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    III - Anlise das Componentes do Custo de Produo

    Possveis agrupamentos dos custos industriais:

    Matrias-primas Materiais Directos Materiais Directos Mo-de-obra directa Mo-de-obra directa Mo-de-obra directa

    Gastos Gerais de Fabrico Gastos Gerais de Fabrico Gastos Indirectos de Fabrico

    3.1 O custo das Matrias-primas e outros Materiais Directos Classificao das Matrias

    As matrias so os factores tangveis adquiridos pela empresa a fim de serem consumidos, de forma gradual, na fabricao ou distribuio dos produtos.

    1. Quanto ao modo de participao no processo produtivo:

    a) Matrias-primas Bens consumveis, objecto de trabalho posterior de natureza industrial. So incorporadas fisicamente nos produtos finais (constituem a substncia dos produtos acabados). Exemplo: madeira; farinha; papel; etc.

    b) Matrias Subsidirias Bens consumveis que possibilitam ou auxiliam a transformao das matrias-primas, podendo no integrar fisicamente os produtos finais. No so objecto de transformao. Exemplo: combustveis; lubrificantes; pregos; vernizes; linhas; bordados; forros; etc.

    c) Materiais Diversos Outros bens consumveis, que no embalagens, utilizados nos centros de custos, aprovisionamento, transformao, distribuio ou administrao. No se incorporam fisicamente nos produtos finais. Exemplo: materiais de conservao e reparao; materiais de publicidade e propaganda; materiais de escritrio; material de limpeza; etc.

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    d) Embalagens de Consumo Objectos envolventes ou recipientes das mercadorias ou produtos, no retornveis, que so facturados ou consignados juntamente com os produtos.

    e) Semi-produtos Todos aqueles bens que funcionam simultaneamente como produto acabado (susceptvel de ser vendido) ou como matria prima para uma fase seguinte.

    Sugesto de agrupamento das matrias nos Custos Industriais:

    2. Quanto armazenagem:

    a) Matrias Armazenveis So a maior parte das matrias-primas e matrias subsidirias (e eventualmente as embalagens). Caracterizam-se assim, pelo facto do seu consumo ser posterior respectiva compra.

    b) Matrias No Armazenveis So matrias utilizadas no processo de explorao, cujo consumo dever ser imediato respectiva compra. Assim sendo, estas matrias no so

    Matrias-primas

    Matrias Subsidirias Materiais Diversos (?)

    Embalagens de Consumo (?)

    Matrias-primas

    Gastos Gerais de

    Fabrico

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    contabilizadas como existncias, mas sim, como custos (Fornecimentos e Servios Externos).

    3. Quanto sua identificao com o produto:

    a) Matrias Directas Materiais que geralmente determinam a qualidade, quantidade ou apresentao do produto no mercado, razo pela qual os seus custos so directamente imputados a cada produto em concreto atravs do registo das quantidades individualmente aplicadas a cada produto (recurso a folhas de requisio de materiais). O seu consumo relaciona-se directamente com a fabricao de determinado produto.

    b) Matrias Indirectas ou Comuns Materiais que vo ser incorporados ou repartidos por vrios produtos, uma vez que constituem um custo comum a esses produtos. Materiais com respeito aos quais no possvel registar nas folhas de requisio que produtos concretos provocaram o consumo dos mesmos:

    porque no existe uma relao de causalidade;

    porque no pertinente o registo (dada a escassa importncia econmica para o clculo do custo do produto).

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    Determinao das quantidades de materiais necessrias

    Nvel de existncias pretendido

    Formulao dos pedidos aos fornecedores

    Compra dos Materiais

    Recepo dos Materiais

    Comprovao fsica dos Materiais

    Devoluo dos

    Materiais

    Consumo dos Materiais

    Fabricao

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    Sistemas de Inventrio

    A movimentao das contas de existncias deve ser efectuada tendo em ateno dois objectivos:

    Conhecimento em qualquer momento da quantidade e valor dos stocks de que a empresa proprietria;

    Apuramento do custo dos produtos vendidos e consumidos e, consequentemente, do resultado apurado nas vendas ou na produo.

    Tais objectivos so apurados de duas formas: Sistema de Inventrio Permanente Sistema de Inventrio Intermitente ou Peridico

    Conforme o sistema de inventrio utilizado pela empresa tambm vai ser diferente a determinao dos consumos.

    D.L. n. 44/99, de 12 de Fevereiro, que vem estabelecer a obrigatoriedade da adopo do Sistema de Inventrio Permanente na contabilizao das existncias (uma vez que permite a determinao directa do custo das vendas, o aperfeioamento do sistema de controlo interno e a melhoria da qualidade da informao financeira) e da Demonstrao dos Resultados por Funes. Ficam dispensadas as entidades s quais aplicvel o POC que no ultrapassem dois dos trs limites definidos no n. 2 do:

    Art. 262 do Cdigo das Sociedades Comerciais:

    a) Total do balano: 1 500 000 ;

    b) Total das vendas lquidas e outros proveitos: 3 000 000 ;

    c) N. de trabalhadores empregados em mdia durante o exerccio: 50.

    D.L. n. 79/2003, de 23 de Abril (alterao ao DL n.44/99): - Clarificao da eficcia temporal do DL n. 44/99, de 12 de Fevereiro (as obrigaes nele estabelecidas aplicam-se aos exerccios que comearam em ou a partir de 1 de Janeiro de 2000);

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    - Eliminao da necessidade de apresentao de requerimento a solicitar a dispensa de adopo do Sistema de Inventrio Permanente e da Demonstrao dos Resultados por Funes; - Alargamento das situaes em que se prev a dispensa da obrigatoriedade de possuir inventrio permanente s entidades cuja actividade predominante consista na prestao de servios.

    Valorizao dos fluxos de entrada em armazm

    De acordo com o Plano Oficial de Contabilidade portugus devemos seguir o princpio do custo histrico: "Os registos contabilsticos devem basear-se em custos de aquisio ou de produo (). Considera-se custo de aquisio de um bem a soma do respectivo preo de compra com os gastos suportados directa ou indirectamente para o colocar no seu estado actual e no local de armazenagem" (Critrio de Valorimetria 5.3.2 - Existncias).

    Valorizao dos fluxos de sada em armazm

    A determinao do valor a atribuir s matrias no fcil, visto que: 1. normal, no final de cada perodo, a no coincidncia das existncias final e

    inicial.

    2. Nem sempre as aquisies so feitas ao mesmo preo.

    3. Para alm de existirem vrios lotes a preos diferentes, muitas vezes no possvel individualiz-los.

    Perante estas situaes, coloca-se a seguinte questo: Como determinar o custo das matrias consumidas? Esta e outras questes idnticas poder-se-o formular para salientar a necessidade de considerar critrios que possibilitem o apuramento do valor das existncias finais e ainda o valor das sadas.

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    Modalidades baseadas no Custo Histrico

    De acordo com o POC, como mtodos de custeio das sadas adoptam-se os seguintes (Critrios de Valorimetria 5.3.11 - Existncias):

    1. Custo Mdio de acordo com este critrio, as sadas de inventrio so valorizadas atravs de um custo unitrio obtido atravs de uma mdia ponderada entre os preos de entrada e as correspondentes quantidades.

    2. FIFO os custos das sadas de armazm correspondem aos custos de entrada mais antigos e, em consequncia, as existncias finais de bens em inventrio so valorizadas pelos custos de entrada mais prximos dos valores de mercado.

    3. LIFO os custos das sadas de armazm so os mais recentes - os mais prximos dos preos de mercado - enquanto que as existncias finais ficam valorizadas aos preos mais antigos.

    4. Custo Especfico o custo da sada de cada lote identificado especificamente com a respectiva entrada. Para a utilizao deste mtodo necessrio ter acesso perfeita identificao fsica dos vrios lotes no armazm, permitindo deste modo o conhecimento do custo especfico de cada sada.

    5. Custo Padro os custos das sadas de armazm so valorizados a custos padro (custos estimados com base em condies ideais ou normais de funcionamento), em consequncia, teremos que proceder, no final do perodo, s correces necessrias.

    REAVALIAO DAS EXISTNCIAS

    Segundo o POC as diferenas entre os valores obtidos por este mtodo e os custos de aquisio efectivos devero ser registados na conta Resultados Extraordinrios.

    Assim teremos: A custos histricos:

    Existncia Inicial + Entradas = Sadas + Existncia Final

    A custos tericos:

    Existncia Inicial + Entradas +/- Diferenas de Reavaliao = Sadas + Existncia Final

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    Critrios de Valorimetria

    Comparao dos mtodos: FIFO, LIFO e Custo Mdio Ponderado

    Os valores obtidos pelos vrios mtodos sero tanto mais diferentes quanto forem as variaes dos preos de aquisio ou de produo, ou seja, quanto maior for a instabilidade dos preos. a) O mtodo FIFO implica um afastamento sensvel do custo actual das entradas, do custo das sadas, as quais s tardiamente se reflectem na evoluo dos preos.

    b) O mtodo LIFO implica uma aproximao sensvel do custo actual das entradas do custo das sadas, as quais reflectem de forma exagerada a evoluo dos preos.

    c) O mtodo do custo mdio situa-se numa posio intermdia: o custo das sadas no se afasta tanto do custo actual das entradas como o FIFO, nem se aproxima tanto como o LIFO.

    Em perodos de inflao:

    1 - Regra geral, o mtodo do FIFO conduz a: Uma valorizao mais baixa das sadas e mais elevada das existncias

    finais, originando, assim, custos de produo (ou de mercadorias vendidas) desactualizados por defeito.

    Uma valorizao das existncias finais a preos mais aproximados do custo actual (Hiperavaliao).

    Um resultado superior, que se pode considerar fictcio e que pode aumentar a base fiscal de tributao.

    2 - Regra geral, o mtodo do LIFO conduz a: Uma valorizao mais elevada das sadas e mais baixa das existncias

    finais, originando custos de produo (ou de mercadorias vendidas) actualizados (mais prximos do preo de mercado).

    Uma avaliao de existncias finais a preos mais afastados do preo de mercado (Subavaliao).

    Um resultado inferior, correspondente a reservas ocultas e que reduz a base fiscal de tributao.

    3 - Regra geral, o mtodo do Custo Mdio conduz a: Valores que se situam entre os valores determinados pelo mtodo FIFO e

    LIFO. Por outras palavras, atenua os excessos.

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    Empresa Variedade

    Mtodo do Custo Mdio

    Data Designao Entradas Sadas Existncias

    Qt Preo Valor Qt Preo Valor Qt Preo Valor 1 Exist. Inicial 200 0.1 20

    3 Venda 50 0.1 5 150 0.1 15

    7 Compra 150 0.11 16.5 300 0.105 31.5

    13 Venda 50 0.105 5.25 250 0.105 26.25

    15 Venda 50 0.105 5.25 200 0.105 21

    20 Compra 200 0.12 24 400 0.1125 45

    30 Venda 150 0.1125 16.875 250 0.1125 28.125

    EF= 28.125 CMV= 5+5.25+5.25+16.875 = 32.375

    Mtodo do FIFO:

    Data Designao Entradas Sadas Existncias

    Qt Preo Valor Qt Preo Valor Qt Preo Valor 1 Exist. Inicial 200 0.1 20

    3 Venda 50 0.1 5 150 0.1 15

    7 Compra 150 0.11 16.5 150

    150

    0.1

    0.11

    15

    16.5

    13 Venda 50 0.1 5 100

    150

    0.1

    0.11

    10

    16.5

    15 Venda 50 0.1 5 50

    150

    0.1

    0.11

    5

    16.5

    20 Compra 200 0.12 24 50

    150

    200

    0.1

    0.11

    0.12

    5

    16.5

    24

    30 Venda 50

    100

    0.1

    0.11

    5

    11

    ----

    50

    200

    ----

    0.11

    0.12

    ----

    5.5

    24

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    CMV= 5 + 5 + 5 + 5 + 11= 31 EF= 5.5 + 24= 29.5

    Mtodo do LIFO

    Data Designao Entradas Sadas Existncias

    Qt Preo Valor Qt Preo Valor Qt Preo Valor 1 Exist. Inicial 200 0.1 20

    3 Venda 50 0.1 5 150 0.1 15

    7 Compra 150 0.11 16.5 150

    150

    0.1

    0.11

    15

    16.5

    13 Venda 50 0.11 5.5 150

    100

    0.1

    0.11

    15

    11

    15 Venda 50 0.11 5.5 150

    50

    0.1

    0.11

    15

    5.5

    20 Compra 200 0.12 24 150

    50

    200

    0.1

    0.11

    0.12

    15

    5.5

    24

    30 Venda 150 0.12 18 150

    50

    50

    0.1

    0.11

    0.12

    15

    5.5

    6

    CMV= 5 + 5.5 + 5.5 + 18 = 34 EF= 15 + 5.5 + 6 = 26.5

    Tratamento das diferenas de inventrio

    Existe uma diferena de inventrio quando a informao contabilstica sobre a quantidade e o valor das existncias difere da sua quantidade e/ou valor real, assim

    sendo, a informao contabilstica ter que adaptar-se realidade NECESSIDADE

    DE CORRECO!

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    Causas possveis de desvalorizao1: 1. Causas Fsicas o desaparecimento do material, a diminuio de peso, o

    armazenamento inadequado, a caducidade, a deteriorao, a obsolescncia, etc.;

    2. Causas Econmicas quando, devido a alteraes de engenharia, os materiais perdem a sua aptido produtiva, deteriorando-se.

    Determinao do Custo

    Diferenas de Inventrio Negativas

    O Custo das Quebras Anormais no inventarivel custo do perodo em que incorre (custo extraordinrio).

    Por sua vez, quando a quebra se deve a causas normais, o valor do consumo de materiais dever ser aumentado (ou do custo das mercadorias vendidas) numa quantidade igual ao custo da quebra.

    1 De acordo com o princpio da prudncia, a valorizao das existncias no objecto de registo.

    Deteriorao Normal (Quebras Normais)

    Deteriorao Anormal (Quebras Anormais)

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    3.2. Custos com a Mo-de-obra Directa (MOD)

    Unidade de medida - Horas homem (Hh)

    Remuneraes:

    Fixas

    Variveis

    Fixas Remunerao mensal (ordenado) Subsdio de Frias Subsdio de Natal

    Variveis Remuneraes por horas extraordinrias Comisses sobre vendas Subsdios pela prestao de trabalho em turnos Prmios de produtividade

    Encargos sobre remuneraes por conta da entidade patronal em empresas

    privadas:

    Obrigatrios:

    Encargos com a

    Segurana Social

    Seguros de Acidentes de Trabalho e Doenas Profissionais (taxa varivel)

    Obrigatrios ou Facultativos: Encargos com creches, refeitrios, penses de reforma e de invalidez, formao profissional, etc.

    21,25% para os corpos gerentes

    23,75% para os restantes trabalhadores

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    Descontos sobre remuneraes por conta do trabalhador dependente: 10%/11% do Rendimento Bruto para Segurana Social Reteno de I.R.S.

    Custo Total = Vencimento + Encargos sobre Remuneraes

    Custo Horrio: Deve incluir, no s as remuneraes mensais, como tambm as restantes

    remuneraes fixas e encargos patronais.

    Dividindo esse custo pelo n. de horas de trabalho, obtemos o custo horrio.

    Custo Hora = ano ao sTrabalhada HorasN

    Ano Total Custo ou

    ms sTrabalhada Horas Nmensal mdio Custo

    Taxa Terica:

    Taxa Terica = Encargos Mdios Mensais Remunerao Mensal

    Encargos Mdios Mensais = Encargos Ano_______ Meses de trabalho

    Custos Diferidos

    Custo Encargos

    Sociais

    Despesa

    Total

    Dedues Salrios Mensal Mensal Salrio Lquido

    Brutos de Mo

    de Obra

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    Contabilizao dos Encargos

    Poder-se- determinar, em termos previsionais, uma taxa de Encargos Sociais j que normalmente no se dispe dos dados reais quando se faz a contabilizao.

    Sugesto de contabilizao:

    Encargos a Repartir Custos Industriais

    Da Contabilidade Geral

    Encargos Mensais

    Encargos

    Imputados Taxa Terica *

    Taxa Terica *

    Reais * Vencimentos Vencimentos

    Mensais Mensais

    Diferenas de Incorporao

    RESULTADOS

    Se os custos reais forem inferiores aos previstos

    Sf

    Se os custos reais forem superiores aos previstos

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    3.3. Os Gastos Gerais de Fabrico (GGF)

    Classificao de GGF:

    GGF INDIRECTOS: so repartidos posteriormente pelos

    produtos atravs de um critrio de imputao adequado.

    DIRECTOS

    Conservao e Reparao gua, Electricidade

    Amortizaes (?) Rendas e alugueres

    Seguros, Embalagens (?), etc.

    CUSTOS INDIRECTOS DE TRANSFORMAO

    Ordenados dos encarregados de seco Ordenados do pessoal de limpeza

    Ordenados do pessoal de superviso Preparao de mquinas, etc.

    Mo-de-obra INDIRECTA

    Combustveis, colas, vernizes Lubrificantes

    Material de limpeza Ferramentas no duradouras, etc.

    MATERIAIS INDIRECTOS

    B) Em relao ao produto:

    A) Quanto Natureza:

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    C) Quanto variabilidade

    D) Quanto ao momento do registo

    Histricos ou Reais

    Tericos ou Previsionais

    GGF

    Diferenas de Incorporao Custos Tericos Custos Reais - =

    FIXOS

    SEMI-VARIVEIS

    VARIVEIS

    GGF

    CONTROLVEIS

    NO CONTROLVEIS O seu responsvel directo no os controla.

    GGF

    Custos Indirectos da Produo

    Custos Indirectos Gerais dizem respeito s restantes reas funcionais da empresa.

    Custos Indirectos

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    Esquematicamente:

    CUSTOS INDIRECTOS TOTAIS DO EXERCCIO

    CUSTOS INDIRECTOS DE

    PRODUO (GGF)

    CUSTOS INDIRECTOS GERAIS

    APROVISIONAMENTO

    PRODUO

    OUTROS ADMINIS- TRAO

    FIN.

    DIST.

    OUTROS

    INVENTRIOS

    RESULTADOS

    VENDA DE PRODUTOS

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    MODELO DE UMA FOLHA DE CUSTO

    Empresa Ficha de Encomenda n.

    Por conta do cliente

    ou para o armazm

    Descrio do produto

    N. de peas Desenho n. Data de incio

    Data prevista de entrega Data de acabamento

    Matrias-primas Data Sector Requisio

    ou devol. n. Armazm Quantidade Custo

    Unitrio Valor

    A

    MO-DE-OBRA DIRECTA Data Sector Mapa Resumo n. Trabalhos Total

    Horas Taxa

    Horria Valor

    B

    GASTOS GERAIS DE FABRICO Data Sector Base de imputao

    Quota Valor

    C Resumo do custo fabril Custo Total

    Matrias A Mo-de-Obra Directa B A + B + C Gastos Gerais de Fabrico C Custo Unitrio

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    3.4. O Custo da Produo Acabada e da Produo em Vias de Fabrico

    Importa ainda referir que podemos falar do custo industrial relativo s unidades produzidas (CIPA) e da produo em vias de fabrico, cujo clculo dever ser feito tendo em ateno o critrio valorimtrico adoptado pela empresa e o tipo de empresa2.

    O CIPA corresponde ao valor a atribuir aos produtos acabados durante o perodo, independentemente do momento em que so iniciados, o que significa que ter de incorporar, para alm dos custos industriais que ocorreram no perodo, o valor de eventual produo no acabada (produo em vias de fabrico) existente no incio e no fim do perodo.

    A produo em vias de fabrico corresponde ao valor de um produto iniciado em determinado perodo e que no final deste no se encontra ainda concludo, distinguindo-se do conceito de produto intermdio ou semi-acabado, que corresponde a um produto que pode ser comercializado nesse estdio ou ser sujeito a operaes de transformao adicionais (Franco et al., 2005: 36).

    Assim, o custo da produo acabada ser calculado da seguinte forma:

    CIPA = EIPVF + CI EFPVF

    2 Se for uma empresa de prestao de servios, por exemplo, o custo da produo acabada igual ao

    custo da produo vendida e no inclumos a rubrica designada por matrias-primas (Caiado e Cabral, 2006).