Capitalismo o incentivo ao consumo exacerbado Como a ... · Estes, sim, contestaram o mundo,...

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Exemplar n° 77 Dezembro 2014 Primeira publicação: 29 de Maio de 1995 Não jogue este impresso em vias públicas Falando Sério Página 8 Voto obrigatório fere o seu direito à liberdade ou podemos fazer dele uma espécie de arma na luta pelos direitos de cada cidadão? Confira na coluna Falando Sério. Escola de Educação Comunitária Av. Engenheiro Richard, 116 Grajaú - Rio de Janeiro, RJ (21) 2577-4546 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Capitalismo Exposição Obrigatória Página 6 A internet trouxe vários benefícios para o campo da pesquisa e da tecnologia. Porém tudo isso tem um preço caro a ser pago, que é a privacidade do usuário. Até que ponto estamos seguros na rede ? Confira no texto Exposição Obrigatória. e os Prejuízos com o Mercado Soltando o Verbo Página 8 Como a obsolescência programada e o incentivo ao consumo exacerbado está gerando prejuízos tanto finan- ceiros, quanto ao meio ambiente. Confira quais as novas alternativas ao modelo de capitalismo na coluna Soltando o Verbo.

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Exemplar n° 77 Dezembro 2014Primeira publicação: 29 de Maio de 1995

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Falando Sério Página 8

Voto obrigatório fere o seu direito à liberdade ou podemos fazer dele uma espécie de arma na luta pelos direitos de cada cidadão? Confira na coluna Falando Sério.

Escola de Educação ComunitáriaAv. Engenheiro Richard, 116

Grajaú - Rio de Janeiro, RJ(21) 2577-4546

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Capitalismo

Exposição Obrigatória Página 6

A internet trouxe vários benefícios para o campo da pesquisa e da tecnologia. Porém tudo isso tem um preço caro a ser pago, que é a privacidade do usuário. Até que ponto estamos seguros na rede ?Confira no texto Exposição Obrigatória.

e os Prejuízos com o Mercado

Soltando o Verbo Página 8Como a obsolescência programada e

o incentivo ao consumo exacerbado está gerando prejuízos tanto finan-ceiros, quanto ao meio ambiente.

Confira quais as novas alternativas ao modelo de capitalismo na coluna

Soltando o Verbo.

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No editorial da última PAPELETA de 2013, disse não à nostalgia, ao clichê. Falei da rapidez com que os fatos acontecem e citei a naturalidade com a qual num abrir e fechar de olhos tudo se reinicia. Fato, tudo se repete.

Estamos mais uma vez aqui, neste espaço, reunidos. Entretanto minhas palavras não serão as mesmas, nem sequer parecidas.

Neste editorial, citarei os três pilares que nos movem todos os dias para realizarmos um incansável trabalho: ânimo, educação e esperança.

Ânimo, no sentido primeiro da palavra, aquilo que nos anima, alma, o que nos move, que impulsiona cada passo e que, sem ele, seríamos reduzidos ao pó.

Educação, do Latim, educare, é o “processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral”. Somos, sim, responsáveis por contribuir para o desenvolvimento completo de nossos alunos. Algumas vezes, terreno fértil; outros, terreno espinhoso. Cabe a nós transformar esse terreno, trabalhar para isso. O caminho não é o mais fácil, nem o mais curto, todavia, certamente, nos fará, um dia, olhar para trás e entendermos o tamanho da nossa profissão.

Esperança. Tantos são os sentidos, mas para um educador, é uma questão de sobrevivência na vida e na escolha (desculpem-me a redundância – inevitável). Sem esperança, o que fazer diante da dificuldade? Desistir é (seria) opção única. Enquanto houver esperança, haverá, em algum lugar no mundo, um professor a realizar seu trabalho.

A PAPELETA consegue reunir esses três elementos tão importantes para a concretização do ensino. Aqui vemos o desenvolvimento intelectual de nossos alunos. Eles têm ânimo maior do que imaginamos; são criadores, escritores, possuem habilidades escondidas até deles próprios. Que tal desvendá-las? E a esperança… Ah, a esperança atua numa via de mão dupla. Seus textos nos enchem desse sentimento – o espaço mostra-lhes que é possível ser aquilo que quiser.

Por isso, vamos brindar a cada página virada, a cada texto lido. Cada um mostra a beleza e o esforço de nossos alunos. Cada um é fruto do trabalho incansável feitos por nós, educadores, que em cada aula, que em todos os gestos frutifica o verdadeiro amor.

Cada palavra das páginas seguintes é um brinde ao novo ano que chega. Cada brinde é a prova de que só o amor constrói. Viva o verdadeiro amor, trabalhe com amor, e sinta sua alma repleta, completa. Oxalá ânimo e esperança a todos!

Bom fim de ano! Que venha 2015!Boa leitura e até a próxima!

Professora Ana Carolina

Dezembro 2014

Grandes pensadores, como Nicolau Copérnico e Galileu Galilei, à primeira vista foram taxados como loucos por possuírem ideias contrárias à massa popular e,contraditoriamente, anos depois se tornavam revolucionários por suas formas de pensar. Diante disso, a ciência se manifesta e afirma “maluquice” como termo pejorativo e precipitado ao confundir distúrbios psíquicos e mentais. Todas essas considerações nos fazem refletir “O que é ser louco então?”. Loucura não é uma doença, mas uma forma de vida.

A poesia é um fluxo de pensamentos desprendidos de qualquer repressão social, registrada assim, pela arte. Há quem diga que os maiores poetas vividos foram os mais insanos já conhecidos, que trouxeram à sociedade uma nova visão sobre todos os dogmas que lhe foram impostos desde pequenos e que, até hoje, os acorrentam a uma mente fechada, totalmente padronizada pelo medo da mudança. Estes, sim, contestaram o mundo, encontraram respostas que muitos jamais conhecerão e serão julgados eternamente

por possuir uma reflexão diferenciada dos outros. Com isso, nasce uma exclusão social, na qual, como de costume, aquele que se destaca por sua individualidade passa a ser visto como inferior.

Há aqueles mais politizados que acreditam nessa exclusão social como forma de controle das classes mais poderosas. O louco é visto como um constante perigo, tendo em vista que este pensa por conta própria e pode chegar a conclusões questionadoras a respeito do sistema a qualquer momento. Este vive a verdadeira liberdade de pensar – o que todos buscam – e não sobrevivem, como muitos se submetem.

Louco é aquele indivíduo que renuncia sua loucura, sua real essência, seu real jeito de ser. Se ser maluco é sinônimo de ser livre para cometer suas “esquisitices”, por que então a população possui o desejo de se enquadrar nos padrões de uma pessoal “normal”? Quem vive no preto e branco, jamais conhecerá a beleza de um arco-íris.

Monique Roque – Pré III

O Mundo ColoridoLouco

de um

Louco

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Desigualdade Sociale exploração do trabalhoInfantil

Primavera Árabe é o nome dado à onda de manifestações ocorridas em alguns países do Oriente Médio, que tem como objetivo acabar com os regimes ditatoriais – que estão no poder há décadas – e conseguiram melhores condições de vida para população. Para alcançar tais conquistas é necessária a implantação da democracia, modelo político mais igualitário.

Os países participantes desses manifestos sofrem com a pobreza e a falta da liberdade de expressão, desde épocas da Pérsia e Babilônia, onde a riqueza das nações estava nas mãos dos sultões e, por isso veem a necessidade de mudar o regime político atual.

As altas taxas de violência contra as mulheres e por motivos religiosos e sociais também serviram como estopim para essa rebelião em massa porque existe a necessidade de reformular os direitos políticos desses países.

A internet tem sido utilizada como meio de espalhar e organizar as lutas democráticas, mostrando a importância e poder que a população tem poder sobre o sistema político. Mesmo com a boa intenção vinda dos protestos, há vários pontos negativos como o número de mortos e desabrigados, que juntos superam a casa dos milhares e a destruição geral.

A Primavera Árabe é válida, legítima, pois busca por melhorias na vida da população, apesar de criar conflitos e destruição. É preciso derrubar os regimes ditatoriais e trazer um modelo político mais igualitário para as pessoas.

Nathália Ramos – Pré III

As famílias – vivendo em condições precárias e de extrema pobreza são obrigadas a mandarem suas crianças para trabalhar – garantindo assim sua sobrevivência. Essa é a principal realidade da família de crianças e adolescentes vítimas da exploração do trabalho infantil.

Essa atividade, embora sendo proibida por lei na maioria dos países é muito comum em países emergentes ou subdesenvolvidos, nos quais a desigualdade social e a má distribuição de renda são muito presentes em suas respectivas sociedades.

Enquanto uma minoria privilegiada ganha cada vez mais dinheiro, uma maioria deixada de lado por toda a sociedade é obrigada a fazer com que suas crianças trabalhem, mesmo em atividades perigosas, insalubres ou ilícitas, como a exploração sexual, narcotráfico e atividade nos lixões e na agricultura.

Essas atividades também interferem nos direitos de lazer e educação dessas crianças. Muitas são obrigadas a deixar as escolas, não tendo chance de, no futuro, viverem em uma realidade diferente e melhor do que a atual.

É preciso que as leis que proíbem essas atividades sejam cumpridas. Para isso é necessário que realmente haja punição para aqueles que contratam menores de idade de maneira irregular e, para que as gerações futuras não tenham que passar pelas mesmas dificuldades, também devem ser realizadas tentativas por meio das autoridades competentes, a f im de amenizar as desigualdades sociais, oferecendo melhores condições de vida para essas famílias que de seus filhos pequenos trabalhadores.

Dezembro 2014

Desigualdade Sociale exploração do trabalhoInfantil

Em Busca da IgualdadeEm Busca da Igualdade

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A chegada da Primavera, em setembro, espantou o friozinho do Inverno. Mas ainda não sentimos o “calorão” do Verão. Por isso, nesse período de temperatura ainda amenas, temos que nos adaptar à natureza e, principalmente, combinar com ela, não é mesmo, meninas?!

Nesta época, nosso visual pode variar bastante – desde as roupas com estampas e cores tradicionais até as mais elegantes ou ousadas.

Os recortes em “V” estão em alta, combinando muito bem com vestidos e blusas e podem aparecer acompanhados de estampas floridas ou de cores lisas, porém vibrantes.

Umas peças que podem fazer parte de nosso look são as sandálias e shorts com desenhos e estampas frontais. E até em dias mais frescos, podemos usar e abusar das estampas. Nos dias mais quentes, podemos colocar os dedinhos de fora, usando sapatos que deixam parte dos pés à mostra.

Ah, é sempre bom lembrar que com a temporada de calor e sol se aproximando, ficam em alta as cores mais vivas possíveis!

Meninas, sintam-se livres nos dias que estão chegando e até a próxima!

Larissa da Veiga – T. 71

estilo nesta temporadaQue eles nos deem

Dezembro 2014

O final do ano letivo na Escola ECO foi marcado por eventos que enriqueceram a rotina de pais, professores e alunos.O “Momento Ciência e Arte” disse a todos: “Veja como é simples fazer Ciências”; “Você também pode ser artista!”.

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Enquanto estou prestes a dar os últimos passosOlho pra trás e vem à mente tudo o que aqui passeiQuantos sorrisos, conceitos e amigos eu tive por aquiIncalculável, apesar de todas as fórmulas que estudei.

Seria muito fácil dizer agora que tudo foi sempre felicidadeMas no caminho, lágrimas de dificuldade foram derramadasMas não teria graça se fosse um caminho só de facilidadesPois é na adversidade que se cria força para novas caminhadas

Recanto de futuros, que aqui são muito bem preparadosO que seria a escola, se não uma ponte entre dois mundos?Entre aquele que você vive protegido, sem responsabilidadeE o outro, que é feroz como a selva e acontece de tudo.

Entrei menino e daqui sairei um homem, isso posso afirmarCaráter, disciplina e amizades que eu sempre vou terA próxima etapa se aproxima toda vez que o ponteiro girarMas minhas memórias de estudante, tempo nenhum me faz esquecer.

Lucas Ribeiro – Pré III

de EstudanteMemórias

Dezembro 2014

Quando a humanidade deixou o estado de natureza, como dizia o pensador Rousseau, para se organizar em sociedade, todo indivíduo passou a ter de respeitar regras. No entanto, só ao atingir a maioridade penal que começa a responder pelo descumprimento das leis. No Brasil, a idade para um indivíduo tornar-se um cidadão adulto chega ao alcançar os dezoito anos, sendo que um menor infrator só é punido com medidas socioeducativas. Diante disso, é necessário analisar os possíveis benefícios da redução da maioridade penal no país.

O argumento utilizado pela legislação para um menor não ser penalizado como adulto é que qualquer menor de dezoito anos não possui desenvolvimento mental completo. Assim, a capacidade psíquica do jovem acaba por não ser analisada, o que é um equívoco. Se o menor já tem consciência da infração que comete, muitas vezes sendo crimes gravíssimos como assassinatos, tem sanidade mental suficiente para ser julgado como cidadão adulto.

Além disso, outro fator para a redução da maioridade penal é ao se associar a questão da idade do direito ao voto. Como ao completar dezesseis anos, a justiça eleitoral já que considera que o menor tem desenvolvimento mental para votar. Por tanto, sendo capaz de decidir o futuro do país, também é capaz de realizar algo até menos importante: responder pelos seus atos na justiça. Mantendo a coerência, diminuir a maioridade para dezesseis anos de idade já amenizaria a sensação de impunidade para esses atos que indivíduos com essa idade cometem ilicitamente.

Não obstante, a principal questão é que a maioridade penal abre uma brecha na lei para o crime. Como um menor infrator não é autuado, apenas apreendido, facções criminosas aliciam jovens para que cometam ações em que, caso tivessem dezoito anos ou mais, seriam punidos. Esse fato de a legislação proteger só leva, portanto, ao incentivo e à propagação da violência.

Luiz Henrique Rodrigues – Pré III

Maioridade Penal

XXIX Concurso de Literatura Maria Helena Xavier FernandesGrupo 1:1º lugar: Letícia Cardoso de Castro – t. 522º lugar: Luana Cardoso de Castro – t. 52 3º lugar: Luiza da Fonseca Pinheiro – t. 52

Grupo 2:1º lugar: Bernardo Martins Corrêa D'Abreu e Costa – t. 712º lugar: Maria Clara Torres de Abreu Carvalho – t. 613º lugar: Gabriel Marques Ribas – t. 61

Grupo 3:1º lugar: Luana Bonaparte Martins D'Elly – t. 812º lugar: Luísa Meziat Pina Vilela – t. 913º lugar: Manuela Monteiro da Silva Baptista – t. 81

Grupo 4:1º lugar: Monique Castelo Branco Roque – Pré III2º lugar: Yasmin Bonaparte Martins D'Elly – Pré II3º lugar: João Pedro Castro Amora – Pré III

“Quando escrevemos um texto, nossa mente desperta e se deixa ser invadida pela criatividade.

Seus textos encantam a todos, transmitem emoção, alegria, suspense… Seus leitores ficam envolvidos e sentem aquele “gostinho de quero mais”.

Nossos alunos brincaram com as palavras, deixaram que elas mostrassem o que estava em sua mente!

O XXIX Concurso de Literatura Maria Helena Xavier Fernandes foi a vez de, com as palavras, encantar a todos.

Professora Ana CarolinaProfessora Ana Carolina

Quando se participa de um concurso, o pensamento inicial é sempre o da vitória. Porém esta não é uma constatação absoluta, como nada na vida o é. Por que associar vida e vitória então? […] Só mesmo através da fantasia.

Esse paralelo entre o mundo real e o imaginário fica evidente nos textos que compõem a coletânea do XXIX Concurso Maria Helena Xavier Fernandes, em 2014.

Professor Ludwig

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www.eco.g12.br Dezembro 2014

Hay momentos que lastimamos profundamente, algunos que ni sabemos el porqué, otros que quedan claros los motivos y estoy viviendo uno de ellos. Sí, voy a hacer 40 años, pero no, no sufro por esto. Me parece que mi edad está relajando mis cáscaras, lo que considero positivo.

Sufro por saber que no podré más esperar la semana pasar para verles, intentar desarrollar ideas, buscar crecimiento y construir los aprendizajes juntos. Ya he pasado por eso antes, son 10 años de ECO despidiéndome de gente linda, confesado a boca pequeña aquí y allí. Sin embargo este año estoy lamentando por todo el grupo, afinidades no se explican…

Sé que otros grupos vendrán, ya se pronostican gigantes potenciales, corazones especiales, mentes creativas… pero quiero decirles, Pré III de 2014, que aquí queda una profesora más rica por conocerles. Les doy gracias, vibro por ustedes y les deseo todo el éxito del mundo, además ¡pueden contar siempre conmigo!!! Besos

Professora Simone

Momentos por Simone Diegues

Na sociedade em que vivemos atualmente, mais do que nunca as pessoas estão conectadas em rede. Por esse motivo, as mídias sociais se expandem e, na mesma proporção, a privacidade se restringe. Nesse sentido, é necessário avaliar os aspectos que fazem com que a vida em rede seja indevidamente exposta e pública.

Com o fácil acesso aos computadores e à internet, aqueles que hoje não possuem contas em redes e perfis sociais são a exceção. A principal questão é a exposição que esses

recursos trazem ao usuário, pois neles está contida todo o tipo de informação que se pode obter sobre uma pessoa.

Além das mídias, a tecnologia também proporciona um monitoramento excessivo através de serviços de localização e câmeras. Com isso, a privacidade é violada até quando se está caminhando pelas ruas.

Esses aspectos tornam a vida e o convívio social vulneráveis, pois é possível usar as informações facilmente encontradas na rede para possíveis atitudes mal intencionadas. Além disso, fere-se um dos direitos básicos do cidadão que é o da privacidade.

Diante disso, é necessário rever essa exposição pessoal na rede pelos próprios usuários. Também é preciso políticas de privacidade mais intensivas nas redes sociais. Essas medidas devem ser tomadas a fim de que a vida privada seja menos invadida e se torne menos pública.

Guilherme de Libero – Pré III

ExposiçãoObrigatória

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LacunaDemocrática

Tudo o que penso e…será que consigo perdoar?Dizem que é impossívelOutros dizem que sim!

O poder de uma palavrapode mudar o mundo.Se eu perdoasse alguémEvitaria muitas coisas.

Essa palavraconsegue ser forte,evita tragédias,protege algo…

Mas não depende de um só,depende de você edepende que todos entendam:errar é humano,não temos escolha.Só temos as palavrasSIM e NÃO para o perdão.

Pérola – T. 71

O Significado do Perdão

Estar envolvido com os trâmites referentes a organização e tomada de decisões de seu país é um dos aspectos mais marcantes e reveladores do conceito de cidadania. Tal direito só foi concebido igualitariamente entre a população brasileira com a Constituição de 1988, por meio do movimento “Diretas Já!” Apesar disso, há quem prefira se manter ausente do universo político de seu país, motivados pelos episódios de corrupção e pela incompetência da maior parte dos estadistas.

O olhar desconfiado e equivocado de alguns indivíduos sobre a questão política traz como consequência a estagnação de poderes e a falta de mudanças sociais. A omissão está ligada a conivência com a atual situação – satisfatória ou não. No período eleitoral, o número de pessoas que abstiveram de seu poder de voto revela o desprezo de uma parcela da população em relação a sua participação política que, em alguns casos, foi duramente conquistada. No Brasil, apesar das crescentes manifestações – junho de 2013 –, é necessário conscientizar a massa de que o melhor tipo de protesto é a ida às urnas.

Fatos históricos recentes comprovam a importância do ativismo político por parte dos cidadãos. A inesquecível Primavera Árabe, uma onda revolucionária de manifestações ocorridas no Oriente Médio e no norte da África, demonstrou que a união entre as pessoas juntamente com o engajamento político da nação consiste numa força inigualável, capaz de derrubar regimes ditatoriais cruéis que se perpetuaram ao longo dos anos, rumo à democracia a ao bem estar da sociedade.

Uma das principais mudanças constatadas com a liberdade de expressão de cada indivíduo. No período subsequente ao Golpe de 64, debates sobre ideologias políticas e análises sobre a situação do país eram inviáveis nas casas entre as famílias, nas ruas e nas escolas. Nos dias atuais observamos uma inversão dessa situação.

As histórias do Brasil e de outras nações indicam o quão essencial é a presença da ciência e debate político na sociedade para o seu progresso e modernidade. Todo cidadão que preze o verdadeiro sentido da cidadania deve estar ciente desse tipo de discussão, sem receio de omitir opiniões, buscando o bem e o avanço de todas as classes.

João Eduardo Machado – Pré III

Dezembro 2014

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Luiz Henrique Rodrigues – Pré IIIGuilherme de Libero – Pré IIINathália RamosJade Selles – T. 91

Editor Responsável: Prof.ª Ana Carolina

Coordenação: Prof.ª Ana Carolina

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Prof.ª Ana CarolinaProf. LudwigProf.ª Simone

Diagramação: Fabio de Carvalho

Colaboradores:Catharina Lessa – Pré IIIGabriela Morgado – Pré IIIMonique Roque – Pré IIIJoão Eduardo Machado – Pré IIILarissa da Veiga – T. 71Lucas Ribeiro – Pré III

Microfone Grande parte da população é, hoje, contra o voto obrigatório, alegando que ele fere seus direitos de liberdade. No Brasil, por exemplo, esse grupo representa quase metade da população. No entanto, o voto é a base da democracia representativa e para que essa ocorra plenamente, todos devem votar, o que só é possível com a sua obrigatoriedade.

Embora boa parte da população que exerce seu direito e dever de votar, uma parcela dessas pessoas o fazem sem saber as propostas de seus candidatos. Ainda assim, essa parcela é importante para a rejeição de alguns concorrentes. Esse contingente, em geral, “tira” votos válidos de candidatos extremistas e elitistas, que se beneficiariam de um colégio eleitoral menor, que não abrange toda a população.

Além disso, sem a obrigatoriedade do voto, aqueles que votam com consciência acabariam se acomodando e deixando de exercer sua cidadania e, consequentemente, também seu papel dentro da sociedade. Essa situação impediria a formação de um governo com base na escolha da maioria – a democracia – visto que a opinião de muitos deixaria de ser expressa.

Nota-se, portanto, que o voto obrigatório é necessário para o exercício pleno da cidadania. O governo deve, então, além de garantir a obrigatoriedade, informar a população por que ela existe, e promover campanhas de conscientização sobre a importância do voto de cada cidadão, para que esse seja pensado, refletido e se torne o microfone para que a voz do povo seja ouvida.

Gabriela Morgado – Pré III

O desenvolvimento econômico que constitui nossa sociedade atual baseia-se na inovação dos produtos, alimentada pela procura dos consumidores. Esse método acaba por tornar-se uma armadilha criada pelo próprio consumidor, gerando prejuízos a longo prazo e acúmulo de resíduos, afetando ainda o meio ambiente.

Todos os dias trabalhadores gastam seus salários em enésimas prestações pagando por produtos que possivelmente estarão danificados ou defasados antes do último pagamento. É o que acontece com computadores, tablets e, principalmente com os novos aparelhos celulares, por exemplo. Isso é consequência de uma tática de lucro que consiste na criação de uma validade durante a fabricação do produto, forçando o cliente a comprar um novo, logo após o primeiro.

Do ponto de vista ambiental, o prejuízo é ainda maior, considerando que os produtos citados não são biodegradáveis e quando despojados geram grande acúmulo de lixo eletrônico, com substâncias tóxicas que agridem ainda mais os ecossistemas.

Em termos de evolução tecnológica, o lucro obtido por essas empresas é investido na pesquisa para criação de produtos mais complexos, gerando novas descobertas tecnológicas. Entretanto, atrelado a esse crescimento está a insistente propaganda influenciando pessoas a acreditarem na necessidade de ter o produto mais atual, o que é de fato uma ilusão.

As alternativas no modelo capitalista atual seriam a fiscalização dentro das indústrias fabricantes desses produtos para que sejam produzidos bens de maior durabilidade e, principalmente, se faz necessária a conscientização ambiental por meio da disseminação de informações que poderiam ser transmitidas pelas autoridades competentes e difundidas pelos veículos de comunicação.

Catharina Lessa – Pré III

Prejuízos com o Mercado Atual