COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY – E.M.P.

TERRA BOA - PARANÁ

Professora Leonilda Brandão da Silva

CAPÍTULO 14 – pág. 169

PROBLEMATIZAÇÃO

− Você conhece exemplos de equinodermos?

− Por quê o nome EQUINODERMOS?

− Como é o corpo desses animais?

− Onde vivem os equinodermos?

Na imagem é possível observar uma estrela-do-mar atacando um molusco bivalve.

Ela o envolve com os braços e puxa as duas partes da concha dele.

Assim que uma mínima abertura aparece na concha, ela projeta seu estômago para fora da boca e despeja enzimas digestivas sobre as partes moles do bivalve.

O estômago é então recolhido e a digestão termina dentro do corpo da estrela-do-mar.

Bolachas-da-praia

Pepinos-do-mar

REPRESENTANTES

Lírios-do-mar Estrelas-do-mar

Estrelas-serpente

Ouriços-do-mar

EQUINODERMOS

− O nome decorre da presença de espinhos na pele: equino = espinhos e derme = pele.

− São exclusivamente marinhos e de vida livre. Fazem parte da comunidade bentônica (bentos), conjunto de seres que vivem no leito do mar.

− Alguns são sésseis (fixos), outros se movem pelo fundo, como as estrela-do-mar.

ENDODERMA (camada interna)

Pâncreas, Fígado, Tireóide, Pulmão,

Bexiga, Uretra

MESODERMA (camada intermediária)

Medula óssea, Músculos esqueletal, liso e

cardíaco Coração e veias

sanguíneas Túbulos renais

ECTODERMA (camada externa)

Pele

Neurônios Glândula pituitária

Olhos Ouvidos

Dessas camadas se originam todos os tecidos e órgãos do animal.

Os equinodermos são Triblásticos

Os equinodermos são celomados.

• Todos os animais triblásticos estudados até aqui são protostômios o orifício, blastóporo, origina a boca (ou boca e ânus).

• Nos deuterostômios – equinodermos e cordados – a boca forma-se + tarde em outra região - o ânus forma-se do blastóporo , ou em região próxima a ele.

Os equinodermos são deuterostômios.

Triblásticos

Celomados

Deuterostômios (blastóporo origina ânus)

Exoesqueleto - o esqueleto é, em geral, exter-no, secretado pela epiderme.

Larva - Simetria Bilateral

Adulto: Simetria Pentarradial, o corpo pode ser ÷ em 5 planos em volta da área central onde fica a boca. Estes planos são demarca-dos pelas zonas ambulacrais.

Morfologia e Fisiologia

Com esse tipo de simetria, os órgãos sensoriais es-tão distribuídos pela periferia do corpo, e o animal recebe informações de todas as direções, o que é uma adaptação à vida séssil ou de pouca mobilida-de.

A região onde se localiza a boca é chamada de zo-na oral e está normal-mente voltada para bai-xo. Na maioria das sp, o ânus encontra-se na região oposta, a zona aboral.

A superfície do corpo é recoberta por epiderme, abaixo da qual está o esqueleto, formado de ossículos calcários com células entre eles o que permite o crescimento.

Os ossículos podem se fundir e formar placas calcárias soldadas.

Geralmente possuem espinhos na pele.

SISTEMA AMBULACRÁRIO Atua principalmente na locomoção

Rede de canais de circulação de água para locomoção, circulação, excreção, nutrição e trocas gasosas.

Pés ambulacrais, estrelas de mar, Equinodermos –

Duração: 0:46

https://www.youtube.com/watch?v=SV0vKh1H-Ig

Bolacha da Praia de Ipioca Maceio- Duração: 0:19

https://www.youtube.com/watch?v=ryIsboS2Wio

•O sistema ambulacrário, também chamado sistema aquífero ou hidrovascular, é formado por um sis-tema de canais pelo qual circula água do mar.

•Os canais comunicam-se com pequenos tubos, os pódios, também chamados de pés ambulacrários, ligados à dilatações chamadas ampolas.

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Locomoção

A contração dos músculos da ampola bombeia a água para os pódios (pés ambulacrários), que se alongam e aderem a um superfície.

Em seguida, os músculos dos pódios se con-traem e fazem a água voltar para a ampola.

A ação combinada de milhares de pódios move lentamente o corpo do animal sobre rochas ou areia.

No ouriço, a locomoção é ajudada pelo movi-mento dos espinhos e na estrela, pelos braços e pelos espinhos.

DIGESTÃO

O tubo digestório é completo.

Na estrela-do-mar, ele apresenta glândulas di-gestórias.

No ouriço-do-mar, a boca é provida de um apa-relho mastigador a lanterna-de-aristóteles, for-mado por cinco longos dentes montados em um suporte calcário, com os quais raspa as rochas e o fundo do mar, recolhendo alimento (algas e detritos).

Lanterna de aristóteles

Ouriço do mar, "Lanterna de Aristóteles¨ – Duração: 0:44

https://www.youtube.com/watch?v=ZEE9X741Cg8

Os pódios (pés ambulacrários) também participam da troca de gases com a água, mas pode haver estru-turas respiratórias mais especializadas:

Brânquias no ouriço-do-mar

Árvores respiratórias no pepino-do-mar, que recebe a água do mar através do ânus pelo bombeamento da cloaca.

RESPIRAÇÃO

CIRCULAÇÃO

É muito rudimentar e suas funções são desempe-nhadas pelo sistema aquífero (hidrosvascular).

As excretas são eliminadas pelos pódios e pápulas.

Pouco desenvolvido (não possui cérebro).

Na ponta do braço da estrela-do-mar, existem olhos simples, capazes de perceber luz.

Além disso, células táteis e olfativas estão es-palhadas pela epiderme.

SISTEMA NERVOSO

Olhos estão localizados nas pontas dos

braços das estrelas do mar

Os sexos são quase sempre separados.

Em geral fecundação externa.

O desenvolvimento é indireto, com formação de larvas ciliadas, de simetria bilateral, que so-frem metamorfose.

As estrelas-do-mar são capazes de regenerar braços danificados. Em algumas ssp um único braço, se tiver parte do disco central, pode crescer e formar um animal completo.

REPRODUÇÃO

• É representado pela estrela-do-mar.

• Possui um disco central do qual saem cinco bra-ços (ou +) com ocelos nas extremidades.

• Os braços apresentam movimento e ajudam na captura das presas.

• São carnívoras se alimentam de corais, molus-cos, crustáceos e até peixes).

CLASSIFICAÇÃO

Estrela se alimentando de ostra

ASTEROIDEA (asteroides)

Estrela-do-mar

• É representado pelo ouriço-do-mar e pela bo-

lacha-da-praia e bolacha-escudo.

• Não possuem braços.

• Muitos espinhos.

• São frequentes em pedras e recifes do litoral e

costumam provocar ferimentos no ser humano

com seus espinhos.

• Apresentam a lanterna-de-aristóteles

(órgão mastigador).

ECHNOIDEA (Equinoides)

Ordem Echnoidea

Ouriço-do-mar

Bolacha-da-praia

• Representado pelo pepino-do-mar ou holotúria.

• Não possui carapaça.

• Esqueleto reduzido a placas microscópicas, por isso, possui corpo mole, com maior capacidade de locomoção.

• Apresentam EVISCERAÇÃO – quando atacados algumas lançam para fora parte de seus órgãos internos. Enquanto o predador come elas fogem e depois regeneram.

HOLOTHUROIDEA (Holoturoides)

Pepino-do-mar

•Representados pela estrela-serpente, serpente-

do-mar ou ofiúro.

•Parecido com a estrela-do-mar, mas com braços

mais longos, finos e flexíveis, usados na locomo-

ção.

•Pequenos, tamanho varia de 1cm e 3cm.

OPHIUROIDEA (Ofiuroides)

Serpente-do-mar

• Representado pelo lírio-do-mar;

• Sésseis, vivem presos em rochas e outros

suportes.

• Apresentam braços ramificados com

pedúnculos.

CRINOIDEA (Crinoides)

Lírio-do-mar

• Os equinodermos são pouco usados como alimento; no entanto,

▫ Habitantes da bacia do Mediterrâneo comem.

1. Assadas ou cruas, as gônadas do ouriço-do-mar.

2. As paredes do corpo do pepino-do-mar, após serem fervidas e secas, produzem o “trepang” usado para fazer sopas.

3. As vísceras de vários equinodermos são usadas como iscas para peixes;

• As estrela-do-mar podem danificar culturas comerciais de ostras e mexilhões, trazendo sérios prejuízos aos criadores.

https://www.youtube.com/watch?v=F-bIGqAXC8o

Equinodermos: Estrelas do mar, ouriço do mar, pepino do mar.

Duração: 6:26

ATIVIDADES – p. 174 a 175

1) Qual característica dos equinodermas dá nome ao grupo?(1)

2) Onde vivem os equinodermos? (2)

3) Qual dos equinodermas possui lanterna-de-aristó-teles, e qual sua função? (2)

4) Quais as funções são exercidas pelo sistema hidro-vascular ou ambulacrário? (2)

5) Apresente as 5 classes dos equinodermas e exem-plos.

6) Complete a tabela:

CARACTERÍSTICAS EQUINODERMAS

Tecidos embrionários

Simetria

Divisão do corpo

Revestimento

Locomoção

Sistema nervoso

Respiração

Circulação

Excreção

Reprodução

Fecundação

Desenvolvimento

LINHARES e GEWANDSZNAJDER. Bio-logia Hoje - Os seres vivos. Volume 2. Editora Ática. 2012. São Paulo.

REFERÊNCIA