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32 ANO III / N” 4 screver sobre o Palacete Laguna sempre foi algo muito difícil. Várias tentativas de pes- quisa já foram tentadas e nunca chegaram a um bom termo. O motivo dessa dificul- dade pode estar no fato de o referido palacete pos- suir uma escassa documentação relativa a sua histó- ria. Chega a ser desanimador, para um pesquisador, deparar-se com um documento como o que insti- tuiu o nome de Palacete Laguna para aquela cons- trução, pois nele encontramos explicitamente os motivos das dificuldades encontradas para levantar a história da residência da Rua General Canabarro. Aviso n. 81 I- D/2-D, de 14-X-953: “O Ministro de Estado dos Negócios da Guerra: Considerando que é mais fácil conhecer-se um próprio nacional por uma designação especial que o caracterize, do que pela indicação de sua finalidade; Considerando que à residência oficial do Ti- tular da Pasta da Guerra se atribuem histórias in- verídicas e destinos passados, que nunca puderam ser confirmados; Considerando que os feitos bélicos devem ser por nós, constantemente lembrados e exaltados. Resolve: O próprio nacional sito à rua General Cana- barro n o 731, residência oficial do Titular da Pasta da Guerra, passa a denominar-se Palacete Laguna, E Capitªo Wagner Alcides de Souza

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screver sobre o Palacete Laguna sempre foialgo muito difícil. Várias tentativas de pes-quisa já foram tentadas e nunca chegarama um bom termo. O motivo dessa dificul-

dade pode estar no fato de o referido palacete pos-suir uma escassa documentação relativa a sua histó-ria. Chega a ser desanimador, para um pesquisador,deparar-se com um documento como o que insti-tuiu o nome de Palacete Laguna para aquela cons-trução, pois nele encontramos explicitamente osmotivos das dificuldades encontradas para levantara história da residência da Rua General Canabarro.

Aviso n. 81 I- D/2-D, de 14-X-953:“O Ministro de Estado dos Negócios da Guerra:Considerando que é mais fácil conhecer-se um

próprio nacional por uma designação especial que ocaracterize, do que pela indicação de sua finalidade;

Considerando que à residência oficial do Ti-tular da Pasta da Guerra se atribuem histórias in-verídicas e destinos passados, que nunca puderamser confirmados;

Considerando que os feitos bélicos devem serpor nós, constantemente lembrados e exaltados.

Resolve:O próprio nacional sito à rua General Cana-

barro no 731, residência oficial do Titular da Pastada Guerra, passa a denominar-se Palacete Laguna,

ECapitão Wagner Alcides de Souza

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como homenagem aos bravosque participaram da grande re-tirada, dando provas do maisalto valor humano e das maisbelas virtudes militares.”

Como podemos obser-var no aviso, a falta de umadocumentação que viesse es-clarecer as “histórias inverídi-cas e destinos passados, quenunca puderam ser confirma-dos” é uma clara demonstra-ção da dificuldade de se le-vantar a sua história. Portan-to, optou o Ministro por umanomenclatura para o Palacete que viesse realçar umfato histórico que não possui nenhuma ligação coma referida residência. Entre um passado nebulosode um lado e a valorização do imaginário de ou-tro, optou-se por este último, visto que era maisfácil escolher um momento da nossa história mili-tar, do que efetivamente levantar os documentosrelativos ao passado da residência do Ministro.

É interessante salientar que nem mesmo osmemorialistas do Rio de Janeiro fazem qualquerreferência à casa da rua Ge-neral Canabarro. NoronhaSantos informa no livro AsFreguesias do Rio Antigo so-bre um imóvel localizado aolado do Palacete, mas a res-peito deste não faz nenhumacitação. O único autor que es-creveu sobre ele foi Brasil Ger-son, que no seu livro, Histó-ria das Ruas do Rio de Janei-ro, Livraria Brasiliana Edito-ra, Rio de Janeiro, 2001 – umclássico da historiografia dacidade, reportando-se ao pas-

sado da rua, fez na página 346 a seguinte citaçãosobre o imóvel da antiga rua Duque de Saxe:

“A General Canabarro (Davi Canabarro, cau-dilho farroupilha e general do Exército Imperialdepois), essa tem suas origens num caminho aber-to nos terrenos próximos da Quinta da Boa Vista,antes da Joana, caseira do Elias que a doara ao Rei,e que era de onde vinha o nome do rio que o atra-vessava, paralelo ao Maracanã. Depois das chuvasfabulosas de 1811 foi ele retificado, formando-se

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nas suas proximidades o Parque Imperial, logo sa-crificado, porém, para que o caminho se conver-tesse numa rua, primeiro Rua D. Januária (irmã dePedro II, casada com o Duque de Aquila), e maistarde Rua Duque de Saxe(marido da Princesa Leopol-dina e cunhado da PrincesaIsabel). Para o casal cons-truiu-se nela um palacete, quena República foi ocupadopor mais de uma repartiçãomilitar, levantando-se porfim sobre as suas ruínas a Es-cola Técnica Nacional. Masperto dele ainda continua depé a casa cor de rosa ondemorava o Chalaça, restaura-da pelo General Dutra paraque nela residissem os minis-tros da Guerra, quando seus

jardins já tinham sido aproveitados pelo PrefeitoSerzedelo para o prolongamento da Rua Ibituru-na até a General Canabarro. (...)

Os terrenos da casa do Chalaça confinavamcom os da Quinta e também com os da chácarado Comendador Antônio Alves Souto, na qual foiaberta a Rua do Souto, que no final do Novecen-tismo passou a denominar-se Senador Furtado(Grifo nosso). (...)”

A pergunta a ser feita é por que esse silêncioem relação à casa? Talvez a explicação seja encontra-da na placa que se acha no próprio imóvel que diz:“O Palácio Laguna foi residência do Mordomo doPaço do Primeiro Reinado”. E quem era ele? EraFrancisco Gomes da Silva, o favorito de D. Pedro I,conhecido como Chalaça, que nasceu em Lisboa,em 22 de setembro de 1791, tendo falecido na mes-ma cidade, em 30 de setembro de 1852. Fez parte dacomitiva de D. João VI, na transferência da Cortepara o Brasil. Soldado da guarda de honra do Impe-rador, presenciou a Proclamação da Independência.Nomeado enviado extraordinário e encarregado deNegócios do Brasil em Nápoles, em 1830, declinoudo cargo e seguiu para a Europa, pretextando moti-

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vos de saúde, mas, na realidade, sua decisão foi moti-vada pela declaração que lhe fez o Marquês de Bar-bacena sobre o iminente rompimento entre o Mi-nistério e o Imperador, caso este não o expulsassedo Brasil. A rápida carreira do Chalaça tem sidoexplicada pela sua intimidade com Pedro I, bemcomo pelo seu papel de confidente dos amores re-ais, os quais parece ter freqüentemente ajudado. EmLisboa, por ocasião da restauração, em 1833, foi no-meado Secretário de Estado da Casa de Bragança.Escreveu os seguintes livros: A Exposição do Mar-quês de Barbacena, Comentada por um BrasileiroNato, Londres, 1830, Memórias Oferecidas à NaçãoBrasileira, Londres, 1831. O fato de a casa ter perten-cido a um personagem tão questionável com relaçãoas virtudes morais, somando-se à falta de documenta-ção sobre a mesma, pode ser o motivo de nunca terhavido nenhuma pesquisa mais abrangente, visto quetal levantamento redundaria numa recordação que,no fundo, ninguém queria realmente lembrar.

Voltemos, pois, à casa propriamente dita. Estálocalizada na área que abrangia os terrenos da Quintada Boa Vista, na freguesia do Engenho Velho, nãoexistindo, nos arquivos militares, nenhum documen-

to que seja referente à suaplanta original. Trata-se deuma construção típica doPrimeiro Império, tendo so-frido acréscimos sucessivosem várias épocas, por refor-mas e restaurações, internase externas, sendo, contudo,conservadas as suas grossasparedes de alvenaria, quechegam a ter a espessura deum metro.

Após ter sido residên-cia do mordomo do primei-ro Imperador, a casa foi pal-co das reuniões preparató-

rias do episódio histórico da maioridade de D.Pedro II, em 1840, ao que, aliás, faz alusão umaplaca que se encontra na entrada do Palacete.

Entretanto, após o episódio da Maioridade,recai sobre a casa um profundo silêncio, que per-durou por todo o século dezenove. A primeira re-ferência documental que existe sobre o imóvel éum Aviso que se encontra nos Actos Oficiais Ge-rais do Ministério da Guerra 1909, na página 278que informa o seguinte:

“— Autoriza-se a entrega à intendência da guer-ra do próprio nacional à rua General Canabarrono 38, cedido ao Ministério da Guerra por despa-cho de 17 de dezembro de 1908. – Desp. do M. daFaz. Referido em O. da direct. do Exp. do Thes.Fed. De 26 de março de 1909.”

Depreende-se, portanto, que o imóvel estavasubordinado durante boa parte da primeira déca-da do século XX ao Ministério da Fazenda, nãosendo possível, diante da documentação encontra-da, dizer desde quando se encontrava sob a admi-nistração do referido ministério.

A partir da entrega do imóvel ao Ministério daGuerra o mesmo esteve sempre sobre sua subordina-

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ção. A cópia do livro de registro de imóveis número12 que se encontra na Seção de Patrimônio da 1a Re-gião Militar informa que: “... – Serviu de residênciado Comandante do 9o Regimento de Cavalaria.”

O Aviso no 338, de 8 de julho de 1909, man-dou entregar o imóvel ao Comandante do 1o Regi-mento de Cavalaria, para servir de dependência doQuartel do mesmo Corpo. Entretanto, nos ActosOficiais Gerais do Ministério da Guerra 1910, napágina 231, registra-se a seguinte informação:

“— Manda-se entregar à Prefeitura do Distric-to Federal o prédio à rua General Canabarro no 38 eo terreno annexo ao mesmo, afim de serem submet-tidos aos reparos que se estão fazendo na Quinta daBoa Vista, conforme pediu o Min. da Viação e Obr.Pub. – A. de 27 de maio de 1910 ao Dep. da Adm.”

Porém conforme demonstra a já citada cópiado livro de registro de imóveis número 12, a entre-

ga não se efetivou, como consta no Aviso no 42descrito nos Actos Oficiais Gerais do Ministérioda Guerra 1921, na página 674 que relata:

“— O próprio sito à rua General Canabarrono 260 passa a ser occupado pela Direct. do Servi-ço de Remonta. – A. de 4 de abril de 1921 ao Dep.do P. da Guerra (Bolet. do Ex. no 375).”

O imóvel ficou apenas quatro anos sob a ad-ministração da Diretoria do Serviço de Remonta,visto que, em 1925, passou para a 1a Região Mili-tar, e, após novos quatro anos, a casa passou para aDiretoria do Depósito de Material Sanitário doExército, como consta no Aviso no 1, de 11 de ja-neiro de 1929, conforme o já citado documento daSeção de Patrimônio da 1a Região Militar.

Em fins de agosto de 1941, iniciaram-se as obrasde restauração da casa do mordomo do Imperador,sob a direção do Tenente Coronel Homero de Abreu,com a intenção de torná-la residência do Ministroda Guerra, e por solicitação do então Serviço dePatrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN),devido ao valor histórico do imóvel.

Segundo o Relatório das Obras de Restaura-ção do Prédio da Rua General Canabarro no 260achava-se a casa em:

“muito máo estado e do mesmo só foramaproveitadas as paredes externas, algumas internas,bem poucas esquadrias de madeira, grades e esqua-drias de ferro e grande parte do madeiramento dacobertura. Não fosse o valor histórico da obra, járeferido, teria sido a mesma demolida como já es-tava resolvido, dado seu precário estado.”

Em 1944, mais precisamente no dia 27 dejulho, a casa da rua General Canabarro foi entre-gue ao Gabinete do Ministro da Guerra, represen-tado na ocasião pelo Capitão Januário João DelRé, tendo sido totalmente restaurada. Segundoconsta no termo de recebimento e entrega do pré-dio, foram feitas várias fotografias para mostrar“perfeitamente o tipo de construção e o acabamen-

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to perfeito que foi dado em todas as peças.” Infe-lizmente tais fotografias não se encontram nos ar-quivos da Seção de Patrimônio da 1a Região Mili-tar, estando, possivelmente, perdidas.

A partir de então, a antiga casa do mordomopassou a ser a residência do Ministro da Guerra,tendo sido seu primeiro morador o General Euri-co Gaspar Dutra. Em 1953, conforme citamos an-teriormente, o imóvel passou, por determinaçãodo Ministro Estilac Leal, a ser chamado de Palace-te Laguna, buscando com isso valorizar os nossosfeitos militares. O nome está totalmente em desa-cordo com o histórico do prédio, porém, devido àdificuldade de fontes documentais que viessem aesclarecer pormenores dos fatos ocorridos ali e ànecessidade de se valorizar o imaginário militar,determinou tal nomenclatura, pois era muito maisplausível, pela importância da casa, ligá-la a umfato bélico realmente memorável, do que ao passa-do moralmente duvidoso do Chalaça.

O Palacete Laguna a partir de então se tornouresidência do Ministro e, atualmente, do Coman-dante do Exército quando de sua estada no Rio de

Janeiro. Em 1977 o Exército,por intermédio do Coman-dante da 1a Região Militar, so-licitou, junto ao Instituto doPatrimônio Histórico e Artís-tico Nacional (IPHAN), veri-ficar se o imóvel da rua Gene-ral Canabarro estava tomba-do pelo referido órgão, tendosido informado negativamen-te pelo oficio no 2924 de 7 denovembro de 1977 oriundodo Diretor Geral do IPHAN,Renato Soeiro.

Em 10 de julho de 2000,o Palacete Laguna passou dasubordinação ao Apoio Re-

gional da 1a Região Militar para a da Diretoria deAssuntos Culturais, objetivando transformar aque-le imóvel em um local de eventos culturais e sociais,disponibilizando uma de suas salas como gabinetede despacho do Comandante do Exército quandode sua estada no Rio de Janeiro, segundo consta noTermo de Entrega e Recebimento de Imóvel, arqui-vado na Seção de Patrimônio da 1a Região Militar.

Para finalizar, gostaria de agradecer a oportu-nidade de apresentar esse trabalho e de salientar queo Palacete tem uma rica história, que está escondidaem arquivos que ainda não foram devidamente ex-plorados, e que o mesmo é um belo exemplo decomo um determinado fato histórico pode ser eclip-sado por outro, num contexto onde os feitos de umadeterminada época, por serem mais representativospara explicar ou por servirem melhor a um momentopolítico, são valorizados em detrimento de outrosde menor importância ou de menor significado na-quela ocasião específica. Daí dar um nome ao imó-vel da rua General Canabarro tão distante da suareal origem, mas isso é assunto para um outro traba-lho, dentro do campo do imaginário.

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A FUNDAÇÃO CULTURAL EXÉRCITO BRASILEIRO

O Exército Brasileiro dispõe de um rico patrimônio histórico e cultural, disseminado por

todo o espaço territorial brasileiro.

Todo esse patrimônio, representado por inúmeros fortes, fortalezas, sítios históricos,

bibliotecas, documentos, museus, monumentos, armas, equipamentos e obras de arte, constitui

referência de grande importância para a história da sociedade brasileira.

A fim de permitir melhor acesso a esse acervo, o Comando do Exército apoiou a iniciativa do

empresariado brasileiro de constituir uma Fundação Cultural, entidade civil, com personalidade

jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, dispondo de autonomia administrativa, financeira e patrimonial.

A Fundação pretende atingir um amplo campo de atuação, incluindo as atividades de natureza educacional,

de preservação ambiental, comunicação e assistência social, oferecendo oportunidade para que se realizem diversos tipos

de parcerias com a iniciativa privada e o terceiro setor.

A possibilidade legal de celebração de convênios e outros instrumentos jurídicos entre a Fundação Cultural e o Exército

permitirão a utilização de espaços, instalações e acervos históricos sob a administração do Exército, em todo o País,

em proveito de diferentes instituições e da sociedade brasileira em geral.

O ponto forte da credibilidade da Fundação é a parceria entre a instituição militar e as pessoas e empresas de projeção

nacional que lideram o projeto. A sede da Fundação Cultural Exército Brasileiro está localizada em Brasília, possuindo um

escritório no Rio de Janeiro, RJ.

Sua atuação abrange todo o território nacional, por meio de escritórios regionais que funcionam em São Paulo, Baixada

Santista, Recife, Salvador, Campo Grande, Curitiba e Porto Alegre.

Finalidade

� atender às atividades de natureza cultural, educacional, de comunicação social, de preservação do meio ambiente e de

assistência social desenvolvidas pelo Exército Brasileiro;

� promover os valores centrais das instituições militares brasileiras;

� promover o inter-relacionamento entre militares, suas famílias e os diferentes segmentos da sociedade em geral, por

intermédio de projetos e atividades cívicas e culturais;

� recuperar e preservar o patrimônio histórico e artístico do Exército Brasileiro;

� divulgar a história, o patrimônio artístico militar e outros aspectos da cultura militar brasileira;

� difundir estudos e informações que mostrem a importância do Exército Brasileiro para o País;

� contribuir para a preservação das tradições nacionais brasileiras, especialmente aquelas relacionadas à atividade militar;

� promover o patriotismo e a cidadania;

� incentivar o enaltecimento dos grandes vultos da vida nacional e seus feitos;

� promover atitudes favoráveis à conservação do meio ambiente e ao aprimoramento da qualidade de vida; e

� desenvolver e apoiar iniciativas relacionadas à assistência social.

Projetos

� modernização do Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, no Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro, RJ;

� restauração e atividades de turismo cultural e ecológico na área da Fortaleza de Itaipu, Praia Grande, Santos, SP;

� atividade de turismo e eventos nas fortalezas históricas da Baía de Guanabara;

� edições de livros de arte, exposições sobre mapas históricos e outros eventos culturais;

� estudo da utilização de fortes e fortalezas brasileiras e sua importância na definição territorial do País;

� organização do Acervo Documental Histórico do Exército Brasileiro;

� educação ambiental para os jovens que se apresentam para o serviço militar;

� estimular o culto à Bandeira Nacional;

� vídeos sobre aspectos da história do Exército;

� qualificação de mão-de-obra para o trabalho, durante a prestação de serviço militar;

� rádio verde-oliva, divulgando informações sobre o Exército;

� banda sinfônica do Exército, e outros.

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