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Adriana Scheffer Quintela Ferreira e André Augusto Ferreira

31 Definições, conceitos e arranjos físicos Instalações Elétricas André e Adriana Ferreira

Simbologia gráfica para instalações elétricas prediais 

A norma NBR 5444 estabelece os símbolos gráficos referentes às instalações elétricas prediais e

se baseia na conceituação simbológica de quatro elementos geométricos básicos:

• Traço: segmento de reta que representa o eletroduto;

• Círculo: pode representar ponto de luz, interruptor ou indicação de qualquer dispositivo

embutido no teto, em que o ponto de luz deve ter um diâmetro maior que o do interruptor.

Um elemento qualquer circundado indica que este se localiza no teto. O ponto de luz na

parede (arandela) também é representado pelo círculo;

• Triângulo eqüilátero: Representa as tomadas em geral. Variações acrescentadas a ela indicam

mudança de significado e função (tomadas de luz e telefone, por exemplo), bem como

modificações em seus níveis na instalação (baixa, média e alta);

• Quadrado: representa qualquer tipo de elemento no piso ou conversor de energia (motor

elétrico, por exemplo). Um elemento qualquer envolvido pelo quadrado significa que o

dispositivo localiza-se no piso.

Nem todos os projetistas de instalações elétricas seguem a simbologia determinada pela norma

NBR 5444. Embora a padronização do emprego dos símbolos facilite a compreensão da planta

elétrica por um maior número de pessoas, a legenda dos símbolos usados deve ser clara e precisa

para evitar possíveis erros de interpretação. Como recomendação geral, nunca usar um símbolo

descrito na norma para outro componente da instalação elétrica.

Neste documento, para aproveitar os desenhos esquemáticos do material da PRYSMIAN será

adotada a mesma simbologia deste material, embora a simbologia adotada para representar os

elementos da instala não esteja plenamente de acordo com a NBR 5444.

Quadro de distribuição Ponto de luz no teto Ponto de luz na parede Caixa de saída alta

Símbolo:

Símbolo: 100 potência de iluminação 2 número de circuito a comando do circuito

Símbolo:

Símbolos:

monofásica bifásica

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32 Definições, conceitos e arranjos físicos Instalações Elétricas André e Adriana Ferreira

Ponto de tomada baixa Ponto de tomada média Interruptor simples Interruptor paralelo

Símbolos:

monofásica com terra

bifásica com terra

Símbolos:

monofásica com terra

bifásica com terra

Símbolo:

Símbolo:

Condutor de fase Condutor neutro Condutor de retorno Condutor de proteção

Símbolo:

Símbolo: Necessariamente azul claro

Símbolo:

Símbolo: Necessariamente verde ou

verde amarelo

Eletroduto embutido na laje Eletroduto embutido na parede Eletroduto embutido no piso

Símbolo:

Símbolo:

Símbolo:

Campainha Botão de Campainha

Símbolo:

Símbolo:

Exercício 06 

Com base na divisão da instalação em circuitos realizada no exercício 05, realizar a locação, na

planta baixa, de cada ponto de iluminação e dos pontos de tomada em cada cômodo, com o

correspondente número de cada circuito e de acordo com o exemplo mostrado para o dormitório 01.

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33 Definições, conceitos e arranjos físicos Instalações Elétricas André e Adriana Ferreira

Dormitório 1

Cozinha

S

S

Ponto de luz no teto

Ponto de luz na parede

Interruptor simples

Interruptor paralelo

Ponto de tomada baixa monofásica com terraPonto de tomada média monofásica com terra

Caixa de saída média bifásica com terraCaixa de saída alta bifásica com terra

Botão de campainha

Campainha

3

33

3

1601

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34 Definições, conceitos e arranjos físicos Instalações Elétricas André e Adriana Ferreira

Recomendações básicas para o planejamento do caminho dos eletrodutos 

De posse da localização prévia do quadro medidor, é necessário determinar a localização do

quadro de distribuição, conforme procedimento descrito previamente neste mesmo capítulo. O

posicionamento do quadro de distribuição próximo ao quadro medidor é mostrado na Figura 18.

Figura 18: Posicionamento do quadro de distribuição na planta baixa.

Do quadro de medição partem os eletrodutos em direção aos pontos de iluminação e pontos de

tomada, em que se deve buscar reduzir o comprimento dos eletrodutos e evitar, sempre que possível,

seu cruzamento com tubulações.

Deste modo, determinado o local do quadro de distribuição, inicia-se o caminhamento partindo

dele com um eletroduto em direção ao ponto de luz no teto (eletroduto embutido no teto) do cômodo

mais próximo e daí para os interruptores e pontos de tomadas (eletrodutos embutidos nas paredes) do

mesmo cômodo.

Deve-se evitar que as caixas embutidas no teto interliguem mais de cinco (recomendável quatro,

na prática) eletrodutos e que as caixas embutidas nas paredes se conectem a mais de quatro

eletrodutos, pois um grande número de conexões resultaria em uma grande ocupação das caixas com

emendas e passagens de condutores.

Nesta fase, também é adequado representar também o eletroduto que vai conter o circuito de

distribuição, a partir do quadro de medição.

Na Figura 19 é mostrado o exemplo da passagem de eletrodutos na planta baixa e sua respectiva

visualização em três dimensões (perspectiva cavaleira).

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35 Definições, conceitos e arranjos físicos Instalações Elétricas André e Adriana Ferreira

Figura 19: Representação da passagem de eletrodutos na sala: planta baixa (esquerda) e

respectiva visualização em três dimensões (direita).

Do quadro de distribuição podem partir circuitos terminais que compartilhem o mesmo

eletroduto. Por exemplo, um eletroduto parte do quadro distribuição, vai para o ponto de luz no teto

da copa e, daí, para o interruptor do mesmo ambiente. Deste mesmo ponto de luz na copa sai um

eletroduto, também embutido no teto, para o ponto de luz no teto da cozinha de onde partem outros

eletrodutos para outros pontos de iluminação, pontos de tomadas e interruptores, como mostrado na

Figura 20. Na Figura 21 é mostrado o desenho em perspectiva da planta baixa.

Em algumas ocasiões é mais conveniente e recomendável o uso de tubulações embutidos no piso,

para atender a circuitos de tomadas baixas e médias.

Deve-se evitar que em cada trecho do eletroduto passe uma quantidade exagerada de circuitos

terminais, em virtude das implicações no diâmetro dos eletrodutos e das dificuldades relativas a

enfiação e/ou retirada dos condutores. E ainda, na prática, não se recomenda instalar mais do que 6

ou 7 condutores por eletroduto.

Figura 20: Representação da passagem de eletrodutos em três cômodos da residência.

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Figura 21: Representação tridimensional dos eletrodutos em 3 cômodos da residência.

Exercício 07 

Traçar o caminho que os eletrodutos irão percorrer dentro da planta baixa usando a legenda no

rodapé da figura abaixo.

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