Capacitor e Indutor

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    Universidade Federal do Rio de Janeiro

    Princpios de Instrumentao Biomdica

    Mdulo 4

    Faraday Lenz Henry

    Weber Maxwell Oersted

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Michael_Faradayhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Heinrich_Lenzhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Joseph_Henryhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Wilhelm_Eduard_Weberhttp://pt.wikipedia.org/wiki/James_Clerk_Maxwellhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Hans_Christian_%C3%98rstedhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Heinrich_Lenzhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Joseph_Henryhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Wilhelm_Eduard_Weberhttp://pt.wikipedia.org/wiki/James_Clerk_Maxwellhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Hans_Christian_%C3%98rstedhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Michael_Faraday
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    Contedo

    4 - Capacitores e Indutores..........................................................................................................1

    4.1 - Capacitores.....................................................................................................................1

    4.2 - Capacitor linear e invariante com o tempo....................................................................2

    4.2.1 - Modelo Thvenin e Norton....................................................................................4

    4.3 - Energia acumulada no capacitor....................................................................................5

    4.4 - Associao de capacitores..............................................................................................6

    4.4.1 - Associao Srie.....................................................................................................7

    4.4.2 - Associao Paralela................................................................................................7

    4.5 - Indutores.........................................................................................................................8

    4.6 - Indutor linear e invariante..............................................................................................9

    4.6.1 - Modelo de Thvenin e Norton..............................................................................11

    4.7 - Indutor no linear.........................................................................................................12

    4.8 - Energia armazenada no indutor....................................................................................12

    4.9 - Associao de indutores...............................................................................................13

    4.9.1 - Associao Srie...................................................................................................14

    4.9.2 - Associao Paralela..............................................................................................144.10 - Lei dos ns e das malhas para equacionar circuitos RLC..........................................15

    4.11 - Exerccios...................................................................................................................18

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    4 Capacitores e Indutores

    Capacitores e indutores so elementos passivos, como os resistores, porm ao invs dedissipar energia estes elementos so capazes de absorver e fornecer energia. Isto ocorre porque

    a energia absorvida fica armazenada na forma de campo eltrico ou magntico. Capacitores e

    indutores podem ser lineares ou no lineares, variantes ou invariantes e tambm podem ser

    associados como as resistncias. A eles tambm se estendem todos os conceitos de anlise

    considerados anteriormente.

    4.1 Capacitores

    Capacitores so elementos capazes de armazenar energia sob a forma de campo

    eltrico. O smbolo do capacitor pode ser visto na figura abaixo. Alguns capacitores, por

    motivos meramente construtivos, podem ser polarizados e, nestes casos, utiliza-se um smbolo

    ligeiramente diferente onde uma das barras aparece curva ou na forma de um retngulo que

    pode estar pintado.

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    Os capacitores so formados por duas superfcies condutoras separadas por um

    isolante de tal forma que no h contato eltrico entre os dois terminais do capacitor. Estas

    superfcies, entretanto ficam muito prximas uma da outra de forma que cargas eltricas que

    se deslocam para uma das superfcies repelem cargas da outra superfcie permitindo a

    circulao de corrente. Observe que a resistncia entre os dois terminais do capacitor infinita

    porm h circulao de corrente e ela respeita a lei das correntes de Kirchhoff, mesmo assim

    h uma diferena lquida de cargas entre os dois terminais do capacitor de forma que surge

    sobre seus terminais uma diferena de tenso que permanece no capacitor depois que ele

    desconectado do circuito. Esta caracterstica definida pela razo entre cargas no capacitor e

    tenso sobre seus terminais chama-se capacitncia:

    C=q t

    v t, onde C a capacitncia (Farad F)

    4.2 Capacitor linear e invariante com o tempo

    Um capacitor linear e invariante no tempo definido como

    q t=cv t

    de tal forma que

    dq t

    dt=C

    dv t

    dt

    e

    i=Cdv

    dt, (uma relao linear)

    ou

    v=1

    C0

    t

    i t 'dt 'v 0 , (uma relao linear apenas se v 0=0 )

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    Observa-se que a equao de v s pode ser obtida se for conhecido o valor de v 0 ,

    ou seja, a condio inicial da integral e do capacitor. Por esta razo todas as equaes que

    envolvam capacitor s podem ser resolvidas se, tanto o valor de C como de v 0 forem

    conhecidos (mesmo que se utilize a equao com diferencial, como veremos mais a frente).

    Alm disto para que os circuitos envolvendo capacitores sejam lineares necessrio

    que v 0 seja nulo ou seja as condies iniciais sejam nulas. Esta situao chamada de

    estado zero. Se v 0 no for nulo podemos representar o capacitor no linear por um modelo

    que emprega um capacitor descarregado em srie com uma fonte de tenso conforme indicado

    na figura abaixo. Observe que esta associao (capacitor-fonte) um equivalente ao capacitor

    carregado.

    Adicionalmente observa-se que a corrente no capacitor depende de uma derivada ao

    passo que a tenso depende de uma integral. Isto significa que a corrente no capacitor pode

    variar instantaneamente. J a tenso sobre o capacitor s pode variar instantaneamente se i(t)

    for infinita como uma funo impulso. Alguns autores utilizam o termo inrcia de tenso para

    indicar que a tenso no capacitor no pode variar instantaneamente. Destas observaes

    decorre que, em circuitos de corrente contnua (CC) e chaveados (com ondas de tenso ou

    corrente pulsadas), o capacitor ir se comportar como um curto circuito para transies

    rpidas (como degraus e impulsos) e como circuito aberto para corrente contnua. Entre o

    chaveamento e o estabelecimento de uma corrente contnua constante h um perodo

    transitrio onde o capacitor se carrega e no pode ser considerado como nenhuma das duas

    situaes acima.

    Exemplo: No circuito abaixo a chave ch1 fecha em t=0. Calcular a corrente e a tenso

    no capacitor para t=0+ e t= .

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    t=0+ , (capacitor um curto circuito)

    vC1=0

    iC1=v1

    R1=10A

    t= , (capacitor um circuito aberto)

    iC1=0

    vC1=v1

    R1R2R2=7,5V

    4.2.1 Modelo Thvenin e Norton

    Conforme apresentado na seco anterior um modelo para capacitor carregado obtido

    pela associao srie de um capacitor descarregado com uma fonte de tenso formando um

    equivalente Thvenin. Naturalmente este modelo Thvenin pode ser transformado em um

    modelo Norton equivalente como apresentado na figura abaixo

    Para o equivalente Thvenin

    Princpios de Instrumentao Biomdica COB 781 4

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    v=1

    C idtvs

    i=Cdvvsdt

    =Cdvdt

    Cdvsdt

    Para o equivalente Norton

    v=1

    C iisdt=

    1

    C idt

    1

    C isdt

    i=Cdv

    dtis

    Desta forma, para que as equaes de v e i sejam iguais nos dois modelos temos que

    vs t=1

    C

    0

    t

    ist 'dt e

    ist=Cdvs

    dt

    4.3 Energia acumulada no capacitor

    A energia pode ser obtida pela integral da potncia ao longo do tempo. Num capacitor

    a energia no dissipada mas sim armazenada na forma de campo eltrico. Assim sendo a

    energia armazenada em um capacitor igual a energia fornecida a ele por uma fonte.

    w t0, t=t0

    t

    v t 'i t 'dt '

    w t0, t=q t0

    q t

    v q1dq1 (rea entre o eixo q e a curva)

    w t=0

    q t

    v q1dq1 .

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    Para um capacitor linear invariante

    w t=0

    q tq1

    Cdq1

    w t=1

    2

    q2t

    C

    w t=1

    2Cv2

    Um capacitor passivo aquele que apresenta energia armazenada maior ou igual a

    zero. Assim um capacitor linear invariante passivo se sua capacitncia no negativa e ativo

    se sua capacitncia negativa.

    4.4 Associao de capacitores

    Capacitores ligados em srie ou paralelo podem ser substitudos por um capacitor

    equivalente tal que a relao entre v e i nos terminais da associao seja igual a relao entre v

    e i no equivalente.

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    4.4.1 Associao Srie

    Pela LTK e LCK

    v=vC1vC2

    v=1

    C1

    itdt1

    C2

    i tdt

    v= 1C1

    1

    C2 i tdt

    v=1

    CEQ i tdt

    onde1

    CEQ= 1C1

    1

    C2 .

    Genericamente1

    CEQ= 1Cn

    4.4.2 Associao Paralela

    Utilizando a LTK e a LCK

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    i=iC1iC2

    i=C1dv

    dt

    C2dv

    dt

    i=C1C

    2

    dv

    dt

    i=CEQdv

    dt

    onde CEQ=C1C2

    Genericamente CEQ=Cn

    4.5 Indutores

    Indutores so elementos armazenadores de energia na forma de campo magntico. O

    smbolo do indutor apresentado na figura abaixo. Algumas vezes o smbolo do indutor

    apresenta alguma marcao como um circulo prximo a um de seus terminais ou vem

    acompanhado de outro indutor. Estes smbolos pertencem a indutores acoplados que sero

    estudados separadamente em outros captulos.

    Princpios de Instrumentao Biomdica COB 781 8

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    O indutor formado por um fio enrolado de tal forma a concentrar o campo magntico

    produzido quando o condutor percorrido por corrente eltrica. O resultado que a corrente

    que percorre o indutor torna-se dependente do fluxo magntico gerado. A caracterstica de

    indutncia dada pela razo entre fluxo magntico e corrente

    L=t

    i t

    onde fluxo magntico (weber W) e L indutncia (Henry H).

    4.6 Indutor linear e invariante

    O indutor linear e invariante apresenta a seguinte caracterstica

    t=Li t .

    Pela lei da induo de Faraday temos que

    v t=d

    dt.

    Esta lei, associada aos sentidos estabelecidos para corrente e tenso esto em acordo

    com a lei de Lenz que estabelece que a fora eletromotriz induzida por uma variao de fluxo

    tem polaridade tal que se ope causa desta variao. Supondo que a corrente aumente, a

    Princpios de Instrumentao Biomdica COB 781 9

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    derivada do fluxo e a tenso sobre o indutor tambm aumentaro. Neste caso a polaridade da

    tenso tal que tende a impedir novos aumentos da corrente.

    Utilizando as duas relaes acima possvel determinar uma forma mais til para

    caracterizar o indutor em termos de tenso e corrente em seus terminais.

    v t=Ldi t

    dt(uma relao linear)

    ou

    i t= 1L

    0

    t

    v t 'dt 'i 0 (uma relao linear apenas se i 0=0 )

    Assim como ocorre com o capacitor o indutor tambm s pode ser perfeitamente

    caracterizado se conhecermos sua indutncia L e a condio inicial i 0 , ou seja, a corrente

    que circulava por ele antes da anlise comear. O indutor tambm s pode ser considerado

    linear se a sua condio inicial for nula e caso no seja, pode ser modelado por um indutor

    descarregado em paralelo com uma fonte de corrente, como mostrado na figura abaixo.

    Observa-se que a corrente no indutor obtida por uma integral e que a tenso obtida

    por uma derivada. Isto significa que a tenso no indutor pode mudar instantaneamente ao

    passo que a corrente s pode mudar instantaneamente se a tenso sobre o indutor assumir

    valores infinitos (funo impulso). Alguns autores denominam este efeito de inrcia de

    corrente. Tambm resulta, desta observao, que em circuitos de corrente contnua ou

    pulsados o indutor se comporta como um circuito aberto para transies rpidas (degraus e

    impulsos) e como um curto circuito para corrente contnua (quando no h mais variaes de

    tenso ou corrente). Entre o chaveamento e o estabelecimento de uma corrente contnua

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    constante h um perodo transitrio onde o indutor se carrega e no pode ser considerado

    como nenhuma das situaes acima.

    Exemplo: Calcular as tenses e correntes no indutor para t=0+ e t= .

    Parat=

    0+

    vL1=v1=10V

    iL1=0A

    Para t=

    vL1=0V

    iL1=v1

    R1

    =10A

    4.6.1 Modelo de Thvenin e Norton

    O modelo que representa o indutor carregado, apresentado acima, semelhante ao

    modelo de Norton o que significa que ele tambm poderia ser representado por um modelo

    Thvenin equivalente. Os dois modelos esto apresentados na figura abaixo

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    Para que ambos os modelos sejam equivalentes necessrio que

    vs t=Ldist

    dt

    e

    ist=1

    L

    0

    t

    vst 'dt '

    4.7 Indutor no linear

    Muitos indutores fsicos tm caracterstica no linear. Somente para uma faixa de

    valores de corrente em torno da origem o indutor linear, para correntes de valor mais

    elevado o fluxo satura (apresenta pouca variao para uma mesma variao de corrente).

    Biologicamente este efeito tambm pode ocorrer com elementos que se comportam como

    resistncia ou capacitncia. Um dos efeitos no lineares mais comuns se chama histerese e

    apresentada no grfico da figura abaixo. Quando a corrente aumenta o fluxo aumenta por uma

    curva 1 porm quando a corrente diminui o fluxo diminui por uma curva 2 diferente da

    primeira. Este comportamento ilustrado na figura abaixo.

    4.8 Energia armazenada no indutor

    A energia pode ser obtida pela integral da potncia ao longo do tempo. O indutor, da

    mesma forma que o capacitor capaz de armazenar energia ao invs de dissip-la. Esta

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    energia fica armazenada no campo magntico criado entorno do indutor. Assim sendo a

    energia armazenada em um indutor igual a energia fornecida a ele por uma fonte.

    w t0, t=t0

    t

    v t 'it 'dt '

    w t0, t=t

    0

    t

    i 1d1 (rea entre o eixo e a curva)

    w t=0

    t

    i 1d1

    A rea entre as duas curvas 1 e 2 no grfico da histerese representa perda de

    energia gasta para magnetizar o indutor. Quando maior a curva de histerese maior as perdas

    no indutor.

    Para um indutor linear e invariante

    w t=0

    t

    1Ld1

    w t=1

    22t

    L

    w t=1

    2Li

    2t

    Um indutor passivo aquele que apresenta energia armazenada maior ou igual a zero.

    Assim um indutor linear invariante passivo se sua indutncia no negativa e ativo se sua

    indutncia negativa.

    4.9 Associao de indutores

    Indutores ligados em srie ou em paralelo tambm podem ser substitudos por um

    indutor equivalente do ponto de vista da tenso e da corrente nos terminais da associao.

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    4.9.1 Associao Srie

    Usando a LTK e LCK

    v=vL1vL2

    vL=L1di

    dtL2

    di

    dt

    v=L1L2di

    dt

    v=LEQdi

    dt

    onde

    LEQ=L1L2 .

    Genericamente LEQ=Ln

    4.9.2 Associao Paralela

    Usando a LCK e a LTK

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    i=iL1iL2

    i=1

    L1 v tdt

    1

    L2 v tdt

    i= 1L11

    L2 v tdt

    i=1

    LEQv tdt

    onde

    1

    LEQ=

    1

    L1

    1

    L2

    Genericamente1

    LEQ= 1Ln

    4.10 Lei dos ns e das malhas para equacionar circuitos RLC

    As leis de Kirchhoff so vlidas para circuitos com capacitores, indutores e resistores

    que incluam fontes dependentes ou no. Por esta razo as sistematizaes apresentadas para a

    LCK e LTK tambm so vlidas.

    No circuito abaixo iremos equacionar as tenses ns.

    para o n A (na fonte de corrente)

    Princpios de Instrumentao Biomdica COB 781 15

  • 8/4/2019 Capacitor e Indutor

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    C1dvA

    dt

    vA

    R1

    1

    L1 vAvBdtI0=I1

    para o n B (no resistor R2)

    1

    L1

    vBvAdtI0vB

    R2

    =0

    a condio inicial do problema

    vA0=V0

    Com estas equaes j temos o sistema de equaes diferenciais que resolvem o

    problema. Se a soluo particular a tenso sobre o resistor R2 ento podemos obter esta

    equao somando as duas equaes

    C1dvA

    dt

    vA

    R1

    vB

    R2=I1

    e a tenso vA pode ser obtida derivando a segunda equao duas vezes

    1

    L1

    vB1

    L1

    vA1

    R2

    dvB

    dt=0

    assim

    vA=vBL1

    R2

    dvB

    dt

    dvA

    dt=

    dvB

    dt

    L1

    R2

    d2 vB

    dt2

    substituindo vA temos

    L1C1d

    2vB

    dt2R2C1L1R1

    dvB

    dt1R1R2vB=R2I1

    as condies iniciais so

    Princpios de Instrumentao Biomdica COB 781 16

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    vA0=V0=R2I1

    e

    dvB 0

    dt=

    R2

    L1[vA0vB0]=

    R2

    L1[V0R2I1]

    O mtodo de anlise de malhas tambm pode ser utilizado. Neste caso a fonte de

    corrente em paralela com um resistor pode ser substituda pelo seu equivalente Thevenin.

    para a primeira malha

    R1i1V0 1C1

    0

    t

    i1i 2dt '=V1

    para a segunda malha

    L1

    diL2

    dtR2i 2V0

    1

    C1

    0

    t

    i 2i1dt '=0

    a condio inicial do problema

    i20=I0

    As equaes acima garantem o sistema capaz de resolver o problema. Se estivermos

    interessados em uma resposta particular como a tenso sobre R2 ento podemos manipular as

    equaes para obter a resposta desejada. Para isso podemos somar as duas equaes acima

    R1i

    1L

    1

    di2

    dt

    R2i

    2=V1

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    i1=L1R1

    di2

    dt

    R2

    R1i2

    V1

    R1

    Derivando a segunda equao obtemos

    L1d

    2i2

    dt2R2

    di2

    dt

    i2

    C1

    i1

    C1=0

    e substituindo i1

    L1C1d

    2i 2

    dt2

    R2C1

    L1

    R1

    di2

    dt

    1

    R2

    R1

    i2=

    V1

    R1

    i20=I0

    di2 0

    dt=

    1

    L1V0R2I0

    L1C1d

    2v2

    dt2

    R2C1

    L1

    R1

    dv2

    dt

    1

    R2

    R1

    v2=R2I1

    v20=R2I0

    dv20

    dt=

    R2

    L1

    V0

    R2I

    0

    4.11 Exerccios

    1) Os circuitos das figuras abaixo esto operando em regime permanente, quando em

    t=0s, a chave S1 fecha. Determinar as correntes e tenses nos capacitores e indutores para os

    instantes imediatamente antes e depois do fechamento da chave e para tempo infinito: i L(0),

    iL(0+), iC(0

    ), iC(0+), iL(), iC(), vC(0

    ), vC(0+), vC(), vL(0

    ), vL(0+), vL(), diL(0

    )/dt, diL(0+)/dt,

    dvC(0)/dt, dvC(0

    +)/dt.

    a) ConsidereIs1(t) uma fonte constante e independente e o capacitor descarregado.

    Princpios de Instrumentao Biomdica COB 781 18

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    Considerando a corrente fluindo da esquerda para a direita:

    vC1 0-=0V , iC10

    -=0A ,

    dvC10+

    dt=

    iC10+

    C1

    vC1 0+=vC10

    - , iC10

    +=Is1

    G1

    G1

    G1 ,

    dvC10+

    dt

    =i C10

    +

    C1

    vC1 =Is1R1 , iC1=0A

    b)

    Considerando a corrente fluindo da esquerda para a direita:

    iL10-=0A , vL10

    -=0V ,

    diL10-

    dt=

    vL10-

    L1

    iL10+

    =0A , vL10+

    =I1R1 ,diL10

    +

    dt =vL1 0

    +

    L1

    iL1=I1 , vL1=0V .

    c) Considere V1(t) uma fonte constante e o capacitor descarregado.

    Princpios de Instrumentao Biomdica COB 781 19

  • 8/4/2019 Capacitor e Indutor

    22/27

  • 8/4/2019 Capacitor e Indutor

    23/27

    iL10+=

    V1

    R1, vL10

    +=0V ,diL10

    +

    dt=

    vL1 0+

    L1

    iL1=V1R

    1

    , vL1=0V .

    vC1 0-=V1 , iC10

    -=0A ,

    dvC10+

    dt=

    iC10+

    C1

    vC1 0+=V1 , iC10

    +=V1

    R2

    ,dvC10

    +

    dt=

    i C10+

    C1

    vC1 =0V , iC1=0A .

    e) V1(t) uma fonte constante e independente

    Fazendo um Thvenin sem incluirC1 nem o ramo deR2.

    Em circuito aberto: vCA=v2=R3i1=R3V12v2

    R1, logo vCA=

    R3V1

    R12R

    3

    Em curto circuito: iCC=I=i1=V1VB1

    R11

    =V1

    R1

    .

    VTH=vCA , RTH=vCA

    ICC

    vC1 0-=VTH , iC10

    -=0A ,dvC10

    +

    dt=

    i C10+

    C1

    Princpios de Instrumentao Biomdica COB 781 21

  • 8/4/2019 Capacitor e Indutor

    24/27

    vC1 0+=VTH , iC10

    + =VTH

    R2

    ,dvC10

    +

    dt=

    iC10+

    C1

    vC1 =VTH

    RTHR2R

    2 , iC1=0A .

    f) V1t=ut

    Como Vot=vC1t , iC1 ser determinado da direita para a esquerda.

    vC1 0-=0V , iC10

    -=0A , dvC10+

    dt

    =iC10

    +

    C1

    vC1 0+=0V , iC10

    +=iR2=V1

    R2

    ,dvC10

    +

    dt=

    iC10+

    C1

    vC1 =V1

    R2

    R1 , iC1=0A .

    g) V1t=ut

    Princpios de Instrumentao Biomdica COB 781 22

  • 8/4/2019 Capacitor e Indutor

    25/27

    vC1 0-=0V , iC10

    -=0A ,dvC10

    +

    dt=

    iC10+

    C1

    vC1 0+=0V , iC10

    + =V1

    R1

    ,dvC10+

    dt=

    i C10+

    C1

    vC1 =V1 , iC1=0A .

    2) Determine iL1(), iL1(0+), vC1(), vC1(0

    +)

    Considerando a corrente fluindo da esquerda para a direita e de cima para baixo:

    iL10+=0A , iL1=I1

    vC2 0+=0V , vC2 =I1R2 .

    3) Para o circuito abaixo determine vC(0), vC(0

    +), iC(0), iC(0

    +), vC(), iC().

    Calculando o Thvenin do circuito sem o capacitor:

    RTH=R1R2 //R3 onde // indica em paralelo com

    Princpios de Instrumentao Biomdica COB 781 23

  • 8/4/2019 Capacitor e Indutor

    26/27

    VTHt=I1I2

    G1GSERIEGSERIER3

    onde G SERIE= G2G3

    G2G

    3

    vC0-=VTH0

    - , iC0-=0A

    vC0+ =VTH0

    - , iC0+=

    VTH0+VTH0

    -

    RTH

    vC=VTH0+

    , iC=0A .

    4) Supondo v1(t) e i1(t) fontes independentes e iguais a um degrau unitrio de tenso e

    corrente respectivamente, determine a tenso sobre a fonte i1(t) e as expresses para vL2(t) e

    iv(t).

    vL2=L2t

    v i1v1vL2vR2=0

    v i1=u tL2t i1R2

    iv i1iL1iC1=0

    iv=i11

    Lu tdtCt

    Princpios de Instrumentao Biomdica COB 781 24

  • 8/4/2019 Capacitor e Indutor

    27/27

    5) Na figura abaixo o circuito se apresenta em regime permanente (todas as tenses e

    correntes so constantes) quando, em t=0 a chave S1 troca de posio. Calcule iL1(0), iL1(0

    +),

    iC1(0), iC1(0

    +), iL1(), iC1(), vC1(0), vC1(0

    +), vC1(), vL1(0), vL1(0

    +), vL1(), diL1(0)/dt,

    diL1(0+)/dt, dvC1(0

    )/dt, dvC1(0+)/dt.

    Considerando a corrente fluindo da esquerda para a direita e de cima para baixo:

    iL10-=

    V2

    R1R

    2

    , vL10-=0V ,

    diL10-

    dt=

    vL10-

    L1

    iL10+=

    V2

    R1R2, vL10

    +=0V ,diL10

    +

    dt=

    vL1 0+

    L1

    iL1=V1

    R1R

    2

    , vL1=0V .

    vC1 0-=

    V2

    R1R2R2 , iC10

    -=0A ,

    dvC10+

    dt=

    iC10+

    C1

    vC1 0+= V2

    R1R

    2

    R2 , iC10+=V1vC1 0

    +

    R1

    iL1 0+ , dvC10

    +

    dt

    =i C10+

    C1

    vC1 =V1

    R1R2R2 , iC1=0A .