capela de fluxo laminar X Cabina de Segura Biológica

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COLOCAMOS ABAIXO AS DIFERENÇAS, COM O PROPOSITO DE SE SER REDEFINIDO QUAL EQUIPAMENTO QUE QUEREMOS ADQUIRIR NO INSTITUTO TENDO VISTO A DIFICULDADE DE CONSEGUIRMOS ORÇAMENTOS PARA A ADMINISTRAÇÃO CONCRETIZAR A AQUISIÇÃO FIGURA 1 - Cabina de fluxo laminar FIGURA 2 Cabina de Segura Biológica As Cabinas de Fluxo Laminar são equipamentos construídos para proteger "o que'' estamos manipulando, ou seja, protegem o "produto". Nestes equipamentos, temos também uma velocidade média do ar fixa e pré-determinada, que deve ser de 0,45 m/s com tolerância de +/- 10%, de acordo com norma IEST – RP – 002.2 (Institute of Environmental Sciences and Technology). Estes equipamentos podem ser de Fluxo Horizontal ou Vertical, porém não há recirculação do ar. Todo ar que entra, passando por um Pré-Filtro, passa por um Filtro Absoluto e pelo produto e sai do equipamento. todo equipamento de fluxo laminar deve ser certificado pelo menos uma vez ao ano ou sempre que for movimentado. Porém, o fator determinante para definição da periodicidade da certificação depende do quanto é crítico o trabalho realizado. Cabinas de Segurança Biológica são equipamentos construídos e projetados para oferecer proteção ao produto manipulado, ao operador e ao ambiente onde estão inseridas e o fluxo de ar é sempre VERTICAL. Seu projeto, construção e certificação são estabelecidos pela norma NSF 49 (NSF International Standard / American National Standard for Biosafety Cabinetry). As cabinas de Segurança biológica se dividem em três classes: Classe I, Classe II e Classe III. Classe I: É um dos primeiros equipamentos de segurança biológica projetados. Muito parecido com uma Capela de Exaustão de Gases, com a diferença que apresenta um filtro HEPA na exaustão. Proporciona proteção somente ao operador e ambiente, ficando o produto exposto a contaminação proveniente do ar do laboratório. É conhecido como

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COLOCAMOS ABAIXO AS DIFERENÇAS, COM O PROPOSITO DE SE SER REDEFINIDO QUAL EQUIPAMENTO QUE QUEREMOS ADQUIRIR NO INSTITUTO TENDO VISTO A DIFICULDADE DE CONSEGUIRMOS ORÇAMENTOS PARA A ADMINISTRAÇÃO CONCRETIZAR A AQUISIÇÃOFIGURA 1 - Cabina de fluxo laminar FIGURA 2 Cabina de Segura Biológica

As Cabinas de Fluxo Laminar são equipamentos construídos para proteger "o que'' estamos manipulando, ou seja, protegem o "produto". Nestes equipamentos, temos também uma velocidade média do ar fixa e pré-determinada, que deve ser de 0,45 m/s com tolerância de +/- 10%, de acordo com norma IEST – RP – 002.2 (Institute of Environmental Sciences and Technology).

Estes equipamentos podem ser de Fluxo Horizontal ou Vertical, porém não há recirculação do ar. Todo ar que entra, passando por um Pré-Filtro, passa por um Filtro Absoluto e pelo produto e sai do equipamento.todo equipamento de fluxo laminar deve ser certificado pelo menos uma vez ao ano ou sempre que for movimentado. Porém, o fator determinante para definição da periodicidade da certificação depende do quanto é crítico o trabalho realizado.

A certificação pode ser mensal, bimestral, trimestral, quadrimestral, semestral ou anual de acordo com a periodicidade estabelecida pelo órgão

Os ensaios mínimos exigidos são:

Ensaio de integridade P.A.O. – Verifica a integridade do equipamento e do filtro HEPA

Ensaio do Nível de Ruído – Verifica o nível de ruído do equipamento, este deve ser igual ou inferior a 67 DBa, desde que o nível de

Cabinas de Segurança Biológica são equipamentos construídos e projetados para oferecer proteção ao produto manipulado, ao operador e ao ambiente onde estão inseridas e o fluxo de ar é sempre VERTICAL.

Seu projeto, construção e certificação são estabelecidos pela norma NSF 49 (NSF International Standard / American National Standard for Biosafety Cabinetry).

As cabinas de Segurança biológica se dividem em três classes: Classe I, Classe II e Classe III.

Classe I: É um dos primeiros equipamentos de segurança biológica projetados. Muito parecido com uma Capela de Exaustão de Gases, com a diferença que apresenta um filtro HEPA na exaustão. Proporciona proteção somente ao operador e ambiente, ficando o produto exposto a contaminação proveniente do ar do laboratório. É conhecido como barreia parcial. Praticamente não mais utilizado nos dias de hoje.

Classe III: É conhecido como barreira total. Este equipamento é hermeticamente fechado e o operador não tem contato direto com o produto

Classe II: É o modelo utilizado em 99% das aplicações com risco biológico. Apresenta além do filtro HEPA de exaustão um filtro HEPA de insuflamento, com isso é garantida a proteção ao produto, ao operador e ao

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ruído do ambiente seja menor que 55 Dba.* Ensaio de Luminosidade – Verifica a intensidade de luz da área de trabalho, que deverá ser de no mínimo 800 lux/m².

* Ensaio da contagem de Partículas – Verifica o número de partículas em suspensão e classifica a área de trabalho. Deve ser inferior a 3.520 partículas de 0,5 mícrons por m³ de ar, ISO 5 de acordo com ISO 14.644-1 (antiga Classe 100 do Federal Standard 209e)

.* Ensaio da Velocidade do Fluxo de Ar – Verifica a velocidade e uniformidade do fluxo de ar pela área de trabalho. A velocidade média deve ser de 0,45 m/s com tolerância de +/- 10%.

* Ensaio do Índice de Saturação do(s) Filtro(s) Absoluto(s) – Verifica a perda de pressão dos filtros HEPA instalados. É um dos critérios para determinar a necessidade de troca do filtro HEPA.

ambiente.

As Cabinas de Segurança Biológica Classe II são divididas em:

Tipo A1 (antiga tipo A), com 70% de ar recirculado e 30% de ar exaurido. Para trabalhos com Microbiologia de risco moderado.

Tipo A2 (antiga B3), com 70 % de ar recirculado e 30 % de ar exaurido, porém neste caso para o ambiente externo através de um duto. Para trabalhos que envolvam risco biológico moderado ou que emanem quantidades pequenas de materiais voláteis e vapores.

Tipo B2, com 100% de exaustão, sem recirculação de ar, ou seja 100% de ar insuflado, mais o ar admitido pela abertura frontal é exaurido para o ambiente externo, passando por Filtro HEPA. É recomendada para trabalhos em tenham agentes biológicos de risco moderado, e também para manipulações que emanem gases e vapores, como por exemplo quimioterápicos (citostáticos).

Estas proteções são garantidas pela recirculação do ar dentro dos equipamentos e todo ar que sai é filtrado através de Filtros Absolutos (HEPA), com eficiência mínima de 99,97% para partículas de 0,3 mícrons.

Estes equipamentos possuem duas velocidades do ar.

Uma chamada de DOWFLOW, que é a velocidade do ar que passa pelo Filtro Absoluto de insuflamento e desce paralelamente e uniformemente até a mesa de trabalho.

Existe uma segunda velocidade, chamada de INFLOW, que consiste em uma determinada quantidade de ar (vazão) em m³/h que entra por uma grade frontal (perfurações na mesa de trabalho).

De acordo com a NSF-49, os ensaios realizados para certificação das Cabinas de Segurança Biológica são:* Ensaio da velocidade do fluxo de ar DOWFLOW - Verifica a velocidade de insuflamento de ar após o filtro HEPA para a

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área de trabalho.

* Cálculo da velocidade do fluxo de ar INFLOW - Verifica a velocidade de entrada de ar pela abertura frontal.

* Ensaio de Fumaça - Verifica o “caminho” do ar dentro da área de trabalho e da área externa ao equipamento

* Ensaio de integridade (P.A.O.) – Verifica a integridade do equipamento e do filtro HEPA.

* Ensaio do Nível de Ruído – Verifica o nível de ruído do equipamento, que deve ser igual ou inferior a 70 DBa, desde que o nível de ruído do ambiente seja menor que 57 Dba.* Ensaio de Luminosidade – Verifica a intensidade de luz da área de trabalho, que deverá ser de no mínimo 480 lux.

De acordo com a NSF-49, todo equipamento de segurança biológica deve ser certificado pelo menos uma vez ao ano, ou quando o filtro HEPA for substituído e sempre que for movimentado. Porém, o fator determinante para definição da periodicidade da certificação depende do quanto é crítico o trabalho realizado.

Fonte sítios eletrônicos – Fundação Oswaldo Cruz, , uNIFESP, ,TROX e Veco

Autora Eliana Gomes – consultora administrativa

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