Capitulo 09 - Baleia

16
CPMV – MV ALUNAS: JORDANNA DIAS LARISSA DIAS GLENDA RIBEIRO

Transcript of Capitulo 09 - Baleia

Page 1: Capitulo 09 - Baleia

CPMV – MVALUNAS: JORDANNA DIAS

LARISSA DIASGLENDA RIBEIRO

Page 2: Capitulo 09 - Baleia

Graciliano Ramos

Vidas secas

Page 3: Capitulo 09 - Baleia

Autorretratado do autorNasceu em 1892, em Quebrangulo, Alagoas.

Casado duas vezes, tem sete filhos.

Altura 1,75.

Sapato n.º 41.

Comunista.

Colarinho n.º 39.

Prefere não andar.

Não gosta de vizinhos.

Detesta rádio, telefone e campainhas.

Tem horror às pessoas que falam alto.

Usa óculos. Meio calvo.

Não tem preferência por nenhuma comida.

Não gosta de frutas nem de doces.

Indiferente à música.

Sua leitura predileta: a Bíblia.

Escreveu "Caetés" com 34 anos de idade.

Não dá preferência a nenhum dos seus livros publicados.

Page 4: Capitulo 09 - Baleia

evento do partido comunista em conversas de Graciliano ramos

Prefeito, comunista, escritor. Chegou a ser preso em 1935, acusado de “armar” um golpe comunista contra o então presidente Getúlio Vargas. Acusação nunca provada, nem sequer formalizada. Foi solto e continuou publicando suas obras. Obras que tratavam do regionalismo de uma maneira inovadora, adentrando no cerne de seus personagens.

Page 5: Capitulo 09 - Baleia

Baleia

• Baleia, ao longo de todo o romance, sonha, sente alegria, tristeza, e dor.

• Tem suas desconfianças, e vontades era esperta.

• Sentia a miséria na pele

• Baleia Cadela da família, tratada como gente, humanizada em vários momentos e muito queridas das crianças

• A cachorra recebia nome, e os filhos eram chamados como mais novo e mais velho.

• Representa sensações mais humanas, de toda a narrativa.

• As características humanas da cachorra, influenciada pelo espaço, pelo meio social, pelas condições de vida, pelo tempo, e sobre tudo o tempo psicológico.

Page 6: Capitulo 09 - Baleia

Morte da BaleiaHavia emagrecido.

Pelos caia em vários pontos.

As costelas estavam a vista.

Havia manchas por todo lado e sangravam essas manchas, e ficava cheia de moscas.

Chagas da boca e inchaço nos beiços

Fabiano pensou que ela estava com hidrofobia, então amarrou um sabuco de milho em seu pescoço.

Mas do mesmo modo, baleia não tinha melhora, cada vez pior.

Fabiano, então decide sacrifica-la, para o bem de todos, pois ele pensou que as crianças poderia pegar a doença, porque as crianças ficavam muito em contato com ela.

Devido a Antropomorfização

a cachorra pressente que o dono não a trata como antes, e acha que vai morrer.

Page 7: Capitulo 09 - Baleia

Os garotos percebem a situação , magoados e feridos por perderem um ‘irmão’ . Ela era como uma pessoa da família: Brincavam os três, para bem dizer não se diferenciavam.

Já ferida, com os demais membros da família chorando e rezando por ela.

Sonhava com morte esperando outro tipo de vida: ‘ Baleia queria dormir e acordar feliz, num mundo cheio de preás. Lamberia a mão de Fabiano enorme. Ela tem o mesmo sonho do dono de sair da miséria e matar sua fome As crianças esposariam com ela num pátio enorme, num chiqueiro enorme. O mundo ficaria cheio de preás gordos e enormes.

O animal se torna humano e o humano se torna animal. Há um trecho em particular no livro, onde se me recordo, todos estão angustiados por falta de comida e, quem acaba encontrando alimento e a famosa CADELA BALEIA.

Page 8: Capitulo 09 - Baleia

PERSONAGENS

PERSONAGEM PROTAGONISTA.*Baleia – Cadela da família, tratada como gente, humanizada em vários momentos e muito querida das crianças.

PERSONAGEM ANTAGONISTA

• Fabiano.• Sinhá Vitória.• Filho mais novo• Filho mais velho

Page 9: Capitulo 09 - Baleia

• Fabiano : Falas curtas, falta de expressão

• Animalização

• Baleia: Sentimentos humanos.

• Filhos : Não tem nome desumanização

• Narrador 3º pessoa

• Romance regionalista nordestino

• Seca no sertão nordestino.

• Desigualdade sociais.

• Influência do espaço, do meio social, da condição de vida, pelo tempo, sobre tudo tempo psicológico.

• 2 º Fase do modernismo

Page 10: Capitulo 09 - Baleia

Na década de 30, temos o início do período conhecido como Segunda Fase do Modernismo ou Fase de Consolidação (1930-1945), que é caracterizado pelo predomínio da prosa de ficção. A partir deste período, os ideais difundidos em 1922 se espalham e se normalizam, os esforços anteriores para redefinir a linguagem artística se une a um forte interesse pelas temáticas nacionalistas, percebe-se um amadurecimento nas obras dos autores da primeira fase, que continuam produzindo, e também o surgimento de novos poetas, entre eles Carlos Drummond de Andrade.

MODERNISMO

Page 11: Capitulo 09 - Baleia

Tendo –se iniciado em Portugal em 1915 , o modernismo levaria sete anos para começar no Brasil; porém, o movimento modernista, num primeiro momento, apresentou, na literatura, certas características e atitudes que foram comuns aos dois países. Entre elas, destacam-se :

Inconformismo político – espírito revolucionário; Irreverência, iconoclastia Rejeição das normas estéticas consagradas Propostas de inovações linguísticas: Exploração de novos temas; Simultaneísmos, sínteses, fusões diversas; Incorporação do cotidiano; O moderno como um valor em si mesmo; Nova concepção do mundo e do homem

MOVIMENTO LITERARIO.

Page 12: Capitulo 09 - Baleia

FATO: Seca no nordeste;

CAUSA: Devido ao clima tropical semiárido, as chuvas escassas;

CONSEQUUENCIAS: O nomadismo da família de Fabiano de uma fazenda para outra e a morte da cachorra Baleia, por esta estar doente Fabiano atira nela para aliviar o sofrimento

CLÍMAX: O questionamento interno de Baleia e Fabiano. Fabiano por ter matado Baleia e da Baleia do porque que Fabiano atirou nela

FATO, CAUSA, CONSEQUÊNCIA E CLÍMAX

Page 13: Capitulo 09 - Baleia

COMENTÁRIO O conto, de características regional, deu origem ao romance ‘Vidas Secas’ do qual é um capítulo. Graciliano descreve os momentos que precedem a morte e reflete sobre isso, com uma visão fatalista da realidade. Parte do ponto de vista de um animal como metáfora para o ser humano. As descrições são concisas, simples, mais rica. É possível sentir a angústia, a tensão e a densidade do momento. Pode-se ver e sentir as personagens. Graciliano é seco e direto. Diz logo a que veio na primeira frase.

Enquanto narra, vai mudando o personagem foco da ação descreve o ponto de vista de cada um deles sobre o conflito. Cria suspense desde o início do conto e o mantém até o final, aprisionado completamente o leitor no qual causa impacto. Capta um fragmento de vida, como numa crônica do cotidiano, um momento onde lago acontece ás personagens. E desnuda a vida miserável no sertão nordestino, castigado( na época até hoje ) pela seca.

Aos poucos , o sofrimento da cadela vai se transformando, o mundo vai tomando uma dimensão onírica, igual ao que seria o paraiso da Baleia, quais seriam seus momentos de paraíso e ela sente conforto, o que confere á morte uma impresão de libertação, de um acontecimento bom para quem morrer

Page 14: Capitulo 09 - Baleia

VESTIBULAR

• o vestibular pode cobrar a hierarquia apresentada no livro: como por exemplo, o que representa o Soldado Amarelo e a linguagem do Tomás da bolandeira, a quem Fabiano tanto admirava. Além disso, pode ser perguntado sobre o grau de miserabilidade dessa família: a cadela chegando ao nível humano e o humano descendo à condição de animal. Esta família vaga pela caatinga tentando chegar em algum lugar, mas podem estar perdidos, andando em círculo.

Page 15: Capitulo 09 - Baleia

ZOOMORFIZAÇÃO / ANTROPOMORFIZAÇÃO

• Zoomorfização (ou Animalização) é uma figura de linguagem que aproxima e descreve o comportamento humano como de um animal, o homem é tratado como um animal.

• Zoomorfização caracteriza Fabiano.

• Antropomorfização É a qualidade de dar uma atitude, ações e qualidades características de seres humanos a elementos da natureza, em geral a animais.

• Antropomorfização caracteriza a cachorra baleia.

Page 16: Capitulo 09 - Baleia