Cânions Brasileiros é o tema da última emissão filatélica...

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Marília, sexta-feira, 21 de dezembro de 2018 E-mail: [email protected] Desejar "Boas Festas" na época do Advento é sinônimo de educação e respeito. Afinal, nem todos são cristãos! (Austri Junior) L I V R O S Cânions Brasileiros é o tema da última emissão filatélica do ano FILATELIA Já está em circulação a últi- ma emissão postal especial de 2018: “Cânions Brasileiros” é composta por dois blocos, cada um com um selo, que trazem imagens de dois cânions do sul do Brasil, localizados entre os Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Na arte, foram utilizadas fotografias de Luciano Rocha e Silvana Oliveira. O selo do bloco que re- trata o Cânion Itaimbezinho sintetiza a imagem principal apresentando o desfiladeiro íngreme, onde cresce a vegeta- ção típica. Ao fundo, a visão da serra dá a dimensão da altura e da verticalidade do precipí- cio. Da base do selo ao centro pode-se ver o Rio do Boi, que corre na fenda do Cânion. O selo do bloco Cânion Fortaleza destaca as características evi- denciadas na imagem maior: o topo plano, contrastando com a exuberância das formações florestais que brotam dos flan- cos da ravina. A cerração que preenche o espaço vazio entre as margens do despenhadeiro é comum nos finais de tarde do Parque. O Cânion Itaimbezinho faz parte do Parque Nacional dos Aparados da Serra, tem uma extensão de quase seis quilômetros, largura de dois quilômetros e altura de mais de 700 metros, de onde caem as águas do rio Perdizes, forman- do duas imensas e belíssimas cachoeiras, a das Andorinhas e a do Véu da Noiva. Já o Cânion Fortaleza é tão grandioso que ganhou esse nome devido ao seu terreno e seus paredões, que lembram as muralhas de um forte medieval. São mais de sete quilômetros de extensão, quase seis quilômetros de com- primento, trinta quilômetros de bordas e a altura máxima de suas escarpas pode chegar até 900 metros. Cada bloco tem tiragem de 25 mil selos, com valor facial de R$2,55. As peças estarão disponíveis nas agências dos Correios de todo o país e também na loja virtual dos Correios ( www.correios. com.br) Última emissão postal especial de 2018 é composta por dois blocos, cada um com um selo, que trazem imagens de dois cânions do sul do Brasil, localizados entre os Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina: o Itaimbezinho e o Fortaleza. Na arte, foram utilizadas fotografias de Luciano Rocha e Silvana Oliveira Fotos: Divulgação No dia 24 de dezembro de 1951 um Papai Noel foi enforcado e queimado na Catedral de Dijon, na França. Sobre o episódio, o jornal de maior circulação no período, o France-Soir, diz o seguinte: Papai Noel foi enforcado ontem à tarde nas grades da Catedral de Dijon e queimado publicamente em seu átrio. Essa execução espetacular se realizou na presença de várias centenas de internos de orfanatos. Ela contou com o aval do clero, que condenara Papai Noel como usurpador e herege. Ele foi acusado de paganizar a festa de Natal e de se instalar como um intruso, ocupando um espaço cada vez maior. Censuram-no, sobretudo, por ter-se introduzido em todas as escolas públicas, de onde o presépio foi meticulosamente banido. Para o antropólogo francês Claude Lévi-Strauss, o ocorrido havia sido o ponto culminante de uma campanha iniciada meses antes pelas autoridades eclesiásticas locais, que “manifestavam sua desaprovação à importância cada vez maior que as famí- lias e os comerciantes vinham dando à figura do Papai Noel”. A preocupante “paganização” da data, estaria, segundo eles, “desviando o espírito público do sentido propriamente cristão dessa comemoração, em favor de um mito sem valor religioso. Em O Suplício de Papai Noel (Editora Cosac & Naify, 54 pá- ginas), ensaio de 1952 publicado em poucos países até hoje, Claude Lévi-Strauss parte desse acontecimento insólito para analisar o mito do Papai Noel ao longo dos tempos, a comer- cialização das datas tradicionais e a influência norte-americana nesse processo. Com um texto fluente, o francês se vale da metodologia científica que elaborou, a análise estrutural da antropologia, para tecer considerações sobre o papel desse símbolo natalino. PÁGINA 2 O Suplício do Papai Noel Divulgação Tributo a Legião Urbana Formada por Rafael Bravos (violão/voz) Caio Calarezi (baixo), Walter Claro (guitarra) e Fabricio Mendonça (bateria), a banda Tributo a Legião Urbana é atração nesta sexta- -feira na casa noturna Berlin Whiskeria. No repertório, os clássicos de uma das mais importan- tes bandas do Rock nacio- nal. Sucessos como “Será”, “Pais e Filhos”, “Faroeste Caboclo”, “Que País é esse?”, se misturam a músicas como “Metal Contra as Nu- vens”, “Vento no Litoral”, “Perfeição” e “Dezesseis”, cobrindo assim todas as fases da carreira da banda de Brasília. Uma noite para cantar, dançar e celebrar a banda que já vendeu mais de 20 milhões de discos, e ainda hoje vende em média 250 mil cópias por ano. O que mostra a sua re- levância no cenário musical brasileiro. A Berlin Whiskeria está localizada na rua Sargento Ananias, 17 (em frente a Emei Monteiro Lobato) abre às 23h30. Rafael Bravos, Caio Calarezi, Walter Claro e Fabricio Mendonça formam a banda Tributo a Legião Urbana Eduardo Marques "A Bela Anarquia: Como Criar Seu Próprio Mundo Livre na Era Digital" (Editora LVM - 688 páginas) é o hino rapsódico de Jeffrey Tucker para o maravilhoso período de inovações em que vivemos e um chamado para usar as ferramentas tecnoló- gicas da atualidade como instrumento para ampliar a liberdade humana e acabar com a dependência das pessoas em relação aos poderes coercitivos do Estado. Ao longo de mais de cem ensaios o autor demonstra que todo aspecto verdadeiramente valioso de nossa vida se estende não da política e do regime de governo, mas de nossas próprias escolhas voluntárias individuais. Os objetivos principais deste livro são: 1) chamar a atenção para a realidade que nos cerca, mas que dificilmente nos preocupamos em notar, muito menos de celebrar; 2) exortar a disposição de abraçar este novo mundo como um meio de melhorar nossas vidas independentemente do que as instituições anacrônicas de poder estatal desejem que façamos; 3) elucidar as causas e efeitos que criaram este novo mundo; 4) estimular mais ainda as boas instituições que criaram esta bela anarquia. Esta obra cobre os usos das mídias sociais, a obsolescência do Estado-nação, o modo como o governo está destruindo o mundo físico, o papel do comércio na salvação da humanidade, as depredações da política monetária dos governos e o mal da guerra, bem como a mentira da segurança nacional e o papel das sociedades privadas como agentes de libertação. "A Bela Anarquia: Como Criar Seu Próprio Mundo Livre na Era Digital" oferece um prognóstico promissor para um mundo criativo e produtivo sem controle central. A Bela Anarquia é um livro atual, conciso e anedótico. No entanto, aponta para as grandes ideias e para um quadro mais amplo que ajudam a estruturar os mais importantes debates econômicos e políticos do nosso tempo. Jeffrey Tucker não é apenas um autor, é um acontecimento. Qualquer um que o leia ou o conheça estará na presença de um bardo do capitalismo. Enquanto um economista comum se contentaria em explicar alguma coisa, Tucker transforma isso num instrumento musical, declamando a história de um hambúrguer de 99 centavos para desvendar o sistema de preços, ou a saga épica de como a humanidade se libertou da ignorância e do isolamento por intermédio do telefone celular, num constante evento de encantamento com a beleza daquilo que nos cerca e dos profundos detalhes e processos necessários para que tenhamos chegado até aqui. No livro A Bela Anarquia: Como Criar Seu Próprio Mundo Livre na Era Digital, Tucker faz um excelente trabalho de nos lembrar que estamos cercados de coisas e serviços incríveis, inimagináveis até pouco tempo. Ainda mais, ele nos recorda que esse mundo todo foi criado não pela mente de burocratas e de políticos, mas por uma enorme rede de pessoas num livre mercado, cada uma tentando fazer alguma coisa que achava interessante, desde uma barbearia até a produção de aço. A conclusão de sua poesia é inevitável: se você deseja desenvolvimento, riqueza, paz, ou realmente qualquer coisa boa, remova o Estado do processo completamente e deixe que a anarquia faça o que faz de melhor: beleza. (Raphaël Lima - Youtuber criador do canal Ideias Radicais) Divulgação

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Marília, sexta-feira, 21 de dezembro de 2018 E-mail: [email protected]

Desejar "Boas Festas" na época do Advento é sinônimo de educação e respeito. Afinal, nem todos são cristãos! (Austri Junior)

L I V R O S

Cânions Brasileiros é o tema da última emissão filatélica do ano

FILATELIA

Já está em circulação a últi-ma emissão postal especial de 2018: “Cânions Brasileiros” é composta por dois blocos, cada um com um selo, que trazem imagens de dois cânions do sul do Brasil, localizados entre os Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Na arte, foram utilizadas fotografias de Luciano Rocha e Silvana Oliveira.

O selo do bloco que re-trata o Cânion Itaimbezinho sintetiza a imagem principal apresentando o desfiladeiro íngreme, onde cresce a vegeta-ção típica. Ao fundo, a visão da serra dá a dimensão da altura e da verticalidade do precipí-cio. Da base do selo ao centro pode-se ver o Rio do Boi, que corre na fenda do Cânion. O selo do bloco Cânion Fortaleza destaca as características evi-denciadas na imagem maior: o topo plano, contrastando com a exuberância das formações florestais que brotam dos flan-cos da ravina. A cerração que preenche o espaço vazio entre as margens do despenhadeiro é comum nos finais de tarde do Parque.

O Cânion Itaimbezinho faz parte do Parque Nacional dos Aparados da Serra, tem uma extensão de quase seis quilômetros, largura de dois quilômetros e altura de mais de 700 metros, de onde caem as águas do rio Perdizes, forman-do duas imensas e belíssimas cachoeiras, a das Andorinhas e a do Véu da Noiva. Já o Cânion Fortaleza é tão grandioso que ganhou esse nome devido ao seu terreno e seus paredões, que lembram as muralhas de um forte medieval. São mais de sete quilômetros de extensão, quase seis quilômetros de com-primento, trinta quilômetros de bordas e a altura máxima de suas escarpas pode chegar até 900 metros.

Cada bloco tem tiragem de 25 mil selos, com valor facial de R$2,55. As peças estarão disponíveis nas agências dos Correios de todo o país e também na loja virtual dos Correios (www.correios.com.br)

Última emissão postal especial de 2018 é composta por dois blocos, cada um com um selo, que trazem imagens de dois cânions do sul do Brasil, localizados entre

os Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina: o Itaimbezinho e o Fortaleza. Na arte, foram utilizadas fotografias de Luciano Rocha e Silvana Oliveira

Fotos: Divulgação

No dia 24 de dezembro de 1951 um Papai Noel foi enforcado e queimado na Catedral de Dijon, na França. Sobre o episódio, o jornal de maior circulação no período, o France-Soir, diz o seguinte: Papai Noel foi enforcado ontem à tarde nas grades da Catedral de Dijon e queimado publicamente em seu átrio. Essa execução espetacular se realizou na presença de várias centenas de internos de orfanatos. Ela contou com o aval do clero, que condenara Papai Noel como usurpador e herege. Ele foi acusado de paganizar a festa de Natal e de se instalar como um intruso, ocupando um espaço cada vez maior. Censuram-no, sobretudo, por ter-se introduzido em todas as escolas públicas, de onde o presépio foi meticulosamente banido.

Para o antropólogo francês Claude Lévi-Strauss, o ocorrido havia sido o ponto culminante de uma campanha iniciada meses antes pelas autoridades eclesiásticas locais, que “manifestavam sua desaprovação à importância cada vez maior que as famí-lias e os comerciantes vinham dando à figura do Papai Noel”. A preocupante “paganização” da data, estaria, segundo eles, “desviando o espírito público do sentido propriamente cristão dessa comemoração, em favor de um mito sem valor religioso.

Em O Suplício de Papai Noel (Editora Cosac & Naify, 54 pá-ginas), ensaio de 1952 publicado em poucos países até hoje, Claude Lévi-Strauss parte desse acontecimento insólito para analisar o mito do Papai Noel ao longo dos tempos, a comer-cialização das datas tradicionais e a influência norte-americana nesse processo. Com um texto fluente, o francês se vale da metodologia científica que elaborou, a análise estrutural da antropologia, para tecer considerações sobre o papel desse símbolo natalino. PÁGINA 2

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Tributo a Legião UrbanaFormada por Rafael Bravos

(violão/voz) Caio Calarezi (baixo), Walter Claro (guitarra) e Fabricio Mendonça (bateria), a banda Tributo a Legião Urbana é atração nesta sexta--feira na casa noturna Berlin Whiskeria.

No repertório, os clássicos de uma das mais importan-tes bandas do Rock nacio-nal. Sucessos como “Será”, “Pais e Filhos”, “Faroeste Caboclo”, “Que País é esse?”, se misturam a músicas como “Metal Contra as Nu-vens”, “Vento no Litoral”,

“Perfeição” e “Dezesseis”, cobrindo assim todas as fases da carreira da banda de Brasília.

Uma noite para cantar, dançar e celebrar a banda que já vendeu mais de 20 milhões de discos, e ainda hoje vende em média 250 mil cópias por ano. O que mostra a sua re-levância no cenário musical brasileiro.

A Berlin Whiskeria está localizada na rua Sargento Ananias, 17 (em frente a Emei Monteiro Lobato) abre às 23h30.

Rafael Bravos, Caio Calarezi, Walter Claro e Fabricio Mendonça formam a banda Tributo a Legião Urbana

Eduardo Marques

"A Bela Anarquia: Como Criar Seu Próprio Mundo Livre na Era Digital" (Editora LVM - 688 páginas) é o hino rapsódico de Jeffrey Tucker para o maravilhoso período de inovações em que vivemos e um chamado para usar as ferramentas tecnoló-gicas da atualidade como instrumento para ampliar a liberdade humana e acabar com a dependência das pessoas em relação aos poderes coercitivos do Estado.

Ao longo de mais de cem ensaios o autor demonstra que todo aspecto verdadeiramente valioso de nossa vida se estende não da política e do regime de governo, mas de nossas próprias escolhas voluntárias individuais. Os objetivos principais deste livro são:

1) chamar a atenção para a realidade que nos cerca, mas que dificilmente nos preocupamos em notar, muito menos de celebrar;

2) exortar a disposição de abraçar este novo mundo como um meio de melhorar nossas vidas independentemente do que as instituições anacrônicas de poder estatal desejem que façamos;

3) elucidar as causas e efeitos que criaram este novo mundo;4) estimular mais ainda as boas instituições que criaram

esta bela anarquia. Esta obra cobre os usos das mídias sociais, a obsolescência do Estado-nação, o modo como o governo está destruindo o mundo físico, o papel do comércio na salvação da humanidade, as depredações da política monetária dos governos e o mal da guerra, bem como a mentira da segurança nacional e o papel das sociedades privadas como agentes de libertação.

"A Bela Anarquia: Como Criar Seu Próprio Mundo Livre na Era Digital" oferece um prognóstico promissor para um mundo criativo e produtivo sem controle central. A Bela Anarquia é um livro atual, conciso e anedótico. No entanto, aponta para as grandes ideias e para um quadro mais amplo que ajudam a estruturar os mais importantes debates econômicos e políticos do nosso tempo.

Jeffrey Tucker não é apenas um autor, é um acontecimento. Qualquer um que o leia ou o conheça estará na presença de um bardo do capitalismo. Enquanto um economista comum se contentaria em explicar alguma coisa, Tucker transforma isso num instrumento musical, declamando a história de um hambúrguer de 99 centavos para desvendar o sistema de preços, ou a saga épica de como a humanidade se libertou da ignorância e do isolamento por intermédio do telefone celular, num constante evento de encantamento com a beleza daquilo que nos cerca e dos profundos detalhes e processos necessários para que tenhamos chegado até aqui.

No livro A Bela Anarquia: Como Criar Seu Próprio Mundo Livre na Era Digital, Tucker faz um excelente trabalho de nos lembrar que estamos cercados de coisas e serviços incríveis, inimagináveis até pouco tempo. Ainda mais, ele nos recorda que esse mundo todo foi criado não pela mente de burocratas e de políticos, mas por uma enorme rede de pessoas num livre mercado, cada uma tentando fazer alguma coisa que achava interessante, desde uma barbearia até a produção de aço.

A conclusão de sua poesia é inevitável: se você deseja desenvolvimento, riqueza, paz, ou realmente qualquer coisa boa, remova o Estado do processo completamente e deixe que a anarquia faça o que faz de melhor: beleza.

(Raphaël Lima - Youtuber criador do canal Ideias Radicais)

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