Cap12 macro
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roberto-arruda -
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- 1. Parte 4 Integrao entre microeconomia e macroeconomia e implicaes sobre as polticas econmicas Construes mais complexas das funes consumo, investimento, demanda e oferta de moeda, fazendo uso do instrumental microeconmico convencional na definio delas, permitem uma integrao entre a microeconomia e a macroeconomia.Verifica-se como o modelo IS/LM se comporta com essas novas funes.
2. Captulo 12 A Funo Demanda de Moeda 3. Aula Anterior
- CAPTULO11 A funo investimento
11.1 O investimento privado em estoques; 11.2 O investimento privado em residncias; 11.3O investimento em capital fixo; 11.4O investimento no modelo IS/LM; 11.5 Impactos da poltica fiscal sobre os investimentos privados; 11.6Estimativas da equao de investimento no Brasil. 4. Nesta Aula
- CAPTULO12 A funo demanda de moeda
12.1 O modelo clssico sobre a demanda de moeda; 12.2 O modelo de expectativas regressivas; 12.3 O modelo da composio tima dos ativos; 12.4 O modelo da demanda de moeda para transaes; 12.5 O modelo de Friedman para demanda de moeda; 12.6 Comparao e sintetizao dos modelos de demanda de moeda e impactos na curva LM; 12.7 Estimativas de equao de demanda de moeda no Brasil. 5.
- Um indivduo possui uma riqueza total = W
A funo demanda de moeda
- Esta riqueza divide-se em dois tipos de ativos:
W Moeda (M 1 ) Ttulos (B) Alta liquidez Sem rendimento Menor liquidez Com rendimento 6.
- Os vrios modelos que explicam a demanda por moeda (e no por ttulos) acabam por sintetizar a seguinte equao:
A funo demanda de moeda M d= demanda nominal de moeda P = nvel de preos o ndice preos cuja base 1 m d= demanda de saldos reais por moeda y = renda real, r = taxa de juros,P = taxa de inflao O M d P =m d = m(y,r,P) O 7.
- Os vrios modelos que explicam a demanda por moeda (e no por ttulos) acabam por sintetizar a seguinte equao:
A funo demanda de moeda M d P =m d = m(y,r,P) O 8.
- Teorias que sero discutidas:
- Modelo Clssico de Demanda por Moeda
- Modelo de Expectativas Regressivas
- Modelo de Composio tima dos Ativos
- Modelo de Tobin e Baumol
- Modelo de Friedman para Demanda de Moeda
A funo demanda de moeda M d P =m d = m(y,r,P) O 9. O modelo clssico de demanda de moeda
- O que um economista clssico ?
Definio dos manuais de Histria do Pensamento Econmico (HPE)
- Clssico: Sculo XVIII e XIX
- Questo: o que explica o crescimento da Riqueza das Naes?
- Neoclssico: final do Sculo XIX
- Questo: dado o estado atual de uma economia, como alocar os recursos escassos entre fins alternativos?
10. O modelo clssico de demanda de moeda
- O que um economista clssico ?
Definio dos manuais de Macroeconomia
- Clssicos :eramaquelesqueato surgimento da Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda (1936), de John Maynard Keynes, defendiam um conjunto coerente de idias e princpios liberais na conduo da economia.
- Princpios liberais : a economia se ajusta por si s.
11.
- Razes para haver demanda por moeda:
- paratransao :surgepelofatodeno coincidirem, no tempo, os fluxos derecebimentodemoedaede pagamentodas despesas.
- paraprecauo :moeda retida para gastosno previstos.
O modelo clssico de demanda de moeda 12.
- Considere um indivduoique recebe no incio do ms R$ 300 e apresente os seguintes fluxos de gastos e encaixes:
O modelo clssico de demanda de moeda 12 34 56 78 91 11 11 11 11 12 22 22 222223 0 12 345678 90 1234 56 78 90 Fluxo de Gastos Encaixes de Moeda 20 50 100 80 20 30 300 280 230 130 50 20 0 dias 13.
- Evoluo dos desembolsos e encaixes de um agente econmicoi
O modelo clssico de demanda de moeda Perodo do msNmero de diasDesembolso (R$)Encaixe (R$) 1 a 2 2 0 300 3 a 6 4 20 280 7 a 9 3 50 230 10 a 15 6 100 130 16 a 22 7 80 50 23 a 25 3 30 20 26 a 30 5 20 0 12 34 56 78 91 11 11 11 11 12 22 22 22 22 23 0 12 34 56 78 90 12 34 56 78 90 300 280 230 130 50 2 0 0 dias 14.
- EM i= encaixe mdio de moeda do agente econmicoi
O modelo clssico de demanda de moeda EM i= (encaixesxdias) dias Perodo do msNmero de diasDesembolso (R$)Encaixe (R$) 1 a 2 2 0 300 3 a 6 4 20 280 7 a 9 3 50 230 10 a 15 6 100 130 16 a 22 7 80 50 23 a 25 3 3 0 2 0 26 a 30 5 2 0 0 15. O modelo clssico de demanda de moeda EM i= (encaixesxdias) dias EM i= (300 x 2) + (280 x 4) + (230 x 3) + (130 x 6) + (50 x 7) + (20 x 3) + (0 x 5)30 EM i =120 Perodo do msNmero de diasDesembolso (R$)Encaixe (R$) 1 a 2 2 0 300 3 a 6 4 20 280 7 a 9 3 50 230 10 a 15 6 100 130 16 a 22 7 80 50 23 a 25 3 3 0 2 0 26 a 30 5 2 0 0 16.
- k i= proporo do encaixe mdio do agente econmicoisobre o recebimento inicial
O modelo clssico de demanda de moeda Perodo do msNmero de diasDesembolso (R$)Encaixe (R$) 1 a 2 2 0 300 3 a 6 4 20 280 7 a 9 3 50 230 10 a 15 6 100 130 16 a 22 7 80 50 23 a 25 3 3 0 2 0 26 a 30 5 2 0 0 EM i =120 k i= EM i Y i = =0,4 120 300 retm 40% da renda em moeda 17.
- M d= demanda agregada de moeda em valores nominais
O modelo clssico de demanda de moeda k i= EM i Y i EM i=k iY i M d=(EM i ) M d=(k i Y i ) Y i= RN=Y M d = k i Y i Y i .Y i 18.
- K = mdia ponderada das propores de encaixe de moeda
O modelo clssico de demanda de moeda M d= EM i M d= k i Y i Y i= RN=Y M d = k i Y i Y i .Y i K = k i Y i Y i M d =K Y 19.
- Y = renda nacional em valores correntes (nominais)
- y = renda nacional em valores reais
O modelo clssico de demanda de moeda M d =K Y y =YPY = PyM d= KPyequao de Cambrigde para a demanda de moeda 20.
- Sendo
O modelo clssico de demanda de moeda M d= KPy1 K =V=velocidade renda da circulao da moeda M d V = Pyequao da demanda de moeda segundo a Teoria Quantitativa da Demanda de Moeda K M d =Py1 21. O modelo clssico de demanda de moeda Para os clssicos, as variaes no nvel de moeda afetam apenas ospreose no a renda.Considerando que:K um valor constante y fixado no nvel de pleno emprego,pois aceita-se a Lei de Say (aoferta cria a sua prpria demanda) (produo renda demanda ) SeM S> M d ,para haver o equilbrio no mercado demoeda, isto , para M S =M d ,P SeM S< M d,para haver o equilbrio no mercado demoeda, isto , para M S =M d ,P 22. O modelo clssico de demanda de moeda Exemplo: Considere que no momento t 0tem-se: M S= 600P = 1K = 0,4y = 1.500 Considere que no momento t 1tem-se: M S= 900K = 0,4y = 1.500 Qual P de modo que M S= M D?M d= K P yM S= M d M S= K P y 900=0,4P1.500 P=1,5 P 23. O modelo clssico de demanda de moeda Exemplo: t 0:M S= 600P = 1K = 0,4y = 1.500 t 1:M S= 900K = 0,4y = 1.500 P M 1,0 1,5 600 900 M d= 600.P M s 0 M s 1 24.
- O modelo de expectativas regressivas foi formulado por James Tobin e suas idias so baseadas em Keynes.
- Razes para haver demanda por moeda:
-
- paratransao
-
- paraprecauo
-
- paraespeculao
Modelo Clssico O modelo de expectativas regressivas 25.
- Considera-se que o Modelo Clssico j explicou a demanda de moeda para transao e precauo, a qual depende do nvel de renda.
Riqueza total Moeda M T d: demanda de moedapara transaes M E d: demanda de moedapara especulao Ttulos (B) O modelo de expectativas regressivas 26.
- PB I B eM E d
Riqueza Total=W= M T d + M E d +B Preo dos ttulos ouPB I B eM E d Riqueza Lquida=W L =M E d +B H relao entre M E de B O modelo de expectativas regressivas 27.
- Ganhos sobre um ttulo
Ganhos de rendimento=R Ganhos de capital=P b e P b Keynes considerava os consols (ttulos perptuos) R = Rendimento obtido com um ttulo P b= Preo de compra de um ttulo P b e= Preo esperado de venda de um ttulo O modelo de expectativas regressivas 28. P b= R r r = R P b g = taxa de ganho de capital com um ttulo g = P b P b e P b R = Rendimento obtido com um ttulo P b= Preo de compra de um ttulo P b e= Preo esperado de venda de um ttulo O modelo de expectativas regressivas 29. R r e R r R r g = = 1 r e 1 r 1 r Multiplicando e dividindo a expresso acima por r, tem-se g = r r e 1 r e=taxa de juros esperada por um agente econmico O modelo de expectativas regressivas P b = R r g = P b P b e - P b 30. e=r+ r r e 1 e = taxa de ganho total com um ttulo e=r+g O modelo de expectativas regressivas g = r r e - 1 31. r e= o valor esperado de r ao longo do tempo Ser > r e, espera-se quercaia at o valor der e Ser < r e, espera-se quersuba at o valor der e r tempo r e r Da o nome de Modelo de Expectativas RegressivasO modelo de expectativas regressivas e=r+ r r e 1 32. Riqueza total Moeda Ttulos (B) M T d M E d W L = riqueza lquida W L =M E d +B See > 0 B=W L See < 0 B=0 M E d =W L M E d =0 O modelo de expectativas regressivas e = r + r r e 1 33. r C=taxa de juros crtica Ou seja, a taxa de juros de mercado que faze = 0 r C r e 1 r C + r C r e =1 r e. r C + r C =r e Ser = r C 0=r C+ r C(r e+ 1)=r e r C =r e r e +1 O modelo de expectativas regressivas e = r + r r e 1 34. Ser=r C e = 0 (da prpria definio de r C ) Ser>r C e > 0 Ser 0 O modelo de expectativas regressivas r .1 + 1 r e >1 r e+ 1 r e r . >1 e = r + r r e 1 r C =r e r e +1 >0 r r e - 1 r + >1 r r e r + 36. r(r e+ 1)>r e r>r e r e+ 1 r>r C conceito de r C O modelo de expectativas regressivas r e+ 1 r e r . >1 r C =r e r e +1 e = r + r r e 1 37. See > 0 r > r C B=W L See < 0 r < r C B=0 M E d =W L M E d =0 O modelo de expectativas regressivas 38. Demanda de MoedaIndividualno Modelo de Expectativas Regressivas: r M E P r C W L O modelo de expectativas regressivas 39. DemandaAgregadade Moeda,considerando que os preos dos ttulos no se alteram r M E P r C Mxima W L r C Mnima O modelo de expectativas regressivas 40. DemandaAgregadade Moeda r= R P b P b= R r r P b W L r P b W L O modelo de expectativas regressivas 41. DemandaAgregadade Moeda r M E P r C Mxima W L 0 r C Mnima d 0 Teremos vrias curvas de demanda, na medida quer(e P b ) varia d 1 W L 1 d 2 W L 2 m 0 S E r 0 m 1 S r 1 ' D r 1 C m 2 S B r 2 r 2 A Curva de demanda de moeda menos inclinada O modelo de expectativas regressivas 42.
- A demanda de moeda paraespeculaorelaciona-senegativamentecom a taxa de juros.
- A demanda de moeda paratransaoe paraprecauorelacionam-sepositivamentecom a renda.
- Portanto: m d= m(y,r) sendo
O modelo de expectativas regressivas m d y >0e m d r r 1> r 0 B 2> B 1> B 0 m E 2< m E 1< m E 0 (B 2 B 1 ) < (B 1 B 0) R t T B W L A B C B 0 B 1 B 2 r 0 U 0 r 1 U 1 r 2 U 2 r tg inclinao O modelo da composio tima de ativos T g (r + g) tg= = R t 63. (B 2 B 1 ) custo receita < custo RM g (r 1 ) n 1 timo O modelo da demanda de moeda paratransaes 73.
- r (nmero de trocas de moeda por ttulo) m d T
Sabendo do Modelo Clssico quey m d T M d T P =m d T =m(y,r) O modelo da demanda de moeda paratransaes 74.
- Agentes que demandam moeda
Indivduos ou famlias empresas Riqueza dos indivduos Riqueza humana:talentos e qualificaes dos indivduos Riqueza no humana: moeda ttulos bens fsicos O modelo de Friedman para a demanda de moeda 75.
- M C
Riqueza dos indivduos Riqueza humana:talentose qualificaesdos indivduos Riqueza no humana: moeda ttulos bens fsicos P =(y, , r, P e ) O y = renda permanente em valores reais [ proxyda riqueza (W)] = proporo entre a riqueza humana e a riqueza no humana r = taxa de remunerao dos ttulos P o e= taxa esperada de inflao M C= demanda de moeda dos consumidores O modelo de Friedman para a demanda de moeda 76.
- M C
P =(y, , r, P e ) O y = renda permanente em valores reais [ proxyda riqueza (W)] = proporo entre a riqueza humana e a riqueza no humana r = taxa de remunerao dos ttulos P e o = taxa esperada de inflao M C= demanda de moeda dos consumidores O modelo de Friedman para a demanda de moeda y > 0 > 0 r < 0 P e < 0 o 77.
- Enquanto as unidades familiares vem a moeda como uma espcie de disponibilidade lquida que integra a sua carteira de ativos financeiros, as empresas vem a moeda como um elemento que interage com seus fatores de produo. Assim, para aquele primeiro grupo de agentes, a moeda no passa de um ativo transformvel em outras formas alternativas de ativos (bem de consumo durvel), enquanto para esse grupomoeda assume certa analogia com os recursos bsicos de produo (bem de produo).
- Lopes & Rosseti (1998, p.104)
O modelo de Friedman para a demanda de moeda 78.
- M EM
P =g (y, r, P e ) O g y > 0 g r < 0 g P e < 0 o A moeda um fator de produo das empresas: M d P M C P M EM P = + M d P =(y, , r, P e ) O O modelo de Friedman para a demanda de moeda 79.
- M d
m y > 0 m r < 0 m P < 0 o Como difcil mensurar a riqueza humana ( no operacional), pode-se considerar: P =m (y, r, P) O Equao geral de Milton Friedman para a demanda de moeda O modelo de Friedman para a demanda de moeda M d P =(y, , r, P) O Para efeito de estimao, considera-se P e P O O 80.
- Muitas vezes ocorre de autores, desenvolvendo modelos com hipteses diferentes e caminhando em sentido distintos, chegarem a concluso semelhante.
- Com algumas hipteses, o Modelo de Friedman reproduz o Modelo Clssico da Demanda de Moeda (Teoria Quantitativa).
O modelo de Friedman para a demanda de moeda 81.
- Hipteses formuladas por Friedman:
1 o )a relao entre a demanda de saldos reais de moeda e a renda real no apresenta tendncia significativa ao longo do tempo e essa relao depende de outros ativos e da taxa de inflao. Isto : M d P y =k(r, P)o M d P =k(r, P) o y ou, O modelo de Friedman para a demanda de moeda 82. m d y = =V 1 k(r, P) o V a velocidade-renda de circulao da moeda, isto , o nmero de vezes que cada unidade monetria deve passar de um agente econmico a outro, para permitir a gerao do produto y. r ou P k V o O modelo de Friedman para a demanda de moeda M d P = k(r, P) o y m d =k(r, P) o y 83.
- Hipteses formuladas por Friedman:
2 o ) a elasticidade-juros da demanda de moeda nula: e = m d m d r r =0 r r 0 m d m d =0 O modelo de Friedman para a demanda de moeda 84.
- Hipteses formuladas por Friedman:
3 o ) a taxa de inflao pequena, de modo a no afetar a demanda real por moeda. Considerando as hipteses 2 e 3: k (r, P) = K M d P =K . y M d =K . P . y Verso Cambridge de demanda quantitativa de moeda o O modelo de Friedman para a demanda de moeda 85. Se for vlida para a economia a seguinte equao: Ento, a elasticidade-renda da demanda de saldos reais de moeda unitria e = m d m d y y =1 O modelo de Friedman para a demanda de moeda M d P =K . y 86. COMPARAOENTREOSMODELOSDEDEMANDADEMOEDA o Ver pag. 302 87.
- Apesar de os modelos apresentados terem formulaes distintas, a seguinte equao genrica uma boa sntese dos argumentos desses modelos:
- em que
-
- m d= demanda de saldos reais de moeda
-
- r = taxa de juros
-
- y = produto real
-
- P e= nvel esperado de preos
Comparao e sintetizao dos modelos de demanda de moeda e impactos na curva LM 88. No se trabalha com a taxa esperada de inflao pelo fato de nossos modelos sempre pensarem em pontos de equilbrio inicial e final nos quais o nvel de preo fixo e, portanto, nos quais no h inflao, apesar dela surgir na passagem do ponto de equilbrio inicial ao final.Comparao e sintetizao dos modelos de demanda de moeda e impactos na curva LM 89. Comparao e sintetizao dos modelos de demanda de moeda e impactos na curva LMEsta equao implica a curva de demanda de moeda, representada no plano cartesiano M/Pversusr, depender do nvel esperado de preos. 90. Comparao e sintetizao dos modelos de demanda de moeda e impactos na curva LMy 0 y r 0 r 0 r 1 r 1 r r m(y 0 , P 1 e ) m(y 0 , P 0 e ) M 0 (P 0 e ) L 0 B A A B L 1 M 1 (P 1 e ) Curvas de demanda e oferta de moeda Curvas LM com expectativas de preosP 1 e< P 0 e MP M P 91.
- Conclui-se, portanto, que a curva LM desloca-se quando varia o nvel esperado de preos.
- A diminuio do nvel esperado de preos desloca a curva LM para a esquerda e, em condiescoeteris paribus , isto provoca o deslocamento da curva de demanda agregada para a esquerda.
Comparao e sintetizao dos modelos de demanda de moeda e impactos na curva LM 92.
- P e desloca a curva LM para a esquerdadesloca da curva de demanda agregada para a esquerda.
- Combinando isso com uma curva de oferta agregada positivamente inclinada, ter-se- um equilbrio final com um nvel efetivo de preos menor do que no equilbrio inicial.
- Portanto, se a demanda de moeda depender do nvel esperado de preos, a curva de demanda agregada tambm depender do nvel esperado de preo.
Comparao e sintetizao dos modelos de demanda de moeda e impactos na curva LM 93.
- Portanto, se a demanda de moeda depender do nvel esperado de preos, a curva de demanda agregada tambm depender do nvel esperado de preo.
- No entanto, os modelos desenvolvidos neste curso supem que o nvel esperado de preo constante (ou dito de outro modo, a taxa esperada de inflao nula) e o mesmo no precisa ser especificado na funo demanda de moeda.
- Assim, tem-se como vlida a equao:
Comparao e sintetizao dos modelos de demanda de moeda e impactos na curva LM 94.
- H duas fases:
-
- 1 afase) estimavam-se equaes para verificar as elasticidade renda e juros da demanda de moeda, confirmando ou no a argumentao monetarista.
-
- 2 afase) estimavam-se equaes para perodos de acelerao inflacionria.
Estimativas da equao de demanda de moeda no Brasil 95.
- (3,70)( 3,22)( 3,27)(3,67)
- R = 0,9832DW = 2,79n = 10
- em que:
-
- MOEDA= oferta de moeda em preos correntes.
-
- MOEDA1= oferta de moeda, no ano anterior, em preos correntes.
-
- IGP = deflator implcito do produto, base 1975.
-
- IGP1 = deflator implcito do produto, no ano anterior, base 1975.
-
- YDR = renda disponvel do setor privado a preos de 1975.
-
- TJLTN = taxa de juros das Letras do Tesouro Nacional.
-
- INFL = taxa de inflao.
Estimativas da equao de demanda de moeda no Brasil 96.
- (3,70)( 3,22)( 3,27)(3,67)
- R = 0,9832DW = 2,79n = 10
- coerente com:
- No coerente com:M d =K . P . y, pois:
- A elasticidade-juros no nula(-0,1470)
- A inflao no nula
- A elasticidade-renda no unitria(0,63)
Estimativas da equao de demanda de moeda no Brasil M d P = m (y, r, P) O 97. Prxima Aula
- CAPTULO12 A funo demanda de moeda
12.1 O modelo clssico sobre a demanda de moeda; 12.2 O modelo de expectativas regressivas; 12.3 O modelo da composio tima dos ativos; 12.4 O modelo da demanda de moeda para transaes; 12.5 O modelo de Friedman para demanda de moeda; 12.6 Comparao e sintetizao dos modelos de demanda de moeda e impactos na curva LM; 12.7 Estimativas de equao de demanda de moeda no Brasil. 98. Referncias Bibliogrficas
- ASSIS, M. A estrutura e o mecanismo de transmisso de um modelo macroeconomtrico para o Brasil (MEB). In: Revista Brasileira de Economia , 37(4): 483-512, out./dez. 1983.
- BACHA, C.J.C.Macroeconomia aplicada anlise da economia brasileira . So Paulo: EDUSP, 2004.
- BACHA, C.J.C.; LIMA, R.A.S.Macroeconomia : Teorias e Aplicaes Economia Brasileira. Campinas: Alnea, 2006
- BLANCHARD, O.Macroeconomia : teoria e poltica econmica. 2 ed. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
- BRANSON , W.H. e LITVACK, J.M. Macroeconomia , So Paulo: Habra, 1978.
- DORNBUSCH, R. & FISCHER, S.Macroeconomia .5 aedio. So Paulo: Makron/Mcgraw-Hill, 1991.
- LOPES, J.C. e ROSSETTI, J.P.Economia Monetria . 7 aEd. So Paulo: Atlas, 1998.
- MANKIW, N.G.Macroeconomia : Rio de Janeiro: LTC, 2004.