Capítulo 1 de Swear (Swoon #2) Traduzido

5
I O amor é azul. Um claro azul celeste quando novo. Um brilho. Coragem. Verdadeiro azul em um glorioso espasmo. E quando dói, como inevitavelmente irá, o amor se torna profundo, escuro, a cor de uma ferida. Eu sei tudo sobre essa profundidade, essa escuridão – eu estive lidando com isso por um tempo agora. Uma noite de verdadeira felicidade com o garoto que eu amo, e então ele havia partido. Teria ele encontrado a paz que o iludiu por séculos? Ou estaria ele destinado ao nulo, vácuo, vazio, nada? Não me pergunte. Tudo que sei é isso que compartilhamos – tumultuado como frequentemente foi – ir para além da tangível presença. Ele me deixou, por seu próprio consentimento ou por alguma força imutável, mas ele está comigo. Eu o sinto. Comigo. Em mim. Através e por meu intermédio. É assim que lido com isso. Mesmo embora doa como o inferno. Literalmente. Nossa noite foi intensa – naturalmente, ele pôs sua marca em mim. Ali, ao longo da minha coxa, tempestade de cor, em forma de lágrima. Apenas por que o azul da ferida desaparece? Acariciando e ensaboando isso com os dedos no chuveiro, caí de volta contra o azulejo, sua marca continua tão tenra e atingindo todo o caminho para o meu núcleo. Seis meses depois – como agora – a ferida azul permanece. Como eu disse, eu posso lidar. Eu estive... Adaptada. Aqui está quase verão, e vou vestir uma saia ou shorts sem pensar em minha pele manchada. À noite, vou dormir, ignorando esse manchado aspecto da minha anatomia. Claro, às vezes, sozinha na cama eu pressiono minha mão lá, e a dor ainda é dor, exceto que não exatamente. Oh, e os encontros noturnos, sonhos que não são sonhos, durante os quais conversamos... E coisas. Depois há o golpe após - a egoísta dor da sua ausência – o que me mata. Apenas o que não tenho controle acaba com tudo isso, ou ele. Sinclair Youngblood Powers. Garoto transformado em fantasma, transformado em golem e transformado... Quem sabe. Meu Sin. “Di-i-i-i-ce!”

Transcript of Capítulo 1 de Swear (Swoon #2) Traduzido

Page 1: Capítulo 1 de Swear (Swoon #2) Traduzido

I O amor é azul. Um claro azul celeste quando novo. Um brilho. Coragem. Verdadeiro azul em um glorioso espasmo. E quando dói, como inevitavelmente irá, o amor se torna profundo, escuro, a cor de uma ferida. Eu sei tudo sobre essa profundidade, essa escuridão – eu estive lidando com isso por um tempo agora. Uma noite de verdadeira felicidade com o garoto que eu amo, e então ele havia partido. Teria ele encontrado a paz que o iludiu por séculos? Ou estaria ele destinado ao nulo, vácuo, vazio, nada? Não me pergunte. Tudo que sei é isso que compartilhamos – tumultuado como frequentemente foi – ir para além da tangível presença. Ele me deixou, por seu próprio consentimento ou por alguma força imutável, mas ele está comigo. Eu o sinto. Comigo. Em mim. Através e por meu intermédio. É assim que lido com isso.

Mesmo embora doa como o inferno. Literalmente. Nossa noite foi intensa – naturalmente, ele pôs sua marca em mim. Ali, ao longo da minha coxa, tempestade de cor, em forma de lágrima. Apenas por que o azul da ferida desaparece? Acariciando e ensaboando isso com os dedos no chuveiro, caí de volta contra o azulejo, sua marca continua tão tenra e atingindo todo o caminho para o meu núcleo.

Seis meses depois – como agora – a ferida azul permanece.

Como eu disse, eu posso lidar. Eu estive... Adaptada. Aqui está quase verão, e vou vestir uma saia ou shorts sem pensar em minha pele manchada. À noite, vou dormir, ignorando esse manchado aspecto da minha anatomia. Claro, às vezes, sozinha na cama eu pressiono minha mão lá, e a dor ainda é dor, exceto que não exatamente. Oh, e os encontros noturnos, sonhos que não são sonhos, durante os quais conversamos... E coisas. Depois há o golpe após - a egoísta dor da sua ausência – o que me mata. Apenas o que não tenho controle acaba com tudo isso, ou ele. Sinclair Youngblood Powers. Garoto transformado em fantasma, transformado em golem e transformado... Quem sabe. Meu Sin.

“Di-i-i-i-ce!”

Essa deve ser Marsh. Gritando. Exceto que Marsh não grita. Então eu traço o quintal, onde estou cuidando de mudas de tomate (louco, eu sei, uma garota da cidade como eu) para encontrar um incêndio rosnando a metros de altura no armário superior e minha melhor amiga sem sorte batendo um pegador de panela.

“Marsh!” Eu iria verificá-la de qualquer jeito. “Fã de chamas, por que não você?” Eu achei a tampa da panela, com a qual bati para acabar com as chamas laranja. Gordura de fogo e como não faze-me muito nesses dias. Mas Marsh, com os olhos grandes e brilhantes, se encolhe contra a pia.

Page 2: Capítulo 1 de Swear (Swoon #2) Traduzido

“Está fora” Eu relatei o óbvio. Adicionando, suavemente. “Não se preocupe, Marsh. Nenhum dano foi feito” Nenhum dano, a menos que você seja as costeletas de frango que ela incendiou para além do reconhecimento.

Ela pisca para conter as lágrimas. O que é estranho. Quero dizer, a garota acabou com seu abusivo pai com sua própria Clint Eastwood especial outono passado, e tendo sofrido tanto nas mãos do Papai Demente, ela não enlouqueceu facilmente. Eu tirei minhas luvas de jardinagem e coloquei um braço ao redor dela.

Instantaneamente ela desmorona. “Oh, Dice...”

“Marsh, vamos lá, calma, Ok? Nada aconteceu.”

Ela funga difícil, e conseguimos isso juntas. Eu a deixo ir e a observo se inclinar rigidamente contra o balcão.

“Eu precisava de... Distração” Ela pressiona as juntas contra os olhos sonolentos. “Sinto muito, Dice. Eu arruinei o jantar”.

Eu só dei de ombros. Marsh e eu temos sido colegas de casa desde o Ano Novo. Ela se mudou junto com suas irmãs menores para a nova casa, 20 milhas de distancia de Torrington, mas a situação toda – com eles, a mãe delas, o novo cachorro – provou ser muito tenso. Morando aqui, Marsh pode se formar em Swonowa com nossos amigos, ainda cuida de seus amados cavalos, trabalha todo verão para conseguir dinheiro para a escola técnica de veterinária, e claro está perto do seu namorado, Crane.

O acordo funciona nos dois sentidos, embora – é bom para mim ter Marsh por perto. Meus pais raramente estão. Papai conseguiu um papel numa série que é filmada em Toronto. (Já viu Officer Demon, aquele programa sobre o vampiro policial? É ele é o zangado, legista sobrecarregado.) E quando a circulação despencou na revista da mamãe In Star, ela arranjou um novo patrão, esse Brit quem faz Simon Cowell parecer o Dalai Lama; as horas dela estão mais insanas do que nunca. Pegando o trem das quatro horas então uma corrida de taxi ou vem dirigindo um carro de aluguel de Manhattan para Swoon, C-T, sua agenda não é assim nos dias de hoje. Marsh é meu apoio contra a solidão; e ela realmente é – descuido do parricídio aparte – uma garota regular: para baixo na terra, sem absurdos, e então com uma influencia saudável. Comum é meu número um em meta nesses dias, o nirvana meu normal. Então eu disse “Não é como se o seu frango supremo seja tão gostoso de qualquer jeito.”.

É verdade. A divisão do trabalho aqui na Daisy Lane 12 é normalmente: cozinhar = eu, limpar = ela. Suponho que eu estava enrolando no jantar muito tempo e ela estava com fome.

Marsh funga de novo e desliza sua lisa franja loira. “Oh, cale a boca,” ela diz, e tenta um sorriso.

Page 3: Capítulo 1 de Swear (Swoon #2) Traduzido

Eu tento um de volta, embora os dois sorrisos sejam fracos. Algumas coisas definitivamente a satisfazem. Sentando a mesa na pequena sala de jantar, eu digo “Você quer me contar o que está acontecendo?”.

Por uma batida seus olhos estão estreitos, ela ganha esse olhar quando pensa que estou brincando de detetive psíquico. A garota ainda está um pouco assustado com meu chamado dom.

Eu coço minha cabeça, pressiono meus lábios. “É muito óbvio. Você não estava escrevendo para o espaço sobre uma frigideira”.

Marsh senta a minha frente, brinca com a borda de um pequeno guardanapo. “É o Crane,” ela diz sua voz tão fina e necessitada de ser alimentada por uma intraventosa. “Ele me deu o fora.”

“Não, não, não, não” Isso é louco talvez, instável, asneira do mundo, mas se há alguma certeza nisso, isso é que Crane Williams ama Kristin Marshall.

“Bem então, onde ele está?” Ela quer saber. “Eu não o tenho visto ou ouvido algo dele por dois dias!”

Dois dias? Impossível. Embora... Sim, foi a dois dias que o irmão de Crane, Duck, ligou para cancelar o treino. Eles têm essa banda, os garotos Williams e outro cara, Tosh Peters – basicamente uma banda cover mais dois originais que Crane escreveu – e eu sou meio que levemente da mesma. Num impulso eu cantei com eles semana passada, e eles estiveram me incomodando para tornar isso oficial. Estranho, então, depois eu disse que viria para o próximo ensaio, o que estragou tudo. “Dois dias. Huh.”

“Isso mesmo,” Marsh diz. “E eu continuo pensando sobre isso – o que eu disse o que eu fiz ou não fiz, para deixar ele bravo ou...”.

Eu odeio quando garotas fazem isso, assumem que o que quer que tenha acabado com seu romance foi por falha delas. É claro, Marsh dificilmente teve estelares modelos no departamento relacionamento para eu contar-lhe algo. Levanto-me. “Vamos.”

“Ir – onde?”

“A casa deles. Ver se ele está em casa, e se não estiver, vamos conseguir algo de Duck.” Nós o chamamos de Duck, mas o garoto é tagarela – você não pode fazê-lo se calar.

Isso parece fazer sentido para Marsh; ela acena com a cabeça uma vez, e estamos do lado de fora da porta.

“Espera um segundo.” Eu toco seu pulso. “Eu vou voltar.”

Uma restaurada relíquia de 1700 anos, nossa quinta tábua poderia ir como isca. Eu só queria checar de novo, ter certeza de que os queimadores estão desligados. Chame-me de OCD – você dança com a morte, vezes o

Page 4: Capítulo 1 de Swear (Swoon #2) Traduzido

suficiente, você precisa ser muito cuidadoso. Na cozinha, embora, tudo bem. Muito bem; bem demais. Você gostaria de nunca saber por qual temperatura vai começar um incêndio. Ou pelo cheiro. Não frango queimado, mas... Rosas?

Não há uma única roseira na propriedade, mas o aroma é inconfundível, e indesejável, levando-me de volta ao primeiro e único funeral ao qual tive que assistir. A igreja um mar de rosas, como seria de se esperar, quando alguém tão jovem e tão bela tão tragicamente morre. Eu a vejo agora, minha melhor amiga desde a quarta série, disposta em um caixão aberto, sua gola alta, mangas cumpridas, vestido recatado, como nada que ela seria pega usando. Agora estou rindo em voz alta, assim como fiz antes – oh, a ironia!- os risos vão precipitadamente em direção à histeria. Eu rio convulsivamente, eu não posso ajudar nisso – o cheiro de rosas tão poderoso e o frio da cova tão perto. O que não faz sentido, nenhum sentido em tudo. A menos que eu esteja prestes a –

NÃO!

Eu me lanço para fora e bato-me na cara com tanta força que meus olhos saltam. Eficaz. Essa imagem na terra da clarividência, que eu nunca quero experimentar de novo? Nitidamente evitado. Droga, quem sabe? Um bom golpe auto infligido pode parar um episódio psíquico. Eu terei que lembrar isso.

Título original: Swear

Autor: Nina Malkin

Título nacional (tradução livre): Promessa

Tradutor: Ana Paula Antonio de Oliveira