Canoas - volta as aulas

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13 de fevereiro de 2011 l INFORME COMERCIAL 2011 Volta às aulas!

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São várias as preocupações e anseios de pais e filhos antes do retorno às atividades escolares. Entre as principais inquietudes estão os professores, as amizades e até os gastos com material escolar. Enquanto fazem a contagem regressiva para o término das férias, pais, alunos e professores têm muito a organizar antes do grande dia. Os prepara-tivos vão desde a compra do material escolar até as orientações para um bom desem-penho ao longo do ano, sobretudo quando os estudantes já começam a pensar no vestibular. De qualquer forma, são muitas as inquietações na cabeça dos pais neste período. Em pesquisa recente sobre o tema, realizada pela Revista Escola, temas como a qualidade do ensino transmitido pelos professores (28,9%) e as relações de amizades construídas no ambiente acadêmico (27,38%) ficam em primeiro lugar. Mas o que angustia mais os pais são os gastos com a compra dos materiais escolares (29,28%). Já em relação ao desempenho dos filhos, há uma tranqüilidade. Apenas 7,22% temem vê-los com más notas no boletim. O mesmo percentual obteve a preocupação com os serviços de transporte.

Para produzir o Caderno Educação - Especial Volta às Aulas 2011, ouvimos diferentes especialistas e abordamos temas desde a árdua tarefa de comprar os materiais escolares, passando pelo difícil primeiro dia de adaptação escolar para os pequenos, até as vanta-gens do uso de uniforme escolar. E claro, não poderíamos deixar de ouvir estudantes sobre como estão se preparando para o retorno à rotina escolar. Na publicação, você também encontra as novidades preparadas por algumas instituições de ensino da região para a volta às aulas.

Desejamos aos professores, pais e alunos que tenham um belo ano de aprendizado!

Para um bom recomeçoEditorial

Comprando materialescolarO malabarismo para ainda assim conseguir economizar é grande, afinal é a mesma época de pagar os impostos, as contas das festas de fim de ano e ainda cumprir as exigências da lista de material escolar. Por este motivo, relacionamos algumas dicas importantes para quem pretende ir às compras com cautela. Vamos lá?

- Aproveite o que sobrou do ano passadoMochila, merendeira, lápis, estojo, tesouras, camisetas de uniforme, tudo precisa ser visto. Até os cadernos. Muitos podem ser reutilizados como folhas de rascunho para fazer redação, resumos, contas matemáticas. As folhas dos cadernos grandes podem virar folhas de fichário por exemplo. O que estiver mais velhinho pode ser usado em casa, para fazer tarefa ou até para substituir alguma coisa, na emergência.

- Pesquise muito antes de comprarNão compre por impulso, na primeira papelaria. Você sabia que em Porto Alegre a diferença de preços de um mesmo item pode chegar a 233%? Então, vá com calma. Faça pelo menos três orçamentos. Aproveite para pesquisar nas lojas virtuais, onde muitas vezes o preço é menor. Neste caso, antecipe-se para não ter problemas com o prazo de entrega.

- Compre com outros paisVerifique a possibilidade de fazer compra coletiva. Reúna outras famílias que precisam comprar material escolar. Pesquisem os preços e verão que podem conseguir um bom desconto porque o valor da compra será bem maior.

- Compre o mais importanteQuando pegamos a lista de material levamos um susto. Geral-mente é enorme. Para facilitar, de início compre apenas o mais importante como, por exemplo, cadernos e material para escrever. Converse na escola e pergunte o que será usado nos próximos três meses. Com esta informação fica mais fácil programar e você poderá ir comprando o material escolar aos poucos e assim evita que o orçamento estoure.

Produzido por Escritório RBS JORNAL CANOAS | 51 3428.7353 | [email protected]ção regional em Zero Hora nos Centros de Distribuição Canoas (Canoas, Esteio, Sapucaia e Nova Santa Rita) e Vale dos Sinos.Jornalista Colaborador Tiago Schmitz Mtb 12842Diagramação: Studio a Comunicação Empresarial

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Adaptação escolar

Primeiro dia, primeiro tudo

Um dos momentos mais emocionantes da vida é a primeira aula, quando a escrita começará a ser descoberta. A chegada da criança á alfabetização deve ser cercada de cuidados. Roberta tem 5 anos e é uma menina bem falante. Pronuncia correta-mente as palavras pensa antes de dizer as coisas e responde com uma expressivi-dade surpreendente. Ultimamente, está ainda afoita. Volta e meia faz perguntas à mãe sobre a experiência fascinante que vai começar a viver. Ela aguarda com ansiedade o seu primeiro dia de aula, no 1° ano letivo do ensino fundamental. Vai aprender a ler e a escrever. Em uma escola nova, com professores novos, com coleguinhas que ainda nem conhece. “O primeiro dia de aula é um dia de conquista”, ressalta a orientadora pedagógica Adriana Barros. Segundo ela, as crianças estão inseguras, em um ambiente totalmente estranho. E o professor também está um pouco inseguro, pois vai conhecer novos alunos com quem conviverá durante todo ano letivo. “Esse é um importante momento para se definir como as crianças vão encarar os próximos dias – como uma coisa chata ou será como lugar de descobertas, confiança e entrega? Mas elas têm uma facilidade muito grande de fazer amigos. Rapidinho, vão dizer que te amam”, afirma.

Nesse encontro meninos e meninas “são como folhas brancas em quem o profes-sor vai deixar suas marquinhas”. As marquinhas a que se refere Gisele são funda-mentais para que os alunos tenham a escola como um instrumento importante para o resto das suas vidas ou desejem estar ali somente enquanto os pais pegam no pé. A orientadora destaca que no primeiro dia a escola recebe novos aluninhos com brincadeiras, para que eles tenham prazer, e não fiquem assustados. Na

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primeira quinzena de aula, os professores avaliam o nível de alfabetização da turma, por meio de observação e contatos individuais. A partir daí tentarão igualar o conhecimento na sala – embora cada um vá ter o seu próprio ritmo. Depois vai começar o a-e-i-o-u, chegarão as consoantes, as palavrinhas, as frases.

Cada escola e cada profissional da educação têm o seu estilo próprio embora todos obedeçam às competências necessárias para a formação dos estudantes por meio de um currículo escolar comum em todo o país, elaborado pelo MEC. “A chegada da criança na escola deve ser apoiada no diálogo entre a família e a instituição, entre pais e o filho. Os pais devem confiar na proposta da escola. A partir daí serão criados vínculos impor-tantes”, ressalta a educadora. Ela tem experiência em uma instituição de estilo não tradicional, em que os professores têm bastante autonomia para desenvolver projetos em as de aula. Adriana diz que o material didático usado por ela e pelos colegas não é pré-determinado, mas se constrói de acordo com a demanda dos estudantes. “Eles aprendem o que faz sentido para eles”, explica. “Já tive turmas interessadas em teatro, astronomia e uma queria saber sobre os dinossauros. Era uma turminha de 3 anos. Como fazê-los entender raciocino lógico? Fiz isso por meio de miniaturas de animais, separados por tamanhos, e a partir daí eles passaram aprender matemática, não ainda com números , mas com percepção de quantidade, de mais ou menos, igual e diferente”.

O primeiro dia de aula é um dia de conquista

“ “

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São várias as preocupações e anseios de pais e filhos antes do retorno às atividades escolares. Entre as principais inquietudes estão os professores, as amizades e até os gastos com material escolar. Enquanto fazem a contagem regressiva para o término das férias, pais, alunos e professores têm muito a organizar antes do grande dia. Os prepara-tivos vão desde a compra do material escolar até as orientações para um bom desem-penho ao longo do ano, sobretudo quando os estudantes já começam a pensar no vestibular. De qualquer forma, são muitas as inquietações na cabeça dos pais neste período. Em pesquisa recente sobre o tema, realizada pela Revista Escola, temas como a qualidade do ensino transmitido pelos professores (28,9%) e as relações de amizades construídas no ambiente acadêmico (27,38%) ficam em primeiro lugar. Mas o que angustia mais os pais são os gastos com a compra dos materiais escolares (29,28%). Já em relação ao desempenho dos filhos, há uma tranqüilidade. Apenas 7,22% temem vê-los com más notas no boletim. O mesmo percentual obteve a preocupação com os serviços de transporte.

Para produzir o Caderno Educação - Especial Volta às Aulas 2011, ouvimos diferentes especialistas e abordamos temas desde a árdua tarefa de comprar os materiais escolares, passando pelo difícil primeiro dia de adaptação escolar para os pequenos, até as vanta-gens do uso de uniforme escolar. E claro, não poderíamos deixar de ouvir estudantes sobre como estão se preparando para o retorno à rotina escolar. Na publicação, você também encontra as novidades preparadas por algumas instituições de ensino da região para a volta às aulas.

Desejamos aos professores, pais e alunos que tenham um belo ano de aprendizado!

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Expectativapara iniciaro ano letivo

Retorno

“Aproveitei as férias para ir à praia, visitar os familiares, descansar e também fiz uma cirurgia no joelho. Minha expectativa em relação ao retorno às aulas é sempre grande por rever grandes amigos e também pela própria escola. Estou numa fase em que o Colégio está nos preparando para o futuro. Gosto bastante das aulas de Química e Física e espero um ano de muito aprendizado”.

Pablo Eduardo Martins, 15 anos – vai ingressar na 2ª série do Ensino Médio

“Durante as férias fui para a praia em Capão da Canoa e Garopaba. Estou ansiosa e cheia de expectativas pelo retorno ao colégio, pois este será meu último ano no Ensino Fundamental para depois ingressar no Ensino Médio. Tenho bastante amigos na escola e espero ver todo mundo. Sinto falta da escola, pois estudo lá desde os 5 anos e é quase como uma extensão da minha casa. Além das aulas normais, também devo recomeçar no vôlei, balé, handebol e futsal”.

Juliana Elisa Fischer, 13 anos – vai ingressar na 8ª série do Ensino Fundamental

“Fiz uma viagem inesquecível durante as férias quando fui para Salt Lake City, nos Estados Unidos. Conheci a Disney com minhas amigas de colégio e planejamos essas férias desde o início do ano passado. Agora, quando voltar às aulas, espero que o Colégio continue oferecendo ensino de qualidade e que eu possa encontrar meus amigos e conhecer novos colegas. Já estou começando a pensar no que pretendo fazer no vestibular, mas ainda tenho dúvidas”.

Karen Aline Fischer, 15 anos – vai ingressar na 2ª série do Ensino Médio

“Viajei durante as férias para São Lourenço do Sul com minha família e também fui para Capão Novo, no Litoral Norte. O melhor das férias é ter tempo livre para descansar e curtir, ainda mais para mim que ingressarei num ano de muito estudo para o ENEM e vestibular. Minha expectativa agora é rever os amigos na escola e ter um bom ano de estudos para os novos desafios”.

Luisa Bauer Santos, 15 anos – vai ingressar na 3ª série do Ensino Médio

Ao iniciar mais um ano letivo é hora de dois grandes momentos na escola que já estão acon-tecendo na região: realização do "encontro pedagógico" com professores e colaboradores, além da preparação para o início das aulas, geralmente com festa, brincadeiras e atividades mil. O início das aulas significa, ao mesmo tempo, alegria e também um pouco de tensão. Afinal, serão 200 dias letivos de muito aprendizado, momentos felizes e conquistas.

Embora os Colégios já estejam com tudo pronto, apenas acertando os detalhes para o 2011, crianças e adolescentes ainda estão curtindo suas férias. Mas já têm suas preocupações sobre o retorno às aulas. Além de ansiedades e curiosidades, existe muita expectativa em relação à nova série, aos novos professores, à turma em que estará e aos colegas. Os peque-nos pensam principalmente no reencontro com os amiguinhos. Os maiores sempre se referem aos professores e às matérias que vão encarar nos próximos meses.

O Caderno Educação conversou com alguns estudantes para saber o que a galera está pen-sando sobre a volta às aulas. Confira!

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Uniforme Escolar

Igual a todo mundo?

Segundo a presidente da Associação Brasileira de Piscopedago-gia, Quézia Bombonatto, a roupa da escola iguala os adoles-centes e as crianças. “O uniforme significa que dentro do âmbito escolar as pessoas são iguais, independentemente de questão financeira familiar. Além disso, anula a questão do consumismo, em que os alunos querem desfilar marcas de roupa”, adverte. Bruna Almeida, 17 anos, acabou de terminar o ensino médio. Durante os anos de estudo, ela não discordava em usar a camiseta do colégio, mas acredita que exigir outras partes já é demais. “Sé a blusa seria o ideal. Se cada um fosse para aula do jeito que quisesse, seria mais um motivo para gente se distrair, mas muito rigor acaba com a nossa individuali-dade”, argumenta. A piscopedagoga, porém, rebate o comen-tário. “A individualidade não é de fora para dentro. A personali-dade do adolescente não está naquilo que ele veste. fora que, quando os jovens estão com os amigos querem se vestir igual aos outros.” Outra vantagem dos uniformes, segundo Bombon-atto, é sobre a segurança dos próprios alunos. Ela insiste que a roupa como símbolo escolar diferencia os alunos de pessoas estranhas que possam a ser compridas. Para amenizar as

carinhas de descontentamento, as escolas procuram fugir da linha dura do figurino tradicional dos estudantes. Na busca de um meio termo entre uniformes e moda, as fardas estão se transformando em modelos despoja-dos e até mesmo requintados. Para os estudantes fashions, não há motivos para desânimo. O charme pode ficar por conta dos acessórios. A maioria dos colégios não proíbe o uso de brinco, pulseiras colares, faixas de cabelo, sapato coloridos (desde que não sejam de saltos e abertos), por ai vai. É só usar a criatividade sem sair do padrão.

Hora de se arrumar para ir à escola. Nada melhor do que tomar um bom banho para acordar. Em seguida a missão impossível diante do guarda roupa: o que vestir? Já pensou se para cada dia de aula fosse uma roupa diferente? Desespero à vista, sem dúvida – tanto para os pais quanto para os jovens. Nem todos os alunos concordam com o uso do uniforme escolar, mas a roupa da instituição é indiscutivelmente um facilitador para todo mundo. Além de economizar, a tendência é eliminar a diferença entre a garotada justamente em uma fase que o legal é ser único.