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VOLUME I PROJETO HIDRÁULICO DAS REDES COLETORAS DE ESGOTO TOMO I - MEMORIAL DESCRITIVO, ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E ART's REVISÃO 00 SETOR DE PROJETOS E OBRAS AGOSTO/2015

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VOLUME IPROJETO HIDRÁULICO DAS REDES COLETORAS DE ESGOTO TOMO I - MEMORIAL DESCRITIVO, ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E ART's

REVISÃO 00SETOR DE PROJETOS E OBRAS AGOSTO/2015

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SES ROSELÂNDIA

APRESENTAÇÃO

TÍTULO: SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DO BAIRRO ROSELÂNDIA

PRODUTO: REVISÃO E READEQUAÇÃO DAS REDES COLETORAS, ESTAÇÕES DE

BOMBEAMENTO E ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO.

EQUIPE TÉCNICA

Eng. Alexandre Grochau Menezes – CREA/RS 120.157

Eng. Fabiano Vianna – CREA/RS 127.137

Engª. Caetana Venter – CREA/RS 153.240

Eng. Daniel Cristiano Wrasse – CREA/RS 196.430

Eng. Marcio Martinez Kutscher – CREA/RS 136.067

Eng. Arlindo Soares Räder – CREA/RS 123.055

EQUIPE DE APOIO DE ESCRITÓRIO

Téc. Paola Siebel

Téc. Cristine Berger

Téc. Tanise Melo Nascimento

Jessica Pereira

Estagiária Ana Paula Pereira Villanova

EQUIPE DE APOIO DE CAMPO

Téc. Pedro Jorge Barbosa Pimentel

Téc. Rubens Eduardo Graeff

Téc. Jorge Luiz Oliveira da Silva

Téc. Alex de Melo Luz

Gerson Luiz de Souza

Enio Nunes Cavalheiro

Fábio Hickmann

Lucas Muller Robaldo dos Santos

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SES ROSELÂNDIA

APRESENTAÇÃO

APRESENTAÇÃO

Este documento é parte integrando do Projeto Básico do Sistema de Esgotamento

Sanitário do Bairro Roselândia, no município de Novo Hamburgo/RS, desenvolvido pelos

Setores de Projetos e Obras, Manutenção Eletromecânica, Produção e a Coordenação

Socioambiental da COMUSA Serviços e Água e Esgoto de Novo Hamburgo.

O projeto completo compõe-se de 6 volumes, que compreendem a

seguinte disposição:

Volume 1: Projeto Hidráulico das Redes Coletoras de Esgoto.

� Tomo I: Memorial Descritivo e Especificações Técnicas� Tomo II: Peças Gráficas – Parte 1.� Tomo III: Peças Gráficas – Parte 2.� Tomo IV: Peças Gráficas – Parte 3.

Volume 2: Projeto Hidráulico e Mecânico das Estações de Bombeamento de Esgoto.

� Tomo I: Memorial Descritivo e Especificações Técnicas� Tomo II: Peças Gráficas – Parte 1.

Volume 3: Projeto Hidráulico e Mecânico da Estação de Tratamento de Esgoto.

� Tomo I: Memorial Descritivo e Especificações Técnicas� Tomo II: Peças Gráficas– Parte 1.

Volume 4: Projeto Elétrico das Estações de Bombeamento e Estação de Tratamento

de Esgoto.

� Tomo I: Memorial Descritivo e Especificações Técnicas� Tomo II: Peças Gráficas– Parte 1.

Volume 5: Projeto de Urbanização da Estação de Tratamento de Esgoto.

� Tomo I: Memorial Descritivo e Especificações Técnicas

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SES ROSELÂNDIA

APRESENTAÇÃO

� Tomo II: Peças Gráficas (Urbanização, Terraplenagem, Pavimentação e DrenagemPluvial) – Parte 2.

Volume 6: Memória de Cálculo dos Quantitativos.

� Tomo I: Memória de Cálculo dos Quantitativos

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SES ROSELÂNDIA

ÍNDICE 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 5 2 DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL ............................................................................ 6 3 DIAGNÓSTICO DA VIABILIDADE TÉCNICA, ECONÔMICA E SÓCIOAMBIENTAL. ...... 8 4 ESTUDO POPULACIONAL ............................................................................................. 10 4.1 População Atual e Futura ........................................................................................... 10 4.2 Dinâmica Populacional ............................................................................................... 11 5 PROJETO DA REDE COLETORA DE ESGOTO ROSELÂNDIA ................................... 15 5.1 Características dos esgotos coletados/contribuições ................................................ 15 5.1.1 Características dos esgotos coletados/contribuições ......................................... 15 5.2 Determinação das Vazões Contribuintes do Sistema ................................................ 15 5.2.1 Consumo Per capita ............................................................................................ 15 5.2.2 Coeficientes de Vazão e Carga Organica ........................................................... 16 5.2.3 VAZÕES CONTRIBUINTES ............................................................................... 16 5.3 Traçado do sistema coletor ........................................................................................ 20 5.4 Critérios de dimensionamento do sistema coletor ..................................................... 20 5.5 Dimensionamento Hidráulico ..................................................................................... 21 6 Características do sistema coletor ................................................................................... 33 6.1 Diâmetro Mínimo ........................................................................................................ 33 6.2 Diâmetro e material das tubulações ........................................................................... 33 6.3 Profundidade das canalizações ................................................................................. 33 6.4 Inspeções Tubulares e Poços de Visita ..................................................................... 33 6.5 Poços não visitáveis ................................................................................................... 34 6.6 Poços de visita ........................................................................................................... 34 6.6.1 PV tipo “N” ........................................................................................................... 34 6.6.2 PV tipo “S” ........................................................................................................... 34 6.6.3 PV tipo “E” ........................................................................................................... 35 6.6.4 Padronização dos poços de visita ....................................................................... 35 6.7 Ligações Prediais ....................................................................................................... 35 6.8 Cabeceiras de rede .................................................................................................... 36 6.8.1 Localização da rede coletora, inspeções tubulares e poços de visita ................ 36 6.8.2 Alinhamento dos coletores .................................................................................. 36 6.8.3 Ligações prediais e Intradomicialiares ................................................................ 36 7 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ...................................................................................... 37 7.1 Orientação aos proponentes ...................................................................................... 38 7.2 Mão de obra ............................................................................................................... 38 7.3 Ferramentas e Equipamentos. ................................................................................... 39 7.4 Materiais e Serviços ................................................................................................... 39 8 SERVIÇOS INICIAS / CANTEIRO DE OBRAS ............................................................... 40 8.1 Ligação provisória de água e esgoto ......................................................................... 41 8.2 Ligação provisória de força e luz ............................................................................... 41 8.3 Aluguel Container Escritório / Wc .............................................................................. 41 8.4 Ponto de água externo ............................................................................................... 41 8.5 Ponto de luz externo .................................................................................................. 42 8.6 Almoxarifado .............................................................................................................. 42 8.7 Telheiro / Galpão de Obra .......................................................................................... 42 8.8 Sanitário ..................................................................................................................... 42 8.9 Placa de obra ............................................................................................................. 43 8.10 Escavação mecânica localizada ................................................................................ 43

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MEMORIAL DESCRITIVO DAS REDES COLETORAS

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8.11 Bota-fora (Transporte Local com caminhão basculante 6m³, rodovia pavimentada p/ dist. Superiores a 4Km) ......................................................................................................... 44 8.12 Trânsito e segurança ................................................................................................. 44 8.13 Passadiço Metálico .................................................................................................... 45 9 SERVIÇOS TÉCNICOS ................................................................................................... 45 9.1 Locação de Redes ..................................................................................................... 45 9.2 Cadastro da Obra ....................................................................................................... 46 10 MOVIMENTAÇÃO DE SOLO .......................................................................................... 47 10.1 Escavação de Valas ................................................................................................... 47 11 ASSENTAMENTO DE TUBOS ........................................................................................ 50 11.1 Generalidades ............................................................................................................ 50 11.2 Envelopamento de Concreto ...................................................................................... 51 11.3 Travessia da Rua Francisco Alves ............................................................................. 51 12 ESCORAMENTO DE VALAS .......................................................................................... 51 12.1 Escoramento de Solo com Blindagem: ...................................................................... 52 13 ESGOTAMENTO ............................................................................................................. 52 14 REATERRO DE VALAS .................................................................................................. 53 14.1 Reaterro Compactado ................................................................................................ 55 14.2 Reaterro com material importado ............................................................................... 56 14.3 Lastro de Areia para Envelopamento dos Tubos ....................................................... 57 14.4 BOTA FORA (Transporte Local com caminhão basculante 6m³, rodovia pavimentada p/ dist. Superiores a 4Km) ..................................................................................................... 58 15 POÇOS DE VISITA E INSPEÇÃO TUBULAR ................................................................. 58 15.1 Lastro de Brita Apiloado ............................................................................................. 59 16 REMOÇÃO DE PAVIMENTO .......................................................................................... 60 16.1 Recomposição de Pavimento Asfáltico ...................................................................... 61 16.2 Repavimentação em saibro ....................................................................................... 62 16.3 Remoção e Recomposição de Pedra Irregular .......................................................... 63 16.4 Repavimentação em Concreto Simples ..................................................................... 63 16.5 Pavimentação com Grama em placas ....................................................................... 63 16.6 Remoção e Recomposição de Pavimentos – Laje de Grês ....................................... 64 16.7 Remoção e Recomposição de Pavimentos – Basalto Regular .................................. 64 16.8 Remoção e Recomposição de Pavimentos – Basalto Irregular ................................. 65 16.9 Remoção e Recomposição de Pavimentos Cerâmicos ............................................. 65 16.10 Remoção e assentamento de Meio-fio ...................................................................... 66 17 Ensecadeira de Madeira .................................................................................................. 66 18 Ligações .......................................................................................................................... 66 18.1 Ligações Intradomiciliares .......................................................................................... 66 18.2 Caixa Inspeção Pré Moldada Circular com tampa ..................................................... 67 18.2.1 Montagem, carga, descarga e transporte de caixa de calçada para ramal predial 67 18.3 Ligação de Ramal à Rede .......................................................................................... 68 19 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE MATERIAIS ............................................................ 68 19.1 Tubos de PVC ............................................................................................................ 69 19.1.1 Fabricação e estocagem na fábrica .................................................................... 70 19.1.2 Carregamento e transporte ................................................................................. 70 19.1.3 Descarga ............................................................................................................. 71 19.1.4 Controle de qualidade ......................................................................................... 71 19.2 Tubo de Concreto ...................................................................................................... 71 19.3 Tubos de ferro fundido ............................................................................................... 72

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19.4 Tampões de ferro fundido .......................................................................................... 72 19.5 Pré-moldados de concreto para poços de visita ........................................................ 73 20 SERVIÇOS COMPLEMENTARES E FINAIS .................................................................. 74 20.1 Testes de funcionamento das instalações ................................................................. 74 20.2 Limpeza final e entrega da obra ................................................................................. 74 20.3 Diversos ..................................................................................................................... 74 20.3.1 Remanejamento de interferências ...................................................................... 74 20.4 Medidas de controle ambiental .................................................................................. 75 20.4.1 Meio biótico ......................................................................................................... 75 20.4.2 Meio antrópico ..................................................................................................... 76 21 Normas Gerais ................................................................................................................. 77 21.1 São responsabilidades da CONTRATADA: ............................................................... 77 21.2 Administração Local ................................................................................................... 79

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1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho se refere à elaboração da Revisão e Readequação do Projeto do

Sistema de Esgotamento Sanitário do bairro Roselândia, no município de Novo

Hamburgo/RS.

Tendo em vista o litígio do Contrato 68/2010, firmado entre a Prefeitura Municipal de

Novo Hamburgo e a EPT Engenharia e Pesquisas Tecnológicas, com o objetivo de atender

aos prazos e critérios de contratação da proposta nº 408.705-53/2012, o Prefeito Municipal e

o Diretor Geral da Comusa determinaram em 16 de dezembro de 2013 que está autarquia

deveria assumir a elaboração do projeto.

Sendo assim serviu de base para o desenvolvimento do trabalho, o Estudo do

Sistema de Esgoto de Novo Hamburgo e os Projetos Executivos da 1ª. Etapa do Sistema de

Esgotamento Sanitário da Bacia do arroio Luiz Rau, desenvolvidos respectivamente em

1998 e 2008, pela Magna Engenharia Ltda., a Elaboração do Projeto Básico, Estudos

Ambientais Complementares e Projeto Executivo, referentes à implantação da ETE Luiz

Rau, desenvolvido em 2010 também pela Magna Engenharia Ltda., levantamentos

topográficos e geotécnicos elaborados pela empresa EPT e a Resolução CONSEMA n°

128/2006.

A presente revisão e readequação do projeto, inicialmente contrato, teve sua

concepção alterada retornando um novo produto. As principais mudanças foram: revisão

completa do estudo população e a determinação das contribuições adjacentes,

reposicionamento de todas as Estações Elevatórias de Esgoto, visando a implantação de

um local em permitisse o fácil acesso a manutenção e principalmente, dentro do município

de Novo Hamburgo. Além das alterações já qualificadas, a Estação de Tratamento de

Esgoto foi redimensionada, atendendo ao estudo populacional e a implementação de

melhorias operacionais.

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2 DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL

O município de Novo Hamburgo/RS, região metropolitana de Porto Alegre, conta

atualmente com uma população de 239.051 habitantes, segundo dados do IBGE 2010.

Estima-se que cerca de 234.000 habitantes (98% da população) são abastecidos por água

potável pela Comusa, autarquia municipal responsável pelos serviços de água e esgotos do

município.

O município apresenta atualmente um reduzido índice de coleta e tratamento de

esgotos, abrangendo cerca de 6,3% da população. A maior parte da cidade formalmente

constituída faz uso de soluções individuais (Tanque Séptico seguido de Filtro Anaeróbio, ou

Tanque Séptico seguido de sumidouro), com disposição do efluente no solo ou na rede

pública de drenagem pluvial. Essa situação acaba por ocasionar um impacto negativo nos

cursos d'água que cortam o município, com destaque para os Arroios Luiz Rau e Pampa,

que são considerados dos mais degradados do conjunto de arroios afluentes ao Rio dos

Sinos.

A proposta de implantação do Sistema de Esgotamento de Novo Hamburgo tem por

objetivo proporcionar o saneamento de grande parte das duas principais bacias

hidrográficas do município. No caso da bacia do arroio Luiz Rau, deve-se atender toda a

região central da cidade e o bairro Roselândia e, no caso do arroio Pampa, toda a zona leste

do município, limítrofe ao município de Campo Bom. As ações deverão proporcionar uma

considerável melhoria na qualidade de suas águas e, conseqüentemente, do Rio dos Sinos,

principal manancial de abastecimento da população da região.

Um aspecto adicional é que um dos arroios em questão, o Arroio Pampa, está

situado a montante do atual ponto de captação de água para abastecimento do município de

Novo Hamburgo, o que resulta em consideráveis custos de tratamento, inclusive com a

necessidade de paradas em função da qualidade ruim da água. Isto quer dizer que as

intervenções previstas na área de esgotamento sanitário na região deverão refletir, além da

melhoria das condições de saneamento, na qualidade da água captada para abastecimento

do município.

Outro aspecto importante refere-se à classificação do Rio dos Sinos pela Agência

Nacional de Águas (ANA), que o considerou em 2009, um dos mais degradados do país.

Assim, é imprescindível que através de ações de saneamento na região, seja alterada tal

situação.

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Figura 1 – SES Novo Hamburgo e localização da ETE Roselândia.

O conjunto de investimentos previstos para o SES Roselândia, denominada de Sub-

bacia LR-8 do Arroio Luiz Rau, deve proporcionar um incremento nos indicadores de coleta

e tratamento de esgoto sanitário em Novo Hamburgo, na ordem de 1,25% passando dos

atuais 6,3% de cobertura para 7,55% de atendimento. Assim, destaca-se que o investimento

proposto deve proporcionar uma melhoria significativa nas condições de saneamento do

Bairro Roselândia, bem como de toda a bacia do Arroio Luiz Rau, colaborando ainda na

melhoria da qualidade da água disponibilizada para tratamento tanto no município como nas

cidades a jusante. Sem dúvida tais investimentos são de suma importância para o município

de Novo Hamburgo, colaborando para devolver os cursos d’água à paisagem urbana da

cidade e promovendo uma sensível melhoria na qualidade de vida da população.

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3 DIAGNÓSTICO DA VIABILIDADE TÉCNICA, ECONÔMICA E SÓCIOAMBIENTAL.

A área de abrangência do projeto encontra-se na Sub-bacia LR-8 do Arroio Luiz Rau.

Como a sub-bacia localiza-se em região afastada do centro da cidade, e da futura Estação

de Tratamento de Esgotos Luiz Rau-Pampa, o Plano Diretor de Esgotos Sanitários de Novo

Hamburgo indica que faça-se o tratamento dos esgotos da LR-8 no próprio local, reduzindo-

se assim os custos com o transporte dos efluentes.

Para a elaboração dos projetos do SES Roselândia, além das diretrizes

estabelecidas pelo Plano Diretor de Esgotamento Sanitário de Novo Hamburgo, foram

consideradas as alternativas que melhor se adequassem às exigências legais em termos de

níveis de tratamento de esgotos, e à viabilidade sócio-econômica para o local.

Tendo em vista que os recursos do Ministério das Cidades, através do PAC-2,

somente são disponibilizados para sistemas de esgoto do tipo separador absoluto, esta foi a

alternativa mais adequada a ser implantada no local, viabilizando economicamente o

empreendimento. Serão implantadas redes coletoras de esgoto de pequenos diâmetros,

com o aporte de três pequenas elevatórias, que possibilitem a maior vazão possível a ser

encaminhada ao sistema de tratamento. O sistema de tratamento, implantado no local,

proporcionará a funcionalidade do sistema, independente dos demais sistemas existentes

ou a ser implantados no município.

Dentre as alternativas de tratamento estudadas, será implantada uma solução que

conjuga o tratamento com Filtro Anaeróbio de Fluxo Ascendente, seguido de um Filtro

Biológico Aerado Submerso (FBAS) e um decantador secundário, onde será feita a remoção

de fósforo, seguido de um sistema de desinfecção por hipoclorito de cálcio Ca(HCLO)2, a 65

% de cloro ativo. Tal alternativa se mostrou viável por atender à Legislação vigente com

relação à remoção de nutrientes e por ser uma alternativa que não exige a demanda de

grandes áreas para implantação, quando comparadas a outros sistemas, como os de lodos

ativados, sistema australiano de lagoas ou reatores anaeróbios seguidos de banhados

construídos.

As intervenções propostas contam ainda com plena funcionalidade, uma vez que

abrangem desde a coleta até o tratamento das águas servidas. Além disso, os projetos

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contam com viabilidade econômico-financeira, uma vez que os valores a serem investidos

deverão ser garantidos através da cobrança de tarifa, conforme previsão de Lei Municipal.

Em relação aos impactos ambientais, os Estudos Ambientais desenvolvidos para a

área em questão não apontaram impactos significativos para a implantação do

empreendimento.

Segundo o Estudo de Impactos Ambientais apresentado no projeto básico do SES

Roselândia, para a área de influência da estação de tratamento, foi verificado que o projeto

ocupa uma área de aproximadamente 5.074,0 m2 e está localizado principalmente sobre a

área de campo pastejado e cultivo de hortaliças, para os quais não há compensação

sugerida. Existe o impacto sobre 195,0 m² de maricazal, para os quais foi estimada uma

densidade de indivíduos de 45 indivíduos arbóreos, majoritariamente da espécie Mimosa

bimucronata (maricá).

Dessa forma, levando em conta as características de pioneirismo e rusticidade da

espécie e considerando uma compensação de 7 mudas por indivíduo a ser removido (Lei

Municipal 397/00), foi calculada uma compensação total de 315 mudas. Não haverá

impactos significativos para a fauna existente na área de estudo, visto que não haverá

supressão de áreas verdes de grande interesse para a fauna. Dentro de uma escala

regional, o impacto deverá ser pouco significativo ou praticamente nulo, considerando que a

área já se encontra profundamente alterada, abrigando uma população relativamente

pequena de animais.

Segundo levantamentos realizados pelas equipes de Técnicos Sociais, grande parte

das edificações da área abrangida são formadas por residências em lotes individualizados,

ocupados por famílias de baixa renda. Não há relatos de edificações construídas em locais

de risco de enchentes ou desabamentos.

Estima-se que atualmente a maioria dos lotes não conta com sistema completo de

tratamento de esgotos. Assim, com a implantação de cerca de 10,0 km de redes de coleta

de esgoto cloacal, incluindo as ligações prediais, três estações elevatórias e uma estação de

tratamento de esgotos, será possível proporcionar uma maior qualidade de vida para a

população da região.

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4 ESTUDO POPULACIONAL

4.1 População Atual e Futura As contribuições ao SES Roselândia foram inicialmente estabelecidas a partir da

projeção de população constante nos Planos e Projetos para a Sub-bacia LR8, do Plano

Diretor de Esgotamento Sanitário (1998). Considerando a data dos estudos, a COMUSA,

por meio do seu Setor Socioambiental elaborou uma pesquisa de campo para identificar a

população existente na área de abrangência do projeto.

Essa pesquisa percorreu todas as residências da área de interesse, e através de um

questionário, levantou número de ocupantes de cada lote. Em outubro de 2014 foi

identificada a população de 4755 pessoas, compreendendo 1512 famílias.

Após essa data, iniciou um empreendimento na Rua João Alfredo Kraemer, chamado

Residencial Munique, com 80 unidades habitacionais que devem ser acrescidas ao

levantamento anterior. Também, pertencendo a mesma região, mas não contemplado neste

etapa, dois loteamentos que apresentam soluções individuais de tratamento de esgoto e que

no futuro poderão ser interligados ao sistema hora projetado, cabendo apenas a

implantação de redes coletora, emissário e ampliação da ETE Roselândia.

O resumo da população levantada no tempo zero do projeto será a seguinte:

• Roselândia ....................................................................................... 4755 hab.

• Residencial Munique ........................................................................ 415 hab.

• Loteamento Roselândia-Este ........................................................... 590 hab.

• Loteamento Morada das Rosas ....................................................... 1055 hab.

A incorporação dos loteamentos Roselândia - Leste e Morada das Rosas dependem

de outros investimentos já que estão afastados mais de 1 km do projeto SES Roselândia e

atualmente apresentam situações distintas. No Loteamento Morada das Rosas existem

redes coletoras e um sistema de fossa e filtro coletivo para o tratamento do efluente, já o

Loteamento Roselândia – Leste apresenta soluções individuais de tratamento de esgotos,

mas há pendências administrativas desta área junto ao município, fato que impede sua

imediata interligação no sistema projeto.

Desta forma, as redes coletoras da Sub-bacia 1.2 que futuramente poderão receber

o efluente gerando nestas duas áreas, foram dimensionadas para tanto, assim como a obra

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civil da Estação de Bombeamento e a Linha de Recalque. Como não há previsão

incorporação destas áreas no projeto, a ETE foi dimensionada apenas para tratar o efluente

gerado pela população pertencente ao Roselândia e ao Residencial Munique.

4.2 Dinâmica Populacional Inicialmente foi desenvolvido estudo da dinâmica população empregando os Métodos

de Crescimento Aritmético, Geométrico, Logísticos e Taxa Decrescente de Crescimento que

resultou na seguinte tendência de crescimento, apresentado graficamente na Figura 2.

Figura 2 – Dinâmica populacional pelos métodos matemáticos de projeção.

Este estudo apontou que a taxa média de crescimento da população será de 2,41%

ao ano, muito superior quando ao crescimento da cidade no período de 2000 à 2010 que foi

de 0,116% ao ano e também superior se considerarmos o estado que foi de 0,486% ao ano

no mesmo período.

Sendo assim, adotamos uma taxa ponderada que resultou em 1% ao ano de

crescimento da população. A seguir será apresentada a Tabela 1 que projeta o crescimento

vegetativo da população no SES Roselândia acrescido do Residencial Munique.

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

16000

18000

1 4 7 10 13 16 19 22 25 28 31 34 37

População conhecida

Aritmético

Geométrica

Taxa Decrescente decrescimento

Logistico

Média

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SES ROSELÂNDIA

Tabela 1 – Projeção da População do SES Roselândia.

SEQ. Ano População

SEQ. Ano População

hab hab 0 2014 5170 16 2030 6062 1 2015 5222 17 2031 6123 2 2016 5274 18 2032 6184 3 2017 5327 19 2033 6246 4 2018 5380 20 2034 6308 5 2019 5434 21 2035 6371 6 2020 5488 22 2036 6435 7 2021 5543 23 2037 6499 8 2022 5598 24 2038 6564 9 2023 5654 25 2039 6630 10 2024 5711 26 2040 6696 11 2025 5768 27 2041 6763 12 2026 5826 28 2042 6831 13 2027 5884 29 2043 6899 14 2028 5943 30 2044 6968 15 2029 6002

FONTE: SETOR DE PROJETO E OBRAS, 2015.

Considerando a incorporação futura dos Loteamentos Roselândia – Leste e Moradas

das Rosas, ilustrado na Figura 3, o crescimento populacional deverá seguir os resultados

apresentados na Tabela 2.

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Figura 3 – Mapa de Localização do SES Roselândia e áreas adjacentes.

Tabela 2 – Projeção do SES Roselândia acrescido das áreas afastadas.

SEQ. Ano População

SEQ. Ano População

hab hab 0 2014 6815 16 2030 7992 1 2015 6883 17 2031 8072 2 2016 6952 18 2032 8153 3 2017 7022 19 2033 8235 4 2018 7092 20 2034 8317 5 2019 7163 21 2035 8400 6 2020 7235 22 2036 8484 7 2021 7307 23 2037 8569 8 2022 7380 24 2038 8655 9 2023 7454 25 2039 8742 10 2024 7529 26 2040 8829 11 2025 7604 27 2041 8917 12 2026 7680 28 2042 9006

13

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SEQ. Ano População

SEQ. Ano População

hab hab 13 2027 7757 29 2043 9096 14 2028 7835 30 2044 9187 15 2029 7913

FONTE: SETOR DE PROJETO E OBRAS, 2015.

Para elaboração do projeto das redes coletoras, a região foi dividida em sub-bacias

de contribuição, conforme apresentado na Figura 4. Estão sub-bacias foram determinadas

com emprego da topografia que caracterizou os divisores de águas, formando uma região

confinada em termo altimétrico. A transposição entre as sub-bacias 1.1, 1.2 e 1.3 é feita por

meio de estações elevatórias que recebem o efluente das redes coletoras e enviada para

poços de visita localizados na Bacia 1.

Figura 4 – Divisão das sub-bacias do SES Roselândia.

14

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5 PROJETO DA REDE COLETORA DE ESGOTO ROSELÂNDIA

5.1 Características dos esgotos coletados/contribuições 5.1.1 Características dos esgotos coletados/contribuições

Para a definição das características dos esgotos afluentes à Rede Coletora de

Esgoto Roselândia, adotou-se as informações constantes dos Planos e Projetos já referidos

e desenvolvidos pela COMUSA, adaptados à realidade de um sistema separador absoluto,

que levam a seguinte Tabela 3:

Tabela 3 – Característica do efluente.

Características dos esgotos da região da Roselândia(*)

Característica Unidade Valor

SS mg/L 200

DBO5 mg/L 300

DQO mg/L 600

NTK mg/L 50

PT mg/L 7

Coliformes fecais organismos/100 mL 1,0 x 107

Temperatura dos esgotos °C 14

(*)Fonte: Projetos dos SES da CORSAN e SAMAE (Caxias do Sul). A temperatura

dos esgotos é normalmente 2º C superior a do ar. No caso de Novo Hamburgo, a

temperatura média de inverno se situa entre 8 e 12º C, daí a adoção de 14º C para o esgoto.

5.2 Determinação das Vazões Contribuintes do Sistema 5.2.1 Consumo Per capita

As contribuições à Rede Coletora de Esgoto Roselândia foram estabelecidas a partir

da projeção de população constante nos estudos já qualificados. O horizonte final de projeto

será para o ano de 2044.

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5.2.2 Coeficientes de Vazão e Carga Organica

Para a determinação das vazões e carga orgânica de projeto serão adotados os

seguintes parâmetros:

• Consumo efetivo - “per capita” (q) 150 L/hab.dia

• Coeficiente de máxima vazão diária (k1): 1,20

• Coeficiente de máxima vazão horária (k2): 1,50

• Coeficiente de mínima vazão horária (k3): 0,50

• Coeficiente de retorno água/ esgoto (C): 0,80

• Contribuição de Infiltração para a rede coletora (TI): 0,50 L/km

• Contribuição de Infiltração para o tratamento (TI): 0,25 L/km

A carga orgânica afluente ao sistema foi estabelecida considerando-se o valor

recomendado pela PNB-570 para afluentes domésticos, de 54 g.DBO/hab.dia.

5.2.3 VAZÕES CONTRIBUINTES

As vazões foram estimadas levando-se em consideração a ocupação demográfica e

os consumos de água “per capita”, definidos para início e fim de plano. Para cálculo destas

contribuições foram utilizados os dados, critérios e parâmetros já definidos, juntamente com

as demais diretrizes e procedimentos preconizados pelas normas técnicas brasileiras

pertinentes ao assunto.

No cálculo das contribuições foram utilizados as seguintes fórmulas e os parâmetros

anteriormente definidos:

• Vazões médias (L/s): Qméd = 86.400 q x P x C i

• Vazões máximas diária (L/s): Qmáx. d = Qmed x k1

• Vazões máximas horária (L/s): Qmáx.h = Qmed x k1 x k2

• Vazões mínimas (L/s): Qmín. = Qmed x k3

• Vazões totais: Q total + Q infiltração

Para a determinação das vazões totais a serem utilizadas no dimensionamento das

unidades de coleta, bombeamento e tratamento apresentado nas Tabelas 4 e 5:

16

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Tabela 4 – Projeção da vazão do SES Roselândia.

SEQ. Ano População Comprimento da Rede

Vazão de Infiltração

Vazão Dom. Mínimo

Vazão Dom. Média

Vazão Dom. Máxima

Qmáx. de Dimens.

hab km L/s L/s L/s L/s L/s

0 2014 5170 9,817 4,91 3,59 10,77 12,93 17,83 1 2015 5222 9,817 4,91 3,63 10,88 13,06 17,96 2 2016 5274 9,817 4,91 3,66 10,99 13,19 18,09 3 2017 5327 9,817 4,91 3,70 11,10 13,32 18,23 4 2018 5380 9,817 4,91 3,74 11,21 13,45 18,36 5 2019 5434 9,817 4,91 3,77 11,32 13,59 18,49 6 2020 5488 9,817 4,91 3,81 11,43 13,72 18,63 7 2021 5543 9,817 4,91 3,85 11,55 13,86 18,77 8 2022 5598 9,817 4,91 3,89 11,66 14,00 18,90 9 2023 5654 9,817 4,91 3,93 11,78 14,14 19,04

10 2024 5711 9,817 4,91 3,97 11,90 14,28 19,19 11 2025 5768 9,817 4,91 4,01 12,02 14,42 19,33 12 2026 5826 9,817 4,91 4,05 12,14 14,57 19,47 13 2027 5884 9,817 4,91 4,09 12,26 14,71 19,62 14 2028 5943 9,817 4,91 4,13 12,38 14,86 19,77 15 2029 6002 9,817 4,91 4,17 12,50 15,01 19,91 16 2030 6062 9,817 4,91 4,21 12,63 15,16 20,06 17 2031 6123 9,817 4,91 4,25 12,76 15,31 20,22 18 2032 6184 9,817 4,91 4,29 12,88 15,46 20,37 19 2033 6246 9,817 4,91 4,34 13,01 15,62 20,52 20 2034 6308 9,817 4,91 4,38 13,14 15,77 20,68 21 2035 6371 9,817 4,91 4,42 13,27 15,93 20,84 22 2036 6435 9,817 4,91 4,47 13,41 16,09 21,00 23 2037 6499 9,817 4,91 4,51 13,54 16,25 21,16 24 2038 6564 9,817 4,91 4,56 13,68 16,41 21,32 25 2039 6630 9,817 4,91 4,60 13,81 16,58 21,48 26 2040 6696 9,817 4,91 4,65 13,95 16,74 21,65 27 2041 6763 9,817 4,91 4,70 14,09 16,91 21,82 28 2042 6831 9,817 4,91 4,74 14,23 17,08 21,99 29 2043 6899 9,817 4,91 4,79 14,37 17,25 22,16 30 2044 6968 9,817 4,91 4,84 14,52 17,42 22,33

FONTE: SETOR DE PROJETO E OBRAS, 2015.

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A rede coletora pertencente a Bacia 1.2, a obra civil da estação de bombeamento de

esgoto e a linha de recalque 1.2 serão dimensionado com o lançamento futuro da vazão de

contribuição do Loteamento Roselândia – Leste e Morada das Rodas. A projeção desta

vazão está apresentada na Tabela 5.

A obra civil da estação de bombeamento final também será verificada para essa

vazão futura, mas a ETE será dimensionada apenas para a situação atual.

Tabela 5 – Projeção da vazão considerando o as áreas afastadas.

SEQ. Ano População Comprimento da Rede

Vazão de Infiltração

Vazão Dom. Mínimo

Vazão Dom. Média

Vazão Dom. Máxima

Qmáx. de Dimens.

hab km L/s L/s L/s L/s L/s

0 2014 6815 13,305 6,65 4,73 14,20 17,04 23,69 1 2015 6883 13,305 6,65 4,78 14,34 17,21 23,86 2 2016 6952 13,305 6,65 4,83 14,48 17,38 24,03 3 2017 7022 13,305 6,65 4,88 14,63 17,56 24,21 4 2018 7092 13,305 6,65 4,93 14,78 17,73 24,38 5 2019 7163 13,305 6,65 4,97 14,92 17,91 24,56 6 2020 7235 13,305 6,65 5,02 15,07 18,09 24,74 7 2021 7307 13,305 6,65 5,07 15,22 18,27 24,92 8 2022 7380 13,305 6,65 5,13 15,38 18,45 25,10 9 2023 7454 13,305 6,65 5,18 15,53 18,64 25,29

10 2024 7529 13,305 6,65 5,23 15,69 18,82 25,48 11 2025 7604 13,305 6,65 5,28 15,84 19,01 25,66 12 2026 7680 13,305 6,65 5,33 16,00 19,20 25,85 13 2027 7757 13,305 6,65 5,39 16,16 19,39 26,05 14 2028 7835 13,305 6,65 5,44 16,32 19,59 26,24 15 2029 7913 13,305 6,65 5,50 16,49 19,78 26,44 16 2030 7992 13,305 6,65 5,55 16,65 19,98 26,63 17 2031 8072 13,305 6,65 5,61 16,82 20,18 26,83 18 2032 8153 13,305 6,65 5,66 16,99 20,38 27,04 19 2033 8235 13,305 6,65 5,72 17,16 20,59 27,24 20 2034 8317 13,305 6,65 5,78 17,33 20,79 27,45 21 2035 8400 13,305 6,65 5,83 17,50 21,00 27,65 22 2036 8484 13,305 6,65 5,89 17,68 21,21 27,86 23 2037 8569 13,305 6,65 5,95 17,85 21,42 28,08

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SEQ. Ano População Comprimento da Rede

Vazão de Infiltração

Vazão Dom. Mínimo

Vazão Dom. Média

Vazão Dom. Máxima

Qmáx. de Dimens.

hab km L/s L/s L/s L/s L/s

24 2038 8655 13,305 6,65 6,01 18,03 21,64 28,29 25 2039 8742 13,305 6,65 6,07 18,21 21,86 28,51 26 2040 8829 13,305 6,65 6,13 18,39 22,07 28,73 27 2041 8917 13,305 6,65 6,19 18,58 22,29 28,95 28 2042 9006 13,305 6,65 6,25 18,76 22,52 29,17 29 2043 9096 13,305 6,65 6,32 18,95 22,74 29,39 30 2044 9187 13,305 6,65 6,38 19,14 22,97 29,62

FONTE: SETOR DE PROJETO E OBRAS, 2015.

Considerando as projeções de vazão e as sub-bacias estudas, a Tabela 6

apresentação os resultados separados por região.

Tabela 6 – Contribuição por Sub-bacia.

BACIA Ano População Comprimento da

Rede Vazão de Infiltração

Qmáx. de Dimens.

Rede

hab km L/s L/s

ROSEL S.B.1 2014 2615 5,455 2,73 9,27 2044 3525 5,455 2,73 11,54

ROSEL S.B.1.1 2014 713 1,454 0,73 2,51 2044 961 1,454 0,73 3,13

ROSEL S.B.1.2 2014 1094 2,222 1,11 3,85 2044 1475 2,222 1,11 4,80

ROSEL S.B.1.3 ** 2014 333 0,686 0,34 2,16 2044 449 0,686 0,34 2,82

Qc (LOTEAMENTOS ADJACENTES)

2014 1645 3,488 1,74 5,86 2044 2217 3,488 1,74 7,29

COND. BALIZA (R. JOÃO ALFREDO

KRAEMER)

2014 415 0 0,00 1,04 2044 559 0 0,00 1,40

TOTAL 2014 6815 13,305 6,65 23,69 2044 9186 13,305 6,65 29,62

** Nesta bacia há a contribuição localizada de uma churrascaria, uma indústria e uma escola.

FONTE: SETOR DE PROJETO E OBRAS, 2015.

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5.3 Traçado do sistema coletor O traçado da rede coletora obedeceu sempre às referências topográficas do

levantamento realizado para a consecução do sistema. O posicionamento e o afastamento

entre poços de visita (PV’s) seguiram as recomendações da NBR-9649, e estão definidos

nas planilhas e plantas de projeto.

Os poços de visita foram numerados de jusante para montante (a partir da ETE

Roselândia), adotando-se uma numeração corrida de “1” a “n” para todos os coletores

projetados da Rede Coletora de Esgoto Roselândia.

5.4 Critérios de dimensionamento do sistema coletor O dimensionamento hidráulico dos coletores foi realizado com a utilização de modelo

computacional desenvolvido de acordo com as recomendações da NBR-9649.

Os cálculos foram desenvolvidos a partir das equações de Manning e da

continuidade para condutos livres:

V = ( RH2/3 x I½ ) / n

Q = A x V

onde

V = velocidade do líquido no trecho considerado, m/s;

RH = raio hidráulico, m;

I = declividade, m/m;

n = coeficiente de Manning, adotando-se 0,010 para tubos plásticos e 0,013 para

tubos de concreto;

Q = vazão, m3/s;

A = área molhada, m2.

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A declividade mínima adotada no projeto, a fim de se obter a tensão trativa ou de

arraste média de 1,0 Pa, foi estabelecida pela expressão:

Imín = 0,0061 x Q-0,49(PVC) e Imín = 0,0055 x Q-0,47 (concreto)

onde

Imín = declividade mínima, em m/m;

Q = vazão mínima, em l/s.

Pela norma NB-9.649, o menor valor de vazão a ser adotado em qualquer trecho é

de 1,5 l/s. A tensão trativa média de verificação da rede foi estabelecida a partir da equação:

σ = у x RH x I (II.7)

onde

σ = tensão trativa, em kg/m2 ( 0,10 kg/m2 = 1,0 Pa);

у = peso específico do líquido, em kg/m3;

RH = raio hidráulico, em m;

I = declividade do trecho, em m/m.

A lâmina máxima admitida na tubulação para fins de cálculo foi de 75 % do diâmetro

útil do trecho em estudo. Não se fixou limite para a lâmina mínima, realizando-se apenas a

verificação de uma velocidade mínima da ordem de 0,50 m/s ou uma tensão trativa média

igual ou maior que 1,0 Pa. A velocidade de escoamento máxima foi fixada em 5,0 m/s,

limitando-se a mesma, entretanto, à velocidade crítica.

5.5 Dimensionamento Hidráulico A seguir será apresentada a planilha de dimensionamento da Rede Coletora de

Esgoto Sanitário.

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Tabela 7 – Dimensionamento Hidráulico das Redes Coletoras

SB Coletor Trecho

PV (A) MONT.

PV (B) JUS.

L (m)

CTM (m)

CTJ (m)

CCM (m)

CCJ (m)

PROF. PROF. DN

(mm) DECLIV.

(m/m) Q_C Q_C Q_Máx. Q_Máx. V I

(m/s) V F

(m/s) V Cr (m/s)

TRAT (Pa)

LAM Inícial

LAM Final OBS:

MONT. (m)

JUS. (m)

Inícial (L/s)

Final (L/s)

Inícial (L/s)

Final (L/s)

1 035-001 PV111 PV004 43,00 51,26 49,96 50,21 48,91 1,05 1,05 150 0,03014 0,00 0,00 0,07 0,09 0,97 0,97 2,17 4,00 0,14 0,14 TQ 1.197

1 034-001 PV108 PV109 60,00 60,02 57,81 58,97 56,76 1,05 1,05 150 0,03673 0,00 0,00 0,09 0,13 1,04 1,04 2,12 4,67 0,14 0,14 DG 0.584

1 034-002 PV109 PV110 53,00 57,81 54,23 56,18 52,59 1,63 1,63 150 0,06764 0,00 0,00 0,17 0,24 1,29 1,29 1,98 7,49 0,12 0,12 DG 0.107

1 034-003 PV110 PV107 43,00 54,23 49,14 52,49 47,98 1,74 1,16 150 0,10479 0,00 0,00 0,24 0,34 1,51 1,51 1,88 10,51 0,11 0,11 DG 0.441

1 033-001 PV105 PV106 60,00 55,44 54,13 54,39 53,08 1,05 1,05 150 0,02183 0,00 0,00 0,09 0,13 0,87 0,87 2,24 3,12 0,15 0,15

1 033-002 PV106 PV107 53,00 54,13 49,14 53,08 48,09 1,05 1,05 150 0,09411 0,00 0,00 0,17 0,24 1,45 1,45 1,91 9,67 0,11 0,11 DG 0.548

1 033-003 PV107 PV104 45,00 49,14 44,92 47,54 43,42 1,60 1,49 150 0,09147 0,00 0,00 0,48 0,68 1,44 1,44 1,91 9,46 0,11 0,11 TQ 0.691

1 032-001 PV102 PV103 60,00 49,67 48,26 48,62 47,21 1,05 1,05 150 0,02350 0,00 0,00 0,09 0,13 0,89 0,89 2,23 3,30 0,15 0,15 TQ 1.132

1 032-002 PV103 PV104 55,00 48,26 44,92 46,08 42,73 2,18 2,18 150 0,06087 0,00 0,00 0,18 0,25 1,25 1,25 2,00 6,90 0,12 0,12

1 032-003 PV104 PV007 45,00 44,92 43,06 42,73 42,01 2,18 1,05 150 0,01618 0,00 0,00 0,72 1,02 0,78 0,78 2,32 2,47 0,17 0,17 TQ 0.679

1 031-001 PV101 PV005 53,00 46,37 45,56 45,32 44,51 1,05 1,05 150 0,01525 0,00 0,00 0,08 0,11 0,77 0,77 2,34 2,36 0,17 0,17 TQ 1.247

1 030-001 PV100 PV008 65,00 42,23 41,71 41,18 40,66 1,05 1,05 150 0,00796 0,00 0,00 0,07 0,11 0,61 0,61 2,51 1,42 0,20 0,20 TQ 1.281

1 029-001 PV099 PV009 88,00 40,84 40,52 39,10 38,66 1,75 1,86 150 0,00500 0,00 0,00 0,13 0,19 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22 DG 0.351

1 028-001 PV096 PV097 61,00 43,01 42,10 41,96 41,05 1,05 1,05 150 0,01500 0,00 0,00 0,09 0,13 0,76 0,76 2,34 2,33 0,17 0,17

1 028-002 PV097 PV098 60,00 42,10 41,78 41,05 40,73 1,05 1,05 150 0,00533 0,00 0,00 0,18 0,26 0,53 0,53 2,62 1,04 0,22 0,22 DG 0.550

1 028-003 PV098 PV008 70,00 41,78 41,71 40,18 39,83 1,60 1,88 150 0,00500 0,00 0,00 0,29 0,41 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22 DG 0.452

1 027-001 PV094 PV095 70,00 40,58 40,39 39,53 39,18 1,05 1,21 150 0,00500 0,00 0,00 0,11 0,15 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22

1 027-002 PV095 PV089 66,00 40,39 40,19 39,18 38,85 1,21 1,34 150 0,00500 0,00 0,00 0,21 0,29 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22 TQ 1.249

1 026-001 PV090 PV091 61,00 56,71 53,36 55,66 52,31 1,05 1,05 150 0,05484 0,00 0,00 0,09 0,13 1,20 1,20 2,02 6,37 0,12 0,12

1 026-002 PV091 PV092 60,00 53,36 47,86 52,31 46,81 1,05 1,05 150 0,09162 0,00 0,00 0,18 0,26 1,44 1,44 1,91 9,48 0,11 0,11

24

MEMORIAL DESCRITIVO DAS REDES COLETORAS

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SES ROSELÂNDIA

SB Coletor Trecho

PV (A) MONT.

PV (B) JUS.

L (m)

CTM (m)

CTJ (m)

CCM (m)

CCJ (m)

PROF. PROF. DN

(mm) DECLIV.

(m/m) Q_C Q_C Q_Máx. Q_Máx. V I

(m/s) V F

(m/s) V Cr (m/s)

TRAT (Pa)

LAM Inícial

LAM Final OBS:

MONT. (m)

JUS. (m)

Inícial (L/s)

Final (L/s)

Inícial (L/s)

Final (L/s)

1 026-003 PV092 PV093 55,00 47,86 43,82 46,81 42,77 1,05 1,05 150 0,07347 0,00 0,00 0,27 0,38 1,33 1,33 1,96 7,99 0,11 0,11 TQ 1.083

1 026-004 PV093 PV089 74,00 43,82 40,19 41,69 38,06 2,13 2,13 150 0,04911 0,00 0,00 0,38 0,54 1,16 1,16 2,05 5,84 0,13 0,13 DG 0.453

1 025-001 PV087 PV088 60,00 41,57 40,31 40,52 39,26 1,05 1,05 150 0,02092 0,00 0,00 0,09 0,13 0,86 0,86 2,26 3,01 0,16 0,16 DG 0.050

1 025-002 PV088 PV089 53,00 40,31 40,19 39,21 38,95 1,10 1,24 150 0,00500 0,00 0,00 0,17 0,24 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22 TQ 1.345

1 025-003 PV089 PV013 77,00 40,19 39,40 37,60 37,22 2,59 2,18 150 0,00500 0,00 0,00 0,88 1,24 0,52 0,52 2,64 1,0 0,22 0,22 DG 0.050

1 024-001 PV086 PV058 22,00 38,57 38,50 37,52 37,41 1,05 1,09 150 0,00500 0,00 0,00 0,03 0,05 0,52 0,52 2,64 1,0 0,22 0,22 TQ 1.053

1 023-001 PV085 PV084 51,00 38,86 38,74 37,63 37,37 1,23 1,37 150 0,00500 0,00 0,00 0,08 0,11 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22 DG 0.193

1 022-001 PV083 PV084 45,00 39,14 38,74 38,09 37,69 1,05 1,05 150 0,00873 0,00 0,00 0,07 0,10 0,63 0,63 2,49 1,53 0,19 0,19 DG 0.512

1 022-002 PV084 PV049 59,00 38,74 38,46 37,18 36,89 1,56 1,58 150 0,00500 0,00 0,00 0,24 0,33 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22 TQ 1.358

1 021-001 PV082 PV051 40,00 38,25 37,81 37,20 36,76 1,05 1,05 150 0,01088 0,00 0,00 0,06 0,09 0,68 0,68 2,43 1,8 0,18 0,18 TQ 1.806

1 020-001 PV080 PV081 60,00 37,42 36,56 36,37 35,51 1,05 1,05 150 0,01433 0,00 0,00 0,09 0,13 0,75 0,75 2,35 2,2 0,17 0,17

1 020-002 PV081 PV079 69,00 36,56 35,99 35,51 34,94 1,05 1,05 150 0,00835 0,00 0,00 0,20 0,28 0,62 0,62 2,50 1,47 0,19 0,19

1 019-001 PV078 PV079 42,00 37,20 35,99 36,15 34,94 1,05 1,05 150 0,02890 0,00 0,00 0,06 0,09 0,96 0,96 2,18 3,87 0,14 0,14

1 019-002 PV079 PV054 50,00 35,99 35,15 34,94 34,10 1,05 1,05 150 0,01680 0,00 0,00 0,34 0,48 0,79 0,79 2,31 2,54 0,16 0,16 DG 0.493

1 018A-001 PV075A PV075 80,00 42,10 39,70 42,05 38,65 1,05 1,05 150 0,03000 0,00 0,00 0,09 0,12 1,57 1,57 1,86 11,55 0,10 0,10

1 018-001 PV074 PV075 56,00 46,33 39,70 45,28 38,65 1,05 1,05 150 0,11834 0,00 0,00 0,09 0,12 1,57 1,57 1,86 11,55 0,10 0,10

1 018-002 PV075 PV076 61,00 39,70 37,96 38,65 36,91 1,05 1,05 150 0,02859 0,00 0,00 0,18 0,25 0,96 0,96 2,18 3,84 0,14 0,14

1 018-003 PV076 PV077 50,00 37,96 37,01 36,91 35,96 1,05 1,05 150 0,01890 0,00 0,00 0,25 0,36 0,83 0,83 2,28 2,79 0,16 0,16 TQ 0.694

1 018-004 PV077 PV044 56,00 37,01 35,33 35,27 33,59 1,74 1,74 150 0,03002 0,00 0,00 0,34 0,48 0,97 0,97 2,17 3,99 0,14 0,14 TQ 1.082

1 017-001 PV073 PV016 49,00 38,32 36,39 36,88 34,95 1,44 1,44 150 0,03939 0,00 0,00 0,07 0,11 1,07 1,07 2,10 4,93 0,13 0,13 TQ 1.734

1 016-001 PV072 PV019 29,00 34,81 34,51 33,76 33,46 1,05 1,05 150 0,01048 0,00 0,00 0,04 0,06 0,67 0,67 2,44 1,76 0,18 0,18 TQ 1.512

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MEMORIAL DESCRITIVO DAS REDES COLETORAS

Page 27: CAPA ROSELANDIA FORMULARIO - · PDF file18.2 Caixa Inspeção Pré Moldada Circular com tampa ... Tanque Séptico seguido de sumidouro), com disposição do efluente no solo ou na

SES ROSELÂNDIA

SB Coletor Trecho

PV (A) MONT.

PV (B) JUS.

L (m)

CTM (m)

CTJ (m)

CCM (m)

CCJ (m)

PROF. PROF. DN

(mm) DECLIV.

(m/m) Q_C Q_C Q_Máx. Q_Máx. V I

(m/s) V F

(m/s) V Cr (m/s)

TRAT (Pa)

LAM Inícial

LAM Final OBS:

MONT. (m)

JUS. (m)

Inícial (L/s)

Final (L/s)

Inícial (L/s)

Final (L/s)

1 015-001 PV070 PV071 71,00 89,58 82,54 88,53 81,49 1,05 1,05 150 0,09911 0,00 0,00 0,11 0,15 1,48 1,48 1,89 10,1 0,11 0,11 DG 0.361

1 015-002 PV071 PV036 68,00 82,54 69,03 81,13 67,62 1,41 1,41 150 0,19876 0,00 0,00 0,21 0,30 1,88 1,88 1,75 17,3 0,09 0,09

1 010-001 PV062 PV063 53,00 70,32 66,22 69,27 65,17 1,05 1,05 150 0,07730 0,00 0,00 0,08 0,11 1,35 1,35 1,95 8,3 0,11 0,11

1 010-002 PV063 PV061 49,00 66,22 63,18 65,17 62,13 1,05 1,05 150 0,06202 0,00 0,00 0,16 0,22 1,25 1,25 2,00 7,00 0,12 0,12 TQ 0.889

1 009-001 PV060 PV061 61,00 65,03 63,18 63,19 61,34 1,85 1,85 150 0,03031 0,00 0,00 0,09 0,13 0,98 0,98 2,16 4,02 0,14 0,14 DG 0.093

1 009-002 PV061 PV038 58,00 63,18 55,83 61,24 54,69 1,94 1,14 150 0,11305 0,00 0,00 0,34 0,48 1,55 1,55 1,87 11,15 0,10 0,10

1 008-001 PV057 PV058 45,00 37,63 38,50 36,58 36,35 1,05 2,14 150 0,00500 0,00 0,00 0,07 0,10 0,52 0,52 2,64 1,0 0,22 0,22

1 008-002 PV058 PV059 50,00 38,50 38,35 36,35 36,10 2,14 2,25 150 0,00500 0,00 0,00 0,18 0,25 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22

1 008-003 PV059 PV048 43,00 38,35 38,37 36,10 35,89 2,25 2,48 150 0,00500 0,00 0,00 0,24 0,35 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22

1 007-001 PV056 PV009 52,00 40,62 40,52 39,57 39,31 1,05 1,20 150 0,00500 0,00 0,00 0,08 0,11 0,52 0,52 2,64 1,0 0,22 0,22 TQ 1.007

1 006-001 PV055 PV003 44,00 59,81 56,36 58,76 55,31 1,05 1,05 150 0,07834 0,00 0,00 0,07 0,09 1,36 1,36 1,95 8,4 0,11 0,11 TQ 1.348

1 005-001 PV047 PV048 40,00 38,80 38,37 37,35 36,92 1,44 1,44 150 0,01070 0,00 0,00 0,06 0,09 0,68 0,68 2,43 1,8 0,18 0,18 TQ 1.036

1 005-002 PV048 PV049 72,00 38,37 38,46 35,89 35,53 2,48 2,93 150 0,00500 0,00 0,00 0,41 0,59 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22

1 005-003 PV049 PV050 64,00 38,46 38,04 35,53 35,21 2,93 2,83 150 0,00500 0,00 0,00 0,75 1,06 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22

1 005-004 PV050 PV051 50,00 38,04 37,81 35,21 34,96 2,83 2,86 150 0,00500 0,00 0,00 0,82 1,17 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22

1 005-005 PV051 PV052 18,00 37,81 37,84 34,96 34,87 2,86 2,97 150 0,00500 0,00 0,00 0,91 1,29 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22

1 005-006 PV052 PV053 75,00 37,84 36,65 34,87 34,49 2,97 2,16 150 0,00500 0,00 0,00 1,03 1,45 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22 DG 0.491

1 005-007 PV053 PV054 80,00 36,65 35,15 34,00 33,60 2,65 1,54 150 0,00500 0,00 0,00 1,15 1,63 0,52 0,53 2,69 1,00 0,22 0,23

1 005-008 PV054 PV016 64,00 35,15 36,39 33,60 33,29 1,54 3,10 150 0,00488 0,00 0,00 1,58 2,24 0,52 0,58 2,89 1,00 0,23 0,27 DG 0.071

1 004-001 PV046 PV010 59,00 39,56 39,66 38,51 38,27 1,05 1,39 150 0,00405 2,21 3,13 2,30 3,26 0,54 0,60 3,19 1,0 0,29 0,35 DG 0.364

1 003-001 PV043 PV044 47,00 33,70 35,33 32,60 32,50 1,10 2,83 200 0,00194 10,30 13,50 10,37 13,60 0,61 0,65 4,48 1,01 0,53 0,63

26

MEMORIAL DESCRITIVO DAS REDES COLETORAS

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SES ROSELÂNDIA

SB Coletor Trecho

PV (A) MONT.

PV (B) JUS.

L (m)

CTM (m)

CTJ (m)

CCM (m)

CCJ (m)

PROF. PROF. DN

(mm) DECLIV.

(m/m) Q_C Q_C Q_Máx. Q_Máx. V I

(m/s) V F

(m/s) V Cr (m/s)

TRAT (Pa)

LAM Inícial

LAM Final OBS:

MONT. (m)

JUS. (m)

Inícial (L/s)

Final (L/s)

Inícial (L/s)

Final (L/s)

1 003-002 PV044 PV045 36,00 35,33 35,29 32,50 32,44 2,83 2,85 200 0,00189 0,00 0,00 10,77 14,16 0,61 0,65 4,52 1,00 0,55 0,65 DG 0.413

1 003-003 PV045 PV019 41,00 35,29 34,51 32,02 31,95 3,27 2,56 200 0,00190 0,00 0,00 10,83 14,25 0,61 0,65 4,52 1,01 0,55 0,66

1 002-001 PV035 PV036 50,00 72,16 69,03 71,11 67,98 1,05 1,05 150 0,06262 0,00 0,00 0,08 0,11 1,26 1,26 1,99 7,06 0,12 0,12 DG 0.361

1 002-013 PV036 PV037 65,00 69,03 59,54 67,62 58,49 1,41 1,05 150 0,14048 0,00 0,00 0,39 0,55 1,67 1,67 1,82 13,2 0,10 0,10

1 002-014 PV037 PV038 64,00 59,54 55,83 58,49 54,78 1,05 1,05 150 0,05791 0,00 0,00 0,48 0,69 1,22 1,22 2,01 6,6 0,12 0,12 DG 0.093

1 002-015 PV038 PV039 89,00 55,83 51,35 54,69 50,30 1,14 1,05 150 0,04934 0,00 0,00 0,96 1,36 1,16 1,16 2,05 5,87 0,13 0,13

1 002-016 PV039 PV040 95,00 51,35 44,92 50,30 43,87 1,05 1,05 150 0,06768 0,00 0,00 1,10 1,56 1,29 1,31 1,99 7,49 0,12 0,12 DG 0.050

1 002-017 PV040 PV041 56,00 44,92 42,67 43,82 41,57 1,10 1,10 150 0,04005 2,16 2,82 3,35 4,50 1,36 1,49 2,68 7,13 0,20 0,23

1 002-018 PV041 PV042 65,00 42,67 37,11 41,57 36,06 1,10 1,05 150 0,08480 0,00 0,00 3,45 4,64 1,79 1,96 2,48 12,96 0,17 0,19

1 002-019 PV042 PV023 65,00 37,11 33,05 36,06 32,00 1,05 1,05 150 0,06240 0,00 0,00 3,55 4,78 1,62 1,77 2,58 10,34 0,18 0,21 TQ 2.987

1 001-001 PV001 PV002 44,00 67,91 62,19 66,56 60,84 1,35 1,35 150 0,12993 0,00 0,00 0,07 0,09 1,62 1,62 1,84 12,42 0,10 0,10 TQ 1.048

1 001-002 PV002 PV003 43,00 62,19 56,36 59,79 53,97 2,40 2,40 150 0,13551 0,00 0,00 0,13 0,19 1,65 1,65 1,83 12,83 0,10 0,10

1 001-003 PV003 PV004 45,00 56,36 49,96 53,97 48,61 2,40 1,35 150 0,11898 0,00 0,00 0,27 0,38 1,57 1,57 1,86 11,60 0,10 0,10 TQ 0.897

1 001-004 PV004 PV005 46,00 49,96 45,56 47,71 43,31 2,25 2,25 150 0,09567 0,00 0,00 0,40 0,57 1,46 1,46 1,90 9,80 0,11 0,11 DG 0.050

1 001-005 PV005 PV006 56,00 45,56 44,47 43,26 42,98 2,30 1,48 150 0,00500 0,00 0,00 0,57 0,81 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22 DG 0.379

1 001-006 PV006 PV007 80,00 44,47 43,06 42,60 41,33 1,86 1,73 150 0,01598 0,00 0,00 0,69 0,98 0,78 0,78 2,32 2,4 0,17 0,17

1 001-007 PV007 PV008 46,00 43,06 41,71 41,33 40,36 1,73 1,35 150 0,02111 0,00 0,00 1,49 2,10 0,86 0,95 2,43 3,0 0,16 0,18 TQ 0.981

1 001-008 PV008 PV009 74,00 41,71 40,52 39,37 38,71 2,33 1,80 150 0,00893 0,00 0,00 1,96 2,78 0,69 0,76 2,84 1,75 0,22 0,26 DG 0.409

1 001-009 PV009 PV010 75,00 40,52 39,66 38,30 37,96 2,21 1,70 150 0,00463 0,00 0,00 2,29 3,24 0,57 0,63 3,14 1,12 0,28 0,33 DG 0.050

1 001-010 PV010 PV011 80,00 39,66 39,71 37,91 37,68 1,75 2,03 150 0,00285 0,00 0,00 4,72 6,67 0,58 0,63 3,80 1,02 0,47 0,58

1 001-011 PV011 PV012 81,00 39,71 39,80 37,68 37,45 2,03 2,35 150 0,00281 0,00 0,00 4,84 6,85 0,58 0,63 3,82 1,03 0,48 0,59

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MEMORIAL DESCRITIVO DAS REDES COLETORAS

Page 29: CAPA ROSELANDIA FORMULARIO - · PDF file18.2 Caixa Inspeção Pré Moldada Circular com tampa ... Tanque Séptico seguido de sumidouro), com disposição do efluente no solo ou na

SES ROSELÂNDIA

SB Coletor Trecho

PV (A) MONT.

PV (B) JUS.

L (m)

CTM (m)

CTJ (m)

CCM (m)

CCJ (m)

PROF. PROF. DN

(mm) DECLIV.

(m/m) Q_C Q_C Q_Máx. Q_Máx. V I

(m/s) V F

(m/s) V Cr (m/s)

TRAT (Pa)

LAM Inícial

LAM Final OBS:

MONT. (m)

JUS. (m)

Inícial (L/s)

Final (L/s)

Inícial (L/s)

Final (L/s)

1 001-012 PV012 PV013 58,00 39,80 39,40 37,45 37,29 2,35 2,11 150 0,00279 0,00 0,00 4,93 6,97 0,58 0,63 3,83 1,02 0,48 0,60 DG 0.122

1 001-013 PV013 PV014 80,00 39,40 38,08 37,17 36,68 2,23 1,40 150 0,00606 0,00 0,00 5,93 8,39 0,82 0,89 3,70 2,05 0,43 0,53

1 001-014 PV014 PV015 81,00 38,08 36,96 36,68 35,61 1,40 1,35 150 0,01326 0,00 0,00 6,05 8,56 1,09 1,20 3,44 3,86 0,35 0,42

1 001-015 PV015 PV016 58,00 36,96 36,39 35,61 35,04 1,35 1,35 150 0,00978 0,00 0,00 6,14 8,69 0,98 1,07 3,56 3,05 0,38 0,47 TQ 1.822

1 001-016 PV016 PV017 65,00 36,39 36,30 33,22 32,97 3,17 3,33 150 0,00391 0,00 0,00 7,90 11,18 0,74 0,79 3,99 1,60 0,58 0,74

1 001-017 PV017 PV018 60,00 36,30 35,61 32,97 32,72 3,33 2,89 150 0,00403 0,00 0,00 7,99 11,31 0,75 0,80 3,99 1,65 0,58 0,74

1 001-018 PV018 PV019 43,00 35,61 34,51 32,72 32,55 2,89 1,96 150 0,00405 0,00 0,00 8,06 11,40 0,76 0,81 3,99 1,66 0,58 0,74 TQ 0.604

1 001-019 PV019 PV020 54,00 34,51 32,43 31,95 31,03 2,56 1,40 200 0,01704 0,00 0,00 19,01 25,82 1,60 1,74 4,14 7,34 0,40 0,48 TQ 1.647

1 001-020 PV020 PV021 18,00 32,43 32,26 29,38 29,21 3,05 3,05 200 0,00922 0,00 0,00 19,04 25,86 1,28 1,38 4,38 4,49 0,48 0,58 DG 0.068

1 001-021 PV021 PV022 46,00 32,26 32,23 29,14 29,08 3,12 3,16 250 0,00143 0,00 0,00 19,11 25,96 0,64 0,67 5,15 1,00 0,59 0,73

1 001-022 PV022 PV023 43,00 32,23 33,05 29,08 29,02 3,16 4,04 250 0,00142 0,00 0,00 19,17 26,06 0,64 0,67 5,15 1,00 0,59 0,74

1 001-023 PV023 PV023A 38,00 33,05 33,57 29,02 28,94 4,04 4,64 250 0,00211 0,00 0,00 22,78 30,91 0,77 0,82 5,14 1,44 0,58 0,72

1 001-023A PV023A PV023B 30,00 33,57 34,00 28,94 28,87 4,64 5,13 250 0,00210 0,00 0,00 22,78 30,91 0,77 0,82 5,14 1,44 0,58 0,72

1 001-023B PV023B EBE-

FIM 13,00 34,00 34,00 28,87 28,85 5,13 5,15 250 0,00215 0,00 0,00 22,78 30,91 0,77 0,82 5,14 1,44 0,58 0,72 FIM

1.1 042-001 PV141 PV142 64,00 41,59 40,47 40,54 39,42 1,05 1,05 150 0,01741 0,00 0,00 0,10 0,14 0,80 0,80 2,30 2,61 0,16 0,16

1.1 042-002 PV142 PV125 63,00 40,47 37,41 39,42 36,36 1,05 1,05 150 0,04871 0,00 0,00 0,19 0,27 1,15 1,15 2,05 5,81 0,13 0,13 TQ 0.662

1.1 041-001 PV139 PV140 50,00 41,44 38,83 40,39 37,78 1,05 1,05 150 0,05220 0,00 0,00 0,08 0,11 1,18 1,18 2,04 6,13 0,12 0,12 DG 0.540

1.1 041-002 PV140 PV126 53,00 38,83 36,04 37,24 34,45 1,59 1,59 150 0,05255 0,00 0,00 0,16 0,22 1,18 1,18 2,03 6,16 0,12 0,12 DG 0.534

1.1 040-001 PV137 PV138 76,00 39,51 36,80 38,46 35,75 1,05 1,05 150 0,03568 0,00 0,00 0,12 0,16 1,03 1,03 2,12 4,56 0,14 0,14

1.1 040-002 PV138 PV127 78,00 36,80 35,09 35,75 34,04 1,05 1,05 150 0,02197 0,00 0,00 0,23 0,33 0,87 0,87 2,24 3,13 0,15 0,15 TQ 1.520

1.1 039-001 PV134 PV135 29,00 37,76 38,33 36,71 36,56 1,05 1,77 150 0,00500 0,00 0,00 0,04 0,06 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22

1.1 039-002 PV135 PV136 51,00 38,33 38,47 36,56 36,31 1,77 2,16 150 0,00500 0,00 0,00 0,12 0,17 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22

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MEMORIAL DESCRITIVO DAS REDES COLETORAS

Page 30: CAPA ROSELANDIA FORMULARIO - · PDF file18.2 Caixa Inspeção Pré Moldada Circular com tampa ... Tanque Séptico seguido de sumidouro), com disposição do efluente no solo ou na

SES ROSELÂNDIA

SB Coletor Trecho

PV (A) MONT.

PV (B) JUS.

L (m)

CTM (m)

CTJ (m)

CCM (m)

CCJ (m)

PROF. PROF. DN

(mm) DECLIV.

(m/m) Q_C Q_C Q_Máx. Q_Máx. V I

(m/s) V F

(m/s) V Cr (m/s)

TRAT (Pa)

LAM Inícial

LAM Final OBS:

MONT. (m)

JUS. (m)

Inícial (L/s)

Final (L/s)

Inícial (L/s)

Final (L/s)

1.1 039-003 PV136 PV129 22,00 38,47 37,73 36,31 36,20 2,16 1,53 150 0,00500 0,00 0,00 0,16 0,22 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22 DG 0.080

1.1 038-001 PV128 PV129 65,00 37,75 37,73 36,70 36,37 1,05 1,36 150 0,00500 0,00 0,00 0,10 0,14 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22 DG 0.255

1.1 038-002 PV129 PV130 75,00 37,73 37,92 36,12 35,74 1,61 2,18 150 0,00500 0,00 0,00 0,37 0,52 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22

1.1 038-003 PV130 PV131 57,00 37,92 36,01 35,74 34,96 2,18 1,05 150 0,01368 0,00 0,00 0,45 0,64 0,74 0,74 2,36 2,17 0,17 0,17

1.1 038-004 PV131 PV132 93,00 36,01 34,01 34,96 32,96 1,05 1,05 150 0,02147 0,00 0,00 0,60 0,84 0,86 0,86 2,25 3,08 0,15 0,15 DG 0.050

1.1 038-005 PV132 PV133 58,00 34,01 35,10 32,91 32,62 1,10 2,47 150 0,00500 0,00 0,00 0,68 0,97 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22

1.1 038-006 PV133 PV127 11,00 35,10 35,09 32,62 32,57 2,47 2,52 150 0,00500 0,00 0,00 0,70 0,99 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22 DG 0.050

1.1 037-001 PV118 PV119 20,00 58,50 57,07 57,45 56,02 1,05 1,05 150 0,07165 0,00 0,00 0,03 0,04 1,32 1,32 1,96 7,83 0,12 0,12

1.1 037-002 PV119 PV120 70,00 57,07 47,53 56,02 46,48 1,05 1,05 150 0,13623 0,00 0,00 0,14 0,19 1,65 1,65 1,83 12,88 0,10 0,10

1.1 037-003 PV120 PV121 70,00 47,53 42,72 46,48 41,67 1,05 1,05 150 0,06869 0,00 0,00 0,24 0,34 1,30 1,30 1,97 7,58 0,12 0,12 DG 0.050

1.1 037-004 PV121 PV122 60,00 42,72 42,00 41,62 40,90 1,10 1,10 150 0,01205 0,00 0,00 0,33 0,47 0,71 0,71 2,40 1,96 0,18 0,18

1.1 037-005 PV122 PV123 70,00 42,00 40,95 40,90 39,90 1,10 1,05 150 0,01431 0,00 0,00 0,44 0,62 0,75 0,75 2,35 2,24 0,17 0,17

1.1 037-006 PV123 PV124 78,00 40,95 38,34 39,90 37,29 1,05 1,05 150 0,03349 0,00 0,00 0,56 0,79 1,01 1,01 2,14 4,34 0,14 0,14 TQ 0.662

1.1 037-007 PV124 PV125 75,00 38,34 37,41 36,62 35,69 1,71 1,71 150 0,01241 0,00 0,00 0,67 0,95 0,71 0,71 2,39 2,01 0,18 0,18

1.1 037-008 PV125 PV126 76,00 37,41 36,04 35,69 34,99 1,71 1,05 150 0,00920 0,00 0,00 0,98 1,39 0,64 0,64 2,47 1,59 0,19 0,19 TQ 1.074

1.1 037-009 PV126 PV127 79,00 36,04 35,09 33,92 33,50 2,12 1,58 150 0,00527 0,00 0,00 1,26 1,78 0,53 0,55 2,73 1,03 0,22 0,24 TQ 0.986

1.1 037-010 PV127 FIM 11,00 35,09 35,10 32,52 32,47 2,57 2,63 150 0,00409 0,00 0,00 2,21 3,13 0,54 0,60 3,16 1,0 0,28 0,34 FIM

1.2 055-001 PV190 PV145 95,00 68,46 67,77 67,56 66,87 0,90 0,90 150 0,00721 0,00 0,00 0,14 0,20 0,59 0,59 2,54 1,32 0,20 0,20 TQ 1.254

1.2 054-001 PV189 PV162 55,00 68,25 65,90 66,98 64,63 1,27 1,27 150 0,04267 0,00 0,00 0,08 0,12 1,10 1,10 2,08 5,24 0,13 0,13

1.2 053-001 PV187 PV188 70,00 58,87 56,79 57,97 55,89 0,90 0,90 150 0,02971 0,00 0,00 0,11 0,15 0,97 0,97 2,17 3,96 0,14 0,14 DG 0.242

1.2 053-002 PV188 PV164 58,00 56,79 56,26 55,65 55,11 1,14 1,14 150 0,00922 0,00 0,00 0,19 0,27 0,64 0,64 2,47 1,59 0,19 0,19 DG 0.553

1.2 052-001 PV186 PV163 28,00 64,37 61,39 63,30 60,32 1,07 1,07 150 0,10650 0,00 0,00 0,04 0,06 1,51 1,51 1,88 10,65 0,11 0,11 DG 0.162

1.2 051-001 PV185 PV179 31,00 47,67 46,20 46,25 44,78 1,42 1,42 150 0,04735 0,00 0,00 0,05 0,07 1,14 1,14 2,06 5,68 0,13 0,13 DG 0.334

29

MEMORIAL DESCRITIVO DAS REDES COLETORAS

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SES ROSELÂNDIA

SB Coletor Trecho

PV (A) MONT.

PV (B) JUS.

L (m)

CTM (m)

CTJ (m)

CCM (m)

CCJ (m)

PROF. PROF. DN

(mm) DECLIV.

(m/m) Q_C Q_C Q_Máx. Q_Máx. V I

(m/s) V F

(m/s) V Cr (m/s)

TRAT (Pa)

LAM Inícial

LAM Final OBS:

MONT. (m)

JUS. (m)

Inícial (L/s)

Final (L/s)

Inícial (L/s)

Final (L/s)

1.2 050-001 PV180 PV181 50,00 61,07 57,19 60,17 56,29 0,90 0,90 150 0,07746 0,00 0,00 0,08 0,11 1,35 1,35 1,95 8,32 0,11 0,11

1.2 050-002 PV181 PV182 50,00 57,19 53,14 56,29 52,24 0,90 0,90 150 0,08114 0,00 0,00 0,15 0,21 1,38 1,38 1,94 8,62 0,11 0,11 DG 0.305

1.2 050-003 PV182 PV183 50,00 53,14 47,49 51,93 46,28 1,21 1,21 150 0,11296 0,00 0,00 0,23 0,32 1,55 1,55 1,87 11,14 0,10 0,10

1.2 050-004 PV183 PV184 48,00 47,49 41,81 46,28 40,91 1,21 0,90 150 0,11192 0,00 0,00 0,30 0,42 1,54 1,54 1,87 11,06 0,10 0,10

1.2 050-005 PV184 PV152 61,00 41,81 39,08 40,91 38,18 0,90 0,90 150 0,04475 0,00 0,00 0,39 0,56 1,12 1,12 2,07 5,44 0,13 0,13 TQ 2.144

1.2 049-001 PV177 PV178 60,00 62,22 54,00 61,32 53,10 0,90 0,90 150 0,13700 0,00 0,00 0,09 0,13 1,65 1,65 1,83 12,94 0,10 0,10 TQ 0.855

1.2 049-002 PV178 PV179 58,00 54,00 46,20 52,25 44,44 1,76 1,76 150 0,13452 0,00 0,00 0,18 0,25 1,64 1,64 1,83 12,76 0,10 0,10

1.2 049-003 PV179 PV150 54,00 46,198 41,430 44,443 40,530 1,755 0,900 150 0,07246 0,00 0,00 0,31 0,44 1,32 1,32 1,96 7,90 0,12 0,12 DG 0.450

1.2 048-001 PV174 PV175 35,00 86,00 83,00 85,10 82,10 0,90 0,90 150 0,08571 0,00 0,00 0,05 0,08 1,40 1,40 1,93 9,00 0,11 0,11 DG 0.146

1.2 048-002 PV175 PV176 53,00 83,00 81,40 81,95 80,35 1,05 1,05 150 0,03019 0,00 0,00 0,13 0,19 0,97 0,97 2,16 4,01 0,14 0,14

1.2 048-003 PV176 PV170 58,00 81,40 80,50 80,35 79,60 1,05 0,90 150 0,01300 0,00 0,00 0,22 0,31 0,72 0,72 2,38 2,08 0,17 0,17

1.2 047-001 PV173 PV169 31,00 96,59 90,98 95,36 89,76 1,22 1,22 150 0,18068 0,00 0,00 0,05 0,07 1,82 1,82 1,77 16,03 0,09 0,09 TQ 0.691

1.2 046-001 PV172 PV169 29,00 91,19 90,98 90,29 90,08 0,90 0,90 150 0,00703 0,00 0,00 0,04 0,06 0,58 0,58 2,55 1,29 0,20 0,20 TQ 1.015

1.2 045-001 PV165 PV166 14,00 93,00 92,08 92,10 91,18 0,90 0,90 150 0,06571 0,00 0,00 0,02 0,03 1,28 1,28 1,98 7,32 0,12 0,12

1.2 045-002 PV166 PV167 33,00 92,08 91,00 91,18 90,10 0,90 0,90 150 0,03273 0,00 0,00 0,07 0,10 1,00 1,00 2,15 4,27 0,14 0,14 DG 0.567

1.2 045-003 PV167 PV168 42,00 91,00 90,68 89,53 89,21 1,47 1,47 150 0,00771 0,00 0,00 0,13 0,19 0,60 0,60 2,52 1,39 0,20 0,20

1.2 045-004 PV168 PV169 28,00 90,68 90,98 89,21 89,07 1,47 1,92 150 0,00500 0,00 0,00 0,18 0,25 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22

1.2 045-005 PV169 PV170 58,00 90,98 80,50 89,07 79,60 1,92 0,90 150 0,16326 0,00 0,00 0,36 0,50 1,76 1,76 1,79 14,82 0,10 0,10

1.2 045-006 PV170 PV171 9,00 80,50 79,59 79,60 78,69 0,90 0,90 150 0,10144 0,00 0,00 0,59 0,84 1,49 1,49 1,89 10,3 0,11 0,11

1.2 045-007 PV171 PV160 67,00 79,59 73,00 78,69 72,10 0,90 0,90 150 0,09831 0,00 0,00 0,69 0,98 1,47 1,47 1,90 10,0 0,11 0,11 TQ 0.716

1.2 044-001 PV155 PV156 24,00 73,10 73,19 72,20 72,08 0,90 1,11 150 0,00500 0,00 0,00 0,04 0,05 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22 DG 0.101

1.2 044-002 PV156 PV157 46,00 73,19 72,91 71,98 71,75 1,21 1,16 150 0,00500 0,00 0,00 0,11 0,15 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22

1.2 044-003 PV157 PV158 29,00 72,91 72,84 71,75 71,60 1,16 1,24 150 0,00500 0,00 0,00 0,15 0,21 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22

1.2 044-004 PV158 PV159 33,00 72,84 72,97 71,60 71,44 1,24 1,53 150 0,00500 0,00 0,00 0,20 0,28 0,52 0,52 2,64 1,0 0,22 0,22

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MEMORIAL DESCRITIVO DAS REDES COLETORAS

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SES ROSELÂNDIA

SB Coletor Trecho

PV (A) MONT.

PV (B) JUS.

L (m)

CTM (m)

CTJ (m)

CCM (m)

CCJ (m)

PROF. PROF. DN

(mm) DECLIV.

(m/m) Q_C Q_C Q_Máx. Q_Máx. V I

(m/s) V F

(m/s) V Cr (m/s)

TRAT (Pa)

LAM Inícial

LAM Final OBS:

MONT. (m)

JUS. (m)

Inícial (L/s)

Final (L/s)

Inícial (L/s)

Final (L/s)

1.2 044-005 PV159 PV160 11,00 72,97 73,00 71,44 71,38 1,53 1,62 150 0,00500 0,00 0,00 0,22 0,31 0,52 0,52 2,64 1,0 0,22 0,22

1.2 044-006 PV160 PV161 28,00 73,00 69,65 71,38 68,75 1,62 0,90 150 0,09411 0,00 0,00 0,95 1,35 1,45 1,45 1,91 9,67 0,11 0,11

1.2 044-007 PV161 PV162 22,00 69,65 65,90 68,75 65,00 0,90 0,90 150 0,17050 0,00 0,00 0,99 1,39 1,78 1,78 1,78 15,32 0,09 0,09 DG 0.370

1.2 044-008 PV162 PV163 24,00 65,90 61,39 64,63 60,49 1,27 0,90 150 0,17250 0,00 0,00 1,11 1,56 1,79 1,81 1,80 15,46 0,09 0,10 DG 0.333

1.2 044-009 PV163 PV164 32,00 61,39 56,26 60,16 55,19 1,23 1,06 150 0,15506 0,00 0,00 1,20 1,69 1,73 1,79 1,85 14,24 0,10 0,10 TQ 0.633

1.2 044-010 PV164 PV149 47,00 56,26 47,76 54,56 46,31 1,70 1,45 150 0,17560 0,00 0,00 1,46 2,07 1,80 1,99 1,91 15,68 0,09 0,11 TQ 0.752

1.2 043-001 PV143 PV144 76,00 80,23 76,00 79,33 75,10 0,90 0,90 150 0,05564 0,00 0,00 0,12 0,16 1,21 1,21 2,02 6,44 0,12 0,12 TQ 0.829

1.2 043-002 PV144 PV145 49,00 76,00 67,77 74,27 66,05 1,73 1,73 150 0,16788 0,00 0,00 0,19 0,27 1,78 1,78 1,78 15,14 0,09 0,09 DG 0.425

1.2 043-003 PV145 PV146 48,00 67,77 59,35 65,62 58,03 2,15 1,33 150 0,15823 0,00 0,00 0,41 0,57 1,74 1,74 1,80 14,46 0,10 0,10 TQ 0.833

1.2 043-004 PV146 PV147 47,00 59,35 51,24 57,19 49,50 2,16 1,73 150 0,16360 0,00 0,00 0,48 0,68 1,76 1,76 1,79 14,84 0,09 0,09

1.2 043-005 PV147 PV148 75,00 51,24 47,90 49,50 47,00 1,73 0,90 150 0,03335 0,00 0,00 0,59 0,84 1,01 1,01 2,14 4,3 0,14 0,14 TQ 1.087

1.2 043-006 PV148 PV149 72,00 47,90 47,76 45,92 45,56 1,99 2,21 150 0,00500 0,00 0,00 0,70 0,99 0,52 0,52 2,64 1,0 0,22 0,22

1.2 043-007 PV149 PV150 51,00 47,76 41,43 45,56 40,53 2,21 0,90 150 0,09853 0,00 0,00 2,24 3,17 1,66 1,84 2,24 12,0 0,13 0,15 DG 0.450

1.2 043-008 PV150 PV151 56,00 41,43 37,90 40,08 36,55 1,35 1,35 150 0,06304 0,00 0,00 2,63 3,72 1,49 1,65 2,44 9,13 0,16 0,19 DG 0.340

1.2 043-009 PV151 PV152 44,00 37,90 39,08 36,21 36,04 1,69 3,04 150 0,00395 5,86 7,29 8,56 11,11 0,76 0,80 3,99 1,66 0,61 0,74

1.2 043-010 PV152 PV153 65,00 39,08 35,59 36,04 34,24 3,04 1,35 150 0,02763 1,04 1,40 10,09 13,20 1,64 1,76 3,49 8,54 0,38 0,44

1.2 043-011 PV153 PV154 65,00 35,59 33,30 34,24 31,95 1,35 1,35 150 0,03531 0,00 0,00 10,19 13,34 1,79 1,93 3,41 10,4 0,36 0,41 DG 0.100

1.2 043-012 PV154 FIM 53,00 33,30 33,31 31,85 31,74 1,45 1,57 200 0,00195 0,00 0,00 10,30 13,50 0,61 0,65 4,47 1,01 0,53 0,63 FIM

1.3 057-001 PV190 PV176 63,00 56,59 48,04 55,03 46,49 1,55 1,55 150 0,13568 0,00 0,00 0,10 0,13 1,65 1,65 1,83 12,84 0,10 0,10 DG 0.050

1.3 056-001 PV189 PV177 63,00 52,81 47,20 51,28 45,67 1,53 1,53 150 0,08911 0,00 0,00 0,10 0,13 1,42 1,42 1,92 9,27 0,11 0,11

1.3 055-001 PV188 PV179 94,00 42,92 40,98 41,87 39,93 1,05 1,05 150 0,02063 0,88 1,00 1,02 1,20 0,85 0,85 2,26 2,98 0,16 0,16

1.3 052-001 PV173 PV174 30,00 63,65 57,04 62,60 55,99 1,05 1,05 150 0,22027 0,00 0,00 0,05 0,06 1,95 1,95 1,73 18,68 0,09 0,09

1.3 052-002 PV174 PV175 37,00 57,04 49,13 55,99 48,08 1,05 1,05 150 0,21373 0,00 0,00 0,10 0,14 1,93 1,93 1,74 18,25 0,09 0,09 DG 0.387

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SB Coletor Trecho

PV (A) MONT.

PV (B) JUS.

L (m)

CTM (m)

CTJ (m)

CCM (m)

CCJ (m)

PROF. PROF. DN

(mm) DECLIV.

(m/m) Q_C Q_C Q_Máx. Q_Máx. V I

(m/s) V F

(m/s) V Cr (m/s)

TRAT (Pa)

LAM Inícial

LAM Final OBS:

MONT. (m)

JUS. (m)

Inícial (L/s)

Final (L/s)

Inícial (L/s)

Final (L/s)

1.3 052-003 PV175 PV176 61,00 49,13 48,04 47,70 46,60 1,44 1,44 150 0,01795 0,00 0,00 0,19 0,27 0,81 0,81 2,29 2,68 0,16 0,16 DG 0.166

1.3 052-004 PV176 PV177 65,00 48,04 47,20 46,44 46,10 1,60 1,10 150 0,00523 0,00 0,00 0,39 0,55 0,53 0,53 2,63 1,02 0,22 0,22 DG 0.425

1.3 052-005 PV177 PV178 82,00 47,20 42,00 45,67 40,95 1,53 1,05 150 0,05756 0,00 0,00 0,61 0,86 1,22 1,22 2,01 6,61 0,12 0,12

1.3 052-006 PV178 PV179 15,00 42,00 40,98 40,95 39,93 1,05 1,05 150 0,06773 0,00 0,00 0,63 0,89 1,29 1,29 1,98 7,50 0,12 0,12

1.3 052-007 PV179 PV180 86,00 40,98 38,83 39,93 37,78 1,05 1,05 150 0,02506 0,00 0,00 1,78 2,27 0,96 1,03 2,42 3,74 0,16 0,18

1.3 052-008 PV180 PV181 84,00 38,83 37,58 37,78 36,53 1,05 1,05 150 0,01482 0,25 0,35 2,15 2,80 0,84 0,91 2,69 2,70 0,20 0,23

1.3 052-009 PV181 FIM 6,00 37,58 37,55 36,53 36,50 1,05 1,05 150 0,00567 0,00 0,00 2,16 2,82 0,60 0,65 2,99 1,28 0,26 0,29 FIM

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6 CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA COLETOR

6.1 Diâmetro Mínimo A preferência é adotar o diâmetro mínimo para projeto de DN 150, por questão de

maior facilidade na manutenção, ainda que a norma NBR 9.649 permita o uso de DN 100.

6.2 Diâmetro e material das tubulações Com o objetivo de facilitar o transporte, manuseio e rapidez de execução, como

paradigma de projeto foi adotado tubo de PVC (rígido), para Redes de Esgotos Sanitários,

normalizado pela NBR-7362, para diâmetros até DN 400, com diâmetro de 100 mm para

ligações prediais e diâmetro mínimo de 150 mm para rede coletora. Para diâmetros maiores,

adotar-se-á como paradigma o tubo de concreto armado de seção circular para esgoto

sanitário, classe EA2, normalizado pela NBR-8890/2003. Onde ocorrer travessias de curso

d’água será adotado tubo de ferro dúctil, classe K-7.

6.3 Profundidade das canalizações A profundidade das canalizações está de acordo com o que estabelece a norma

ABNT NBR 9649/1986. A profundidade mínima adotada é aquela que permite um

recobrimento mínimo de 0,90 m sobre a geratriz superior da tubulação, quando esta estiver

instalada no leito das vias de tráfego de veículos. A profundidade máxima adotada ficou

limitada às condicionantes físicas e executivas peculiares a cada trecho.

Para coletores assentados no passeio poderá adotar-se recobrimento mínimo de

norma, ou seja, 0,40 metro. Entretanto admitiram-se alguns casos em que a rede coletora

possuirá recobrimento menor que os determinados por norma, nos casos de coletores de

fundo e travessias de curso d’água, onde não incide carga de veículos.

6.4 Inspeções Tubulares e Poços de Visita

Tanto as inspeções tubulares como os PV’s foram executados de acordo com a

padronização fixada pela COMUSA.

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As distâncias máximas adotadas entre poços de inspeções foram de 100 m para

rede de DN 150 e de 120 m para os trechos com tubulações em DN > 150 mm.

Os órgãos acessórios da rede coletora são os poços de visita e os poços não

visitáveis. São previstos nas seguintes situações:

• Nas cabeceiras da rede;

• Nas mudanças de direção;

• Nas mudanças de declividade;

• Nas mudanças de diâmetro;

• Nos pontos em degrau da rede.

6.5 Poços não visitáveis Poço de Inspeção Tubular (IT)

A inspeção tubular será utilizada sempre que o diâmetro do coletor for menor ou

igual a 200 mm. Se o coletor estiver situado na calçada, o mesmo não deverá estar em uma

profundidade superior a 2,0 m. Se o coletor estiver situado na via pública, a profundidade

não é elemento definidor da possibilidade de uso do referido dispositivo.

As inspeções tubulares tipo Tê Corneta ou simplesmente Terminal de Limpeza (TL)

segundo a NBR-9649, foram previstas para aplicação em cabeceiras de rede, tanto nos

passeios como no leito das ruas.

6.6 Poços de visita 6.6.1 PV tipo “N”

Utilizado para coletores com diâmetros menores ou iguais a 300 mm, independentes

da profundidade.

6.6.2 PV tipo “S”

Utilizado para coletores com diâmetros de 350 mm e 600 mm inclusive,

independente da profundidade do coletor.

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6.6.3 PV tipo “E”

Utilizado para coletores com diâmetro igual ou superior a 700 mm, independente da

profundidade do mesmo. Nos casos de mudanças de direção com ângulos menores do que

90º deverá ser executado um degrau no PV, com a finalidade de se garantir a continuidade

do movimento.

6.6.4 Padronização dos poços de visita

As singularidades ao longo da rede serão executadas de acordo com os critérios

mencionados em seqüência, distinguindo-se dois tipos diferentes, a saber:

- IT (inspeção tubular): serão utilizados nas cabeceiras de rede, em tubos verticais de

PVC DN 150, assentados em uma curva 90º envelopada com concreto;

- PV’s tipo N e S: o balão ou câmara de trabalho serão executados com anéis pré-

moldados de DN 1.000. Sobre o balão será assentada uma laje pré-moldada, responsável

pela transição entre o balão e a chaminé. A chaminé será formada por anéis pré-moldados

de DN 600 onde será instalada uma tampa de inspeção em ferro fundido.

A base dos PV’s será executada com um anel de fundo, em concreto pré-moldado

que receberão os anéis que compõem o balão. Onde houver quedas únicas ou múltiplas

com altura superior a 0,75 m, serão utilizados tubos de queda, de acordo com o padrão

adotado correntemente pela COMUSA.

6.7 Ligações Prediais As ligações prediais serão executadas em DN 100, em tubo de PVC rígido para

Rede de Esgotos Sanitários, normatizado pela NB-7362.

A ligação padrão, face às características urbanas locais da área em estudo, serão de

três caixas de calçadas interligadas, 30 metros de ligação predial, uma curva de 45º e um

selim de 90º conectado ao diâmetro do respectivo coletor público.

A caixa de calçada servirá individualmente a cada lote e será executada segundo o

padrão COMUSA.

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6.8 Cabeceiras de rede Os 25 m de montante de todas as cabeceiras de rede, serão drenadas por coletores

de DN 100, via caixas de calçada (conforme detalhes do projeto). Da caixa de jusante para a

rede pública, a ligação far-se-á em DN 100.

6.8.1 Localização da rede coletora, inspeções tubulares e poços de visita

A rede coletora teve sua localização prevista nos leitos carroçáveis. A tampa de ferro

fundido dos poços de visita deverão ser implantados entre as rodas do veículos, a posição

exata deverá ser verificada no local e acordado com o a Fiscalização.

6.8.2 Alinhamento dos coletores

As tubulações de qualquer diâmetro serão assentadas com declividade e

alinhamento uniformes em todo o comprimento do trecho compreendido entre os dois PV’s.

6.8.3 Ligações prediais e Intradomicialiares

As ligações intra-domicialiares serão executadas em tubos de PVC DN 100mm,

compreendendo o trecho entre o ponto de saída do esgoto da edificação ou da fossa séptica

e a caixa de calçada, situada no passeio público. As ligações intradomiciliares serão

efetuadas pela contratada apenas nos lotes habitados por famílias de baixa renda,

devidamente identificadas pelo inquérito sanitário domiciliar.

Conforme levantando in loco, foram determinadas 5 ligações tipo, que serão

empregadas conforme a necessidade apontada em campo. Estas ligações deverão ser

confirmadas durante a execução e definidas com a ajuda da Fiscalização.

A quantidade de caixa de inspeção, caixas de gordura e tubos PVC DN 100 serão

definidos em campo, e pagos conforme a os itens unitários elevados a partir da estimativa

estabelecida nas ligações tipo.

Para a estimativa do número de famílias de baixa renda na área de abrangência do

projeto, foram adotados os dados do Cadastro Único (JULHO 2013), o que resultou em 303

famílias. As demais ligações intradomiciliares serão custeadas pela Comusa.

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7 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Estas Especificações Técnicas tem por objetivo definir os critérios que devem ser

observados para a execução das redes coletoras de esgotos do SES Roselândia.

A execução da obra deverá obedecer integral e rigorosamente aos projetos,

memoriais, detalhes fornecidos e as normas, especificações e métodos aprovados, ou em

fase de projeto da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e relacionadas direta

ou indiretamente com a obra.

Sempre que inexistir norma brasileira e enquanto não for criada uma normatização

referente a determinado assunto, ficará a critério da FISCALIZAÇÃO a indicação da norma a

ser seguida.

A CONTRATADA, antes do início das obras, deverá solicitar todas as licenças e/ou

autorizações necessárias para implantação das mesmas, pagará taxas, impostos e demais

encargos junto aos Órgãos Públicos e demais Órgãos Competentes. A FISCALIZAÇÃO não

autorizará o início das obras sem a devida documentação.

A CONTRATADA deverá, durante todo o tempo de execução da obra, manter no

mínimo duas frentes de obras, com supervisão adequada, mão-de-obra e equipamentos

suficientes para executar os serviços até a sua conclusão, dentro do prazo requerido no

contrato.

Ao concluir as obras a CONTRATADA deverá fazer uma limpeza geral nas áreas

onde as mesmas se desenvolveram. Esta limpeza, sem ônus para a CONTRATANTE,

deverá ser aprovada pela FISCALIZAÇÃO e será condição indispensável para provisória da

obra.

Fica a CONTRATADA obrigada a manter, por conta e risco, as obras em perfeitas

condições pelo período mínimo de noventa (90) dias após a conclusão das mesmas e,

somente após este prazo, será providenciado pela CONTRATANTE o Termo de

Recebimento Definitivo da Obra. O regramento das fazes de recebimento do objeto serão

definidos no Termo de Referência.

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7.1 Orientação aos proponentes

Para a aprovação da FISCALIZAÇÃO, a CONTRATADA deverá apresentar um

Cronograma de Execução e, compatibilizado com o mesmo, plano de execução dos

serviços, esquematizando o desenvolvimento das diversas etapas da obra.

A CONTRATADA será considerada responsável pelos danos por ela causados nos

serviços executados por seus empregados ou dos serviços de utilidade pública e deverá

fazer face ao custo de todos os reparos por tais danos.

Qualquer alteração de projeto deverá ser feita de comum acordo com o setor

competente da COMUSA, e devidamente documentada. A CONTRATADA deverá levar um

diário de obra onde serão devidamente assentadas as ocorrências que sejam consideradas

necessárias pela empreiteira ou pela FISCALIZAÇÃO, tais como consultas, modificações,

esclarecimentos, estado de tempo, prazo decorrido, etc.

7.2 Mão de obra

A CONTRATADA deverá, durante todo o tempo, proporcionar supervisão adequada,

mão-de-obra e equipamentos suficientes para executar os serviços até a sua conclusão,

dentro do prazo requerido no contrato.

Cabe à CONTRATADA a responsabilidade sobre a execução das obras e serviços,

fornecimento dos materiais e equipamentos, de acordo com as Especificações

estabelecidas pela COMUSA.

A empresa executora deverá apresentar A.R.T. registrada no CREA comprovando a

responsabilidade técnica de um profissional habilitado em relação a presente obra.

Todo o pessoal da CONTRATADA deverá possuir habilitação e experiência para

executar, adequadamente, os serviços que lhe forem atribuídos.

A mão-de-obra deverá ser especializada, cabendo à FISCALIZAÇÃO alertar a

CONTRATADA pela qualidade da execução dos serviços ou mesmo condenando os

serviços quando não executados a contento.

Qualquer funcionário operário ou empregado da CONTRATADA que não executar o

seu trabalho de maneira correta e adequada, ou seja desrespeitoso, temperamental ou

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indesejável por qualquer motivo, deverá, mediante solicitação por escrito da

FISCALIZAÇÃO, ser afastado imediatamente pela CONTRATADA.

A CONTRATADA se obrigará a manter, durante o período de contrato, pelo menos

um técnico qualificado de nível superior no local das obras, com habilitação legal para

exercício das atividades previstas na execução da presente obra, o qual será o responsável

pelo andamento dos trabalhos.

A CONTRATADA se obrigará a chamar a FISCALIZAÇÃO com antecedência

razoável sempre que houver necessidade. Quando a CONTRATADA, ou seu representante,

não estiver presente em determinado setor de trabalho onde sejam necessárias instruções,

estas serão dadas pela FISCALIZAÇÃO e deverão ser recebidas e acatadas pelo capataz

ou pela pessoa eventualmente encarregada do serviço em questão.

A CONTRATADA se obrigará a entregar a obra completamente limpa, acabada,

desembaraçada de andaimes, máquinas, sobras de material e com todas as instalações em

perfeito funcionamento.

São de competência e responsabilidade da FISCALIZAÇÃO:

a) Fazer visitas necessárias de inspeção à obra, verificando se está sendo construída

de acordo com os projetos, especificações e cronogramas;

b) Atender os chamados do empreiteiro para esclarecimentos e decidir os casos nas

especificações ou projetos.

7.3 Ferramentas e Equipamentos.

A CONTRATADA deverá fornecer ferramentas e equipamentos em quantidade, tipo

e capacidades que se façam necessários para, satisfatoriamente, executar os serviços.

Todos os equipamentos e ferramentas usados deverão ser adequados de modo a atender

às exigências dos mesmos. A FISCALIZAÇÃO poderá ordenar a remoção e exigir a

substituição de qualquer equipamento não satisfatório.

7.4 Materiais e Serviços

Com referência à qualidade dos materiais e dos serviços, serão respeitadas todas as

recomendações da ABNT, mesmo que não aqui expressamente citadas.

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Os materiais adquiridos deverão ser estocados de forma a assegurar a conservação

de suas características e qualidades para emprego nas obras, bem como facilitar sua

inspeção. Quando se fizer necessário, os materiais serão estocados sobre plataformas de

superfícies limpas e adequadas para tal fim ou, ainda, em depósitos resguardados das

intempéries.

De modo geral, serão válidas todas as instruções, especificações e normas oficiais

no que se refere à recepção, ao transporte, à manipulação, ao emprego e à estocagem dos

materiais a serem utilizados na obra.

8 SERVIÇOS INICIAS / CANTEIRO DE OBRAS

A CONTRATADA construirá e providenciará as instalações e equipamentos

necessários ao Canteiro de Obras, o qual deverá ser compatível com a obra contratada e no

mínimo atender duas frentes de obras.

Em princípio, a construção do canteiro compreenderá a seguinte composição:

ITEM DESCRIÇÃO UNID. QTDE 1 CANTEIRO DE OBRAS

1.1 Construção do Canteiro 1.1.1 Ligação provisória de água e esgotos un 1 1.1.2 Ligação provisória de força e luz un 1 1.1.3 Ponto de água externo un 1 1.1.4 Ponto de luz externo un 4 1.1.5 Escritório módulo básico 15 m² un 2 1.1.6 Almoxarifado módulo básico 10 m² un 1 1.1.7 Almoxarifado módulo adicional 10 m² un 1 1.1.8 Telheiro módulo básico 20 m² un 1 1.1.9 Telheiro módulo adicional 10 m² un 1 1.1.10 Refeitório módulo básico 40 m² un 1 1.1.11 Sanitário módulo 15 m² para 20 pessoas un 1 1.1.12 Guarita módulo 5 m² un 1 1.1.13 Tapume de vedação padrão m2 * 1.1.14 Cerca padrão para canteiro de obra m * 1.1.15 Portão padrão P2 pç 1

*definido no projeto

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8.1 Ligação provisória de água e esgoto

A CONTRATADA deverá solicitar Ligações Provisórias de água e esgoto à

Concessionária local. Caso o local seja atendido por rede da Concessionária, a

CONTRATADA formalizará seu pedido por intermédio da FISCALIZAÇÃO.

O pagamento, da ligação e dos consumos serão feitos pela CONTRATADA de

acordo com as exigências da Concessionária local. A medição e o pagamento serão por

unidade de ligação provisória de água e esgoto instalada.

8.2 Ligação provisória de força e luz

Com base no seu projeto de implantação do Canteiro de Obras, a CONTRATADA

providenciará a solicitação de ligação provisória de força e luz, com medidor próprio, à

Concessionária local, cuidando de todos os documentos e desenhos necessários para essa

solicitação. O ônus dessa ligação, sua manutenção e consumo de energia serão encargos

da CONTRATADA, de acordo com as exigências da Concessionária local.

8.3 Aluguel Container Escritório / Wc

A CONTRATADA construirá um escritório para obra, a que também será utilizado pela

FISCALIZAÇÃO. Para efeito de orçamento e uniformização de critérios será considerado a

locação de contêiner 6,20 x 2,20 x 2,50 com banheiro completo.

A medição e o pagamento serão por mês de locação da unidade.

8.4 Ponto de água externo

Além dos pontos de água necessários a atender o funcionamento previsto para o

Canteiro, deverão ser instalados dois pontos de água para livre uso da FISCALIZAÇÃO ou

de quaisquer outras pessoas que dele necessitarem.

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8.5 Ponto de luz externo

Além dos pontos de luz nos prédios do Canteiro, deverá ser instalados pelo menos

três pontos de luz para iluminação externa.

8.6 Almoxarifado

A CONTRATADA construirá um almoxarifado, com vistas à estocagem de materiais

necessários ao andamento das obras, sem que haja interrupção destas.

Para efeito de orçamento e uniformização de critérios será considerado um galpão

com 20 m² de área, construído em madeira com assoalho e telhado, pintado interna e

externamente. Terá instalações elétricas (iluminação e tomadas). O pé direito será de 2,50

m.

A medição e o pagamento serão por unidade instalada.

8.7 Telheiro / Galpão de Obra

Para a guarda de equipamentos portáteis, ferramentas, acessórios e peças, e dos

materiais que devem ser estocados abrigados.

Para fins de orçamento, considerou-se um galpão aberto em estrutura de madeira e

cobertura com telhas onduladas 6mm, e piso cimentado, em módulos de 20 m2 e 10 m².

Esse Almoxarifado deverá ser equipado com estrados de madeira e prateleiras, adequadas

à utilização.

A medição e o pagamento serão por m² de unidade instalada.

8.8 Sanitário

Instalações adequadas ao pessoal da obra, com instalação de água e esgoto. Para

efeito de orçamento, considerou-se um módulo com um sanitário e um chuveiro.

Eventualmente, de acordo com a área ocupada pela obra e/ou pelo número de operários em

atividade, poderão ser necessários mais de um conjunto de sanitários.

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A medição e o pagamento serão por unidade instalada.

8.9 Placa de obra

A CONTRATADA fornecerá uma placa relativa à obra, de acordo com modelos

definidos pela CONTRATANTE, e a instalará e manterá no local estipulado pela

FISCALIZAÇÃO.

As placas, relativas à responsabilidade técnicas pela execução dos serviços,

exigidas pelos órgãos competentes, serão confeccionadas e instaladas pela CONTRATADA

sem ônus para CONTRATANTE.

A colocação de outras placas, além das obrigatórias e previstas em regulamento,

seja da CONTRATADA ou fornecedores de serviços, materiais ou equipamentos, deverá ser

previamente autorizada pela CONTRATANTE; neste caso o nome e logotipo da

CONTRATANTE deverão ser colocados em destaque.

As placas deverão ser instaladas imediatamente após a conclusão do canteiro ou até

5 (cinco) dias antes do início das obras.

Quando da conclusão das obras, as placas ficarão de posse da CONTRATADA.

Para fins de orçamento, foi considerada uma placa de 2,00 x 1,50 m.

A medição e o pagamento serão por m² de placa instalada.

8.10 Escavação mecânica localizada

As escavações localizadas compreendem a remoção dos diferentes tipos de solo

desde a superfície do terreno até a cota especificada no projeto, em pontos específicos e/ou

localizados.

A área em que o serviço será executado deverá estar limpa e preparada.

O material proveniente das escavações que seja considerado reaproveitável, deverá

ser depositado ao lado do local escavado, ou transportado, e depositado em local definido

pela CONTRATADA com aprovação da FISCALIZAÇÃO para posterior aproveitamento.

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O material proveniente das escavações que seja considerado não aproveitável

deverá ser transportado e depositado em local definido pela CONTRATADA, com aprovação

da FISCALIZAÇÃO.

Para a execução de escavações com profundidade superior a 6,00 metros, e/ou em

situações especiais de confinamento (difícil operação), a critério da FISCALIZAÇÃO deverão

ser elaborados projetos específicos a cargo da CONTRATADA.

A medição e o pagamento serão por metro cúbico de material escavado.

8.11 Bota-fora (Transporte Local com caminhão basculante 6m³, rodovia pavimentada p/ dist. Superiores a 4Km)

O “bota-fora” representa o material excedente da escavação, determinado pelo

volume correspondente a diferença entre os volumes de corte e de aterro executados no

movimento de terra para implantação das redes.

A medição e o pagamento serão por metro cúbico de material descartado, estando

incluídos o transporte, carga e descarga do material não utilizado.

O material resultante das escavações (bota-fora) será depositado, na medida do

possível, dentro da própria área da ETE, em local a ser determinado pela FISCALIZAÇÃO

para ser utilizado como aterro (caso possível) em outras unidades da ETE. Se necessário o

transporte e descarga para outros locais está considerado uma distância de transporte da

ordem de 6 km.

O licenciamento é responsabilidade da CONTRATADA.

8.12 Trânsito e segurança

Nas áreas públicas afetadas pela construção das obras, mesmo as de tráfego

reduzido, qualquer escavação que impeça o livre uso dessas áreas deverá ser

convenientemente assinalada através de placas indicativas, cavaletes, passadiços, sinais

luminosos, tapumes, guarda-corpos, etc., colocados em lugares visíveis. Deverão ser

adotadas providências necessárias para evitar acidentes ou danos às pessoas e aos

veículos, ficando a fiscalização com poderes para julgá-las.

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A CONTRATADA será responsável por providenciar as respectivas liberações e

aprovações que forem necessárias para sinalizações e/ou para o tráfego nas áreas públicas

ou privadas atingidas pelas obras, tanto em relação à trafego de veículos como de pessoas.

As sinalizações serão feitas em atendimento às normas, especificações e

simbologias do Conselho Nacional de Trânsito e da regulamentação do Código Nacional de

Trânsito - decreto 62127/68, resolução 402/68 do Departamento Nacional de Trânsito,

outras resoluções, portarias e determinações de âmbito Federal, Estadual e Municipal.

Serão de inteira responsabilidade da CONTRATADA a instalação e manutenção da

sinalização e proteção recomendada, sendo de inteira responsabilidade da CONTRATADA

os acidentes que por ventura venham a ocorrer por falta de sinalização.

Deverão ser observadas, no que couber, as normas técnicas e prescrições da ABNT.

Para proteger o tráfego durante a execução das obras, a sinalização deverá

obedecer ao disposto da resolução nº 561/80 do Conselho Nacional de Trânsito.

Está considerado para fins de quantitativos, que as frentes de obra que estarão

sinalizadas simultaneamente, serão de no máximo 10% do trecho total de implantação das

redes coletoras. Considera-se ainda, que as valas não deverão ficar abertas no período

noturno.

A medição e o pagamento do item sinalização e proteção será realizado por metro.

8.13 Passadiço Metálico

Para fins de orçamento foram previstos módulos de passadiço metálico de 1,5mx5m,

com capacidade de suporte de 2 toneladas.

9 SERVIÇOS TÉCNICOS

9.1 Locação de Redes

Este trabalho compreende o fornecimento de toda a mão-de-obra, equipamentos e

materiais necessários para a execução das operações relativas à locação e serviços

topográficos durante toda a execução das obras.

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A execução de todos os serviços topográficos, necessários à locação das valas e

demarcação de áreas para estações de bombeamento, será de encargo da CONTRATADA,

respeitadas as seguintes condições:

- A FISCALIZAÇÃO acompanhará a implantação dos marcos de referência básicos,

julgados necessários a seu critério, para a locação das obras.

- Tais marcos serão devidamente coordenados e nivelados e a partir desses

elementos básicos, serão de responsabilidade da CONTRATADA os trabalhos de locação e

condução das obras.

- A CONTRATADA não dará início a qualquer serviço, sem que sua locação tenha

sido verificada pela FISCALIZAÇÃO, mas tal verificação não eximirá a CONTRATADA da

responsabilidade da correta execução dos trabalhos.

- A conservação de todos os marcos e estacas de materialização dos levantamentos

bem como as locações, relocações e marcação de “off-set’s” que se fizerem necessárias

serão de responsabilidade da CONTRATADA.

A locação obedecerá aos detalhes constantes nos respectivos projetos, quanto a

posição planialtimétrica. A locação será obrigação da CONTRATADA e contará sempre com

a participação da FISCALIZAÇÃO. Entretanto, a responsabilidade por essa locação será

inteiramente da CONTRATADA.

Havendo paralelismo entre redes de água e de esgoto, a posição relativa dessas

redes será:

- horizontalmente: afastadas no mínimo de 1 m;

- verticalmente, a rede de água deverá ficar, no mínimo 0,50 m acima

da de esgoto.

A medição e o pagamento serão por metro linear de vala locada.

9.2 Cadastro da Obra

Refere-se ao cadastro da rede coletora implantada. É um conjunto de informações

fidedignas de uma instalação, apresentado através de textos, planilhas e representações

gráficas em escalas convenientes.

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Salvo indicação em contrário, as convenções, simbologias e escalas deverão ser as

indicadas nas normas vigentes da CONTRATANTE.

As pranchas desenhadas deverão ser apresentadas acompanhadas das planilhas

correspondentes ao trecho cadastrado.

As folhas de cadastro deverão ser entregues à CONTRATANTE até 10 (dez) dias

após o término dos serviços e 1 cópia impressa e uma em CD, em arquivo Autocad, sendo

que o pagamento da última medição ficará condicionado à entrega do respectivo cadastro.

A medição e o pagamento serão por metro linear de trecho cadastrado de rede

coletora.

10 MOVIMENTAÇÃO DE SOLO

O movimento de solos compreende os serviços de escavação, reaterros,

compactação, carga, transporte, descarga, espalhamento e conformação do material.

Antes do início dos serviços, deverá a CONTRATADA submeter à FISCALIZAÇÃO

um plano de trabalho indicando as etapas, as equipes e os equipamentos a serem

utilizados, incluindo todas as operações a serem realizadas.

Os serviços somente poderão ser iniciados mediante autorização da

FISCALIZAÇÃO e do Poder Público Municipal, quando for o caso, e deverão ser executados

de modo a atender às normas de segurança e sinalização pertinentes as apresentadas

nesta Especificação Técnica.

10.1 Escavação de Valas

A escavação de valas deverá obedecer aos cuidados descritos no item 18.6 da

Norma Regulamentadora NR-18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da

Construção da Portaria Nº 3.214, de 8 de junho de 1978 do Ministério do Trabalho. Também

deverão ser seguidas as normas ABNT NBR 12266/1992 – Projeto e execução de valas

para assentamento de tubulação de água, esgoto ou drenagem urbana e NBR 9061/1985 –

Segurança de escavação a céu aberto.

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A escavação das valas seguirá o traçado definido em projeto, recobrimento mínimo

de 0,90 m e será adequada pela FISCALIZAÇÃO no decorrer da obra. A largura de

escavação deverá seguir rigorosamente as especificações do projeto, sob pena de não

remuneração nos casos em que essa largura não seja respeitada.

Os serviços serão realizados com os equipamentos e/ou ferramentas necessários,

adequados e suficientes a sua plena efetivação dentro dos prazos estabelecidos (mesmo

que não estejam discriminados), utilizando-se a melhor técnica disponível, atendendo as

dimensões, cotas e perfis especificados nos projetos. Durante a execução dos serviços, a

FISCALIZAÇÃO poderá exigir a remoção ou a substituição de qualquer equipamento que

não corresponda às condições precedentemente referidas.

Todo e qualquer dano causado a propriedades particulares, de uso público ou a

terceiros, será de responsabilidade exclusiva da CONTRATADA, não cabendo à

CONTRATANTE nenhum tipo de culpa ou de indenização.

A utilização de meios manuais ou mecânicos para qualquer tipo de serviço levará em

conta fatores como:

a) Disponibilidade de mão-de-obra na região;

b) Atendimento ao cronograma de obra;

c) A relação custo/benefício do serviço;

d) Condições de segurança a pessoas e propriedades;

e) Condições de tráfego de pessoas e veículos;

f) As dimensões das escavações, dos aterros e/ou reaterros.

Os serviços de escavação somente poderão ser iniciados após a aprovação pela

FISCALIZAÇÃO do respectivo trecho.

Antes de iniciar a obra, a empreiteira deverá consultar a COMUSA e demais

concessionárias do Município, a fim de obter informações quanto à localização de

tubulações, redes de água, cabos telefônicos, aterramentos e entradas de energia

subterrâneas, ficando a CONTRATADA responsável pela eventual interrupção desses

serviços.

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Os serviços serão executados em ruas e passeios públicos e seu andamento deverá

causar o mínimo de perturbação aos proprietários e ao tráfego de veículos,

respectivamente. Todas as construções provisórias serão de responsabilidade da

CONTRATADA.

Para efeito de medição das escavações, serão consideradas as seguintes

classificações:

- Material Solo: abrange terra, material solto e fragmentos de rocha de pequeno

volume, materiais que possam ser removidos a mão ou através de equipamentos

mecânicos.

- Material Rocha: abrange material que somente pode ser escavado por meio de

explosivos. O empreiteiro deverá conduzir os trabalhos de modo que a superfície da rocha,

fora do local da vala, depois de concluída a escavação, se apresente o mais inteira possível,

evitando−se escavações desnecessárias. A CONTRATADA apresentará obrigatoriamente:

- Obtenção junto às autoridades competentes militares e civis, das autorizações para

depósito, transporte, manuseio e uso de materiais explosivos;

- Tomar todas as medidas de segurança para o emprego de explosivos, tanto na

proteção de pessoas e patrimônios circundantes, quanto às dimensões das escavações,

quanto à preservação do terreno no em torno;

- Apresentar o plano de fogo aprovado pelas autoridades competentes à

FISCALIZAÇÃO, para cada emprego de explosivos, sendo de inteira responsabilidade da

CONTRATADA, eventuais danos ou acidentes que venham a ocorrer pelo uso inadequado

dos explosivos.

Ocorrendo a fratura em excesso, não haverá pagamento para remoção da rocha até

obter−se paredes firmes o suficiente à segurança dos serviços.

Ao iniciar a escavação, a empreiteira deverá ter feito a pesquisa de interferência,

para que não sejam danificados quaisquer tubos, caixas, cabos, postes ou outros elementos

ou estruturas existentes que estejam na área atingida pela escavação ou próximas da

mesma. Nos casos de interferência, deverão ser executados escoramento e sustentação

dos elementos, ficando o executante, responsável por acidentes que eventualmente venham

a ocorrer.

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Todo o material escavado que não seja passível de reaproveitamento, quando do

reaterro das valas, será considerado material excedente, sendo transportado e depositado

em local previamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

A medição e o pagamento serão por metro cúbico de escavação, limitando−se às

dimensões aqui especificadas ou estipuladas através de gabarito definido pela

FISCALIZAÇÃO.

11 ASSENTAMENTO DE TUBOS

11.1 Generalidades

A execução de serviços em redes de esgoto deverá atender aos projetos e

determinações da FISCALIZAÇÃO, levando-se em conta o cumprimento do cronograma e

da programação de trabalho preestabelecidos.

O tipo de tubo a ser utilizado será definido em projeto. Na execução dos serviços

deverão ser observadas, além destas especificações, as instruções dos fabricantes, normas

da ABNT e outras aplicáveis, em suas últimas versões, bem como deverá ter a aprovação

da FISCALIZAÇÃO.

Sempre que o trabalho for interrompido, o último tubo assentado deverá ser

tamponado, a fim de evitar a entrada de elementos estranhos.

Os tubos deverão estar limpos, desimpedidos internamente e sem defeitos. Cuidado

especial deverá ser tomado com as partes de conexões (ponta, bolsa, flanges, etc.), contra

possíveis danos na utilização de cabos e/ou de tesouras. As conexões deverão ser do

mesmo tipo que as tubulações e as prescrições e cuidados para o assentamento serão os

mesmos que para os tubos com juntas similares.

Na aplicação normal dos diferentes tipos de materiais, deverá ser observada a

existência ou não de solos agressivos à tubulação e as dimensões mínimas e máximas de

largura das valas e recobrimentos definidos pelo projeto e pela FISCALIZAÇÃO.

O fundo da vala, em terreno seco onde não haja rocha, deverá ser uniformizado e

rebaixado para a execução do lastro de areia, a fim de que a tubulação se assente em todo

o seu comprimento. A superfície no fundo da vala deverá ser isenta de torrões, pedras e

outros detritos que possam prejudicar a estabilidade do assentamento da tubulação.

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Especial atenção será dada à necessidade de escoramento da vala, bem como sua

drenagem.

No caso de deflexões verticais e horizontais no ponto de conexão dos tubos, deverão

ser respeitadas as tolerâncias admitidas pelo fabricante.

A medição e o pagamento do assentamento serão por metro linear (m), no caso das

redes, e por unidade (un), no caso de conexões.

11.2 Envelopamento de Concreto

O envelope de concreto consiste de um envoltório colocado na tubulação assentada

de forma a protegê-la de possíveis danos externos. A FISCALIZAÇÃO indicará os locais de

execução do envelopamento, cujo projeto será apresentado pela CONTRATADA.

A medição e o pagamento serão por metro cúbico de envelope executado, estando

incluídos os custos das formas e do concreto.

11.3 Travessia da Rua Francisco Alves

Para transposição do arroio Roselândia, que corta a Rua Francisco Alves, a travessia

pela galeria existente, se dará através do assentamento da tubulação DN200 em Ferro

Fundido, sob a galeria existente, realizado em duas etapas

Primeiro, deverá o arroio ser receber uma ensecadeira formada por sacos de areias

de madeira com parede em meia seção, sendo longitudinal, e efetuar o assentamento da

rede até a metade. Na segunda etapa, a ensecadeira deverá confinar a seção oposta para

dar seguimento no assentamento.

O assentamento deverá seguir as indicações apresentadas no projeto de travessia.

12 ESCORAMENTO DE VALAS

Sempre que as escavações de taludes, valas, cavas ou poços, em virtude da

natureza e condições do solo, possam provocar deslizamentos ou desmoronamentos de

suas paredes laterais, ou alteração da estabilidade do que estiver próximo da região dos

serviços, serão providenciados escoramentos adequados.

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Independente do tipo de solo, toda e qualquer escavação com taludes

verticais, e profundidade superior a 1,30 m, deverá ser obrigatoriamente escorada, em

conformidade com o item 18.6.41 da Portaria n.º 17, de 07/07/83, do Serviço Especializado

em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT, do Ministério do Trabalho.

Em obras permanentes ou provisórias de características especiais, ou em

escavações com profundidade igual ou superior a 6,0 metros, quando não for técnica ou

economicamente viável a fixação de taludes compatíveis com as características geotécnicas

do solo, os escoramentos deverão ser definidos por projetos específicos, com cálculo de

empuxo e verificação de estabilidade. Neste caso, caberá ao executor da obra desenvolver

o respectivo projeto e submeter à aprovação da CONTRATANTE.

12.1 Escoramento de Solo com Blindagem:

O Escoramento Blindado é constituído por duas paredes metálicas de

tamanhos predefinidos, conectadas entre si por estroncas metálicas ou outro

material similar que garanta a estabilidade das paredes mantendo o sistema rígido,

garantindo assim a proteção dos operários.

Considerando a logística empregada neste tipo de escoramento que consiste

no transporte dos elementos metálicos e sua montagem em cada frente de trabalho,

será considerando o tipo Blindado Pesado, em todas as profundidades maiores que

1,30.

A medição e o pagamento do escoramento por blindagem considera que cada

metro quadrado de blindado é capaz de escorar as valas em duas faces, logo o

dobro da área de valas. Sendo assim, a quantificação do escoramento deverá

ocorrer em apenas uma lateral da vala.

13 ESGOTAMENTO

Sempre que ocorrer o aparecimento de água nas escavações, proveniente de chuvas,

lençol freático, vazamentos em tubulações ou outras ocorrências, as valas ou cavas deverão

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ser esgotadas a fim de garantir a continuidade da obra e a estabilidade dos taludes da

escavação.

Os equipamentos deverão ser dimensionados, operados e mantidos adequadamente

pela CONTRATADA, de forma que promovam eficiente esgotamento. A FISCALIZAÇÃO

poderá intervir no referido dimensionamento em qualquer fase da obra.

A CONTRATADA deverá dispor de equipamentos em quantidade suficiente e com

capacidade adequada, prevendo inclusive equipamentos de reserva e garantias para o

fornecimento de energia, precavendo-se, desta forma, contra paralisações fortuitas da obra.

As instalações para bombeamento, fornecimento de energia elétrica ou combustível,

acessórios, manutenção, operação, carga, transporte, descarga, montagem, desmontagem

e guarda dos equipamentos serão de responsabilidade exclusiva do executor da obra.

A água esgotada deverá ser conduzida para local adequado por meio de calhas ou

condutos, a fim de evitar o alagamento das superfícies vizinhas ao local do trabalho ou o

retorno à vala ou cava.

A CONTRATADA deverá prever e evitar irregularidades nas operações de esgotamento,

protegendo, controlando e inspecionando o equipamento regularmente, com vistas a

garantir o funcionamento contínuo do sistema.

Em caso de inundação de valas, os tubos já assentados deverão ser limpos

internamente, sem nenhum ônus para a CONTRATANTE.

A medição e o pagamento serão em horas de funcionamento de moto-bomba.

14 REATERRO DE VALAS

1) São considerados reaterros os serviços de reposição de materiais em escavações

resultantes da execução de assentamento de tubulações, ramais prediais, caixas de

calçada, etc.;

2º) O reaterro de valas para assentamento de tubulações deverá ser executado de

modo a oferecer condições de segurança e estabilidade às redes e bom acabamento da

superfície;

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3º) Os serviços de reaterro só poderão ser iniciados após autorização e o “de acordo”

da FISCALIZAÇÃO, no qual será definido o material que deverá ser utilizado para o reaterro

(escavado ou areia);

4º) Os solos utilizados para reaterros serão provenientes da própria escavação. No

caso em que o material proveniente da escavação seja considerado, devido as suas

características, impróprio para reaterro, deverá ser utilizado material proveniente de

empréstimo (areia), conforme for determinado e aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

Todo o material para uso no reaterro deverá ser uniforme, isento de raízes, pedaços

de pavimentos, tocos de madeira, detritos e toda espécie de matéria orgânica, bem como de

pedras ou blocos de rocha que possam danificar as tubulações assentadas.

Em geral os serviços de reaterro compreendem os seguintes procedimentos:

• Lançamento e espalhamento;

• Homogeneização e regularização;

• Compactação ou adensamento.

Para lançamento e espalhamento do material serão utilizados ferramentas manuais

(como pás, enxadas e rodos) ou equipamentos mecanizados (carregadeiras, tratores,

motoniveladoras e caminhões basculantes), conforme o volume de material a ser utilizado e

a presença ou não de estruturas ou outras interferências na área a ser aterrada.

A garantia de uniformidade do reaterro, em termos de granulometria, umidade e

características geométricas, será obtida pela homogeneização do material e regularização

da camada a ser compactada.

A compactação ou adensamento consiste na redução do número de vazios entre as

partículas constituintes do material de reaterro por processos e equipamentos adequados,

que variam dependendo das características do material, ou das condições locais da área a

ser compactada.

Entre os processos de adensamento mais comumente utilizados para redes de

esgoto estão: a vibração (rolos, placas e réguas vibratórias); o impacto (soquetes, sapos

pneumáticos); a irrigação; ou ainda, processos mistos como a irrigação com vibração

(irrigação com vibrador de imersão). Não será permitida a compactação de valas com pneus

de retro-escavadeiras, caminhões, etc.

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A escolha de um dos processos de adensamento e das ferramentas e equipamentos

a serem utilizados será função dos esforços e impactos que possam ser transmitidos às

tubulações assentadas e às existentes, bem como do acabamento e capacidade de suporte

exigido para a superfície resultante.

Após o término do serviço, as áreas deverão ser limpas e, se necessário, lavadas,

quando assim a FISCALIZAÇÃO o exigir, sem ônus para a CONTRATANTE.

Toda e qualquer depressão verificada posteriormente no local das valas serão

corrigidas às expensas da CONTRATADA.

Os materiais em sobra serão removidos imediatamente após a conclusão dos

serviços no trecho.

Não será permitido deixar lombadas acima do nível da rua para futuros

adensamentos.

14.1 Reaterro Compactado

Os serviços de reaterro só poderão ser iniciados após autorização e o “de acordo” da

FISCALIZAÇÃO, no qual será definido o material que deverá ser utilizado para o reaterro

(escavado ou areia). Antes do assentamento da tubulação, o fundo da vala será

regularizado com areia, em camada com espessura mínima de 10,0cm (dez centímetros).

Após o assentamento dos tubos, a vala será preenchida com areia distribuída manualmente,

formando uma camada com espessura igual ao diâmetro do tubo mais 10,0cm, evitando-se

danos às juntas e aos tubos. Para execução destes serviços serão utilizados soquetes de

madeira, de ferro fundido ou de concreto.

O restante da vala será reaterrado com material reaproveitado da escavação,

distribuída em camadas não superiores a 20,0cm (vinte centímetros), apiloada manual ou

mecanicamente.

O material reaproveitado deverá ser isento de corpos estranhos, e o reaterro deverá

ser executado de maneira que resulte em densidade aproximadamente igual a do solo que

se apresenta nas paredes da vala. A compactação mecânica será com emprego de "sapos

mecânicos" ou rolos compressores.

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Caso o reaterro não atenda às exigências acima descritas, os serviços deverão ser

refeitos, sem qualquer ônus para a CONTRATANTE, devendo todos os outros serviços

necessários e decorrentes, da mesma forma, serem refeitos, tantas vezes quantas forem

necessárias, de acordo com a FISCALIZAÇÃO.

Quando o reaterro for executado junto à estruturas de concreto ou alvenaria, deverão

ser tomados cuidados especiais para evitar danos aos elementos estruturais, devendo ser

respeitado um período mínimo de cura de 7 (sete) dias para peças em alvenaria, e 5 (cinco)

dias para peças em concreto armado.

O reaterro localizado de estruturas será executado preferencialmente com material

reaproveitado da escavação.

Em hipótese alguma será permitido o reaterro das valas e cavas com material local,

onde houver a presença de restos e/ou sobras do pavimento existente.

A medição e o pagamento serão por metro cúbico (m³) de reaterro executado,

medido na escavação.

14.2 Reaterro com material importado

Caso o material retirado não apresente boa condição de suporte (ISC < 9% e expansão

> 2%), este será substituído por material importado. O material importado será de boa

qualidade, isento de tocos, pedras ou qualquer outro objeto que possa danificar a estrutura

ou a proteção dos tubos.

Nesse caso, conforme consta nas Planilhas de Cálculo de Serviços, o material a ser

utilizado no reaterro será areia, sendo o volume adotado conforme o estabelecido na

planilha.

A medição e o pagamento serão por metro cúbico de reaterro compactado. No caso de

reaterro com material importado, o pagamento deve incluir a aquisição, o transporte, carga e

descarga do material de empréstimo.

Para a aquisição do material, recomenda-se a aquisição de areia proveniente das

jazidas mais próximas, tal como as localizadas no Rio dos Sinos e Rio Jacuí, sendo a mais

próxima a cerca de 16 Km do locas das obras.

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Figura 5 – Localização da jazida.

14.3 Lastro de Areia para Envelopamento dos Tubos

No fundo da vala será executado um berço de material granular - areia, com

espessura mínima de 10,0 cm, para regularização do fundo da vala e assentamento da

tubulação.

O envelopamento dos tubos também será executado com lastro de areia, sendo a

altura da camada definida de acordo com o padrão de valas da COMUSA.

A medição e o pagamento serão por metro cúbico (m³) de areia.

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14.4 BOTA FORA (Transporte Local com caminhão basculante 6m³, rodovia pavimentada p/ dist. Superiores a 4Km)

O “bota-fora” das valas representa o material excedente da escavação, determinado

pelo volume ocupado pelos tubos, uso de material importado, e descarte de material

inadequado para reaterro.

Qualquer tipo e volume de material remanescente das escavações será levado e

espalhado em bota-fora, cuja distância média de transporte (DMT) foi estimada em 6 km. A

CONTRATADA deverá obter licença ou autorização da Secretaria Municipal de Meio

Ambiente – SEMAM – para a realização do descarte.

A CONTRATADA tomará todas as precauções necessárias para que os materiais

estocados em local apropriado ou espalhados em bota-foras não causem danos às áreas

e/ou obras circunvizinhas, por deslizamentos, erosão, etc. Para tanto, deverá a

CONTRATADA manter as áreas convenientemente limpas e bem drenadas.

A medição e o pagamento serão por metro cúbico de material descartado, estando

incluídos o transporte, carga e descarga do material não utilizado.

15 POÇOS DE VISITA E INSPEÇÃO TUBULAR

Os PV’s serão do tipo N, executados de acordo com os critérios apostos em

seqüência:

A base dos PV’s será executada com uma laje de fundo de concreto, assentada

sobre um lastro de brita Nº 2 de 5 cm de espessura regularizada e apiloada com soquete de

madeira.

A partir deste ponto, serão utilizados anéis suplementares de concreto pré-moldado,

nas alturas previstas nos detalhes do projeto.

Os PV’s serão executados com anéis pré-moldados de DN 1.100, laje pré-moldada

de transição, e anéis pré-moldados de DN 600 (chaminé).

Os PV’s serão dotados de tampões – tampa e telar ou caixilho - de ferro fundido

cinzento ou dúctil, com articulação e diâmetro de passagem igual a 0,60 m, obedecendo as

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normas NBR-10158, NBR-10159 e NBR-10160, da ABNT. O telar deverá possuir dispositivo

de trava ou articulação que permita o perfeito encaixe e fixação da tampa, com dispositivo

antifurto, bloqueio de segurança da tampa e anel antiruído, classe 300KN de resistência.

Todos os tampões de ferro fundido terão a inscrição padrão “ESGOTO SANITÁRIO”,

“COMUSA” e ano de fabricação.

Ocorrendo quedas únicas ou múltiplas com altura superior a 0,75 m, serão utilizados

tubos de queda, de acordo com o padrão adotado correntemente pela COMUSA.

A medição e o pagamento serão por unidade fornecida e montada, incluindo-se a

carga, transporte e descarga de pré-moldados de concreto e tampões.

As Inspeções tubulares (ITs) serão executadas em tubos de PVC DN 150 (tubo e

curva 90º), montadas sobre lastro de brita de 8 cm, e envoltas por um bloco de concreto

simples, conforme indicado nos detalhes. Serão dotadas de tampões de ferro fundido dúctil,

nas dimensões de 30 x 30cm, fabricados com capacidade de carga de 25 toneladas, classe

250 KN de resistência, com corrente e travamento. Na superfície da tampa deverá ter as

seguintes grafias impressas: “ESGOTO SANITÁRIO“, “COMUSA” e o ano da fabricação.

Os tampões deverão ser revestidos integralmente com esmalte anticorrosivo,

aderente e não pegajoso, e construídos de acordo com a Norma Técnica Brasileira NBR n°

10.160 e demais normas complementares.

Deverá ser executado arremate em concreto na interface entre a tampa e o

pavimento, na espessura de 20 cm, envolvendo parte do tubo e ancorando a tampa.

A medição e o pagamento serão por unidade fornecida e montada.

15.1 Lastro de Brita Apiloado

Consiste numa camada de pedra britada nº 2, com espessura mínima de 5,0 cm

(cinco centímetros), aplicada diretamente sobre o terreno nivelado. Essa camada deverá ser

regularizada e apiloada com soquete de madeira ou compactador mecânico (sapo).

A medição e o pagamento serão por metro cúbico (m³) de lastro espalhado e

compactado.

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16 REMOÇÃO DE PAVIMENTO

Antes do início dos trabalhos de abertura das valas para a implantação da rede

coletora de esgoto sanitário, deverão ser removidos, nos locais que existirem, a

pavimentação das ruas e, também, dos passeios públicos.

Deverá ser efetuado levantamento fotográfico dos locais de onde será removida a

pavimentação e das casas próximas, a fim de garantir documentos que comprovem o tipo,

estado de conservação e demais detalhes dessas pavimentações e prédios. Esse trabalho

visa colaborar na solução de possíveis questionamentos, com os moradores, sobre as

repavimentações e possíveis danos causados pela abertura das valas, principalmente no

item detonação de rochas.

A remoção ou demolição da pavimentação deverá ser executada utilizando-se meios

mecânicos e manuais, adequados em cada caso ao tipo de pavimentação e a rapidez dos

serviços, observando-se sempre a mínima interrupção do trânsito.

Na remoção do pavimento deverão ser observadas todas as precauções necessárias

para o máximo reaproveitamento dos materiais. Todos os materiais reaproveitáveis deverão

ser empilhados convenientemente de maneira a não prejudicar o tráfego de veículos e

pedestres, acessos às residências, etc.

A repavimentação de vias públicas será de acordo o pavimento existente nos

arruamentos. As repavimentações de vias públicas, os meios-fios e as repavimentações de

passeios públicos deverão seguir o padrão existente local. Esses trabalhos obedecerão

todas as características existentes, quanto à espessura da pavimentação, compactações,

materiais e outros dados.

Todas as pavimentações iniciarão após a imediata conclusão dos reaterros

compactados e regularizados. A execução dos pavimentos será feita sobre base

perfeitamente conformada, sem apresentar depressões ou irregularidades.

A qualidade final do piso reposto deverá ficar em perfeitas condições, de maneira a

se obter a maior semelhança possível com o piso existente, tomando cuidado especial nas

emendas para obtenção de aspecto perfeito de continuidade.

A medição e o pagamento dos trabalhos de remoção e repavimentação serão

realizados pela metragem quadrada obtida no local. A medida será efetuada após a

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remoção, antes da abertura da vala. O respectivo pagamento será realizado após a

repavimentação perfeitamente executada e aprovada pela FISCALIZAÇÃO.

O levantamento fotográfico não será pago em item específico, devendo, seus custos,

estarem embutidos no preço unitário dos serviços de repavimentação.

16.1 Recomposição de Pavimento Asfáltico

A recomposição de pavimentação asfáltica deverá reproduzir as mesmas

características e o acabamento do asfalto adjacente.

Deverá ser colocada uma base de brita graduada que deverá possuir composição

granulométrica de mistura que se enquadre dentro da FAIXA “A” DNIT, deverá ter espessura

mínima de 24,0cm (vinte centímetros) e compactação com equipamento vibratório, e será

aplicada diretamente sobre a última camada de solo, que poderá ser executada com

material local, em camadas de espessura máxima de 20,0cm (vinte centímetros) e

compactada a 95% (noventa e cinco por cento) do PN (PROCTOR NORMAL), no mínimo,

e/ou material pré-determinado pela FISCALIZAÇÃO.

Não será permitido o reaproveitamento da base de brita removida.

Será obrigatório o corte das bordas da vala com equipamento mecânico e a remoção

do material recortado antes da execução da imprimação.

O capeamento de CBUQ deverá ter espessura mínima de 4,0cm, executado sobre a

imprimação asfáltica, com composição granulométrica de mistura que se enquadre dentro

da FAIXA “C” DNIT. A reposição do pavimento em asfalto deverá ser executada

obedecendo às mesmas características do pavimento existente, inclusive quanto ao leito,

camadas de base e sub-base.

A temperatura de chegada da massa asfáltica (CBUQ – Concreto Asfáltico Usinado a

Quente) no canteiro de obras deverá ser tal que a espalha seja efetuada sempre no mínimo

de 130º C. Serão exigidos ensaios de laboratório ao final da execução da obra, mediante

moldagem de corpos de prova pelo método Marshall, para conferir os dados sobre o teor de

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asfalto, granulometria e grau de compactação da mistura, bem como a estabilidade e a

fluência.

O fornecimento de asfalto deverá ser feito através de uma usina da região, que

localiza-se a cerca de 8,3 Km do local da obra, conforme mostra o mapa abaixo.

Figura 6 – Localização da usina de asfalto.

A medição e o pagamento serão por metro quadrado (m²) de asfalto recomposto e

metro cúbico (m³ ) de base de brita graduada.

16.2 Repavimentação em saibro

Nos locais onde houver a reposição de pavimentação em saibro, não será

considerado sobre-largura de escavação.

Após o devido reaterro compactado das valas, deverá estar incluído a regularização

do sub-leito, inclusive compactação da sub-base e o pavimento de saibro de 20 cm.

Toda e qualquer irregularidade ou depressão verificada posteriormente no local da

vala deverá ser corrigida às expensas da CONTRATADA.

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16.3 Remoção e Recomposição de Pedra Irregular

Consiste na recomposição das peças removidas, em bom estado, com disposição

idêntica a da pavimentação existente, sobre lastro de areia de 10,0 cm (dez centímetros) de

espessura. As peças deverão ser assentadas das bordas para o centro, e quando em

rampa, de baixo para cima e deverão ser comprimidas por percussão através de martelo de

calceteiro.

No assentamento, as faces da superfície serão cuidadosamente escolhidas,

entrelaçadas e bem unidas, de forma que não coincidam com as juntas vizinhas. O

rejuntamento consistirá no espalhamento de uma camada de 1,0cm (um centímetro) de

areia, sobre as peças assentadas, para preenchimento dos vazios. Após, deverá ser

compactada, com processos mecânicos.

16.4 Repavimentação em Concreto Simples

Consiste na recomposição de piso de concreto, com espessura mínima de 5,0cm

(cinco centímetros). Deverá ser aplicado sobre base de brita nº 2, compactada, com

espessura mínima de 5,0cm (cinco centímetros), molhada previamente, de maneira

abundante, porém, sem deixar água livre na superfície.

O concreto deverá ter consumo mínimo de 210,0kg de cimento/m³ cujo traço deverá

ser de 1:2,5:3,5. Deverá ser lançado, espalhado e desempenado sobre a base, nivelado de

acordo com o piso existente e/ou com a utilização de guias de madeira, distanciadas de no

máximo de 2,0m (dois metros). Não será permitida a execução do piso de concreto sobre

areia e/ou outro material sem autorização por escrito da FISCALIZAÇÃO.

A medição e o pagamento serão por metro quadrado (m²) de piso de concreto

executado.

16.5 Pavimentação com Grama em placas

Consiste no plantio de grama nas áreas indicadas em projeto, em leivas de formato

retangular e dimensões uniformes, com espessura mínima de 5,0 cm (cinco centímetros). As

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leivas deverão ser assentadas sobre o terreno regularizado e drenado, justapostas com

ausência de vazios entre placas e comprimidas através de soquete manual de madeira. Em

terrenos inclinados deverá ser executado o travamento das leivas com grampos de taquara.

Caso o solo natural não seja adequado ao plantio, será executada uma camada de 5,0 cm

(cinco centímetros) de terra vegetal.

A medição e o pagamento serão por metro quadrado (m²) de grama plantada.

16.6 Remoção e Recomposição de Pavimentos – Laje de Grês

Consiste na recomposição das peças removidas, em bom estado, com disposição

idêntica a das peças existentes, sobre lastro de areia de 5,0cm (cinco centímetros). As

peças danificadas deverão ser substituídas por peças novas e removidas do local. As peças

para reposição devem possuir as mesmas características das peças existentes. A

argamassa de rejuntamento será de cimento e areia, traço 1:5.

Para fins de orçamento, na composição de custos foi considerado um

reaproveitamento de 80% das peças em grés.

A medição e o pagamento serão por metro quadrado (m²) de pavimento executado.

16.7 Remoção e Recomposição de Pavimentos – Basalto Regular

Consiste na recomposição das peças removidas, em bom estado, com disposição

idêntica a das peças existentes, sobre argamassa de cimento e areia, traço 1:4. As peças

danificadas deverão ser substituídas por peças novas e removidas do local por conta da

CONTRATADA. As peças para reposição devem possuir as mesmas características das

peças existentes.

O assentamento será com argamassa de cimento e areia, traço 1:3. Antes, haverá o

polvilhamento da superfície da argamassa com cimento, a fim de melhorar a aderência. O

rejuntamento das peças deverá possuir as mesmas características do existente. Em acesso

de veículos deverá ser executado contrapiso de concreto. Não será permitida a execução do

piso de basalto irregular sobre areia e/ou outro material sem autorização por escrito da

FISCALIZAÇÃO.

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A medição e o pagamento serão por metro quadrado (m²) de pavimento executado.

16.8 Remoção e Recomposição de Pavimentos – Basalto Irregular

Consiste na recomposição das peças removidas, em bom estado, com disposição

idêntica a das peças existentes, sobre argamassa de cimento e areia, traço 1:4. As peças

danificadas deverão ser substituídas por peças novas e removidas do local por conta da

CONTRATADA. As peças para reposição devem possuir as mesmas características das

peças existentes.

O assentamento será com argamassa de cimento e areia, traço 1:3. Antes, haverá o

polvilhamento da superfície da argamassa com cimento, a fim de melhorar a aderência. O

rejuntamento das peças deverá possuir as mesmas características do existente. Em acesso

de veículos deverá ser executado contrapiso de concreto. Não será permitida a execução do

piso de basalto irregular sobre areia e/ou outro material sem autorização por escrito da

FISCALIZAÇÃO.

A medição e o pagamento serão por metro quadrado (m²) de pavimento executado.

16.9 Remoção e Recomposição de Pavimentos Cerâmicos

Consiste na recomposição das peças removidas, com disposição idêntica a das

peças existente, sobre argamassa de cimento e areia, traço 1:4. As peças danificadas

deverão ser substituídas por peças novas e removidas do local por conta da

CONTRATADA. As peças para reposição devem possuir as mesmas formas, cores e

desenhos das peças existentes, quando houver.

O assentamento será com argamassa de cimento e areia, traço 1:3. Antes, haverá o

polvilhamento da superfície da argamassa com cimento, a fim de melhorar a aderência, e/ou

com a utilização de argamassa colante pré-misturada. O rejuntamento das peças deverá

possuir as mesmas características do existente. Em acessos de veículos deverá ser

executado contrapiso de concreto.

A medição e o pagamento serão por metro quadrado (m²) de pavimento executado.

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16.10 Remoção e assentamento de Meio-fio

Os meio fios existentes deverão ser retirados nos locais onde houver necessidade e

cuidadosamente empilhados para posterior reutilização.

As peças, após serem reassentadas, deverão ser rejuntadas com argamassa de

cimento e areia, traço 1:4.

Após a colocação dos meios-fios, deverá ser reaterrado o excesso de espaço da

escavação com material local, quando o mesmo estiver em bom estado e/ou com material

de empréstimo, pré-determinado pela FISCALIZAÇÃO. Em nenhuma hipótese será

permitida a reconstituição de meios-fios quebrados com argamassa de cimento e areia.

A medição e o pagamento serão por metro linear (m) de meio-fio retirado e

unidade (un.) de meio fio executado.

17 ENSECADEIRA DE MADEIRA

Trata-se de um sistema estanque, formado por sacos de areia, dispostas de maneira

a promover a contenção das águas superficiais ou subterrâneas, de maneira temporária,

visando o assentado da rede de esgoto sob o arroio Roselândia.

A medição e o pagamento do sistema de ensecadeiras serão feito por metro cúbico

medido através da seção e comprimento.

18 LIGAÇÕES

18.1 Ligações Intradomiciliares

O serviço compreende a escavação das valas, o assentamento das tubulações e

conexões sobre lastro de areia, o acoplamento com a caixa de calçada, o reaterro

compactado com material local, a retirada do material excedente, e a execução da caixa de

inspeção em concreto.

As ligações intradomiciliares de esgoto serão medidas e pagas por unidade (un)

executada, conforme o padrão tipo, especificado no projeto.

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18.2 Caixa Inspeção Pré Moldada Circular com tampa

As caixas de coleta de esgoto dos lotes deverão ser circulares, com diâmetro e altura

interna mínima de 60,0 cm (sessenta centímetros), fabricadas em concreto armado, com

tampa também em concreto, gravada com a inscrição “COMUSA”.

A furação para acoplamento das tubulações deverá ser feita com a utilização de

serra-copo, não sendo permitida a furação com talhadeira.

O fundo deverá possuir canaletas direcionais de fluxo.

18.2.1 Montagem, carga, descarga e transporte de caixa de calçada para ramal

predial

O processo de carga, descarga e transporte das caixas de inspeção a serem

instaladas nas calçadas deverá ser o mais cuidadoso possível de forma que ao ser entregue

na obra as mesmas não apresentem danos com relação à sua estrutura. Caberá a

FISCALIZAÇÃO atentar à qualidade das caixas fornecidas pela CONTRATADA estando

sujeito à recusa de unidades defeituosas.

A instalação da caixa deverá estar apoiada em solo compactado e também deverá

respeitar as seguintes condições de construtivas;

- Estar nivelada com a calçada, não admitindo em nenhuma hipótese diferenças de

nível da tampa com a calçada;

- O fundo da caixa de inspeção deverá estar abaixo da última caixa de passagem

interna do lote de forma que o ramal de ligação da casa até a caixa de inspeção tenha

caimento mínimo de 1%.

- Em hipótese alguma o fundo da caixa de inspeção poderá ficar abaixo do nível da

rede coletora.

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18.3 Ligação de Ramal à Rede

O serviço compreende a fixação do selim na rede coletora e furação do tubo com

serra-copo, e o acoplamento e assentamento da tubulação DN 100 proveniente das caixas

de calçada, a escavação da vala, o lastro de areia, o reaterro compactado e a remoção do

material.

A CONTRATADA fornecerá todos os materiais necessários à execução do serviço.

O serviço de ligação de ramal à rede será medido e pago por metro.

19 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE MATERIAIS

A relação de materiais a serem adquiridos consta nas planilhas de orçamento e nas

plantas do projeto. A substituição do material especificado por outro com características

diversas somente poderá ocorrer com autorização, por escrito, da CONTRATANTE.

A CONTRATADA antes da aquisição dos materiais e equipamentos, solicitará por

escrito à CONTRATANTE, a aprovação das especificações de fornecimento e autorização

para compra dos mesmos. A FISCALIZAÇÃO não aceitará os materiais adquiridos sem a

prévia aprovação e autorização da CONTRATANTE, ficando esta isenta de quaisquer

responsabilidades, cabendo à CONTRATADA arcar com o ônus e/ou prejuízos daí

decorrentes.

Todos os materiais empregados deverão ser de primeira qualidade, satisfazendo as

normas técnicas pertinentes, Especificações Técnicas e orientações da COMUSA. Os

materiais recusados pela FISCALIZAÇÃO deverão ser retirados da obra e substituídos em

seguida por outros que satisfaçam as especificações. A reincidência em uso de materiais de

qualidade inferior poderá determinar as penalidades previstas no contrato.

A medição e o pagamento serão por metro de tubulação fornecido, referente a

fabricação, carga, transporte e descarga do tubo ao lado da vala, ou outro local a ser

definido pela FISCALIZAÇÃO.

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19.1 Tubos de PVC

Os tubos e Conexões de PVC rígido com junta elástica deverão trabalhar sem

pressão interna, conduzindo seja esgoto doméstico ou efluentes industriais, conforme

Norma ABNT 2:05.59-092,e cuja temperatura seja de no máximo 40ºC.

Os produtos deverão ser fabricados de acordo com as seguintes Normas ABNT:

- Tubos de PVC Rígido com Junta Elástica para Coletor de Esgoto – NBR 7362 (EB

644 – ABNT).

- Anel de Borracha para Tubulações de PVC Rígido, para Coletor de Esgoto

Sanitário – NBR 9051 ( EB – 1571/85 – ABNT ).

- Conexões de PVC Rígido com Junta Elástica para Coletor de Esgoto Sanitário –

ABNT 2:0901-095 (padronizado ).

- Tubos e Conexões de PVC Rígido com Junta Elástica, para Coletor Predial e

Sistema Condominial de Esgoto Sanitário – ABNT 2:09.01-096 ( padronização ).

- Tubo de PVC rígido envolvido em areia - Determinação da deformação diametral,

pela ação de cargas externas - NBR 7370/1982.

- Junta elástica de tubos de PVC rígido coletores de esgoto - Verificação de

desempenho - NBR 7369/1988

- Tubo de PVC rígido coletor de esgoto sanitário - Verificação da estanqueidade de

juntas elásticas submetidas à pressão hidrostática externa - NBR 9054/1985.

- Tubo de PVC rígido coletor de esgoto sanitário - Verificação da estanqueidade de

juntas elásticas submetidas ao vácuo parcial interno - NBR 9055/1985.

- Projeto e assentamento de tubulações de PVC rígido para sistemas de esgoto

sanitário - NBR 7367/1988.

- Conexões de PVC rígido com junta elástica, para coletor de esgoto sanitário - Tipos

e dimensões - NBR 10569/1988.

Observação:

Preferencialmente, os tubos de PVC rígido para esgoto devem ser fornecidos

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com o sistema de junta elástica integrada (JEI).

No fornecimento de tubos de PVC rígido com junta elástica para esgoto

deverão estar incluído os anéis de borracha, à razão de uma unidade por bolsa, e o

lubrificante necessário para a montagem dos tubos e conexões.

19.1.1 Fabricação e estocagem na fábrica

A qualidade dos tubos irá depender da execução correta de todas estas etapas e

orientações das normas técnicas. Todas as recomendações técnicas deverão ser

cuidadosamente seguidas. A eficiência dos equipamentos de produção e a mão-de-obra

envolvida devem ser compatíveis com a qualidade dos produtos exigidos.

Deve-se implantar um controle de qualidade em todos os processos de fabricação,

com pessoal especializado. Deverão ser controlados basicamente os três componentes

principais: matéria prima, equipamento e mão-de-obra (procedimentos).

19.1.2 Carregamento e transporte

A CONTRATADA deverá tomar as devidas precauções para que os tubos não

sofram esforços superiores àqueles para os quais são calculados.

No transporte, deve-se garantir a imobilidade transversal e longitudinal das peças,

assim como o adequado empilhamento em camadas. Quando se utilizam cabos de aço para

amarração, as peças devem ter convenientemente as bordas protegidas, para evitar danos

superficiais.

A manipulação e o apoio dos tubos devem ser executados de acordo com a

orientação do fabricante, sendo responsabilidade da CONTRATADA a correção de

quaisquer deformidades decorrentes de procedimentos que comprometam os mesmos.

O carregamento das peças no caminhão, para transporte até a obra, deve ser feito

por equipamento adequado, utilizando-se em muitos casos dispositivos projetados

especificamente para esta finalidade.

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Para os tubos destinados a esgoto sanitário, recomenda-se o transporte dos tubos

deitados, sempre calçados e separados por vigas de madeiras o que, além de garantir a

estabilidade da carga, evita os danos físicos com as movimentações durante o percurso de

transporte.

19.1.3 Descarga

Os tubos deverão ser descarregados o mais próximo possível do local de aplicação,

de forma que possam ser movimentados com facilidade para onde serão instalados. A

descarga das peças deve utilizar acessórios adequados para manipulação, tais como cabos

de aço, cintas apropriadas para içamento de cargas, etc.

Os tubos devem preferencialmente ser estocados na posição vertical, desde que

existam na obra condições de segurança para isto.

Durante a sua permanência na obra, antes de sua aplicação, os tubos e aduelas

deverão estar protegidos de ações ou elementos que possam danificá-los.

19.1.4 Controle de qualidade

A COMUSA verificará, através de inspeção, o atendimento das especificações,

retirando de cada lote, de forma aleatória, a quantidade de amostras necessárias, sendo de

competência da CONTRATADA submetê-las a ensaios em laboratórios indicados pela

CONTRATADA e aprovados pela Comusa, às expensas da CONTRATADA, conforme

determina a NBR 8890/03, sendo os seguintes ensaios exigidos:

- Verificação visual e dimensional;

- Compressão diametral;

- Permeabilidade e estanqueidade das juntas.

19.2 Tubo de Concreto

Também chamados de manilhas de concreto, tubos de galeria ou aduelas são artefatos

de concreto utilizados para captação e escoamento de águas pluviais, esgotos sanitários,

efluentes industriais, canalização de córregos e galerias e drenagem de áreas propensas a

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alagamentos. Os tubos deverão ser armados e com classe de pressão PA-1. Os diâmetros

estão apresentados no projeto.

19.3 Tubos de ferro fundido

Os tubos de ferro fundido dúctil centrifugado empregados deverão atender à classe

de pressão K-9 para tubos com junta do tipo ponta e bolsa, também denominada de junta

elástica, pressão nominal PN 10.

Todos os tubos de ferro fundido deverão apresentar identificação do fabricante,

classe e tipo de material. Deverão ser revestidos internamente com uma camada de

argamassa de cimento aluminoso (aplicada por centrifugação), conforme norma NBR 8682

e, externamente, com uma pintura betuminosa anticorrosiva, preferencialmente com camada

de zinco metálico, segundo a norma NBR 11827, e pintura Epóxi com espessura mínima de

120 microns.

Os tubos deverão ser fabricados, transportados e estocados conforme o indicado nas

Normas Técnicas Brasileiras NBR-7663 (EB-303) e normas complementares NBR-6152,

NBR-6394, NBR-7561.

As conexões e peças especiais deverão atender as Normas Técnicas Brasileiras

NBR-7675 (EB-1324) NBR-7677 e Normas Complementares.

Os anéis de borracha para junta elástica deverão ser fabricados, ensaiados e

fornecidos segundo as Normas Técnicas Brasileiras NBR-7676 (EB-1326), NBR-7674 e

Normas Complementares.

Deverão estar de acordo também com a norma NBR 15420/2006 – Tubos, conexões

e acessórios de ferro dúctil para canalizações de esgoto – Requisitos.

19.4 Tampões de ferro fundido

Os tampões para PV’s, DN 600, serão circulares e utilizados para fechamento

dos PV’s situados nas diversas situações previstas no projeto. Deverão ser

fabricados em ferro dúctil,com capacidade de carga de 30 toneladas, classe 300,

articulados, com travamento automático, anéis anti-ruído e anti-vibração e sistema

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anti-roubo da tampa. Na superfície da tampa deverá ter as seguintes grafias

impressas: “ESGOTO SANITÁRIO COMUSA” e ano da fabricação. Serão

construídos de acordo com as Normas Técnicas Brasileiras: NBR 10158, NBR

10159 e NBR 10160.

Os tampões para Inspeções Tubulares (IT’s), serão nas dimensões 30 x 30 cm e

serão utilizados para fechamento das IT’s nos leitos das ruas. Deverão ser fabricados em

ferro dúctil, classe 250, com corrente e travamento. Na superfície da tampa deverá ter as

seguintes grafias impressas: "ESGOTO SANITÁRIO COMUSA" e ano de fabricação. Serão

construídos de acordo com as Normas Técnicas Brasileiras: NBR 10158, NBR 10159 e NBR

10160 e demais normas complementares.

19.5 Pré-moldados de concreto para poços de visita

As peças pré-moldadas serão com junta seca, macho-fêmea, tipo EA 2, devendo

atender a NBR 8890/03.

O cimento utilizado deverá ser resistente a sulfatos, conforme NBR 5737.

Para armadura, poderão ser utilizados barras de aço ou tela soldada, conforme NBR

7480 ou NBR 7481.

Os agregados serão selecionados e livres de impureza, conforme NBR 7211.

Apresentar resistência mínima à compressão: fck = 15 MPa e fck28 = 22 MPa,

absorção máxima: 6% do peso seco tolerância para dimensões: diâmetro + ou - 1%,

espessura + ou - 5%, posição da ferragem + ou - 10% da espessura da parede.

Os anéis para balão de concreto pré-moldado, lajes de transição de concreto-

pré-moldado, cones concêntrico e excêntrico de concreto pré-moldado, anéis para

chaminé de concreto pré-moldado, serão executados de acordo com os detalhes

apresentados nos desenhos esquemáticos apresentados no projeto.

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20 SERVIÇOS COMPLEMENTARES E FINAIS

20.1 Testes de funcionamento das instalações

Nas tubulações de esgoto deverão ser realizados testes de alinhamento e de

estanqueidade.

O teste de alinhamento é feito com o auxílio de um espelho que caiba no tubo e uma

lanterna. de forma a ser observado se o trecho está alinhado e sem obstruções

O teste de estanqueidade com água é realizado com a tubulação entre dois PV’s,

que limitam o teste, cheia d'água e tamponada. Após o tempo estipulado é realizada

medições de nível a fim de constatar fugas d'água.

Alternativamente poderá ser realizado teste com uma vídeo câmera, a qual é

introduzida dentro da tubulação percorrendo os dutos e fazendo os devidos registros.

20.2 Limpeza final e entrega da obra

Quando da conclusão da obra, o local onde foram executadas as obras deverá ser

totalmente restaurado restabelecendo as condições originais ou, no caso de haver projeto

específico, conforme projeto.

20.3 Diversos

20.3.1 Remanejamento de interferências

Neste item estão descritas as principais interferências que serão encontradas

durante a implantação do interceptor, quais sejam:

- Conserto/substituição de rede de água;

- Adequação de rede de esgotamento pluvial;

. - Remoção e recomposição de cercas, muros, estruturas diversas e postes de

energia elétrica.

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Como conserto/substituição de rede de água entende-se todos os serviços e

materiais necessários para solucionar eventuais danos ocasionados nas tubulações de água

e ramais prediais durante à implantação do interceptor. Todo o dano ocasionado às redes

de água deverá ser reparado o mais breve possível. O conserto da rede será feito conforme

orientações da COMUSA, inclusive quanto aos materiais empregados.

A adequação da rede pluvial envolve os serviços e materiais necessários ao

remanejamento das tubulações que forem colidentes com o interceptor de esgoto sanitário

em implantação.

A remoção e recomposição de cercas, meio-fio, muros, estruturas diversas e de

postes de energia elétrica (incluindo a rede elétrica) consiste no remanejamento dos

elementos que impeçam ou dificultem a execução de obras e serviços, previamente

indicados no projeto.

Para efetuar as adequações ou remanejamentos, a CONTRATADA deverá elaborar

um plano de execução à FISCALIZAÇÃO, que fará as devidas avaliações e fornecerá a

aprovação.

Em qualquer adequação e remanejamento, a CONTRATADA é a responsável pelas

liberações e autorizações junto aos proprietários e órgão responsáveis.

Ao final dos serviços a CONTRATADA deverá restabelecer as condições originais de

funcionamento e acabamento dos elementos adequados ou remanejados.

20.4 Medidas de controle ambiental

20.4.1 Meio biótico

Com exceção da área diretamente afetada, nenhum componente vegetal deverá ser

suprimido.

Quanto à fauna, os operários que estejam trabalhando na área durante a

implantação e operação, deverão ser orientados a não promover o extrativismo, o uso do

fogo, a perseguição, destruição, caça e apreensão de quaisquer animal silvestre, a prevenir

incêndios e promover a correta disposição de resíduos.

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20.4.2 Meio antrópico

A utilização de métodos construtivos deverá obedecer ao máximo os critérios de

segurança e de redução dos danos ambientais.

A utilização e valorização da mão-de-obra de Novo Hamburgo, evitando também a

possibilidade de impactos negativos à população local, como ingresso de um contingente

populacional com hábitos e costumes diferenciados dos ocorrentes.

Será realizado sistema de drenagem no entorno da estrutura montada para as

atividades no local de forma a evitar que águas pluviais percolem sem condicionamento

adequado pela praça de obras.

Haverá proteção de nascentes ameaçada pela circulação de veículos com uma

drenagem adequada. Caso não seja possível, a nascente será canalizada com a construção

de um poço artesiano e um sistema de transferência das águas surgentes diretamente para

a drenagem protegida mais próxima.

Não será depositado material escavado ou transportado próximo às drenagens, de

forma a minimizar o escoamento de material sólido para as mesmas.

As escavações lineares para as redes coletoras serão realizadas manualmente nos

locais a serem implantados dentro da mata nativa, evitando, assim, o uso da

retroescavadeira no entorno dos talvegues, minimizando riscos de poluição e destruição de

solos, fauna e flora.

Todo material de consumo humano ou dos veículos será devidamente acondicionado

para ser retirado da área com total segurança, sendo evitada sua disposição na área de

proteção.

A promoção de esclarecimentos aos operários sobre as formas mais adequadas de

utilização e proteção dos recursos naturais, coleta e destinação correta dos resíduos sólidos

e esgotos sanitários.

Deverá ser providenciada a remoção adequada de todos os resíduos do canteiro de

obras, o isolamento de áreas e a umidificação dos acessos durante o processo de

construção, visando reduzir a níveis mínimos a poluição pela emissão de ruído e poeira.

Também, será recuperada a vegetação em local de uso temporário como depósitos

de matéria de construção/canteiros de obras e bota-fora.

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Quando da demarcação da área do canteiro de obras, a circulação de pessoas deve

ficar restrita a essa mesma área.

Em ambos os casos o local deverá ser limpo, compreendendo serviços de remoção

de entulhos e detritos, varrição, lavagem de passeios e ruas, fechamento de quaisquer

obstáculos que ainda houver. A FISCALIZAÇÃO orientará a execução desses serviços.

21 NORMAS GERAIS

21.1 São responsabilidades da CONTRATADA:

A empresa CONTRATADA deverá possuir responsável técnico, devidamente

habilitado, com recolhimento da ART da execução da Rede de Esgoto Sanitário.

A CONTRATADA será responsável pelo transporte do pessoal, encargos sociais,

trabalhistas, impostos e seguros.

Deverá apresentar um certificado de Registro do Exército, para utilização de

explosivos e acessórios de uso civil para serviços de desmonte de rocha;

Quanto ao transporte dos explosivos, o motorista do veículo deverá possuir

habilitação para movimentação ou transporte de produtos ou cargas perigosas (explosivos

para detonação); devendo ser apresentada a carteira nacional de habilitação e o certificado

de conclusão de curso de movimentação e transporte de cargas perigosas;

Deverá possuir o profissional Blaster de 1.ª categoria e apresentar a referida Carta;

Deverá apresentar Autorização para a Prestação de Serviços de Detonação,

Expedida pelo Exército;

Deve apresentar uma cópia de Termo de Vistoria do veículo de Transporte de

material para a detonação de rochas, expedido pelo exército;

Deverá possuir Placas de Advertência (Cuidado-Explosivo, ou Perigo-Explosivo, ou

Afaste-se-Explosivo), bem como, fita sinalizadora e suporte para o isolamento da área que

está sendo preparada para ser detonada;

Deverá possuir um dispositivo sonoro a ser acionado antes de cada detonação de

rochas.

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Os procedimentos de transporte e o carregamento de explosivos, bem como as

detonações devem estar de acordo com as exigências da Legislação Municipal, da

Secretaria de Segurança Pública, do Exército, e das condições técnicas limítrofes de

vibração de Solo e intensidade sonora.

Caberão à CONTRATADA indenizações por danos físicos ou pela morte acidental de

qualquer pessoa, bem como pelos danos materiais às propriedades públicas e privadas a

que der causa.

Os trabalhos que vierem a ser impugnados pela FISCALIZAÇÃO serão refeitos,

correndo as despesas por conta única e exclusiva da empresa CONTRATADA.

A CONTRATADA obriga−se a fornecer, incentivar e obrigar a utilização dos

equipamentos de proteção individual por todos os seus empregados nas obras.

Mão−de−Obra: pessoal, seu transporte, alojamento, alimentação, assistência médica

e social, equipamentos de proteção, tais como luvas, capas, botas, capacetes, máscaras e

quaisquer outros necessários à segurança pessoal.

Veículos e Equipamentos: operação e manutenção de todos os veículos e

equipamentos de sua propriedade, necessários à execução das obras.

Ferramentas, aparelhos e instrumentos de sua propriedade necessários à execução

das obras.

Água e Energia Elétrica: fornecimento, instalação, operação e manutenção dos

sistemas de distribuição, tanto para o canteiro, como para a execução das obras.

Fornecimento de cadastro da rede implantada Roselândia, em 3 (três) vias

impressas e uma em meio digital, em formato AUTOCAD versão solicitada pela

Fiscalização, sem o qual não será emitido o termo de recebimento definitivo da obra.

Todos os equipamentos, aparelhos, tubulações, conexões, etc., deverão ser testados

e aprovados para obter o recebimento por parte da FISCALIZAÇÃO da COMUSA. Não

serão pagos esses testes, devendo seus custos estar embutidos nos preços unitários

diversos.

No decorrer do andamento dos trabalhos da CONTRATADA, através dos serviços

previstos de locação e pesquisa de interferência de redes existentes, caixas, cabos,

postes, outros elementos ou estruturas existentes que estejam na área atingida para

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implantação da rede de esgotamento sanitário, a CONTRATADA chamará, com

antecedência prévia, a FISCALIZAÇÃO para dirimir dúvidas e realizar os ajustes

necessários ao projeto básico, tomando por base as cotas fornecidas, e as cotas

efetivamente necessárias para os casos verificados “in loco” durante a pesquisa de

interferência realizada pela CONTRATADA.

21.2 Administração Local A Administração Local será remunerada mensalmente com valor proporcional ao

faturamento dos serviços de obras civis e de acordo com o montante global ofertado pela

Licitante, conforme estabelecido no Acórdão TCU nº 3103/2010.

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2810812015GovConta CAIXA

: :Comprovantes

Comprovante de Pagamento de Bloquetovia GovConta Caixa

Nome:Conta Debitada:

COM USA

2794/006/00001029-7

Bloqueto - Dados do PagamentoRepresentação Numérica do Código de Barras:

0419210067 I 50151175085 I 14932140529 I 1 I 65340000006768

Data do Vencimento: 28/08/2015

Nome do Banco: BANCO ESTADO RIO GRANDE SUL S.A.

Valor CR$): 67.6B

Identificação da Operação: rGTO ART 8149321

Data de Débito: 28/08/2015

Data da Operação: 28j08/2015

Código da Operação: 00088301Chave de Segurança: Q5VI'17 5 3VYU9EJ4AK

CPFs Autorizadores:993.1SS.200~34

293.001.850-04

Operação realizada com sucesso.

httPs://govconta.caixa.gov.brlsigov/consultalpendencialliS ta/i m pri m ir .do1/2

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ARTNr:8149321/

Dados da ART Agência/Código do CedenteTipo:PRESTAÇÃO DE SERVIÇO

Convênio: NÃO E CONVÊNIOParticipação Trcnira:Motivo: NORMAL

CO-RESPONSÁ VEL ART Vínculo: 7162205

C(IIllratado

Carftira: RS 123055 Profissional: ARLINDO SOARES RADERRl"P: 2201008248 Título: Engenheiro QulmícoEmpresa: NENHUMA EMPRESA

Contnltante

Nome: PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVO HAMBURGO

Endereço: RUA GUIA LOPES 4201

Cidade: NOVO I-IAMBURGO

E-mail:Telefone: 35949999

Bairro.: CANUDOS

E-mai.': [email protected]

Nr.Reg.:

CPF/CNPJ: 88254875000160CEP: 93352000 UI":R$

CPF/CNPJ: 09509569000 I5 1/" CEP: 93351130 UF:RS

5.580.00 Honorários(R$):EntClasse: SENGE/RS

Bairro: ROSELÁNDlADimensão(ml): VIr Contrllto(RS):

Prev.Fim: 27/0&/2015

Identificado da Obra/Seni"oPropridário: COMUSA-SERVIÇOS DE ÁGUA E ESGOTO DE NOVO HAMBURGOEndereço da ObralSen"iço: RUA FLOR DE LIS SIN

Cidade: NOVO HAMBURGOFimllidade: PÚBLICOData Início: 27107/2015

Atividade TrcnicaProjeto

Descrição da Obra/Sen'içoEstação de Tratamento de Efiuentes

Quantidade

ARLINDO SOARES MDER

ProfissionalA AUTENTICIDADE DESTA ART PODERÁ SER CONFIRMADA NO SITE 00 CREA-RS,

SeNi eAsgoto de

()

~Jll~x"rl~~!lo41-81 ..

04192.10067 50151.175085 149321.40529 1 65340000006768Lóc~1d~ Pag""'~ntll Vencimento 28/0812015PAGÁVEL EM QUALQUER AG~NCIA BANCÁRIACedente Agência/Cód.Cedente 065-48/015117596CREA-RS Conselho H.egional de Engenharia e A~ronomia do RS 92.695.790/0001-95Ihtn do documeoto I~~.~~~;IEspécie DOe IAceit~ÃO Nosso Número 0814932168jlJatn Proc~sSllmcnlo

27/08/2015 OM 27/08/2015 (-) Valor do Documento 67,68u.<;(l BaoclI jearleiro I Espêcie Quanlidade I Valol

01 RS (-) Desconto/Abatimento

Instruções: (~)Outras DeduçõesNÃO RECEBER APÓS O VENCIMENTO.

(+) MoralMultaEste documento s6 terá validade após seu pagamento.Agendamento s6 terá validade após sua compensação bancária. (+) Outros Acréscimos

(=) Valor Cobrado

Sacado: ARLINDO SOARES RÁDER CPF: 90689380020

III~IIII~IIIIIIII~IIIIIIII~I~II~IIIII~IIII~III"I Autentlcllção mecâmca/Ficha dc compensação

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-" COMUSA • Serviços de Água e Esgoto de NH, Rua: Av. Coronel Travassos, 287

COMOSA Cidade: NOVO HAMBURGO UF:RS 93415-000 Fone: (51) 3036-1121CNPJ: 09.50956910001-51 Home-Page: www.comusa.rs.gov.br

NOTA DE EMPENHO :7008747 Data Emissão: 21.08.2015

COMUSA - Serviços de Água e Esgoto de Novo HamburgoCOMUSA - Diretoria TécnicaConta Empenho: 1.02.03.23.04.00.017.512.0023.2.293.04275.1087 I Serviços Técnicos Profissionais ~P.J.COMUSA889. Manutenção das atividades finalistic3S para consec;ução do objetivo do programa1 3.3.3.9.0.39.05 00 00.00 Vinculação: 0400 Projeto Vinculação:

Dados do Fornecedor

Nome: CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO RE C.N.P.JIC.P.F 92.69579010001-95Rua: RUA SÃO LUIS, 77Bairro: SANTANA Cidade: PORTO ALEGRE CEP: 90620170 Estado: RSTelefone: 33202100 Fax: N° Solicitação: 305745Inscrição trabalhador: PIS/PASEP:Email:Condição Pgto: Apresenlação.

Prazo Entrega: Execução do Serviço:Descrição Detalhada Valor

Pagamenlo de ART referente a projeto da ETE Roselêndia para o Engenheiro Ou/mico Arlindo Rader I 135,36e Darao Enoenheiro Civil Daniel Wrasse.

TOTAL GERAL: 135,36

Gestor: HREISProcesso de Pagamento:

N°/Nome Conta Bancária Vinculada:(UIL'íZéldo p8:"8 11$ contas vin::vlooasl

Modalidade: DISPENSA ART24 INC02 Número Contrato:

Convênio:Tipo do Empenho:

Número Aditivo:

Local de entrega•••• ATENÇÃO!!! O Número do Processo de Compra, o Número de Empenho e os Dados Bancários para Depósito•••• devem ser informados na Nota Fiscal emitida pelo fornecedor

Ordenador da Despesa

COM ÁguaN.H.

Contador

Serviços de Águae Esgoto de N.H.

o LENCARtglr9! .O"'ltY

I

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