cap01-14
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8/2/2019 cap01-14
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Um orbital 2 p x Um orbital 2 p y
y
Um orbital 2 p z Três orbitais 2 p
x
z z z
y
x
y
x
Orbital s Orbital p Orbital d Orbital 2 p
OLi
Na
K
Rb
Cs
Fr
Be
Mg
Ca
Sr
Ba
Ra
B
Al
Ga
In
Tl
Si
Ge
Sn
Pb
N
As
Sb
Bi
S
Se
Te
Po
F
Cl
Br
I
At
Ne
Ar
He
Kr
Xe
Rn
Sc
Y
La
Ti
Zr
Hf
V
Nb
Ta
Cr
Mo
W
Mn
Tc
Re
Fe
Ru
Os
Co
Rh
Ir
Ni
Pd
Pt
Cu
Ag
Au
Zn
Cd
Hg
Rf Db Sg Bh Hs Mt Ac
C
PSi
H
BeFIGURA 1.1 A posição do carbono na tabelaperiódica. Outros elementos comunsencontrados em compostos orgânicostambém são mostrados.
FIGURA 1.3 Representações dos orbitais s , p e d .Os orbitais s são esféricos, com o núcleo em seucentro; orbitais p têm a forma de halteres; e quatrodos cinco orbitais d possuem a forma de uma folhade trevo. Lóbulos diferentes dos orbitais p sãofreqüentemente desenhados em forma de lágrimas,mas sua verdadeira forma é mais próxima à de umamaçaneta de porta, como sugerido pelarepresentação gerada por computador mostrada àdireita para um orbital 2p do átomo de hidrogênio.
Capítulo 1
Núcleo (prótons+ nêutrons)
Volume em volta do n úcleoocupado pelos el étrons em órbita
FIGURA 1.2 Uma visão esquemática do átomo.O núcleo denso, positivamente carregado, contém amaioria da massa do átomo e é rodeado por elétronsnegativamente carregados. Uma visão tridimensionalà direita mostra as superfícies de densidade
eletrônica calculadas. A densidade eletrônicaaumenta em direção ao núcleo e é 40 vezes maiorna superfície sólida que na superfície de malha.
FIGURA 1.4 Os níveis de energia dos elétrons em umátomo. A primeira camada acomoda apenas doiselétrons em um único orbital 1s ; a segunda camadaacomoda um total de oito elétrons em um orbital 2 s etrês orbitais 2 p ; a terceira camada acomoda um totalde dezoito elétrons em um orbital 3 s , três orbitais 3 p e cinco orbitais 3d ; e assim por diante. Os doiselétrons em cada orbital são representados porsetas, ↑↓ , para cima e para baixo. Embora não sejamostrado, o nível de energia do orbital 4slocaliza-se entre os orbitais 3 p e 3d .
E n e r g
i a
terceira camada(capacidade —18 elétrons)
segunda camada(capacidade — 8 elétrons)
primeira camada(capacidade — 2 el étrons )
3 d3 p3 s
2 p2 s
1 s
) ) )))
) )
))
)
) )
) )
FIGURA 1.5 Formas dos orbitais 2p .Os três orbitais p são perpendicularesentre si, têm forma de halteres epossuem um nodo entre os dois lóbulos.
8/2/2019 cap01-14
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2 Jonh McMurry
FIGURA 1.6 O carbono tetraédrico deVan’t Hoff. Linhas sólidas estão noplano da página, o traço mais grossosai do plano da página e a linhatracejada vai para trás do plano
da página.
C
Tetraedro regular
Átomo de carbonotetra édrico
Liga ção puxadapara dentro
Liga ções no planoda p ágina
Liga çõesque saem da p ágina
FIGURA 1.7 A simetria cilíndricada ligação HX H. A interseção doplano cortando através do orbitalé um círculo.
Corte circulartransversal
H H
FIGURA 1.8 Níveis de energia dosátomos de H e da molécula de H 2.Em virtude de a molécula de H2 termenor energia que os dois átomosde H separados por 436 kJ mol –1
(104 kcal mol), 436 kJ mol–1 em
energia são liberados quando seforma uma ligação HX H. De modoinverso, 436 kJ mol–1 em energiadevem ser introduzidos à moléculade H2 para quebrar a ligação HX H.
E n e r g
i a
Dois átomos de hidrog ênio 1 2
)
2 H H 2
Mol écula de H 2
436 kJ mol 1Liberada quando a liga ção se forma
Absorvida quando a liga ção se quebra
FIGURA 1.9 Gráfico da energiaversus distância internuclear paradois átomos de hidrogênio.A distância entre os núcleos noponto de energia mínima é o com-primento de ligação.
E n e r g
i a
HH (muito pr óximo)
Comprimento de liga ção74 pm
H H (muito afastado)0
H H
Dist ância internuclear
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Química Orgânica 3
FIGURA ATIVA 1.10 Quatro orbitaishíbridos sp 3, orientados em relação
aos vértices de um tetraedro regular, sãoformados pela combinação de um orbitalatômico s e três orbitais atômicos p .Os híbridos sp 3 são assimétricos emrelação ao núcleo, originando uma
direcionalidade e permitindo que elesformem ligações mais fortes quando seunem a outros átomos.
2s
2 p y
2 p x
Quatro orbitaissp3 tetra édricos
Um orbital sp3
Hibridiza ção
2 p z
FIGURA ATIVA 1.11 A estrutura dometano mostrando os ângulos de
ligação de 109,5°.
C
H
HH
H
Ângulode liga ção
109,5 ° Comprimentode liga ção
110 pm
FIGURA 1.12 A estrutura do etano.A ligação carbono–carbono éformada pela sobreposição dedois orbitais híbridos sp 3 de cadaátomo de carbono. (Por questões
de clareza, os lóbulos pequenosdos orbitais híbridos sp 3 não forammostrados.)
C C C C
C C
H HH
HH
H 154pm
109,6
carbono sp3
carbono sp3
liga ção
sp3
FIGURA 1.13 Um carbonohibridizadosp 2. Os três orbitaishíbridos (negrito) equivalentessp 2 situam-se em um plano esão separados uns dosoutros por ângulos de 120°,e um único orbital p nãohibridizado é perpendicularao plano sp 2.
sp 2
sp 2
sp 2
sp 2
sp 2
sp 2
p
p
90
Vista lateral Vista de cima
120
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orbital sp
orbital sporbital p
orbital p
120 pm
180106 pm
C HH CC
Liga ção tripla carbono –carbono
liga ção
orbital sp liga ção
liga ção
4 Jonh McMurry
FIGURA 1.14 Sobreposição de doiscarbonos hibridizados sp 2 paraformar a dupla ligação carbono–carbono. Uma parte da duplaligação resulta da sobreposição (frontal) de orbitaissp 2 e a outraparte resulta da sobreposição(lateral) de orbitais p nãohibridizados. A ligação temregiões de densidade eletrônicaem ambos os lados da linhadesenhada entre os núcleos.
orbitais sp 2
orbitais p
Dupla liga ção carbono –carbono
liga ção
liga ção
C C
carbono sp 2carbono sp 2
liga ção
FIGURA 1.15 A estrutura doetileno. C
H
C
H
C
H
H121,7 °
133 pm107,6 pm116,6 °
FIGURA 1.16 Um átomo decarbono hibridizadosp . Os doisorbitais híbridos sp sãoorientados em 180° afastadosum do outro e sãoperpendiculares aos dois orbitaisp remanescentes.
180
Um h íbrido sp Outro h íbrido sp
sp
sp p
p
FIGURA 1.17 A estrutura doacetileno. Os dois carbonoshibridizadossp são unidospor uma ligação sp –sp eduas ligações p –p .
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Dois orbitais p
Combinam
Plano nodal
OM ligante
OM antiligante
Química Orgânica 5
FIGURA 1.18 Hibridização donitrogênio na amônia. O átomode nitrogênio é hibridizadosp 3,resultando em um ângulo deligação H–N–H de 107,3°.H
H
H
107,3
N
Am ônia
Par isolado
FIGURA 1.19 A estrutura daágua. O átomo de oxigênioé hibridizadosp 3 e possui doispares de elétrons isolados.O ângulo de ligação H–O–Hé 104,5°.
H
H104,5
95,8 pmO
Pares isolados
FIGURA 1.20 Orbitais molecularesdo H2. A combinação de doisorbitais atômicos 1 s do hidrogênioconduz à formação de doisorbitais moleculares. O orbital commenor energia, OM ligante, estápreenchido e o orbital molecularde maior energia, OM antiligante,está vazio.
H H OM antiligante (vazio)
H H OM ligante (preenchido)
Orbital 1 s do H Orbital 1 s do H1
)
2
H H
H H
E n e r g
i a
FIGURA 1.21 Uma descrição da ligação CU C na molécula de etileno pela teoria de orbitalmolecular. O OM ligante resulta de uma combinação aditiva de orbitais atômicos e estápreenchido. O OM antiligante resulta de uma combinação subtrativa de orbitais atômicose se encontra vazio. As representações à direita foram geradas por computador.
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H2,1
Be1,6
Mg1,2
Ca1,0Sr1,0
Ba0,9
Sc1,3
Ti1,5
V1,6
Cr1,6Mo1,8
Tc1,9Re1,9
Fe1,8Ru2,2Os2,2
Co1,9Rh2,2Ir
2,2
Ni1,9
Cu1,9
Ag1,9 Au2,4
Zn1,6Cd1,7
Ga1,6
Al1,5
B2,0
C2,5
Si1,8Ge1,8Sn1,8Pb1,9
Bi1,9
Sb1,9
As2,0
P2,1
N3,0
O3,5
F4,0
S2,5
Cl3,0
Se2,4
Br2,8
I2,5
At2,1
Rn
Xe
Kr
Ar
Ne
He
Te2,1Po2,0
In1,7Tl1,8
Hg1,9
Pd2,2Pt2,2W
1,7
Mn1,5
Nb1,6
Ta1,5
Zr1,4
Hf 1,3
Y1,2La1,0
Li1,0Na0,9
K 0,8Rb0,8
Cs0,7
6 Jonh McMurry
Capítulo 2
Liga ção covalentesim étrica
Liga ção covalentepolar
Liga ção iônica
Y X X X
X Y
Car á ter i ônico
FIGURA 2.2 Valores e tendências da eletronegatividade. A eletronegatividade geralmente aumenta daesquerda para a direita ao longo da tabela periódica e diminui de cima para baixo dentro de um grupo.Os valores estão em uma escala arbitrária com F 4,0 e Cs 0,7. O carbono tem um valor deeletronegatividade de 2,5. Os elementos em cinza-escuro são os mais eletronegativos, aqueles em cinza-claro têm valores de eletronegatividade médios e os elementos restantes são os menos eletronegativos.
FIGURA 2.3 (a) O clorometano,CH3Cl, tem uma ligação covalentepolar CX Cl e (b) metil-lítio, CH3Li,tem uma ligação polar CX Li. São
conhecidas como mapas de potencial eletrostático , asrepresentações geradas porcomputador que mostramgradações de tonalidades paracalcular a distribuição de cargaque vai desde as regiões ricas emelétrons (mais claras) até asregiões pobres em elétrons(mais escuras).
C
HHH
Cl
Clorometano
Metil-l ítio
Cloro: EN 3,0Carbono: EN 2,5
Diferen ça 0,5
Carbono: EN 2,5Lítio: EN 1,0
Diferen ça 1,5
C
HHH
Li
(b)
(a)
FIGURA 2.1 Os diversos tipos de ligação,das ligações covalentes às iônicas, sãoresultado da distribuição assimétricados elétrons. O símbolo (letra grega
minúscula, delta) significa carga parcial,tanto carga parcial positiva ( ) paraátomo pobre em elétrons quanto cargaparcial negativa ( ) para o átomo ricoem elétrons.
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Química Orgânica 7
H
H
O
Dois paresisolados
Par isolado
Resultante
HH
HResultante
N
Am ônia, NH 3 ( 1,47 D) Água, H 2O ( 1,85 D)
Carga formal positiva
Carga formal negativa
Nitrometano
H
C
H
H
O
N
O
CC
C
CC
C
H
H
H
H
H
H
HC
HC
CC
CC
H
H
H
Benzeno (duas formas de resson ância)
H
O
C
O
O
C
O
Íon acetato (duas formas de resson ância)
H
C
H
H H
C
H
H
C
HHH
HO
Álcool met ílico
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8 Jonh McMurry
Cl
Ácido Base Baseconjugada
Ácidoconjugado
ClH O
H
H O
H
H H
O OC
CH
H H
O
OH C
CH
H H
HO
H
Ácido ac ético(p K a 4,76)
Íon hidr óxido Íon acetato Água(p K a 15,74)
H
O
Y
Z XZ*
* *
X Y
Z* X Y
0, 1 ou 2 el étrons 0, 1 ou 2 el étrons
Liga ção m últipla Liga ção m últipla
Y
Z X
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(a) CH 3O (b) CH 3CO (c) CH 3CCH 2
O O
Álcool met ílicop K a 15,54
CH
H H
OH
Alguns ácidosorg ânicos
Ácido ac éticop K a 4,76
CH
H H
C HO
O
Acetonap K a 19,3
CH
H H H H
C HC
O
Química Orgânica 9
FIGURA 2.4 Mapas de potencial
eletrostático das basesconjugadas do (a) álcool metílico,(b) ácido acético e (c) acetona.Os átomos de oxigênio carregammuito da carga negativa emtodos os três compostos.
Metilamina
CH
H H
NH
H
Álcool met ílico
CH
H H
OH
Acetona
CH H
H H
CC
H H
O
Algumas basesorg ânicas
Basede Lewis
Ácidode Lewis
A A BB
Orbital vazio
Orbitalpreenchido
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10 Jonh McMurry
FIGURA 2.7 Modelos molecularespara o ácido acético, CH3CO2H.(a) modelo compactotridimensional; (b) modelode bolas e varetas.
FIGURA ATIVA 2.6Mapas de potencial eletrostático
para o trifluoreto de boro, éterdimetílico e o produto ácido-base dareação. O átomo de oxigênio torna-semais positivo e o átomo de borotorna-se mais negativo quando adensidade eletrônica é transferida euma ligação BX O é formada.
Trif luoretode boro
Éterdimet ílico
Complexoácido-base de Lewis
ImidazolN H
H
H
H
N
FIGURA ATIVA 2.5As reações de alguns
ácidos de Lewis. Os ácidos deLewis aceitam um par deelétrons; as bases de Lewisdoam um par de elétronsnão-ligantes. Observe como omovimento dos elétronsprovenientes da base de Lewispara o ácido de Lewis é indicadopor setas curvas.
N Al
O
N Al
Cl
Cl
Cl
Cl
Cl
Cl
Cl
HO
H
H
H
H
Cloreto de hidrog ênio(um ácido de Lewis)
Água(uma base de Lewis)
Íon hidr ônio
Tricloretode alum ínio
(um ácido de Lewis)
Trimetilamina(uma base de Lewis)
CH 3
CH 3
CH 3
CH 3
CH 3
CH 3
H Cl
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Química Orgânica 11
Etileno
Bromo adicionadoaqui
Duplaliga ção
C
H
H
C
H
H
C
H
C
BrBr
HH
HH 3C
H
Menteno
C C
H 2C
H 3C H
CH
C CH 3
CH 2
CH 3 H
H 2C
C C
H 2C
H 3C H
CH
C CH 3
CH 2
Br Br
Br 2Br 2
H 2C
FIGURA 3.1 As reações do etileno e do menteno com o bromo. Em ambas as moléculas, os mapas depotencial eletrostático mostram padrões de polaridades semelhantes para o grupo funcional da ligaçãodupla carbono–carbono. O bromo reage, portanto, exatamente da mesma forma; o tamanho e a complexidadedo restante da molécula não são importantes.
Capítulo 3
C
C
C
C
C
C
CC CC
Alcino Areno(anel arom á tico)
Alceno
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12 Jonh McMurry
FIGURA 3.2 Algumas representações do butano, C 4H10. A molécula é a mesma apesar de estar representadade maneiras diferentes. Essas estruturas indicam que o butano possui uma cadeia linear de quatro átomos decarbono; elas não indicam nenhuma geometria específica.
H
H
H
C C
H
H
C
H
H
C
H
H
H CC
H H H H
HHC
H HH H
C
CH 3CH 2CH 2CH 3 CH 3(CH 2)2CH 3CH 3 CH 2 CH 2 CH 3
Cl OH O N
Haleto de alquila(haloalcanos)
Álcool Éter
SH S
Tiol
Amina
Sulfeto
C C C C C
C C C
Acetona – um t ípico composto carbon ílico
C HH
H H H H
O
CC
Metano, CH 4
H
H
H
C
Etano, C 2H 6
H
H
H
C C
H
H
Propano, C 3H 8
H
H
C C
H
H
C H
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Química Orgânica 13
C 4H 10
Butano
H C C
H
H
C
H
C
H
H
Isobutano(2-Metilpropano)
C C
H
C
H
H
H C
C 5H 12
Pentano
H
H
C C
H
H
C C C
H
H
H
2-Metilbutano
H
H
C
H
H
C C C H
C
H
H
2,2-Dimetilpropano
H
H
H
C C C H
C
H
H
H
H C
Metano
H
H
H
C H
Um grupo metila
H
H
H
C
Álcool met ílico(Metanol)
H
H
H
C O H
Metilamina
H
H
H
C N
H
H
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8/2/2019 cap01-14
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Química Orgânica 15
Ciclopropano Ciclobutano Ciclopentano Ciclo-hexano
cis -1,2-Dimetilciclopropano
H 3C CH 3
H
HH
trans -1,2-Dimetilciclopropano
H 3C
H
H CH 3
H
H H
FIGURA 3.7 A rotação ocorre emtorno da ligação simplescarbono–carbono no etano porcausa da simetria cilíndrica daligação .
C
H
H H
C
H
H H
C
H
H H
C
H
H H
Rota ção
FIGURA 3.8 A estrutura dociclopropano. Não é possível quehaja rotação em torno da ligaçãocarbono–carbono sem que ocorraa ruptura (quebra) do anel.
H
C
H
C
HC
H
H
H
FIGURA 3.9 Existem dois isômeros diferentes para o 1,2-dimetilciclopropano, um isômero com dois grupos metila do mesmolado do anel (cis) e outro com dois grupos metila em lados opostos (trans). Os dois isômeros não se interconvertem.
FIGURA 3.6 Pontos de ebulição ede fusão para os cicloalcanos,ciclo--(CH2)n.
200
100
0
100
200
Tamanho do anel
T e m p e r a
t u r a
( ° C )
876543
Ponto de fus ão
Ponto de ebuli ção
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Rota çãoC
C
C
CHH H
H
H H H
HH
H
H
H
Capítulo 4
FIGURA 4.1 Duas conformaçõesdo etano. A rotação em torno daligação simples CX C converteos diferentes confôrmeros.
HH
Carbono da frente
Carbono detr ás
HH
H
H
Proje çãode Newman
Representa çãode sawhorse
H
C
C
H
H
H
H
FIGURA 4.2 Uma representação de sawhorse e uma projeção de Newman do etano. A projeção de sawhorse vê a molécula a par tir de umângulo oblíquo, enquanto a projeção de Newman vê a molécula de frente e atrás. Observe que o modelo molecular da projeção deNewman parece possuir seis átomos ligados a um simples carbono. De fato, o carbono da frente, com três átomos verdes ligados,está diante do carbono detrás, com três átomos vermelhos ligados.
FIGURA 4.3 Gráfico de energiapotencial versus rotação da ligação noetano. Os confôrmeros estrelas estão emenergia mais baixa, de 12 kJ mol –1, queos confôrmeros eclipsados.
H HH
HH
H H HH
HH
H H HH
HH
H H HH
HH
HH H
H
H
HH
H H
H
H
HH
H H
H
H
HH
Conf ôrmeros eclipsados
0 60 120 180 240 300 360
12 kJ mol 1
E n e r g i a
16 Jonh McMurry
HH
H
H
H
H
Conforma ção estrelado etano
Rodar o carbono
de tr ás 60
Conforma ção eclipsadado etano
4,0 kJ mol 1
4,0 kJ mol 1 4,0 kJ mol 1
H
H H
H HH
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Química Orgânica 17
H H
H
HH
CH 3
H H
H
CH 3
H H
Propano estrela Propano eclipsado
6,0 kJ mol 1
4,0 kJ mol
1
4,0 kJ mol
1
Rodar o carbono
detr ás 60
FIGURA 4.4 As projeções de Newman do propano revelando as conformações estrela e eclipsada.O confôrmero estrela tem energia mais baixa de 14 kJ mol –1.
H HH
H
H HHH H H
H
HH H
CH 3
CH 3
CH 3 CH 3 CH 3CH 3
CH 3 CH 3 CH 3
CH 3
CH 3
CH 3
CH 3
CH 3
HH
H H
H
H
H H
H
H
H H
HH
180 120 60 0 60 120 180
3,8 kJ mol 1
19 kJ mol 1
16 kJ mol 1
E n e r g
i a
H HHHH H
CH 3
CH 3
CH 3CH 3
H H
Anti
H H
H
CH 3
CH 3 H
Gauche Forma eclipsada menos est á vel
Anti Gauche Gauche Anti
Ângulo diedral entre grupos metila
Observador Observador Observador
FIGURA ATIVA 4.5 Gráfico de energia potencial versus rotação para a ligação C2 X C3 no butano. A energia máxima ocorrequando os dois grupos metila interagem um com o outro, e a energia mínima acontece quando os dois grupos metila estão
180° distantes entre si (anti).
8/2/2019 cap01-14
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(a) (b)
H
H H
H
C
H
H
Eclipsada
Eclipsada
FIGURA 4.6 A interação entre osátomos de hidrogênio sobre osgrupos metila na conformaçãogauche do butano.O impedimento estérico ocorreem conseqüência de os gruposmetila se encontrar muitopróximos um do outro.
H
H
HH
CH 3CH 3
FIGURA 4.7 A conformação maisestável do alcano é aquela naqual todos os substituintesestão em estrela e as ligaçõescarbono–carbono encontram-seem arranjo anti, comorepresentado neste modelo
de decano.H C
H H
H H
CC
H H
H H
CC
H H
H H
CC
H H
H H
CC
H H
H H
C H
Tamanho do anel
E n e r g i a
d e
t e n s ã o
( k J m o l
1 )
( k c a l m
o l 1 )
0
20
40
60
80
100
120
0
4,8
9,6
14,3
19,1
23,9
28,7
14131211109876543
FIGURA 4.9 A conformação do ciclopropano mostra as ligações CX H vizinhas eclipsadas, asquais produzem tensão de torção. A parte (b) é uma projeção de Newman ao longo de umaligação CX C.
FIGURA 4.8 As energias detensão do cicloalcano,calculadas pela diferença entreo calor de combustão por CH2
do cicloalcano e o calor de
combustão por CH2 do alcanoacíclico, e multiplicando pelonúmero de unidades de CH2
em um anel. Os anéis pequenose médios são tensionados, masos anéis de ciclo-hexano sãolivres de tensão.
18 Jonh McMurry
8/2/2019 cap01-14
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Química Orgânica 19
C
CC109
Uma liga ção C X Ct ípica de alcano
(a) (b)
Uma liga ção C X C angulardo ciclopropano
C
C C
Vista do topo Vista lateral
Liga ção angular
FIGURA 4.10 Mapa de densidade eletrônica obtida por estudos de raios X à baixa temperatura.Visualizando a figura, a vista do topo da amostra da molécula mostra como as densidadeseletrônicas nas ligações do ciclopropano do anel central estão distantes do eixo internuclear.
H
H
H
HH
HH
HH
HH
H
HH
HH
4
3
1
2
43
Não completamenteeclipsado
Não completamenteeclipsado
(a) (b) (c)
FIGURA 4.11 A conformação do ciclobutano. A parte(c) é uma projeçãode Newman ao longo da ligação C1X C2, indicando que as ligações C X Hnão estão completamente eclipsadas.
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FIGURA 4.14 Átomos de
hidrogênios axial e equatorialno ciclo-hexano cadeira. Os seishidrogênios axiais são paralelosao eixo do anel, e os seishidrogênios equatoriais estãoem um grupo em torno da linhaequatorial do anel.
H
H
H
HH
HHH
HHH
HH
Eixo do anel
Linha equatorial do anel
H axial
H equatorial
FIGURA 4.15 Posições alternadasaxial e equatorial no ciclo-hexanocadeira, conforme representadoem uma visão direta do eixo doanel. Cada átomo de carbonopossui uma posição axial e umaequatorial, e cada face temposições axiais e equatoriaisalternadas.
Equatorial
Axial
H H
HH
HH
H
H
H
H
2 3
5
1 4
CC
CH
H
H
H
H
H H
H
H H
2
13
4
5
(a) (b) (c)
Observador
20 Jonh McMurry
FIGURA 4.12 A conformação de ciclopentano. Os carbonos 1, 2, 3 e 4 são aproximadamente planares, mas ocarbono 5 está fora do plano. A parte (c) é uma projeção de Newman ao longo da ligação C1X C2,mostrando que as ligações C X H vizinhas estão em conformação estrela.
HH
HH
HHH
HHH
HH
Observador
12
3
45
6 H
H
H
H
H
H
H
H
CH 2
CH 2
12
3
64
5
(a) (b) (c)
FIGURA 4.13 Conformação cadeira livre de tensão do ciclo-hexano. Todos os ângulos de ligação CX CX C são de 111,5°(próximos ao ângulo tetraédrico ideal de 109,5°), e todas as ligações C X H vizinhas estão em conformação estrela.
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Ciclo-hexano completo
Liga ções equatoriais: as seis
liga ções equatorias, uma sobre cadacarbono, fazem tr ês grupos de duaslinhas paralelas. Cada grupo tamb émé paralelo a duas liga ções do anel.
As liga ções equatoriais alternamentre os lados opostos do anel.
Liga ções axiais: as seis liga çõesaxiais, uma sobre cada carbono,são paralelas e alternadas acimae abaixo.
Química Orgânica 21
FIGURA 4.16 Procedimento pararepresentar as ligações axiais eequatoriais em ciclo-hexanocadeira.
FIGURA 4.17 Uma rotação doanel na conformação cadeirainterconverte posições axiais eequatoriais.
Rota ção do anel
Rota ção do anel
Mova estecarbono
para baixo
Mova estecarbono para
cima
Bromociclo-hexano axial Bromociclo-hexano equatorial
Rota ção do anel
Br
Br
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H
HH
H
H H
HH
H
CH 3
Butano em gauche(impedimento de 3,8 kJ mol 1)
Metilciclo-hexano axial(impedimento de 7,6 kJ mol 1)
HH
CH 3
H 3C
H
H
22 Jonh McMurry
FIGURA 4.18 Representação daporcentagem de dois isômerosno equilíbrioversus a diferençade energia entre eles. As curvassão calculadas utilizando-se aequação E –RT ln K .
0
20
40
60
80
1000 1
5 10 15
2 3Diferen ça de energia (kcal mol 1)
Diferen ça de energia (kJ mol 1)
Is ômero mais est á vel
Is ômero menos est á vel
P e r c e n
t a g e m
Rota ção de anelH
HCH 3
CH 3
3
56
12
4
H
H
2
65
4 3
1
Interfer ênciaest érica
FIGURA 4.19 Interconversão dos metilciclo-hexanos axial e equatorial, como representados em váriosformatos. O confôrmero equatorial é mais estável que o axial por 7,6 kJ mol–1.
FIGURA 4.20 Origem das interações 1,3-diaxiais do ciclo-hexano em metilciclo-hexano. O impedimento estérico entre um grupo metilaaxial e um átomo de hidrogênio axial entre três carbonos é idêntico ao impedimento estérico do butano em gauche. (Observe que ogrupo — CH3 em metilciclo-hexano está levemente deslocado de uma posição axial verdadeira para minimizar o impedimento.)
Rota ção do anel
1
2 3
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HH
H
CH 3
CH 3
H
H
H
CH 3
H
CH 3
H
Impedimento total: 3,8 7,6 11,4 kJ mol 1
Rota çãodo anel
Uma intera çãogauche (3,8 kJ mol 1)
Duas intera çõesCH 3–H diaxiais (7,6 kJ mol 1)
Impedimento total: 3,8 7,6 11,4 kJ mol 1
Uma intera çãogauche (3,8 kJ mol 1)
Duas intera çõesCH 3–H diaxiais (7,6 kJ mol 1)
cis -1,2-Dimetilciclo-hexano
H
H
H
CH 3
CH 3
H
HH
CH 3
H
CH 3
H
Uma intera çãogauche (3,8 kJ mol 1)
Quatro intera çõesCH 3–H diaxiais (15,2 kJ mol 1)
trans -1,2-Dimetilciclo-hexano
12
34
5
6
12
34
5
6
1
2
34
5 6
1
234
56
Rota çãodo anel
Química Orgânica 23
FIGURA ATIVA 4.21 Conformações de cis - e trans -1,2-dimetilciclo-hexano. No isômerocis (acima), as duas conformações cadeira são iguais em energia porque cada uma
possui um grupo metila axial e um grupo metila equatorial. No isômero trans (abaixo),a conformação com ambos grupos metila equatoriais é favorecida por 11,4 kJ mol –1
(2,7 kcal mol–1) sobre a conformação com ambos grupos metila axiais.
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24 Jonh McMurry
FIGURA 4.23 Representações de cis - e trans -decalina. Os átomos de hidrogênios (vermelho) dos carbonos daponte estão na mesma face dos anéis nos isômeros cis, mas sobre faces opostas no isômero trans .
H
H
H
H
H
H
H
H
trans -Decalina
cis -Decalina
FIGURA 4.24 Estrutura da morfina e modelo molecular com sua conformação demenor energia, conforme calculados pela mecânica molecular.
O
N CH 3
H O
H OMorfina
Ciclo-hexano barco(29 kJ mol 1 de tens ão)
Ciclo-hexano barco torcido(23 kJ mol 1 de tens ão)
FIGURA 4.22 Conformações barco e barco torcido do ciclo-hexano. A conformação barco torcido émenor em energia que a conformação barco por 6 kJ mol 1. Ambas as conformações são muitomais tensionadas que o ciclo-hexano cadeira.
Carbono ponte 1
Norbornano(Biciclo[2.2.1]heptano)
Carbono ponte 2
Carbono ponte
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Química Orgânica 25
Capítulo 5
FIGURA 5.1 Eletronegatividadede alguns elementos comuns.
H2,1
Be1,6
Mg1,2Ca1,0
Li
1,0Na0,9
K 0,8
Al1,5
B2,0
C2,5
Si1,8
N3,0
O3,5
F4,0
I2,5
P2,1
S2,5
Cl3,0
Br2,8
FIGURA 5.2 Alguns nucleófilose eletrófilos. Os mapas depotencial eletrostáticoidentificam os átomosnucleófilos (vermelho,negativo) e os átomoseletrófilos (azul, positivo).
CH 3O CH 3
O
Alguns nucle ófilos(ricos em el étrons)
Alguns eletr ófilos(pobres em el étrons)
H 3N H 2O H O Cl
Br
Clorometano
C
HHH
Cl
Metil-l ítio
C
HHH
Li
C
O
Metanol –carbono poucodeficiente de el étrons
C
O
Metanol protonado –carbonomuito deficiente de el étrons
HH
H
H
HH
H
HH
A
H — A
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26 Jonh McMurry
FIGURA 5.4 MECANISMO: Areação de adição eletrofílicaentre o etileno e o HBr. A reaçãoocorre em duas etapas, ambasenvolvem interações eletrofílicase nucleofílicas.
CCHH
HH
H Br
CCH
HH
Intermedi áriocarboc á tion
CC
H
H
Br
HH H
Br
HH
O eletr ófilo HBr é atacado pelos el étrons da liga ção dupla, e uma nova liga ção
CX H é formada, deixando o átomo decarbono com uma carga positiva (+) e umorbital p vazio.
O Br doa um par de el étrons para o átomode carbono carregado positivamente,formando uma liga ção CX Br e originandoum novo produto (neutro) de adi ção.
© 1 9 8 4
J o h n M c M u r r y
FIGURA ATIVA 5.5O diagrama de energia de
reação para a primeira etapada reação do etileno com o HBr.A diferença de energia entre osreagentes e o estado de transição,
G ‡, controla a velocidade dareação. A diferença de energiaentre os reagentes e ocarbocátion, G °, controla a
posição de equilíbrio.
G‡ G
Energia deativa ção
Estado de transi ção
Produto carboc átionCH 3CH 2 Br
ReagentesH 2C CH 2 HBr
E n e r g
i a
Progresso da rea ção
FIGURA ATIVA 5.6Uma estrutura hipotética do
estado de transição para a primeiraetapa da reação do etileno com oHBr. A ligação carbono–carbono e aligação HX Br estão começando a seromper e a ligação CX H estácomeçando a se formar.
CC
H Br
H
HHH
‡
FIGURA 5.3 Uma comparação entre as ligações simples e dupla carbono–carbono. Uma ligação dupla é tanto mais acessívelquanto mais rica em elétrons (mais nucleofílica). O mapa de potencial eletrostático de etileno indica que a ligação dupla estálocalizada na região de maior densidade eletrônica (área laranja).
C CC C
HH
HH
Liga ção carbono –carbono:mais forte; os el étrons de liga ção s ão menos acess íveis
Liga ção carbono –carbono:mais fraca; os el étrons s ão mais acess íveis
HH
H
H
HH
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Química Orgânica 27
FIGURA 5.7 Diagramas de energiahipotéticos para (a) uma reação
exergônica rápida ( G ‡ pequeno eG ° negativo);(b) reação
exergônica lenta ( G ‡ grande e G °negativo);(c) reação endergônicarápida ( G ‡ pequeno e G °positivo);(d) reação endergônicalenta ( G ‡ grande e G ° positivo).
G‡G‡
G
G
G
E n e r g
i a
E n e r g
i a
E n e r g
i a
E n e r g
i a
Progresso da rea ção
G‡
G
G‡
(a) (b)
(d)(c)
Progresso da rea ção
Progresso da rea çãoProgresso da rea ção
FIGURA 5.8 Diagrama de energiapara a reação global do etileno como HBr. Duas etapas estão envolvi-das, cada uma com seu próprioestado de transição.
O mínimo de energia entre as duasetapas representa ointermediário da reação,o carbocátion.
Primeiro estado detransi ção Segundo estado de transi ção
Intermedi ário carboc átion
CH 3CH 2 Br
CH 3CH 2Br
H 2C CH 2 HBr
E n e r g
i a
G
G1‡
G2‡
Progresso da rea ção
Não catalisada
Catalisada porenzima
Progresso da rea ção
E n e r g
i a
FIGURA 5.9 Um diagrama de
energia para uma típica reaçãobiológica catalisada por umaenzima (curva azul) emcomparação com uma reação nãocatalisada (curva vermelha).A reação biológica envolve muitasetapas, cada uma delas possuiuma energia de ativação baixaacompanhada de uma pequenavariação de energia. Entretanto,o resultado líquido é o mesmo.
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28 Jonh McMurry
Capítulo 6
CH(CH 3)2
CH 3CH 2OH EtanolCH 3CHO Acetalde ídoCH 3CO 2H Ácido ac ético
CH 2CH 2
CH 2
Óxido de etileno
CH 2CH 2CH 2CH 2 Polietileno
HOCH 2CH 2OH Etileno glicol
CH 3CH(OH)CH 3
CH 3
Álcool isoprop ílico
ClCH 2CH 2Cl Dicloreto de etilenoH 2C CHCl Cloreto de vinila
Acetato de vinilaCHH 2C CCH 3
CH 2H 2C
O
O
O
CH 3CH Óxido de propileno
Cumeno
Etileno(24,8 milh ões de toneladas em 2001)
CH 2CH 3CHPropileno
(14,5 milh ões de toneladas em 2001)
O
CH 3
CHCH 2CHCH 2 Polipropileno
FIGURA 6.1 Compostos derivadosindustrialmente do etileno e dopropileno.
C
C
C
C90
rota ção
Liga ção
(orbitais p est ão paralelos)Liga ção rompida depois da rota ção
(orbitais p est ão perpendiculares)
FIGURA 6.2 A ligação deve serrompida para que a rotaçãoocorra em torno da ligação dupla
carbono–carbono.
C C
H 3C
H 3C
CH 3
H H
C C
CH 3H
H
cis -2-Buteno trans -2-Buteno
FIGURA 6.3 Isômeros cis etrans do 2-buteno. O isômero cispossui os dois grupos metila sobreo mesmo lado da ligação dupla,e o isômero trans tem os
grupos metila sobreos lados opostos.
C
B
C
D
D
Estes dois compostos s ão id ênticos;eles n ão s ão is ômeros cis-trans.
Estes dois compostos n ão s ão id ênticos;eles s ão is ômeros cis-trans.
A
C
A
C
D
D
B
C
B
C
D
E
A
C
A
C
D
E
B
FIGURA 6.4 Exigências para a existênciade isomeria cis-trans em alcenos. Oscompostos que possuem um de seuscarbonos ligados a dois grupos idênticosnão podem existir como isômeros cis-trans.Somente quando ambos os carbonos estãoligados a dois grupos diferentes, é possívelexistir isômeros cis-trans.
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Química Orgânica 29
G transGcis
Cis
Trans
Butano
E n e r g
i a
Curso da rea ção
FIGURA 6.5 Diagrama de energiade reação para a hidrogenação decis- e trans- 2-butano. O isômerocis possui maior energia que oisômero trans por volta de2,8 kJ mol–1 e, portanto, dissipamais energia na reação.
C C
C
H
Orbital antiligantedo C –C (vazio)
Orbital ligante da C –H(preenchido)
FIGURA 6.6 Hiperconjugação é oefeito estabilizante entre um orbital
vazio e um orbital preenchido daligação CX H do substituintevizinho.
H 3CH 3C
H 3CH 3C CC H
H
CC
H
HH
Carboc átionintermedi ário
CC
H
H
Br
H
Br
H 3CH 3C
H Br
O eletr ófilo HBr é atacado peloselétrons da liga ção dupla, e sendoformada uma nova liga ção CX H.Isso leva a outro átomo de carbonocom uma carga e a um orbital p
vazio.
O Br doa um par de el étrons para oátomo de carbono carregadopositivamente, formando umaliga ção CX Br e produzindo oproduto de adi ção neutro.
FIGURA 6.7 MECANISMO: Adiçãoeletrofílica de HBr ao2-metilpropeno. A reação ocorreem duas etapas e envolve umcarbocátion intermediário.
© 1 9 8 4
J o h n M c M u r r y
cis -2-Buteno trans -2-Buteno
Impedimento est érico
8/2/2019 cap01-14
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30 Jonh McMurry
E n e r g
i a
Progresso da rea ção
Primeiro estado de transi ção
CH 2
CH 3
HBrG
G1‡
CH 3C
CH 3
CH 3
Br
CH 3C
CH 3CCH 3 Br
CH 3
Segundo estado de transi çãoCarboc átion intermedi ário
G2‡
FIGURA 6.8 Diagrama de energiade reação para a reação de adiçãoeletrofílica em duas etapas do HBrao 2-metilpropeno. A primeiraetapa é mais lenta que a segunda.
CR
RR
120
sp 2
Orbital p vazioFIGURA 6.9 Estrutura eletrônica deum carbocátion. O carbonotrivalente tem hibridizaçãosp 2 epossui um orbital p vazioperpendicular ao plano docarbono e três grupos ligados.
0Metila 1 ° 2° 3°
0
400
200
143
96
48
191800
600
1 000
E n
t a l p i a d e
d i s s o c i a ç ã
o
( k J m o l
1 )
( k c a
l m o l
1 )
CH 3CH 2Cl (CH 3)2CHCl
CH 3Cl
(CH 3)3CClFIGURA 6.10 Gráfico da entalpiade dissociação versus padrão desubstituição para dissociaçãode cloretos de alquila em fasegasosa para produzir carbocátions.Os haletos de alquila maissubstituídos dissociam maisfacilmente os menos substituídos.
C
H
H
CH
H HLiga ção C X H perpendicularao orbital p .
Liga ção C X H mais paralelaao orbital p .
Orbital p vazioneste carbono
Liga ção C X H mais paralelaao orbital p .
FIGURA 6.11 Estabilização dos carbocátionsetila, CH3CH2 , por meio da hiperconjugação.A interação dos orbitais CX H vizinho com oorbital p do carbocátion vazio estabiliza o cátion ediminui sua energia. O orbital molecular mostraque apenas duas ligações C X H mais paralelasao orbital p do cátion estão propriamenteorientadas para tomar parte na hiperconjugação.A ligação CX H perpendicular ao orbitalp docátion não toma parte nela.
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Química Orgânica 31
E n e r g
i a
E n e r g
i a
Progresso da rea ção Progresso da rea ção
(a) (b)
Rea ção maislentaRea ção mais
lenta
Rea çãomaisrápida
Rea çãomaisr ápida
Intermedi áriomenosest á vel
Intermedi áriomenosest á vel
Intermedi áriomaisest á vel
Intermedi áriomaisest á vel
FIGURA 6.12 Diagrama de energia de reação para as duas reações similares em competição. Na parte (a),a reação mais rápida produz o intermediário mais estável. Já na parte (b), a reação mais lenta produz o intermediáriomais estável. As curvas indicadas na parte (a) representam a situação típica.
E n e r g
i a
E n e r g
i a
Progresso da rea ção Progresso da rea ção
(a) (b)
Estado de transi ção
Produto
Reagente
Estado de transi ção
Produto
Reagente
Alceno
C C
R
R
R
R
Estado de transi ção semelhanteao produto
‡
C C
R
R R R
R
Carboc á tion
H
C
R
R
R
CHBr
H Br
FIGURA ATIVA 6.14 Estrutura hipotética de um estado de transição para protonação de alcenos.O estado de transição está mais próximo, tanto em energia como em estrutura, do carbocátion que do
alceno. Assim, um aumento da estabilidade do carbocátion ( G ° mais baixo) também provoca um acréscimona estabilidade do estado de transição ( G ‡ mais baixo).
FIGURA 6.13 Diagrama de energia de reação para as etapas endergônicas e exergônicas.(a) Em uma etapa endergônica, os níveis de energia do estado de transição e o produto são similares. (b) Em uma etapa exergônica, os níveis de energia do estado de transição eo reagente são análogos.
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32 Jonh McMurry
Capítulo 7
CCBr Br
CC
Br
CC
Um íon brom ônioUm alcenoBr
Br
FIGURA 7.2 MECANISMO :a formação de bromoidrina pelareação de um alceno com Br 2 napresença de água. A água agecomo um nucleófilo para reagircom o íon bromônio.
C
CH 3
C
3-Bromo-2-butanol(Uma bromoidrina)
Br
HCC
H 3C
CH 3H
H 3O
OH
Rea ção do alceno com Br 2 produz umíon brom ônio intermedi ário.
A água age como um nucle ófilo,usando um par de el étrons isoladospara abrir o anel contendo o íonbrom ônio e formar uma liga ção com ocarbono. Como o oxig ênio doa seuselétrons nessa etapa, ele agorapossui uma carga positiva.
A perda de um pr óton (H ) dooxig ênio produz H 3O e o produtoneutro de adi ção, a bromoidrina.
BrH
H
Br
BrCC
Br
H 3C
H 3C
OH 2
CH 3H
H
OH 2
Br
H
H
H
CC
H 3C
CH 3H
O
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J o h n M c M u r r y
H
Br Br
Ciclopenteno
Br
trans -1,2-Dibromociclopentano
Íon brom ôniointermedi ário
HH
Parte superior aberta ao ataque
Parte inferior protegida do ataque
Br H
BrH
Br
H
FIGURA 7.1 Formação de um íonbromônio intermediário pela reaçãode Br2 com um alceno.O resultado total é uma adiçãoeletrofílica do Br ao alceno.
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Química Orgânica 33
FIGURA 7.3 MECANISMO:hidratação de um alcenopara produzir um álcool,catalisada por um ácido.A protonação de um alcenoproduz um carbocátion quereage com a água.
C
H
C
2-Metil-2-propanol
2-Metilpropeno
A
Rea ção de um alceno com um ácido(HA) produz um carboc átion.
A água age como um nucle ófilo,usando um par de el étrons isoladossobre o oxig ênio para formar umaliga ção com o carbono. O átomo deoxig ênio, ap ós doar os el étrons, faztr ês liga ções e possui uma cargapositiva.
A perda de H do oxig ênio produz oálcool neutro e regenera o catalisadorácido HA.
H
H
A
H 3C
H 3C
H 3C
H 3COH 2
H A
H
H
O
A
H
C C H
H
H 3C
H 3C
H
C C H
H
HO
H 3C
H 3C
H
C C H
H
© 1 9 8 4
J o h n M c M u r r y
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34 Jonh McMurry
A adi ção eletrof ílica de acetato demerc úrio(II) a um alceno produz umintermedi ário, o íon mercur ínio comtr ês liga ções.
A água como nucle ófilo desloca omerc úrio por ataque reverso nocarbono mais substitu ído, quebrandoa liga ção C X Hg.
A perda de H produz um produtoorganomerc úrio neutro.
O tratamento com boro-hidreto desódio substitui o X Hg pelo X H ereduz o merc úrio, produzindo umálcool.
OH 2
CH 3 Hg OAc
OAc
CH 3
Um íon mercur ínio
OAcOAc
Hg
O
H OAc
HgOAcCH 3
H
H OAc
Hg
HgOAc
CH 3
OH
CH 3
OH
NaBH 4
© 1 9 9 9
J o h n M c M u r r y
OH
HH
H
BH OBH
Borano
Eletrof ílico
THF Complexo BH 3 –THF
FIGURA 7.4 MECANISMO:Oximercuriação de um alcenopara produzir um álcool. Areação envolve umintermediário, íon mercurínio,e procede pelo mecanismosimilar àquele da formaçãode haloidrina.
O produto de reação é umálcool mais substituído,correspondendo à regioquímicade Markovnikov.
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Química Orgânica 35
FIGURA ATIVA 7.5MECANISMO: Hidroboração
de alceno. A reação ocorre emuma única etapa, na qual asligações CX H e CX B se formamao mesmo tempo e sobre omesmo lado da ligação dupla.
CC
CC
CC
O produto de adi ção, umalquilborano neutro, é ent ão formadoquando a rea ção se completa.
‡
B
H
HH
B
H
HH
BH 2H
A adi ção de borano à liga ção do
alceno ocorre em uma única etapapor interm édio de um estado detransi ção formado por um anel c íclicode quatro átomos. As linhaspontilhadas indicam liga ções parciaisque est ão formadas ou quebradas.
© 1 9 8 4
J o h n M c M u r r y
FIGURA ATIVA 7.6 Mecanismo de hidroboração de 1-metilciclopenteno. O estado detransição favorecido possui carga parcial positiva sobre o carbono mais substituído.
BHH
H
HHH B
1-Metilciclopenteno
NÃO formado
C á tion parcial terci ário(estado de transi ção mais est ável)
C á tion parcial secund ário(estado de transi ção menos est ável)
CH 3H
CH 3H
CH 3H
BH 3
H 2B H
CH 3H
BH 2H
CH 3H
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C
Diclorocarbeno
ClRCR
RCl
Um carboc átion(hibridiza ção sp 2)
Orbital p vazio
Orbital p vazio
Orbital sp 2
Orbital p vazio
Par isolado
36 Jonh McMurry
FIGURA 7.7 MECANISMO:Formação de diclorocarbeno pelareação de clorofórmio com baseforte.
C Cl
H 2O
Ânion triclorometaneto
Cl
Cl
Cl C
Cl
Cl
Cl C
Cl
Cl
H
K OH
A base forte extrai o pr óton do
clorof órmio, deixando o par deelétrons da liga ção C X H e formandoo ânion triclorometaneto.
A perda de um íon cloreto e el étronsassociados das liga ções C X Cl produzum diclorocarbeno neutro.
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J o h n M c M u r r y
FIGURA 7.8 Estrutura dodiclorocarbeno. O mapa depotencial eletrost ático revelacomo a regi ão positiva (escura
pobre em el étrons) coincide
com o orbital p vazio emambos, o diclorocarbeno eum carboc átion (CH 3 ). Aregi ão negativa (clara ricaem el étrons) no mapa dediclorocarbeno coincidecom os el étrons depares isolados.
FIGURA 7.9 Mecanismo dehidrogenação de alcenos.A reação ocorre comestereoquímica syn nasuperfície das partículassólidas do catalisador.
H H
C
C
CC
H H
Catalisador Hidrog ênio adsorvido nasuperf ície do catalisador
H H
Complexo entre oalceno e o catalisador
H 2C CC C
Produto alcanoCatalisadorregenerado
H H
Inser ção de hidrog êniosna liga ção dupla carbono –carbono
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Química Orgânica 37
Capítulo 8
FIGURA 8.1 Estrutura deacetileno, HX Cq CX H. Osângulos de ligação HX Cq Csão 180 °C, e o comprimento
de ligação Cq C é de 120 pm. Omapa de potencial eletrostáticomostra que as ligações criamum cinturão negativo (regiãoclara rica em elétrons) emtorno da molécula.
liga ção
liga ção
FIGURA 8.2 Estrutura de um carbocátion vinila secundário. O átomo de carbono catiônico possuihibridizaçãosp e tem um orbital p vago perpendicular ao plano dos orbitais da ligação . Apenasum grupo R está ligado ao átomo de carbono positivo, em vez de dois, ao contrário do carbocátionalquila secundário. O mapa de potencial eletrostático mostra que a região mais positiva (regiãoescura pobre em elétrons) coincide com os lobos do orbital vazio e são perpendiculares àsregiões mais negativas (região clara rica em elétrons), associadas com a ligação .
H
C C
H
HR
H H
C C
H
HR
H
HH Br Br
H
C
H
HBr
H
CHR
Um brometo de alquilaUm alceno Um carboc á tion alquila
RC CH C C
H
HH Br Br
Um alcino Um carboc á tion vinila
R C
H
HBr
R
C
Um brometo de vinila
R
CC
H
H
Um carboc á tion vinila secund ário
hibridiza ção sp
CR
R
C
H
Um carboc á tion alquila secund ário
hibridiza ção sp 2
Orbital p vazio
C
liga ção
Orbital p vazio
Orbital p vazio
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38 Jonh McMurry
C
H
O
C C
HH
H
R
H
CR
H
O
C C HR
C C
H
R
H 2O
Hg SO 42
Hg SO 42
Hg 2 SO 42
OH 2
O
C C
HH
R
H 3O
H 3O
H 2O
Hg SO 42
O
C C
HH
R H
O alcino usa um par de el étrons paraatacar um íon merc úrio(II)eletrof ílico, produzindo umintermedi ário carboc átion vinilacontendo merc úrio.
O ataque nucleof ílico da água aocarboc átion forma uma liga çãoCX O e produz um enol protonado,contendo merc úrio.
A abstra ção H + do enol protonadopela água produz um compostoorganomerc úrio.
A substitui ção de Hg + por H + ocorre para produzir um enolneutro.
O enol sofre tautomeriza ção paraproduzir a cetona final.
© 1 9 9 9 J o h n M c M u r r y
FIGURA 8.4 MECANISMO:Redução de um alcino porlítio/amônia para produzir umalceno trans .
Li
Li
H NH 2
C C RR
C Li
NH 2
C RR
Li
C C
R
R
H NH 2
R
H
NH 2C
R
H
H
H
C C
R
C
R
O l ítio met álico doa um el étronpara o alcino para produzir umradical ânion . . .
. . . o qual abstrai um pr óton daam ônia para produzir um radical
vinila.
O radical vinila recebe outro el étron
de um segundo átomo de l ítio paraproduzir um ânion vinila . . .
. . . o qual abstrai outro pr óton daam ônia para formar o produto final,o alceno trans .
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FIGURA 8.3 MECANISMO:hidratação de um alcino, catalisadapor íon mercúrio(II), para produziruma cetona. A reação produz umintermediário enol, o qualrapidamente tautomeriza paraproduzir uma cetona.
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Química Orgânica 39
FIGURA 8.5 Comparação de ânions alquila, vinila e acetileto. O ânion acetileto, com hibridizaçãosp, possui maior caráter s e é mais estável. Os mapas de potenciais eletrostáticos mostram quea carga negativa mais próxima ao núcleo do carbono torna o carbono aparentemente menosnegativo (região escura pobre em elétrons).
Ânion acetileto
50% de car á ter s
H
C
HH
C C
H
H
C
C
Ânion alquila
25% de car á ter s
sp 3
Ânion vinila
33% de car á ter s
sp 2 sp
CCH C
EstabilidadeMais
est á velMenosest á vel
H
C C C
HH
Br
C
H
H H
Br
H
H C Na
Na Br
C
C
Na
H
HH
H
O ânion acetileto nucleof ílico usa seupar de el étrons isolado para formar
uma liga ção com o átomo de carbonoeletrof ílico do bromometano,polarizado positivamente. Conformea nova liga ção C X C se inicia, aliga ção C X Br come ça a se romper noestado de transi ção.
A nova liga ção C X C est á completamente formada e a velhaliga ção C X Br é completamente
rompida no final da rea ção.
H C C
‡
Estado de transi ção
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FIGURA ATIVA 8.6 MECANISMO: Reação de alquilação de ânion acetileto combromometano para gerar o propino.
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Não sesobrep õem
CCCO 2H
H
HO
CH 3 CCCH 3
H
HO
CO 2HNão se
sobrep õem
CCO 2H
H
CCCO 2H
OH
CH 3
Não sesobrep õem
Não sesobrep õem
CCHO
CH 3
H
(a) (b)
40 Jonh McMurry
Capítulo 9
FIGURA 9.1 Os átomos decarbono tetraédricos e suasimagens especulares. Asmoléculas do tipo CH3X eCH2XY são idênticas às suasimagens especulares,contrariamente à molécula dotipo CHXYZ. A moléculaCHXYZ pode ser relacionada àsua imagem especular damesma maneira que a mãodireita está relacionada à mãoesquerda. Mão direitaMão esquerda
C
X
HH
H
C
X
HH
Y
C
X
HZ
Y
CH 3 X
CH 2 X Y
CH X YZ
FIGURA 9.2 Tentativas desobreposição das imagensespeculares do ácido lático:(a) quando os substituintesX H e X OH se sobrepõem, ossubstituintes X CO2H e X CH3
não se sobrepõem.Independentemente damaneira como as moléculassejam orientadas, elasnão são idênticas.
FIGURA 9.3 O significado doplano de simetria .Um frasco de laboratório (a) possui um plano de simetriaque separa o objeto em duas partes que são asimagens uma da outra. Um objeto — assim como umamão — (b) não possui plano de simetria; a metade“direita” da mão não é a imagem especular da metade“esquerda”.
(a) (b)
C
H
CO 2H
HO 2C
CH 3
CH 3
OH
OH
C
H
Z X
Y
Ácido l á tico: uma mol écula de f órmula geral CHXYZ
C
H
CO 2HH 3C
HO C
H
Espelho
( )- Ácido l á tico( )- Ácido l á tico
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Química Orgânica 41
FIGURA 9.4 A molécula aquiral doácido propanóico em comparaçãocom a molécula quiral do ácidolático. O ácido propanóico possuium plano de simetria que faz que
um lado da molécula seja a imagemespecular do outro lado. O ácidolático não possui plano de simetria.
C H OHH
CO 2H
CH 3
OH
Planosim étrico
CH 3CH 2CO 2H
CH
CO 2H
CH 3
Plano N ÃO
sim étrico
CH 3CHCO 2H
Ácido propan óico(aquiral)
Ácido l ático(quiral)
H CH 3
Plano deimetria
3
2
5
61
H CH 3
O
6
5
1
4
32
Metilciclo-hexano(aquiral)
2-Metilciclo-hexanona(quiral)
Analisador Observador
Luz n ão-polarizada Luzpolarizada
Fonte de luz
Tubo de amostra contendomol éculas org ânicas
Polarizador
FIGURA 9.5
Representaçãoesquemática de umpolarímetro. A luzplano-polarizada passaatravés de uma soluçãocontendo moléculasorgânicas opticamenteativas, que giram oplano de polarizaçãoda luz.
FIGURA 9.6 Desenhos doscristais de tartarato de amônioe sódio tirados dos rascunhosoriginais de Pasteur. Um doscristais é “destro” e o outro,“sinistro”.
(a) (b)
CO 2 Na
C
C
CO 2 NH 4
HHO
OHH
Tartarato de am ônio e s ódio
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42 Jonh McMurry
FIGURA 9.8 Atribuição da configuração para (a) (R )-( )-ácido lático e(b) (S )-( )-ácido lático.
Configura ção R
2
3
1
C
CH 3
CO 2HHOH
(a) ( )- Ácido l ático
Configura ção S
2
3
1
C
CH 3
HO 2C OHH
(b) ( )- Ácido l ático
Espelho
HO 2C
OH
CH 3C
H
CO 2HHO
H 3C C
H
FIGURA 9.7 Atribuição da configuração de um centro de quiralidade. Quando a molécula é orientada de maneira que ogrupo de mais baixa prioridade (4) esteja situado na par te detrás da molécula, os três grupos restantes apontam nadireção do observador como os aros de um volante. Se o giro 1 n 2 n 3 for no sentido horário (para a direita),o centro de quiralidade apresenta configuração R . Se o giro 1 n 2 n 3 for no sentido anti-horário(para a esquerda), o centro de quiralidade apresenta configuração S .
Configura ção R (Girar o volanteà direita)
o mesmo que C
C
CObservador
Configura ção S (Girar o volante
à esquerda)
o mesmo queCObservador
2
4
2 4
3
11
3
2
4
4
3
11
3
2
2
4
2 4
3
11
3
2
4
4
3
11
3
2
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Química Orgânica 43
FIGURA 9.9 Atribuição da configuração para (a) ( )-gliceraldeído e (b) ( )-alanina. Ambosapresentam configuração S , embora um seja levógiro e o outro dextrógiro.
(S )-Alanina[ Ácido ( S )-( )-2-aminopropan óico]
[ ]D 8,5 °
(S )-Gliceralde ído
[(S
)-( )-2,3-Di-hidroxipropanal][ ]D 8,7 °
(a)2
1
3
C
OH
CHOHOCH 2
H
2
1
3
C
NH 2
CO 2HH 3CH
C
CH 2OHCHOHO
H
(b)
C
CH 3
CO 2HH 2N
H
FIGURA 9.10 Os quatroestereoisômeros do ácido2-amino-3-hidroxibutanóico.
C
C
NH 2
OH
H
H
CO 2H
CH 3
C
C
H 2N
HO
H
H
CO 2H
CH 3
C
C
NH 2
HO
H
H
CO 2H
CH 3
C
C
H 2N
OH
H
H
CO 2H
CH 3
Espelho Espelho
2 R ,3 R 2S ,3 S
Enanti ômeros
2 R ,3 S 2S ,3 R
Enanti ômeros
FIGURA 9.11 Um plano desimetria corta a ligação C2X C3do meso -ácido tartárico e tornaa molécula aquiral.
C
CCO 2H
CO 2HHO
HO
H
H
Plano de simetria
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44 Jonh McMurry
C
C
HO
HO
CO 2H
CO 2H
H
H
CH 3
CH 3
C
C
HO
HO
CO 2
H
H
CH 3
C
H 3C
H 3N
H
CH 3
( R )-1-feniletilamina Diastereois ômerosSal R , R
Sal S , R Ácido l á tico rac êmico
(50% R , 50% S )
( S )
( R )
CO 2
C
H 3C
NH 2
H
CH 3C
H 3N
H
Is ômeros
Is ômerosconstitucionais Estereois ômeros
Enanti ômeros(imagem especular)
Diastereois ômeros(n ão s ão imagens
especulares)
Diastereis ômerosconfiguracionais
Diastereois ômeroscis -trans
FIGURA 9.13 A reação doácido lático racêmicocom a (R )-1-feniletilaminaque produz uma misturade sais de amôniodiastereoisoméricos.
FIGURA 9.14 Fluxograma queresume os diferentes tipos deisômeros.
FIGURA 9.12 Reação do ácidolático racêmico com a metilaminaproduzindo uma mistura racêmicade sais de amônio.
C
C
HO
HO
CO 2H
CO 2H
H
H
CH 3
CH 3
C
C
HO
HO
CO 2 H 3NCH 3
H
H
CH 3
CH 3
CH 3NH 2 Espelho Enanti ômeros
Sal R
Sal S
Sal de am ônio rac êmico(50% R , 50% S )
Ácido l á tico rac êmico(50% R , 50% S )
( S )
( R )
CO 2 H 3NCH 3
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Química Orgânica 45
CH3CH
2CH 3
CH
C á tion sec -butila
Br
Br
Br
CH 3
CH 3CH 2 HC
(S )-2-Bromobutano
( R )-2-Bromobutano
Br
CH 3
CH 3CH 2 HC
TS 1
TS 2
‡
‡
Espelho
Br
CH 3
CH 3CH 2 HC
Br
CH 3
CH 3CH 2 HC
FIGURA 9.15 Reação do íon Brcom o carbocátion sec -butila.O ataque na parte superior formao produto S que é a imagemespecular do produto formadopor meio do ataque na parte
inferior, o produtoR . Comoambos são igualmente prováveis,forma-se uma mistura racêmica.A ligação pontilhada C· · · Br noestado de transição indica aformação parcial da ligação.
(2 S ,3 S )-dibromobutano
EspelhoHH 3C C C H
CH 3
CCH
CH 3CH 3
H
CCH
BrHH 3C
Br CH 3
(2 R ,3 R )-Dibromobutano
Íon brom ôniointermedi ário
cis -2-Buteno(aquiral)
CCH
Br H
H 3C Br
CH 3
Br 2
Caminho a
Caminho b
Bra
a b
b
Br
(2 S ,3 R )-Dibromobutano(meso )
HH 3C C C H
CH 3CC
HCH
3CH 3
H
CC
H
BrHH 3C
BrCH 3
(2 R ,3 S )-Dibromobutano(meso )
Íon brom ôniointermedi ário
trans -2-Buteno
CCH
BrH
H 3C Br
CH 3
Br 2
Caminho a
Caminho b
Bra
a b
b
Br
Espelho
FIGURA ATIVA 9.17 Estereoquímica da adição de Br2 ao trans -2-buteno. Um produtomeso é formado. Teste você mesmo seus conhecimentos desta figura.
FIGURA ATIVA 9.16 Estereoquímica da adição de Br2 ao cis -2-buteno. Uma mistura racêmica dos produtos 2 S ,3S e 2R ,3R éformada porque a reação de do íon Br com ambos os carbonos do íon bromônio intermediário é igualmente provável.Teste você mesmo seus conhecimentos desta figura.
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46 Jonh McMurry
H 3C CH 2CH 2CH 3
( R )-Metilpropilfenilfosfina(configura ção est ável)
P
Menor prioridade
H 3C
CH 2CH 3CH 3CH 2
H
NRápido
CH 3
N
H
Espelho
FIGURA 9.18 Estereoquímica da adição de HBr ao alceno quiral (R )-4-metil-1-hexeno.Forma-se uma mistura de diastereoisômeros 2 R ,4R e 2S ,4R em quantidadesdiferentes porque o ataque ao intermediário carbocátion quiral não ocorre com amesma probabilidade, superior e inferior.
H 3C HC C
H H
H
H Br
H 3C HC
HCH 3 Br
H 3C H Br H
CH 3
(2 S ,4 R )-2-Bromo-4-metil-hexano
H 3C H H Br
CH 3
(2 R ,4 R )-2-Bromo-4-metil-hexano
Superior Inferior
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Química Orgânica 47
C C
Não encaixa
(a) (b)
FIGURA 9.19 (a) Um enantiômero ajusta-se facilmente ao sítio de um receptorquiral para exercer um efeito biológico, mas outro enantiômero (b) não seajusta ao mesmo receptor.
( )-Limoneno(odor de laranja)
H
( )-Limoneno(odor de lim ão)
H
F 3C
O
H
NHCH 3
(S )-Fluoxetina(previne a enxaqueca)
N
O
F
F
F
C
H
CH 3
CO 2H
(S )-Ibuprofen(Um analg ésico ativo)
O
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Etapa de inicia ção Cl Cl
Cl
H 3C H H ClPasso 1
H 3C
Cl ClH 3C Cl
Etapas de propaga ção(um ciclo que se repete)
Etapas de termina ção Cl
Cl
H 3C C H 3
CH 3
Cl
CH 3Cl
ClCl
CH 3H 3C
CH 4 H ClCH 3ClCl 2Rea ção global
h 2 Cl
Passo 2
48 Jonh McMurry
Capítulo 10
RCH 3
R2CH 2
R3CH
E n e r g
i a
R'
R'
Progresso da rea ção
Cl
R' H Cl
HCl
FIGURA 10.1 Mecanismo de cloraçãoradicalar do metano. Três etapas sãonecessárias: iniciação, propagação eterminação. A etapa de propagaçãoé um ciclo no qual o radical Cl· é oreagente na etapa número 1 e produtona etapa número 2, e o radical ·CH3
é o produto na etapa número 1 ereagente na etapa número 2.(O símboloh da etapa de iniciaçãoé a forma padronizada deindicar a irradiação com luz.)
N N
H
H
Cl
Epibatidina (do sapo equatoriano Epipedobates tricolor )
Cl
N
N
C
XCarbonoeletrof ílico
FIGURA 10.2 Diagrama de energia dereação para a cloração de alcanos.A ordem de estabilidade dos radicaisprimários, secundários e terciários é amesma que a velocidade relativa deformação.
8/2/2019 cap01-14
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Química Orgânica 49
CC
CH H
H
H
H
CC
H H
HH
H
CC
C
H H
HH
H
C
FIGURA 10.5 Graus de oxidaçãopara alguns tipos comuns decompostos.
Maior graude oxida ção
Menor graude oxida ção
CH 3CH 3
CH 3OH HCO 2H CO 2
CCl 4
CH 2H 2C
OH 2C
NHH 2C
CH 3Cl
CH 3NH 2
CH 2Cl 2 CHCl 3
CHHC
NHC
CH 3CH 2CH 2CH 2Br CH 3CH 2CH 2CH 2Li Li Br
1-Bromobutano Butil-l ítio
2 LiPentano
Átomo de carbono
b á sico e nucleof ílico
C
HHH
Mg I Átomo de carbono
b á sico e nucleof ílico
C
HH
Iodometano Iodeto de metilmagn ésio
H
IMgÉter
FIGURA ATIVA 10.3 Representaçãodos orbitais de um radical alila. O
orbital p no átomo de carbono centralsobrepõe-se igualmente bem com o orbitalp de qualquer um dos carbonos vizinhos,originando duas formas de ressonânciaequivalentes.
FIGURA ATIVA 10.4 A superfície dedensidade de spin do radical alila localiza
a posição do elétron desemparelhado(região escura) e mostra que esse elétron éigualmente compartilhado pelos dois átomosde carbono terminal.
8/2/2019 cap01-14
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50 Jonh McMurry
Capítulo 11
FIGURA 11.1 O ciclo de reaçõesde Walden para a interconversãodos ácidos ( )- e ( )-málicos.
Ácido( )-m á lico[ ]D 2,3 °
PCl 5
Éter
O
OH
HOCCH 2CHCOH
O
Ácido( )-clorosucc ínico
O
Cl
HOCCH 2CHCOH
O
Ag 2O, H 2O Ag 2O, H 2O
PCl 5
Éter
O
Cl
HOCCH 2CHCOH
O O
OH
HOCCH 2CHCOH
O
Ácido( )-m á lico[ ]D 2,3 °
Ácido( )-clorosucc ínico
FIGURA 11.2 Ciclo de Waldenpara as reações deinterconversão dos enantiômeros( ) e ( ) do 1-fenil-2-propanol.Os centros de quiralidade estãomarcados com um asterisco e asligações rompidas em cadareação são indicadas pelaslinhas onduladas.
*
H O Tos H Cl
H 3C
*
O H
CO
*
O H
H
CH 3CO
O
( )-1-Fenil-2-propanol[ ]D 33,0 °
*
H O H
C
CH 3
*
H O
O
*
O H
Tos
H 2O, OH
O
TosClPiridina
TosClPiridina
CH 3CO
OTos
H Cl
[ ]D 7,0 °
[ ]D 31,0 °
OTos
( )-1-Fenil-2-propanol[ ]D 33,2 °
[ ]D 7,06 °
[ ]D 31,1 °
CH 3CO
H 2O, OH
O
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Química Orgânica 51
FIGURA 11.3 MECANISMO:A reação SN2: acontece em umaúnica etapa com o nucleófilo seaproximando a 180° em relaçãoao íon haleto, que deixa amolécula, invertendo aestereoquímica do átomode carbono.
C
CH 3H
Br
CH 2CH 3
HO
‡
Estado de transi ção
CH
H 3C
HO
CH 2CH 3
( R )-2-Butanol
Br
HO
(S )-2-Bromobutano
C
CH 2CH 3
CH 3HBr
O nucle ófilo OH utiliza seu par deelétrons isolados para atacar o átomode carbono do haleto de alquila queest á a 180 do halog ênio que sai. Issoleva à forma ção de um estado detransi ção com uma liga ção C X OHparcialmente formada e uma liga çãoCX Br parcialmente rompida.
A estereoqu ímica no átomo decarbono é invertida quando a liga çãoCX OH se forma totalmente e o íonbrometo deixa a mol écula com o parde el étrons da liga ção C X Br.
© 1 9 8 4
J o h n M c M u r r y
FIGURA 11.4 O estado detransição de uma reação S N2possui um arranjo planar formadopelo átomo de carbono central eos três grupos restantes. Osmapas de potencial eletrostáticomostram que a carga negativa
(região mais escura) édeslocalizada no estadode transição.
C XNu
CNu X
C
Arranjo tetra édrico
Arranjo tetra édrico
Arranjo planar
XNu
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52 Jonh McMurry
FIGURA 11.5 Os efeitos dasmudanças do nível de energia doreagente e do estado detransição sobre a velocidade dareação. (a) Um nível mais alto deenergia do reagente (curvavermelha) corresponde a uma
reação mais rápida (menor G ‡).Um nível de energia mais alto doestado de transição (curvavermelha) corresponde a umareação mais lenta (maior G ‡).
E n e r g
i a
E n e r g
i a
Progresso da rea ção
G‡
G‡G‡
G‡
Progresso da rea ção
(a) (b)
FIGURA 11.6 Impedimentoestérico em uma reação S N2.Como indicam os modelosgerados por computador, o átomo
de carbono no (a) bromometanoé de fácil acesso, resultando emuma reação S N2 rápida. O átomode carbono no (b) bromoetano(primário), (c) 2-bromopropano(secundário), e (d) 2-bromo-2-metilpropano (terciário) sãosucessivamente mais impedidos,resultando em reações S N2mais lentas.
C BrH
H
H
C BrH 3C
H
CH 3
(a)
(c)
C BrH
H
CH 3
C BrH 3C
CH 3
CH 3
(b)
(d)
Substrato comimpedimento
Nucle ófilobom
Nucle ófilo ruim
Solventeapr ótico polar
Solventepr ótico
Bom grupode sa ída
Grupo desa ída ruim
Substrato semimpedimento
Progresso da rea ção Progresso da rea ção
Progresso da rea çãoProgresso da rea ção
E n e r g
i a
E n e r g
i a
E n e r g
i a
E n e r g
i a
(a)
(d)(c)
(b)
FIGURA 11.7 Diagramasde energia da reaçãomostrando o efeito do (a)substrato, (b) nucleófilo,(c) grupo de saída e (d)solvente na velocidadedas reações S N2. Osefeitos do substrato edo grupo de saída serefletem, principalmente,no estado de transição,enquanto os efeitos donucleófilo e do solventeafetam a estabilidadedo reagente.
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CH 3
CH 3
BrCH 3C
OC
CH 3
CH 3
H 3C
OH 2
H
H
OHC
CH 3
CH 3
H 3C H 3O
CH 3
CH 3
H 3C
OH 2
BrC
Carboc á tion
Etapa-limitanteda velocidade
Etaparápida
A dissocia ção espont ânea do brometode alquila ocorre em uma etapalenta, limitante da velocidade darea ção, para formar umintermedi ário carboc átion e umíon brometo.
O intermedi ário carboc átion reagecom o nucle ófilo ( água) em umaetapa r ápida para formar um álcoolprotonado como produto.
A perda de um pr óton do álcoolprotonado intermedi ário leva à forma ção de um álcool neutro comoproduto.
Química Orgânica 53
FIGURA 11.8 Diagramas deenergia de reação para duasreações hipotéticas. A etapa-limitante da velocidade em cadareação é determinada peladiferença de altura entre dois
pontos consecutivos, um demaior energia e outro de menorenergia. Em (a), a primeira etapaé a limitante da velocidade e em(b) a segunda etapa é a limitante.
E n e r g
i a
E n e r g
i a
Progresso da rea ção
G‡G‡
Progresso da rea ção
(a) (b)
FIGURA 11.9 MECANISMO:A reação SN1 entre o 2-bromo-2-metilpropano com H2O envolvetrês etapas. A primeira —espontânea, que envolve adissociação unimolecular dobrometo de alquila para formarum carbocátion — é a etapa-limitante da velocidadeda reação.
© 1 9 8 4
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54 Jonh McMurry
FIGURA 11.10 Diagrama deenergia para a reação S N1.A etapa-limitante da velocidadeda reação é a dissociação
espontânea do haleto de alquilapara formar um intermediáriocarbocátion.
E n e
r g
i a
G‡
Nu
R
Progresso da rea ção
R X
RNu X
XIntermedi ário
carboc átion
Nu Nu
Dissocia ção
Substrato quiral
Intermedi ário carboc á tionaquiral, planar
50% de reten çãode configura ção
50% de invers ãode configura ção
Nu Nu
Este lado est álivre para o ataque
Par i ônico
Invers ão
Este lado est á protegido do ataque
Nu
Nu
Racemiza ção
Nu Nu
Nu Nu
Carboc á tion livre
FIGURA 11.11 Estereoquímica de umareação S N1. Uma vez que a reação ocorrepor meio de um intermediário aquiral, umreagente enantiomérico puro deve formarum produto racêmico.
FIGURA 11.12 A hipótese do par iônico nasreações S N1. O grupo de saída protege um ladodo intermediário carbocátion da reação com onucleófilo, causando alguma inversão deconfiguração em vez da racemização completa.
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Química Orgânica 55
C
H
H CC
H
H
H
H CC
H
H
Carboc átion al ílico
Carboc á tion benz ílico
CHH
CHH
CHH
CHH
H H
C
FIGURA 11.14 MECANISMO: Areação S N1 de um álcool terciáriocom o HBr para formar um haletode alquila. A água neutra é o
grupo de saída.
C
C
CH 3
CH 3
OHCCH 3
CH 3
CH 3
CH 3 OH 2 Br
BrH
CH 3
CH 3
CH 3
C
CH 3
CH 3
CH 3 Br
H 2O
Br
Carboc á tion
O grupo —OH primeiramente é protonado pelo HBr.
A dissocia ção espont ânea do álcoolprotonado ocorre em uma etapa lenta,limitante da velocidade da rea ção paraproduzir um intermedi ário carboc átionmais a água.
O intermedi ário carboc átion ent ãoreage com o íon brometo em umaetapa r ápida para produzir o produtoneutro de substitui ção.
© 1
9 8 4 J o h n M c M u r r y
FIGURA 11.15 A solvatação deum carbocátion pela água.Os átomos de oxigênio ricos emelétrons das moléculas dosolvente se orientam ao redordo carbocátion carregadopositivamente e o estabilizam.
OH
O
H
H
O
H
H
HHO
HO
H
H
HO
C
H
FIGURA 11.13 Formas de ressonância para oscarbocátions alílicos e benzílicos.Os mapas de potencial eletrostático mostramque a carga positiva (região escura) estádeslocalizada por todo o sistema em ambosos compostos. Os átomos deficientes emelétrons são indicados pelas setas .
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X X
HHBase
‡
Estado de transi ção anti AlcenoReagente periplanar anti
FIGURA 11.18 Estado detransição para a reaçãoE2 de um haleto dealquila com a base.A sobreposição dosorbitais p desenvolvidosno estado de transiçãorequer a geometriaperiplanar do reagente.
56 Jonh McMurry
FIGURA 11.16 O efeito dosolvente na reação S N1.O nível de energia do estadode transição é diminuídodrasticamente em umsolvente polar.
E n e r g
i a
RX Nu
RNu X
R
Progresso da rea ção
G‡
G‡
Solvente
polar
Solventeapolar
FIGURA 11.17 MECANISMO:Reação E2 de um haleto de
alquila. A reação ocorre em umasimples etapa, por meio de umestado de transição, no qual aligação dupla começa a se formarao mesmo tempo em que o H e ogrupo X estão saindo.
© 1
9 8 4 J o h n M c M u r r y
B
H
RR
RR
C C
X
B H
RR
RR
C C
B HR
R R
RC C X
X
Estado de transi ção
A base (B :) ataca um hidrog ênio vizinho e inicia a remo ção do H aomesmo tempo em que a liga ção duplado alceno se forma e o grupo X deixaa mol écula.
O alceno neutro é produzido quandoa liga ção C –H estiver completamenterompida e o grupo X partir com o parde el étrons da liga ção C – X.
‡
C
CH
X
H
X
Geometria periplanar anti(em estrela, menor energia)
C
CH
X
Geometria periplanar syn(eclipsada, maior energia)
C
H X
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ClCl Rápido
Na OCH 2CH 3,
Cl
H
H
Cloreto de neomentila 3-Menteno
2-Menteno
Cloreto de mentila
H
HH
H
HH 3C
H 3C H 3CCH(CH 3)2
CH(CH 3)2CH(CH 3)2
Transdiaxial
Cl Cl
RápidoNa OCH 2CH 3,
H
H
HH
H
HH
H 3C
H 3C H 3C
CH 3
CH(CH 3)2
CH(CH 3)2
CH(CH 3)2 CH(CH 3)2
CH(CH 3)2
Transdiequatorial
Transdiaxial
Rota ção do anel
CH 3
(a)
(b)
etanol
etanol
Rota ção do anel
Química Orgânica 57
FIGURA 11.19 Pré-requisito degeometria para reação E2 em um
ciclo-hexano. O grupo de saída eo hidrogênio devem ambos estarem posição axial para que aeliminação periplanar anti sejapossível.
Cl Cl
H
H
H
H Cl
H
BaseRea ção E2
Cl
Cl
HH
HH
HH
H
HBase Nenhuma rea ção a
partir dessa conforma ção
Cloro equatorial: H e Cl n ão est ão em posi ção periplanar anti
Cloro axial: H e Cl est ão em posi ção periplanar anti
FIGURA ATIVA 11.20 Desidrocloração de cloreto de mentila e neomentila. (a) O cloreto de neomentilaperde HCl diretamente de sua conformação mais estável, mas (b) o cloreto de mentila deve primeiro
rodar o anel antes que ocorra a perda de HCl.
C
CH
BrBr Ph
PhH
C
C
Br Ph
PhHKOH
Etanol
H
Br
meso -1,2-Dibromo-1,2-difeniletano(geometria periplanar anti)
H
Br
Ph
Ph
( E )-1-Bromo-1,2-difeniletileno
PhPhBrH
Base
Ph
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2-Menteno (100%) 2-Menteno (32%) 3-Menteno (68%)
Cloreto de mentila
CH 3
CH(CH 3)2
H 3C
CH(CH 3)2
H
H
H 3C
CH(CH 3)2
H
CH 3
CH(CH 3)2
H 3C
CH(CH 3)2
HH
H
HClCl
Condi ções E21 mol dm 3 de Na OCH 2CH 3
Etanol, 100 ° C
Condi ções E10,01 mol dm 3 de Na OCH 2CH 3
80% de etanol aquoso, 160 °C
Rápido
C
H
HC
CH 3
Cl
CCH 3
H 3C
CH 3
Limitante da velocidade
Carboc á tion
H 3C H
Cl
CH 3
CH 3
C
H
H
Base
C
A dissocia ção espont ânea do cloretode alquila terci ário produz umcarboc átion em uma etapa lenta-limitante da velocidade.
A perda de um H vizinho em umarápida etapa gera um alceno neutro.O par de el étrons da liga ção C X Hforma a liga ção do alceno.
58 Jonh McMurry
FIGURA 11.21 MECANISMO:Reação E1. Duas etapas estãoenvolvidas, a primeira das quais élimitante da velocidade, e umintermediário carbocátion estápresente.
© 1 9 8 4
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Cl
CH 3CH 2OH
CCOHCH 3C
2-Metil-2-propanol
H 3C
H 3C
ClH OH 2CH 3C
H 3C
H 3C
H 3C
H 3C
H 3CH 2O
Cl
H 3C
H 3C
H 3C
SN1
2-Cloro-2-metilpropano
Álcool terci ário —S N1
Cl OH 2
SN2
Álcool prim ário —S N2
CH 3CH 2
Cl
CH 3CH 2Cl H 2O
Etanol Cloroetano
H
FIGURA 11.23 Mecanismode reações de HCl com umálcool primário ou terciário.Ambas as reações envolvemprotonação inicial do álcool— grupo OH. Um álcoolterciário reage por ummecanismo SN1 porquepode formar um carbocátionterciário pela perda de águado reagente protonado.Um álcool primário reage porum caminho SN2 porque aaproximação de nucleófilonão volumoso por trás doreagente protonado podeocorrer facilmente.
FIGURA 11.22 Reação de eliminação decloreto de mentila. As condições E2 (baseforte em etanol puro) levam ao 2-menteno,pela geometria periplanar anti, enquantoas condições E1 (base muito diluída emetanol aquoso) levam a uma mistura de2-menteno e de 3-menteno.
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Química Orgânica 59
Capítulo 12
FIGURA 12.1 Representaçãode um espectrômetro demassa de ionização de elétron.As moléculas são ionizadas porcolisão com elétrons a altaenergia, provocando afragmentação de algumasmoléculas. A saída, após apassagem dos fragmentoscarregados através de umcampo magnético, ocorre deacordo com sua massa.
Filamento aquecido
Fenda
FendaFeixe deelétrons ionizante
Entrada parainje ção da amostra
Ím ã
Tela deapresenta ção CRT
Íons defletidos deacordo com m/z
Detector
FIGURA 12.2Espectro de massade (a) metano(CH4; MM 16)e (b) propano(C3H8; MM 44).
20
0
2010 40 60 80 100 120 140
40
60
80
100
m/z
A b u n
d â n c i a r e l a
t i v a ( % )
m/z 44
20
0
20 40 60 80 100 120
40
60
80
100
m/z
A b u n
d â n c i a r e l a
t i v a ( % )
m/z 16
(a)
(b)
FIGURA 12.3Espectro de massa do2,2-dimetilpropano(C5H12; MM 72).Nenhum íon molecularé observado quando aionização de impacto deelétron é usado.(Qual é a estrutura dopico M a m / z 57?)
20
0
2010 40 60 80 100 120 140
40
60
80
100
m/z
A b u n
d â n c i a r e l a
t i v a ( % )
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60 Jonh McMurry
FIGURA ATIVA 12.4 Oespectro de massa de
hexano (C6H14; MM 86).O pico base está a m/z 57, enumerosos outros íonsestão presentes.
20
0
2010 40 60 80 100 120 140
40
60
80
100
m/z
A b u n
d â n c i a r e l a
t i v a ( % )
M 86
FIGURA ATIVA 12.5Fragmentação de hexano em
um espectrômetro de massa.
CH 3CH 2CH 2CH 2CH 2CH 3
Hexano
e
[CH 3CH 2CH 2CH 2CH 2CH 3]Íon molecular, M
(m/z 86)
CH 3CH 2CH 2CH 2CH 2
71
10
CH 3CH 2CH 2CH 2
57
100 (pico base)
CH 3CH 2CH 2
43
75
CH 3CH 2
29
40
m / z:
Abund ânciarelativa (%):
FIGURA 12.6 Espectros de massa deamostras não etiquetadas de A e Bpara o Problema para Praticar 12.2.(A amostra A é etilciclopentano; aamostra B é metilciclo-hexano.)
20
20 40 60 80 100 120
Amostra A
40
60
80
100
m/z
A b u n
d â n c i a r e l a
t i v a ( % )
20
0
0
20
10
10 40 60 80 100 120
40
60
80
100
m/z
A b u n
d â n c i a r e l a
t i v a ( % )
Amostra B
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Química Orgânica 61
FIGURA 12.7Espectro de massapara o Problema 12.3.
20
0
20 40 60 80 100 120 140
40
60
80
100
m/z
A b u n
d â n c i a r e l a
t i v a ( % )
20
0
20
10
10 40 60 80 100 120 140
40
60
80
100
m/z
A b u n
d â n c i a r e l a
t i v a ( % )
(a)
(b)
20
0
2010 40 60 80 100 120 140
40
60
80
100
m/z
A b u n
d â n c i a r e l a
t i v a ( % )
OH
CH 3CHCHCH 2CH 3
CH 3
FIGURA 12.9 O espectroeletromagnético abrange umafaixa contínua de comprimentosde onda e de freqüência, apartir de ondas de rádio naterminação de baixa freqüência araios gama (γ), na terminação dealta freqüência. A região dovisível familiar é justificada poruma pequena porção próxima aomeio do espectro.
Energia
10 20
10 12 10 10 10 8 10 6 10 210 4
10 18 10 16 10 14 10 12 10 10
Freq üência ( ) em Hz
Raios Raios X Ultravioleta Infravermelho Microondas Ondas de r ádio
Comprimento de onda ( ) em m Comprimento de onda ( ) em m
Vis í vel
380 nm 500 nm 600 nm 700 nm 780 nm
3,8 10 7 m 7,8 10 7 m
FIGURA 12.8 Espectro demassa de 2-metil-3-pentanol correspondente
ao Problema para Praticar12.3.
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62 Jonh McMurry
FIGURA 12.10 Ondas eletromagnéticassão caracterizadas por umcomprimento de onda, umafreqüência e uma amplitude.(a) O comprimento de onda ( ) é adistância entre os máximos de duas
ondas sucessivas. A amplitude é aaltura da onda medida a partir deseu centro. (b) O que percebemoscomo diferentes tipos de radiaçãoeletromagnética são ondas simplescom diferentes comprimentos de ondae freqüências.
Comprimentode onda
400nm 800 nm
Amplitude
(b)
(a)
Luz violeta( 7,50 10 14 s 1)
(c)
Radia ção infravermelha( 3,75 10 14 s 1)
FIGURA 12.11 Um espectro de absorção no infravermelho de álcool etílico, CH3CH2OH. Uma transmitância de 100% significa que toda aenergia está passando sobre a amostra, enquanto uma transmitância mais baixa representa que alguma energia está sendo absor vida.Assim, cada pico descendente corresponde a uma absorção de energia.
0
20
40
60
80
100
T r a n s m
i t â n c i a
( % )
Comprimento de onda ( m)
4 000 3 0003 500 2 600 1 8002 200 2 000 1 600 14 00 1 200 1 000 800 600
2,5 3 4 5 6 7 8 9 10 12 14 16 20 24
400
Número de onda (cm 1)
FIGURA 12.12A região doinfravermelho doespectro eletromagnético.
Energia
10 5 10 4 10 3 10 2 10 1
Ultravioleta Vis í velInfra-
vermelhopr óximo
Infravermelho Infravermelho long ínquo Microondas
2,5 10 4 cm
4.000 cm 1
(cm)
2,5 m
2,5 10 3 cm
400 cm 1 25 m
Estiramentosim étrico
Deforma ção angularfora do plano
Estiramentoassim étrico
Deforma çãoangular no plano
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Química Orgânica 63
FIGURA 12.13Espectros no IV de (a)hexano, (b) 1-hexeno e(c) 1-hexino. Osespectros como estessão facilmente obtidos apartir de miligramas dematerial e, em poucosminutos, têm-se osespectros usandoinstrumentoscomercialmentedisponíveis.
0
20
40
60
80
100
T r a n s m
i t â n c i a
( % )
Comprimento de onda ( m)
4 000 3 0003 500 2 600 1 8002 200 2 000 1 600 1 400 1 200 1 000 800 600
2,5 3 4 5 6 7 8 9 10 12 14 16 20 24
400
Número de onda (cm 1)
0
20
40
60
80
100
T r a n s m
i t â n c
i a ( % )
4 000 3 0003 500 2 600 1 8002 200 2 000 1 600 1 400 1 200 1 000 800 600
2,5 3 4 5 6 7 8 9 10 12 14 16 20 24
400
0
20
40
60
80
100
T r a n s m
i t â n c i a
( % )
4 000 3 0003 500 2 600 1 8002 200 2 000 1 600 1 400 1 200 1 000 800 600
2,5 3 4 5 6 7 8 9 10 12 14 16 20 24
400
CH 3(CH 2)4CH 3
CH 3(CH 2)3CH CH 2C C
HC
C C
HC
CH 3(CH 2)3C CH
(b)
(a)
(c)
Comprimento de onda ( m)
Número de onda (cm 1)
Comprimento de onda ( m)
Número de onda (cm 1)
FIGURA 12.14 Quatro regiões doespectro no IV: ligações simplescom o hidrogênio, ligaçõestriplas, ligações duplas e regiãode impressão digital.
0
20
40
60
80
100
T r a n s m
i t â n c i a
( % )
Comprimento de onda ( m)
4 000 3 0003 500 2 600 1 8002 200 2 000 1 600 1 400 1 200 1 000 800
2,5 3 4 5 6 7 8 9 10 12 14 16
Número de onda (cm 1)
N H
O H
C H
C O
C N
C C
C N
C CRegi ão de impress ão digital
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FIGURA 12.15Espectro no IV dofenilacetileno,apresentado noProblema 12.12.
0
20
40
60
80
100
T r a n s m
i t â n c i a
( % )
Comprimento de onda ( m)
4 000 3 0003 500 2 600 1 8002 200 2 000 1 600 1 400 1 200 1 000 800 600
2,5 3 4 5 6 7 8 9 10 12 14 16 20 24
400
Número de onda (cm 1)
C CH
FIGURA 12.16 Oespectro no IV para
o Problema paraPraticar 12.7.
0
20
40
60
80
100
T r a n s m
i t â n c i a
( % )
Comprimento de onda ( m)
4 000 3 0003 500 2 600 1 8002 200 2 000 1 600 1 400 1 200 1 000 800 600
2,5 3 4 5 6 7 8 9 10 12 14 16 20 24
400
Número de onda (cm 1)
1
1
2
3
67
10
11
12 14
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14In ícioMinutos
4 5 8 9 131.2.3.4.5.6.7.8.9.
10.
11.12.13.14.
OxamilMetomil
ANTU AldicarbMonuronCarbofuranPropoxurFluometuronDiuronWarfarin
SiduronMetiocarbLinuronMexacarbato
FIGURA 12.17 Análise da mistura de 14 pesticidas agrícolas, via HPLC. A estrutura dospesticidas pode ser encontrada no Merck Index .
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Química Orgânica 65
Capítulo 13
FIGURA 13.1 (a) Os spins nucleares são orientadosrandomicamente na ausência de um campomagnético externo, mas (b) têm orientaçãoespecífica na presença de um campo externo, B 0.Observe que alguns dos spins (vermelhos) estãoalinhados paralelos ao campo externo, enquantooutros (azuis) são antiparalelos. O estadode spin paralelo é de menor energia e, portanto,favorecido.
(b)(a)
B 0
FIGURA 13.2 A diferença de energia E entre os estados de spin nuclear depende da força do campo magnético nuclear. Aabsorção de energia com freqüência converte um núcleo de um estado de spin fundamental para um estado de spin excitado.(a) Os estados de spin possuem igual energia na ausência de um campo magnético aplicado, mas (b) têm energias diferentesna presença de um campo magnético. = 200 MHz, E = 8,0 10–5 kJ mol–1 (1,9 10–5 kcal mol–1). (c) A diferença deenergia entre os estados de spins aumenta quanto maior for o campo aplicado. = 500 MHz, E = 2,0 10–4 kJ mol–1.
E h E h(a)
(b)
(c)
B 0
B 0
E n e r g
i a
For ça do campo aplicado B 0
FIGURA ATIVA 13.3(a) Espectro de RMN
de 1H e (b) espectro deRMN de13C do acetato demetila, CH3CO2CH3. O picomenor denominado “TMS”no lado direito de cadaespectro é um pico de
calibração, conformeexplicado na Seção 13.3.
012345678910 ppmDeslocamento qu ímico ( )
I n t e n s i d a
d e
(a)
020406080100120140160180200 ppm
I n t e n s i d a
d e
(b)
CH 3 CH 3C O
O
TMS
CH 3 CH 3C O
OTMS
Deslocamento qu ímico ( )
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FIGURA 13.4 Operaçãoesquemática de umespectrômetro de RMN. Umfino tubo de vidro contendouma amostra em solução é
colocado entre os pólos de umforte magneto e irradiado comenergia de radiofreqüência (rf).
Detector eamplificador
Monitor
Amostrano tubo
NS
Gerador deradiofreq üência
FIGURA 13.5 O gráfico deRMN. O campo baixo, ladodesprotegido, está à
esquerda e o campo alto,lado protegido, está àdireita. A absorção dotetrametilsilano (TMS)é usada como pontode referência.
012345678910 ppm I n t e n s i d a
d e
d e a
b s o r ç
ã o
Campo baixo(desprotegido)
Campo baixo
Campo alto(protegido)
Campo alto
Pico de calibra ção(TMS)
Dire ção de varredura do campo
FIGURA 13.6Espectros de RMN de13C de 1-pentanol,CH3CH2CH2CH2CH2OH.O espectro (a) é umaúnica varredura,mostrando uma grandequantidade de ruído defundo. O espectro (b) é
uma média de 200varreduras.
020406080100120140160180200 ppmDeslocamento qu ímico ( )
I n t e n s i d a
d e
(a)
(b)
020406080100120140160180200 ppmDeslocamento qu ímico ( )
I n t e n s i d a
d e
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Química Orgânica 67
FIGURA 13.7 Correlações do deslocamento químico para a RMN de 13C.
020406080100120140160180220 200 ppmDeslocamento qu ímico ( )
I n t e n s i d a d e
C Hal
CH 3CH 2
CH
CC
C N
CC
C O
C O
C N
Arom ático
FIGURA 13.8Espectro de RMN da13C de (a) 2-butanonae (b) da para -bromoacetofenona.
020406080100120140160180200 ppmDeslocamento qu ímico ( )
I n t e n s i d a d e
C2
C3
C1
C4
TMSCH 3CCH 2CH 3
O
1 2 3 4
208.7
(a)
(b)
020406080100120140160180200 ppm
I n t e n s i d a d e
C2 C3 C6
C5, C5
C4, C4
C1TMS
C
O
Br
CH 31
234
5
6
5
4
Deslocamento qu ímico ( )
FIGURA 13.9Espectro de RMN de13Cde propanoato de metila,correspondente aoProblema 13.8.
020406080100120140160180200 ppmDeslocamento qu ímico ( )
I n t e n s i d a
d e
TMS
CH 3CH 2COCH 3
O
4 3 2 1
O
C
CH 3
Br
1
23
45
6
5 4
ara -Bromoacetofenona
O
Br
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020406080100120140160180200 ppmDeslocamento qu ímico ( )
I n
t e n s i d a
d e
(a)
020406080100120140160180200 ppmDeslocamento qu ímico ( )
I n t e n s i d a
d e
(b)
020406080100120140160180200 ppmDeslocamento qu ímico ( )
I n t e n s i d a
d e
(c)
OH
FIGURA 13.10 Espectros de DEPT-RMN para 6-metil-5-hepten-2-ol. A parte (a) é um espectro ordinário desacoplado dehidrogênio, o qual mostra sinais para todos os oito carbonos. A parte (b) é um espectro de DEPT-90, o qual apresenta apenassinais dos dois carbonos CH. A par te (c) é um espectro de DEPT-135, o qual exibe sinais positivos para os dois carbonos CHe três carbonos CH3 e sinais negativos para os dois carbonos CH 2.
FIGURA 13.11 Espectro de RMN de13C do 1-metilciclo-hexeno, produto da reação E2 do tratamento de 1-cloro-1-metilciclo-hexano com base.
020406080100120140160180200 ppmDeslocamento qu ímico ( )
I n t e n s i d a d e
TMS
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Química Orgânica 69
012345678910 ppmDeslocamento qu ímico ( )
I n t e n s i d a d e
TMSH 3C C H 3
CH 3
CH 3
C C O
O
FIGURA 13.13 Espectro de RMN de1H de bromoetano, CH3CH2Br. Os prótons X CH2Br surgemcomo um quadupleto a 3,42 e os prótons X CH3 aparecem como um tripleto a 1,68 .
012345678910 ppm
Deslocamento qu ímico ( )
I n t e n s i d a
d e
TMSCH 3CH 2Br
FIGURA 13.14 A origem do desdobramento spin–spin em bromoetano. Os spins nucleares dos prótons vizinhos, indicadospor setas horizontais, se alinham a favor ou contra o campo aplicado, provocando o desdobramento de absorçõesem multipletos.
3,42 1,68
CH 2Br
B aplicado
B pr óton
CH 3
B aplicado
B pr óton
Quadupleto devido ao acoplamento com —CH 3 Tripleto devido ao acoplamento com —CH 2Br
J Constante de acoplamento
7 Hz
FIGURA 13.12 Espectro de RMN de1H de 2,2-dimetilpropanoato de metila. Integrando ospicos no modo “degraus de escada”, eles mostram que têm uma razão 1:3, correspondendoà razão de números de prótons (3:9), responsável por pico.
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FIGURA 13.16 Espectrode RMN de1H de para -metoxipropiofenona.
012345678910 ppmDeslocamento qu ímico ( )
I n t e n s i d a
d e
CH 3O C H 2CH 3C
O
TMS
FIGURA 13.17Um espectro deRMN de1Hintegrado para oProblema 13.21.
012345678910 ppmDeslocamento qu ímico ( )
I n t e n s i d a d e
TMS
FIGURA 13.18 Espectro deRMN de1H do tolueno,mostrando a sobreposiçãoacidental dos cinco prótonsdos cinco anéis aromáticosnão equivalentes.
012345678910 ppm
Deslocamento qu ímico ( )
I n t e n s i d a
d e
TMSCH 3
FIGURA 13.15 Espectro de RMN de1H de 2-bromopropano. O sinal do próton de X CH3 a 1,71 é desdobrado emum dubleto, e o sinal do próton X CHBrX a 4,28 é desdobrado em um septupleto. Observe que a distância entreos picos — a constante de acoplament o — é a mesma em ambos multipletos.
012345678910 ppmDeslocamento qu ímico ( )
I n t e n s i d a
d e
TMSCH 3CH CH 3
Br
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Química Orgânica 71
FIGURA ATIVA 13.19Espectro de RMN de1H
do trans -cinamaldeído. Osinal do próton a C2 (2) é
desdobrado em quatro picos— um dubleto de dubletos —pelos dois prótons vizinhosnão equivalentes.
TMSCC
C H
H O
H
12
3
01234578910 ppmDeslocamento qu ímico ( )
I n t e n s i d a
d e
1 3 2
3
6
FIGURA 13.20 Um diagrama dePascal para o próton C2 detrans -cinamaldeído mostracomo ele está acoplado aosprótons C1 e C3, comdiferentes constantes deacoplamento.
CC
H
C
O
H
H
3 12
Pr óton sobre o C2
J 2-3 12 Hz
J 1-2 6 Hz
6,73
FIGURA 13.21 (a) Espectrode RMN de1H deciclo-hexilmetanol, produto
da hidroboração/oxidação de metilenociclo-hexano, e (b) espectrode RMN de1H de1-metilciclo-hexanol,o possível produto dereação alternativo.
012345678910 ppm
Deslocamento qu ímico ( )
I n t e n s i d a
d e
(a)
(b)
TMSCH 2OH
012345678910 ppm
I n t e n s i d a d e
TMSOH
CH 3
Deslocamento qu ímico ( )
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Capítulo 14
FIGURA 14.1 Dois orbitais p secombinam para formar doisorbitais moleculares. Quandoesses orbitais estão ocupadospor dois elétrons, ambos oselétrons ocupam um orbitalligante de baixa energia, levandoa um abaixamento de energia eformação de uma ligação estável.O asterisco sobre 2* indica umorbital antiligante.
Antiligante(1 nodo)
Ligante(0 nodos)
Nodo
Dois orbitais p isolados
E n e r g
i a
2*
1
4*
3*
2
1
Quatro orbitais p isolados
Antiligante(3 nodos)
Antiligante(2 nodos)
E n e r g
i a
Ligante(1 nodo)
Ligante(0 nodo)
FIGURA ATIVA 14.3
O mapa de potencialeletrostático do carbocátionproduzido pela protonação de1,3-butadieno mostra que acarga positiva está compartilhadapelo carbono 1 e pelo carbono 3.A reação do Br com o carbonomais positivo (C3; roxo) rendepredominantemente o produtode 1,2-adição. 1,4 adi ção
(29%)
C CCH
H H
H
CH 3 C CCH
H H
H
CH 3
Br
C CCH
H H
H
CH 3C C
CH
H H
H
CH 3
Br
1,2 adi ção(71%)
Br
FIGURA ATIVA
14.2 Quatro
orbitais molecularesem 1,3-butadieno.Observe que o númerode nodos entre onúcleo aumentaconforme o nívelde energia do orbitalaumenta.
C C CCC
1,3-Butadieno,um dieno conjugado
1,4-Pentadieno,um dieno n ão conjugado
Car áter parcial de dupla liga ção
CC CC
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Química Orgânica 73
FIGURA 14.4 Diagrama deenergia de reação para duasreações concorrentes, nasquais o produto menosestável (B) forma o produtomais estável mais rápido (C). E n
e r g
i a
A
B
C
Controle cin éticoControle termodin âmico
Progresso da rea ção
GB‡
GC‡
GC°
GB°
FIGURA 14.5 Diagrama deenergia de reação para aadição eletrofílica do HBr para o
1,3-butadieno. O 1,2 aduto éo produto cinético porque seforma mais rápido, mas o 1,4aduto é o produtotermodinâmico porqueé o mais estável.
E n e r g
i a
Progresso da rea ção
H 2C CHCH CH 2HBr
H 2C CHCHCH 3Br
H 2C CHCHCH 3(1,2 aduto)
Br
BrCH 2CH CHCH 3(1,4 aduto)
FIGURA 14.6 Mecanismo dareação de cicloadição deDiels–Alder. A reação ocorreem uma única etapa por meiodo estado de transição cíclicono qual as duas novasligações carbono–carbono seformam simultaneamente.
Estado de transi ção cíclica
FIGURA 14.7 Os mapas depotenciais eletrostáticos deetileno, propenal epropenonitrila mostram quegrupos retiradores de elétronstornam a ligação dupla docarbono menos negativa(em vermelho).
Etileno Propenal Propenonitrila
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74 Jonh McMurry
FIGURA 14.8 Dois dienos quenão podem alcançar umaconformação s -cis e,portanto, não podem sofrerreações de Diels–Alder.
Severo impedimentoest érico na forma s-cis
Um dieno bic íclico(r ígido dieno s -trans)
(2 Z ,4 Z )-hexadieno(s -trans, mais est ável)
CC
CH 3
CH 3CC
H
H
H
HC
CH 3CC
H
H
H
HCH 3CC
H
HCC
H
C
FIGURA 14.9 Cadeia comligações cruzadas por meiode enxofre resultante davulcanização da borracha.
SS
SS
SS
FIGURA 14.10 A região doultravioleta (UV) do espectroeletromagnético
Ultravioletano v ácuo
Infra- vermelho
pr óximoInfravermelho
V i s í v e l
Raios X
10 8 10 710 9 10 6 10 5
2 10 7 m
5 10 4 cm 1
(m)
200 nm
4 10 7 m
2,5 10 4 cm 1 400 nm
Energia
Ultravioleta
FIGURA 14.11 A excitação no
ultravioleta do 1,3-butadienoresulta na promoção de umelétron de 2, o orbitalmolecular ocupado de maiorenergia (HOMO), para 3*,o orbital molecular vazio demenor energia (LUMO).
Quatro orbitais p at ômicos
4*
3* *
E n e r g
i a
2
1
h(Irradia ção no UV)
LUMO
HOMO
Configura çãoeletr ônica do
estado fundamental
Configura çãoeletr ônica do
estado excitado
Uma ponte de 1 carbono
Uma ponte de2 carbonos
substituinte exo(anti à maior ponte)
substituinte endo
(syn à maior ponte)
R
RO
N
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FIGURA 14.12 Espectro noultravioleta do 1,3-butadieno,
max = 217 nm.
Comprimento de onda (nm)
A b s o r b â n c i a
max 217 nm
200 2200
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
240 260 280 300 320 340 360 380 400
FIGURA 14.13 Espectro noultravioleta de -caroteno, umamolécula com 11 ligaçõesduplas conjugadas. A absorçãoocorre na região do visível.
Comprimento de onda (nm)
A b s o r b â n c i a
max 455 nm
200 300 400 5000
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1,0
600
-Caroteno