CAP02 Super
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EstradasBoa Vista - 2015
Estradas
• É a seção perpendicular ao eixo da estrada, define o
padrão da via e influencia de maneira direta o custo.
• É constituída de:
• Faixa de tráfego ou de rolamento;
• Pista de rolamento.
• O número de faixas é determinado em estudo do volume
de tráfego ao longo da vida útil da rodovia.
• Deve-se ter no mínimo pista simples com duas faixas de
tráfego, uma para cada sentido.
Seção Transversal - Definições
Estradas
Seção Transversal - Definições
Estradas
• Largura das faixas de rolamento (DNIT).
Seção Transversal - Definições
Plana Ondulada Montanhosa
0 3,60 3,60 3,60
I 3,60 3,60 3,50
II 3,60 3,50 3,30
III 3,50 3,30 3,30
IV 3,00 3,00 3,00
Classe de
Rodovia
Região
Estradas
• Em pistas simples, adota-se uma declividade para que as
águas pluviais escoem e não fiquem retidas na pista
comprometendo a segurança, o conforto e a estrutura do
pavimento;
• Em pistas duplas, a declividade é utilizada só em um
sentido;
• Inclinações conforme acabamento:
• Pavimento de concreto de cimento: 1 – 1,5%(1,5%);
• Pavimento betuminoso de alta qualidade: 2%;
• Pavimento betuminoso de grande rugosidade: 2,5 – 3,5%;
• Pistas de rolamento com revestimento primário: 3 – 4%.
Seção Transversal - Declividade
Estradas
• São faixas paralelas as pistas de rolamento que tem como
função:
• Proporcionar estacionamento;
• Proporcionar parada de ônibus;
• Proporcionar espaço para recuperação de veículo
desgovernado;
• Suporte lateral ao pavimento;
• Tráfego de pedestres, bicicletas e veículos de tração animal;
• A declividade do acostamento pode ser de 5%, pois não
tem função de circulação;
• Por facilidade construtiva adota-se a mesma declividade
da pista de rolamento;
Seção Transversal - Acostamento
Estradas
Largura dos acostamentos (DNIT):
Largura dos acostamentos internos (DNIT):
Seção Transversal - Acostamento
Plana Ondulada Montanhosa
0 3,50 3,00 3,00
I 3,00 2,50 2,50
II 2,50 2,50 2,00
III 2,50 2,00 1,50
IV 1,30 1,30 0,80
Classe de
Rodovia
Região
Plana Ondulada Montanhosa
2 1,20 1,00 0,60
3 3,00 2,50 2,50
4 3,00 3,00 3,00
Nº de faixas
Região
Estradas
• A largura do acostamento varia com a velocidade diretriz;
Seção Transversal - Acostamento
Estradas
• Separador de pistas: utilizado principalmente em pistas
duplas para evitar colisão frontal entre veículos de
sentidos opostos;
• Pode ser obtido por canteiro central ou por separador
físico contínuo.
Seção Transversal – Separador de pistas
Estradas
• Canaleta que tem a função conduzir a àgua no sentido
longitudinal para serem lançadas no terreno natural;
• São dimensionadas de acordo com critérios de drenagem;
Seção Transversal – Sarjetas
Estradas
• Formam o contorno lateral da estrada e sua estabilidade é
fundamental para a segurança da estrada.
Seção Transversal – Taludes
Estradas
• Estruturas colocadas nos bordos das plataformas para
evitar que veículos desgovernados:
• Cruzem o canteiro central;
• Choquem com obstáculos fixos próximos à pista;
• Saiam da plataforma e precipitem em taludes íngrimes;
Seção Transversal – Defensas e barreiras
Estradas
• Área pertencente a rodovia prevendo futura duplicação
com implantação de faixas laterais.
Largura da faixa (m)
Seção Transversal – Faixa de domínio
I II III
Plana 60 30 30
Ondulada 70 40 30
Montanhosa 80 50 50
Região
Classe
Estradas
• Modificação transversal no plano de rolamento de uma
seção com objetivo de dar conforto, estabilidade e
segurança a um veículo.
Superelevação (e) - conceito
Estradas
• Para deslizamento:
Superelevação - hipóteses
Estradas
• Para tombamento:
Superelevação - hipóteses
Estradas
• Valor mínimo que uma curva deverá ter para manter a
estabilidade do veículo;
• O ajuste da superelevação para uma curva será uma
função tal que:
Superelevação – raio mínimo
tfe
vR
138,127
2
R
vfe t
138,127
2
V (km/h) 30 40 50 60 70 80 90 100
ft 0,2 0,18 0,16 0,15 0,15 0,14 0,14 0,13
Estradas
• Os valores máximos de superelevação devem ser:
• 12% em situações especiais;
• 10% para rodovias de classe 0 e I em regiões planas e
onduladas;
• 8% para rodovias de classes II, III e IV e classe I em regiões
montanhosas;
• 6% em projetos condicionados por urbanização adjacente.
• A dispensa de superelevação ocorrerá segundo o DNIT:
Superelevação – raio mínimo
V (km/h) 30 40 50 60 70 80 90 >100
R (m) 450 800 1250 1800 2450 3200 4050 5000
Estradas
• Aumento da largura da faixa de rolamento para adequar a
mudança área ocupada pelo veículo.
• Deve levar em consideração o veículo representativo da
frota que irá solicitar o tráfego;
• Os valores deverão ser sempre múltiplos de 0,20 m.
Superlargura - conceito
Estradas
• Para veículos comuns:
• Onde:
• S: superlargura;
• R: raio da curva;
• E: distância entre eixos do veículo considerado;
• v: velocidade diretriz
• n: número de faixas de rolamento;
Superlargura – veículos leves (VP)
R
vERRRnS
10
22
Estradas
Superlargura – veículos leves (VP)
Estradas
• Para veículos comerciais:
• Onde:
• S: superlargura;
• Lt: largura total da pista de rolamento na curva com 2
faixas;
• Lb:largura da pista de rolamento com 2 faixas;
• Gc: Gabarito estático do veículo de projeto;
• Gl: folga lateral do veículo em movimento;
• Gbd: gabarito do balanço dianteiro do veículo;
• E: distância entre eixos:
Superlargura – veículos comerciais rígidos (CO)
bt LLS
r
vGGGL bdlct
102
Estradas
• Para veículos comerciais:
• Onde:
• E: distância entre eixos;
• Gc: Gabarito estático do veículo de projeto;
• Gbd: gabarito do balanço dianteiro do veículo;
• BD: balanço dianteiro do veículo;
Superlargura – veículos comerciais rígidos (CO)
R
EGc
260,2
2
BDEBDRGbd 22
Estradas
Superlargura – veículos comerciais rígidos (CO)
Estradas
• Para veículos comerciais:
• Onde:
• S: superlargura;
• Lt: largura total da pista de rolamento na curva com 2
faixas;
• Lb:largura da pista de rolamento com 2 faixas;
• Gc: Gabarito estático do veículo de projeto;
• E: distância entre eixos:
Superlargura – veículos comerciais articulados (SR)
bt LLS
r
vGGGL bdlct
102
Estradas
• Para veículos comerciais:
• Onde:
• Eeq: distância equivalente entre eixos;
• E1: distância entre eixos do veículo trator e o pivô de apoio do reboque;
• E2:distância entre o pivô ao eixo traseiro;
• Gc: Gabarito estático do veículo de projeto;
• Gbd: gabarito do balanço dianteiro do veículo;
• BD: balanço dianteiro do veículo;
Superlargura – veículos comerciais rígidos (CO)
22
21 EEEeq
R
EG
eq
c2
60,2
2
BDEBDRG eqbd 22
Estradas
Superlargura – veículos comerciais articulados (SR)
Estradas
Critérios de superlargura – DNIT
Lb (m) 6,00 - 6,40 6,60 - 6,80 7,00 -7,20
Gl (m) 0,6 0,75 0,9
Largura da Pista e Folga Lateral