CAPÍTULO 5 NOSSO LAR

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CAPÍTULO 5 - Recebendo assistência O amigo Lísias – Foi durante seu tratamento que André ficou conhecendo Lísias, um jovem de singular e doce expressão, que se designou como um "visitador dos serviços de saúde" e lhe relatou que somente na seção onde André se encontrava existiam mais de mil doentes espirituais. Na turma de 80 enfermos que atendia diariamente, 57 se encontravam nas mesmas condições do ex-médico. E havia ainda os mutilados. O homem imprevidente, que gastou os olhos no mal, ali comparecia de órbitas vazias. O malfeitor, interessado em utilizar a locomoção fácil nos atos criminosos, experimentava agora a desolação da paralisia, quando não era recolhido absolutamente sem pernas. Os obsidiados nas aberrações sexuais costumavam chegar em extrema loucura... "Nosso Lar", explicou- lhe Lísias, não é estância de Espíritos propriamente vitoriosos. "Somos felizes – complementou o amigo –, porque temos trabalho." Depois, reportando-se ao caso de André, Lísias lembrou-lhe que a causa dos seus males persistia nele mesmo, e persistiria ainda, até que ele se desfizesse dos germes de perversão da saúde divina que havia agregado ao seu corpo sutil pelo descuido moral e pelo desejo de gozar mais que os outros. (Cap. 5, págs. 37 a 39) Acreditaria que a morte do corpo nos conduziria a planos de milagres? Somos compelidos a trabalho áspero, a serviços pesados e não basta isso. Se temos débito no planeta, por mais alto que ascendamos, é imprescindível voltar, para retificar, lavando o rosto no suor do mundo, desatando algemas de ódio e substituindo-as por laços sagrados de amor. (Lísias, cap. 5, pág. 38) No arrependimento verdadeiro é preciso saber falar, para construir de novo. (Lísias, cap. 5, pág. 39) Toda medicina honesta é serviço de amor, atividade de socorro justo; mas o trabalho de cura é peculiar a cada espírito. (Lísias, cap. 5, pág. 39) A carne terrestre, onde abusamos, é também o campo bendito onde conseguimos realizar frutuosos labores de cura radical, quando permanecemos atentos ao dever justo. (Lísias, cap. 5, pp. 39 e 40) Quando as lágrimas não se originam da revolta, sempre constituem remédio depurador. (Lísias, cap. 5, pág. 40)

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CAPÍTULO 5 - Recebendo assistência

O amigo Lísias – Foi durante seu tratamento que André ficou conhecendo Lísias, um jovem de singular e doce expressão, que se designou como um "visitador dos serviços de saúde" e lhe relatou que somente na seção onde André se encontrava existiam mais de mil doentes espirituais. Na turma de 80 enfermos que atendia diariamente, 57 se encontravam nas mesmas condições do ex-médico. E havia ainda os mutilados. O homem imprevidente, que gastou os olhos no mal, ali comparecia de órbitas vazias. O malfeitor, interessado em utilizar a locomoção fácil nos atos criminosos, experimentava agora a desolação da paralisia, quando não era recolhido absolutamente sem pernas. Os obsidiados nas aberrações sexuais costumavam chegar em extrema loucura... "Nosso Lar", explicou-lhe Lísias, não é estância de Espíritos propriamente vitoriosos. "Somos felizes – complementou o amigo –, porque temos trabalho." Depois, reportando-se ao caso de André, Lísias lembrou-lhe que a causa dos seus males persistia nele mesmo, e persistiria ainda, até que ele se desfizesse dos germes de perversão da saúde divina que havia agregado ao seu corpo sutil pelo descuido moral e pelo desejo de gozar mais que os outros. (Cap. 5, págs. 37 a 39)

Acreditaria que a morte do corpo nos conduziria a planos de milagres? Somos compelidos a trabalho áspero, a serviços pesados e não basta isso. Se temos débito no planeta, por mais alto que ascendamos, é imprescindível voltar, para retificar, lavando o rosto no suor do mundo, desatando algemas de ódio e substituindo-as por laços sagrados de amor. (Lísias, cap. 5, pág. 38)

No arrependimento verdadeiro é preciso saber falar, para construir de novo. (Lísias, cap. 5, pág. 39)

Toda medicina honesta é serviço de amor, atividade de socorro justo; mas o trabalho de cura é peculiar a cada espírito. (Lísias, cap. 5, pág. 39)

A carne terrestre, onde abusamos, é também o campo bendito onde conseguimos realizar frutuosos labores de cura radical, quando permanecemos atentos ao dever justo. (Lísias, cap. 5, pp. 39 e 40)

Quando as lágrimas não se originam da revolta, sempre constituem remédio depurador. (Lísias, cap. 5, pág. 40)

Questões:

Quem é Lísias e que atividades estavam a seu cargo ?

Como se processa a assistência aos desencarnados no mundo espiritual?

R. – É como se estivesse na Terra. Sendo Espíritos recém-chegados precisam de toda a estrutura em que viviam no Planeta Terra. Há um visitador de serviços que anota e assinala as necessidades de socorro, ou providências que se refiram a enfermos recém-chegados.

Os médicos espirituais são detentores de técnicas diferentes da medicina terrena, levam mais em conta os sentimentos, os desejos, a postura mental do paciente.

Aplica-se passes magnéticos, água fluidificada, caldos e fazem curativos nas feridas.

MUTILAÇÕES

E havia ainda os mutilados. O homem imprevidente, que gastou os olhos no mal, ali comparecia de órbitas vazias. O malfeitor, interessado em utilizar a locomoção fácil nos atos criminosos, experimentava agora a desolação da paralisia, quando não era recolhido absolutamente sem pernas. Os obsidiados nas aberrações sexuais costumavam chegar em extrema loucura...

Mantem a visão mental do drama vivido ou a consciência de culpa bloqueia a constituição do períspirito, por isso muitos necessitam da incorporação para passarem a ver com os olhos do médium, terem a sensação física de ver. Outro necessitam reencarnar para voltarem a acreditar que podem ver.

O QUE SABEMOS O QUE QUEREMOS SABERO QUE

CONCLUIMOS

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