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DIRETORIADiretor-PresidenteRicardo Essinger

1º Vice-PresidenteAlexandre José Valença Marques

Diretores Vice-PresidentesAurélio Márcio NogueiraRenato Augusto Pontes CunhaAdenísio Lemos de VasconcelosAnísio Bezerra CoelhoJoão Sandoval da SilveiraMassimo Giovanni Maschio CadorinDênis Sérgio Pereira de SáRafael Araújo de Souza CoelhoEduardo Carneiro MotaHercílio Victor Neto

1º Diretor AdministrativoFelipe José Bezerra Coêlho

2º Diretor AdministrativoFrancisco Ricardo Heráclio do Rêgo

1º Diretor FinanceiroBruno Salvador Veloso da Silveira

2º Diretor FinanceiroHugo Gonçalves de Souza

Delegados Representantes - EfetivosRicardo EssingerJorge Wicks Côrte Real

Delegados Representantes - SuplentesArmando de Queiroz Monteiro NetoFelipe José Bezerra Coêlho

Diretores-adjuntosPaulo Pereira dos Santos FilhoCaroline Moura Souto Maior PeixotoCelso Maia DuarteMaria de Fátima Borges Pereira SalazarGeraldo João Pereira dos SantosOséas Omena Ribeiro SobrinhoMinarte Figueiredo BarbosaJosé Oliveira Borba PacíficoPedro Paulo Medeiros MoaresOtiniel Gerôncio BarbosaMurilo Medeiros Marinho MendesFernando Carlos de Albuquerque TeixeiraGilberto Duque de Souza FilhoLuiz Arnaldo von Beckerath GrimaldiMilton dos Reis GomesMarcos Ramos Cabral

Conselho Fiscal - EfetivosAirton Tenório de AlbuquerqueSamoel José Gomes da SilvaEdgar Wanderley

Conselho Fiscal - SuplentesJoão D’Arru Monteiro CostaCarlos Albérico BezerraSebastião Pontes da Silva Filho

Diretoria da Unidade Regional AgresteAmaury Andrerson Dias PortoJoão Bezerra da Silva Filho

Diretoria da Unidade Regional Sertão do São FranciscoAlbânio Ferreira do NascimentoHuberto Mendes Costa

Diretoria da Unidade Regional Sertão do AraripeFrancisco AlvesMeton Carvalho

Publicação da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE)Av. Cruz Cabugá, 767 Santo Amaro – Recife – PE + 55 (81) [email protected]

SUMÁRIO

08 50

16 54

22 56

28 64

32 71

44 72

06 48Para a indústria avançar e superar obstáculos

Força inovadora estimula o empreendedorismo

“O interior cresce maisdo que as capitais”

Tempo de união, trabalho e superação

Foco para desenvolver o setor produtivo

Investimento na indústria e na formação de pessoas

Agreste e Sertão garantem mais oportunidades

Ações de promoção para uma indústria mais forte

Força ao Associativismo

Soluções para os negócios locais

Compromisso empresarial em prol de todos

Educação executiva érealidade em Pernambuco

Trabalhar é precisoMais competitividadepara produzir melhor

Institucional Jovens

Entrevista Ricardo Amorim Felipe Coêlho

Negócios SENAI

Interior SESI

Sindical CIEPE

Ambiental IEL

Ricardo Essinger Infraestrutura

Projeto EditorialDiálogo ComunicaçãoJornalistasMárcia Guenes (DRT/PE 1637)Laura Cortizo (DRT/PE 5060)

Projeto Gráfico e DiagramaçãoPhillipe Burgos Cabral

RevisãoJosé Bruno Marinho

FotografiaAcervo Sistema FIEPE

ComercialVip Comunicação

Carmen de Queiroz / Direção GeralMaria Clara / Estagiária

Rua Quarenta e Oito nº244/sl.103Espinheiro, Recife/PE CEP 52020-060

ImpressãoGráfica Flamar

EXPEDIENTE

8 Conexão permanente com a indústria pernambucana

Ricardo Essinger,Presidente da FIEPE

TRABALHAR É PRECISO

Resistência e persistência. Caso fos-se escolher um lema para de maneira em-blemática, configurar 2017 e o ano de 2018, creio que os dois vocábulos seriam bas-tantes representativos. Resistir foi a pa-lavra de ordem do Sistema FIEPE durante todo o ano de 2017. Persistir é nosso dever.

Resistir diante da queda da econo-mia, da contração da maioria das ativida-des industriais, do aumento dos tributos e da insegurança jurídica, do desestimulan-te comportamento dos governantes de-monstrando práticas pouco republicanas no trato com a coisa pública.

Esse declínio afetou gravemente as entidades associativas, diminuindo contri-buições, provocando a revisão de programas e de projetos, a perda de quadros. A Federa-ção das Indústrias de Pernambuco não ficou incólume. Entretanto, apesar de todos os en-traves, o Sistema FIEPE resistiu, procurando fazer mais com menos e melhor.

Graças a uma administração voltada para o absoluto controle nas despesas em todos os organismos – SESI, SENAI, IEL e CIEPE –, ao esforço e à dedicação de diri-gentes e colaboradores, a FIEPE supera as dificuldades.

A Casa da Indústria passou por completa reestruturação, ampliando e democratizando os espaços, sequencian-do o trabalho de modernização iniciado nas gestões dos companheiros Armando Monteiro Neto e Jorge Côrte Real, cujas administrações do Sistema FIEPE são re-conhecidas pelo que fizeram e continuam fazendo. Foi nessas áreas que a FIEPE

9FIEPE

proporcionou inúmeros ensinamentos e troca de experiências, trazendo exercício, cursos, debates, palestrantes, professo-res e especialistas. Não houve um só dia sem a realização de algum evento de porte mobilizando associados, público em geral, ocupando auditórios e salas especiais.

Interagimos com o Porto Digital; estreitamos os vínculos com o comércio, através de suas entidades mais represen-tativas – Fecomércio, Associação dos Su-permercados –; mostramos nossa realida-de a várias entidades, incluindo o Curso de Formação de Oficiais Generais das Forças Armadas; formamos novos alunos; e ele-vamos o nível cultural e as preocupações ambientais através do SESI e do SENAI.

Em 2017, a FIEPE ampliou efetiva-mente a interiorização dos incontáveis ser-viços do Sistema. Do Litoral ao Sertão, nas várias unidades que mantém no Estado, o Sistema FIEPE esteve sempre presente, contribuindo para o fortalecimento indus-trial, oferecendo cursos e serviços, com-batendo a excessiva tributação, propondo uma Sudene revigorada e mais atuante, um nordeste forte, um governo menor, mais eficiente e menos ávido por impostos.

Nos últimos anos, o SENAI transfor-mou-se na maior rede escolar privada da educação profissional de Pernambuco. Pre-sente em 9 municípios, a instituição conta com 11 escolas fixas, 4 móveis, 2 Institutos de Tecnologia, 1 Instituto de Inovação para Tecnologias da Informação e Comunicação, 1 Faculdade de Tecnologia e 2 novas unida-des em construção, em Goiana e Ipojuca.

De 1943 a 2016, qualificou 1,5 milhão de pessoas, o equivalente à população do município do Recife. Somente nos primei-ros sete meses de 2017, aproximadamente 29 mil matrículas foram realizadas e a in-serção dos egressos do SENAI no merca-do de trabalho chegou a 64%.

Por sua vez, o SESI é uma perma-nente escola de bem-estar social, parceiro das mais expressivas promoções em defe-sa do meio ambiente, através do Relix; da cultura pernambucana, por meio do SESI Bonecos do Mundo; e criador de bibliote-cas virtuais, com parceria internacional.

A instituição é, hoje, sinônimo de qua-lidade em soluções em segurança e saúde no trabalho, capacitação profissional da-queles que atuam na indústria e na forma-ção da futura mão de obra. Este ano, o SESI realizou cerca de 500 mil atendimentos.

Diante desses números, dessas rea-lizações e dessa realidade, demonstrativos da capacidade de trabalho e do engajamento dos que fazem o Sistema FIEPE, há razões para acreditar num novo ano melhor. Vamos persistir e temos outras boas razões.

Recentemente, o severo Fundo Mo-netário Internacional dobrou seus prog-nósticos de crescimento do PIB para o Bra-sil. De 0,7% para 1,5%, em 2018. Graças ao impulso da despesa dos consumidores e à safra agrícola recorde, a capacidade da indústria também deve dobrar.

Otimistas por convicção, nós que fazemos o Sistema FIEPE persistimos na crença de um 2018 melhor. Estamos preparados para isso.

10 Conexão permanente com a indústria pernambucana

mas e leis estaduais, mas firme na luta por outras iniciativas que a nação exige, como as reformas da Previdência, a política, tri-butária, entre outros obstáculos ao cresci-mento econômico.

Pleito antigo do setor industrial, a reforma trabalhista – aprovada em 2017, vigorando desde novembro – foi tema de encontro no Recife com o pre-sidente do Conselho de Relações do Trabalho da Confederação Nacional da

A permanente busca de uma indús-tria cada vez mais forte e competitiva, con-tribuindo dessa forma para o desenvolvi-mento sustentável do Estado, movimentou o Sistema FIEPE por todo o ano de 2017. Sempre conectada às demandas do setor produtivo, a Federação das Indústrias de Pernambuco atuou para eliminar entraves e defender os interesses empresariais, exaltando conquistas como a aprovação da reforma trabalhista e mudanças em nor-

PARA A INDÚSTRIA AVANÇAR E SUPERAR OBSTÁCULOSFIEPE sempre conectada em defesa dos interesses do setor produtivo

Alexandre Furlan falou sobre a modernização das relações de trabalho no Brasil

Conexão Institucional

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Indústria (CNI), Alexandre Furlan, ocasião em que falou a empresários sobre a moder-nização das relações de trabalho no Brasil. Ele foi enfático ao assegurar que o avanço na legislação trará aumento da competitivi-dade, mais segurança jurídica, menos con-flitos e elevação do número de empregos.

“Mas seguimos cobrando progresso em outras áreas, como a atualização da Previdência Social; ética na política; me-nos impostos e burocracia”, diz o presi-dente da FIEPE, Ricardo Essinger, desta-cando o empenho da Diretoria da entidade para eliminar dificuldades relacionadas ao setor produtivo na esfera local.

Tanto que, em julho, o deputado fe-deral e relator da Comissão Especial de

Reforma Tributária, Luiz Carlos Hauly, participou de palestra na Casa da Indús-tria. Ele apresentou detalhes da proposta que tramita na Câmara e que prevê a ex-tinção de vários impostos (ICMS, ISS, IPI, IOF, PIS, Pasep, CSLL, Cofins e salário--educação) e cria outros tributos sobre Valor Agregado (IVA) e a Contribuição So-cial sobre Operações e Movimentações Financeiras, o que reduziria a carga tri-butária e estimularia o consumo.

Regional – O desenvolvimento regional está continuamente na pauta da FIEPE, que busca a implementação de projetos e mais investimentos para se produzir no Nordeste. Em parceria com a Sudene,

Deputado Luiz Carlos Hauly defendeu a reforma tributária

12 Conexão permanente com a indústria pernambucana

reuniu, no mês de setembro, no Recife, secretários de estado, presidentes de Fe-derações da Indústria de todos os estados da região e dirigentes sindicais, no Road Show Investimento e Desenvolvimento do Nordeste, promovido pela Associação Nordeste Forte, que congrega represen-tantes de todas as Federações da região.

O evento – primeiro de uma série de encontros regionais – contou com re-presentantes da CNI, do BNB, do BNDES, da APEX e da Rede Nacional de Informa-ções sobre o Investimento e foi estru-turado para a identificação de soluções direcionadas à promoção do desenvolvi-mento industrial e ao incremento da eco-nomia na região, seguindo um modelo de atração de empresas sem interferir na guerra fiscal entre os estados.

“A concessão de incentivos, por meio da Sudene, foi fundamental para reduzir as desigualdades entre as regiões do País e direcionar o potencial da diversidade para o desenvolvimento regional, mas é necessário revitalizar as funções do ór-

gão. E isso só será possível por meio de diálogos e ações articuladas, envolvendo os diversos atores para que o potencial incorporado na instituição se traduza em ações capazes de atrair cada vez mais investimentos e estimular cada vez mais o desenvolvimento regional”, ressalta Ricardo Essinger.

Pleitos – Em âmbito estadual, a agen-da de temas também é bastante am-pla. Em maio, a Federação recebeu o vice-governador Raul Henry – também secretário de Desenvolvimento Eco-nômico de Pernambuco – para cobrar posição a respeito de necessidades da indústria. Em 2016, a FIEPE já havia en-caminhado documento ao Governo do Estado, com 11 sugestões de melhorias ao ambiente de negócios.

Entre as prioridades, as regras do Prodepe, como a redistribuição dos benefícios a novas empresas, de modo a contemplar todas as indústrias que fabriquem o mesmo produto. “A inte-gração entre poder público e iniciativa privada deve sempre buscar melho-rias para toda a sociedade. É nisso que a FIEPE se pauta”, diz o 1º vice-presi-dente, Alexandre Valença.

Outra importante ação foi a arti-culação junto ao Corpo de Bombeiros, pleiteando mais rapidez na emissão das licenças concedidas pela corporação. O setor industrial critica os prazos para

Road show para novos investimentos para a região

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Mendonça Filho com o presidente Ricardo EssingerRaul Jungmann: novas oportunidades locais

Ministro Fernando Filho: projetos para a Região Ministro Bruno Araújo em reunião com empresários

análise e liberação dos Atestados de Regularidade, documento essencial ao funcionamento da empresa.

Institucional - O reconhecimento do pa-pel institucional da Federação levou auto-ridades à Casa da Indústria. Os ministros Bruno Araújo (Cidades), Mendonça Filho (Educação), Raul Jungmann (Defesa) e Fernando Filho (Minas e Energia) parti-ciparam de encontros com a Diretoria, apresentando projetos em suas áreas.

Como resultado dessas articula-ções, Pernambuco foi escolhido como primeiro estado do Norte e Nordeste para implantação, pela FIEPE do Comi-tê para a Indústria de Defesa, para bus-car novos negócios no segmento. Com o surgimento de novas oportunidades en-tre as Forças Armadas e as indústrias, há mais competitividade empresarial e o incentivo tecnológico do parque in-dustrial.

14 Conexão permanente com a indústria pernambucana

Atenta a questões que podem criar barreiras à competitividade da indústria pernambucana, a FIEPE acompanha de perto a movimentação legislativa, atu-ando, sempre que necessário, em defesa do setor produtivo. Em 2017, articulou reuniões com parlamentares para aná-lise de propostas que impactavam dire-tamente as áreas de alimentos, química, de produtos de limpeza, entre outras.

O projeto de lei que previa indicação obrigatória sobre o uso de agrotóxicos em produtos alimentares comercializados em Pernambuco foi arquivado, a pedido do autor, após a equipe técnica da Fede-ração, com o apoio dos sindicatos, deta-lhar os impactos negativos da aprovação da medida. Após apresentar sugestão de substitutivo ao projeto de lei que obriga indicação do risco de morte por inalação, na parte da frente dos rótulos de produ-

tos que contenham gás butano, foram excluídos dessa exigência os fabricantes de produtos saneantes, domissanitários, produtos de higiene, tintas, vernizes, me-dicamentos, cosméticos, perfumes e pro-dutos destinados à correção estética.

Além das fronteiras da representa-ção associativa, a Federação atuou, por exemplo, para alterar a Lei nº 14.692, de 4 de julho de 2012, assegurando aos con-sumidores proprietários de veículos livre direito de escolha da oficina em caso de cobertura de dano em veículo segurado. A mudança beneficia também as indústrias de reparação automotiva, que vinham, também por meio do sindicato, com apoio da FIEPE, buscando uma solução.

Conquistas também no âmbito da Secretaria da Fazenda, beneficiando o setor de alimentos, com a concessão de isenção tributária de 90% no reco-lhimento de ICMS sobre importação de azeitona e polpa de tomate através do Decreto nº 44.070 de 2017. Outro êxito na demanda voltada ao setor de produtos de limpeza foi a isenção de 90% no recolhimento de ICMS sobre importação de ácido sulfônico e de álcool etoxilado (lutensol) através do Decreto nº 44.093 de 2017, ação feita em parceria com o Sindilimpe.Deputados estaduais em visita à FIEPE

VITÓRIAS LEGISLATIVAS PARA O SETOR PRODUTIVOFIEPE enfrenta ações que reduzem a competitividade

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Para evidenciar a forte e imprescin-dível presença da indústria no dia a dia da população, o Sistema FIEPE produziu cam-panha publicitária que mostra os produtos locais e sua importância na construção do desenvolvimento. Lançada em setembro, contou com comerciais de 30 segundos veiculados em várias emissoras de televi-são aberta e teve cobertura regional (Re-gião Metropolitana, Agreste e Sertão), além de versão para as plataformas digitais. Campanha destaca a importância da indústria

CAMPANHA VALORIZA INDÚSTRIA LOCALAção estratégica mostra diversidade

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Para fortalecer cada vez mais a representatividade do setor industrial na sociedade, a FIEPE criou, em 2017, o Conselho de Relações Institucionais para, conjuntamente à Diretoria, tratar de temas que impactam o setor produ-tivo e impulsionar a indústria pernam-bucana.

O Conselho mantém um calendário de reuniões estratégicas e já articulou diversas iniciativas, como o encontro com o vice-governador Raul Henry na Casa da Indústria. Acompanhado dos secretários da Fazenda, Marcelo Barros; de Qualificação e Empreendedorismo, Alexandre Valença; o presidente da AD/Diper, Leonardo Cerquinho; e do dire-tor-geral de Política Tributária, Roberto Abreu e Lima, tratou de incentivos fiscais para a indústria por meio de programas como o Proind.

Outra ação foi a participação do co-mandante-geral do Corpo de Bombeiros de Pernambuco, Coronel Cunha, na reu-nião em que os empresários apresen-taram sugestão de criação de um pos-to único de serviços – uma espécie de Expresso Cidadão para a indústria.

O Conselho também esteve atento a questões de melhoria da infraestrutura. Em novembro, recebeu o presidente da Copergás, Roberto Fontelles, para dis-cutir o valor da tarifa, a implantação de um programa de incentivo para o uso do gás na indústria e alterações na Lei Esta-dual nº 15.900, que restringe aos clientes com consumo superior a 500 mil metros cúbicos por dia a compra do insumo no mercado livre. O presidente Ricardo Es-singer avalia que a atuação do Conselho tem sido essecial para o posicionamento da Federação em questões estratégicas.

Raul Henry recebeu pleitos do setor Diretores da Copergás na Federação

ESTRATÉGIAS PARA VALORIZAR A INDÚSTRIA LOCALConselho de Relações Institucionais contribui para novas conquistas

17FIEPE

18 Conexão permanente com a indústria pernambucana

O economista Ricardo Amorim é também conhecido por sua atuação como jornalista. Colunista da revista Isto É e um dos debatedores do programa Manhatan Connection, da Globonews, é formado pela Universidade de São Pau-lo e pós-graduado em Administração e Finanças Internacionais pela Escola Su-perior de Ciências Econômicas e Comer-ciais de Paris. Atuou como estrategista de investimentos em Nova Iorque, Pa-ris e São Paulo. Em palestra na FIEPE, avaliou a conjuntura do País, destacou o crescimento das cidades do interior, ga-rantiu que o Brasil vai se recuperar da recessão e alertou para o caminho obri-gatório: investir em conhecimento.

“O INTERIOR CRESCE MAIS DO QUE AS CAPITAIS”

Ricardo Amorim

Economista acredita que a recessão acabou

Conexão Cenários

19FIEPE

Revista FIEPE – Então a recessão acabou?Ricardo Amorim – Não tenho dúvida de que a recessão acabou. No primeiro tri-mestre, tivemos crescimento de 1% em relação ao trimestre anterior, na hora em que a gente desconta a sazonalidade. Isso parece pouco, mas não é. Um crescimen-to sustentado nesse ritmo, ao longo do ano inteiro, significaria um crescimento anual de 4,1%. No segundo trimestre, por conta das deleções de Joesley e das in-certezas que elas geraram, registramos redução no ritmo de crescimento. Mas vários sinais do mercado de trabalho e das vendas do varejo de junho mostram que os efeitos negativos da crise políti-ca na economia ficaram para trás e que vamos ter aceleração do crescimento no terceiro e no quarto trimestre.

FIEPE – O que acontece que não percebe-mos esse cenário positivo?RA – Fundamentalmente porque a que-da da taxa de juros não se concretizou, por enquanto, em expansão significativa de crédito. A queda de juros aconteceu, mas veio num momento das delações do Joesley Batista (JBS). Por consequência, as empresas acabaram optando por espe-rar e ver qual seria o impacto econômico, já que havia um risco real de mudança de presidente, de que as reformas deixassem de acontecer. Isso agora parece um peri-go muito menor. Se, de fato, continuarmos com os avanços nas reformas, a queda dos

juros vai crescentemente gerar aumento de crédito para investimentos.

FIEPE – Além das taxas, o crédito também foi reduzido?RA – O BNDES é um grande financiador de investimento no Brasil. Ao longo dos 13 anos de governo petista, expandiu a carteira de crédito de forma gigantesca com a expansão de R$ 450 bilhões. Em vários casos, envolvendo empresas que hoje estão em situação complicada. Por conta disso, o BNDES passou a ser mui-to mais seletivo. São fatores que expli-cam porque os investimentos não tive-ram uma recuperação mais significativa. Acredito, porém, que isso irá mudar ao longo dos próximos trimestres e, princi-palmente, nos próximos anos.

FIEPE – Como garantir o crescimento sus-tentável no longo prazo?RA – São vários os fatores determi-nantes, um deles é melhorando a edu-cação. Isso precisa vir tanto a curto, quanto a médio e a longo prazo. Inves-tir emconhecimento, na requalificação, à medida que as tecnologias passam a exigir mão de obra com novas carac-terísticas, como, por exemplo, conheci-mentos em inteligência artificial. Outro fator que impulsiona a produtividade são as máquinas e os equipamentos, mais hardwares e softwares. Nisso, o Brasil está muito atrasado.

20 Conexão permanente com a indústria pernambucana

Precisamos evoluir na parte de automação. Nos falta um programa muito mais agres-sivo de automação no País para aumentar a produtividade.

FIEPE – Que outros fatores são necessá-rios para alcançarmos esse crescimento?RA – É preciso tirar os entraves que im-pedem o Brasil de crescer e produzir mais, em particular a infraestrutura. O País precisa investir mais na infraestru-tura e também mexer na regulamenta-ção do setor. Os prazos de aprovação e obras têm que ser menores. Além dis-so, é essencial uma legislação que fa-cilite a formação de consórcio, pois, no caso de obras de infraestrutura – já que grandes empresas estão em situação complicada –, a única maneira de as pe-quenas e médias ocuparem esse espa-ço seria com a formação de consórcio. Facilitar a entrada de empresas estran-geiras para participação nessas obras seria bastante importante.

FIEPE – Qual o próximo obstáculo que o governo deve enfrentar para melhorar a economia?RA – O Brasil tinha, até dois anos atrás, três grandes desequilíbrios macroeconô-

micos: as contas externas, um processo que vem sendo revertido. Aliás, não só na balança de produtos manufaturados, mas na balança comercial brasileira como um todo. No ano passado, tivemos um supe-rávit recorde (que 2017 o será batido com grande folga), ou seja, um ganho de com-petitividade associado a vários fatores. O segundo é a inflação, que, ao final de 2015, chegava a dois dígitos. Hoje, a infla-ção é de pouco mais de 2%, a mais baixa em 18 anos. Esse fator vai permitir mais queda de juros, o que vai gerar aceleração do crescimento à frente. O terceiro grande problema macroeconômico não foi resol-vido: as contas públicas.

FIEPE – A população brasileira tem a compreensão dos efeitos do déficit em suas vidas?RA – Os brasileiros não compreendem quão maléfico é para a economia o fato de o Brasil ter de forma persistente dé-ficits grandes. A população não entende que, na realidade, não existem recursos públicos. A única coisa que ele [o governo] faz é se apropriar de parte da riqueza do setor privado. Déficits significam que o governo está gastando ainda mais, além

“As tecnologias passam a exigir mão de obra com novas características”

21FIEPE

de ele arrecadar muito. O Brasil é o país emergente que mais arrecada impostos. Ainda assim, gasta muito mais do que isso.

FIEPE – Não é de hoje que o déficit brasi-leiro é alto...RA – O déficit é imenso e continua gigante. E aí é que entra a reforma da Previdência. O Brasil vai ter em 2017 (pelo menos, é a nova meta do governo) um déficit de até R$ 159 bilhões. É bom lembrar que, se a gente somar a previdência federal – civis e milita-res – a previdência dos governos estaduais e municipais e o déficit do INSS, vai dar um déficit de quase R$ 400 bilhões. Ou seja, as outras contas do governo têm um superá-vit de quase R$ 250 bilhões. Por isso que a reforma da Previdência é, disparada, a me-dida mais importante para colocar as con-tas públicas em ordem. Se conseguir fazer isso, os investimentos no Brasil vão crescer muito mais, a expansão de crédito vai ser muito maior. E a consequência é mais cres-cimento à frente.

FIEPE – O setor produtivo reclama da atu-al legislação tributária.RA – A redução de entraves burocrá-ticos é um ponto que classifico como

imprescindível para avançarmos. En-quanto as empresas brasileiras fica-rem perdendo, que é o caso atual, em média mais de 2 mil horas só para estar de acordo com a legislação tributária, não vamos a lugar nenhum. Esse tem-po gasto poderia ser utilizado para me-lhorar produtos, serviços, atendimen-tos, chegar em novos clientes. Como resultado, novos negócios; por sua vez, mais riquezas; por consequência, mais empregos e um crescimento muito me-lhor para o País.

FIEPE – O processo de privatização de se-tores estratégicos, como os aeroportos, interfere nessa conjuntura?RA – O governo parece que descobriu agora a importância das privatizações e conces-sões entre os fatores que ajudam a fechar as contas públicas. O governo aumentou a meta de déficit e os impostos. Uma solução melhor são as privatizações, porque fazem com que o dinheiro que estava saindo do go-verno para estatais possa ser usado para outro fim, como educação, saúde e tantas outras coisas que o Brasil precisa. Além disso, a entrada de recursos no governo e uma ainda maior nos investimentos aju-dam a gerar mais crescimento. Há também

“A população não entende que, na realidade, não existem recursos públicos”

22 Conexão permanente com a indústria pernambucana

uma tendência a ter ganho de eficiência nas empresas e menos corrupção, que surge porque o governo interfere por razões polí-ticas, e não de negócios, criando espaços para negócios escusos muitas vezes.

FIEPE – Com relação ao emprego, qual o ponto que precisa ser sinalizado para o mercado?RA – O emprego talvez tenha sido a vari-ável que mais surpreendeu positivamen-te. Sou otimista com relação à economia brasileira recente e jamais imaginei que a gente teria a criação líquida de emprego no primeiro semestre. Ou seja, que o Brasil, nesse período, iria gerar mais emprego do que destruir. Imaginei que isso aconteceria no segundo semestre, eventualmente, ou apenas no começo de 2018.

FIEPE – Mas a retomada do emprego tem sido lenta, concorda?RA – E o que é necessário para que ace-lere? A primeira coisa foi a aprovação da reforma trabalhista, mas é preciso im-plementar o que foi definido na reforma. No Brasil, temos dois caminhos: a defi-nição da lei e a aplicação da lei. Vai levar algum tempo para ver como os tribunais vão interpretar a nova lei e, com isso, ge-rar mais confiança.

FIEPE – A crise econômica também tem aspectos políticos, não?RA – O Brasil precisa de uma reforma política de verdade. A reforma que os polí-ticos atualmente propõem é uma reforma política voltada para manter os atuais polí-ticos no poder. O Brasil precisa de renova-ção, é isso que a população quer. Além da renovação, é fundamental reduzir o custo do peso do sistema político para economia. É primordial melhorarmos a governabi-lidade. Quando se tem um número gigan-te de partidos, o governo fica na mão do Congresso para ter condições de aprovar o que precisa e governar o País. Isso termi-na num toma-lá-dá-cá que colabora para o aumento da corrupção, coisa que precisa ser combatida.

FIEPE – A reforma política em curso não irá melhorar o País?RA – A reforma política é uma das mais importantes e não estamos indo pelo ca-minho certo. Deveriam acabar com os subsídios que são dados que permitem que partidos e pessoas que não têm apoio da sociedade continuem se lançando. Aca-bar com o fundo partidário, acabar com o horário eleitoral gratuito e, de quebra, acabar com as limitações para que novas

“O Brasil precisa de uma reforma política de verdade”

23FIEPE

pessoas possam participar da política. Reduzir o número de partidos, que vai ge-rar uma possibilidade de governabilidade melhor para quem estiver no governo e, por consequência, menos corrupção.

FIEPE – Qual recomendação faria para o empresário que está planejando um in-vestimento? Está na hora de investir ou é melhor esperar?RA – A decisão de investir ou não é ab-solutamente pessoal e depende de cada negócio. Mas o empresário deve levar em consideração alguns pontos: o pri-meiro aspecto é o ambiente econômico. Estamos passando por um momento di-fícil, mas que deve ser cada vez melhor se olharmos para os próximos trimes-tres. Porém, lembremos que a forma como isso se apresenta nos diferentes setores da economia não é igual. Setores de produtos não duráveis, por exemplo, já sentem a recuperação, assim como o de alimentos. Já os setores de produtos duráveis vão demorar para dar uma res-posta significativa. O setor automotivo e ainda mais o imobiliário são os últimos a sentirem essa melhora.

FIEPE – O cenário no Nordeste é diferen-te ou segue a lógica nacional?RA – Aí entra o segundo fator a que me referia: levar em consideração os aspec-tos regionais. Há alguns locais do Brasil que estão indo melhor do que outros. O interior do Brasil está crescendo bem mais que as capitais. Das 20 cidades que geraram mais empregos nos primeiros sete meses de 2017, 19 são cidades do in-terior, com destaque para setores indus-triais que iam muito mal. Das 20 cidades que mais geraram empregos, Franca, no interior de São Paulo, está no topo da lista, puxada pelo setor calçadista. Outra cidade que cresceu muito foi Joinville, puxada pela indústria de autopeças.

FIEPE – O que fazer, portanto, para não correr riscos?RA – Um cuidado que eu tomaria seria com os custos por hora. Esses precisam ser mantidos o mais baixo possível por-que a recuperação precisa ganhar mais força. Sem que isso impeça a empresa de crescer no ritmo rápido, à medida que a demanda for se fortalecendo, e isso vai acontecer. Esse é o grande desafio.

“Reduzir o número de partidos vai gerar uma possibilidade de governabilidade”

24 Conexão permanente com a indústria pernambucana

necedores, compradores e empresários, tendo como principais diretrizes apresen-tar a diversidade das indústrias locais e fe-char novos negócios e parcerias.

Nos mais de 50 estandes instalados no piso L3 do Shopping RioMar, foi realiza-da uma exposição das cadeias produtivas tradicionais e recentes no Estado, como os setores metalmecânico e automoti-vo; construção civil; alimentos e bebidas; químicos e derivados e gráfico e emba-lagens. Ocorreram, também, palestras e workshops sobre energia solar, gestão em segurança e saúde do trabalhador, go-vernança corporativa, entre outros temas, além de rodadas de negócios com grandes redes varejistas nacionais e internacionais.

Em períodos de adversidade, conhe-cimento, criatividade e foco são caminhos para superar os obstáculos. Norteada pe-las demandas do setor produtivo, a FIE-PE implementou, em 2017, um vigoroso plano com ações voltadas a capacitar empresários e profissionais, além de articular espaços para a inserção da in-dústria pernambucana.

O I Encontro da Indústria Pernambu-co, em junho, foi um das iniciativas de des-taque em 2017. Realizado em conjunto com o Sebrae/PE e com apoio da Um Telecom, Milenium, sindicatos filiados, CNI e patro-cínio de SESI, Senai, Banco do Nordeste, Caixa Econômica e Sindilimpe, o evento reuniu mais de 2 mil pessoas, entre for-

FOCO PARA DESENVOLVER O SETOR PRODUTIVO Capacitações e prospecção de novas oportunidades para vencer desafios

Conexão Negócios

Mais de 2 mil pessoas estiveram no I Encontro da Indústria Pernambuco

25FIEPE

Os resultados expressivos, identifica-dos em pesquisas setoriais, entusiasmam: 67,44% dos empresários participantes confirmaram que o evento gerou expec-tativa de negócios de até R$ 100 mil. Para 11,3%, a perspectiva é consolidar negócios entre R$ 100 e R$ 500 mil; 2,3% acreditam em oportunidades de R$ 500 mil até R$ 1 milhão e igual percentual (2,3%) valores acima de R$ 1 milhão (2,33%).

A satisfação também refletiu o re-sultado da pesquisa que mostrou que 100% dos presentes consideraram o evento satisfatório, ou muito satisfató-rio. Todos afirmaram que participariam de uma nova edição do evento.

Cadeias – Pelas fortes participações da cadeia produtiva no PIB pernambu-cano, os setores da construção civil, de alimentos e bebidas ganharam reforço para melhoria de seus ambientes de ne-gócios com a realização de seminários direcionados a fomentar e integrar em-preendedores e fornecedores das áreas.

A programação do Seminário de Integração da Cadeia da Construção Ci-vil, em abril, teve palestras enfocando o cenário econômico, lean construction, tecnologia BIM, e exposição de pro-dutos e serviços ligados ao setor. Já o Seminário de Integração da Cadeia de Alimentos e Bebidas, no mês de maio, preparou empresários para inovações de processos e gestão, congregando empresários, produtores rurais, for-necedores e compradores de insumos, distribuidores, revendedores, além de representantes de atacado, varejo, ba-res, restaurantes e padarias, entre ou-tras empresas ligadas ao segmento.

Cenário econômico e inovação também foram temas do II Seminário de Economia e Negócios, no mês de agosto, com a participação do reco-nhecido economista Ricardo Amorim e do diretor-presidente do Porto Digital, Francisco Saboya, abordando gestão da inovação e economia criativa.

Debates sobre a cadeia de alimentos e bebidas Evento da cadeia de construção civil

26 Conexão permanente com a indústria pernambucana

A estratégia de expandir o conheci-mento empresarial para a superação dos obstáculos se mostrou eficiente. Em 2017, a FIEPE qualificou mais de mil profissio-nais, que registraram índice de satisfação superior a 90%, o que entusiasmou a Di-retoria a repetir o modelo em 2018.

Para 2018, a Federação prepara um plano ainda mais robusto de ações direcio-nadas à capacitação empresarial e também para a identificação e consolidação de ne-gócios. “A Federação, tanto na sede como nas regionais, continuará ofertando as me-lhores soluções em capacitações empre-sariais, com oficinas, cursos, seminários e programas. Com temáticas alinhadas ao mercado, instrutores capacitados e estru-tura ideal para receber nosso público, tais eventos proverão conhecimentos para que os nossos trabalhadores ligados à indús-tria, além dos demais públicos, possam exercer suas funções de maneira cada vez mais profissional e voltada a resultados con-cretos para nossa economia”, diz Maurício

Laranjeira, gerente de Desenvolvimento Empresarial da FIEPE.

Ele destaca que, para o merca-do internacional, a FIEPE aumentará a quantidade de ações alinhadas à rede CIN/CNI, além das ações próprias, de modo a tornar a indústria de Pernambu-co cada vez mais inserida no cenário do comércio exterior. “Com importações e exportações, além da atração de inves-timentos estrangeiros, torna-se nossa base cada vez mais competitiva e prepa-rada para atender o consumidor final”, comenta.

Muito mais – O ano de 2018 chega com a confirmação de importantes eventos vol-tados às empresas aos profissionais per-nambucanos. A entidade reafirma seu papel de indutora do aperfeiçoamento em áreas estratégicas, como a gestão.

Em 2018, realizará edições atualizadas dos programas de Gestão Executiva, Ges-tão da Liderança e do Lean Six Signa. Está

Francisco Saboya com Ricardo Amorim em seminário

27FIEPE

Mário Sérgio Cortella voltará à FIEPE

garantida, ainda, a 5ª edição do Seminário de Gestão, tendo como subtema “O poder do conhecimento”, com os palestrantes Leandro Karnal e Mário Sérgio Cortella. Já o IV Seminário FIEPE Mercado de Ener-

gia Elétrica irá discutir oportunidades e desafios para a indústria. Confira no site da Federação a atualização das datas dos eventos e como se inscrever (www.fiepe.org.br).

28 Conexão permanente com a indústria pernambucana

Comitiva no Parlamento britânico Conexão para Road Show London

RELAÇÕES INTERNACIONAIS PARA GERAR NEGÓCIOSPromoção comercial da indústria

Para ampliar e fortalecer o co-mércio internacional do Estado, a Federação manteve-se atuante para gerar novos negócios. Em 2017, a enti-dade lançou o Mapeamento das Expor-tações em Pernambuco, um detalhado estudo que identificou dificuldades do setor, apontando para a busca de so-luções. Os empresários registraram questões como a necessidade de pro-moção comercial, além de problemas na logística interna e, ainda, a forte burocracia.

Outras ações foram realizadas, como encontros institucionais de re-presentantes internacionais e a partici-pação em eventos, a exemplo da visita do novo cônsul-geral dos Estados Uni-

dos no Recife, Jonh Barrett, com obje-tivo de reafirmar a relação de coopera-ção e parceria entre o Sistema FIEPE e o país norte-americano.

Para estreitar a conexão comer-cial com os britânicos, a FIEPE levou uma comitiva de empresários pernam-bucanos para o Road Show London 2017. Na agenda, reunião com a repre-sentante da primeira-ministra para Comércio e Investimento do Reino Uni-do com o Brasil, Mark Prisk; integran-tes da British Private Equity & Venture Capital Association (BVCA), associação que representa mais de 600 empresas que incluem mais de 260 fundos e pos-sui um total de ativos de mais de 500 bilhões de libras.

29FIEPE

Embaixadores da União Europeia

Cônsul-geral dos EUA no Recife

Embaixador da Alemanha

Massimo Cadorin com a cônsul do México

Embaixadora dos Emirados Árabes

Diplomatas da Colômbia

30 Conexão permanente com a indústria pernambucana

ção e mercado, com reconhecidos nomes nacionais, como o consultor de carreira Max Gehringer, o jornalista Chico Pinheiro e o técnico da seleção brasileira de vôlei, José Roberto Guimarães, entre outros.

Agreste – As regionais também saíram na frente na orientação sobre os impac-tos da reforma trabalhista. Antes mesmo da aprovação da medida, a Unidade Re-gional do Agreste realizou curso sobre o tema, repetindo mais duas vezes a oficina “Entendendo a Reforma Trabalhista”, com o consultor Edson Lins. O evento obteve índice de satisfação de 96%.

Para o diretor regional da URA, Andrerson Porto, é fundamental anteci-par as demandas do setor empresarial

Com um olhar direcionado às pecu-liaridades regionais do Estado, a FIEPE tem concentrado esforços para apresen-tar soluções às demandas específicas para o setor produtivo do Sertão e Agreste pernambucano. Em 2017, as ações reali-zadas alcançaram importantes segmen-tos, qualificando, orientando e auxiliando as indústrias instaladas no interior para que garantam mais competitividade, com a redução das desigualdades locais.

Estrategicamente localizadas para impulsionar o desenvolvimento, as unida-des regionais do São Francisco (em Pe-trolina - URSF), do Araripe (em Araripina - URSA) e do Agreste (em Caruaru - URA) mobilizaram empresários e profissionais para palestras sobre liderança, motiva-

AGRESTE E SERTÃO GARANTEM MAIS OPORTUNIDADESFederação disponibiliza indispensável apoio às indústrias de todo o Estado

Chico Pinheiro falou sobre economia em Caruaru

Conexão Interior

Encontro de empresários com Raquel Lyra

31FIEPE

na região, de maneira a fornecer con-dições para que todos possam produzir com mais confiança e, dessa forma, am-pliar sua inserção no mercado.

Por isso, fez diferença a partici-pação do escritor, administrador e co-lunista da rádio CBN e do Fantástico (TV Globo) Max Gehringer no Seminário FIEPE – Liderança, Gestão e Competiti-vidade, no mês de outubro. Mais de 400 pessoas lotaram o Teatro do Shopping Difusora, no dia 19 de outubro, para re-ceber orientações práticas sobre inova-ção, criatividade, empreendedorismo e novas oportunidades para a região.

Gehringer reuniu mais de 400 pessoas em Caruaru

“O Brasil quer ser um dos maiores países do mundo. Para isso, precisamos de grandes empregados e empresários; e o Agreste de Pernambuco está fazendo isso. Aqui existe um polo que está em de-senvolvimento e que não se intimidou com a crise. A minha conclusão é: não existem pequenos empresários, existem grandes empresários com pequenas empresas, por enquanto”, afirma Gehringer.

A relevância do Agreste também foi destaque na palestra do jornalista Chico Pinheiro, em maio, enfocando o cenário econômico e as perspectivas do mercado para 2018.

32 Conexão permanente com a indústria pernambucana

São Francisco – Em Petrolina, o mesmo direcionamento que conduz a FIEPE nor-teou as ações da URSF. Pela dimensão que tem no cotidiano das indústrias, a modernização da legislação trabalhista foi amplamente debatida com empresá-rios locais, em oficina com o professor de Direito Material do Trabalho e Direito Processual do Trabalho Lucas Barbalho.

Pelo papel estratégico do Rio São Francisco na região, a Federação promo-veu o I Fórum de Energias do Sertão, para discutir obstáculos e alternativas à questão enérgetica, apresentando a diversidade do potencial da área. O evento contou com a presença do ministro das Minas e Energia, Fernando Filho, do economista e diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires.

Para estimular o empreendedorismo, a URSF recebeu, ainda, o técnico da seleção brasileira de vôlei, José Roberto Guimarães, em novembro. Ele compartilhou sua experti-se em lideranças e falou sobre a importância do foco na carreira para alcançar o sucesso.

“Nossa contribuição à indústria lo-cal é focada também em qualificação para que possamos avançar e conquistar mais espaço no mercado”, diz o diretor da URSF Albânio Ferreira do Nascimento.

Araripe – A orientação sobre temas de interesse do mercado pautou as inicia-tivas desenvolvidas pela Unidade Regio-nal Sertão do Araripe (URSA) da FIEPE. Em meio à recém-aprovada reforma tra-balhista, promoveu, em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o curso gratuito sobre “Como evitar pro-blemas trabalhistas?”, com a consultora Maria Inez Diniz de Medeiros.

Além das mudanças mais gerais na lei, foram debatidas questões prá-ticas do cotidiano empresarial, como tipos de contrato de trabalho, admis-são, demissão, entre outras. A ação faz parte do Programa de Desenvolvimento do Associativo (PDA) e contou com a par-ticipação de empresários, contadores, advogados, consultores, estudantes dos

Fórum de Energias do Sertão, em Petrolina Workshop sobre reforma trabalhista

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33FIEPE

Curso de análise de custos no AraripePDA em Araripina sobre questões trabalhistas

cursos de Direito e Ciências Contábeis, entre outros.

Para o diretor da Unidade Araripe, Francisco Alves, “o papel da FIEPE de desenvolver a indústria pernambucana

passa, necessariamente, pelo estímulo ao conhecimento sobre temas estraté-gicos, mas também por questões opera-cionais, contribuindo para a superação de obstáculos cotidianos”.

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34 Conexão permanente com a indústria pernambucana

neadas pelos 35 dirigentes de 20 sindica-tos patronais filiados.

Como resultado dessa iniciativa, a FIEPE passou a disponibilizar alguns ser-viços aos sindicatos, como o Customer Realationship Management (CRM) e fer-ramentas para planejamento estratégico.

Também em 2017, como fruto do workshop, foi lançado o Programa de Desenvolvimento de Lideranças Sindi-cais, voltado à capacitação de executivos das entidades, com foco mais operacio-nal, visando à melhoria da gestão.

A conjuntura econômica levou a FIEPE a elaborar estudo técnico e im-plantar uma política de descontos para todo o portfólio de serviços oferecidos pelas entidades que compõem o Siste-ma – SESI, SENAI, IEL, CIEPE e a própria

Com as mudanças que impactam o País, um dos desafios do setor empresarial é fortalecer o associativismo. Com isso, assegura representatividade na defesa de seus interesses e, consequentemente, o fortalecimento da competitividade, es-teio do desenvolvimento. A FIEPE, atenta à missão de seus associados, realizou ações para apoiar os sindicatos para atender, de modo cada vez mais direto e eficiente, as indústrias locais.

O fim da contribuição sindical é um dos assuntos que mais preocupa o setor, levando a Federação a promover workshop sobre o tema, com a mediação do consultor Francisco Cunha, que tem atuado em um permanente intercâmbio com a instituição. Em meio a provoca-ções e debates, alternativas foram deli-

FORÇA AO ASSOCIATIVISMOAções para sustentabilidade e formação de lideranças

+ 300 participantes+ 200 indústrias participantes+ 90 horas de qualificação+ 90% de satisfação do público

PDA em 2017

Conexão Sindical

35FIEPE

Federação. Os sindicatos e as empre-sas associadas passaram a ter 20% de desconto nos produtos e serviços dis-ponibilizados.

“Esse é mais um esforço da Federação em prol do fortalecimento do associativis-mo e do desenvolvimento das indústrias, que buscam ferramentas para a melhoria de seus serviços”, diz o diretor financeiro Bruno Veloso, defensor do benefício como mecanismo de estímulo à sustentabilida-de e competitividade.

A integração das ações institucio-nais no Sistema FIEPE tem evoluído ra-pidamente. A CNI implantou em 2017, em Pernambuco, piloto que prevê atuação integrada dos agentes de mercado das entidades – FIEPE, SESI, SENAI, IEL e CIEPE – e os executivos dos quatro sindi-catos locais participantes.

O Modelo de Atuação Articulada resultou na filiação de 13 indústrias aos sindicatos (panificação, doces, produtos químicos e produtos de limpeza) em ape-nas 90 dias. Todo o projeto é acompanha-do pela Gerência de Relações Industriais,

que responde pelas ações associativas no âmbito da Federação.

O efeito positivo do novo modelo teve mais desdobramentos para a sustentabi-lidade do sindicato: 66,98% das indústrias locais foram visitadas pela equipe de Mer-cado do Sistema, e 70,09% receberam pro-postas das entidades do Sistema FIEPE.

Desenvolvimento – Também idealizado pela CNI e executado localmente pela FIE-PE, o Programa de Desenvolvimento As-sociativo (PDA) apoia o fortalecimento dos sindicatos. Em 2017, promoveu 18 oficinas – no Recife, em Caruaru, em Petrolina e em Trindade (Araripe) – abordando ques-tões tributárias, fiscalizações trabalhistas, atendimento a normas regulamentadoras, saúde e segurança no trabalho, entre ou-tros, com mais de 300 participantes.

Ainda no PDA, foram realizadas vá-rias iniciativas direcionadas ao desenvol-vimento de competências dos executivos sindicais com módulos para aperfeiço-amento da gestão e do relacionamento com a base empresarial, contabilizando

O presidente Essinger falou sobre associativismoWorkshop sobre contribuição sindical

36 Conexão permanente com a indústria pernambucana

Palestras para fortalecer os sindicatos PDA registrou mais de 300 participantes

Cenários econômicos para orientar ações foram discutidos

91 horas de qualificação. A média de sa-tisfação geral do público foi de 91,72%.

A troca de experiências a partir do in-tercâmbio entre as lideranças em nível na-cional foi uma técnica bastante eficaz para ampliar os conhecimentos estratégicos, com a mobilização de 16 sindicatos envol-vidos nas atividades de benchmarking.

“A FIEPE, mais uma vez, está atenta ao desenvolvimento dos sindicatos e das indústrias da sua base, reiterando a par-ceria com a CNI, com o objetivo promover

o associativismo das empresas da base do setor, como também fomentar a liderança para a boa gestão sindical e dos dirigen-tes”, revela o gerente de Relações Indus-triais da FIEPE, Abraão Rodrigues.

Para 2018, destaca, a FIEPE irá re-novar a parceria com a CNI, revisando as sistemáticas que serão entregues aos sindicatos e às suas indústrias dentro do PDA. “Sendo assim, esperamos uma par-ticipação mais expressiva das indústrias”, completa.

37FIEPE

38 Conexão permanente com a indústria pernambucana

SIMPEPE participou da Feira Internacional do Plástico (Feiplastic), maior evento do setor na América Latina

SINDIGELO recebeu carta sindical do Secretário de Relações do Trabalho, Carlos Cavalcante de Lacerda

SIMMEPE orientou sobre a reforma trabalhista em seu 11º Encontro de Negócios

SINDDOCES esteve com o governador Paulo Câmara e obteve êxito para redução do ICMS

SINDICATOS EM AÇÃO2017 foi marcado por relevantes eventos

39FIEPE

SINDILIMPE realizou 5º Workshop Nordeste com representantes de todo o Brasil

SINDIREPA com empresários da Of Center e da Kobayashi Repintura Automotiva

SINDILEITE tem nova diretoria

SINDIMOVEIS na abertura da Movexpo 2017

40 Conexão permanente com a indústria pernambucana

SINDUSCON em mais uma edição do casamento coletivo que beneficiou trabalhadores do setor

SINDUSGRAF na entrega do Prêmio José Candido Cordeiro de Excelência Gráfica Norte e Nordeste

SINDRATAR promoveu o I Workshop de Tecnologia Renovável em Climatização

SINDUSGESSO reunido com o Governo do Estado apresentou propostas ao setor

SINDICATOS EM AÇÃO2017 foi marcado por relevantes eventos

41FIEPE

SINPROCIM marcou presença no Concrete Show South America – Brazil

SINPAROPI elegeu nova diretoria

SINFACOPE recebeu Láurea da Academia de Ciências Farmacêuticas do Brasil

SIQUIMPE ofereceu curso de Confiabilidade Humana aplicada à Segurança de Processos

42 Conexão permanente com a indústria pernambucana

SINDICATOS ASSOCIADOS

SIMMEPE . (81) [email protected]

SIMPEPE . (81) [email protected]

SINCAMPE . (81) [email protected]

SINDAÇÚCAR . (81) [email protected]

SINDDOCES . (81) [email protected]

SINDIBEBE . (81) [email protected]

SINDICALPE . (81) [email protected]

SINDICER . (81) [email protected]

SINDICOURO . (81) [email protected]

SINDILEITE . (81) [email protected]

SINDILIMPE . (81) [email protected]

SINDIMASSAS . (81) [email protected]

SINDIMEST/PE . (81) [email protected]

SINDIPÃO . (81) [email protected]

SINDIPAPEL . (81) [email protected]

SINDIPEDRA . (81) [email protected]

SINDIREPA . (81) [email protected]

SINDISERRA . (81) [email protected]

SINDITÊXTIL . (81) [email protected]

SINDIVEST . (81) [email protected]

SINDMÓVEIS . (81) [email protected]

SINDRATAR-PE . (81) [email protected]

SINDUSCON . (81) [email protected]

SINDUSGESSO . (81) [email protected]

SINDUSGRAF . (81) [email protected]

SINFACOPE . (81) [email protected]

43FIEPE

Agradecemos pela confiança, relacionamento e fidelidadeno ano de 2017.

Conheça nosso Top 10 de maiores clientes industriais do ano.

Acumuladores Moura S/A

Companhia Energética de Petrolina

Terphane Ltda.

Pamesa do Brasil S/A

Viana e Moura Construções AS

Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco - CITEPE

Comércio e Indústria de Produtos Alimentícios do Nordeste Ltda - CIPANComércio e Indústria de Produtos Alimentícios do Nordeste Ltda - CIPAN

Niagro Nichirei Brasil Agrícola Ltda.

Saint-gobain do Brasil Produtos Industriais e para Construção Civil Ltda.

Moura Dubeux Engenharia S/A

SINPAROPI . (81) [email protected]

SINPROCIM . (81) [email protected]

SIQUIMPE . (81) [email protected]

SINDICATOS INTERESTADUAIS

SIACAN . (81) [email protected]

SIND. MOAGEM DE TRIGO . (81) [email protected]

SINDICATOS NACIONAIS

SINAVAL . (21) [email protected]

SINDIMAQ . (81) [email protected]

SINICON . (81) [email protected]

44 Conexão permanente com a indústria pernambucana

Luanda (Angola) -, os quase 600 profissio-nais que compõem a equipe do Urbano Vi-talino Advogados atendem de forma cada vez mais estratégica os seus mais de 1.000 clientes em todo o país. Entre os maiores estão o a Serttel, o Banco BMG, o Banco Pan, o Bradesco, o Itaú, o Carrefour, a Fiat, o Grupo Fleury, a Localiza, o Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (C.E.S.A.R.) e o Estaleiro Atlântico Sul.

O escritório tem experiência em ad-vocacia contenciosa (disputas judiciais, negociação e solução de conflitos) junto ao Poder Judiciário e a órgãos da Admi-nistração Pública. Os clientes recebem atendimento personalizado em disputas relacionadas ao Direito Civil, Tributário e Público, ou às áreas Trabalhista e do Consumidor, que envolvem grande vo-lume de processos. O escritório presta, ainda, consultoria nas áreas do Direito Penal Empresarial, Imobiliário, Societá-rio, Ambiental, Administrativo-Econômi-co e Propriedade intelectual.

Focado na profissionalização da prestação dos serviços jurídicos de quali-dade, o escritório utiliza metodologias de planejamento estratégico e investe siste-maticamente em tecnologia da informa-ção. Com o Knox, software que permite que os principais gestores acompanhem os

Oito décadas de atuação no merca-do, oito unidades, quase 600 profissionais na equipe, crescimento de mais de 30% ao ano, de 2010 a 2016, mais de 102 mil processos. Esses são alguns dos núme-ros do Urbano Vitalino Advogados, um dos maiores e mais antigos escritórios de ad-vocacia do país que completa, este mês, 80 anos de atuação no mercado do Direito Empresarial. Esses dados são resultado do equilíbrio entre tradição e gestão pro-fissional e inovadora, somados à excelên-cia técnica, ética e valorização das pesso-as, elementos que delinearam a trajetória bem-sucedida do escritório.

Divididos em 10 áreas e em oito uni-dades - Recife, São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, João Pessoa, Natal, Salvador e

URBANO VITALINO ADVOGADOS: ATUAÇÃO DECISIVA EM SERVIÇOS JURÍDICOS Escritório pernambucano completa 80 anos de trajetória entre os 20 maiores do país

P u b l i e d i t o r i a l Urbano Vitalino

45FIEPE

indicadores, controlem processos, gerem relatórios, prestem contas para sócios e clientes, colaborando para o cumprimento de prazos e a qualidade do serviço presta-do. Quando fazem diligências, os corres-pondentes utilizam smartphones com um aplicativo especial integrado ao Knox que auxilia a busca, o registro e a troca de in-formações jurídicas em tempo real entre o escritório e os clientes. Eles registram os dados fotograficamente e os transformam em arquivos em PDF, que são enviados di-retamente para o sistema.

Para ampliar a qualidade e a efici-ência dos serviços prestados, o Urbano Vitalino Advogados incorporou mecanis-mos de computação cognitiva aos seus sistemas, tornando-se pioneiro ao adotar o Watson, da IBM. A versão para o escritó-rio será empregada, a princípio, nas áreas de Direito do Consumidor e Trabalhista. “Vamos ampliar a capacidade da nossa equipe na arte da argumentação em defe-sa dos nossos clientes. Vamos automatizar atividades que dispendem tempo e custos, como buscas de dados para montar pro-cessos, e direcionar a força de trabalho intelectual dos nossos advogados para atividades mais estratégicas, como prepa-rar as ações, atender e orientar clientes, negociar e defendê-los no tribunal”, des-

creve Urbano Vitalino Neto, diretor-presi-dente do escritório.

A excelência do Urbano Vitalino Advogados também fez com que se des-tacasse em sua área, sendo reconheci-do pelo maior catálogo de advogados da América Latina, o Chambers & Partners. Também é um dos escritórios mais admi-rados do Brasil segundo a Revista Análise Editorial – Advocacia 500, que elabora o ranking jurídico mais respeitado do país, e é considerado uma das melhores em-presas para se trabalhar pela consultoria internacional Great Place to Work (GPTW).

Mesmo com projeções nos cená-rios nacional e internacional, o Urbano Vitalino zela pelas suas raízes e susten-ta o vínculo com sua origem em Gara-nhuns, no Agreste Pernambucano. “So-mos um case de sucesso de empresas oriundas do Nordeste que conquistou seu espaço no país, mas que ainda per-manece ligado às suas raízes. Nosso maior desafio é estar abraçando o Bra-sil, assim como outras grandes empre-sas da região”, comenta Urbano Neto. Para isso, o Urbano Vitalino Advogados continuará trabalhando para ampliar sua visibilidade e atuação como player nacional. Mais sobre o escritório no www.urbanovitalino.com.br.

46 Conexão permanente com a indústria pernambucana

O engajamento no tema pode ser avaliado pelos indicadores do FIEPE Ambiental, ciclo anual de palestras que reúne especialistas, empresários e pro-fissionais. Em 2017, mais de 200 parti-cipantes aderiram ao projeto, inserindo 32 sindicatos e mais de 54 indústrias no desafio da sustentabilidade.

Em seis anos, o FIEPE Ambiental – realizado pelo Conselho Temático de Meio Ambiente (Contema) da Federa-ção - mobilizou cerca de 2 mil pessoas

A adoção de práticas sustentáveis gera lucros, reduz custos e traz ganhos para toda a sociedade. Fincada nesse conceito, a FIEPE expandiu suas ações voltadas à conscientização da importân-cia da sustentabilidade ambiental, com iniciativas que colocaram na agenda do empresariado, em 2017, temas como energia renovável, gestão de resíduos, coleta seletiva e telhados verdes, que se somam a ações para alinhamento de normas com impacto no setor produtivo.

COMPROMISSO EMPRESARIAL EM PROL DE TODOSEm busca de soluções para a sociedade

Conexão Ambiental

Encontro avaliou uso da biomassaMais de 200 participantes no FIEPE Ambiental

Coleta seletiva na pauta dos debatesOrientações sobre licenciamento ambiental

47FIEPE

e alcançou, em 2017, o índice de satisfa-ção de 87,68%, classificando a iniciativa como positiva e eficaz para o desenvol-vimento empresarial.

Renováveis – Para abrir espaço no de-bate sobre a diversificação da matriz energética brasileira, o Conselho Temá-tico promoveu – em parceria com o Ibama – encontro sobre um assunto ainda pouco conhecido: o impacto da biomassa na in-dústria de Pernambuco. Com a presença de empresários do Ceará, da Paraíba e de representantes do Ministério do Meio Ambiente e da CPRH, a reunião trouxe

importantes aspectos sobre o aprovei-tamento dessa matéria orgânica para a produção de energia no Nordeste.

O presidente do Conselho Temático, Anísio Coelho, destacou que a previsão é que a demanda por biomassa pelo se-tor industrial aumente 50% até 2030. “Por isso, é importante que se implan-tem políticas para desenvolver ainda mais essa fonte energética”, diz. Para ele, a missão que tem sido cumprida pelo Conselho é exatamente antecipar conteúdos como esse, de interesse do setor produtivo.

Muitas dasmaiores indústriaspernambucanaspreferem ogás natural.

As indústrias instaladas em Pernambuco consomem, em média, 1,1 milhão de m3 de gás natural por dia. Ou seja, 84% do mercado de gás destinado à utilização em processos que não sejam de produção de energia elétrica. São, principalmente, empresas dos setores químico e petroquímico, cerâmico, metalúrgico, de vidros e de alimentos. Em comparação com o uso de outros combustíveis, o gás natural é fundamental para a produção de energia limpa voltada à geração de energia elétrica. Além disto, permite a produção simultânea de energia elétrica e calor que é utilizada em outros processos produtivos, ou para a climatização de ambientes como shoppings, prédios comerciais e outros estabelecimentos. É a chamada cogeração. Em ambos os casos, as vantagens são evidentes. Descubra o que muitas indústrias já perceberam e mude para o gás natural.

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48 Conexão permanente com a indústria pernambucana

A busca por soluções ambientais relacionadas à indústria se estendeu a todo o Estado. Em parceria com a CNI, o Conselho liderou o debate sobre a resolu-ção da Agência Nacional de Águas (ANA), com restrições ao uso das águas na Bacia do Rio São Francisco. A abertura do diálo-go foi uma vitória do setor produtivo após manifestação das Federações das Indús-trias dos estados que margeiam o rio so-bre as dificuldades em atendimento às exigências impostas. Como solução para o impasse, as empresas que retiravam a água do rio se comprometeram a reduzir 14% da vazão, evitando tal prática duran-

te todas as quartas-feiras, como previa a solução original.

Participaram do encontro, no mês de julho, representantes das federa-ções de Minas Gerais, Bahia e Goiás, da CNI, da ANA, do Instituto Brasileiro de Mineração e do Sindicado das Indús-trias de Extração Mineral de Minas Ge-rais. Segundo Anísio Coelho, a atuação nesse encontro foi a mesma que direcio-na as ações do Conselho: a construção conjunta de alternativas que possam beneficiar a todos, com ganhos para em-presários, sociedade e, principalmente, para o meio ambiente.

A CSV Centro de Educação Profissional e Tecnológico é uma organização especializada em cursos e consultoria organizacional que desenvolve e ministra Cursos Normativos, Programas de Qualidade e Orientação Profissional, Seleção de Pessoal, Treinamento e Desenvolvimento abrangendo todas as NRs, de acordo com exigência do Ministério do Trabalho.

Com mais de 10 anos de atuação no mercado e mais de 6.000 mil alunos formados a empresa está sediada em Olinda/PE, onde dispõe de uma grande estrutura com salas e corpo docente altamente treinado e qualificado para o CPC Curso Profissionalizante da CSV e treinamentos no setor de elétrica e segurança do trabalho, e em parceria com a Casa da Indústria/PE e a FIEPE a CSV atua no desenvolvimento de grandes Projetos Industriais, Gestão de Qualidade, Desempenho e Produtividade.

Em 2018 a CSV iniciará os Cursos Técnico em Segurança do Trabalho e Técnico em Eletrotécnica, dando continuidade ao programa de crescimento da instituição.

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Av. Doutor José Augusto Moreira, 379, Casa Caiada – Olinda/PE Fone: 81 – 3012.7362 I 3318.4346 | [email protected]

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Fernando Teixeira com Danuza Ferraz e Eduardo Elvino,ambos da CPRH, e Anísio Coelho, do Contema

Apontada como um dos principais problemas à competitividade indus-trial no País, a infraestrutura é uma das questões que levou a FIEPE a manter, em 2017, uma agenda de debates e ações para propiciar um melhor ambiente para os negócios em Pernambuco.

O Conselho Temático de Infraestru-tura (Coinfra) busca atender o empre-sariado local para que logística – desde estradas, até portos e aeroportos –, sa-neamento, fornecimento de água e de energia – elétrica, gás –, entre outros pontos, estejam dentro de um modelo de eficiência.

Projetada há mais de duas décadas e ainda sem ter saído do papel, a constru-ção e o traçado do Arco Metropolitano, que

deve facilitar o tráfego na Região Metropo-litana do Recife, foi um dos temas continu-adamente debatidos pelo Coinfra, lembra o presidente do Conselho, Fernando Teixeira.

Em reuniões com o gerente-geral de projetos da Secretaria de Transportes de Pernambuco, Luiz Alberto de Araújo, e o presidente da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), Eduardo Elvino, foi cobrada uma posição sobre a obra, detalhando os prejuízos acumulados pelas indústrias nos numerosos e co-tidianos engarrafamentos. Além disso, o Coinfra expôs críticas sobre as con-dições atuais das estradas que cortam o Estado, como a BR-101, dificultando o escoamento da produção.

MAIS COMPETITIVIDADEPARA PRODUZIR MELHORCoinfra atua em prol de condições satisfatórias no Estado

Conexão Infraestrutura

51FIEPE

“Entendemos que o Arco Metropo-litano tem uma relevância enorme para o desenvolvimento da indústria no Estado de Pernambuco, por considerarmos que vai atender ao escoamento de muitos produ-

tos, sobretudo dos veículos da Fiat”, ex-plica Fernando Teixeira, ressaltando que o Conselho cumpre o seu papel ao man-ter o diálogo entre os agentes envolvidos nessa discussão.

Reunião Ordinária do Coinfra

Seguro de Vida e Acidentes em Grupo

NOVA PARCERIA DE SEGUROS PARA A FIEPE.

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52 Conexão permanente com a indústria pernambucana

que pagamos, sem qualquer retorno em qualidade de vida”, diz o coordenador do Comitê, Rodrigo Velozo.

O evento contou ainda com pales-tra e exposição de produtos eletrônicos, bebidas, alimentos, materiais de limpe-za, reparação automotiva, entre outros, além de um carro içado a uma altura de 15 metros devidamente sinalizado com o custo sem imposto, o que reduz seu valor em cerca de 40%. Por meio de um sorteio, foram comercializados um notebook e dois smartphones de última geração, com des-conto do tributo.

Sempre conectados, os jovens aproveitam a tecnologia também para impulsionar os negócios. Valendo-se dessa oportunidade, o Comitê lançou o

Impulsionar negócios em Pernam-buco com a energia de dinâmicos em-preendedores. Este é o caminho que vem sendo trilhado pelo Comitê de Jovens Em-presários da FIEPE, promovendo ações que estimulam o ambiente positivo de negócios no Estado, como a 2ª edição do Dia sem Imposto, alertando a sociedade para a alta carga tributária do País, fator que compromete a competitividade.

Para marcar a data, em novembro de 2017, foi instalado no estacionamento da Casa da Indústria (no bairro de Santo Amaro), o Impostômetro, registrando em telão os mais de R$ 1,7 trilhão em tributos que o brasileiro pagou somente este ano. “É importante conscientizar a população sobre a absurda quantidade de impostos

FORÇA INOVADORA ESTIMULAO EMPREENDEDORISMONa busca de soluções para toda a sociedade

Dia sem Imposto alertou para a alta carga tributária

Conexão Jovens

53FIEPE

aplicativo Indústria de Pernambuco, so-lução para um problema que afeta a ges-tão empresarial: acesso à informação. A novidade possibilita acesso a dados so-bre empresas do Estado, independente-mente do seu porte, funcionando como excelente ferramenta para prospecção de novos clientes. O app está disponí-vel para os sistemas iOS e Android, pela conta do Facebook ou do Google, e é to-talmente gratuito. Já foram registrados mais de 4 mil downloads.

O lançamento da ferramenta, no I Encontro da Indústria de Pernambuco, realizado pela FIEPE e pelo Sebrae em junho, reuniu jovens empresários interes-sados em ampliar sua rede de informa-ções. Os vice-coordenadores do Comitê, Caio Cavalcanti e Rubem Neto, experi-mentaram o app e enalteceram as funcio-

nalidades, destacando a agilidade como uma das principais vantagens.

Experiência – O intercâmbio com jovens empreendedores de outros estados para a identificação de melhores práticas es-teve na pauta dos pernambucanos. Novos projetos estão por vir a partir de ideias compartilhadas durante reunião no Recife, que aconteceu em setembro, entre o gru-po de jovens da FIEPE e o representante do Comitê Jovem da Federação das In-dústrias do Estado de São Paulo (FIESP), Tom Coelho.

Em 2018, deve ser lançada a versão adaptada à realidade pernambucana do Happy Business, projeto bem-sucedido em São Paulo e que une reunião de ne-gócios e visitas técnicas às indústrias lo-cais, com foco no público jovem.

Lançamento do aplicativo Indústria de Pernambuco Coordenadores locais com representante de SP

54 Conexão permanente com a indústria pernambucana

55FIEPE

56 Conexão permanente com a indústria pernambucana

entre outros pontos – mostra que po-demos e devemos nos valer dos riscos como instrumentos para nos tornarmos mais fortes e competitivos.

A instabilidade econômica, a alta carga tributária, o excesso de burocracia, tudo isso potencializado por turbulentas fases econômicas se agiganta e pode até intimidar. Porém, para quem é pernam-bucano, este é o momento de acreditar, de trabalhar, de inovar e de construir.

Atenta a esse cenário, a FIEPE tem trabalhado para melhorar as con-dições de se produzir no Estado, quali-ficando profissionais e empresas, bus-cando condições mais positivas para os novos e já consolidados empreendi-mentos, entre tantas outras ações que reafirmam o compromisso da entidade com Pernambuco.

Em tempos de mudanças como as enfrentadas atualmente pelo Bra-sil, os ensinamentos do mestre da ad-ministração moderna, Peter Drucker, nos conduzem a um questionamento: quais riscos podemos nos dar ao luxo de correr?

Seja qual for a resposta encon-trada por cada empresa ou segmento, certo é que, de tão comum para a clas-se que produz neste país e, especifica-mente, em Pernambuco, o risco já não nos assusta mais. Ao contrário, nos instiga rumo à superação, à reinvenção dos caminhos trilhados.

Esse espírito forte que fez e faz história – não à toa celebramos em 2017, o centenário da Revolução Per-nambucana de 1817, movimento contra os altos impostos cobrados à época,

TEMPO DE UNIÃO, TRABALHO E SUPERAÇÃO

57FIEPE

Nesse caminho, tem contado com o essencial apoio e a irrestrita contri-buição de numerosos parceiros que se integram de maneira absoluta aos de-safios pautados pela Federação. São vínculos fincados em pilares primor-diais para todos que fazem a FIEPE, como ética, respeito, valorização do capital humano, incentivo ao empreen-dedorismo e à livre iniciativa.

Se os tempos atuais podem susci-tar preocupação, para esse grupo forte e coeso que busca incansavelmente o desenvolvimento de Pernambuco o mo-mento é de trabalho e união. A todos, nossos agradecimentos pela confiança e pelo apoio em 2017. Que 2018 seja de muitos desafios, pois estaremos pron-tos para superá-los!

Felipe Coêlho,Diretor Administrativo da FIEPE

58 Conexão permanente com a indústria pernambucana

história em Pernambuco preservando a missão de, por meio da educação profis-sional, ajudar pessoas a realizar sonhos e impulsionar o crescimento da indústria do Brasil. Em 2017, 36 mil novos alu-nos ingressaram na instituição e terão a oportunidade de entrar no mercado e construir um futuro melhor. Desse to-tal, mais da metade garante espaço na indústria, ou seja, 64% dos egressos de cursos técnicos, de qualificação, aperfei-çoamento, graduação e pós-graduação estão trabalhando e movimentando a economia do Estado.

No município de Ipojuca, em vias de conclusão, encontra-se a Unidade Ipo-juca, resultado de parceria firmada

Todos os 98 mil km² de Pernambuco são devidamente contemplados pelos serviços educacionais do SENAI. Seja no Sertão, no Agreste, na Zona da Mata ou na Região Metropolitana do Recife, há sempre uma Escola Técnica SENAI pró-xima para atender às demandas da po-pulação e da indústria local. E, caso as 10 unidades fixas distribuídas em todo o Estado não sejam suficientes, ainda exis-tem 14 unidades móveis, que podem se deslocar até os municípios mais distan-tes, levando o ensino técnico profissional com a chancela da instituição. Além dis-so tudo, duas novas unidades estão sen-do construídas em Goiana e Ipojuca.

O SENAI completou 74 anos de

INVESTIMENTO NA INDÚSTRIA E NA FORMAÇÃO DE PESSOAS

O prédio do ISI-TICs integra o Complexo SENAI Santo Amaro e será concluído em 2018

74 anos de história ajudando a realizar sonhos

Conexão SENAI

59FIEPE

entre SENAI Pernambuco, Petroquímica Suape/Citepe – PQS, Prefeitura Municipal do Ipojuca e BNDES. A mais nova escola técnica da instituição no Estado vai ocupar um espaço de 10 mil metros quadrados e oferecer cursos técnicos, de qualificação, aperfeiçoamento e serviços nas áreas de plásticos, segurança do trabalho e inclu-são digital. Os alunos terão à disposição 15 laboratórios temáticos, 13 salas com capacidade para 40 pessoas e 1 capaz de receber até 60 estudantes, além de 1 biblioteca e 1 auditório. Também será construído um Centro de Referência em Segurança do Trabalho, que vai ocupar 1,2 mil metros quadrados do terreno. Nele haverá 4 laboratórios, 1 ambulató-rio médico e 1 estação de tratamento e reutilização de água. Os parceiros inves-tiram, ao todo, R$ 24,3 milhões na cons-trução da Escola.

Já na Mata Norte do Estado, a Unidade Goiana vai ocupar 10,8 mil dos

mais de 43,2 mil metros quadrados do terreno às margens da PE-62, Km 4,2, em Nova Goiana. No total, a escola representará um investimento de R$ 37,4 milhões do Departamento Nacional do SENAI. Nela serão oferecidos cursos técnicos, de qualificação e aperfeiço-amento profissional nas áreas de ele-trotécnica, eletromecânica e automa-ção industrial. Quando estiver em pleno funcionamento, a escola terá capacida-de para atender 2,5 mil alunos por dia e matricular 4 mil em um ano.

A infraestrutura do SENAI Goiana vai contar com 13 salas de aula para 20, 45 e 60 alunos, além dos 28 laboratórios com equipamentos industriais, Controlador Ló-gico Programável (CLP) /Redes, instru-mentação e sinais, eletricidade industrial, eletrônica, usinagem, ferramentaria, ma-teriais, soldagem, metrologia, metrologia avançada, eletrohidropneumática, má-quinas e medidas, informática aplicada

Sérgio Gaudêncio recebe o Prêmio por Desempenho do Departamento Nacional

Pernambuco no primeiro lugar na premiação por Desempenho do Sistema de Avaliação por Resultados

60 Conexão permanente com a indústria pernambucana

CAD/CAN, simulação CNC, desenho CAD, costura industrial, informática e desenho, instalações prediais, automação predial, SEP e manutenção.

Mas não é somente de educação profissional que vive o SENAI Pernam-buco. Evoluindo e ganhando destaque na paisagem do bairro, o Complexo SENAI Santo Amaro é empreendimento da ins-tituição previsto para 2018 e encabeça-do pelo Instituto SENAI de Inovação para Tecnologias da Informação e Comunica-ção (ISI-TICs). O prédio vai ocupar uma área de 30 mil metros quadrados, onde estarão localizados o ISI, a Faculdade de Tecnologia e parte da Unidade San-to Amaro. Com capacidade para receber

diariamente 3 mil alunos, o complexo ain-da vai abrigar laboratórios temáticos de mobilidade urbana e Internet das Coisas.

A indústria pernambucana também pode contar com dois Institutos SENAI de Tecnologia: o de automotiva e metalme-cânica e o de meio ambiente. Diferente-mente do ISI-TICs, que foca na inovação tecnológica, os ISTs oferecem soluções tecnológicas aliadas a um corpo profis-sional altamente qualificado e infraes-trutura de última geração. Quanto aos Serviços de Tecnologia e Inovação (STI), de janeiro a setembro de 2017, foram realizados 1.920 atendimentos, ou seja, 37 mil horas de consultorias, ensaios laboratoriais, serviços operacionais e

Aula inaugural da primeira turma oferecida pelo SENAI Pernambuco para o público LGBT

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Aula inaugural da primeira turma oferecida pelo SENAI Pernambuco para o público LGBT

O presidente da FIEPE, Ricardo Essinger; o superintendente do SESI/PE, Nilo Simões; e o diretor regio-nal, Sérgio Gaudêncio, visitam o Mundo SENAI

pesquisa, desenvolvimento e inovação. O SENAI Pernambuco tem a maior sus-tentabilidade operacional em tecnologia e inovação do País.

A comprovação da qualidade dos serviços e produtos que o SENAI oferece vai muito além da quantidade de pesso-as preparadas pela instituição, reflete--se também nas premiações recebidas. As redações e o relato de experiência de

quatro alunos e uma docente das escolas técnicas SENAI Santa Cruz e Petrolina fo-ram contemplados com o Prêmio Naíde Teodósio de Estudos de Gênero deste ano. A Unidade Santo Amaro venceu o Prêmio Nacional IEL de Estágio pela terceira vez, por suas boas práticas no acompanha-mento de estagiários. E a delegação bra-sileira alcançou o segundo lugar geral da WorldSkills 2017, a maior competição de

62 Conexão permanente com a indústria pernambucana

ensino técnico do planeta. Atrás somente da Rússia, o Brasil conquistou sete me-dalhas com os 56 estudantes em disputa, sendo 51 treinados pelo SENAI.

Ainda neste ano, o Departamento Re-gional de Pernambuco alcançou o primeiro lugar nacional no Prêmio por Desempenho do Sistema de Avaliação por Resultados – Regras de Desempenho, do Departamento Nacional (DN), na categoria Desempenho Relativo. Destaque para os indicadores de percentual de receita em serviços de tec-nologia e inovação (STI) sobre a receita de contribuição compulsória, sustentabilidade operacional em STI e crescimento da sus-tentabilidade operacional também em ser-viços de tecnologia e inovação.

O troféu foi recebido pelo diretor regional do SENAI Pernambuco, Sérgio Gaudêncio Portela, em Brasília, durante reunião de diretores regionais da insti-tuiçã o. Além disso, a instituição recebeu um cheque no valor de R$ 400 mil para a modernização da gestão, desenvolvi-mento de pessoal, práticas e melhoria da gestão.

Docentes reconhecidos como transformadores sociaisGaudêncio recebeu título de Parceiro Amigo Social

Em Pernambuco, mais de 151 em-presas das áreas de vestuário, alimentos e bebidas, metalmecânica e gesso foram atendidas pelo Programa Brasil Mais Pro-dutivo, que incentiva indústrias de peque-no e médio porte a adotar boas práticas para aumentar a produtividade. Por meio da consultoria especializada do SENAI, em parceria com o Ministério da Indústria, Co-mércio Exterior e Serviços (MDIC), e base-adas no método da manufatura enxuta, as empresas atendidas tiveram um aumento, em média, de 51% na sua produtividade.

Um exemplo é a Metalmaq Ltda., empreendimento do setor metalúrgico localizado na Região Metropolitana do Recife, que aumentou a capacidade de produção e, consequentemente, os ga-nhos. De acordo com o diretor da empre-sa, Tarcísio Augusto, é o momento certo para arriscar. “A gente vem passando por um momento econômico e social muito conturbado. São nesses momentos que a gente precisa mudar, que a gente precisa buscar inovação. Então, junto ao SENAI, introduzimos a ferramenta lean, atrativa

63FIEPE

Entrega de certificados a concluintesQualificação de pessoas em situação de vulnerabilidade

e com baixo custo, para o nosso negócio ter um resultado mais rápido. A empresa conseguiu 21,2% de crescimento na sua produtividade, reduzindo em 86,7% a mo-vimentação de seus 40 funcionários, que passaram a se deslocar 2.281 metros a menos por dia dentro da fábrica.

Pelo fato de lidar diretamente com a formação de pessoas para o universo in-dustrial, o SENAI mantém uma minucio-sa atenção às questões sociais. Exemplos disso são as primeiras turmas voltadas ao público LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros), oferecidas pelas unidades de Areias e de Paulista na modalidade a distância dos cursos de manutenção e suporte em infor-mática, vitrinismo e modelagem.

Em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social, Juventude, Po-líticas sobre Drogas e Direitos Humanos da Prefeitura do Recife, o SENAI tam-bém formou 197 ex-usuários de drogas e pessoas em situação de vulnerabilidade social em cinco cursos de qualificação

realizados dentro das Unidades Móveis de Panificação, Automação e Constru-ção Civil estacionadas nos Shopping Centers Recife e Rio Mar, na Escola Téc-nica SENAI Areias e no Instituto dos Ce-gos. Com o apoio da Secretaria Execu-tiva de Políticas sobre Drogas (Sepod) e do Programa SENAI de Ações Inclusivas (Psai), formaram-se 28 alunos no curso de qualificação em Pedreiro de Alvena-ria, 67 no de Eletricista Industrial, 33 em Operador de Computador, 53 no curso de Panificação e 16 em Mantenedor de Sistemas Automatizados.

Instituto dos Cegos entre os parceiros

64 Conexão permanente com a indústria pernambucana

65FIEPE

66 Conexão permanente com a indústria pernambucana

pelo e-mail [email protected] diálogo, no início do ano, a

entidade inaugurou o posto avançado de SST, focado em consultas e exames ocu-pacionais, com instalações provisórias, no Cabo de Santo Agostinho, e preten-de abrir outro semelhante em Goiana. O SESI inaugurou, em agosto, o Núcleo de SST, em Paulista. Uma estrutura com-pleta com capacidade para realizar 14 mil atendimentos mensais, graças ao supor-te do Conselho Nacional, que fomentou o projeto com R$ 800 mil, da idealização ao funcionamento. “Não poderíamos dei-xar de apoiar uma iniciativa como esta que fortalece a indústria pernambucana”, destacou o presidente do Conselho Na-cional do SESI, João Henrique Sousa.

Quarenta micro e pequenas em-presas dos setores gráfico, de repara-

O Serviço Social da Indústria de Pernambuco (SESI/PE) tem adotado uma série de medidas para auxiliar o setor produtivo a vencer a crise. Para isso, a entidade tem investido em estreitar os la-ços com as indústrias, o que resultou, em 2017, em mais de 600 mil atendimentos em Segurança e Saúde no Trabalho (SST), promoção da saúde, capacitação profis-sional e formação da futura mão de obra. Medidas que serão ampliadas em 2018 para mais de 1 milhão de atendimentos.

O SESI/PE tem promovido reuniões com o empresariado para receber as de-mandas locais e desenvolver soluções que as atendam. Além disso, a institui-ção lançou, em maio de 2017, o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC), como canal permanente de diálogo com a so-ciedade, pelo telefone 0800.600.9606 e

AÇÕES DE PROMOÇÃO PARA UMA INDÚSTRIA MAIS FORTEMais de 600 mil atendimentos em 2017 e novos serviços

Conexão SESI

Núcleo de mineração é referência nacional Encontro com empresários do Agreste

67FIEPE

ção automotiva, panificação e de ma-terial plástico estão participando do Modelo SESI de Sustentabilidade para a Competitividade, que diagnosticou a maturidade delas, entregou um plano de ação para alavancar sua performance e está promovendo workshops com espe-cialistas e casos de sucesso para orien-tar a aplicação das soluções. Em 2018, as empresas serão reavaliadas para ve-rificar os avanços obtidos.

Reconhecimento - A expertise do SESI/PE em SST tem sido condecorada. Pela 5ª vez, os serviços para a Semana In-

terna de Prevenção de Acidente no Tra-balho (Sipat) e, pela 2ª vez, a medicina ocupacional da instituição ganharam o Prêmio Marca Brasil, maior reconheci-mento do mercado. O Sindicato da Indús-tria da Construção Civil de Pernambuco (Sinduscon/PE) homenageou o SESI/PE pelas campanhas de prevenção aos aci-dentes de trabalho. Já o núcleo de mine-ração de SST do SESI/PE foi escolhido pelo Departamento Nacional da entidade como referência no País pelo processo desenvolvido no Programa de Geren-ciamento de Risco aplicado no polo do Araripe e em outras indústrias do Estado.

SESI Ibura foi classificado para etapa internacional do Torneio de Robótica

68 Conexão permanente com a indústria pernambucana

A instituição também foi agraciada com os prêmios Top Extreme Brand, por ter sido eleita 19 vezes a melhor ginás-tica laboral do País, e Top Absolute, por manter a liderança na área por 12 anos consecutivos. As indústrias do Estado puderam usufruir desse know-how nos mais de 40 mil atendimentos realizados em 2017 nos programas de bem-estar corporativo.

Educação nota 10 - O ranking mais re-cente do Ministério da Educação apontou o SESI/PE como a 48ª melhor escola de Pernambuco, chancelando a sólida for-mação recebida pelos 5,2 mil alunos dos

ensinos Fundamental e Médio. Para se ter uma ideia, cerca de 85% dos alunos foram aprovados nas melhores universidades do Estado e a Escola de Araripina foi a única classificada em primeiro lugar no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Outro resultado expressivo foi a aprovação do então aluno do SESI Pau-lista Cleyson Duarte para o curso de verão em Ciências Ambientais da Uni-versidade de Stanford, a segunda me-lhor do mundo, após concorrer com estudantes de todo o planeta. Este ano, o jovem de 17 anos foi escolhido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para discutir soluções para a fome no

Doação de 15 mil cestas para famílias desabrigadas

69FIEPE

mundo em um evento que ocorreu em setembro na Inglaterra. Novamente, o SESI/PE patrocinou essa conquista. “Sou grato à entidade por investir em mim. Noto a diferença e a evolução que tive após estudar esses anos no SESI”, afirma Cleyson.

A qualidade da educação da enti-dade tem acumulado prêmios, como a classificação da equipe do SESI Ibura para a etapa internacional da tempo-rada 2016/2017 do Torneio de Robótica First Lego League (FLL), uma das maio-res competições do mundo destinada a jovens. A supremacia do grupo se con-firmou com o primeiro lugar, em no-

vembro, na fase regional da temporada 2017/2018 do torneio. O time agora se prepara para a etapa nacional, em mar-ço, na cidade de Curitiba, de onde espe-ra sair para alcançar o ouro no mundial.

Ainda na área de Exatas, o aluno do 2º ano do SESI Paulista João Victor Melo conquistou a medalha de bronze na Competição Canguru de Matemática, após superar mais de seis milhões de participantes em todo o mundo, e rea-firmou, graças ao apoio da equipe peda-gógica da escola, seu desejo de cursar engenharia civil. O caso dele é um dos frutos do programa SESI Matemática. Já os alunos Heitor Maia, Gabriel Vic-

Inauguração do Núcleo de SST em Paulista

70 Conexão permanente com a indústria pernambucana

tor e Matheus Felipe, também de Paulis-ta, trouxeram para o Estado a medalha de prata na Mostra Brasileira de Foguetes, um dos eventos da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica,no início de novembro, no Rio de Janeiro, no qual con-correram 54 escolas de todo o País.

Já em ciências biológicas, os alu-nos do Ensino Médio de Paulista Adriane Avaci e Antônio Guedes, receberam me-dalha de bronze na Feira Nordestina de Ciência e Tecnologia (Fenecit), em se-tembro, no Recife, pela pesquisa sobre a importância da microscopia. O resultado os credenciou para a mostra científica XV Internacional de Semilleros de Inves-tigación (Enisi), na Colômbia, em 2018. Do SESI Araripina, Jales Rodrigues e Amanda Andrade foram premiados com o bronze na 15ª Feira Brasileira de Ciên-cias e Engenharia (Febrace), promovida pela USP, pelo estudo sobre a macaúba, uma planta da região, como alternativa para evitar a morte dos animais na es-

Inauguração do IDC em Igarassu Workshop do Modelo SESI de Sustentabilidade

tiagem. A relevância do projeto levou o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) a con-templar os estudantes com bolsas de Iniciação Científica Júnior (ICJ), um feito raro para alunos do Ensino Médio.

“Esses resultados provam que es-tamos cumprindo a nossa missão de preparar a futura mão de obra para a in-dústria, despertando nos jovens o gosto pelas Ciências e áreas tecnológicas que são fundamentais para o desenvolvimen-to do setor”, avalia o superintendente do SESI/PE, Nilo Simões, lembrando que os alunos da entidade receberam mui-tas outras distinções em feiras e eventos científicos nacionais e internacionais.

Na educação continuada, o SESI/PE capacitou mais de 10 mil trabalhadores e elevou a escolaridade de outras 350 pes-soas com a Educação de Jovens e Adultos (EJA), o antigo supletivo. Ao todo, foram realizados mais de 250 mil atendimentos na área de educação.

71FIEPE

Homenagem do Sinduscon/PE ao SESIAlunos do SESI Araripina contemplados pelo CNPq

Cidadania – A Ação Global, em Goiana, teve mais de 36 mil atendimentos, o tri-plo do esperado. A iniciativa retornou à cidade, em setembro, onde emitiu 150 carteiras de identidade e de trabalho. O SESI/PE também doou 15 mil cestas para famílias atingidas pelas enchentes nos 24 municípios onde foi decretado estado de emergência. Em outubro, foi inaugu-rada a 22ª Biblioteca SESI Indústria do Conhecimento do Estado, em Igarassu.

Futuro - Em 2018, o SESI/PE vai con-ceder mais benefícios às indústrias e aos seus trabalhadores. “Fizemos um rigoroso estudo de custos para che-gar neste resultado”, afirma o supe-rintendente da entidade. “Quanto mais relacionamento a indústria tiver com o Sistema FIEPE, tal como ser associada aos sindicatos filiados à Federação, os subsídios aumentam”, completa.

Os programas de SST exigidos pela lei (PCMSO, entre outros), os lau-

dos técnicos, os serviços e exames ocupacionais podem sair para as em-presas por um valor inicial 30% menor do que o praticado em 2017 na RMR e 40% mais baixo, no interior. Quem qui-ser capacitar seus colaboradores terá mais de 50% de desconto nos cursos e palestras.

E, para garantir o acesso do de-pendente do trabalhador da indústria a uma educação de qualidade, o SESI/PE oferece um preço mais atrativo nos en-sinos Fundamental e Médio em todo o Estado e vai inaugurar, em Belo Jar-dim, a primeira escola do País voltada apenas para filhos dos industriários. Já as 510 vagas do programa Educa-ção Básica articulada com a Educação Profissional (Ebep) em 2018 foram re-servadas aos dependentes do traba-lhador do setor, que poderam estudar gratuitamente o Ensino Médio no SESI e um curso técnico no SENAI, com far-damento e todo o material inclusos.

72 Conexão permanente com a indústria pernambucana

73FIEPE

Em 2017, para estender a abran-gência de seus programas internos, como o CIEPE Sustentável, articulou com representantes de consultoria pri-vada, que atua com o gerenciamento de resíduos sólidos e efluentes sanitá-rios e indústrias, a realização de uma pesquisa que irá identificar potenciais clientes.

“A partir daí, será avaliada uma parceria com consultorias do mercado com o objetivo de disponibilizar servi-ços específicos para o setor”, explica o presidente Massimo Cadorin, desta-cando que o Centro das Indústrias se-guirá atuando como grande aliado do desenvolvimento local.

Com a missão de contribuir para o desenvolvimento das atividades produ-tivas no Estado, o Centro das Indústrias de Pernambuco (CIEPE) encerra o ano de 2017 com o dever cumprido. Com pro-jetos já consolidados, trabalhou na sua reestruturação e planeja um novo ano de muitos desafios, sempre em parceria com a FIEPE e as entidades vinculadas.

Logo no início do ano, apresentou um Plano de Ação prevendo reestru-turação nas áreas de gestão interna e de pessoas, de tecnologia, financeira e mercado, além do marketing e asses-soria jurídica. Também renovou a identi-dade visual, o site e lançou uma fanpage no Facebook para trazer mais moderni-dade e dinamismo ao Centro.

Outras iniciativas de destaque fo-ram para reforço da integração entre o Centro das Indústrias e a FIEPE e o atendimento às demandas empresariais. Assim sendo, propôs passar a comer-cializar produtos e serviços ofertados pela Federação nas mais diversas áre-as, como comércio exterior, consulto-ria e projetos, pesquisas e capacitações in company.

SOLUÇÕES PARA OS NEGÓCIOS LOCAISCiepe contribui com ações direcionadas

Conexão CIEPE

Novo site facilita acesso aos serviços

74 Conexão permanente com a indústria pernambucana

Com a missão de promover o au-mento da competitividade das indústrias pernambucanas, o Instituto Euvaldo Lodi (IEL/PE) consolidou a sua atuação na Educação Executiva por meio de cursos de pós-graduação MBA em Gestão In-dustrial. O IEL entende a formação dos gestores como o caminho para prepa-rar a indústria do Estado a assumir uma postura competitiva e inovadora diante da realidade atual do mercado.

A partir de um levantamento da demanda das empresas, foi identifi-cada a necessidade de uma formação mais específica para o profissional que atua na indústria. O foco é buscar um caminho para que ele possa contri-buir para as análises do negócio e para

EDUCAÇÃO EXECUTIVA É REALIDADE EM PERNAMBUCO

MBA em Gestão Industrial no Recife Tratamento de resíduos foi tema de trabalho

a tomada de decisão mais consistente por meio dos programas de pós-gra-duação desenvolvidos pela Faculdade da Indústria.

Em função disso, o Instituto realizou, ao longo de 2017, duas novas turmas do Master of Business Administration (MBA) em Gestão Industrial, nas cidades de Ca-ruaru e Recife, e conta ainda com mais uma turma na capital em andamento. O Programa de MBA em Gestão Industrial acontece simultaneamente em outros 11 Estados brasileiros.

Desde o lançamento da modali-dade de MBA, a entidade capacitou em torno de 150 profissionais, de mais de 70 empresas das regiões do São Fran-cisco, do Araripe, do Agreste e da Re-

Formação específica parao profissional da indústria

Conexão IEL

75FIEPE

gião Metropolitana do Recife (RMR), nas áreas de gestão, finanças, produção e pessoas, obtendo a satisfação de 93% dos alunos.

O maior diferencial do programa é o ambiente de debate e interação com os alunos, networking e práticas promovido por professores com ampla e experiên-cia profissional no segmento industrial do Brasil e em outros países, além de uma sólida formação acadêmica.

Como o programa possui foco na prática empresarial, o curso estimu-lou a geração de novos negócios entre os participantes, com várias iniciativas bem sucedidas.

Premiação - Para incentivar as institui-ções de ensino a buscarem excelência em seus programas de formação de no-vos profissionais, o Prêmio IEL de Está-gio contemplou, em 2017, seis catego-rias, em que se inscreveram 29 pessoas.

Entre os vencedores, José Mariano dos Santos Neto (Kablin), na categoria Estagiário Destaque; Escola Técnica SE-NAI Santo Amaro, na categoria Institui-ção Destaque/Nível Técnico; Centro Uni-versitário Estácio do Recife, na categoria Instituição de Ensino/Nível Superior.

A MG Auditoria, Consultoria e Con-tabilidade venceu na categoria Em-presa Destaque/Empresa de Pequeno Porte; SEBRAE, na categoria Empresa Destaque/Empresa de Médio Porte; e Prefeitura da Cidade do Recife, na ca-tegoria Empresa Destaque/Empresa de Grande Porte.Para conferir a lista completa dos finalistas, acesse o por-tal www.ielpe.org.br.

Para o diretor regional do IEL, Hercílio Victor Neto, “o ano de 2017 foi resultado de parcerias estratégicas, grandes esforços e importantes entre-gas na qualificação de profissionais das indústrias”.

Alunos de Gestão da Produção Industrial Gestão da Inovação para Competitividade na Indústria

76 Conexão permanente com a indústria pernambucana

2018 - Empenhado em incrementar ain-da mais a qualificação da gestão das in-dústrias, e em função da grande procura por especialização ou pós-graduação, o IEL expande as temáticas dos cursos, com a previsão para a realização de seis novas turmas.

A primeira terá início em março de

Sustentabilidade na indústria em curso

Módulo de Gestão Financeira e Engenharia Econômica

Turma de Araripina em visita técnica à Jeep - Goiana

Petrolina recebeu MBA de Gestão Industrial

2018, com o MBA em Gestão Empresarial (Santa Cruz do Capibaribe), LLM em Direi-to Empresarial Aplicado, MBA em Gestão Industrial, MBA em Metodologias Ativas de Aprendizagem, MBA em Liderança para Inovação e MBA em Gestão da Mudança – a 4º Revolução Industrial e o Futuro dos Negócios, estas últimas no Recife.

MBA DO IEL/PE + 93% de satisfação dos alunos

+ 70 empresas atendidas

+ 150 profissionaiscapacitados

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O Instituto Euvaldo Lodi (IEL/PE), desenvolve programas que estimulam empreendedorismo, inovação e competitividade.

Programa de Estágio

- Estágios e Novos talentos

Educação Executiva - MBA - Pós-graduação - LLM

Inovação

- Planos de Inovação - Consultorias

+Processo SeletivoOficinasPalestrasWorkshop

IEL. SOLUÇÕES INOVADORASPARA EMPRESAS COMPETITIVAS.

ielpe.org.br(81) 3334.7000

IEL Pernambuco

Recife - Caruaru - Petrolina

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FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DE PERNAMBUCOAv. Cruz Cabugá, 767, Santo Amaro, Recife-PE

(81) [email protected]

REGIONAL AGRESTE (URA)Rua Padre Félix Barreto, 79, Caruaru-PE

(81) [email protected]

REGIONAL SERTÃO DO SÃO FRANCISCO (URSF)Av. 31 de Março, s/n, Centro, Petrolina-PE

(87) [email protected]

REGIONAL SERTÃO DO ARARIPE (URSA)Rua Marcos Vieira de Alencar, 339, Planalto - Araripina-PE

(87) [email protected]

CONEXÃO

PERMANENTE

COM A INDÚSTRIA

PERNAMBUCANA

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