CAPÍTULO 16 A)OS SONHOS

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CAPÍTULO 16 A) OS SONHOS

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CAPÍTULO 16 A)OS SONHOS. O sonho define-se como a lembrança do que o Espírito viu durante o sono (L.E., 402). - PowerPoint PPT Presentation

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CAPÍTULO 16 A)OS SONHOS

O sonho define-se como a lembrança

do que o Espírito viu durante o sono

(L.E., 402).

Kardec, analisando essa mesma resposta dos

Espíritos, complementa dizendo que os sonhos são o produto da emancipação da alma, que se torna mais

independente pela suspensão da vida ativa e

de relação.

O Espírito, jamais ficando inativo,

experimenta durante o sono o afrouxamento dos laços que o unem ao corpo, permitindo-lhe o contato direto

com outros Espíritos.

Por essa razão é que o sonos influi, muito

mais do que pensamos, em

nossa vida.

O período de sono, portanto, é de vital

importância para os Espíritos,

representando a porta que Deus lhes abriu

para o contato com os seus amigos do céu.

Além disso, é o recreio após o

trabalho, após as atribulações da vida

diária.

Para a Humanidade de um modo geral, os sonhos sempre

tiveram grande importância.

Na Bíblia, temos os episódios de José e o Rei do Egito; o de

Daniel e Nabucodonosor; e o

de Jacó, entre outros.

Na História Geral, temos a revelação de Dante Alighieri

acerca de sua obra, a Divina Comédia.

Os três sonhos de René Descartes, em

que o Espírito da Verdade o aponta

como autor de uma Ciência Admirável.

Na História do Espiritismo, Andrew

Jackson, num sonhos, tem uma ampla visão do

mundo invisível.

Na Psicanálise, Freud utilizou os sonhos

como elementos de análise do

psiquismo humano.

Na História da Religião, são conhecidos os episódios

envolvendo Santo Antônio de Pádua e São Francisco Xavier, com

seus famosos desdobramentos.

Na Doutrina Espírita, são dignos de lembrança os

casos de desdobramento de Eurípedes Bersanulfo, quando professor em sua cidade natal (Sacramento,

no estado de Minas Gerais).

Em sonhos, também, podem acontecer

casos de premonição, como o da mulher de

César, que toma conhecimento da

conjuração de Brutus.

Ou como o de Abraham Lincoln, presidente

dos Estados Unidos da América, que

vislumbrou sua própria morte e funeral.

Podemos dizer, então, que há dois tipos de sonhos: os sonhos reais, em que nós

fazemos contatos com seres ou coisas do mundo espiritual.

Nos sonhos reais, vamos a lugares que nos são permitidos

devido à nossa condição evolutiva.

Já os sonhos do subconsciente não são

mais do que reproduções de

pensamentos, imagens impressões que

afetaram nossa mente no estado vigília.

É comum, em sonhos, ter-se pressentimentos que jamais se cumprem. Da mesma forma, podemos

receber sugestões ou encontrar respostas para

a nossa problemática mais aguda.

Ocorrem visitas a seres conhecidos ou a lugares distantes, que algumas vezes nem conseguimos

identificar.

E isso ocorre quase todas as noites, pois, quando dormimos, prevalece a vida da alma. As visitas entre vivos podem ser

provocadas, desde que o homem deseje e lhe seja

permitindo.

Todavia, na Doutrina Espírita não há a prática

de interpretação dos sonhos, por que, a rigor, não se conhece o mundo

íntimo e os problemas encarnatórios das

criaturas.

Ademais, no Espiritismo aprendemos a nos

libertar da simbologia, geralmente usada de

maneira indevida para desvendar os

conteúdos éticos e morais do psiquismo.

Não nos lembramos dos sonhos, em grande

parte, devido à influência da matéria pesada e grosseira, que limita as nossas

possibilidades.

Ao despertar, por vezes, conservamos uma

lembrança fugaz dos nossos sonhos e logo

depois já não no lembramos mais deles.

Mas, outras vezes, os sonhos permanecem

vivos em nossa memória, sugerindo-

nos pensamentos novos e novos

caminhos a percorrer.

OS FALSOS CRISTOS E OS FALSOS PROFETAS

Estes são os que “exploram, em proveito

de sua ambição, de seus interesses e de seu

desejo de dominação, para conseguirem o poder econômico.

São os que possuem certos conhecimentos que usam

para conseguirem o prestígio de um poder supostamente sobre-humano ou de uma

pretensa missão divina. (E.S.E.,

Cap. XXI, item 5)

Portanto, é necessário manter-se atento,

vigilante, nos dias de hoje, para não nos

deixarmos levar pelo erro, pela mentira, pela

hipocrisia.

Há muitas criaturas que se utilizam de pretensos “prodígios” para captar a confiança e a simpatia

dos que deles se aproximam e auferir vantagens pessoais.

Indivíduos que têm mel nos lábios e fel no coração,

propagam deliberadamente idéias fantásticas

miraculosas, como se fossem verdadeiros

milagres, fato que se repete há muito tempo.

“São esses os falsos cristos e os falsos

profetas.

A difusão dos conhecimentos vem

desacreditá-los, de maneira que o seu número diminui,

à medida que os homens se

esclarecem.

O fato de operarem aquilo que, aos olhos de

algumas pessoas, parece prodígio não é, portanto, nenhum sinal

de missão divina.

Esses prodígios podem resultar de

conhecimentos que qualquer um pode

adquirir.

Também podem resultar de faculdades orgânicas

especiais, que tanto o mais indigno como o

mais digno podem possuir.

O verdadeiro profeta se reconhece por

características mais sérias, exclusivamente

de ordem moral.(E.S.E., Cap. XXI, item 5)

Nas mais diversas atividades humanas, como

a Ciência, o comércio, a literatura, podemos encontrar criaturas

caracterizadas dessa mesma forma.

Indivíduos revestidos dos mais nobres títulos do saber humano, que inescrupulosamente

semeiam o desespero, a descrença, a desilusão.

As palavras de Jesus aplicam-se a todos aqueles

que, podendo conduzir seus semelhantes para a

glória do bem e da felicidade, preferem os

falsos caminhos.

O Espiritismo, revela uma outra categoria

de falsos cristos e de falsos profetas: os

Espíritos enganadores.

Espíritos enganadores,

hipócritas, orgulhosos ou

pseudo-sábios, que se disfarçam com nomes veneráveis.

A advertência do apóstolo João:

“Caríssimos, não acrediteis em todos os

Espíritos, mas provai se os Espíritos são de

Deus.

Se o desencarne não santifica ninguém, é certo que no Plano Espiritual vamos

encontrar Espíritos nas mais diversas

condições.

Espíritos nas condições evolutivas morais e intelectuais (bons e

maus, amigos e inimigos do bem, sábios e ignorantes, sinceros e

hipócritas).

É preciso adotar um critério seguro para

avaliar a comunicação e saber

se provém de um bom ou de um mal

Espírito.

Como dizia Jesus, pelo fruto se conhece a

árvore; toda árvore boa dá bons frutos e toda árvore má dá maus frutos. É pela obra,

então, que se conhece seu autor;

O Cristo ia além, enfatizando:

“Conhecereis a verdade e a verdade nos tornará livres”

(Jo, 8:32).

Daí a sempre atual exortação do Espírito

da Verdade: “amai-vos e intuí-vos”.

Através do estudo sério e metódico, estaremos melhor preparados para

evitarmos o engano e a fraude.

A Doutrina Espírita é uma

doutrina de conhecimento.

Através da Doutrina Espírita se bem estudada e bem vivenciada, nos

imunizamos contra inúmeros males.

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