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6. Informação Técnica

6.1 Generalidades

6.2 Classificação da JanelaPermeabilidade ao arEstanqueidade à águaResistência ao vento

6.3 Isolamento térmico e acústico

6.4 Ventilação

6.5 Certificados de Qualidade

6.6 Cálculo Estático

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O presente capítulo revela os aspectostécnicos mais relevantes na altura deescolher uma estrutura.

Antes de detalhar a fundo cada um dostemas, convém ter em conta algunsconceitos básicos..

Permeabilidade ao ar

Resistência ao vento

Estanqueidade à água

Em Janeiro de 2001 entrou em vigor anova norma europeia sobre janelas eportas referente à classificação eensaio de janelas nestes três aspectos.

A permeabilidade ao ar de uma janelaé classificada desde a Classe 0 até àClasse 4 (a mais impermeável).

A estanqueidade à água vai desde aclasse 1A até à 9A.

A resistência ao vento tem cinco clas-ses, que vai desde a C1 à C5.

Assim, uma janelas com as prestaçõesmáximas classifica-se como 4 - 9A - C5.

Esta classificação é outorgada median-te modelos concretos de janelas comdeterminadas dimensões, perfis eferragens. A explicação disto é muitosimples: é possível que uma janela deabrir de uma folha de reduzidas dimen-

sões obtenha a classificação máxima,ao passo que para uma porta de saca-da de duas folhas já será mais difícilobter esta classificação.

Em ensaios de janelas já realizados(adaptados à nova norma) com perfisKömmerling (sistema Eurodur 3S),consegue-se obter as máximas classi-ficações em janelas compactas deuma e duas folhas.

Isolamento térmico

O excelente valor U dos perfis em PVCacrescido da grande impermeabilidadeao ar das janelas, obtido pelos siste-mas EuroFutur Elegance e Eurodur,convertem as estruturas Kömmerling

nas mais isolantes, perfeitas e ideaispara satisfazer as exigências do Códi-go Técnico de Construção.

Para demostrar isso, a Kömmerling

elaborou KÖTERMIA, um programainformático que calcula as perdas ouganhos de energia através dos acaba-mentos, e que permite estabelecercomparações entre os diversos mate-riais e situações. No capítulo 8 expli-ca-se com mais detalhe as caracterís-ticas deste programa e como solicitarum estudo do seu projecto.

Isolamento acústico

O vidro é um factor decisivo nahora de determinar o isolamento

acústico, pois gralmente é o ele-mento mais sensível.

Supondo que tenha optado por umvidro com bom isolamento acústico,devemos procurar as estruturas queapresentem uma maior impermeabildade possível ao ar, pelo que deve-mos evitar soluções com uma janelade correr tradicional.

Ventilação

A ventilação é fundamental para man-ter o ar do interior em condições acei-táveis. Além disso, com uma correctaventilação, poderá evitar-se possíveisproblemas de condensação.

Resistência mecânica

As estruturas em PVC vêm equipadascom um reforço em aço no interiordos perfis para suportar as pressõesde vento e outras cargas de utilização.

Com os sistemas Kömmerling

podem executar-se caixilharias degrandes dimensões sempre que sefaça um cálculo preciso das cargasenvolvidas e da inércia dos perfis.

A ampla gama de que dispõe aKömmerling quanto a perfis de fol-has, aros, suportes e perfis auxilia-res, permite encontrar soluçõescom mais inércia para a estrutura.

6.1.1

6 Informação Técnica

6.1 Generalidades

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6.2.1

6 Informação Técnica

6.2 Classificação da Janela

Permeabilidade ao ar

Classificação:

UNE-EN 12207: 2000

Método de ensaio:

UNE-EN 1026: 2000

A permeabilidade ao ar define a quan-tidade de ar que passa (devido à pres-são) através de uma janela ou umaporta fechada. Mede-se em m3/h. Anorma europeia EN 1026 define ométodo convencional que usa se paradeterminar o ar que passa através dasjanelas e portas completamente uni-das, e de qualquer material quando ésubmetido a pressões de ensaio posi-tivas e negativas.

Por sua parte, a norma EN 12207 esta-belece uma classificação que se baseianuma comparação da permeabilidadeao ar da amostra de ensaio, por refe-rência à superfície total e à sua perme-abilidade ao ar comparado com o com-primento da junta de abertura.

A norma EN 12207 indica-nos numgráfico as diferentes zonas em que sedeslocam estas infiltrações, de acordocom a pressão do vento e o caudal emm3 (tanto pela superfície da janelacomo pelo comprimento das juntas).Ver o gráfico 1.

Uma janela ensaiada pertence a umadeterminada classe, se a permeabilida

de ao ar medida não ultrapassar o limi-te superior a qualquer pressão deensaio dessa classe. A janela será clas-sificada com um grau que vai desde aClasse 0 (sem ensaiar), à Classe 4 (ade menor permeabilidade).

Por exemplo, se tomarmos como refe-rência o valor de pressão de 100 Pa,vemos que para que uma janela possaser classificada com a classe 4 (a máxi-ma), não pode ter uma infiltração supe-rior a 3m3/h (por m2 de superfície) e0’75m3/h (por m. lineal da junta). Alémdisso, as Classes 4 e 3 são ensaiadasaté 600 Pa, a Classe 2 até 300 Pa e aClasse 1 só até 150 Pa.

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6.2.2

6 Informação Técnica

6.2 Classificação da Janela

Resistência ao Vento

Classificação:

UNE-EN 12210: 2000

Método de ensaio:

UNE-EN 12211: 2000

A resistência ao vento das janelas édeterminada mediante ensaio com anorma EN 12211.

Este ensaio submete a janela a trêsprovas de pressão: uma, para ver adeformação (P1), outra, da pressãorepetida (positiva e negativa, P2) euma outra da segurança (P3).

Durante a aplicação destas séries defi-nidas de pressões de ensaio positivase negativas, realizam-se medições einspecções para determinar a folgafrontal relativa à resistência à deteriora-ção pelas cargas do vento.

Uma vez realizado o ensaio, a janelaserá classificada de acordo com anorma EN 12210, que estabelececinco categorias segundo as pressõesque foram ensaiadas na janela, desdea Classe 0 até à Classe 5 (veja-se atabela 1), e outras três categoriassegundo a folga máxima admitida(desde a A com 1/150 à C com 1/300;ver a tabela 2). A classificação máxima

será de C5, ou seja, uma janela cujoselementos apresentam uma folga infe-rior a 1/300 a pressões de 2000 Pa.

A janela ensaiada também não deveráter qualquer defeito face às pressões P1e P2, e deverá permanecer isolada faceà pressão P3, se bem que neste últimocaso são permitidos pequenos defeitos.

A resistência à carga de vento é espe-cialmente importante sobretudo emjanelas situadas a grande altura emfachadas expostas onde as pressõesde vento são consideráveis. Nestescasos, deveria exigir-se pelo menosuma classificação C4.

Classe

0

1

2

3

4

5

Exxxb)

P1

400

800

1200

1600

2000

xxxx

P2a)

200

400

600

800

1000

P3

600

1200

1800

2400

3000

Tabela 1

Classificação da carga de vento

Classe

A

B

C

Folga relativa frontal

<1/150

<1/200

<1/300

Tabela 2

Classificação da folga relativa frontal

Não ensaiada

a) Esta pressão deve repetir-se 50 vezes.

b) Uma amostra ensaiada com uma classe superior à Classe 5, classifica-se comoExxxx, donde xxxx é a presão de ensaio actual P1 (por exemplo, 2350 Pa).

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6.2.3

6 Informação Técnica

6.2 Classificação da Janela

Estanqueidade à água

Classificação:

UNE-EN 1027: 2000

Método de ensaio:

UNE-EN 12208: 2000

A estanqueidade à água de uma caixil-haria fechada define-se pela sua capa-cidade em resistir à infiltração de água.Considera-se infiltração de água aohumedecimento contínuo ou repetidoda face interior da estrutura, ou de par-tes não concebidas para serem molha-das quando a água drena até à faceexterior.

A norma europeia EN 1027 define ométodo convencional que se usa paradeterminar a estanqueidade à águadas janelas e portas completamenteunidas e de qualquer material.

Por sua parte, a norma EN 12208estabelece a classificação das jane-las e portas ensaiadas com a normaEN 1027. São estabelecidas até 9classes com o método de Ensaio A,e 7 classes com o método de EnsaioB. A Tabela 3 especifica todas estasclassificações.

Pmax. En Paa)

-

0

50

100

150

200

250

300

450

600

>600

Pressão de ensaio ClassificaçãoEspecificações

Tabela 3. Classificação de Estanqueidade à Água

Método de ensaio A

0

1A

2A

3A

4A

5A

6A

7A

8A

9A

Exxx

Método de ensaio B

0

1B

2B

3B

4B

5B

6B

7B

-

-

-

Sem requisito

Molhado c/ água durante 15 min.

Como classe 1 + 5 min.

Como classe 2 + 5 min.

Como classe 3 + 5 min.

Como classe 4 + 5 min.

Como classe 5 + 5 min.

Como classe 6 + 5 min.

Como classe 7 + 5 min.

Como classe 8 + 5 min.

Acima de 600 Pa em escalões de150 Pa, a duração de cadaescalãoserá 5 min.

NOTA: O método A é apropriado para produtos que estão totalmente expostos.O método B é apropriado para produtos que estão parcialmente protegidos.

a) Após 15 min com pressão a zero e após 5 min nos escalões seguintes.

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6.2.4

6 Informação Técnica

6.2 Classificação da Janela

1.Janela oscilobatente de uma folha

Sistema: Eurodur 3S (modelo 1401,folha 1411)

Medidas: 1,20 x 1,20 m

ENSAIO 8171 (Laboratório CIDEMCO)

Permeabilidade ao Ar:

Classe 4 (conforme UNE EN1026:2000)

Estanqueidade à Água:

Classe E750 especial (conformeUNE EN 1027:2000)

Resistência ao Vento:

Classe C5 (conforme UNE EN12211:2000)

2. Janela oscilobatente de duas folhas

Sistema: Eurodur 3S (modelo 1401,folha 1411, inversora 1172)

Medidas: 1,33 x 1,33 m

ENSAIO 11159 (Laboratório CIDEMCO)

Permeabilidade ao Ar:

Classe 4 (conforme UNE EN1026:2000)

Estanqueidade à Água:

Classe E750 especial (conformeUNE EN 1027:2000)

Resistência ao Vento:

Classe C5 (conforme UNE EN12211:2000)

3. Janela oscilobatente de umafolha com estore Rolaplus

Sistema: Eurodur 3S (modelo 1401,folha 1411)

Medidas: 1,00 m (largura) x 1,52 m(altura)

ENSAIO 11160 (Laboratório CIDEMCO)

Permeabilidade ao Ar:

Classe 3 (conforme UNE EN1026:2000)

Estanqueidade à Água:

Classe E900 especial (conformeUNE EN 1027:2000)

Resistência ao Vento:

Classe C5 (conforme UNE EN12211:2000)

Ensaios de Janelas

Tanto a Kömmerling como os fabricantesde janelas realizam constantes ensaiospara verificar a qualidade das estruturas.Mostramos os resultados de três ensaiosonde se pode comprovar as altas presta-ções que podem ser alcançadas com ossistemas de perfis Kömmerling.

Se desejar o ensaio completo, pode solicitar uma cópia à Kömmerling ou descarregá-loa partir da sua página web (www.kommerling-portugal.com)

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6.3.1

6 Informação Técnica

6.3 Isolamento

Isolamento Térmico

Generalidades

O valor da transmissão térmica indicaa quantidade de calor que se trocacom o exterior. No conjunto da fach dade um edifício o ponto débil é consti-tuído pelos espaços ocos, sendo deespecial importância escolher os valo-res adequados.

O valor da transmissão térmica do UH

espaço oco depende de dois elemen-tos: o valor da transmissão da estrutu-ra (UH,m) e do vidro (UH,v),em funçãodas suas superfícies (ver fórmula).

UH = (1-FM) · UH,v + FM · UH,m

FM (fracção de espaço oco ocupado pela estrutura)

Da fórmula anterior, pode deduzir-seque precisamos do valor de transmi sãodos perfis (UH,m) e do envidraçamento(UH,v) para se ajustar à caixilharia.

Perfis: o seu valor de transmissão tér-mica depende do material e da geome-tria dos perfis. O Código Técnico deConstrução inclui uma tabela (baseadana norma Europeia UNE-EN ISO10077-1) com os valores U dos mate-riais mais utilizados nas caixilharias(PVC, metal e madeira). Estes são valo-res "por defeito" que devem ser utiliza-dos na falta de ensaios realizados porlaboratório oficialmente reconhecido.

Vidros: o seu valor de transmissão tér-mica depende essencialmente do tipode vidro e da espessura da câmarainterior, tendo em conta que a partir decerta espessura da câmara e depen-dendo da composição do envidraça-mento, pode reduzir-se a capacidadede isolamento por fenómenos de con-vecção no interior da câmara.

A instalação de vidros de baixa emissi-vidade, conservando a mesma espes-sura de câmara, reduz significativa-mente os valores de transmissão dovidro, e como tal do isolamento.

Para os tipos usuais de envidraça-mento, os valores de transmissão tér-mica são, a título de orientação, osseguintes:

- Envidraçamento simples: U=5,7 (W/m2 K)

- Envidraçamento duplo tradicional:

Material do perfil

Madeira

Metálico

Metálico com ruptura da ponte térmica

PVC (2 câmaras)

PVC (3 câmaras)

Transmissão térmica U (W/m2 K)

2,50

5,88

4,00

2,20

2,00

Composição

4 – 6 – 4

4 – 9 – 4

4 – 12 – 4

4 – 15 - 4

U (W/m2 K)

3,28

3,01

2,85

2,70

Composição

4 – 6 – 4 b. e.

4 – 9 – 4 b. e.

4 – 12 – 4 b. e.

4 – 15 – 4 b. e.

U (W/m2 K)

2,57

2,10

1,81

1,60

Para os tipos usuais de janelas, os valores de transmissão térmica dosperfis são os seguintes:

Envidraçamento duplo de isolamento tér-mico reforçado (vidro de baixa emissivida-de, b.e.):

Termografia de uma secção de

EuroFutur Elegance

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6.3.2

6 Informação Técnica

6.3 Isolamento

Isolamento Térmico

O valor U dos perfisKömmerling

Na tabela da página anterior compro-vamos que o PVC é o material paraperfis de janelas mais isolante dequantos existem no mercado, muitoacima inclusivamente dos perfis metá-licos com "ruptura da ponte térmica".

O PVC tem uma baixa condutividadetérmica (0’16 W/m·K), umas mil vezesinferior ao do alumínio. Por isso, osperfis em PVC não necessitam deruptura da ponte térmica, pois é o pró-prio perfil que rompe com a ponte tér-mica. A ponte térmica produz-se emperfis metálicos cuja alta condutivida-deos converte em maus isolantes.

O valor U dos perfis Kömmerling éainda melhor do que lhe oferece atabela da norma UNE-EN ISO 10077-1.

- Eurodur 3S: 1’8 W/m2K *

- EuroFutur Elegance: 1’4 W/m2K *

* A melhoria do valor U do EuroFutur Ele-gance com respeito ao Eurodur 3S, deve-se fundamentalmente à maior profundida-de do EuroFutur (70 mm contra os 58 doEurodur), o que implica um maior númerode câmaras de ar (4 contra 2).

O valor U de una jamelacom perfis Kömmerling

Como já temos visto, o vidro tem umainfluência importante no valor U globalda janela, proporcional à superfície queocupa. O normal é que o vidro ocupepor volta de uns 65-70% da superficie

total da janela. Com este dado e osvalores de transmissão térmica dosperfis, e do próprio vidro, podemos cal-cular o seguinte exemplo.

Valor UH de uma janela com siste-

ma EuroFutur (UH,m=1,4) e vidro

4/15/4 (UH,v=2,7)

UH = (1-0,35) · 2,7 + 0,35 · 1,4 = 1,755+ 0,49 = 2,24 W/m2K

Contudo, este valor pode ser melhora-do com a escolha de vidros especiais(pouco emissivos, por exemplo), casose queira um maior isolamento. OCódigo Técnico, para determinadaszonas, orientações e superfícies deespaços ocos na fachada, exige valoresmuito elevados de isolamento térmico,e os sistemas Kömmerling são a escol-ha ideal pelo seu reduzido valor U.

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6.3.3

6 Informação Técnica

6.3 Isolamento

Isolamento Acústico

As janelas costumam ser o elementomais sensível da fachada no que serefere ao isolamento acústico e podemarruinar de todo o isolamento global deuma construção. Por isso, é muitoimportante a escolha adequada dassuas componentes para garantir níveisaceitáveis de atenuação acústica.

O isolamento acústico de uma janela éa capacidade que esta tem de resistiràs fontes de ruído procedentes doexterior. O parâmetro que o caracterizaé o "R", parâmetro este de atenuaçãoacústica medido em decibeis (dB), quedepende não só do perfil da janela,mas também da espessura e do tipode envidraçamento e da permeabilida-de ao ar da janela.

Para avaliar o problema acústicopodemos tomar como exemplos denivéis sonoros equivalentes em dBA,aos dados da tabela que a seguir seindicam.

Se tivermos em conta que a intensida-de sonora é um grandeza logarítmica,uma pequena redução em dB podeimplicar uma diferença notável nanossa percepção do ruído. Em concre-to, se reduzirmos esta a 10 dBA oruído humano recebe-o como se fossemetade. Em resumo, para uma intensi-dade sonora exterior de 80 dBA tería-mos:

20 dB

30 dB

40 dB

50 dB

60 dB

70 dB

80 dB

90 dB

100 dB

+150 dB

Sussuro, tic tac de um relógio

Ruídos habituais da casa, falar em voz muito baixa

Falar em voz baixa, rua tranquila

Ruído de conversa, loja

Conversar em voz alta, aspiradora

Carro a 5 metros de distância

Trafego intenso

Serra circular (começam os danos do ruído)

Avião a 100 metros de distância

Accionamento de um foguetão (paralisia e morte)

Intensidade sonora

80 dBA

Redução de

10 dBA

20 dBA

30 dBA

40 dBA

50 dBA

a

70 dBA

60 dBA

50 dBA

40 dBA

30 dBA

Sensação como se fosse

1/2

1/4

1/8

1/16

1/32

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6.3.4

6 Informação Técnica

6.3 Isolamento

Isolamento Acústico

As janelas são o elemento acústicomais sensível de uma fachada. A mel-horia ou não do isolamento global dajanela é limitada de forma muito impor-tante pelo isolamento acústico propor-cionado pelas partes envidraças.

O isolamento acústico é um parâmetroque depende de diversos factores, ehaverá que fazer um estudo pormeno-rizado de cada janela envidraçada paraconhecer o seu valor exacto. Contudo,há dois aspectos que se devem ter emconta para que o isolamento acústicoseja o mais eficaz.

- Forma de apertura: optar sem-pre que seja possível por sistemasde abrir ou oscilobatentes, emlugar dos sistemas de corrediçatradicional. A melhoria da reduçãosonora poderá ir até 10dB.

- Escolha adequada do vidro: oisolamento acústico depende basi-camente da espessura do vidro.Contrariamente ao que se pensa, acâmara de ar de um vidro isolantenão tem apenas propriedades acús-ticas de destaque (a sua funçãoapenas de isolamento térmico).

Além disso, os vidros de váriascapas (vidros unidos por uma lâmina de butiral) apresentam um iso-lamento acústico algo superior aosvidros normais. Ou seja, isola acus-ticamente melhor um vidro 3+3que um vidro simples de 6 mm.Existem também certos gases que,incluídos na câmara de um vidroisolante, melhoram algum decibel oisolamento acústico, se bem quesó se utilizam em casos extremos.

As janelas equipadas com sistemasKömmerling são excelentes isolantesacústicos pela sua escassa permeabi-lidade ao ar e pela possibilidade deadaptar grandes espessuras de vidro.

Os valores de isolamento acústico(Rw), calculados em ensaios commodelos concretos de janelas de abrirrealizados com perfis Kömmerling ediferentes vidros, oferecem valores quevão desde os 32 dB para uma janelacom vidro 4/12/4, até os 45 dB comvidro laminar de 11/16/9 e câmara cheiade gás. A Kömmerling ou qualquer umdos fabricantes do club Kömmerlingaconselhá-lo-á na escolha do vidro maisadequado ao seu caso concreto.

Os vidros com câmara oferecem boasqualidades térmicas, embora nãonecessariamente acústicas. Poderáparecer estranho, mas o isolamentoacústico de um vidro de 4/12/4 não ésuperior a um simples vidro de 4 mm.

Quanto mais grosso for o vidro melhorisolamento acústico terá. Devemosprocurar que pelo menos um dosvidros tenha espessura um poucosuperior (desde 6 mm). A inclusão degases nobres e similares na cámaratambém melhora um pouco o isola-mento acústico.

A inclusão de vidros laminares, paraalém da segurança, melhora consi-deravelmente o isolamento acústicodo envidraçamento (à volta de 3 dBem relação ao vidro da mesmaespessura).

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6.4.1

6 Informação Técnica

6.4 Ventilação

Uma janela deve possibilitar a renova-ção do ar para proporcionar condiçõesaceitáveis de habitabilidade. Estasrenovações necessárias implicamalgumas perdas de energia, pelo queserá preciso então estabelecer umequilíbrio entre elas e as renovaçõespor hora do local.

Para garantir uma eficaz e não dispen-diosa renovação do ar:

a) Em moradias, deverá conseguir--seentre 0'5 renovação/hora (para climasfrios) e 1 renovação/hora (para climasquentes), ou garantir uma chegada dear fresco entre 9 e 14 m3 por hora epessoa.

b) Nos arrumos e cozinhas, etc., emque seja preciso eliminar o vapor, devedispor de um arejamento maior.

c) Em locais onde se encontram aque-cedoresa gás, salamandras a lenha oucarvão, cozinhas a gás, caldeiras,esquentadores de água, será precisoacrescentar 30 a 50 m3/h para evitarcondensações, combustão incompletaou concentração de CO2.

d) Em locais públicos em que seja per-mitido fumar, deve assegurar-se até50m3 por pessoa e hora.

Noções sobre ventilação

Si temos en compta que a intensidadesonora e uma magnitude logaritmica,uma pequenha redução em dB podesupoer uma diferencia notable ennossa percepção do ruido. En facto,si estamos a reducir esta em 10 dB oouvido percibe como si fose a mitade.Por tanto, para uma intensidade sono-ra exterior de 80 dB temos:

Uma ventilação espontânea (atravésdas juntas) é insuficiente, para além deduas horas depois, a qualidade do arnão ser higienicamente aceitável.

A ventilação permanente (através degrelhas e folhas basculantes), necessta de mais de uma hora para que sefaça a renovação e implica perdas deenergia consideráveis.

Na troca de ar,a ventilação por corren-te cruzada é a melhor, já que aos 5minutos o ar recupera a sua qualidade,aos 10 minutos renova-se por comple-to, e paredes e tectos quase não seenfriam, o que implica uma leve perdaenergética.

Noções sobre humidade

Uma correcta ventilação tambémcontribui para que os valores dahumidadade não atinjam valores ele-vados e se produzam condensações.

A humidade numa casa é originadapelos seus ocupantes e pelas activi-dadades que desenvolvem.

Emissão de humidade por hora

Pessoa em repouso 30 gr.

Actividade ligeira 60 gr.

Roupa centrifugada 200 gr.

Máquina de lavar 300 gr.

Roupa ensopada 500 gr.

Cozinhar 1000 gr.

Lavandaria 1000 gr.

Chuveiro 2600 gr.

Estes dados permitem avaliar a gran-de quantidade de humidade que secria nas nossas casas; assim, porexemplo, um lar de três pessoas gerapor dia aproximadamente 12 litros dehumidade.

As causas da aparição de água decondensação são as seguintes:

· Ventilação insuficiente

· Isolamento térmico insuficiente dosacabamentos.

· Isolamento térmico insuficiente dosvidros ou insuficiência dos perfis dasjanelas.

· Defeitos de construção.

· Calefacção incorrecta, colocaçãodesfavorável (não disposta por baixoda janela).

· Utilização inadequada, calefacçãointermitente errada.

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6.4.2

6 Informação Técnica

6.4 Ventilação

A ventilação dos sistemasKömmerling

O sistema normalizado de ventilaçãobásica da Kömmerling, substitui-secom um perfil especial de compensa-ção de pressões, uma parte da juntada folha (na parte superior), e um parde secções da junta de caixilho (naparte exterior, nas laterais a poucadistância da extremidade inferior).

Isto permite que entre ar fresco peloespaço intermédio entre o aro e afolha que aquece devido à temperatu-ra média aí existente. Este ar frescovolta a sair pelo lado interior atravésdo perfil de compensação de pressõ-es da parte superior, muito por cimada altura da cabeça.

Este sistema resolve o problema daventilação básica de forma tão simplescomo convincente. Não necessita denenhum dispositivo adicional, nenhumtipo de características especiais nemda utilização de perfis auxiliares.

Articula-se com todos os sistemasKömmerling e pode ser montado aposteriori. O ar renova-se com a janelafechada e o ruído mantém-se fora.

Não requer qualquer atenção ao seu-funcionamento, e contribui para reno-var o ar inclusivamente durante lon-gas ausências de casa.

KöClimat

Com o objectivo de realizar uma ven-tilação controlada, a Kömmerling con-cebeu um perfil que, colocado naparte superior da folha e pelo interior,permite a passagem do ar do exteriorsem que a janela perda propiedadesacústicas ou térmicas.

A ventilação pode ser regulada pormeio do perfil KöClimat graças à suatampa deslizante. Pode calcular-seexactamente a velocidade de renova-ção do ar e adaptar-se perfeitamentea qualquer requisito.

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6.5.1

6 Informação Técnica

6.5 Certificados de Qualidade

“Não basta proclamar a qualidade,

há que prová-la"

No sector do isolamento de vidros háuma concorrência exagerada, pois apa-rece uma oferta que supera ampla-mente a procura e, em muitas oca-siões, essa concorrência toma formasde "desleal", algo totalmente inaceitá-vel já que é uma actuação que des-prestrigia o sector, e que torna a máqualidade no inimigo principal paraaqueles que, com a sua actuação, pre-tendem dar "resposta" às exigênciasaceitáveis dos utilizadores.

A Lei de Ordenação da Construção(LOE), assinala as responsabilidadesdo fabricante de produtos de constru-ção no seu artigo 15, destacando asseguintes obrigações:

- Realizar entregas dos produtos

de acordo com as especificações do

pedido, identificação e qualidade, bemcomo do cumprimento das exigênciasestabelecidas pela normas técnicasaplicáveis a cada caso.

- Facilitar, quando for o caso, as

instruções de uso e manutenção

dos produtos fornecidos, bem como

as garantias de qualidade correspon-dentes, para sua inclusão na documen-tação da obra executada.

O fabricante que comercializa produc-tos com a Marca AENOR fica sujeiro acumprir as obrigações atrás expressase muitas outras. Além disso, ao colo-car a marca AENOR, comprova que ofabricante está na posse de um siste-ma de garantia de qualidade que espe-cifica que dispõe dos meios adequa-dos para:

- Obter a qualidade exigida.

- Verificar a qualidade obtida.

- Demonstrar a manutenção dessaqualidade.

A Marca AENOR

A marca AENOR para perfis de PVC-U(policlureto de vinilo não plastificado)para janelas é uma certificação dequalidade que implica:

1. Que os perfis de PVC-U estãoconformes com as normas UNE deaplicação com as especificaçõestécnicascomplementares.

2. Que os perfis foram perfeitamentedefinidos em todos os seus aspectosmediante uma ficha técnica que vaiunida ao pedido da Marca AENOR.

3. Que o fabricante implantou um siste-ma de garantia de qualidade que satis-faz parcialmente a Norma UNE-EN ISO9002 nos seus vários parágrafos.

4. Que o controlo interno do fabrican-te está conforme com o estabelecidopelo Regulamento Particular de Certi-ficação, que exige vários controlos.

5. Que os perfis em PVC-U para janelasoutorgados pela Marca AENOR, foramensaiados com resultados conformescom as características solicitadas.

Kömmerling possui a Marca AENOR

para perfis em PVC (em concreto, osistema Eurodur) nº 001/002877. AKömmerling foi a primeira empresaespanhola fabricante de perfis emPVC a obter tal distinção. Também épossuidora do Certificado AENOR deEmpresa Registrada nº 0488/2000.

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6.5.2

6 Informação Técnica

6.5 Marca AENOR de producto. Eurodur

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6.6.1

6 Informação Técnica

6.6 Cálculo Estático

As janelas são submetidas a váriosesforços (peso próprio, accionamentodas folhas e sobretudo a pressão devento). Por isso, é de suma importân-cia o desenho correcto dos caixilhos,suportes, travessões e, inclusivamen-te, do próprio vidro para que o ele-mento da estrutura não sofra defor-mações excessivas que possam com-prometer o seu funcionamento ou aprópria estabilidade.

Determinação das pressões

Sem dúvida, a pressão mais impor-tante que deve suportar a janela é ado vento. Para determinar a pressãodevida à acção do vento pode utilizar--se a seguinte fórmula (conforme anorma UNE 85-220):

pressão de vento = pressão básica dovento x coef. altura/meio ambiente x coef.pressão/sucção

1 – Situação geográfica: o valor baseda pressão do vento pode ser determi-nado em função da situação geográficada construção (Tabela 1).

3 – Coeficiente de pressão/sucção:

Depende da forma e proporções doedifício, situação da janela quanto aovento, a sua distância a pontos especí-ficos da fachada, tais como beirais ecantos, e a exposição da construção.Alguns coeficientes possíveis:

- Janelas em pátios com largura inferior à altu-ra do edifício e sem ligação com o espaço exte-rior pela sua parte inferior; janel as interiores,quando não dispõe de vidros duplos: 0,3

- Janelas em fachadas protegidas; em edifí-cios alinhados em ruas rectas a uma distânciada esquina maior que a altura do edifício; emblocos isolados na parte central de umafachada de comprimento superior ao dobroda altura, e em pátios abertos a fachadas oupátios de blocos habitacionais: 0,8

- Janelas em fachadas expostas em edifica-ções isoladas, em fachadas de comprimen-to inferior ao dobro da sua altura: 1,3

Classe

Zona según Mapa 1

Velocidad básica (m/s)

Pressão básica (kp/m2)

(Pa)

W

22

30

296

X

24

36

352

Y

26

42

414

Z

28

49

480

Tabela 1

Pressão básica do vento

Meio ambiente do edifício

Centro de grandes cidades

Zonas urbanas

Zonas rurais

Terreno aberto sem obstáculos

3

1,63

1,63

1,63

1,64

5

1,63

1,63

1,63

1,93

10

1,63

1,63

1,89

2,35

20

1,63

1,96

2,42

2,81

30

1,68

2,32

2,75

3,09

50

2,15

2,82

3,20

3,47

Tabela 2

Coeficiente de ambiente/altura

NOTA: para transformar velocidades de ventoem pressões de vento ver a Tabela 3

Escala Beaufort

456789101112

Km/h

30354555658085110120

m/s

8,39,712,515,318,122,226,430,333,3

Kgf/m2

4,35,99,514,520,531,043,557,569,0

Pascal425893142200304426563676

Tabela 3

Conversão de pressões dinámicas

Altura da janela sobre o nível do solo exterior (m)

2 – Coeficiente de ambiente/altura:

Para obter o coeficiente que tenhaem conta o tipo de clima e a altura aque está situada a janela, salvo medi-ções previamente expressas, podemtomar-se como valores os indicadosna Tabela 2.

Velocidade do vento Pressão Pv

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6.6.2

1. Perfis

A primeira verificação que devemosfazer é relativa às folhas que compõ-em o isolamento. Estes caixilhos deve-rão estar conformes com as medidasmáximas que são estabelecidas pelasDirectrizes de Elaboração da Kömmer-ling, e que se resumem a cada um dossistemas indicados no capítulo 3.

Após comprovação que as folhascumprem com estas dimensõesmáximas, proceder-se-á à verificaçãoda solidez dos perfis que integram ocaixilho. Dado que as nossas especifi-cações de montagem aconselham afixar o aro em cada 60 cm, espera-seque este tenha solidez suficiente. Porisso, o cálculo da deformação far-se-ásó para os perfis intermédios da jane-la (couceiras e travessas) já que aspartes laterais, ou seja, o caixilho,deverá estar unido com solidez aoremate cego da fachada.

Os perfis resistentes das janelasdeverão estar definidos pelas suascaracterísticas geométricas e o seumomento de inercia I. A resistênciados perfis da caixilharia depende daforma e dimensões da janela, da suadesmontagem e do tipo de encaixedas uniões. Vamos ignorar por agoraa contribuição do PVC para a inérciado conjunto, e focaremos a nossaatenção apenas no reforço do açointerior.

Para vidraças com vidro monolíticorecozido, vidro estampado, armadoou não, vidro temperado, vidro lami-nar ou duplo isolante, a condição bási-ca para o desenho, costuma ser oângulo diferencial relativo à luz entreos extremos.Este valor de flecha limite (flím) é esta-belecido geralmente em 1/300,embora haja que ter em conta que aflecha para vidros isolantes não devesuperar os 8 mm.

Com o objectivo de simplificar, consi-dera-se a couceira ou travessa comouma viga simplesmente apoiada. Osistema estático equivalente poderepresentarse por uma viga rectasuportando uma carga trapezoidal (verGráfico 1). A fórmula seguinte permi-te determinar o momento de inérciamínima Ix (em cm4) em função da fle-cha limite flím.

Ix = (q · I4 · ß) / (1920 ·E · flím)

O módulo de elasticidade (E) para ocálculo toma como referência o aço(do PVC pode ignorar-se), que é de2,1 · 106 Kg/cm2.

c (largura de carga em cm)Pv (pressão de vento em kg/cm2)q = Pv · c (kg/cm) y = c/l

ß = (25 - 40·y2 + 16·y4)

Na Tabela da página seguinte estãocalculados os valores de Ix para umapressão de vento (Pv) de 60 kg/m2em função da largura de carga (c1,c2), e da luz entre apoios (o compri-mento da couceira ou travessão). Omomento de inércia para outraspres-sões de vento Pv pode ser obtidomultiplicando o valor Ix da tabela pelocoeficiente Pv/60. Na página 6.6.5apresenta-se um exemplo do cálculode inércia de travessões de um ele-mento de fecho.

6 Informação Técnica

6.6 Cálculo Estático

Cálculo estático de um elemento da fachada

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6.6.3

6 Informação Técnica

6.6 Cálculo Estático

Cálculo estático de um elemento da fachada

Inér

cia

(Ix);

cm

4pa

ra u

ma

pres

são

de v

ento

(Pv)

de 6

0 kg

/cm

2

Os

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ltado

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2. Vidros

Para além do cálculo do caixilho deremate, há que verificar se os vidros acolocar são capazes de resistir tam-bém às pressões do vento.

A directiva UNE 82-220 indica asespessuras mínimas recomendáveispara os vidros colocados verticalmen-te, em função da pressão de cálculodo vento Pv a que se encontra sub-metida a caixilharia.

Para caixilho com vidro normal mono-lítico recozido, as equações de com-provação de acordo com as fórmulaseuropeias, nas quais já se encontraincluida a tensão de trabalho do vidro,e para vidros fixados nos seus quatrolados, são indicadas as da Tabela 4.

Siendoa: lado maior do vidro em metrosb: lado menor do vidro em metrosPv: pressão de cálculo do vento em Pascale: espessura do vidro em milímetros

En la Tabla 5 se dan los espesores míni-mos recomendables de los vidrios enfunción de la presión de cálculo delviento Pv a que se encuentre sometidala carpintería.

6 Informação Técnica

6.6 Cálculo Estático

Cálculo estático de um elemento da fachada

6.6.4

Relação entre as dimensões

Espessura do vidro, e

a/b < 3

0,12 · / a · b ·Pv

a/b ≥ 3

0,20 · b · / Pv

Tabela 4

Determinação da espessura do vidro

Tipo de vidro

Temperado simples

Reforçado

Laminado duplo

Laminado triplo

Vidro duplo

Vidro triplo

Ce

0,8

1,2

1,3

1,6

1,5

1,7

Coeficiente Ce

Pressão de cálculo do vento,Pv (Pascal)

500

7601000

1500

2000

0,6

1,0

4

4

4

5

6

0,7

1,5

4

4

5

6

8

0,8

2,0

4

5

6

8

8

1,0

3,0

5

6

8

8

10

1,2

4,0

6

8

8

10

10

1,4

6,0

8

8

10

1,7

9,0

8

10

Caso 1: Vidro apoiado em dois lados. Luz (m)

Caso 2: Vidro apoiado em todo o seuperímetro. Superfície (m2)

Espessura do vidro, em (mm)

Tabela 5

Vidro flutado monolítico recozido em posição vertical

Nota: As janelas de abrir em geral enquadraram-se no Caso 2.As janelas de correr podem ter que ser enquadradas por vezes entre o Caso 1 e o Caso 2.Como luz do vidro entende-se a longitude do lado livre

Fonte: Directiva UNE 85220-86

Para outros tipos de vidros, a espes-sura necessária et obtém-se multipli-cando a espessura e da tabela ante-rior por um coeficiente Ce indicado naseguinte tabela:

NOTAS:

1. Os coeficientes Ce dos vidros laminares edos vidros duplos são aplicáveis quer sejamtemperados ou não.

2. No caso de vidros laminares ou vidrosduplos, a espessura que se obtém é a somadas espessuras dos vidros que os compõem(quando a diferença de espessuras dos seuscomponentes tiver como máximo 2 mm).

3. Para vidros de grandes dimensões ou comcomposições não habituais, é imprescindívelrealizar um cálculo específico da espessurada vidro.

4. As tabelas anteriores bem como os coefi-cientes de transformação não contemplam ofactor da flecha do vidro. Sempre que estacaracterística for transcendente deve proce-der-se ao seu cálculo.

Fonte: Instrucción UNE 85220-86

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6 Informação Técnica

6.6 Cálculo Estático

Cálculo estático de um elemento da fachada

6.6.5

3. Exemplo

Consideremos um edifício com 12metros de altura, em zona eólica "Y",no centro de uma grande cidade ecom fachada protegida.

A vidraça, equipada com vidros isolan-tes, é composta por um caixilho fixode 2,40 m x 2,00 m com parapeitocom 0,80 m de altura e uma portacom 1,00 x 2,00 m.

Avaliação da pressão do

vento

Tabela 2: Pressão básica de vento = 42 kg/m2

Tabela 3: Coeficiente de ambiente/altura = 1,63

Tabela 4: fachada protegida = 0,8

Pressão básica de vento: (Pv) = 42 x 1,63 x 0,8 = 55 kg/m2

Cálculo estático

Cálculo da couceira 1

Simplificando, considera-se que as car-gas devidas à pressão do vento actuamem ambos os lados da couceira comouma carga trapezoidal (de outra manei-ra o sistema equivalente complicaria acausa da existência de cargas pontuaiscausada pelos travessas).

L = 200 cm

c1 = 100 cm

c2 = 50 cm

Da Tabela de Inércias (página 6.6.3)para uma carga de 60 kg/m2

L = 200 cm

c1 = 100 cm Ix = 5,72 cm4

c2 = 50 cm Ix = 4,03 cm4

I = Inércia total = 5,72 + 4,03 = 9,75 cm4

Coeficiente Pv/60 = 55/60 = 0,92

I = 9,75 x 0,92 = 8,97 cm4

Cálculo da couceira 2

L = 240 cm

c1 = 60 cm Ix = 8,33 cm4

c2 = 40 cm Ix = 5,91 cm4

I = Inércia total = 8,33 + 5,91 = 14,24 cm4

I = 14,24 x 0,92 = 12,87 cm4

Estes são os valores de inércia queteriam que ter como mínimo os refor-ços em aço em ambos as couceiras.Caso não pudessemos cumprir esterequesito com um perfil de couceiranormal, teriamos que recorrer a algu-ma secção de alta inércia como asindicadas no capítulo 7.3.

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