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CANDIDATURA A PRESIDENTE
DO
INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM
CONSOLIDAR UM PROJECTO - UM DESAFIO, UMA MISSÃO.
Maria de Lurdes Esteves Asseiro da Luz
Novembro /2009
1
Índice
1. Razões da minha candidatura
2. As Instituições de Ensino Superior no contexto Nacional e
Europeu
3. O Instituto Politécnico que queremos
4. Bases Programáticas para o quadriénio 2010-2014
4.1. Formação e a aprendizagem ao longo da vida
4.2. Investigação, Transferência e Valorização do Conhecimento e Inovação
4.3. Relação com o meio externo
4.4. Internacionalização
4.5. Avaliação e Qualidade
4.6. Desenvolvimento institucional
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1.- Razões da minha candidatura
A minha candidatura traduz uma vontade firme de consolidação de um
projecto que quero inovador, competitivo, estruturante da acção a
desenvolver, tendo como uma das preocupações centrais – O
desenvolvimento e afirmação do Instituto, enquanto instituição ao
serviço da região onde se insere e do país, na defesa do interesse
público, que é seu lema.
Traduz, igualmente, o assumir uma liderança forte, capaz de encarar o
futuro perante os múltiplos e complexos desafios, como oportunidades
de repensar os processos, conducentes à consolidação da sua
reorganização decorrente da implementação dos novos estatutos, quer
do Instituto quer das suas Escolas.
É o sentir, em cada estudante, em cada docente, em cada funcionário
não docente e na própria sociedade civil, que o meu contributo poderá
ser o garante para alicerçar um espírito de corpo apostado no
desenvolvimento de uma instituição de qualidade.
Candidato-me, porque acredito nas potencialidades do Instituto
Politécnico de Santarém e no seu desenvolvimento sustentável;
Candidato-me, porque me preocupo de forma empenhada com o futuro
do Instituto Politécnico de Santarém e das suas escolas;
Candidato-me, porque tenho um projecto próprio e uma enorme
vontade de consolidar este ciclo de mudança em que nos encontramos
mobilizando a participação de todos;
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Entendo a minha candidatura como um dever de cidadania, de serviço
público e espírito de missão.
E porque acredito que o meu percurso pessoal e profissional se constitui
como um referencial quanto ao que são os meus propósitos, candidato-
me.
Espero merecer a vossa confiança.
2.- As Instituições do Ensino Superior no Contexto Nacional e
Europeu
O relatório de avaliação do sistema de ensino superior em Portugal da
responsabilidade da OCDE apontava em 2006 para uma reforma do
sistema, integral e profunda, considerando a complexidade do mesmo.
À altura eram referidas como medidas de política adequadas e
estruturantes para a mudança, iniciativas como o desenvolvimento do
processo de Bolonha, o plano tecnológico, as novas oportunidades, a
ênfase na avaliação através de sistemas de garantia da qualidade, por
forma a promover a qualidade do ensino, bem como atrair novos
públicos ao ensino superior, numa estratégia que permitisse alargar a
ligação ao exterior, nomeadamente à sociedade em geral e às empresas
em particular.
Não ignoramos que Bolonha induz mudanças profundas em toda a
União Europeia.
Referimo-nos não só à mudança de paradigma pedagógico que lhe está
subjacente, mas também à criação das condições chave para a
globalização do mercado de trabalho e para a mobilidade, como as que
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decorrem da harmonização dos graus e da comparabilidade das
formações académicas.
Assistimos nos últimos anos a uma profunda reforma legislativa no
ensino superior, com implementação de diversas medidas que hoje
caracterizam o ensino superior e nomeadamente o subsistema
politécnico, constituindo-se num imenso desafio para as instituições e
particularmente para os seus dirigentes.
Destes desafios relevamos, os que advêm:
• Da implementação e regulamentação integral do processo de
Bolonha, incluindo o novo sistema de graus e diplomas, a abertura
a novos públicos e o desenvolvimento do ensino pós-secundário;
• Do regime jurídico das instituições do ensino superior (lei nº
62/2007), que visa regular os princípios de organização interna,
com reforço da participação externa nos órgãos de gestão e
promoção da cooperação como estratégia nos domínios do ensino,
da investigação e do desenvolvimento experimental;
• Do regime jurídico da avaliação e acreditação das instituições do
ensino superior, designadamente dando corpo aos procedimentos
de avaliação e acreditação dos estabelecimentos de ensino e dos
ciclos de estudo;
• Do reforço das condições para promover a mobilidade nacional e
internacional dos estudantes, nomeadamente pelos regimes de
mudança de curso, transferência e reingresso no ensino superior e
pelo novo regime jurídico de reconhecimento de graus superiores
estrangeiros:
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• Da qualificação do potencial humano, com relevância para a
promoção do desenvolvimento profissional mais consentâneo com
a missão do ensino superior politécnico.
3 - O Instituto Politécnico que queremos
O Instituto Politécnico de Santarém é uma instituição jovem de
pequena/média dimensão, mas que pretende afirmar-se como uma
referência no panorama do Ensino Superior Português e Europeu,
atento aos valores emergentes na sociedade, baseados na participação
e não no mecanicismo da burocracia, partidário dos novos paradigmas
pedagógicos e empenhado na edificação de uma Europa socialmente
mais coesa, e economicamente mais forte.
Considerando que o nosso ciclo de gestão está associado ao ciclo da
mudança, na orientação imprimida ao nível do Instituto Politécnico de
Santarém, relevamos os progressos alcançados, e sustentados em
pressupostos em que acreditamos. As opções que tomàmos radicam
numa perspectiva europeísta, tendo como alvo um Instituto aberto,
cuja centralidade nas pessoas lhe permite acolher e integrar dinâmicas
diferenciadas e diversificadas, que criam condições para que os
projectos se afirmem e se consolidem no espaço institucional e na
região em que se insere.
Desenvolvemos esta transição através da coesão interna e a afirmação
externa, dotando o Instituto de mecanismos e estruturas facilitadoras
do cumprimento da sua missão, em que questões como a qualidade, a
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eficiência, a mobilidade, a transparência, a partilha, a transversalidade,
entre outras, passaram a estar na ordem do dia.
Mas, a acção de uns e a omissão de outros, marcam o ritmo.
A publicação do RJIES sustentou uma reestruturação orgânica no
sentido que sempre preconizei. Dele decorreu um precioso instrumento
para a prossecução dos objectivos por nós delineados a elaboração e
aprovação dos estatutos do IPS, que decorreu com grande dignidade e
profissionalismo e que tive o privilégio de liderar. Todo este processo e
os estatutos em concreto vieram introduzir mecanismos que se podem
constituir verdadeiras alavancas ao desenvolvimento organizacional e
sustentabilidade do Instituto, que passam por uma visão de futuro
ambiciosa, que terão que reflectir uma politica de renovação
institucional para resposta aos requisitos do novo quadro legislativo e
político.
Todos nos revemos na sua estrutura e conteúdo, pois todos tivemos
oportunidade, de uma maneira ou de outra, de contribuir para a sua
construção e enriquecimento. A estrutura orgânica do Instituto é uma
realidade em consolidação:
• O Provedor do estudante, em plenitude de funções desde 1 de
Setembro de 2009, entendendo-se a sua acção muito para além
do dirimir a pequena conflitualidade, que porventura surja entre
estudantes e professores ou entre estudantes e serviços.
• O Director da Unidade de Formação Pós-Secundária e Profissional
em exercício desde 1 de Agosto;
• O Conselho para a Avaliação e Qualidade;
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• O Conselho Científico da Unidade de Investigação;
• O Conselho Científico-pedagógico em pleno funcionamento;
• O processo de eleição à Presidência do Instituto encerra, assim,
este ciclo.
• Com a homologação dos estatutos da totalidade das Escolas e os
consequentes processos eleitorais dos seus órgãos ficam reunidas
as condições para o normal funcionamento do Instituto, que
queremos uno, participativo, com unidades em diferentes níveis
de desenvolvimento, mas em construção.
Gostaria de realçar que as politicas entretanto implementadas, apesar
dos constrangimentos associados quer ao tempo consumido na sua
análise e adequação, quer às dificuldades decorrentes das mudanças
que lhes estão associadas, as considero como contributos válidos para o
desenvolvimento de uma estratégia agregadora do desenvolvimento do
Instituto no seu todo.
Para além das intervenções de natureza estruturante as nossas
prioridades centraram-se:
Nos estudantes,
Na internacionalização
Na ligação à sociedade civil e desenvolvimento regional;
Na qualificação dos docentes e desenvolvimento da carreira;
Na relevância dos Serviços de Acção Social;
Nas instalações;
Na imagem e afirmação do Instituto Politécnico de Santarém.
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O número de estudantes no subsistema Politécnico, e em particular no
IPS, aumentou 21,4% no período de 2005-2008, com o paradoxo
associado de uma diminuição de receitas do OE de 7,7%, acrescida da
comparticipação para a CGA.
As condições oferecidas pelos SAS melhoraram significativamente, quer
na qualidade das infra-estruturas, quer na disponibilidade de serviços
como o apoio no âmbito da saúde e acompanhamento
psico-pedagógico, cultura e prática desportiva.
Na realidade, preocupamo-nos em que os estudantes se sintam
confortáveis, que as estruturas do Instituto os acolham e lhes propiciem
bem-estar conducente à construção de um projecto de vida saudável.
O Sigarra enquanto sistema de informação, disponibiliza ferramentas
diversas que se têm apresentado da maior utilidade para os estudantes
e serviços, nomeadamente: candidatura ON-LINE às bolsas e
matrículas, informação sobre o processo académico on-line, e gestão de
conteúdos, verificando-se um reflexo directo nos serviços académicos.
O incrementar do e-learning com suporte na plataforma moodle e
implementação do “Sigarra”, bem como a integração do moodle no
Sigarra, vem simplificar os processos e conferir qualidade aos mesmos.
O Instituto Politécnico de Santarém é hoje uma instituição com maior
visibilidade. Possui um corpo docente com maior grau de qualificação e
dotado de competências que lhe permite o assumir das mais
diferenciadas actividades pedagógicas e científicas.
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O Instituto possui melhores instalações.
Em 2007 a construção das instalações provisórias da Escola Superior de
Desporto de Rio Maior, foi uma realidade, ficando assim a Escola dotada
de instalações dignas, e com melhores condições de aprendizagem,
constituindo-se num salto de gigante, face às instalações anteriores.
Em Maio 2009 teve lugar o lançamento da 1ª pedra, para a construção
das novas instalações da Escola Superior de Desporto de Rio Maior -
edifício de ensino, cantina e, a curto prazo, a residência de estudantes,
perspectivando-se o início do ano lectivo 2011/2012, nas novas
instalações.
Com o estudo elaborado no 1º semestre de 2007 tendo como objectivo
fazer o diagnóstico da situação do parque desportivo e apresentação de
propostas concretas para uma gestão integrada das instalações
desportivas, ficaram reunidas as condições para encetar negociações
com a autarquia e outras entidades para sua requalificação e
rentabilização, ao serviço da nossa comunidade académica. Foi
negociado e estabelecido um protocolo com a Câmara Municipal de
Santarém, para a cedência de utilização do campo de futebol, seu
arrelvamento, construção dos balneários e outros benefícios no parque
desportivo do campus da ESAS, assegurando-se 20h/semana de
utilização por estudantes, docentes e não docentes.
A inauguração do campo de futebol ocorreu em Setembro de 2008.
O novo centro de informática permite o acesso em banda larga a todos
os serviços disponibilizados pelo CIIPS, ficando a rede interna do IPS
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integralmente ligada m fibra óptica, com excepção da ESDRM, onde se
duplicou a velocidade de acesso.
Para além das infra-estruturas de rede o CIIPS tem equipamentos que
garantem uma melhor qualidade da prestação de serviços, passando a
dispor da dimensão que um serviço desta natureza carece.
A implementação do VoIP, não só irá melhorar a qualidade dos serviços
como permite redução de custos significativos.
Introduziram-se melhorias significativas na rede Wireless.
As condições criadas permitem uma centralização e racionalização dos
serviços que decorrem do RJIES e estatutos do IPS.
Ao criar-se o novo CIIPS garante-se o pleno funcionamento dos
serviços, no passado dispersos pelas diversas unidades orgânicas e que
hoje estão centralizados. Muito embora não estabilizada já está
demonstrada a sua eficácia, potenciando o desenvolvimento de outros
processos pela capacidade de desenvolvimento de gestão integrada.
Requalificaram-se e/ou fizeram-se obras de manutenção nas cozinhas,
cantinas e residências dos Campus Andaluz, Campus Quinta do
Galinheiro –ESAS e Campus da Srª da Guia – ESSS e residência do
centro histórico.
O relacionamento com o meio externo mereceu e merece a nossa
melhor atenção, assumindo-se a responsabilidade social que nos cabe,
que privilegie o desenvolvimento de projectos conjuntos, de
investigação e de intervenção e que promova a divulgação das suas
actividades, havendo um longo trabalho a fazer.
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Relevam-se os múltiplos protocolos e parcerias nas mais diversas áreas
do saber; a integração de redes e pólos Tecnológicos como: o
Tagusvalley, O InovRegio, O Cluster Agro-Industrial do Ribatejo
(Animaforum).
A recente formalização da parceria constituída para apresentação de
candidatura ao Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo (PCTA) e a
RCTA que irá criar condições para oferecer uma base tecnológica para a
inovação e o desenvolvimento de toda a região, dando coerência
científica e operacional ao PCTA.
O trabalho em rede através da RTCA:
− Promoverá o acesso de todos os parceiros a todas as valências do
PCTA.
− Estabelecerá complementaridades, promovendo sinergias com
vista à transferência e valorização do conhecimento, da
tecnologia e inovação.
− Irá criar condições para o desenvolvimento de iniciativas futuras
de abrangência regional.
O elemento inovador neste consórcio é a agregação das quatro
instituições de Ensino Superior da Região Alentejo e Lezíria do Tejo –
Universidade de Évora, Instituto Politécnico de Portalegre, Instituto
Politécnico de Beja e Instituto Politécnico de Santarém – fazendo
confluir valências, unidades e centros de investigação entre si e destes
com o tecido empresarial regional.
Releva-se igualmente o projecto “Candidatura da Cultura Avieira a
Patrimonial Nacional”, aprovado como estratégia de eficiência colectiva
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–PROVERE, cujo consórcio estabelecido envolve 39 entidades, sendo o
Instituto Politécnico de Santarém a instituição líder.
O Instituto Politécnico de Santarém é hoje, reconhecidamente uma
instituição mais sólida e inserida na comunidade, que se consolidou ao
longo do mandato.
Possui um corpo docente mais qualificado, bem como um corpo de
trabalhadores não docentes também mais qualificados; possui uma taxa
elevada de empregabilidade dos seus diplomados; tem uma maior
interacção com a comunidade afirmando-se como parceiro de
referência, tem uma oferta formativa mais diversificada e adequada às
necessidades da sociedade; tem melhores instalações com equipamento
adequado nomeadamente no âmbito das TIC, tem estruturas
transversais que melhor respondem às necessidades das diferentes
unidades e aos desafios que se avizinham.
É pois o momento do reforço e consolidação da estratégia delineada,
focalizada no contexto interno e externo e que passa nomeadamente:
pela completa implementação dos estatutos e das medidas aí
preconizadas; por uma política de comunicação e marketing eficaz, pela
garantia da sustentabilidade financeira; por uma política clara e
sustentada de avaliação e garantia da qualidade; pela análise e
avaliação da actual oferta formativa bem como pela promoção de uma
atitude pró-activa dos docentes e discentes; pelo impulso e incremento
da componente investigativa na actividade docente com integração dos
estudantes; pelo reforço da política de qualificação do pessoal docente e
não docente; pelo desenvolvimento do novo estatuto da carreira de
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pessoal docente de forma equilibrada desde a categoria de ingresso à
categoria recém-criada de professor coordenador principal; pelo
desenvolvimento dos percursos profissionais do pessoal não docente;
pela atenção cuidada que nos merece a política de abertura e de
interacção com a sociedade no sentido do reforço da sua confiança e
credibilidade.
O meu compromisso para com o Instituto Politécnico de Santarém é,
pois, de fazer com que o seu desempenho enquanto organização
educativa, seja cada vez melhor face à missão que lhe cabe.
Dotá-lo de uma estrutura organizativa em que a responsabilidade e a
decisão estejam organizadas de forma partilhada, permitindo e
incentivando a operacionalização e a responsabilidade ou
co-responsabilidade nas decisões, para que estas tenham o nível de
eficácia, oportunidade e eficiência adequados, assumindo uma postura
de transparência e de divulgação da informação.
4 - Bases Programáticas para o quadriénio 2010-2014
Ao considerarmos o IPS como agente propulsor de desenvolvimento e
da competetividade regional, exige-se determinação e visão, no sentido
de serem obtidas respostas consistentes, na resolução dos problemas e
implementação das medidas conducentes ao seu equilíbrio e
desenvolvimento.
Ao situarmo-nos no subsistema do ensino politécnico, encarando-o
como gerador de conhecimentos, capacidades e competências, coloca-
se o desafio do novo paradigma da competitividade, constituindo-se a
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inovação uma ferramenta essencial e a necessidade de evoluir para
uma economia orientada para o conhecimento, um pressuposto básico.
Ao defendermos uma organização activa e interventiva cujo enfoque é a
centralidade nas pessoas e a cooperação entendida como estratégia de
gestão e desenvolvimento organizacional, importa como ponto de
partida que a discussão e reflexão se situem no plano prospectivo,
tendo como alvos um Instituto Politécnico e, por maioria de razão,
Escolas abertas inovadoras, com desempenhos de qualidade, em
interacção com o meio e a realidade do tecido empresarial e das
instituições públicas e privadas, com especial destaque para a
internacionalização.
Numa perspectiva de desenvolvimento organizacional sustentado,
apresento as principais linhas de força e medidas estratégias de suporte
que me proponho implementar no próximo quadriénio, a saber:
� Formação e a aprendizagem ao longo da Vida
� Investigação, Transferência e Valorização do Conhecimento e
Inovação
� Relação com o meio externo
� Internacionalização
� Avaliação e Qualidade
� Desenvolvimento institucional
4.1- Formação e a aprendizagem ao longo da Vida
A formação e aprendizagem ao longo da vida constituem uma “linha de
força” da maior relevância para o desenvolvimento do Instituto
Politécnico de Santarém.
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A mudança do paradigma de aprendizagem, as novas exigências
colocadas pela sociedade do conhecimento e pelos contextos de
trabalho, criam novas necessidades, levando as pessoas que estão na
vida activa às instituições de ensino superior várias vezes ao longo do
seu percurso profissional.
Neste âmbito, o Instituto Politécnico de Santarém ao preconizar um
ensino superior flexível, está a criar as condições e a permitir que todos
os cidadãos tenham acesso à aprendizagem; está a contribuir para a
qualificação da população activa e do tecido empresarial da região.
Nesta ordem de ideias a actividade formativa do Instituto, deve ser
objecto de um plano de acção alargado, centrado no estudante, cujo
objectivo central seja a melhoria da qualidade da aprendizagem,
combatendo o abandono e o insucesso escolares.
A oferta deve ainda reflectir as necessidades do mercado no que
respeita a:
− Níveis de formação;
− Público-alvo;
− Contexto da formação (nomeadamente cursos de especialização
tecnológica);
− Recursos existentes;
− Estratégias de aprendizagem;
Neste contexto, apresentamos as medidas estratégicas relacionadas
com esta linha de força:
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� Promover a discussão/reflexão no seio do Conselho
Científico-Pedagógico do Instituto e nas Escolas, a fim de elaborar
a proposta da estratégia formativa do Instituto.
� Fomentar parcerias com outras instituições, promovendo a oferta
em parceria com instituições de âmbito nacional e internacional,
em particular ao nível pós-graduado.
� Promover a participação em cursos internacionais “Erasmus
Mundus” e a organização de cursos de 2º ciclo e 3º ciclo com
dupla certificação, em parcerias nacionais e internacionais;
� Promover e apoiar o ensino à distância no nosso país e no espaço
das comunidades de língua portuguesa;
� Promover a realização de formações inter-escolas do Instituto, em
áreas transversais;
� Dinamizar e apoiar a unidade de Formação Pós-Secundária e
Profissional (IPS.Form);
� Consolidar a oferta formativa dos cursos de especialização
tecnológica e monitorizar o percurso académico destes
estudantes, quando prossigam estudos superiores;
� Monitorizar a implementação do processo de Bolonha;
� Identificar, em permanência, áreas e necessidades emergentes de
formação;
� Apostar na formação de activos, em particular dos diplomados do
Instituto Politécnico de Santarém, e adequar o processo formativo
às características específicas dos novos públicos;
� Combater o abandono e insucesso escolares;
� Promover o desenvolvimento da formação pedagógica de todos os
docentes;
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� Instituir uma politica de incentivos a boas práticas pedagógicas;
� Promover o desenvolvimento de contratação de docentes a tempo
integral e parcial, de forma a dar resposta aos requisitos que
decorrem da legislação vigente, permitindo, assim, o reforço da
ligação ao mercado de trabalho;
� Promover a contratação de individualidades de reconhecido mérito
profissional como docentes convidados, a tempo parcial, que, para
além de constituírem um factor de enriquecimento de
competências, serão, também, um factor de atractividade e
prestígio para o Instituto Politécnico de Santarém.
� Criar o gabinete de apoio ao emprego e ao empreendedorismo,
promovendo o seu funcionamento em rede, articulado com o
sistema nacional de apoio ao emprego e com as instâncias
responsáveis pelo apoio ao empreendedorismo;
� Apoiar a inserção e transição para a vida activa e fomentar o
espírito empreendedor;
� Promover a igualdade de oportunidades, desenvolvendo acções
concretas e sistemáticas junto dos estudantes mais carenciados
ou com necessidade de apoio diferenciadas: intensificar, se
necessário, o apoio psico-pedagógico, apoiar a mobilidade
internacional, a celeridade na prestação de apoio social, a
divulgação permanente dos mecanismos e actividade de apoio ao
estudante;
� Dinamizar a participação em actividades de índole desportiva,
associativa, cultural, reforçando o espírito académico e o sentido
de pertença à instituição, contribuindo para o desenvolvimento
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integral dos seus estudantes, para a formação da sua consciência
cívica e para a construção de uma cidadania activa;
� Incentivar e apoiar a criação da Associação de antigos estudantes
do Instituto;
� Reactivar a criação da Federação Académica do IPS, fomentando o
espírito associativo e a ligação entre as diferentes escolas;
� Apoiar as Associações de Estudantes, as Tunas e os grupos
desportivos nas diferentes iniciativas que promovam e difundam a
imagem do Instituto e promovam, igualmente, a socialização, o
espírito de grupo, a diversidade e a equidade;
� Reactivar o projecto “Voluntariado no Politécnico” no domínio do
desenvolvimento da cidadania, dimensão integrante e integradora
do projecto educativo do estudante, pois ao aprender encontra
espaços para o outro, espaço para o exercício da livre cidadania,
num quadro de autonomia e pluralismo, alicerçado no princípio da
responsabilidade;
� Dinamizar e apoiar a criação de uma bolsa de trabalho em parti-
time, incentivando os estudantes à execução de tarefas quer no
seio da instituição, quer no exterior.
4.2 - Investigação, Transferência e Valorização do Conhecimento
e Inovação
As actividades de investigação estão em estreita ligação com as
actividades de educação e formação, tornando-se, por conseguinte,
necessário criar as condições no Instituto, para que a investigação
possa desempenhar um papel activo no desenvolvimento institucional e
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na qualidade da formação, integrando-a no processo ensino/
aprendizagem dos estudantes, com especial relevância ao nível da
formação pós-graduada.
A investigação e desenvolvimento, bem como a transferência de
conhecimento e tecnologia, constituem uma base indispensável para a
ligação com as empresas, induzindo um maior grau de inovação e de
competitividade nas organizações e nas regiões.
Neste âmbito, apresentam-se como medidas a implementar:
� Dinamizar e consolidar o desenvolvimento, organização e
funcionamento da Unidade de Investigação do IPS, fomentando a
sua integração em redes nacionais e internacionais de
investigação;
� Potenciar o conhecimento produzido no Instituto, colocando-o ao
serviço das empresas e instituições da região e do país através da
rede de parcerias estabelecidas na região;
� Prosseguir com o apoio às actividades de I&D-RCTA (Rede de
Ciência de Tecnologia do Alentejo) e instalação das infra-
estruturas do PCTA (Parque de Ciência de Tecnologia do Alentejo)
na sequência da candidatura apresentada ao INALENTEJO;
� Promover a criação uma linha editorial do Instituto;
� Apoiar a publicação e apresentação de trabalhos científicos, que
resultem de actividades e projectos de investigação desenvolvidos
no Instituto;
� Contratualizar metas e resultados a atingir com a Unidade de
Investigação e investigadores/docentes;
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� Criar condições para o acolhimento de investigadores e de
estudantes de pós-graduações estrangeiras;
� Promover ,no âmbito da actividade da Unidade de Investigação,
em conjugação com o Conselho Científico-Pedagógico e os
diferentes Conselhos Técnico-científicos a definição de áreas
científicas estratégicas ou emergentes no Instituto, e a sua
integração em redes nacionais e estrangeiras;
� Promover igualmente, mediante regulamentos próprios que
garantam as competências do próprio Instituo, a participação de
docentes em centros de I&D reconhecidos e avaliados pela FCT;
� Estimular, no âmbito da actividade da Unidade de Investigação em
articulação com Conselho Científico-Pedagógico e Conselhos
Técnico Científicos a definição de linhas de investigação e
respectiva regulamentação, promotoras do desenvolvimento do
potencial científico dos docentes, face às suas necessidades
pessoais e às decorrentes da legislação em vigor;
� Promover o aumento do número de projectos I&D e do
financiamento externo associado, permitindo, simultaneamente, à
comunidade do Instituto o envolvimento com a sociedade civil, a
potenciação da aprendizagem e a geração de receitas próprias;
� Intensificar e apoiar a formação avançada dos docentes,
nomeadamente ao nível de doutoramento, de forma articulada
entre os Conselhos Técnico-científicos, Conselho Científico-
Pedagógico e Presidente do Instituto;
� Aumentar a produção Técnico-científica, incentivando a sua
prática através do apoio à divulgação nos meios internos e
externos de referência;
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� Promover, no âmbito da actividade da Unidade de Investigação, a
realização de seminários/conferências para apresentação de
trabalhos Técnico -científicos desenvolvidos pela Comunidade do
IPS;
� Reforçar a articulação entre a investigação e a formação, em
particular, a formação pós-graduada;
� Estimular a constituição de equipas multidisciplinares Politécnico
/Empresas, necessárias para o desenvolvimento de projectos
concretos das empresas e outras organizações da região.
4.3 - Relação com o meio externo
A ligação à sociedade civil, o investimento em parcerias e acordos
regionais são, de acordo com os estatutos do Instituto, factores de
diferenciação, que criam novas exigências e atitude de maior abertura e
competitividade, mas que, seguramente, irão conferir ao Instituto maior
capacidade de intervenção, projectando o seu nome no meio regional,
nacional e internacional.
É a partir destes pressupostos que entendemos que esta dimensão deva
merecer um lugar de destaque na estratégia de desenvolvimento do
nosso Instituto.
Este, ao assumir a responsabilidade social que lhe cabe, terá que
prosseguir uma politica de envolvimento com a sociedade, em que
privilegie o desenvolvimento de projectos conjuntos. Tal política irá
contribuir, decisivamente, para o reconhecimento do Instituto, como
uma referência no domínio do conhecimento e do saber ao serviço da
sociedade.
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Neste âmbito, apresentam-se as seguintes medidas:
� Estabelecer laços de cooperação mais efectiva com outras
instituições de ensino superior, particularmente com instituições
de ensino politécnico;
� Incrementar a participação e a presença do Instituto na cidade e
na região;
� Identificar necessidades e oportunidades que permitam o
desenvolvimento de projectos e estudos, visando o
desenvolvimento institucional e regional;
� Intensificar o relacionamento com entidades e instituições
vocacionadas para a promoção do desenvolvimento regional;
� Intensificar a participação do Instituto com outras entidades;
� Participar em projectos de interesse comum com outras
organizações, reforçando o papel e acção do Instituto;
� Consolidar a estrutura de apoio enquanto instituição líder no
projecto aprovado no âmbito do Programa PROVERE “Candidatura
da Cultura Avieira a Património Nacional”;
� Reforçar e apoiar o papel e a actividade do CINOD, com particular
actividade nos domínios da investigação, desenvolvimento de
projectos e da prestação de serviços à comunidade;
� Aprofundar o relacionamento com entidades vocacionadas para a
promoção do desenvolvimento regional, como as autarquias,
associações de municípios, Entidade Regional de Turismo,
associações empresariais e outras entidades ligadas ao
desenvolvimento regional;
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� Promover e reforçar uma forte participação com os pólos
tecnológicos de que é associado e outros, funcionando como
extensão natural da actividade do Instituto;
� Apoiar a mobilidade de estudantes no âmbito do programa “Vasco
da Gama”, entendido quer na vertente ensino/aprendizagem, quer
na vertente de reforço das relações inter-institucionais;
� Promover a participação do Instituto em associações sem fins
lucrativos que promovam a investigação aplicada à ciência e a
criação de valor na região e no país.
4.4 -Internacionalização
O enfoque na internacionalização é uma dimensão a priorizar,
assumindo particular relevância o papel desempenhado pelo Gabinete
de Mobilidade e Cooperação Internacional, a par das medidas de politica
definidas.
A internacionalização terá necessariamente que incluir, para além da
mobilidade de docentes, estudantes e não docentes, parcerias
internacionais centradas na formação, investigação e projectos de
natureza diversa, que implicam a negociação de protocolos e convénios
institucionais.
Neste âmbito apresentamos as seguintes medidas:
� Incentivar a participação do Instituto em órgãos ou estruturas de
natureza diversa a nível internacional;
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� Reforçar a mobilidade de docentes, estudantes e não docentes no
âmbito do programa Europeus e Internacionais, com abrangência
a todas as áreas e sectores do Instituto.
� Reforçar o programa de apoio financeiro à mobilidade
internacional;
� Assegurar melhores condições de acolhimento de estudantes
estrangeiros;
� Promover atitudes favoráveis à mobilidade e internacionalização
do corpo docente, aprofundando o debate sobre questões da
internacionalização e desenvolver iniciativas como seminários
internacionais, congressos e outros eventos, que permitam a
vivência de experiencias internacionais por parte da comunidade
académica do Instituto;
� Incrementar o relacionamento com organizações internacionais, e
redes internacionais;
� Promover formações de curta duração no âmbito das línguas
estrangeiras e de Português para estrangeiros;
� Reforçar as cooperações internacionais visando o desenvolvimento
de acções conjuntas no domínio de formação em parceria,
nomeadamente estágios, cursos e graus conjuntos, em particular
ao nível do ensino pós-graduado – mestrados e doutoramentos,
quer ainda no âmbito das actividades de investigação.
25
4.5.- Avaliação e Qualidade
O desenvolvimento de processos internos de qualidade em articulação
com os processos externos de avaliação e acreditação, deve estimular a
melhoria continua e apresenta-se como um imperativo à nossa acção.
A adopção deste princípio numa organização, tem que ser um aspecto
presente a todos os níveis da sua actividade, seja no ensino, na
prestação de serviços, serviços de suporte e apoio.
Apresentamos assim as seguintes medidas:
• Criar indicadores e padrões de qualidade que permitam
monitorizar e comparar a nível nacional e internacional, o
desempenho do Instituto;
• Incrementar e fomentar de forma continuada a qualidade;
• Tomar as medidas que se apresentam necessárias e adequadas
visando a avaliação e acreditação dos cursos de licenciatura e
mestrado por parte da A3ES;
• Consolidar a estrutura orgânica do Instituto no âmbito da
avaliação e qualidade;
• Incrementar o sistema interno de garantia de qualidade em todas
as vertentes.
4.6. Desenvolvimento Institucional
A implementação eficaz das medidas preconizadas exige uma gestão
integrada da instituição, tanto ao nível dos recursos humanos e
materiais, como ao nível da consolidação da sua organização interna e
do seu funcionamento.
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O Instituto deve estar dotado de uma estrutura organizativa em que a
responsabilidade e a decisão estejam organizadas de forma partilhada.
Nesta perspectiva, apresentam-se algumas medidas que entendemos
transversais a todas as unidades e que servem de suporte ao
desenvolvimento integração da instituição.
� Consolidar a estrutura organizativa do processo de reorganização
interna do Instituto, decorrente da implementação dos novos
estatutos;
� Aperfeiçoar o sistema de comunicação interna do Instituto;
� Cultivar uma relação de proximidade, assumindo o compromisso
de fomentar a participação e a interacção de forma regular com a
comunidade académica, promovendo iniciativas para o efeito;
� Promover o estabelecimento de um plano geral de formação para
funcionários não docentes do Instituto, reforçando as suas
competências, dotando-os de ferramentas para um desempenho
de qualidade e um desenvolvimento pessoal equilibrado;
� Adequar o número de colaboradores às reais necessidades de cada
uma das unidades e serviços, eliminando tarefas repetitivas mas
dotando-os de recursos em número e qualificações adequadas;
� Tornar o processo de avaliação de pessoal, um instrumento
efectivo de reconhecimento do desempenho e do mérito;
� Incentivar a mobilidade internacional e a aquisição de novas
qualificações pelo pessoal não docente;
� Utilizar todos os mecanismos para reduzir a precariedade dos
vínculos, tirando partido do quadro legal existente, abrindo
concursos e instituindo um plano de mobilidade interna tendo em
27
vista o enriquecimento de experiências e aquisição de novas
competências;
� Promover toda a regulamentação que decorre do estatuto da
carreira do Pessoal Docente do Ensino Superior Politécnico e do
Regime Jurídico do Título de Especialista, no imediato;
� Promover a abertura de concursos para o pessoal docente,
assumindo o compromisso de criar uma estrutura de apoio de
modo a que os concursos decorram de forma célere e em
conformidade com o planeado, considerando as necessidades
identificadas e as disponibilidades financeiras. Por outro lado, deve
ser garantido o equilíbrio entre as diferentes categorias, dotando o
Instituto de professores na categoria recém criada – professor
coordenador principal;
� Apoiar e identificar a formação avançada de docentes ao nível dos
graus de Mestre e de Doutor;
� Premiar o mérito através de atribuição de estímulos (prémios) para
o bom desempenho;
� Definir meios para apoio à realização de pós-doutoramentos e
preparação de provas de agregação;
� Desenvolver serviços de apoio técnico e ferramentas informáticas,
facilitadoras das actividades docentes, de investigação e prestação
de serviços;
� Promover a melhoria da acessibilidade das instalações e dos
equipamentos do Instituto a pessoas com deficiência;
� Promover a melhoria contínua das condições oferecidas pelos
serviços de Acção Social do Instituto;
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� Definir indicadores de gestão, que permitam acompanhar a
evolução e o desempenho das actividades e serviços do Instituto.
� Promover uma politica de gestão orçamental sustentável,
nomeadamente:
• fomentar a obtenção de novas fontes de financiamento;
• propor à tutela contratos programa plurianuais para
acções /projectos concretos, que permitam continuidade
e a implementação de uma política eficaz de
desenvolvimento do Instituto;
• utilizar de forma racional todos os recursos que o
Instituto tem ao seu dispor;
� Melhorar e adequar a politica de contratação de pessoal, tendo em
consideração as restrições orçamentais e a optimização de
recursos;
� Apoiar o trabalho do Provedor de estudante, assegurando as infra-
estruturas necessárias ao desenvolvimento da sua acção;
� Apoiar a unidade e acção da Directora da Biblioteca, através de
uma gestão integrada dos recursos documentais;
� Apoiar o CIIPS, assegurando a ampla acessibilidade e
disponibilidade dos recursos e serviços de informática e da rede e
garantindo a sua permanente adequação às necessidade da
comunidade académica do Instituto;
Ao nível das infra-estruturas:
� Encontram-se em fase de conclusão as novas instalações do
CIIPS, prevendo-se a mudança global dos equipamentos para os
próximos dias 28,29 e 30 de Novembro. Com este processo ficam
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ligados em fibra óptica o Campus Andaluz aos Compus da Quinta
do Galinheiro ESAS e Srª da Guia –ESSS.
É, igualmente, reforçada a capacidade da ligação à ESDRM;
� As instalações definitivas da ESDRM, incluem:
Bloco de ensino e cantina; Arranjos exteriores; Residência
� A abertura de um furo no campus da Quinta do Galinheiro – ESAS,
bem como a requalificação da rede interna da água no campus e
sistema de tratamento de água é uma intervenção a realizar nos
próximos meses;
� Implementar um plano de emergência interno nos campus do
Instituto;
� Promover e intensificar as iniciativas para redimensionamento das
instalações da ESSS - edifício de ensino e cantina. Foi já
apresentada inscrição em PIDDAC 2010, como primeira prioridade
a considerar;
� Efectuar uma intervenção geral de recuperação / manutenção dos
edifícios afectos à ESES - Campus Andaluz e bloco de laboratório e
Hangar da ESAS - Campus da Quinta do Galinheiro;
� Promover a requalificação do campo de rugby e pista de atletismo
e restantes espaços desportivos no Campus da ESAS,
Intervenção já inscrita em PIDDAC e em fase de preparação do
projecto de candidatura ao QREN.
� As infra-estruturas desportivas do Campus Andaluz, serão
igualmente, objecto de intervenção, com obras de beneficiação e
colocação de cobertura no polidesportivo;
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� Promover a concretização de uma intervenção nos Serviços
Centrais e da Presidência, para manutenção das suas instalações
e construção de uma sala de reuniões com o triplo da capacidade
da existente;
� Introduzir um sistema de controlo eficaz de entrada de viaturas no
Campus Andaluz e no Campus da Quinta do Galinheiro – ESAS;
� Promover a utilização de energias renováveis associadas à
eficiência energética nos espaços do IPS:
− Campus Andaluz
− Campus da Quinta do Galinheiro
− Campus Srª da Guia