inclui resseco de gnglios celacos e da artria hepticaSe N1 > 2 cm ou N2Gastrectomias standard
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GastrectomiasNa gastrectomia proximal para cnceres altosMetastases para o hilo esplnico so raras (preservar o bao)Interpor 15 cm de jejunoPreservar o vagoOmentectomiaSem evidncias
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Gastrectomia com preservao do piloro para leses do corpoNo dissecar os linfonodos supra-pilricos
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Gastrectomia laparoscpicaIniciada por Kitano et al 1994SeguraMenos dorMenos hospitalizaoRpida recuperaoMelhor cosmticaCurva de aprendizado?
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RecorrnciaNos linfonodos negativos < 1%Nos linfonodos positivos entre 7 e 17%Observao: mesmo nos linfonodos positivos o prognstico bom se a leso est limitada mucosaMetstases:LinfonodosFgadoPeritonealMedula ssea
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SeguimentoEDA cada 2 ou 3 anosCT ou US bianualFosfatase alcalina (metastase ssea)
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Concluses uma doena curvelH vrias propostas de tratamentoA metstase linfonodal o principal fator prognsticoPlanejamento de tratamentoPlanejamento de seguimentoA profundidade o que mais indica leso linfonodalO tamanho e o tipo histolgico tambm so importantes
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FIM