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Capítulo 09 © 2005 by Pearson Education Geometria molecular e Geometria molecular e teorias de ligação teorias de ligação INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ CAMPUS PARNAÍBA CURSO DE QUÍMICA Prof.: Fernando Gomes Parnaíba/PI, 2013

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Geometria molecular e teorias de Geometria molecular e teorias de ligaçãoligação

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ

CAMPUS PARNAÍBACURSO DE QUÍMICA

Prof.: Fernando Gomes

Parnaíba/PI, 2013

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• Por que conhecer a forma espacial de uma molécula???

• Propriedades de uma molécula – são dadas por:

FormaTamanhoForça das ligaçõesPolaridade das ligações.

*Objetivos: relacionar E. Lewis + Forma tridimensional das moléculas analisar a ocorrência das ligações covalentes prever o comportamento das moléculas influência nas propriedades físicas e químicas das mesmas.

Formas espaciais Formas espaciais molecularesmoleculares

Definidos por:-Ângulos e -Distância entre os átomos constituintes da estrutura.

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• Por que conhecer a forma espacial de uma molécula???

• Segundo J. D. Lee, em “Química Inorgânica não tão concisa” (1999):

Existem diversas teorias que explicam as estruturas eletrônicas e formas das moléculas conhecidas, bem como as tentativas de prever a forma das moléculas cujas estruturas ainda são desconhecidas. Todas essas teorias têm suas ventagens e defeitos. Nenhuma delas é rigorosa. As teorias podem mudar à medida que novos conhecimentos vão sendo incorporados. Se soubéssemos ou pudéssemos provar o que é uma ligação química, não teríamos necessidade de teorias. Assim, o valor de uma teoria reside mais na sua utilidade do que na sua veracidade. É importante sermos capazes de prever a estrutura de uma molécula. Na maioria, todas as teorias levam à resposta correta.

Formas espaciais Formas espaciais molecularesmoleculares

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• As estruturas de Lewis fornecem a conectividade atômica: elas nos mostram o número e os tipos de ligações entre os átomos.

• A forma espacial/geometria de uma molécula é determinada por seus ângulos de ligação.

• A forma espacial/geometria de uma molécula descreve a distribuição dos átomos no espaço.

• Considere o CCl4: no nosso modelo experimental, verificamos que todos os ângulos de ligação Cl-C-Cl são de 109,5.• Conseqüentemente, a molécula não pode ser plana.• Todos os átomos de Cl estão localizados nos vértices de um

tetraedro com o C no seu centro.

Formas espaciais Formas espaciais molecularesmoleculares

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Formas espaciais Formas espaciais molecularesmoleculares

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• As formas espaciais/geometrias moleculares têm sentido apenas quando existem no mínimo 3 átomos se existem apenas 2 átomos, eles estão tão próximos um do outro e não existe um nome específico para descrever a moléculas.

• Para prevermos a forma molecular, supomos que os elétrons de valência se repelem e, conseqüentemente, a molécula assume qualquer geometria 3D que minimize essa repulsão.

• Teorias sobre as ligações químicas:1) Teoria de Lewis 4) Teoria da Lig. de Valência2) Teoria de Sidgwick-Powell 5) Teoria dos Orbitais Molec.3) Teoria VSEPR

Formas espaciais Formas espaciais molecularesmoleculares

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Teoria de Sidgwick-Powell (1940)• Previsão da geometria das moléculas baseando-se no nº de pares de

e- na camada de valência do átomo central;• Pares de e-: compartilhados X isolados são considerados

equivalentes;

Teoria de Sidgwick-PowellTeoria de Sidgwick-Powell

A repulsão entre os pares de e- será minimizada se eles estiverem situados o mais distante possível uns dos outros.

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Teoria de Repulsão do Par de Elétrons no Nível de Valência (RPENV):Considera que a molécula assume qualquer geometria 3D que minimize

a repulsão entre os elétrons.

• Existem formas simples para as moléculas AB2 e AB3.

Modelo RPENVModelo RPENV

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Teoria de Repulsão do Par de Elétrons no Nível de Valência (RPENV):

Melhoramento da Teoria de Sidgwick-Powell por Gillespie e Nyholm em 1957;

Estrutura das moléculas é determinada pelas repulsões entre todos os pares de e- da camada de valência;

O par isolado não equivale ao par ligante, sendo que o primeiro ocupa um volume muito maior no espaço em torno do átomo central, já que é atraído apenas por um único núcleo.

A presença de pares isolados provoca distorções nos ângulos de ligação das moléculas. Ex: CH4 (109,5º), NH3 (107º48’), H2O (104º27’);

Modelo RPENVModelo RPENV

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Teoria de Repulsão do Par de Elétrons no Nível de Valência (RPENV):

A magnitude das repulsões entre os pares de e- ligantes depende da diferença de eletronegatividade entre os átomos;

*Quanto maior a eletronegatividade de um dos átomos, menor a repulsão, portanto menor o ângulo.

Ex: N H3 (107º48’)

NF3 (102º)

Ligações triplas provocam maiores repulsões quando comparadas com as ligações duplas e estas com as ligações simples.

Considera as cinco geometrias básicas:

Modelo RPENVModelo RPENV

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• Ao considerarmos o arranjo ao redor do átomo central, consideramos todos os domínios de elétrons (pares solitários, pares ligantes e ligações múltiplas).

• Quando damos nome à geometria molecular, focalizamos somente na posição dos átomos.

Formas espaciais Formas espaciais molecularesmoleculares

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• Para se determinar a forma de uma molécula, fazemos a distinção entre pares de elétrons solitários (ou pares não-ligantes, aqueles fora de uma ligação) e pares ligantes (aqueles encontrados entre dois átomos).

• Definimos o arranjo eletrônico pelas posições no espaço 3D de TODOS os pares de elétrons (ligantes ou não ligantes).

• Os elétrons assumem um arranjo no espaço para minimizar a repulsão e-e.

Modelo RPENVModelo RPENV

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• Para determinar o arranjo:• Desenhe a estrutura de Lewis,• conte o número total de pares de elétrons ao redor do átomo

central,• ordene os pares de elétrons em uma das geometrias acima para

minimizar a repulsão e-e e conte as ligações múltiplas como um par de ligação.

Modelo RPENVModelo RPENV

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O efeito dos elétrons não-ligantes e ligações múltiplas nos ângulos de ligação

• Determinamos o arranjo observando apenas os elétrons (ou domínio de elétrons).

• Damos nome à geometria molecular pela posição dos átomos.• Ignoramos os pares solitários na geometria molecular. • Todos os átomos que obedecem a regra do octeto têm arranjos

tetraédricos.

Modelo RPENVModelo RPENV

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O efeito dos elétrons não-ligantes e ligações múltiplas nos ângulos de ligação

• No nosso modelo experimental, o ângulo de ligação H-X-H diminui ao passarmos do C para o N e para o O:

• Como os elétrons em uma ligação são atraídos por dois núcleos, eles não se repelem tanto quanto os pares solitários.

• Conseqüentemente, os ângulos de ligação diminuem quando o número de pares de elétrons não-ligantes aumenta.

104.5O107O

NHH

HC

H

HHH109.5O

OHH

Modelo RPENVModelo RPENV

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O efeito dos elétrons não-ligantes e ligações múltiplas nos ângulos de ligação

Modelo RPENVModelo RPENV

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O efeito dos elétrons não-ligantes e ligações múltiplas nos ângulos de ligação

• Da mesma forma, os elétrons nas ligações múltiplas se repelem mais do que os elétrons nas ligações simples. Ex: molécula do fosfogênio.

C OCl

Cl111.4o

124.3o

Modelo RPENVModelo RPENV

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Moléculas com níveis de valência expandidos

• Os átomos que têm expansão de octeto têm arranjos AB5 (de bipirâmide trigonal) ou AB6 (octaédricos).

• Para as estruturas de bipirâmides trigonais existe um plano contendo três pares de elétrons. O quarto e o quinto pares de elétrons estão localizados acima e abaixo desse plano.

• Para as estruturas octaédricas, existe um plano contendo quatro pares de elétrons. Da mesma forma, o quinto e o sexto pares de elétrons estão localizados acima e abaixo desse plano.

Modelo RPENVModelo RPENV

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Moléculas com níveis de valência expandidos

• Para minimizar a repulsão ee , os pares solitários são sempre colocados em posições equatoriais.

Modelo RPENVModelo RPENV

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Moléculas com níveis de valência expandidos

Modelo RPENVModelo RPENV

Se um átomo tem 5 domínios de e- ligantes e 1 domínio não-ligante, podemos admitir o domínio não-ligante apontando em direção a qualquer um dos vértices (geometria piramidal quadrática);

Qdo existem 2 domínios de e- não-ligantes, suas repulsões são minimizadas qdo eles apontam para vértices opostos no octaedro (geometria quadrática plana).

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Formas espaciais de moléculas maiores

• No ácido acético, CH3COOH, existem três átomos centrais.• Atribuímos a geometria ao redor de cada átomo central

separadamente.

• Arranjos: tetraédrico – trigonal plano - tetraédrico

Modelo RPENVModelo RPENV

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• Quando existe uma diferença de eletronegatividade entre dois átomos, a ligação entre eles é polar.

• É possível que uma molécula que contenha ligações polares não seja polar.

• Por exemplo, os dipolos de ligação no CO2 cancelam-se porque o CO2 é linear.

Forma molecular e Forma molecular e polaridade molecularpolaridade molecular

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• Na água, a molécula não é linear e os dipolos de ligação não se cancelam.

• Conseqüentemente, a água é uma molécula polar.

Forma molecular e Forma molecular e polaridade molecularpolaridade molecular

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A polaridade como um todo de uma molécula depende de sua geometria molecular.

Forma molecular e Forma molecular e polaridade molecularpolaridade molecular

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• ATENÇÃO: As estruturas de Lewis e o modelo RPENV não explicam porque uma ligação se forma.

• Como devemos considerar a forma em termos da mecância quântica?

• • Quais são os orbitais envolvidos nas ligações?

• Usamos a teoria de ligação de valência:As ligações formam quando os orbitais nos átomos se superpõem. Existem dois elétrons de spins contrários na superposição de

orbitais.

Ligação covalente e Ligação covalente e Superposição de orbitaisSuperposição de orbitais

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Ligação covalente e Ligação covalente e Superposição de orbitaisSuperposição de orbitais

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• À medida que dois núcleos se aproximam, seus orbitais atômicos se superpõem.

• À medida que a superposição aumenta, a energia de interação diminui.

• A uma determinada distância, a energia mínima é alcançada.

• A energia mínima corresponde à distância de ligação (ou comprimento de ligação).

• Quando os dois átomos ficam mais próximos, seus núcleos começam a se repelir e a energia aumenta.

• À distância de ligação, as forças de atração entre os núcleos e os elétrons equilibram exatamente as forças repulsivas (núcleo-núcleo, elétron-elétron).

Ligação covalente e Ligação covalente e Superposição de orbitaisSuperposição de orbitais

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• Os orbitais atômicos podem se misturar ou se hibridizar para adotarem uma geometria adequada para a ligação.

• A hibridização é determinada pelo arranjo.

Orbitais híbridos sp• Considere a molécula de BeF2 (sabe-se experimentalmente que ela

existe):

Orbitais híbridosOrbitais híbridos

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Orbitais híbridos sp• O Be tem uma configuração eletrônica 1s22s2.• Não existem elétrons desemparelhados disponíveis para ligações.• Concluímos que os orbitais atômicos não são adequados para

descreverem os orbitais nas moléculas.• Sabemos que o ângulo de ligação F-Be-F é de 180 (teoria de

RPENV).• Sabemos também que um elétron de Be é compartilhado com cada um

dos elétrons desemparelhados do F.

Orbitais híbridosOrbitais híbridos

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Orbitais híbridos sp• Admitimos que os orbitais do Be na ligação Be-F estão distantes de

180.• Poderíamos promover um elétron do orbital 2s no Be para o orbital 2p

para obtermos dois elétrons desemparelhados para a ligação.• Mas a geometria ainda não está explicada. • Podemos solucionar o problema admitindo que o orbital 2s e um

orbital 2p no Be misturam-se ou formam um orbital híbrido.• O orbital híbrido surge de um orbital s e de um orbital p e é chamado

de orbital híbrido sp.• Os lóbulos dos orbitais híbridos sp estão a 180º de distância entre si.

Orbitais híbridosOrbitais híbridos

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Orbitais híbridos sp

• Já que somente um dos orbitais 2p do Be foi utilizado na hibridização, ainda existem dois orbitais p não-hibridizados no Be.

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Orbitais híbridos sp2 e sp3

• Importante: quando misturamos n orbitais atômicos, devemos obter n orbitais híbridos.

• Os orbitais híbridos sp2 são formados com um orbital s e dois orbitais p. (Conseqüentemente, resta um orbital p não-hibridizado.)

• Os grandes lóbulos dos híbridos sp2 encontram-se em um plano trigonal.

• Todas as moléculas com arranjos trigonais planos têm orbitais sp2 no átomo central.

Orbitais híbridosOrbitais híbridos

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Orbitais híbridos sp2

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Orbitais híbridos sp2 e sp3

• Os orbitais híbridos sp3 são formados a partir de um orbital s e três orbitais p. Conseqüentemente, há quatro lóbulos grandes.

• Cada lóbulo aponta em direção ao vértice de um tetraedro.• O ângulo entre os grandes lóbulos é de 109,5.• Todas as moléculas com arranjos tetraédricos são hibridizadas sp3.

Orbitais híbridosOrbitais híbridos

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Orbitais híbridos sp3

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Orbitais híbridosOrbitais híbridos

Orbitais híbridos sp2 e sp3