CAPACIDADES FÍSICAS E VO MAX DE MULHERES … · Titulação: Especialista em Fisiologia do...
Transcript of CAPACIDADES FÍSICAS E VO MAX DE MULHERES … · Titulação: Especialista em Fisiologia do...
UniSALESIANO
Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium
Curso de Educação Física
Flávia Sousa Paschoaletto
Maiara Ramos Padoanni
Paulo Martinho Alves Almeida
CAPACIDADES FÍSICAS E VO2MAX DE
MULHERES COMPARADAS EM DIFERENTES
MODALIDADES
Lins-SP
2017
FLÁVIA SOUSA PASCHOALETTO
MAIARA RAMOS PADOANNI
PAULO MARTINHO ALVES ALMEIDA
CAPACIDADES FÍSICAS E VO2MAX DE MULHERES COMPARADAS EM
DIFERENTES MODALIDADES
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à banca examinadora do Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, curso de Educação Física sob a orientação da Prof.ª Ma. Giseli Barros Silva e orientação técnica da Prof.ª Ma. Jovira Maria Sarraceni.
LINS-SP
2017
Paschoaletto, Flávia Sousa; Padoanni, Maiara Ramos; Almeida, Paulo Martinho Alves
Capacidades físicas e VO2max de mulheres comparadas em diferentes modalidades / Flávia Sousa Paschoaletto; Maiara Ramos Padoanni; Paulo Martinho Alves Almeida. -- Lins, 2017.
67p. il. 31cm.
Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium – UniSALESIANO, Lins-SP, para graduação em Educação Física, 2017.
Orientadores: Giseli de Barros Silva; Jovira Maria Sarraceni
1. Capacidades físicas. 2. VO2max. 3. Mulheres. I Título.
CDU 796
P286c
FLÁVIA SOUSA PASCHOALETTO
MAIARA RAMOS PADOANNI
PAULO MARTINHO ALVES ALMEIDA
CAPACIDADES FÍSICAS E VO2MAX DE MULHERES COMPARADAS EM
DIFERENTES MODALIDADES
Monografia apresentada ao Centro
Universitário Católico Salesiano Auxilium, para
obtenção do título de Bacharel em Educação
Física.
Aprovada em:__/__/__
Banca Examinadora:
Prof.ª Orientadora: Giseli de Barros Silva
Titulação: Especialista em Fisiologia do Exercício, Mestre em Educação Física
pela UNIMEP de Piracicaba.
Assinatura:______________________________________
1º Prof.º Leandro Paschoali Rodrigues Gomes
Titulação: Especialização em Fisiologia do Exercício pelo Centro Universitário
Católico Salesiano Auxilium. Mestrado em Educação Física (Núcleo de
Performance Humana) UNIMEP Piracicaba-SP.
Assinatura:______________________________________
2º Prof.ª Kátia Maíra Câmara Moreira Paccola
Titulação: Especialização em Exercício físico e reabilitação.
Assinatura:______________________________________
A todas as pessoas que contribuíram e que contribuem
para o avanço das ciências, em especial para aquelas
mulheres que fizeram e fazem parte do nosso estudo
colaborando para demonstrar a melhor qualidade
de vida que o exercício físico trás para
toda a sociedade.
AGRADECIMENTOS
Aos meus pais que são a minha base, me ensinaram os valores da vida,
não me deixaram desistir nunca, sempre me incentivaram a buscar meus
sonhos e ser uma pessoa melhor a cada dia. A toda minha família em geral,
que me apoiaram de alguma forma. A Deus por me conceder o dom da vida e
me livrar sempre de todo o mal. Aos meus parceiros de faculdade que
colaboraram com essa fase maravilhosa da minha vida, aos companheiros de
monografia que aguentaram e superaram a barra juntos, mesmo com todas as
diferenças. Aos meus amigos que cresceram e viveram todos os momentos
comigo, independente de qualquer coisa ainda caminham ao meu lado. E a
todos os professores que foram minhas referencias, e degraus de ensinamento
e sucesso para chegar até aqui, em especial a orientadora Gisele por toda
paciência, dedicação e ajuda que nos deu. É a calmaria em meio à fúria.
Flávia Sousa Paschoaletto
A minha família, obrigada por tudo, não tenho palavras para descrever
como foi importante o apoio, amor incondicional que a mim foi dado. Dedico a
Valdirene e Celso, e que em nenhum momento mediram esforços para a
realização dos meus sonhos, que me guiaram pelos caminhos corretos, me
ensinaram a fazer as melhores escolhas, me mostraram que a honestidade e o
respeito são essenciais à vida, e que devemos sempre lutar pelo que
queremos. A eles devo a pessoa que me tornei, sou extremamente feliz e
tenho muito orgulho por chamá-los de pai e mãe. AMO VOCÊS!
A meus parceiros de monografia Obrigada por tudo, pela ajuda nos
momentos mais difíceis e conturbados, que não me deixou nunca perder as
esperanças. A nossa orientadora Giseli pela calma e paciência sempre
dispostas a nos orientar nessa caminhada para que pudéssemos concluí-la.
Nossa muito Obrigada por toda a dedicação...
Maiara Ramos Padoanni
Quero agradecer primeiramente a Deus pelas vitorias e conquistas por
ter me dado força, saúde e vontade de vencer. Superando as dificuldades e
passando por cima de situações ruins.
Agradecer também aos meus pais Isnaldo e Maria Geneci e minha noiva
Lais Fernanda pelo apoio e companheirismo durante a minha formação até
chegar a este momento de uma reta final de minha graduação.
E agradecer a grande oportunidade que recebi de minhas companheiras
de trabalho e de estudos Flávia Sousa Paschoaletto e Maiara Ramos
Padoanni. Pois eu estava sem caminhos e elas me abraçaram como uma mãe
abraça o filho, graças a elas eu tive esta grande chance de fazer um excelente
trabalho.
Paulo Martinho Alves Almeida
RESUMO
Capacidades físicas são qualidades físicas motoras possíveis de treinamento (força, flexibilidade, resistência, agilidade). O consumo máximo de oxigênio ou VO2max representa a capacidade aeróbica de um indivíduo, o máximo de ar que ele consegue captar enquanto faz um exercício. O presente estudo tem como objetivo avaliar e comparar as capacidades físicas e o VO2max de mulheres praticantes de diferentes modalidades (musculação, hidroginástica e zumba). Em um segundo momento a comparação das capacidades físicas e VO2max apresentado em cada modalidade, através da comparação apresentar a modalidade que tem melhor resposta nas variáveis analisadas. Para isto, participaram da pesquisa 20 mulheres com idades compreendidas entre 45 a 55 anos, divididos em 7 do Grupo de musculação, 7 participantes grupo de hidroginástica e 6 participantes do grupo de zumba. Nas capacidades físicas, foram avaliadas força de membro superior, flexibilidade, agilidade e coordenação. Para os dados de avaliação biométricos foram realizados o peso e estatura dos grupos. Desta forma para análise dos dados, foi utilizada a média e o desvio padrão apresentados em forma de tabelas e, para a comparação dos dados foi utilizada a análise de variância (ANOVA two-wey) seguido do Teste Post Hoc de Tuckey, com nível significante p ≤ 0,05. Os resultados não apresentam diferenças estatísticas entre as modalidades em nenhuma das variáveis comparadas entre os grupos. Palavras chaves: Capacidades físicas. VO2max. Mulheres.
ABSTRAT
Physical abilities are physical fitness qualities possible of training (strength, flexibility, endurance, agility). Maximum oxygen consumption or VO2max represents the aerobic capacity of an individual, the maximum amount of air he or she can capture while exercising. The present study aims to evaluate and compare the physical abilities and the VO2max of women practicing different modalities (bodybuilding, water aerobics and zumba dance). In a second moment the comparison of the physical capacities and VO2max presented in each modality, through the comparison, presents the modality that has the best reply in the analyzed variables. For this, 20 women aged 45 to 55 years participated in the study, divided into 7 of the Bodybuilding group, 7 participants of water aerobics group and 6 participants of the zumba dance group. In physical capacities, upper limb strength, flexibility, agility and coordination were evaluated. For the biometric evaluation data the weight and height of the groups were performed. In order to analyze the data, we used the mean and standard deviation presented in the form of tables and, for the comparison of the data was used the analysis of variance (ANOVA two-wey) followed by the Tukey Post Hoc Test, with significant level p ≤ 0.05. The results don’t present statistical differences between the modalities in any of the variables compared between the groups. Keywords: Physical abilities. VO2max. Women.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Balança de bioimpedância Tanita. ............................................................. 35
Figura 2: Estadiometro Sanny ................................................................................... 35
Figura 3: Teste de agilidade ...................................................................................... 36
Figura 4: Circuito de agilidade ................................................................................... 37
Figura 5: Dinamômetro. ............................................................................................. 37
Figura 6: Posição recomendada para avaliação de dinamômetro. ............................ 37
Figura 7: Teste de coordenação motora.................................................................... 38
Figura 8: Circuito de coordenação motora. ........................................................ 39
Figura 9: Banco de Wells. ......................................................................................... 39
Figura 10: Teste de flexibilidade. ............................................................................... 39
Figura 11: Teste de VO2max. .................................................................................... 40
Figura 12: Esteira ergométrica. ................................................................................. 40
Figura 13: Escala de Borg. ........................................................................................ 41
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Características biométricas em média e desvio padrão das mulheres do
grupo hidroginástica, grupo musculação e o grupo Zumba. ...................................... 42
Tabela 2: Comparação das capacidades físicas de agilidade, flexibilidade,
coordenação e força, apresentados em média e desvio padrão, dos grupos de
Hidroginástica, Musculação e Zumba........................................................................ 42
Tabela 3: Comparação do Consumo Máximo de Oxigênio (VO2max) em L/min, e em
ml/kg/min, dos grupos de Musculação, Hidroginástica e Zumba. .............................. 42
LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS
AAHPERD: American Alliance for Health, Physical Education, Recreation and Dance
ACSM: American College of Sports Medicine
ATP: Trifosfato de adenosina
AVD: Atividades da vida diária
cm: Centímetros
DP: Duplo Produto
FC: Frequência Cardíaca
G: Grupo
GC: Grupo controle
GE: Grupo experimental
h: Hora
Kg: Quilograma
l: Litros
max: Máxima
min: Minutos
ml: Mililitros
Ma.: Mestra
n: Número de participantes
P: Probabilidade de significância
PAD: Pressão arterial Diastólica
PAS: Pressão arterial sistólica
Prof.: Professora
PROFIT: Programa de Atividade Física para Terceira Idade
QR: Coeficiente Respiratório
TCLE: Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
UNESP: Universidade Estadual Paulista
VS: Volume sistólico
VO2max: Consumo máximo de oxigênio
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .................................................................................................. 14
1 CONCEITOS PRELIMINARES .................................................................. 15
1.1 Capacidades físicas ............................................................................. 15
1.1.1 Capacidade física em mulheres ........................................................... 16
1.2 Tipos de capacidade física ................................................................... 17
1.2.1 Flexibilidade ......................................................................................... 17
1.2.2 Coordenação motora ............................................................................ 19
1.2.3 Agilidade .............................................................................................. 20
1.2.4 Força .................................................................................................... 23
1.3 Consumo máximo de oxigênio (VO2max)............................................. 26
1.4 Hidroginástica....................................................................................... 28
1.5 Musculação .......................................................................................... 30
1.6 Zumba .................................................................................................. 32
2 CASUÍSTICAS E MÉTODOS ..................................................................... 33
2.1 Procedimentos metodológicos ............................................................. 33
2.2 Condição ambiental .............................................................................. 33
2.3 Participantes......................................................................................... 33
2.4 Caracterização da Amostra .................................................................. 34
2.5 Materiais ............................................................................................... 34
2.6 Antropometria ....................................................................................... 34
2.7 Testes .................................................................................................. 36
2.7.1 Teste de agilidade ................................................................................ 36
2.7.2 Força de membro superior ................................................................... 37
2.7.3 Teste de coordenação motora ............................................................. 38
2.7.4 Teste de flexibilidade ............................................................................ 39
2.7.5 Teste de VO2max ................................................................................. 40
2.8 Análises estatísticas ............................................................................. 41
2.9 Resultados ........................................................................................... 41
2.10 Discussão ............................................................................................. 43
2.11 Conclusão ............................................................................................ 47
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 48
ANEXOS ........................................................................................................... 57
14
INTRODUÇÃO
Com a evolução da tecnologia e a comodidade que a sociedade
moderna traz, há uma diminuição de atividades físicas e de movimento
corporal, o que facilita o dia a dia, mas aumenta o sedentarismo e o stress, o
que dificulta uma boa qualidade de vida (COBRA, 2003).
Desta forma, o desenvolvimento de novos hábitos, com uma ênfase
maior na prática de atividade física é um passo essencial para a melhoria
global da saúde orgânica e, consequentemente, da qualidade de vida
(MACIEL, 2010).
A população nos últimos anos está à procura de melhorar o seu bem
estar, a saúde mental e o desenvolvimento da aparência e da saúde física,
buscado assim a prática de vários exercícios como a caminhada, a corrida, a
natação, a musculação e a hidroginástica, entre outros. (COSTA, 2004)
De acordo com Santarém (1998), qualidade de vida é a capacidade de
cumprir uma atividade esperada, sem riscos com o trabalho do organismo
humano e de forma homeostática e biomecânica.
As capacidades físicas são características próprias do indivíduo, que
podem ser aprimoradas e representa a parte física corporal do movimento. Em
companhia com as habilidades motoras, fazem parte do desenvolvimento
motor (CARACTERISTICAS DAS CAPACIDADS FÍSICAS, 2015).
Lima (2009 apud GOLÇALVES, 2015) menciona que a capacidade
funcional do sistema de absorção, transporte, entrega e utilização de oxigênio
aos tecidos durante a atividade física se refere à potência aeróbia que analisa a
capacidade do sistema cardiorrespiratório, e considera-se isso o consumo
máximo de oxigênio (VO2max).
Coordenação motora é considerada pela realização de uma sequência
de atividades de jeito coordenado (CAPACIDADES FISICAS, 2009). Meinel
(1960 apud FITTIPALDI; DIAS; GUEDES, 2014) retrata a coordenação motora
como todas as fases do processo motor com o objetivo de exercer um
movimento.
Força é a capacidade de realizar tensão contra uma resistência por meio
de atuações musculares, também é decorrente da contração muscular,
podendo ser máxima ou não, capaz de gerar movimento com o encurtamento
15
do músculo (força dinâmica) ou não (força estática) (GOBBI, 2005 apud
FITTIPALDI; DIAS; GUEDES, 2014).
Flexibilidade é a capacidade de executar movimentos com amplitude de
movimento adequada (GONÇALVES; GURJÃO; GOBBI, 2007).
Segundo Platonov (2008) a carência da flexibilidade interfere nas outras
capacidades motoras, coordenação, força e velocidade, levando até a
vulnerabilidade que pode ocasionar lesões musculares e articulares. Há uma
redução dos níveis dessa capacidade (20-50%) na faixa etária de 30 a 70 anos
(GONÇALVES; GURJÃO; GOBBI, 2007).
A capacidade que é capaz de realizar movimentos rápidos e ligeiros com
a alteração de direção é conhecida como agilidade. Baumgartner e Jackson
(1995), Johnson e Nelson (1979) e Stanziola e Prado (1982) apresentam a
agilidade como uma capacidade que se representa pela mudança rápida de
direção do corpo ou de parte dele (apud GORGATTI; BÖHME, 2003).
Desta forma, esta pesquisa teve por objetivo avaliar e comparar as
diferenças nas capacidades físicas e VO2max em mulheres com idade entre 45
e 55 anos. As participantes da pesquisa, divididas em grupos, são praticantes
das modalidades de musculação, hidroginástica e zumba.
Diante disso, a pesquisa teve como problemática a seguinte pergunta:
Das modalidades de musculação, hidroginástica e zumba, qual apresentam
melhor resultado nas variáveis analisadas, quando comparado em mulheres
com idade entre 45 a 55 anos?
Partindo dessa questão, apresenta- se a seguinte hipótese:
A prática das modalidades resulta em benefícios na qualidade de vida
dos praticantes, no desempenho de cada atividade são utilizados o VO2max e
as capacidades físicas (força, flexibilidade, agilidade, coordenação motora), os
quais são aprimorados, através da prática continua de exercícios físicos.
1 CONCEITOS PRELIMINARES
1.1 Capacidades físicas
Capacidades físicas são qualidades hereditárias ou aprendidas, que
proporcionam o desenvolvimento de habilidades. Também consideradas como
16
característica, disposição ou qualificação é essencial para o desempenho de
cada individuo (BARBANTI, 2011).
Segundo Mathews e Fox (1983, apud FITTIPALDI; DIAS; GUEDES,
2014), capacidades físicas ou qualidades físicas são propriedades de um
indivíduo que pode ser trabalhado, elaborando ações motoras desde as mais
complexas até as mais simples.
Capacidade física são qualidades que podem ser treinadas como:
resistência, velocidade, flexibilidade, força, equilíbrio, agilidade e coordenação
motora (LEITE, 1993).
Do ponto de vista das capacidades físicas podem ser percebidas mudanças que ocasionam diminuição da capacidade aeróbia, Savioli et. al. (2000), da força e resistência musculares Booth et. al (1993); Rantanen et. al (2000), Hunter et. al(2000), assim como declínios neuromotores neurológicos Ey et. al (1978),Etnier e Landers (1997) e emocionais (apud HERNADES; BARROS, 2004).
As capacidades físicas são afetadas pelo processo de envelhecimento,
ocorrendo uma modificação da estrutura corporal, massa muscular esquelética
e nas capacidades neuromusculares como potência, equilíbrio, agilidade,
resistência, força, coordenação geral (DE MARCHI, 2000; ASSUMPÇÃO et al.,
2008; PASSOS, 2008).
1.1.1 Capacidade física em mulheres
Castro et al.(2008), fez uma pesquisa entre 12 mulheres de 44 a 59 anos
que estavam começando a praticar a hidroginástica. Estes grupos participaram
durante 8 semanas, frequentando 3 vezes na semana com o tempo de 50
minutos em cada sessão. Foi feita uma avaliação antes e após o exercício das
capacidades de potência de membros inferiores (salto vertical), agilidade
(Shuttle-run), flexibilidade (banco de Wells) e potência de membros superiores
(arremesso de medicine ball). Obtiveram como resultado a melhora significativa
(p<0,05) com os valores de agilidade, flexibilidade e força de membros
superiores, o que sucedeu entre a força de membros inferiores. Foi constatado
que a realização da prática de hidroginástica proporciona adaptações
17
afirmativas nas capacidades físicas em mulheres que estão no processo de
envelhecimento.
1.2 Tipos de capacidade física
Segundo Barbanti (2011) há quatro tipos de capacidades físicas:
a) capacidades condicionais: que são qualidades de força, resistência e
velocidade, onde é necessária a disponibilidade de energia e tem como base a
condição orgânica muscular do homem;
b) capacidades coordenativas: é a qualidade que organiza os movimentos,
como coordenação motora;
c) capacidades motoras: são habilidades motoras passadas por genética e que
também podem ser aprendidas e aprimoradas. São as capacidades gerais:
força, agilidade, resistência, flexibilidade e velocidade, componentes de
característica motora básica do individuo;
d) capacidade aeróbica: é, resumidamente, o consumo máximo de oxigênio
(VO2max), quantidade máxima que o organismo ou músculo pode consumir e
utilizar.
1.2.1 Flexibilidade
Flexibilidade é a habilidade de desempenhar amplitude de movimento
em uma articulação de modo especifico (ROBERTS; WILSON, 1999 apud
TAGLIARINI, 2008).
Qualidade física responsável pela execução de um movimento de amplitude angular máxima, por uma articulação ou conjunto de articulações, dentro dos limites morfológicos, sem o risco de provocar lesões. (DANTAS, 2005, p.57).
A estrutura e função do osso, músculo e tecido conectivo, habilidade de
gerar força e potência são alguns fatores dos quais as articulações são
dependentes para realizar suas amplitudes de movimentos (SHRIER;
GOSSAL, 2000 apud TAGLIARINI, 2008).
Há dois tipos de flexibilidade: a ativa, que executa movimentos com
grande amplitude por conta das cadeias musculares que envolvem as
18
articulações e a passiva, que é a capacidade de atingir grandes amplitudes
articulares provenientes aos fatores externos. (PLATONOV, 2008).
Kircher e Gleins (1967) relatam a mulher é mais flexível que o homem por
possuir tecidos menos densos (apud PLATONOV, 2008).
A flexibilidade apresenta papel principal nas capacidades motoras dos
indivíduos por ser influência para outros aspectos motores (SCHNEIDER;
SPRING; TRISCHLER, 1995 apud MELLO, 2007).
De acordo com Weineck (2003), as cicatrizes, causadas por lesões ou
inflamações, são fatores limitantes para a flexibilidade, por debilitar os tecidos
adjacentes. Cápsulas articulares, pele, ligamentos, tendões e tecidos, além da
massa muscular e gorduras corporais, fazem parte de um conjunto de fatores
que limitam a flexibilidade.
Pesquisas afirmam que a flexibilidade e o seu treinamento são
necessários para a melhoria de outras capacidades funcionais (POLLOCK;
WILMORE, 1998 apud TAGLIARINI,2008).
Segundo Alter (1996 apud TAGLIARINI, 2008) com treinamentos a
flexibilidade é passível a adaptações fisiológicas e mecânicas, possuindo
ligação direta com o movimento humano.
Badaro et al. (2007 apud SILVA, GARCIA, 2016) afirma que flexibilidade
é essencial por favorecer mobilidade no esporte e em atividades diárias,
contribuindo com o aumento da qualidade e da quantidade de movimentos,
reduzindo os riscos de lesões e o aperfeiçoamento da postura corpórea do
individuo.
Para Thrash; Kelly (1987 apud SILVA, GARCIA, 2016) a musculação e
treinos para desenvolvimento de força, estabilizam os níveis de flexibilidade ou
de força física no decurso do envelhecimento, dos vinte anos até os noventa
anos, em 50%.
Segundo Cunha et al (2011) cabe recordar que, como no treinamento de
toda capacidade física, os exercícios de flexibilidade devem consi erar os
limites in ivi uais, inician o e ativi a es e intensi a e leve at e
intensidade moderada e alta. Além do que, cabe ao profissional detectar quais
articulações, movimentos e músculos devem ter atenção especial para a
evolução da flexibilidade especifica, relacionado com as necessidades do
esporte.
19
egun o awes e oozen 0 5 outro motivo significativo o qual
cola ora para uma veloci a e excelente a flexi ili a e articular. e os
isquiotibiais se encontram excessivamente encurtados, os esportistas podem
não conseguir elevar os joelhos de modo apropriado na fase de recuperação,
prejudicando a flexão do quadril e a velocidade. A flexibilidade adequada das
articulações que são incluídas, auxilia nos movimentos para que se tornem
mais naturais e coordenados, ocasionando passadas mais longas e rápidas
com maiores velocidades.
Flexibilidade é um termo que possibilita realizar movimentos específicos,
envolvendo amplitude de movimentos de uma simples ou de múltiplas
articulações (American College of Sports Medicine, 1998).
1.2.2 Coordenação motora
Para Barbanti (2011), coordenação é o movimento ou a sequência de
movimentos com a integração entre o sistema nervoso e o sistema musculo
esquelético.
o controle temporal, espacial e muscular e movimentos simples ou com- plexos que surge em resposta a uma tarefa extrema ou a o jetivos me ia os sensorialmente. um processo de organização dos movimentos. Externa- mente a coordenação motora se expressa pela coincidência e adequação ao objetivo das fases do movimento, dos movimentos individuais e parciais, e por características do movimento como o ritmo, a fluidez, a precisão e o acoplamento. (BARBANTI, 2011, p.101).
Coordenação motora é a capacidade de realizar uma serie de atividades
de forma coordenada (BARBANTI, 2003).
Coordenação motora intramuscular e coordenação motora intermuscular
são as duas divisões da qualidade física. (BARBANTI, 1997). Para BARBANTI
(1997), coordenação motora intramuscular é uma ação neuromuscular que
realiza uma sequência de ações musculares nas unidades motoras para a
realização deste movimento. A coordenação motora intermuscular é a
produção do movimento com a assistência de vários grupos musculares.
A capacidade física de coordenação é complexa, diretamente ligada com
a velocidade, a força, a resistência e a flexibilidade. O nível de coordenação se
refere à capacidade de realizar rapidamente, com maior certeza e eficiência,
20
movimentos de diversos níveis de complexidade. A origem fisiológica da
coordenação constitui-se no princípio dos processos nervosos do sistema
nervoso central. Quanto mais difícil for a atividade, maior é o aumento a
ificul a e em encaminhar e rece er estímulos simult neos. por esse motivo
que no treinamento de coordenação se fala bastante em automatizar o gesto.
Em vista disso, acontecerá uma maior interação entre agonistas e antagonistas
de diversas partes do corpo (BOMPA, 2002, apud CUNHA et al , 2011).
Pellegrini et al. (2005 apud LONDERO, 2011) relata que o movimento é
o elemento primordial no conhecimento de si e na comunicação e interação em
sociedade, tudo isso consiste no desenvolvimento motor.
A disposição física e mental do momento é que determina os
movimentos em nossas ações. O contexto físico e sociocultural na muitas
vezes é o que faz o individuo adquirir as habilidades motoras (PELLEGRINI et
al. 2005 apud LONDERO, 2011).
Segundo Cabral (2008 apud LONDERO, 2011) é através da agilidade,
velocidade e energia que se averigua o desempenho motor do individuo.
Gomes e Souza (2008 apud CUNHA et al, 2011) o treinamento das
capacidades coordenativas, precisam ser realizados exercícios físicos
variados, porém junto à situa o em que a realiza o esses esteja junto
supera o e o st culos significativos. a mesma maneira como nas outras
capaci a es, capaz e esenvolver a coor ena o geral ou especifica.
coor ena o geral consequ ncia o treinamento e movimentos múltiplos
em diversas modalidades desportivas, entretanto, a especifica pro uzi a na
execução de movimentos que possuem maior relação com a modalidade
desportiva e retrata a possibilidade de variações numa determinada técnica
esportiva (WEINECK, 1999 apud CUNHA et al, 2011).
1.2.3 Agilidade
Agilidade é a capacidade de realizar movimentos rápidos e velozes com
alteração de direção (BARBANTI, 2011).
As reações a um estímulo em tempo inferior possível é chamado de
agilidade, que é a capacidade de deslocamento rápido do corpo com alteração
de velocidade e direção (SHEPPARD; YOUNG, 2006 apud SILVA, 2002).
21
Para Barros (apud OLIVEIRA, 2000), a agilidade é "uma variável neuro-
motora, caracterizada pela capacidade de realizar trocas rápidas de direção,
sentido e deslocamento da altura do centro de gravidade de todo corpo ou de
parte dele". A agilidade constitui um tipo de velocidade caracterizada por
movimentos acíclicos (BARBANTI, 1997 apud SILVA, 2002). Seus principais
fatores influenciadores são: força, velocidade, flexibilidade e coordenação
(ROCHA, 1995 apud SILVA, 2002).
A agilidade é uma das qualidades físicas que mais declinam com o
envelhecimento, podendo contribuir para a debilidade na capacidade funcional
do idoso, que pode interferir no seu cotidiano e, por consequência, prejudicar
sua qualidade de vida e independência. (GORGATTI; BÖHME, 2003).
Essa qualidade física é exigida em muitas atividades cotidianas, como a
de caminhar e desviar de pessoas e objetos, locomoção pela casa carregando
algo, atendendo ao telefone ou a campainha com rapidez, e outras atividades
parecidas que necessitam da agilidade. Em vista disso, a manutenção dessa
qualidade física pode prevenir o número de quedas em indivíduos,
principalmente aquelas com idade avançada. (ZAGO; GOBBI, 2003).
A agilidade, assim como as outras qualidades físicas treináveis, depende
de outras capacidades físicas e habilidades motoras. Partindo desse
pressuposto, o mais indicado para a melhora dos níveis dessa qualidade seria
um programa diversificado de atividades. (ZAGO; GOBBI, 2003).
esta ili a e articular um aspecto fun amental e frequentemente
negligenciado, o que colabora para a utilização da força muscular adequada
durante movimentos de agilidade. Com o treinamento de agilidade necessita de
fortalecimento muscular daqueles músculos envolvidos na estabilização do
tronco e articulações dos membros inferiores. Tendo como exemplo, no
momento em que o p toca o solo ao realizar uma finta no futebol, as forças do
solo são transportadas para pernas, quadril e tronco. Quando a musculatura
em que se encontra essas articula es que sustentam o tronco n o s o
estabilizadas pelos músculos, portanto as forças restantes po em ser
a sorvi as ou per i as nessas partes, re uzin o a passagem o movimento
exc ntrico para o conc ntrico. om isso a conseqüência são movimentos
lentos e ineficazes e desempenho inferior o timo. ROOZEN, 2015)
22
Considera-se que com a prática da agilidade é possível ter uma
melhora no desenvolvimento de força e na potência muscular (BRUGHELLI e
colaboradores, 2008 apud PICANÇO, SILVA e VECCHIO, 2012), visto que as
acelerações e as reacelerações têm as características das alterações de
direção rápidas, sendo apontados como ações de potência.
A agilidade tem um fator importante que é a for a muscular para o
sucesso esportivo. o crescimento a agili a e, ampliar a for a para
movimentar o corpo com mais rapi ez se correlaciona iretamente com a for a
muscular. picos importantes a for a muscular que necessitam ser
considerados ao preparar um programa para melhorar a agili a e incluem
for a muscular conc ntrica, exc ntrica e e esta iliza o , OO
2015).
Segundo Weineck (2003) ocorre um declínio na velocidade a partir dos
quarenta anos de idade, inclusive a partir dos quarenta anos há diminuição na
qualidade coordenativa e, no avançar da idade, a velocidade é diminuída,
quando ocorre um impedimento nas combinações do movimento e na baixa
qualidade de execução. (SILVA, 2002).
O restringimento da coordenação pode colaborar para o crescimento dos
acidentes nas atividades do dia a dia e esportiva por desleais reações perante
circunstância inesperadas (WEINECK, 2003). Com a diminuição da flexibilidade
e com o chegar da idade, há uma limitação na mobilidade articular, havendo
um obstáculo na autoridade de objetos e a locomoção. Estes mecanismos
afiliados levam o sujeito a reduzir seus níveis de agilidade na velhice (SILVA,
2002).
Weineck (2003) refere que a capacidade coordenativa de adequação a
modificações, que seria a capacidade de adequar-se a nova circunstância
durante um movimento correspondido a uma nova compreensão das condições
externas, de forma agregar este movimento em outra aspecto.
Existe uma dura relação entre as capacidades motoras coordenativas e
as condicionais, a agilidade há dependência e sincronias das unidades
motoras, e nas adaptações neurais ligadas nas mais certas velocidades de
condução de impulsos nervosos e reflexos medulares (FIATARONE, 1990,
FRONTERA, 1997, apud SILVA, 2002).
23
Em vinculo à flexibilidade e a coordenação, a atividade física contribui na
melhora da elasticidade muscular e ajuda a expandir a capacidade de tensão e
relaxamento, engrandecendo o sistema de alavancas (mecanismo
biomecânico) e a mobilidade em geral (BARBANTI, 1997; VAN NORMAN, 1995
apud SILVA, 2002). A principal influência nas capacidades é: força, velocidade,
flexibilidade e coordenação motora (ROCHA, 1995, apud SILVA, 2002).
1.2.4 Força
Segundo Barbanti (2011) força é qualquer prática que causa alguma
alteração na condição do movimento de um objeto. o conceito fisiol gico, a
for a a capaci a e e realizar tens o contra uma etermina a resist ncia,
que acontece por interm io e iversas a es musculares. A for a m xima
constituir-se por ser o valor maior a for a atingi o urante uma contra o
m xima volunt ria contra uma resist ncia fixa.
Força são ações musculares que realizam tensão em sentido oposto de
uma resistência (BARBANTI, 2003). Knuttgen e Kraemer (1987 apud FLECK,
KRAEMER, 2006) afirmam que a quantidade máxima de força que um músculo
ou grupo muscular pode realizar em um movimento especifico com uma
velocidade determinada é caracterizado como força.
Segundo Fleck e Kraemer (2006), o treinamento de força é conhecido
também como treinamento contra a resistência ou treinamento com peso,
sendo a forma mais específica de exercícios que irá melhorar a aptidão física
de uma pessoa para ter um condicionamento de atletas.
Na literatura científica comprova-se uma forte ligação no âmbito e
for a muscular e movimentos explosivos, como nos saltos verticais e
horizontais, sprint e movimentos de agilidade. (DAWES, ROOZEN 2015)
Para Platonov (2008) força é a capacidade que supera o esforço
muscular contra a resistência externa. Força máxima para o mesmo autor é a
produção máxima de força durante a contração muscular voluntária, muito
utilizada em alguns tipos de lutas, remo, saltos e halterofilismo. O crescimento
da força dos membros inferiores acontece em razão do recrutamento mais
eficaz no estímulo da força muscular (SPIRDUSO, 2005).
24
egun o awes e oozen 0 5 a for a muscular a maior tens o
que um grupo muscular ou m sculo capaz e pro uzir. m maior parte as
ativi a es, os esportistas s o incapacita os e chegar a níveis excelentes e
for a por causa a veloci a e em que est o se movimentan o. importante a
for a muscular, assim como a capaci a e e utilizar esta característica o
m sculo com a finali a e e gerar for a.
Weineck (2004) afirma que a força é dividida em três categorias: a força
máxima, a força de resistência e a força de velocidade. Para Platonov (2004)
força máxima é a capacidade máxima de contração muscular que o individuo
produz. A força de resistência é definida por Weineck (2004) como a
capacidade de realizar movimentos rápidos por uma longa duração de tempo,
sem interferência negativa.
A força de velocidade gerenciada pelo sistema neuromuscular é o
máximo de força produzido em tempo mínimo possível, necessária em provas
de velocidade, boxe e esgrima. Essa força possui duas ambiguações, força
potente, que é utilizada em grande resistência e força inicial, quando há
declínio resistência, tiro de partida em provas de velocidade (FITTIPALDI;
DIAS; GUEDES, 2014).
Barbanti (1997) diz que atualmente é de conhecimento de todos que a
manutenção e os desenvolvimentos dos níveis de força são de extrema
importância não só para atletas, mas para todas as pessoas. A sarcopenia
desenvolvida pela falta de atividade física pode coincidentemente provocar
diminuição dos níveis de força.
Algumas modificações nas fibras musculares como o crescimento nas
concentrações de creatina muscular, ATP e glicogênio, atividades enzimáticas
glicolíticas e adaptações do sistema nervoso são originadas pelo treinamento
neuromuscular. (MATHEWS e FOX, 1983 apud FITTIPALDI; DIAS; GUEDES,
2014).
Para Fleck e Figuera Junior (2003) está havendo um grande aumento
popular do treinamento com peso. Desde a época de 50 foi provocado pela
grande proporção que pode oferecer benefícios para aptidão física e para
saúde que não é adquirido facilmente pelo treino aeróbico ou treino de
flexibilidade.
25
A atividade resistida com pesos para os idosos é uma forma de diminuir os declínios de força e massa muscular relacionados com a idade, o que resulta em melhoria da qualidade de vida. Estudos evidenciam que o treinamento de força de alta intensidade tem um profundo efeito sobre a independência funcional e a qualidade de vida de idosos com idades até acima de cem anos. O fortalecimento muscular resulta em melhoria da força, resistência, densidade óssea, flexibilidade, agilidade e equilíbrio, embora o aumento da força muscular pareça ser o fator mais determinante na melhora da contínua independência. (ESTORCK, ERBA e CORREA, 2014 apud FITTIPALDI; DIAS; GUEDES, 2014, p.25).
As mulheres mostram evolução da força assim como os homens, graças
ao treinamento com pesos (CURETON e colaboradores, 1988; WILMORE e
colaboradores, 1974 e 1978 apud FLECK e FIGUERA JUNIOR, 2003).
Segundo Fahey (2014) mulheres e homens têm a mesma proporção de
ganho de força ao mesmo tempo, mas os homens demonstram ser mais fortes
pelo motivo da massa muscular ser maior do que a das mulheres.
O crescimento da força dos membros inferiores acontece em razão do
recrutamento mais eficaz e do estímulo necessário que esses músculos
necessitam para o aumento de força (SPIRDUSO, 2005).
Fleck e Simão (2008) dizem que, eventualmente, a vantagem de obter o
treinamento de força é o aumento da força muscular, condição esta que
melhora o desempenho de atletas e de pessoas com prática de atividades no
dia a dia, como por exemplo, subir escadas, sentar em uma cadeira ou mesmo
lavar roupas. Mulheres e também homens desenvolveram o crescimento de
força por conta do treinamento. Realizado uma programação de treinamento de
força idêntico a do homem, mulheres obtiveram o ganho de força em um
compasso semelhante ao dos homens.
Estudos sobre o treinamento com peso mostram crescimento na
flexibilidade, especificamente se tiver um treinamento de flexibilidade incluindo
no programa de fitness geral (STONE, 1991 apud FLECK e FIGUERA JUNIOR,
2003).
Com o passar dos anos acarreta a perda de força e de massa muscular,
este procedimento é chamando de sarcopenia (ROSENBERG, 1989 apud
SILVA et al., 2006). Em mulheres a sarcopenia vem de uma forma mais
26
acelerada após a menopausa (POEHLMAN; TOTH; GARDENER, 1995 apud
VIEIRA; GRANJA, 2015).
Na mulher, diante do acontecimento da menopausa, uma deficiência na disponibilidade e eficácia de estrogênio pode ser um fator de aceleração na perda do tecido magro. Em estudos, a diminuição da testosterona foi associada à diminuição nos níveis de força, massa muscular e capacidade funcional. Da mesma forma, 18 mulheres em pré-menopausa que, no decorrer de seis anos, passaram para a menopausa propriamente dita, tiveram diminuição na taxa metabólica de repouso, atividade física e massa muscular, e um aumento da massa de gordura, relação cintura- -quadril e níveis de insulina em jejum quando equiparadas a outras 17 mulheres de idades comparáveis que permaneceram no período de pré-menopausa (POEHLMAN; TOTH; GARDNER, 1995; PERRY ET AL., 2000; ROUBENOFF; HUGHES, 2000; ROUBENOFF, 2001; SILVA ET AL., 2006 apud VIEIRA; GRANJA, 2015).
Barbanti (1997) cita que o momento é de grande compreensão de todos
que o suporte e o progresso dos níveis de força são essenciais não só para
atletas, mas como a todas as pessoas. A sarcopenia adquirida pela ausência
de atividade física pode diminuir os níveis de força.
Exercícios que englobam os maiores grupos musculares além de ter
uma segurança reduzem o impacto negativo da sarcopenia nos idosos
(AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE [ACSM], 2000 apud DIAS;
GURJÃO, MARUCCI, 2006).
1.3 Consumo máximo de oxigênio (VO2max)
VO2max é a quantidade máxima de oxigênio que o sistema
cardiovascular é capaz de conceder ao organismo, durante um esforço máximo
(LEITE, 1984; FERNANDES FILHO, 2003).
O VO2 Máximo ou consumo de oxigênio durante os exercícios aeróbios
máximos reflete na capacidade do coração, pulmões e sangue de transporta
oxigênio aos músculos durante o exercício (HEYWARD, 2004).
De acordo com McArdle, (2003) quando se está em atividade contínua e
adiantada, o consumo de oxigênio chega a uma extensão somente leve. Com a
adição na potência do exercício, retrata o consumo máximo de oxigênio
27
designado pela captação máxima do oxigênio, potência aeróbica máxima,
capacidade aeróbica ou VO2máx.
A mensuração da resposta do consumo de oxigênio durante exercício
intenso permite identificar o VO2max e algumas variáveis a ele associadas. A
velocidade de corrida em que o VO2max é atingido (Vmax), o tempo para se
atingir o VO2max (Tempo para VO2max) e o tempo que o indivíduo sustenta-se
no VO2max (Tempo no VO2max) são variáveis que se correlacionam com o
desempenho aeróbio (Di PRAMPERO, 1996; HILL; ROWEL, 1997 apud
PACHECO et al, 2006).
O VO2 absoluto é mensurado em litros por minutos (L/min) ou em
mililitros por minuto (mL/min). Proporcionando uma medida no custo energético
nas atividades que não envolvam na sustentação do peso corporal, como o
cicloergometria de braço ou perna. O VO2 absoluto está relacionado
diretamente no comprimento corporal; desse modo, homens apresentam VO2
absoluto maior que das mulheres (HEYWARD, 2004).
A representação do VO2max pode ser expressa de duas formas
diferentes: a relativa é expressa em ml/kg/min e a absoluta é expressa em
l/min. Para se estabelecer uma conexão entre a representação relativa e
absoluta do VO2max é necessário conhecer o peso do indivíduo. Calculando a
razão entre VO2max absoluto e o peso do indivíduo, obtém-se o valor relativo
(LEITE, 1986 apud LIMA; ABATTI, 2006).
Quando são realizadas as atividades de média e longa duração, é
necessária uma grande capacidade de captar, transportar e utilizar o oxigênio
e, com o aumento da intensidade de exercício, por exemplo, aumenta
proporcionalmente o consumo de oxigênio pelo organismo, chegando até um
valor máximo, que seria o limite de consumo de oxigênio pelo organismo, ou
VO2máximo. Em poucas palavras, seria a capacidade máxima do coração
bombear sangue para o corpo, distribuindo o oxigênio para o organismo. O VO2
pode ser apresentado em valores relativos (ml/kg/min) e absolutos (l/min). Este
demonstra o valor máximo em litros, que o coração bombeia de oxigênio,
através do sangue, para o organismo em 1 minuto. Aquele demonstra valores
relativos à massa corporal de cada indivíduo, e é um melhor indicador da
performance física.
28
Os fisiologistas do exercício afirmam que o consumo de oxigênio
máximo mensurado diretamente (VO2max) ou pico de VO2 e a medida mais
valida na capacidade funcional do sistema cardiorrespiratório (HEYWARD,
2004).
Para ter uma comparação individualizada que mostra diferença no
tamanho corporal, o VO2 é associado pelo peso, termo como mL/kg/min. O VO2
referente conta o valor energético de atividade que abrange o suporte do peso
corporal como caminhada, corrida, ginástica aeróbica subir escadas. O VO2 é
expresso totalmente à massa livre de gordura do sujeito, sendo como
ml/kg/min. Como exemplo, a melhora do mesmo no VO2 máximo relativo
acompanhando um programa de exercícios aeróbicos de 16 semanas, pode ter
a melhoria da capacidade do sistema cardiorrespiratório (aumento no VO2máx
absoluto) com a eliminação de peso, aumentando o VO2 relativo em ml/kg/min.
Em relação à massa livre de gordura em ocasião do peso corporal, possibilita
uma avaliação da resistência cardiorrespiratória independente da modificação
no peso corporal. (HEYWARD, 2004).
Segundo Denadai (1995) a capacidade de um ser humano efetuar
exercícios de média e longa duração, resulta do metabolismo aeróbico. Um dos
métodos utilizados para avaliar a capacidade, é o VO2maximo.
De acordo com Leitão et al. (2000), através dos exercícios aeróbicos
analisaram menor consumo máximo de oxigênio em mulheres em semelhança
com os homens, sendo o mecanismo hemodinâmico o principal implicado ao
menor débito cardíaco consequente de menor volume sistólico. Esta
peculiaridade é resultante a menor massa e volume ventrículo em mulheres no
ponto de vista pleno ou correspondente ao peso corporal total.
A capacidade de transportamento de oxigênio é menor em mulheres.
Esses fatores agregados faz com que a execução desportiva seja de 6 a 15%
menor em mulheres em semelhança com os homens mesmo que a capacidade
de adaptação ao treino haja comparações (LEITÃO et al, 2000).
1.4 Hidroginástica
A hidroginástica é um exercício aeróbico num espaço aquático
(RONDINELLI, 2016). É uma atividade que pode ser desenvolvida por pessoas
29
que desejam melhorar seu condicionamento físico, perder peso e sair do
sedentarismo (ANDRADE, 2017).
Vários são os seus benefícios que é alcançado com sua prática
frequente e devidamente orientada. Com a hidroginástica ocorre o aumento do
condicionamento físico e cardiorrespiratório; eleva a circulação, resistência e
força muscular, mobilidade articular; e fortalece inúmeras musculaturas. Tudo
isso sem ocasionar impacto nas articulações, por ser realizada dentro da água
(ANDRADE, 2017).
Trata-se de uma forma versátil de exercitar-se, assim sendo também um
programa ideal de condicionamento físico em que, além dos exercícios
aeróbicos, e envolvendo exercícios que podem ampliar a flexibilidade, força
muscular e resistência em um mesmo programa (KRASEVEC; GRIMES, 1990).
Esta preferência pode ser ainda pelo bem estar físico, intelectual e
emocional, além disso, os benefícios de sobrecarga natural, devida à
resistência exigida do meio aquático, aumento das trocas gasosas, aumento
da irrigação, intensificando os vasos capilares, veias e artérias, garantindo
elasticidade aos mesmos, age no aspecto estético do corpo, aumentando os
músculos e a resistência muscular e reduzindo a gordura corporal, aumento da
amplitude e mobilidade articular, facilitando determinados movimentos que
estavam difíceis de serem realizados fora da água, adquirindo o aumento dos
níveis de força, acréscimo do consumo máximo de oxigênio (VO2máx)
(BONACHELA, 1994; PAULO, 1994; BECKER, COLE, 2000).
Paulo (1994), afirma que o meio aquático, devido às suas características
físicas e sobrecarga natural, possibilitam ao sujeito que se exercita uma
sensação de redução do peso corpóreo, soltura das articulações, adequado
funcionamento do sistema termorregulador, irrigação mais favorável ativando
as veias, artérias e vasos capilares e ainda, envolvendo a maioria dos grupos
musculares. Além disso, fortalecer os músculos por meio da resistência da
água em inúmeros sentidos, na hidroginástica é possível subir a intensidade do
trabalho e proporcionar um superior consumo de energia, modificando o peso
de gordura em peso muscular.
Deve se dar atenção especial ao estudo de Sanders (1993 apud
MOREIRA, 2004), que verificou a melhora de força abdominal em praticantes
de hidroginástica sem que os próprios houvessem feito exercícios específicos
30
para a musculatura do abdômen. Quer dizer que, ainda que não se trabalhe
especificamente exercícios para os músculos abdominais no período das aulas
de hidroginástica, esta musculatura é fortalecida pela razão de que, na água, o
equilíbrio é abalado todo o instante, pela própria movimentação do líquido, o
que exige da pessoa, ainda que inconscientemente, a sustentar a musculatura
abdominal contraída, desejando restaurar o equilíbrio do seu corpo naquele
meio.
1.5 Musculação
A musculação remete ao treinamento com pesos, nos dias de hoje
também conhecido como exercício resistido. Tornando-se denominado como: o
treinamento com peso normalmente utilizado para se referir ao treinamento
com resistência normal que usa pesos livres ou equipamentos com pesos
(FLECK e KRAEMER, 1999).
Algumas modificações em repouso resultantes da musculação apontam
a fun o car iovascular, a frequ ncia car íaca F re uz ou n o se mo ifica
pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) permanece na média ou
levemente a aixo o uplo Pro uto P a aixa consi eravelmente o volume
sist lico V normal ou eleva o o normal o perfil lipí ico mo ifica mais
significativamente aos programas de volume elevado com períodos reduzidos
descanso. (FLECK, 1999).
Em fisiculturistas a massa ventricular esquerda desenvolvida é
acarretada tanto pela grossura da parede ventricular esquerda maior como pelo
tamanho da câmara. (FLECK, 1999).
No transcorrer do exercício esses mecanismos passam diversas
adaptações: a frequência cardíaca se eleva a press o iast lica e sist lica se
eleva o ito car íaco tam m se encontra aumenta o, tanto na fase
exc ntrica como na conc ntrica o volume sist lico me i a que aumenta
somente na fase excêntrica, na fase concêntrica não acontece modificação
(NEUMANN; OLIVOTO, 2015).
Sendo assim, verifica-se que algumas adaptações resultantes do
treinamento anaeróbio (musculação) aparecem intimamente ligadas aos
31
aspectos que elevam o aumento VO2máx. Alguns benefícios da musculação
segundo Roberto (2012):
a) Fortalecimento muscular: a prática da musculação fortalece os
músculos e ajuda na perda de calorias. O treinamento com o uso de
pesos melhorando ainda mais o desenvolvimento dessa resistência
muscular.
b) Contribui na prevenção de osteoporose: a pessoa que realiza
musculação tem menor chance de desenvolver a osteoporose, já que ela
contribui no fortalecimento dos ossos do corpo humano.
c) Aumento da força: a musculação possibilita que a pessoa fique mais
forte, contribuindo na resistência para o trabalho diário e possíveis
momentos que exijam o uso de sua força.
d) Fortalece região da coluna vertebral: contribui na prevenção de
problemas na coluna vertebral, e também ajuda no fortalecimento da
parte inferior das costas, reduzindo dores locais.
e) Minimizam as chances de uma diabete: a prática de exercícios físicos
é uma ótima aliada na prevenção de doenças como a diabete. A
musculação é uma das práticas favoráveis, que pode contribuir para
auxiliar a impedir o aparecimento da doença e para quem já tem diabete,
pode ajudar no tratamento e estabilidade da taxa de glicemia sanguínea.
f) Beneficia o sistema imunológico: assim como a prática dos outros
exercícios, a musculação, além disso, auxilia no funcionamento do
sistema imunológico.
g) Melhora o sistema digestório: os individuas que sofrem com prisão de
ventre podem perceber uma melhoria no funcionamento intestinal nos
primeiros dias de prática da musculação, pois ela contribui no bom
funcionamento do sistema digestório.
h) Aumenta o equilíbrio: a musculação praticada regularmente contribui
no melhoramento do equilíbrio e da coordenação motora do praticante.
i) Ajuda na gestação: as gestantes que realizam a musculação têm uma
melhoria na recuperação pós-parto, baixa incidência de câimbras
durante a gestação, baixa probabilidade de desenvolver varizes e, além
disso, diminuem o ganho de peso.
32
j) Melhora o humor: a prática da musculação beneficia o humor, a
autoestima da pessoa e, com isso, as interações sociais.
1.6 Zumba
A zumba é um programa de fitness influenciado principalmente pela
dança latina criado na Colômbia, pelo coreógrafo Beto Pérez, na década de
1990. A zumba é uma combinação de movimentos de danças latinas como o
samba, salsa, merengue, mambo e reggaeton, ou mesmo outros estilos como
hip hop e dança do ventre com exercícios próprios do treino cardiovascular e,
por esta razão, é muito usado em academias, estimulando o condicionamento
físico de um modo global. (DAVIS, 2013)
A zumba atua nos músculos que não são trabalhados em outros
esportes. A corrida, por exemplo, tem a todo o momento o mesmo movimento
para frente. Já as coreografias acabam trabalhando outras partes, como os
oblíquos e os músculos laterais. (PÉREZ, 2017).
A Strong by zumba foi criada para as pessoas que querem um treino
mais forte e difícil, com agachamentos, chutes e abdominais. Apesar de os
movimentos serem coordenados com as batidas das músicas, ela não chega a
ser uma dança. As sequências queimam mais calorias e tonificam o corpo de
um jeito rápido (PÉREZ, 2017).
Para Bruce (2017) a zumba é o exercício completo que trabalha todo o
corpo, estimulando os músculos dos braços, abdômen, costas, glúteos e
pernas, e causando os seguintes benefícios para a saúde da pessoa:
a) aumento o metabolismo e contribui para o emagrecimento, pois
trabalha exercícios aeróbicos que aceleram os batimentos cardíacos, e
que eleva a queima de gordura corporal;
b) combate a retenção de líquidos, por ocorrer melhoras na circulação
sanguínea;
c) fortalece o coração, pois o ritmo acelerado aumenta a resistência a do
órgão;
d) diminui o estresse, porque as aulas são realizadas em equipe e com
músicas animadas, que reduzem o estresse e elevam o ânimo;
33
e) aumenta a coordenação motora, pois os movimentos ritmados
contribuem a dominar o corpo e coordenar os movimentos;
f) melhora o equilíbrio, em razão de movimentos que incluem saltos,
giros e troca de passos frequentemente;
g) aumenta a flexibilidade, visto que também contem exercícios de
alongar os músculos.
Desse modo, essa atividade é recomendada principalmente para
fortalecer os músculos e a perda de peso, sendo importante relembrar que não
substitui a musculação para pessoas que visam o aumento da força e de
massa muscular (BRUCE, 2017).
2 CASUÍSTICAS E MÉTODOS
2.1 Procedimentos metodológicos
O projeto atendendo a Resolução 466 de 12/12/12, foi submetido na
Plataforma Brasil do Ministério da Saúde e aprovado pelo Comitê de Ética e
Pesquisa do UniSalesiano de Araçatuba – Parecer n. 2.134.117 em 22 de
Junho de 2017 (Apêndice A).
2.2 Condição ambiental
Os testes foram realizados no laboratório de Fisiologia do Exercício e
nas dependências da Clínica de Educação Física, nos períodos da noite, com
temperatura entre 23º a 25º. Estas dependências são parte do Centro
Universitário Católico Salesiano Auxilium - UniSALESIANO da cidade de Lins,
situado na Rua Dom Bosco, 265.
2.3 Participantes
Participaram da pesquisa 20 mulheres com idade compreendida entre
45 a 55 anos, praticantes das modalidades há mais de 1 ano, com frequência
de 3 vezes semanalmente, divididos em Grupo de musculação, 7 participantes,
grupo de hidroginástica, 7 participantes, grupo de zumba, 6 participantes.
34
Foi realizada a avaliação daquelas que, após a leitura e assinatura da
Carta de Informação ao Participante (Apêndice B), assinatura do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido (Apêndice C), entregaram o atestado
cardiológico.
Foram excluídas as participantes que não tinham entre 45 e 55 anos, e
que não assinaram o TCLE, que não entregaram o atestado cardiológico ou
que tinham alguma patologia que pudesse comprometer a avaliação e a saúde
de tal.
2.4 Caracterização da Amostra
As participantes foram convidadas por meio de contato verbal e
indicação da Prof. Ms. Giseli Barros Silva. Elas receberam uma carta de
instrução para a avaliação física (Apêndice D).
A amostra foi composta por 20 mulheres com idade de 45 a 55 anos,
divididos em três grupos: o grupo praticante de musculação (G1-n=7), o grupo
praticante de hidroginástica (G2-n=7) e o grupo praticante de zumba (G3-n=6).
Não tendo problemas de saúde que pudessem comprometer o andamento da
pesquisa, que participaram desse estudo de forma voluntária, provenientes da
Academia de Musculação Corpo e Movimento, Centro Social Urbano de Lins e
Zumba.
2.5 Materiais
O material utilizado para a realização das avaliações sobre as
capacidades físicas: agilidade, força de membro superior, coordenação motora,
flexibilidade e VO2max, são: cronômetro, cones; cadeira; latinhas; fita crepe;
mesa, faixa de identificação com numeros de 1 a 6, banco de wells; colchonete,
dinamômetro; giz; balança de bioimpedância tanita; estadiometro sanny; esteira
rolante atl 10.200 e aparelho analisador de gases metalyzer 3b.
2.6 Antropometria
Corrêa e Boletti (2015) afirmam que antropometria é a ciência que
estuda caracteres mensuráveis da morfologia humana.
35
Como parte da avaliação as participantes foram submetidas a uma
anamnese (Apêndice E).
Massa corporal (balança de bioimpedância tanita (Figura1)) - Peso (em
Kg): para se medir o peso corporal, o avaliado deve ficar em pé de costas para
a escala de medida, sem calçado e com o mínimo de roupa possível
(GUEDES; GUEDES, 2003).
Estatura (estadiometrosanny (Figura2)): distância entre o vértex e a
região plantar. O avaliado deve estar sem calçado, com os pés unidos,
colocando em contato com a escala de medida as superfícies posteriores dos
calcanhares, a cintura pélvica, a cintura escapular e a região occipital, deve
estar em apnéia respiratória (GUEDES; GUEDES, 2003).
Figura 1: Balança de bioimpedância Tanita.
Fonte: UniSALESIANO de Lins, 2017.
Figura 2: Estadiometro Sanny
Fonte: UNISALESIANO de Lins, 2017.
36
2.7 Testes
Foi realizada apenas uma avaliação sobre as capacidades físicas:
agilidade, força de membro superior, coordenação motora, flexibilidade e
VO2max. Após a aprovação do Comitê, as participantes participaram de uma
reunião, onde foi explicado e recebido uma Carta de Informação ao
Participante com todo o procedimento das avaliações, os benefícios, os riscos
e quais os métodos utilizados para minimizar os riscos. Após dada todas as
informações foi entregue o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e
recolhida as assinaturas das participantes dispostas ao projeto. As datas das
avaliações foram marcadas com as participantes de cada modalidade, sendo
realizado de 15 a 29 de setembro de 2017 na Clínica de Educação Física –
Laboratório de Fisiologia do Exercício - Centro Universitário Católico Salesiano
Auxilium - UniSALESIANO/Lins.
2.7.1 Teste de agilidade (Figura 3)
O participante, sentado em uma cadeira, com os calcanhares localizados
ao solo quando orientado pelo instrutor que solta o cronômetro ao sinal de
“pronto, j ”, o participante move-se para a direita e irá contornar um cone que
estará posicionado a 1,50m para trás e 1,80m para o lado da cadeira,
retornando para a cadeira, sentando-se e elevando os pés. Imediatamente o
participante vai se levantar, mover-se para a esquerda e circundar o segundo
cone, retornando para a cadeira, sentando-se e elevando os pés novamente.
Com isto o cronômetro é parado e o avaliado completou um circuito (Figura 4).
Foram realizados dois circuitos completos e como resultado final,
considera-se o menor tempo, anotado em segundos. (FITTIPALDI; DIAS;
GUEDES, 2014).
Figura 3: Teste de agilidade
Fonte: UNISALESIANO de Lins, 2017.
37
Figura 4: Circuito de agilidade
Fonte: Fittipaldi; Dias; Guedes, 2014.
2.7.2 Força de membro superior (Figura 5)
Para avaliar a força de preensão manual, utiliza-se o dinamômetro. O
avaliado deva estar confortavelmente sentado, posicionado com o ombro
levemente aduzido, o cotovelo fletido a 90°, o antebraço em posição neutra e,
por fim, a posição do punho pode variar de 0° a 30° de extensão (Figura 6).
São realizadas três tentativas em cada membro (direito/esquerdo) e a
média mais alta da força de cada lado de preensão manual vai ser registrada
(REIS; ARANTES, 2011).
Figura 5 – Dinamômetro.
Fonte: UNISALESIANO de Lins, 2017.
Figura 6: Posição recomendada
para avaliação de dinamômetro.
Fonte: Scielo, Fisioterapia e Pesquisa, 2011.
Figura 5: Dinamômetro.
38
2.7.3 Teste de coordenação motora (Figura 7)
Um pedaço de fita adesiva com 76,2cm de comprimento é fixado sobre
uma mesa. Sobre a fita foram feitas seis marcas com 12,7 cm equidistantes
entre si, com a primeira e última marca a 6,35 cm de distancia das
extremidades da fita. Sobre cada uma das seis marcas vão ser fixados,
perpendicularmente á fita, outro pedaço de fita adesiva com 7,6 cm de
comprimento. A participante vai se sentar de frente para a mesa e usar sua
mão dominante para realizar o teste. Se a mão dominante for a direita, uma
lata de refrigerante é colocada na posição 1, a lata dois na posição 3 e a lata
três na posição 5. A mão direita é colocada na lata um, com o polegar para
cima, estando o cotovelo flexionado num ângulo de 100 a 120 graus.
Quando o avaliador sinalizar, um cronômetro vai ser acionado e o
participante, vira a lata, inverte sua base de apoio, de forma que a lata fosse
colocada na posição 2, a lata dois na posição 4 e a lata três na posição 6. Sem
perder tempo, o avaliado, estando agora com o polegar apontado para baixo,
apanha a lata um e inverte novamente sua base, recolocando-a na posição 1 e,
da mesma forma, procede colocando a lata dois na posição 3 e a lata três na
posição 5, completando assim um circuito. Uma tentativa equivale à realização
do circuito duas vezes, sem interrupções. (Figura 8)
No caso de o participante ser canhoto, o mesmo procedimento vai ser
adotado, exceto as latas que foram colocadas a partir da esquerda, invertendo-
se as posições. A cada participante vão ser concedidas duas tentativas de
prática, seguidas por outras duas válidas, para avaliação, sendo estas últimas
duas anotadas até décimos de segundo e consideradas como resultado final o
tempo obtido com a realização das duas tentativas. (FITTIPALDI; DIAS;
GUEDES, 2014).
Figura 7: Teste de coordenação motora.
Fonte: UNISALESIANO de Lins, 2017.
39
Figura 8: Circuito de coordenação motora.
Fonte: Fittipaldi; Dias; Guedes, 2014.
2.7.4 Teste de flexibilidade (Figura 10)
Flex: o teste de flexibilidade é realizado no banco de Wells (Figura 9). A
voluntária, descalça posiciona-se sentada sobre um colchonete com os
membros inferiores estendidos e os pés distantes entre si. Ao sinal do
avaliador, deverá realizar uma flexão de tronco com as mãos sobrepostas e
deslizar sobre o banco a maior distancia possível. O avaliador segura o joelho
do participante para não permitir que o mesmo se flexione. São oferecidas
duas tentativas de prática, seguidas das tentativas de teste que acontece a
quantidade de vezes que a participante for aumentando o resultado. O
resultado final é dado pela maior tentativa cravada por duas vezes seguidas
sem alteração com a próxima tentativa, o resultado é anotado em centímetros.
(FITTIPALDI; DIAS; GUEDES, 2014).
Figura 9: Banco de Wells.
Fonte: UNISALESIANO de Lins, 2017.
Figura 10: Teste de flexibilidade.
Fonte: PROESP-BR, 2016.
40
2.7.5 Teste de VO2max (Figura 11)
Esteira ergométrica (Figura 12), o protocolo para determinação do
VO2max é realizado em esteira rolante, com o uso do analisador de dados
(METALYZER 3B). Para o teste, é feito um aquecimento e adaptação na
esteira por 2 minutos, após esse tempo a participante repousa-se por 2 minutos
para ser verificado a FC e a PA em repouso. Logo após inicia-se o teste, com
alteração de velocidade de 0,2km/h e inclinação de 2%, a cada dois minutos
até a exaustão da voluntária. Os critérios para atestar como sendo exaustão
máxima são: >95% da FCmax predita pela idade: QR > 1,1; O individuo não
suportar mais a intensidade identificando exaustão na escala de Borg (Figura
13).
Escala de Borg é uma tabela que facilita a compreensão da intensidade
de esforço durante a prática das atividades físicas, sendo indicado pelo
avaliado o nível de esforço em que ele determina estar.
Figura 11: Teste de VO2max.
Fonte: WIKIHOW, 2014.
Figura 12: Esteira ergométrica.
Fonte: elaborado pelos autores, 2017.
41
Figura 13: Escala de Borg.
Fonte: Move Brasil Corridas, 2016.
2.8 Análises estatísticas
Para análise dos resultados deste estudo, utilizou-se a estatística
descritiva (média, desvio padrão, valores máximos). Inicialmente todos os
dados foram analisados por meio da análise de variância (ANOVA).
A análise de variância (ANOVA) é um procedimento utilizado para
comparar três ou mais tratamentos. Existem muitas variações da ANOVA
devido aos diferentes tipos de experimentos que podem ser realizados (ANJOS
et al, 2009). Nesse trabalho foi utilizada a análise de variância two wey.
Seguido do Teste Post Hoc de Tukey que permite testar qualquer
contraste, sempre, entre duas medias de tratamentos, ou seja, não permite
comparar grupos entre si, com nível e signific ncia p≤0,05.
2.9 Resultados
Os resultados são apresentados abaixo em forma de tabelas em média
e desvio padrão.
42
Tabela 1: Características biométricas em média e desvio padrão das mulheres
do grupo hidroginástica, grupo musculação e o grupo Zumba.
Grupo
Hidroginástica
Grupo
Musculação
Grupo
Zumba
Peso 81,1 ± 10,6 70,6 ± 5,6 69,5 ± 5,9
Estatura 1,59 ± 3,7 1,62 ± 5,3 1,56 ± 5,2
Idade 53,5 ± 1,98 49,8 ± 3,9 49,6 ± 4,4
Fonte: elaborado por autores, 2017.
Tabela 2: Comparação das capacidades físicas de agilidade, flexibilidade,
coordenação e força, apresentados em média e desvio padrão, dos grupos de
Hidroginástica, Musculação e Zumba.
Fonte: elaborado por autores, 2017.
Diante dos resultados acima apresentados, observa-se diferença em
todas as variáveis apresentadas nas modalidades, mas nenhuma obteve
diferenças estatisticamente significantes, comparadas entre os grupos.
Tabela 3: Comparação do Consumo Máximo de Oxigênio (VO2max) em L/min,
e em ml/kg/min, dos grupos de Musculação, Hidroginástica e Zumba.
Grupo
Hidroginástica
(n=7)
Grupo
Musculação
(n=7)
Grupo
Zumba
(n=6)
(L/min) 1,65 ± 0,19 1,99 ± 0,43 1,7 ± 0,4
(ml/kg/min) 20,6 ± 3,5 28,3 ± 6,9 24,7 ± 7,2
Fonte: elaborado por autores, 2017.
Grupo
Hidroginástica
(n=7)
Grupo
Musculação
(n=7)
Grupo
Zumba
(n=6)
Agilidade 11,7 ± 1,72 10,29 ± 1,68 10,81 ± 0,9
Flexibilidade 27,4 ± 5,5 29,5 ± 10,2 31,1 ± 6,11
Coordenação 14,04 ± 1,9 12,8 ± 2,24 13,03 ± 2,6
Força 25,5 ± 5,5 26,3 ± 4,7 28,3 ± 4,11
43
Diante dos resultados apresentados na tabela acima, observou - se que
não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos nesta
variável, tanto nos valores em Litros/minutos (L/min) como também nos valores
em mililitros/quilograma/minuto, (ml/kg/min)
2.10 Discussão
O objetivo do estudo foi analisar a diferença e os benefícios que se tem
com a prática das modalidades de musculação, hidroginástica e zumba para
mulheres de meia idade. Comparando as capacidades físicas e VO2max,
apresentando a modalidade que tem melhor resposta nas variáveis analisadas.
A somatória das alterações biológicas, psicológicas e sociais que
ocorrem com o passar do tempo é caracterizada pelo envelhecimento,
ocorrendo efeitos prejudiciais na qualidade de vida dos indivíduos. Esse
processo associa-se a limitações fisiológicas e funcionais e por precaução para
uma boa qualidade de vida aos idosos algumas atitudes devem ser tomadas.
(RUSTING, 1992 apud ZAGO; GOBBI, 2003).
Gobbi (1997 apud ZAGO; GOBBI, 2003) destaca que uma das
primordiais formas de reduzir e retroceder vários declínios físicos, psicológicos
e sociais que constantemente seguem a idade avançada, é a atividade física.
Demonstrando que a atividade física está significativamente melhorando as
condições de saúde e aptidão funcional do idoso, além de controlar o estresse,
obesidade, diabetes e doenças coronarianas.
Meinel e Schnabel (1994 apud ANTES; KATZER; CORAZZA, 2008)
relatam que o processo de envelhecimento faz retroceder o rendimento dos
idosos nas atividades diárias, profissionais e psíquicas, devido ao
comprometimento e redução da coordenação motora. Diferenças individuais
são observadas quando se compara pessoas ativas e inativas na prática
esportiva, por conta do desprovimento de movimentos há um declínio nas
habilidades motoras.
Capacidades físicas de 21 mulheres com idade acima de 50 anos foram
analisadas para estudo dos efeitos da prática da dança. Concluiu-se que as
idosas que participam do Programa de Atividade Física para Terceira Idade –
44
(PROFIT) UNESP – Rio Claro com quatro meses de prática da dança tem uma
melhora significativa nos níveis de resistência de força e coordenação motora,
preservando os níveis de flexibilidade, agilidade e equilíbrio dinâmico e de
resistência aeróbia geral (SEBASTIÃO et al, 2008).
O objetivo do estudo foi analisar os efeitos de um programa de
aprendizagem de natação sobre a realização das atividades da vida diária
(AVD) de mulheres idosas. Foi dividido 44 mulheres, voluntárias, na faixa etária
de 60 a 70 anos (64,27 + 3,05 anos) aleatoriamente em dois grupos: o Grupo
Experimental (GE) com 24 participantes e um Grupo Controle (GC) com 20
participantes (RABELO, 2004).
Durante 12 semanas foi realizado um programa de natação, três vezes
por semana com duração de 50 minutos a sessão. Foi observado uma melhora
significativa em todas as variáveis do grupo experimental considerando que a
natação pode ser uma estratégia favorável para a melhoria da capacidade de
realização das atividades de vida diária (AVD) (RABELO et al., 2004).
Matsudo & Matsudo (1992 apud RABELO et al., 2004) afirmam que as
atividades aquáticas tem vantagens sobre as realizadas em terra por conta da
gravidade, diminuição do estresse mecânico do sistema músculo esquelético,
facilidade de termo regulação, natriurético e diurético. Os mesmos autores
ainda alegam que a evolução da elasticidade do tórax; a capacidade de ampliar
o volume de ar corrente dos pulmões durante a respiração; o fortalecimento
das funções cardíacas e pulmonares; o progresso da força muscular; o avanço
da coordenação motora; o desenvolvimento da mobilidade articular; o aumento
do ritmo respiratório e do equilíbrio; o relaxamento da coluna vertebral; e as
modificações na composição corporal são benefícios profiláticos que a natação
proporciona.
Ruoti, Troup e Beger (1994 apud MOREIRA, 2004), fizeram um estudo
de doze semanas com a prática da hidroginástica por indivíduos idosos;
encontraram aumento de 15% no VO2max dos praticantes, efeito comparado
ao do treinamento de corrida fora da água.
Outro estudo foi realizado por Cruz e Shirakawa (2006 apud ANTES;
KATZER; CORAZZA, 2008), com 15 idosas praticantes de hidroginástica e 15
que não praticavam, todas com idades entre 60 e 75 anos. Foi observado que
45
referente à motricidade fina e a capacidade de similar a propriocepção, as
praticantes obtiveram melhor resultado em relação as que não praticam.
O estudo teve como objetivo observar e quantificar o efeito da prática de
hidroginástica em variáveis neuromusculares em mulheres com idade entre 44
a 59 anos. A pesquisa foi realizada com 12 mulheres de 44 a 59 anos que
iniciaram a prática de hidroginástica. As participantes realizaram 8 semanas de
hidroginástica, com frequência de 3 vezes por semana e duração de 50
minutos por sessão. Antes e após a intervenção, realizaram-se avaliações de
capacidades neuromusculares com intenção de avaliar a potência dos
membros inferiores (salto vertical), agilidade (Shuttle-run), flexibilidade (banco
de Wells) e potência dos membros superiores (arremesso de medicine ball). Os
resultados expressaram melhoras significativas (p<0,05) nas capacidades de
agilidade, flexibilidade e força dos membros superiores, o que não foi
apresentado na força dos membros inferiores. Conclui-se que com a prática de
hidroginástica é possível obter adaptações positivas em variáveis
neuromusculares em fase de envelhecimento para as mulheres (CASTRO et
al., 2008).
Santos Filho et al. (1998, apud SILVA, 2002), comparando através da
bateria de teste de AAHPERD os resultados de caminhadas regulares não
supervisionadas e de um plano de atividades físicas geral sobre a aptidão
funcional de mulheres idosas. Os autores concluíram que as participantes que
tinham um plano de atividades obtiveram um nível maior na aptidão funcional
comparada aquelas que caminhavam regularmente, mas sem supervisão.
O propósito deste estudo foi avaliar 26 indivíduos fisicamente ativos e
aparentemente saudáveis de ambos os sexos com idade media de 58 anos e
mensurar o feito de um programa regular anual de atividade física generalizada
de intensidade moderada sobre os níveis de agilidade. Contatou-se que o nível
de agilidade eleva-se a partir de atividades físicas desenvolvidas com
intensidade e duração constante por um longo período de tempo, e a
manutenção desta capacidade física contribui para a autonomia de indivíduos
idosos, nas atividades diárias e melhor qualidade de vida. (SILVA, 2002)
Segundo Gallahue et al. (2001 apud FERREIRA; GOBBI, 2003), por
volta dos 15-16 anos a agilidade melhora nas mulheres e a partir da maturação
ela estabiliza, com o envelhecimento tende a reduzir. Rocha (1995 apud
46
SILVA, 2002) constata que o desempenho da agilidade é motivada pela
coordenação, flexibilidade, força e velocidade; e com o envelhecimento há um
declínio da força muscular (SIPIRDUSO, 1995 apud SILVA, 2002).
Silva (2014) apontou em seu estudo, que das 20 mulheres com idades
entre 17 e 47 anos, praticantes de musculação, obtiveram mudanças
decorrentes da prática, 100% afirmaram isto. Como motivos de aderência a
prática da musculação está 90% motivos estéticos, 60% preocupação com a
saúde física e 15% melhora no funcionamento psicológico. Torna-se possível
certificar diante disto que a musculação é um exercício físico muito indicado
para as mulheres, não apresentando nenhuma contraindicação, desde que seja
exercida respeitando as possibilidades físicas de cada individuo e com
orientação adequada.
Bravo et al. (1997 apud TAGLIARINI,2008), realizaram uma pesquisa a
qual tinha como objetivo analisar os efeitos de um programa de exercícios
físicos em mulheres osteopênicas com idade entre 50 a 70 anos. O programa
de exercícios possuiu uma amostra de 77 voluntárias, e a atividade possuía
características semelhantes com a hidroginástica. Foi exercido em um período
de 12 meses, com uma frequência semanal de 3 dias, com tempo de 60
minutos por sessão. Nos resultados apontaram que as idosas participantes do
programa de exercícios conquistaram melhoras significativas sobre as aptidões
físicas (cardiorrespiratória, agilidade, flexibilidade, força e resistência),
diminuindo com as atividades, as sequencias de queda.
Weineck (1991 apud SILVA, 2002) afirma que a partir dos 40 anos há
uma redução da velocidade e que a partir desta idade também ocorre uma
limitação da qualidade coordenativa, tendo uma qualidade inferior de execução
e combinação de movimentos. A redução da coordenação contribui para
amplificação dos riscos de acidentes de atividades diárias e esportivas. O
envelhecimento diminui os níveis de agilidade e a redução de flexibilidade que
dificulta o manuseio de objetos e limita a mobilidade articular e de locomoção.
Em nossa pesquisa observou-se que ambas as modalidades são
importantes e trazem benefícios na qualidade de vida dos praticantes, porém
não se mostraram diferentes estatisticamente nos resultados entre elas
comparados.
47
2.11 Conclusão
A presente pesquisa teve como principal objetivo a comparação das
capacidades físicas sendo elas: agilidade, flexibilidade, força e coordenação,
em diferentes modalidades, hoje em dia praticadas pela maioria das mulheres,
no caso da musculação, hidroginástica e, atualmente, as aulas de zumba. Para
que este objetivo fosse atingido em sua plenitude, foram realizadas as
avaliações em grupos de mulheres com idades compreendidas entre 45 a 55
anos, ambas seguiram o mesmo protocolo de teste. No que se refere à prática
da musculação, explora-se atividades sincronizadas com cargas adequadas
para cada sujeito, como também com número preciso de séries e repetições.
Já em uma visão das aulas de hidroginástica e zumba, refere-se a uma aula de
sequência de exercícios dinâmicos, porém sem proposta de intensidades
padronizadas a cada individuo. Desta forma, a intensão da pesquisa foi avaliar
se este pressuposto teria influências abrangíveis e estatísticas comparadas
entre elas, porém não foi evidenciada nenhuma diferença estatística nesta
pesquisa.
Contudo após esta análise, conclui-se que ambas as modalidades são
importantes e trazem benefícios na qualidade de vida dos praticantes, porém
nesta pesquisa não se mostraram diferentes estatisticamente nos resultados
entre elas comparados. O principal elemento que deve ser observado com a
prática da destas modalidades, é a realização da atividade física de forma
prazerosa, tornando-a um verdadeiro hábito de vida.
Sugere-se que em pesquisas futuras, o numero de sujeitos seja maior,
trazendo assim resultados estatísticos positivos.
48
REFERÊNCIAS
ANDRADE, F. Hidroginástica é um ótimo exercício para sair do sedentarismo e perder peso. Minha vida, 2017. Disponível em: <
http://www.minhavida.com.br/fitness/materias/17944-hidroginastica-e-um-otimo-exercicio-para-sair-do-sedentarismo-e-perder-peso > Acesso em: 11 out. 2017. ANJOS, A. et al. . Estatística fácil. Curitiba, c. 7, p. 112-120, 2009. Disponível em: <http://www.est.ufpr.br/ce003/material/apostilace003.pdf> Acesso em: 4 out. 2017. ANTES, D. L.; KATZER, J. I.; CORAZZA, S. T. Coordenação motora fina e propriocepção de idosas praticantes de hidroginástica. Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano, Passo Fundo, v. 5, n. 2, p. 24-32,
2008. Disponível em: <http://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/109/244> Acesso em: 4 out. 2017. AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE (ACSM).Exercise and physicalactivity for olders adults. Medicine and Science in Sports and Exercise. V.30, n. 6, p. 992-1008, 1998. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.n ih.gov/pubmed/9624662>. Acesso em: 4 out. 2017. ASSUMPÇÃO, C. O.; BARTHOLOMEU NETO, J.; PELLEGRINOTR, I. L.; MONTEBELO, M. I. Controle da intensidade Progressiva de Exercícios localizados em Mulheres idosas por Meio de Percepção Subjetiva de Esforço (Borg). Revista da Educação Física da Universidade Estadual de Maringá, Maringá, v.19,n. 1, 2008, p. 33-39. Disponível em: <http://www.periodicos.uem. br/ojs/index.php/RevEducFis/article/view/4312> Acesso em: 13 nov. 2017. BARBANTI, V. J. Teoria e prática do treinamento desportivo. 2.ed. São Paulo. SP. Editora Edgard Blucher ltda. 1997. ______. Dicionário de educação física e esporte. 2. ed. São Paulo: Manole, 2003. ______. Dicionário de educação física e esporte. 3. ed. -- Barueri, SP : Manole, 2011. BECKER BE, COLE A. Terapia aquática moderna. São Paulo. Manole, 2000.
49
BONACHELA, V. Manual básico de hidroginástica. Rio de Janeiro. Sprint,
1994. BRAVO,G.; GAUTHIER, P; ROY, P. M.; PAYETTE, H.; GAULIN, P. A. Weight-bearing, water-based exercise program for osteopenic women: its impact on bone, functional fitness, and well-being. Archives of Physical Medicine and rehabilitation, v. 78, n. 12, p. 1375-1380, dec. 1997. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9421994> Acesso em: 13 nov. 2017. BRUCE, C. Zumba emagrece e tonifica. 2017. Disponível em: <https://www. tuasaude.com/zumba-emagrece-e-tonifica/> Acesso em: 12 out. 2017. CAPACIDADES FÍSICAS. Educação Física, s/l, 30, mar. 2009. Disponível em: <https://educadorfisico.wordpress.com/2009/03/30/capacidades-fisicas/> Acesso em 12 abr. 2017. CARACTERÍSTICAS DAS CAPACIDADES FÍSICAS. Portal Educação,
Campo Grande, 24 jul 2015. Disponível em: <https://www.portaleducacao.com. br/conteudo/artigos/direito/caracteristicas-das-capacidades-fisicas/65456>. Acesso em: 13 nov. 2017. CASTRO, C.B .et al. Efeitos da prática de hidroginástica nas capacidades físicas de mulheres de 44 a 59 anos de idade. Valinhos, 19 dez. 2008. Disponível em: <http://www.luzimarteixeira.com.br/wp-content/uploads/2011/09/ 15-efeitos-da-pratica-da-hidroginastica-nas-capacidades-fisicas-de-mulheres-de-44-a-59-anos-2008.pdf> Acesso em: 22 mai. 2017. COBRA, Nuno. Atividade física é qualidade de vida. Isto é Gente, Rio de Janeiro, n.189, p.79, mar. 2003. CORRÊA, V. M.; BOLETTI, R. R., Ergonomia: fundamentos e aplicações. Porto Alegre: Bookman, 2015. Disponível em: <http://srvd.grupoa.com.br/uploa ds/imagensExtra//legado/C/CORREA_Vanderlei_Moraes/Ergonomia/Lib/Cap_01.pdf> Acesso em: 8 out. 2017. COSTA, A. J. S. Musculação e qualidade de vida. Revista virtual EFArtigos, Natal/RN - volume 02 - número 03 - junho – 2004. Disponivel em: <http://efartigos.atspace.org/fitness/artigo27.html>. Acesso em: 12 out. 2017. CUNHA, S.A. et al. Futebol: aspectos multidisciplinares para o ensino e
treinamento. Rio de Janeiro. Guanabara koogan, 2011.
50
DANTAS,E.H.M. Alongamento e flexionamento.5.ed. Rio de Janeiro: Shape , 2005. DAVIS, M. Você sabe o que é Zumba? Conheça mais sobre o ritmo da moda. 2013. Disponível em: < http://jornalismojunior.com.br/sala33/voce-sabe-o-que-e-zumba-veja-qual-e-o-ritmo-da-moda/> Acesso em: 12 out. 2017 DAWES, J.; ROOZEN, M. Desenvolvendo agilidade e velocidade; tradução,
Renato Barroso Silva. -- Barueri, SP: Manole, 2015 DE MARCHI, M. R. Parâmetros clínicos do envelhecimento e avaliação geriátrico global. In: FREITAS, E.V. et al. Tratado de Geriatria e Gerontologia. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2000. DENADAI, B.S. Consumo máximo de oxigênio de oxigênio: fatores determinantes e limitantes. Revista brasileira de atividade física e saúde.
Rio Claro. v.1.n.1,p.85-94,1995. Disponível em:<https://periodicos.ufpel.edu.br /ojs2/index.php/RBAFS/article/view/454/498>Acesso em: 11 mai.2017. DIAS R. M. R.; GURJÃO A. L. D.; MARUCCI M. F .N. – Benefícios do treinamento com pesos para aptidão física de idosos. Acesso: 18 abril
2017. http://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/102593/100870 FAHEY, T.D. Bases do Treinamento de Força para Homens e Mulheres. 9.
ed., 2014; tradução Eurico Nestor Wilhelm, Neto Regis Radaelli. Porto Alegre: AMGH, 2014. FERNANDES FILHO, J. A prática da avaliação física. 2 ed. Rio de Janeiro: Editora Shape, 2003. FERREIRA, L.; GOBBI, S. Agilidade geral e agilidade de membros superiores em mulheres de terceira idade treinadas e não treinadas. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano, Rio Claro, v. 5, n. 1, p. 46-53, 2003. Disponível em: < https://s3.amazonaws.com/academia.edu.document s/34869368/4006-12132-1-PB.pdf?AWSAccessKeyId=AKIAIWOWYYGZ2Y53U L3A&Expires=1507167629&Signature=iinVzbPMsuREe16H1elSBGDI7Wg%3D&response-content-disposition=inline%3B%20filename%3DAGILIDADE_GER AL_E_AGILIDADE_DE_MEMBROS_S.pdf> Acesso em: 4 out. 2017.
51
FITTIPALDI, G. S.; DIAS, H. S.; GUEDES, W. F., Comparação entre os níveis das capacidades físicas de mulheres idosas praticantes de musculação e mulheres fisicamente ativas. 2014. Monografia (Graduação em Bacharel em
Educação Física) - Faculdade de Educação Física de Lins, Lins. FLECK, S. J.; FIGUERA JUNIOR, A. . Treinamento de força para fitness e saúde; tradução, Denise Sales, ilustrações, Francisco Martins Junior. São Paulo: Phorte, 2003. FLECK, S. J.; KRAEMER, W. J. Fundamentos do Treinamentos de Força Muscular. Traduzido por Cecy Ramires Maduro. 2ª ed. Porto Alegre. Editora
Artmed, 1999. ______. Fundamentos do treinamento de força muscular; tradução Jerri
Luiz Ribeiro. 3. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. FLECK, S.; SIMÃO, R. Força: Princípios metodológicos para o treinamento. Bela Vista – São Paulo, Phorte editora, 2008. GUEDES, D. P.; GUEDES, J. E. R. P. Manual prático para avaliação em educação física. Barueri: Manole, 2003. Disponível em: < https://books.google .com.br/books?id=-SKzDQAAQBAJ&pg=PT38&dq=GUEDES,+D.+P.;+GUEDE S,+J.+E.+R.+P.+Manual+pr%C3%A1tico+para+avalia%C3%A7%C3%A3o+em+educa%C3%A7%C3%A3o+f%C3%ADsica.+Barueri:+Manole,+2003&hl=pt-B R&sa=X&ved=0ahUKEwiC1NyitOLWAhWSnJAKHXzZBZgQ6AEIJzAA#v=onepage&q&f=false> Acesso em: 8 mai.2017. GONÇALVES, R. GURJÃO, A. L. D. GOBBI, S. Efeitos de oito semanas do treinamento de força na flexibilidade de idosos. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano. 2007. Disponível em: <
https://periodicos.ufsc.br/index.php/rbcdh/article/view/4055>. Acesso em: 12 out. 2017. GONÇALVES, C. J. Comparação dos Efeitos de um Programa de Exercício Tradicional Vs Programa de Exercício Tradicional + Exercício Vibratório em Crianças com Excesso de Peso ou Obesidade. 2015. Dissertação
(Mestrado em Exercício e Saúde) - Escola de ciências e tecnologia, Universidade de Évora, Évora. GORGATTI, M. G.; BÖHME, M. T. S. Autenticidade cientifica de um teste de agilidade para indivíduos em cadeira de rodas. 2003. Assis. Disponível
52
em:<http://henriquetateixeira.com.br/up_artigo/autenticidade_cientIfica_de_um_teste_de_agilidade_para_indiv_vo1pu1.pdf>Acesso em: 8 mai.2017. HERNANDES, E. D. C; BARROS, J. F. Efeitos de um programa de atividades físicas e educacionais para idosos sobre o desempenho em testes de atividades da vida diária. Revista Brasileira de Ciência. e Movimento.
Brasília, v.12, n.2, p.43-50, 2004. Disponível em: <https://portalrevistas.ucb.br/ index.php/RBCM/article/viewFile/555/579> Acesso em: 9 out. 2017. HEYWARD, V. H. Avaliação física e prescrição de exercício: técnicas avançadas 4. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. KRASEVEC, J. A.; GRIMES, D. C. Hidroginástica. São Paulo. Hemus, 1990. LEITÃO, M. B. et al. Posicionamento Oficial da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte: Atividade Física e Saúde na Mulher. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Rio Grande do Sul, Porto Alegre. v. 6, n.6, s/p,2000.
Disponível em:<http:// http://www.scielo.br/pdf/rbme/v6n6/v6n6a01>Acesso em: 24 mai.2017. LEITE, P. F. Fisiologia do exercício: ergometria e condicionamento físico. Rio de Janeiro - São Paulo: Livraria Atheneu, 1984. ______. Fisiologia do exercício. 3. ed., São Paulo: Robe, 1993. LIMA, D. F.; ABATTI, P. J. Formulação de equação preditiva do Vo2max baseada em dados que independem de exercícios físicos. Semina: Ciências Biológicas e da Saúde, Londrina, v. 27, n. 2, p. 139-149, 2006. Disponível em:
<http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/3513/2846> Acesso em: 12 out. 2017. LONDERO, R.M.A. A dança na escola e a coordenação motora. 2011. Monografia (Graduação em Licenciado em Arte Educação) – Faculdade Integrada da Grande Fortaleza – FGF, Fortaleza. MACIEL, M. G. Atividade física e funcionalidade do idoso. Motriz, Rio
Claro, v.16 n.4, p.1024-1032, out./dez. 2010.
53
MCARDLE, W.D.; KATCH, F.I.; KATCH, V.L. Fisiologia do exercício: energia,
nutrição e desempenho humano. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. MELLO, J.R. Análise comparativa da flexibilidade da coluna vertebral em acadêmicos de fisioterapia e educação física. Através do índice de shober, índice de stibor e teste do 3º dedo solo. 2007. Monografia (Graduação em Fisioterapia) - Faculdade Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium UNISALESIANO, Lins-SP, Lins. MOREIRA, L. Benefícios da hidroginástica para os portadores de osteoporose. Revista Estudos, v.31, n.1, p. 57-66, Goiás. 2004. Disponível em: < https://www.cdof.com.br/hidrosh8.htm > Acesso em: 11 out. 2017. MOVE BRASIL CORRIDAS, 2016. Figura 13 – Escala de Borg. Disponível em: <https://healthunlocked.com/movebrasil-corridas/posts/134489277/escala-de-borg-aprenda-a-utiliz%C3%A1-la-nos-treinos>. Acesso em: 11 out. 2017. NEUMANN, A. G. R.; OLIVOTO, R. Análise comparativa e classificatória do vO2máx de indivíduos praticantes de musculação. 2015. Disponível em: <http://www.efdeportes.com/efd85/vo2max.htm> Acesso em: 11 out. 2017. PACHECO, M. E. et al. Relação entre velocidade crítica, limiar anaeróbio, parâmetros associados ao VO2max, capacidade anaeróbia e custo de O2 submáximo. Motriz, Rio Claro, v.12, n.2, p.103-111, 2006. Disponível em: < https://www.researchgate.net/profile/Herbert_Simes/publication/277994395_Relationship_among_critical_velocity_anaerobic_threshold_VO2max_parameters_anaerobic_work_capacity_and_sub-maximal_cost_of_O2/links/55fa239c 08aec948c49f9053.pdf> Acesso em: 12 out. 2017. PASSOS, B. M. A. et al. Contribuições da hidroginásticas nas atividades da vida diária e na flexibilidade de mulheres idosas. R. Da Educação Física/UEM Maringá, v. 19, n. 1, p. 71-76. 2008.
PAULO, M. N. Ginástica Aquática. Rio de Janeiro: Sprint , 1994. PÉRES, B. 5 coisas que você precisa saber sobre a Zumba. Revista Boa Forma. 2017. PICANÇO, L.M.; SILVA, J.J.R.; VECCHIO, F. B. D. Relação entre força e agilidade avaliadas em jogadores de futsal. Revista Brasileira de Futsal e Futebol, São Paulo, v.4, n.12, p.77-86, 2012. Disponível em: < http://www.rbff .com.br/index.php/rbff/article/view/126> Acesso em: 21 mai. 2017.
54
PLATONOV, V. N. Teoria geral do treinamento desportivo olímpico. Porto
Alegre: Artmed, 2004. ______. Tratado geral de treinamento desportivo. São Paulo: Phorte, pág
415-486 cap. 23. 2008. POLLOCK, M. L. & WILMORE, J.H. Exercícios na saúde e na doença. 2ed.
Rio de Janeiro: Medsi, 1993 PROESP-BR, 2016. Figura 10 – Teste de flexibilidade. Disponível em: <https:
//www.ufrgs.br/proesp/bat-teste-flexibilidade-sentar-e-alcancar.php> Acesso em: 16 out. 2017. RABELO, R. J. et al, Efeitos da natação na capacidade funcional de mulheres idosas. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, Brasília, v. 12, n. 3, p.
57-60, 2004. Disponível em: < https://scholar.google.com.br/scholar?hl= pt-BR&as_sdt=0%2C5&q=Efeitos+da+nata%C3%A7%C3%A3o+na+capacidad e+funcional+de+mulheres+idosas&btnG=> Acesso em: 4 out. 2017. REIS, M. M.; ARANTES, P. M. M. Medida da força de preensão manual – validade e confiabilidade do dinamômetro saehan. Fisioterapia e Pesquisa, São Paulo, v.18, n.2, p. 176-81, abr/jun. 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/fp/v18n2/13.pdf> Acesso em: 13 dez. 2017. ROBERTO, S. Conheça os Benefícios da Musculação. 2012. Disponível em:
<http://www.dicasdetreino.com.br/beneficios-da-musculacao/> Acesso em: 11 out. 2017. RONDINELLI, P. Hidroginástica. Brasil Escola. 2016. Disponível em: <http://brasilescola.uol.com.br/educacao-fisica/hidroginastica.htm>. Acesso em: 11 de outubro de 2017. SANTARÉM, José Maria. Atualização em exercícios resistidos: exercícios com pesos e qualidade de vida. 1998. Disponível em: http://www.saudetotal. com/saude/musvida/pesos.htm. Acesso em: 13 novembro, 2017. SCIELO. Fisioterapia e Pesquisa. 2011. Figura 6 – Posição recomendada para avaliação de dinamômetro. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S1809-29502011000200013> Acesso em: 16 out. 2017.
55
SEBASTIÃO, E. et al. Efeitos da prática regular de dança na capacidade funcional de mulheres acima de 50 anos. Revista da Educação Física/UEM,
Maringá, v. 19, n. 2, p. 205-214, 2008. Disponível em: < http://ojs.uem.br/ojs/ind ex.php/RevEducFis/article/view/5550> Acesso em: 4 out. 2017. SILVA, T. A. et al. Benefícios da pratica da musculação para mulheres. Revista digital Buenos Aires, ano 19, n 198, p. 1-6, 2014.
SILVA, T.A.O.; GARCIA, V.B. Efeitos do programa de treinamento funcional nas capacidades físicas do futsal. 2016. Monografia (Graduação em
Educação Física) –Faculdade Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium – UNISALESIANO, Lins-SP, Lins. SILVA, V. M., Nível de agilidade em indivíduos entre 42 e 73 anos: efeitos de um programa de atividades físicas generalizadas de intensidade moderada. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Campinas, v. 23, n. 3, p. 65-79, 2002. Disponível em: <http://oldarchive.rbceonline.org.br/index.php/RBCE/ article/download/285/268>Acesso em :8 mai.2017. SILVA, M.; RABELO, H. T. Estudo comparativo dos ioveis de flexibilidade entre mulheres idosas praticantes de atividade física e não praticantes. MOVIMENTUM - Revista Digital de Educação Física - Ipatinga: Unileste-MG
- V.1 - Ago./dez. 2006. Disponível em: < https://www.unilestemg.br/movimen tum/index_arquivos/movimentum_silva_margareth.pdf> Acesso em: 13 nov. 2017. SPIRDUSO, W. W. Dimensões físicas do envelhecimento. Barueri, SP:
Manole, 2005. TAGLIARINI, M. Hidroginástica na terceira idade. 2008. Monografia
(Graduação em Educação Física) –Faculdade Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium – UNISALESIANO, Lins-SP, Lins. VIEIRA, S. C. A. L.; GRANJA, K. S. B. A força muscular associada ao processo de envelhecimento. 2015. Monografia (Graduação em Fisioterapia)
- Centro Universitário Tiradentes, UNIT/AL, Maceió. WEINECK, J. Treinamento ideal. Barueri: Manole, 2003.
56
WEINECK J. Futebol Total - O treinamento Físico no Futebol. Guarulhos:
Phorte Editora, 2004. WIKIHOW. 2014. Figura 11. Teste de Vo2max. Disponível em:
<https://nl.wikihow .com/Stevige-billen-krijgen-door-te-wandelen> Acesso em: 16 out. 2017. ZAGO, A. S.; GOBBI, S. Valores normativos da aptidão funcional de mulheres de 60 a 70 anos. Revista Brasileira de Ciência e Movimento. Brasília, v.11,
n.2, p.77-86, 2003. Disponível em: <https://portalrevistas.ucb.br/index.php/RBC M/article/viewFile/500/525> Acesso em: 8 out. 2017
61
Apêndice B
CARTA DE INFORMAÇÃO AO PARTICIPANTE DE PESQUISA
1. OBJETIVO GERAL: Avaliar as capacidades físicas e VO2max de mulheres
praticantes de diferentes modalidades.
OBJETIVO ESPECIFICO: Comparar as capacidades físicas: força de membro
superior, VO2max, flexibilidade, agilidade e coordenação motora apresentado
em cada modalidade, através da comparação apresentar a modalidade que
tem melhor resposta nas variáveis analisadas.
2. As participantes serão avaliadas apenas uma vez, na Clinica de Educação
Física do Unisalesiano.
PROCEDIMENTOS/MATERIAIS: Será realizada uma reunião com cada grupo
(zumba, hidroginástica e musculação) explicando o propósito da pesquisa,
junto será entregue o termo de consentimento livre esclarecido, após as
assinaturas serão submetidos à avaliação do VO2max e das capacidades
físicas (força, flexibilidade, agilidade, coordenação motora).
3. RISCOS: Torções gerais, quedas.
MEIOS PARA MINIMIZAR: apresentação de atestado cardiológico, orientação
para realização do movimento correto, cuidados durante a realização dos
testes, e acompanhamento.
BENEFICIOS: Apresentar os ganhos que se tem com a prática de cada
atividade, apontando os benefícios nas capacidades físicas de cada uma delas.
Faça a leitura atenciosa desta carta e das instruções oferecidas pela Equipe
e/ou pesquisador e, caso concorde com os termos e condições apresentadas,
uma vez que os dados obtidos serão utilizados para pesquisa e ensino
(respeitando sempre sua identidade), você ou seu representante legal deve
assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e esta Carta de
Informação ao Participante da Pesquisa, ressaltando que você tem total
liberdade para solicitar sua exclusão da pesquisa a qualquer momento, sem
ônus ou prejuízo algum.
62
Por estarem entendidos, assinam o presente termo.
Lins, ..............de .....................de 20........
.............................................................
Assinatura do Participante da Pesquisa
.....................................................
Giseli de Barros Silva
63
Apêndice C
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE ESCLARECIDO
(T.C.L.E)
Eu...............................................................................................................,
portador do RG n°. ............................................................, atualmente com
............. anos, residindo na
...............................................................................................................................
.... , após leitura da CARTA DE INFORMAÇÃO AO PARTICIPANTE DA
PESQUISA, devidamente explicada pela equipe de pesquisadores Maiara
Ramos Padoanni, Flávia Sousa Paschoaletto, Paulo Martinho Alves Almeida,
apresento meu CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO em participar da
pesquisa proposta, e concordo com os procedimentos a serem realizados para
alcançar os objetivos da pesquisa.
Concordo também com o uso científico e didático dos dados,
preservando a minha identidade.
Fui informado sobre e tenho acesso a Resolução 466/2012 e, estou
ciente de que todo trabalho realizado torna-se informação confidencial
guardada por força do sigilo profissional e que a qualquer momento, posso
solicitar a minha exclusão da pesquisa.
Ciente do conteúdo, assino o presente termo.
Lins, ............. de............... de 20.....
.............................................................
Assinatura do Participante da Pesquisa
.............................................................
Giseli de Barros Silva
Rua: Paraíba, 65
(14) 991854077
64
Apêndice D
Instruções para a realização da Avaliação Física
É imprescindível o preenchimento correto da ficha de anamnese para o
andamento adequado de sua Avaliação Física.
O objetivo desta avaliação é fornecer dados que irão auxiliar no trabalho de
conclusão de curso dos alunos do 8º semestre de Educação Física, Flávia,
Maiara e Paulo. Que tem como objetivo principal comparar as capacidades
físicas apresentadas em cada modalidade e apresentar a modalidade que tem
melhor resposta nas variáveis analisadas.
Algumas orientações seguem abaixo:
- Não realize qualquer atividade física de alta intensidade nas 24h que
antecedem sua avaliação;
- Evite fumar ou ingerir qualquer bebida alcoólica 3h antes da avaliação;
Vestimenta confortável para a pratica dos testes: biquini (ou top e shorts
– não pode ser bermuda), camiseta, tênis. (obrigatório em função de todas
as medidas que serão realizadas).
Obs: não é necessário vir com a vestimenta, se preferir trazer e trocar na
hora da avaliação tem banheiro no local do teste.
- Em caso de ausência, informar algum dos avaliadores com
antecedência de no mínimo, 12 (doze) horas. Para que seja possível
reorganizar e remarcar a avaliação.
- Em caso de dúvidas, entre em contato:
Flávia (14) 99793-7580
Maiara (14) 99628-2186
Paulo (14) 99195-9965
Contamos com sua colaboração!
65
Apêndice E
ANAMNESE
Nome:________________________________________________________________
Data de Nascimento:_____/_____/_____
Profissão:______________________________
Tel.:_______________________________
Em caso de emergência, avisar:
________________________________________________________
Convênio médico:______________________________________
Carteirinha nº: __________________________
Modalidade:___________________________
1. Um médico já disse que você tinha alguns dos problemas que se
seguem?
Assinale com um ‘X’ nas que
correspondem:
X
Doença cardíaca coronariana
Ataque cardíaco
Doença cardíaca reumática
Derrame cerebral
Doença cardíaca congênita
Epilepsia
Batimentos cardíacos irregulares
Diabetes
Hipertensão
Câncer
66
Algum outro problema,
qual ?
2. Você tem algum dos sintomas abaixo?
Assinale com um ‘X’ nas que
correspondem:
X
Dor nas costas
Dor nas articulações, tendões ou músculo
Doença pulmonar (asma, enfisema, outra)
Por favor, explique:
3. Liste os medicamentos que você está tomando (nome e motivo)
__________________________________________________
__________________________________________________
__________________________________________________
4. Algum parente próximo (pai, mãe, irmão ou irmã) teve ataque cardíaco ou
outro problema relacionado com o coração antes dos 50 anos?
______ não ______ sim
5. Algum médico disse que você tinha alguma restrição à prática de atividade
física (inclusive cirurgia)?
______ não ______ sim
Por favor, explique:
__________________________________________________________________
6. Você fuma?
___ não ___ sim
____cigarros por dia
____charutos por dia
___cachimbos por dia.
7. Você ingere bebidas alcoólicas?
___ não ___ sim
67
___0-2 doses/semana
___ 3-14 doses/semana
___mais de 14 doses/semana
Nota: uma dose é igual a 28,3g de licor forte (cálice de licor), 169,8g de vinho (taça
de vinho), ou 339,6g de cerveja (caneca de chope)
8. Atualmente você tem pratica a modalidade pelo menos 3 vezes por semana,
por pelo menos 50 minutos?
_____ não ____ sim
9. A quantos anos pratica essa atividade?
__________
Declaro a precisão de todas as informações acima fornecidas, comprometendo-me a avisar este departamento em caso de alguma alteração que possa comprometer a prática das atividades físicas recomendadas.
Lins, ..............de .....................de 20........
............................................................
Assinatura do Participante da Pesquisa
.....................................................
Giseli de Barros Silva