Cap 3 e 4 Orificios e Vertedores

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  • 3 - Orifcios e Bocais

    Departamento de Engenharia Civil

    Hidrulica II

    Prof. Dr. Doalcey Antunes Ramos

    Fonte: FCTH - USP

  • Figura 1: Orifcio Figura 2: Bocal

    Orifcio de parede delgada: L/d < 0,5

    Orifcio de parede espessa: 0,5 < L/d < 1,5

    Bocal: 1,5 < L/d < 5

    Tubo curto: 5 < L/d < 100

    Encanamento: L/d > 100

  • Classificao dos Orifcios

    Segundo a forma geomtrica da abertura praticada na parede do reservatrio:

    Circulares

    Retangulares

    Quadrados

    Outros...

    Segundo a posio do plano que contm sua seo transversal:

    Horizontais

    Inclinados

    Verticais

    Segundo a variabilidade da carga com o tempo:

    Permanente: carga constante no tempo

    Transitrio: carga varivel no tempo

  • Classificao dos Orifcios

    Segundo a espessura da parede na qual se pratica a abertura:

    Orifcio de parede delgada: e < 0,5 d

    Orifcio de parede espessa: 0,5 d < e < 1,5 d

    Figura 4: Orifcio de parede delgada Figura 5: Orifcio de parede espessa

  • Classificao dos Orifcios

    Segundo o tipo de contrao do jato efluente:

    Total

    Parcial

    Figura 6: Contrao total do jato efluente

    Figura 7: Contrao parcial do jato efluente

  • Classificao dos Orifcios

    Segundo as dimenses relativas carga:

    Pequenos: d/H

  • Figura 8: Orifcio com jato livre

    Classificao dos Orifcios

    Segundo a presso do jato efluente:

    Livre

    Parcialmente submerso

    Totalmente submerso

    Figura 9: Orifcio com jato parcialmente submerso

    Figura 10: Orifcio com jato totalmente submerso

  • Orifcios de Parede Delgada

    Figura 11: Escoamento atravs de

    orifcio no fundo de reservatrio

    Vazo escoada por orifcios de pequenas dimenses:

    CCC

    C hg

    Vpz

    g

    Vpz 1

    22

    111

    22

    g

    VKh CC

    2

    2

    1 )1(

    2

    K

    gHVC

    VCK )1( gHCV VC 2

  • Orifcios de Parede Delgada

    Figura 11: Escoamento atravs de

    orifcio no fundo de reservatrio

    Vazo escoada por orifcios de pequenas dimenses:

    gHCV VC 2

    Velocidade terica: gHVt 2

    Velocidade real:

    Coeficiente de Velocidade:

    gH

    V

    V

    VC R

    t

    RV

    2

    Perda de carga no orifcio: HCgVCCh VRVVC )1())2/()/)1((2222

    1

  • Orifcios de Parede Delgada

    Figura 11: Escoamento atravs de

    orifcio no fundo de reservatrio

    Vazo escoada por orifcios de pequenas dimenses:

    RC VSQ

    Coeficiente de Contrao:O

    CC

    S

    SC

    ROC VSCQ gHSCCQ OCV 2

    Coeficiente de Vazo:CVQ CCC

    gHSCQ OQ 2

  • Figura 12: Variao dos coeficientes do orifcio de seo circular com o nmero de Reynolds

    CV aumenta com o crescimento de , devido reduo das perdas devidas viscosidade;

    CC diminui com o crescimento de , devido diminuio da frenagem dolquido nos bordos do orifcio e aumento do raio de curvatura dos filetes entre oorifcio e a seo contrada, devido maior inrcia;

    Para valores de > 105, os valores assintticos tendem aos do lquido perfeito:

    CV 1; CC 0,6; CQ 0,6

    Quando for muito reduzido h predominncia da viscosidade e a contrao se anula.

  • Orifcios de Parede Delgada

    Vazo escoada por orifcios de grandes dimenses:

    Figura 13: Orifcio de grandes dimenses

    ygdyxCdQ Q 2

    2

    1

    )(2H

    HQ dyyyfgCQ

    No caso particular de orifcio retangular de base b:

    2323 1223

    2HHgbCQ Q

  • Orifcios de Parede Delgada

    Vazo escoada por orifcios total ou parcialmente submersos:

    Figura 14: Orifcio totalmente submerso

    Onde:21 HHH

    Figura 15: Orifcio parcialmente submerso

    gHSCQ OQ 2

  • Orifcios de Parede Delgada

    Configurao longitudinal da veia lquida:

    Figura 16: Jato a partir de um orifcio vertical

    g

    VL

    2sen2

    Figura 17: Alcance de um jato

    yH

    xCV

    1

    2

  • Orifcios de Parede Espessa

    Figura 18: Orifcio de parede espessa de bordos arredondados

    98,0QC

  • Orifcios com contrao parcial do jato

    Figura 19: Contrao parcial do jato

    kCC QQ 15,01*

    k = permetro da parte sem contrao / permetro total

  • Adufas

    Figura 20: Escoamento sob a comporta de uma adufa

    ghelQ 270,0 Comporta vertical

    ghelQ 274,0

    ghelQ 280,0

    Comporta inclinada 1H:2V

    Comporta inclinada 1H:1V

  • Bocais

    Figura 21: Bocal Cilndrico Externo

    gHSQ 282,0

  • Bocais

    Figura 22: Bocal Cilndrico Interno ou de Borda

    gHSQ 250,0

  • Escoamento a nvel varivel atravs de orifcios

    Figura 23: Esvaziamento de um

    reservatrio atravs de um orifcio

    Caso Geral:

    dHSdtQQ LA )(

    dHSdtQgHSC LAQ )2(

    dHQgHSC

    St

    H

    H AQ

    L

    1

    2)2(

  • Escoamento a nvel varivel atravs de orifcios

    Caso Particular: Reservatrio no alimentado (QA nulo)

    dHHC

    S

    gSt

    H

    H Q

    L

    1

    22

    1

    Caso Particular: Reservatrio prismtico ou cilndrico (SL constante)

    1

    22

    H

    HQ

    L

    H

    dH

    gSC

    St

    21(2

    2HH

    gSC

    St

    Q

    L

  • Escoamento a nvel varivel atravs de orifcios

    Tempo de esvaziamento total de reservatrio

    1

    1

    2

    2

    gHSC

    HST

    Q

    L

  • 4 - Vertedores

    Departamento de Engenharia Civil

    Hidrulica II

    Prof. Dr. Doalcey Antunes Ramos

    Referncia:

    Paolo Lafredini, FCTH USPRodrigo Melo Porto, EESC, USP

  • Figura 1: Vertedor na parede de um reservatrio

    Vertedor ou descarregador o dispositivo utilizado paramedir e/ou controlar a vazo em escoamento por um

    canal.

    Pode ser considerado como um orifcio incompleto,desprovido de borda superior, sobre o qual a gua escoa

    livremente.

    So utilizados largamente como medidores de vazo noscanais e extravasores de barragens.

  • Nomenclatura

    Crista ou soleira: a parte superior da parede em que h contato com almina vertente.

    Carga sobre a soleira: a diferena de cota entre o nvel d`gua a montante,em uma regio fora da curvatura da lmina em que a distribuio de presso hidrosttica, e o nvel da soleira.

    Altura do vertedor: a diferena de cotas entre a soleira e o fundo do canal de chegada.

    Largura da soleira: a dimenso da soleira atravs da qual h o escoamento

    Figura 2: Escoamento sobre um vertedorFigura 1: Vertedor na parede de um reservatrio

  • Classificao

    Segundo a forma geomtrica da abertura:

    Figura 3: Classificao dos vertedores quanto forma geomtrica da abertura

  • Classificao

    Segundo posio em planta:

    Figura 4: Classificao dos vertedores quanto posio em planta

  • Figura 5: Sem contrao lateral

    Classificao

    Segundo largura relativa da soleira:

    Figura 6: Com contrao lateral

  • Figura 7: Parede delgada (e < 2/3H)

    Classificao

    Segundo natureza da parede:

    Figura 8: Parede espessa (e > 2/3H)

  • Figura 9: Lmina aderente

    Classificao

    Segundo natureza da lmina vertente:

    Figura 10: Lmina deprimida Figura 11: Lmina livre

    Figura 12: Lmina afogada inferiormente Figura 13: Lmina afogada

  • Vertedores Retangulares de Parede Delgada sem Contraes

    A expresso da vazo vertida por um vertedorretangular de parede delgada pode ser obtidaatravs da equao referente ao orifcio

    retangular de grandes dimenses com H1=0 eH2=H.

    Portanto:

    2323 1223

    2HHgbCQ D

    23

    23

    2HgbCQ D

  • Vertedores Retangulares de Parede Delgada sem Contraes

    Valores do Coeficiente de Vazo CD:

    HP

    HCD

    1000

    108,0605,0

    Frmula de Rehbock (1912):

    (0,25 < H < 0,80 m; P > 0,30 m e H < P)

    Frmula de Rehbock (1929):

    23

    0011,01

    0011,00813,06035,0

    HP

    HCD

    (0,03 < H < 0,75 m; b > 0,30 m; P > 0,30 m e H < P)

  • Vertedores Retangulares de Parede Delgada sem Contraes

    Valores do Coeficiente de Vazo CD:

    2

    26,01615,0PH

    HCD

    Frmula de Francis (1905):

    (0,25 < H < 0,80 m; P > 0,30 m e H < P)

    Para P/H > 3,5, CD = 0,623, logo:

    23

    838,1 HbQ

  • Vertedores Retangulares de Parede Delgada sem Contraes

    Valores do Coeficiente de Vazo CD:

    Frmula de Bazin (1889):

    2

    55,010045.0

    6075,0Ph

    H

    HCD

    (0,08 < H < 0,50 m; 0,20 < P < 2,0 m)

    Frmula de Kindsvater e Carter (1957):

    P

    HCD 075,0602,0

    (0,03 < H < 0,21 m; 0,10 < P < 0,45 m)

    Utiliza-se um b= b - 0,001 e H = H 0,001

  • Vertedores Retangulares de Parede Delgada sem Contraes

    Influncia da contrao lateral: utiliza-se uma largura fictcia b*

    Contrao numa s face:

    Hbb 1,0*

    Contrao nas duas faces:

    Hbb 2,0*

  • Vertedores Triangulares de Parede Delgada

    Figura 14: Vertedor Triangular

    252

    tan215

    8HgCQ D

  • Vertedores Triangulares de Parede Delgada

    Frmula de Thomson

    (0,05 < H < 0,38 m; P > 3 H e L < 6 H)

    25

    40,1 HQ

    Para = 90o

    Frmula de Gouley e Grimp

    48,232,1 HQ

    (0,05 < H < 0,38 m; P > 3 H e L < 6 H)

  • Vertedores Trapezoidais de Parede Delgada tipo Cipoletti

    Figura 15: Vertedor Cipoletti

    23861,1 HbQ (0,08 < H < 0,60 m; P > 3 H; a > 2 H; b > 3 H; largura do canal de 30 a 60 H)

    4

    (0,05 < H < 0,38 m; P > 3 H e L < 6 H)

    1

    a

  • Vertedores de Parede Espessa Horizontal

    Figura 16: Vertedor de Parede Espessa Retangular de Belanger

    gHHbCQ D 2385,0