Captação

19
Revista Eletrônica da Faculdade Metodista Granbery http://re.granbery.edu.br - ISSN 1981 0377 Curso de Administração - N. 7, JUL/DEZ 2009 CAPTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE TALENTOS: TENDÊNCIAS E ESTRATÉGIAS Keitiane da Cunha Aguiar* Maria Isabel Monteiro Guerra Leite ** RESUMO Na atualidade o termo que mais se repercute é o talento, que é um dos mais estudados da gestão de pessoas com foco em competências, por estar inserido num contexto de mudança e onde suas habilidades são vitais para absorção pelo mercado de trabalho. Dessa forma, as organizações estão procurando captar e selecionar os melhores profissionais para conseguir um salto em competitividade, pois são as pessoas o sucesso organizacional na era da informação. Outro aspecto fundamental é a manutenção e desenvolvimento desse indivíduo na empresa, conseguidos por meio de treinamentos eficazes e desenhados através das competências interligadas ao sucesso do cargo e, principalmente, à estratégia organizacional. Palavras-chave: Talento. Gestão de Pessoas. Desenvolvimento. ABSTRACT At the present time the term that more it is spoken is the talent. That it is one of those studied of the people's administration with focus in competences, for they be inserted in a change context and where their skills are vital for absorption for the job market. In that way, the organizations are trying to capture and to select the best professionals to get a jump in competitiveness, because the people are the business success in the information era. Another fundamental aspect is the maintenance and that individual's development in the company, gotten through effective trainings and drawn through the skills interlinked to the job position success and, mainly, to the business strategy. Key-Words: Talent. People Administration. Development. *Graduanda em Administração – Faculdade Metodista GRANBERY **Professora Ms do Curso de Administração – Faculdade Metodista GRANBERY

description

Recursos humanos

Transcript of Captação

  • Revista Eletrnica da Faculdade Metodista Granbery

    http://re.granbery.edu.br - ISSN 1981 0377

    Curso de Administrao - N. 7, JUL/DEZ 2009

    CAPTAO E DESENVOLVIMENTO DE TALENTOS: TENDNCIAS

    E ESTRATGIAS

    Keitiane da Cunha Aguiar* Maria Isabel Monteiro Guerra Leite **

    ** RESUMO

    Na atualidade o termo que mais se repercute o talento, que um dos mais estudados da gesto de pessoas com foco em competncias, por estar inserido num contexto de mudana e onde suas habilidades so vitais para absoro pelo mercado de trabalho. Dessa forma, as organizaes esto procurando captar e selecionar os melhores profissionais para conseguir um salto em competitividade, pois so as pessoas o sucesso organizacional na era da informao. Outro aspecto fundamental a manuteno e desenvolvimento desse indivduo na empresa, conseguidos por meio de treinamentos eficazes e desenhados atravs das competncias interligadas ao sucesso do cargo e, principalmente, estratgia organizacional. Palavras-chave: Talento. Gesto de Pessoas. Desenvolvimento.

    ABSTRACT

    At the present time the term that more it is spoken is the talent. That it is one of those studied of the people's administration with focus in competences, for they be inserted in a change context and where their skills are vital for absorption for the job market. In that way, the organizations are trying to capture and to select the best professionals to get a jump in competitiveness, because the people are the business success in the information era. Another fundamental aspect is the maintenance and that individual's development in the company, gotten through effective trainings and drawn through the skills interlinked to the job position success and, mainly, to the business strategy.

    Key-Words: Talent. People Administration. Development. *Graduanda em Administrao Faculdade Metodista GRANBERY **Professora Ms do Curso de Administrao Faculdade Metodista GRANBERY

  • INTRODUO

    Com o advento da era da informao as organizaes necessitam de velocidade e

    preciso nas informaes, alm de talentos para a execuo das tarefas com eficincia,

    inovao, criatividade e flexibilidade para a efetiva permanncia nesse contexto de intensa

    mudana, agitao e exigncia. De modo geral, a gesto de pessoas prope novo modelo em

    que o indivduo passa a deter um importante espao atravs da valorizao de sua inteligncia,

    personalidade, habilidades, competncias e objetivos.

    Dessa forma, faz-se necessrio o esclarecimento de termos considerados

    fundamentais para o novo contexto em que a gesto de pessoas est inserida, tais como:

    capital humano, coaching, empowerment e gap. De maneira especial, a competncia passa a

    ser uma denominao fundamental para a gesto de pessoas uma vez que apresenta maneiras

    para descobrir um talento atravs do recrutamento e seleo e, principalmente, mant-lo em

    desenvolvimento constante na empresa.

    Partindo dessas constataes, o presente artigo tem por objetivo analisar mtodos

    de captao de talentos atravs do recrutamento e seleo de pessoas e o desenvolvimento

    destes por meio de processos de treinamentos eficazes para desenvolver conhecimentos e

    habilidades profissionais.

    1 Talentos

    Na dcada de 1990, iniciou-se a era da informao a qual vigora at os dias atuais.

    Esse novo contexto trouxe a mudana como caracterstica principal, que acontece de forma

    imprevisvel, turbulenta e rpida. Com a chegada dessa nova realidade, as empresas

    necessitam de informaes precisas e rpidas, de um ambiente com pessoas inovadoras e

    geis para ter chances de enfrentar as ameaas e oportunidades do ambiente de intensa

    mudana e agitao. (CHIAVENATO, 2004).

    Com isso, o novo modelo de gesto de pessoas vem mostrar que as pessoas

    deixam de ser meros recursos organizacionais para serem abordadas como seres dotados de

    inteligncia, personalidade, habilidades, competncias e objetivos.

    Por conseguinte, sabe-se que as pessoas so as bases da organizao e utilizam

    suas experincias, capacidades, aptides e conhecimentos como valiosa ferramenta para

    conquistar metas e resultados estabelecidos pela empresa.

  • Para tanto, os novos modelos de gesto gratificam as organizaes que valorizam

    e investem no desenvolvimento de seus talentos, pois eles so fontes de resultados e objetivos

    estabelecidos pela empresa.

    O desenho orgnico desse novo contexto conta com equipes autnomas, deixando

    para trs os rgos ou departamentos das empresas; elevada interdependncia entre as equipes

    de trabalho; o novo perfil apresentado pela organizao de forma gil, flexvel, fluida simples

    e inovadora; intensa interao por meio de cargos bem estruturados e flexveis e que possam

    ser alterveis; capacidade ampliada de processamento de informaes; destaque para

    mudana, criatividade e inovao e, por fim, ideal para ambiente mutvel e dinmico com

    predominncia de tecnologia de ponta. Essas particularidades da era da informao so

    identificadas na figura abaixo.

    Contudo, a era do conhecimento vem exigindo profissionais altamente

    qualificados, que apresentem competncias tcnicas e comportamentais para atenderem os

    anseios das organizaes que esto atentando-se ao novo modelo de gesto de pessoas. Esse

    modelo vem ganhando importncia devido concorrncia estar mais acirrada, principalmente

    pela disputa dos melhores profissionais do mercado, os talentos.

    Figura 1 - O desenho orgnico tpico da Era da Informao Fonte: (CHIAVENATO, 2004, p. 38).

  • Desse modo, talento a capacidade nata de cada indivduo, que o leva a um

    desempenho naturalmente excelente. Neste caso, pode-se analisar esse desempenho atravs da

    fantstica execuo do trabalho, da forma como o conhecimento disseminado, da habilidade

    demonstrada e do potencial criativo e inovador apresentado. (BISPO, 2005).

    Nesse contexto, existem pessoas que tm talentos para estabelecer negociao,

    comunicao, liderana, inveno, motivao, empreendimento e atuao, enquanto outras

    pessoas possuem talentos que se mostram como atitudes, como por exemplo, humildade,

    ateno, lealdade, sinceridade e alegria.

    Assim, as pessoas talentosas possuem caractersticas predominantemente

    relacionadas autonomia, auto-suficincia e independncia, pois costumam ser habilidosas,

    arrojadas e at mesmo ousadas. Vale ressaltar que existe uma diferena entre talento e

    habilidade, isto , os talentos levam o desempenho de suas habilidades a ser transformado em

    arte, inovao, criatividade, flexibilidade, inovao, autenticidade e excelncia.

    O termo talentos vem de uma evoluo do at ento conhecido e utilizado

    recursos humanos. As empresas no esto equivocadas em denominar as pessoas de

    recursos, pois elas so meios utilizados para o atingimento dos resultados. Mas acredita-se

    que, considerando as pessoas como talentos portadores de emoes, desejos e anseios,

    desencadeiam-se possibilidades de aceitao, crena no seu potencial e o eficiente

    atingimento de metas. O talento humano constitudo pela definio de capital humano1 e

    composto por aspectos fundamentais, a saber: contexto, desenho organizacional, cultura

    organizacional e estilo de gesto. O contexto diz respeito ao ambiente interno que o talento

    est inserido, que o possibilita crescimento e desenvolvimento. Quando o contexto flexvel,

    com diviso de trabalhos que coordene os projetos, pessoas e atividades de maneira integrada,

    denominado desenho organizacional. Uma vez que o contexto apresente carter democrtico

    e participativo, inspirando confiana, classificado como cultura organizacional. J o estilo

    de gesto baseado na liderana inovadora e no coaching2, com descentralizao, delegao e

    empowerment3. (CHIAVENATO, 2004).

    Dessa forma, no basta ter talentos para possuir capital humano. necessrio

    apresentar talentos alocados em um contexto. Se o contexto apresentar condies de

    desenvolvimento e crescimento, o indivduo o busca, mas se o contexto no disponibilizar

    1 Capital humano o somatrio dos conhecimentos, das habilidades e capacidades das pessoas que geram valor econmico para a empresa. (PONTES; SERRANO, 2005, p.8). 2 Coaching uma disciplina, uma arte e, tambm, um estilo de Gerenciamento de Pessoas. (RABAGLIO, 2004, p.7-8). 3 Empowerment o empoderamento das pessoas. Aumenta o controle, incrementa a auto-estima e impulsiona a qualidade dentro da organizao. (CHIAVENATO, 2004, p.182).

  • condies de crescimento, valorizao e reconhecimento das competncias, ele ir traar

    novos horizontes ou ficar estagnado e no se desenvolver no ambiente de trabalho.

    (CHIAVENATO, 2004).

    Segundo Casella (2008), a revista Forbes, em 2007, registrou os dados da

    realizao de uma pesquisa com sete mil executivos para identificar os fatores de reteno de

    talentos. As respostas dos dirigentes com seu respectivo percentual esto relacionados na

    tabela abaixo.

    Fonte: o autor, a partir de dados da Forbes (2007, apud CASELLA, 2008).

    Essa pesquisa revela que os talentos no esto levando muito em conta o salrio

    nem os benefcios oferecidos pela empresa, pois foram os itens mais irrelevantes detectados

    atravs das respostas dos executivos. J a autonomia e liberdade para executar o trabalho

    lideram o ranking das respostas, pois o perfil do talento identificado por apresentar fora de

    vontade para fazer suas atividades, ter grande poder de deciso, crescer e se desenvolver

    rapidamente.

    Com isso, o mesmo no pretende ficar preso s idias do seu superior nem s

    formas de trabalho por ele pr-estabelecidas, mas, sim, buscar inovar e mostrar seu potencial

    arrojado no desempenho das atividades. Foi revelado, tambm, que o desafio gerado em

    misses/projetos delegados o segundo item que mais atrai a ateno dos talentos, pois

    quando encontram um ambiente como esse eles logo expem todas as suas capacidades de

    transformar as habilidades tcnicas em artes.

    Colocao Respostas dos executivos Percentual 1 Autonomia e liberdade para executar o trabalho 95,10% 2 A importncia e o desafio das misses delegadas 94,90% 3 A tica da empresa 94,00% 4 A qualidade dos gerentes e dirigentes 92,30% 5 Perspectiva de evoluo de carreira 91,00% 6 O ambiente de trabalho 89,00% 7 Salrio 79,20% . . .

    12 Benefcios 52,90%

    Tabela 1 Fatores de reteno de talentos

  • Com isso, pode-se perceber, ento, que o talento exposto ao reconhecimento

    pleno do trabalho executado com esmero. Foi verificado ainda que os valores ticos de uma

    empresa so outro item fundamental que os talentos valorizam, principalmente antes de se

    inscrever em algum processo seletivo. Segundo informaes, a tica a caracterstica de uma

    organizao visionria e politicamente correta. Portanto, o talento est procura de empresas

    que o desafiem, mas com prticas legais e que lhe tragam um status futuro.

    A qualidade da gerncia e dos dirigentes fundamental para o talento. Pois ele

    no gosta de imposio de tarefas, pelo contrrio, ele excelente para a soluo de problemas,

    mas com exposio total do seu potencial. Encontrando barreiras com seus superiores, ele

    passar por uma desmotivao to ampla que procurar um novo emprego em uma

    organizao que lhe fornecer autonomia para a realizao do seu trabalho, conforme seu

    perfil.

    Contudo, a empresa que no apresentar ao talento uma perspectiva de evoluo na

    carreira no precisa nem o selecionar no recrutamento, pois no ter meios para ret-lo, uma

    vez que ambientes sem possibilidades de desenvolvimento e crescimento pessoal no so

    vislumbrados pelos talentos, e, sim, excludos da lista de possibilidades de carreira. Nesse

    sentido, o ambiente relevante para chamar a ateno do talento, pois um ambiente agradvel

    e com bom relacionamento entre os funcionrios e a direo influenciam no desempenho do

    talento e na sua deciso de optar por continuar na empresa ou ampliar seus horizontes

    profissionais.

    Segundo Bardwick (1998), o que as pessoas querem e buscam nas empresas

    desafio, poder e significncia. Com o desafio as pessoas buscam o aprendizado contnuo,

    querem usar seus talentos, possuir responsabilidades diferentes, obter realizao pessoal e

    profissional pelo potencial que detm, querem que um dia seja diferente do outro, e almejam

    um desenvolvimento contnuo. J com a busca pelo poder a pessoa quer ter autonomia, poder

    para tomar decises, aspira ser respeitada, criativa e inovadora, no quer pedir permisso e

    deseja mais responsabilidades. Contudo, com a significncia, a pessoa quer realizar coisas de

    importncia, ser valorizada pelo trabalho realizado e quer fazer a diferena.

    Segundo Chiavenato (2004), necessrio gerir talentos para a organizao ter

    sucesso, pois para o indivduo ser um talento ele precisa ter um diferencial que o valorize. Na

    antiguidade talento era uma moeda muito valiosa e bastante utilizada, mas na atualidade,

    necessrio saber atrair, aplicar, desenvolver, recompensar, reter e monitorar esse ativo to

    valioso para as organizaes.

  • 2 Gesto de Pessoas com Foco em Competncias

    Com a chegada da era da informao as empresas esto entendendo que a gesto

    por competncias deve ganhar espao para que haja uma diminuio na seleo sem

    planejamento, pois o foco da gesto de pessoas descobrir o talento atravs das competncias

    que ele apresentar.

    Segundo Parry (1999, apud RABAGLIO, 2004, p.22), competncia pode ser

    definida como:

    Um agrupamento de conhecimentos, habilidades e atitudes correlacionadas, que oferta parte considervel da atividade de algum, que se relaciona com seu desempenho, que pode ser medido segundo padres preestabelecidos, e que pode ser melhorado por meio de treinamento e desenvolvimento.

    Desse modo, Leme (2005, p.1) vem definindo a gesto por competncias como

    sendo [...] o processo de conduzir os colaboradores para atingirem as metas e os objetivos da

    organizao atravs de suas competncias tcnicas e comportamentais.

    Analisando cada competncia nota-se que geralmente as competncias dos

    colaboradores no esto no mesmo nvel das que a funo precisa. Ao espao entre o nvel da

    competncia desejada e ao que o talento possui d-se o nome de gap. Dessa forma, segue

    figura que ilustra tal anlise:

  • Visto conforme figura 2, pode-se deparar com a situao em que o colaborador

    est muito prximo do nvel da competncia desejada para criatividade, logo, o gap mnimo

    neste caso. Quando ocorre esse nivelamento deve-se mostrar ao funcionrio a possibilidade de

    carreira para que ele no se sinta acomodado e satisfeito por estar no nvel desejado pela

    empresa. Analisando por outro aspecto, quando o colaborador est abaixo do nvel que a

    funo precisa necessrio traar um plano de desenvolvimento para que ele atinja as

    competncias exigidas para a funo, ou seja, essa anlise deve ser feita competncia por

    competncia, mensurando e acompanhando seus resultados. Por fim, quando o colaborador

    estiver acima do nvel que a funo precisa deve-se chegar a um questionamento se est ou

    no na hora de mud-lo de funo ou fornecer outras atribuies a ele para que no haja uma

    desmotivao com o desempenho de suas tarefas dirias. (LEME, 2005).

    Segundo Amncio (2005, apud BISPO, 2005, p.1), as organizaes esto mais

    interessadas em profissionais que apresentem competncias tcnicas e comportamentais j

    internalizadas e que possuam potencial para o desenvolvimento de novas. Ento, justifica que:

    As empresas esto mais rigorosas na seleo dos talentos. No adianta falarmos em reter talentos se erramos no processo de contratao. Muitos testes e avaliaes psicolgicas entraram em descrdito devido falta evidente de acertos. A partir da, os gestores de RH e as consultorias comearam a procurar ferramentas mais eficientes como a seleo por competncias.

    Portanto, as competncias tcnicas so caracterizadas por aquilo que o

    profissional precisa saber para desempenhar sua funo, como idiomas, nvel de informtica e

    ferramentas especficas. J as competncias comportamentais so assinaladas por diferenciais

    competitivos e que tenham impacto nos resultados, como criatividade, flexibilidade, foco em

    resultados e no cliente, organizao, planejamento, liderana dentre outras.

    importante assinalar que a rea de Recursos Humanos enfrenta grandes desafios

    relacionados s competncias comportamentais, os de identificao e mensurao dos

    comportamentos. Pelo fato de algumas competncias como empatia, criatividade,

    relacionamento interpessoal, liderana, flexibilidade no serem identificadas em currculos.

    (LEME, 2005).

    Para tanto, aceitar um modelo de gesto por competncias passa a ser um recurso

    estratgico nas organizaes, uma vez que ao se tornar bem conduzido facilita o

    Figura 2 Gap Funo x Colaborador Fonte: (LEME, 2005, p. 3).

  • gerenciamento dos negcios. Deve-se ainda considerar que esse modelo possibilita um

    direcionamento para o desenvolvimento das competncias dos talentos, pois so as pessoas

    que desenvolvem tecnologias e as fazem funcionar, constroem relacionamentos, transformam

    as metas em uma ao realizada com xito e que desafiam e buscam novos desafios.

    (KNAPIK, 2006).

    Dessa forma, existem os Pilares das Competncias, que so formados pelo

    Conhecimento, Habilidade e Atitude, assim denominados CHA. O conhecimento o prprio

    saber, o que se aprende na formao escolar e acadmica, nas leituras de livros e revistas, no

    trabalho e nas relaes dirias. Vale ressaltar que, a habilidade o saber fazer, onde

    expressa por tudo o que utiliza conhecimentos adquiridos diariamente. J, a atitude o que

    impulsiona ao exerccio da habilidade de um determinado conhecimento, pois o querer

    fazer. (LEME, 2005). Nesse contexto, segue figura que aborda tais questes:

    Segundo Gramigna (2002, apud KNAPIK, 2006), existe uma metfora da rvore

    de competncias que descreve o desdobramento das competncias. H, ento, uma

    comparao do desenvolvimento de competncias do indivduo ao crescimento de uma

    rvore. Quando os trs elementos da rvore, razes, tronco e copa, crescem de forma natural e

    sadia, contribuem juntas para a gnese de bons frutos. Sendo assim:

    Figura 3 CHA de competncias Fonte: (RABAGLIO, apud KNAPIK, 2006, p.122).

  • A raiz corresponde s atitudes: valores, crenas e princpios formados ao longo da vida. O tronco corresponde ao conhecimento: um conjunto de informaes que so armazenadas e de que se pode lanar mo quando necessrio. A copa corresponde s habilidades: agir com talento, capacidade e tcnica. (GRAMIGNA, 2002, apud KNAPIK, 2006, p.122).

    No entanto, as competncias selecionadas devem ser conceituadas para que no

    aconteam distores no entendimento das competncias e devem ser desdobradas no CHA,

    identificando-se os conhecimentos, as habilidades e atitudes desejadas e apreciadas pela

    organizao. A figura abaixo resume o desdobramento de competncias:

    Dessa forma, Silva (2005) compreende de forma mais precisa os componentes do

    conhecimento e da forma com que eles constituem o processo de aprendizagem

    organizacional.

    Figura 4 Desdobramento de competncias Fonte: (GRAMIGNA, 2002, apud KNAPIK, 2006, p.123).

  • A Gesto do Conhecimento e a Gesto por Competncias alimentam-se reciprocamente com os conhecimentos necessrios para fazer diferena. Por esta razo, s vezes, ambas se confundem, e, s vezes ambas se complementam. s vezes, ambas andam em paralelo. Costumo dizer que ambas so irms bivitelinas. (SILVA, 2005, p.22).

    Ento, nota-se que a organizao deve ser vista com um catlogo de produtos,

    servios e competncias. Uma vez que o conceito de competncia incorporado e assimilado

    como um valor da empresa, esta tende a contratar, remunerar, avaliar e treinar por

    competncia. Contudo, a competncia torna-se mais que uma denominao, apresenta-se

    como um valor e uma prtica organizacional.

    Contudo, a empresa deve implantar uma cultura que aumente a sua capacidade de

    se adaptar e aperfeioar-se, conquistando e desenvolvendo talentos capazes de articular

    conceitos e prticas, refletir criticamente sobre experincias, gerar informao sobre o

    negcio, interagir no clima organizacional e atuar de maneira rpida e eficaz.

    3 Recrutamento e Seleo por Competncias

    A modernizao das organizaes perante a era da informao tem provocado

    transformaes no mercado de trabalho, no qual os cargos esto mais exigentes e a procura

    por novas competncias passa a ser essencial para a busca da empregabilidade. (KNAPIK,

    2006).

    Vale ressaltar que Chiavenato (2000) define recrutamento como sendo a atividade

    convidativa e atrativa ao passo que, a seleo a atividade de escolha, em que o candidato

    pode ser aceito ou rejeitado, dependendo de sua adequao s vagas existentes.

    Em suma, a captao de talentos deve ser alinhada ao planejamento estratgico da

    organizao e adequada ao seu clima, cultura, misso, viso e valores, bem como ter como

    objetivo descobrir a pessoa certa para ocupar o lugar certo. (KNAPIK, 2006).

    Para tanto, Dutra (2002, apud KNAPIK, 2006, p.137) vem informando que [...]

    a captao de pessoas pode ser compreendida como qualquer atividade da empresa para

    encontrar e estabelecer uma relao de trabalho com pessoas capazes de atender as suas

    necessidades presentes e futuras.

    Assim, Leme (2005) evidencia a melhor tcnica para encontrar um novo

    colaborador para a organizao: a utilizao do processo de seleo por competncias. Nesse

  • sentido, ela pode ser definida como sendo uma metodologia que permite identificar no

    candidato suas caractersticas comportamentais, isto , suas competncias comportamentais.

    Vale ressaltar que todo processo seletivo feito por embasamento da seleo por

    competncias, no tocante s competncias tcnicas, uma vez que, ao contratar um

    profissional, ocorre a constatao se o mesmo possui experincia em todos os requisitos

    tcnicos que a funo conquistada por ele exige. Isso feito atravs da verificao se ele

    realmente possui as caractersticas informadas no currculo, como: conhecimentos de

    informtica, de certo equipamento, de legislao, de idiomas e de procedimentos.

    Sabe-se que para investigar conhecimentos e comportamentos so utilizados

    verbos no passado para que o candidato conte algo que realmente tenha vivenciado e aes

    que tenha desenvolvido. Embora as perguntas sejam praticadas no passado para investigar um

    comportamento j ocorrido no significa que o candidato ir repeti-lo, mas ele ter uma forte

    tendncia para faz-lo. Ento, essa tcnica de conduzir a entrevista investigativa em

    competncias denominada entrevista comportamental com foco em competncias.

    Em suma, no tipo de entrevista informado na figura seguinte a resposta do

    candidato representar muitos indicadores de competncias uma vez que houve a elaborao

    da pergunta com foco, de forma clara e objetiva para que os indicadores fossem identificados.

    (LEME, 2005).

    Com essa tcnica para a captao de talentos, a empresa j admite os profissionais

    com uma pr-avaliao e identificao de seus gaps. Porm, a seleo por competncias tem o

    Figura 5 Perguntas para a Entrevista Comportamental Fonte: (LEME, 2005, p. 121).

  • objetivo de oferecer a possibilidade tcnica e comportamental de identificar o melhor

    candidato, ou seja, o talento, para ocupar o cargo. Com isso, a organizao economiza, pois o

    turnover, isto , ndice de rotatividade, ser menor. Alm disso, quanto mais prximo do

    cargo, menores sero os investimentos necessrios ao fornecimento de treinamentos bsicos

    ou aqueles com finalidade corretiva, destinando os recursos para treinamentos estratgicos e

    de desenvolvimento. (LEME, 2005).

    Em suma, as perguntas so planejadas para a obteno de respostas que tenham:

    contexto, ao e resultado (CAR). No entanto, a investigao do comportamento do candidato

    tem o objetivo de identificar o contexto em que aconteceu sua ao, detalhes da ao e o

    resultado alcanado por essa ao, uma vez que somente a declarao comportamental

    identificada atravs do CAR do candidato sero aceitas. (RABAGLIO, 2001).

    Alm das perguntas realizadas na entrevista comportamental, existe uma tcnica

    vivencial que denominada dinmica de grupo. Essa tcnica visa observar comportamentos

    especficos, com base no perfil de competncias (PC) do cargo, em grupos de seis a doze

    candidatos, por meio de jogos, simulaes, estudos de caso. No entanto, a dinmica de grupo

    tem por objetivo a observao de presena ou ausncia das competncias do PC no

    comportamento dos candidatos, para que haja a deciso de qual entre eles possui o perfil mais

    compatvel com o perfil da vaga. (RABAGLIO, 2001).

    Vale ressaltar que h uma diferena entre a entrevista comportamental e a

    dinmica de grupo, na primeira tcnica percebe-se a presena ou ausncia de competncias

    especficas no comportamento passado do candidato, j na segunda, observa-se a presena ou

    ausncia de competncias especficas no comportamento presente do candidato.

    Por conseguinte, existem as vantagens da seleo por competncias, dentre elas h

    o destaque para: seleo feita com mais foco, objetividade e por um processo ordenado; maior

    uniformidade na identificao de comportamentos relevantes para a vaga; ampla facilidade na

    avaliao do desempenho futuro; extensa garantia de xito em uma admisso; boa adequao

    do talento empresa e atividade a ser realizada; ndice de rotatividade mais baixo e

    melhoria na produtividade; e aumento da credibilidade da rea de seleo entre clientes

    internos e externos.

    4 Treinamento e Desenvolvimento de Talentos com Foco em Competncias

  • A educao corporativa vem acolher as mudanas do novo cenrio de negcios,

    ou seja, organizaes mais flexveis, a chegada da era do conhecimento, a veloz obsolescncia

    do conhecimento, empregabilidade e educao global por meio de um processo contnuo de

    aprendizagem, desenvolvendo os conhecimentos e as habilidades que trazem uma vantagem

    competitiva ao negcio. (KNAPIK, 2006).

    Portanto, o treinamento um processo educacional atravs do qual as pessoas

    adquirem conhecimentos, habilidades e atitudes para o desempenho de suas tarefas. Nesse

    sentido, denominado processo educacional pelo fato de formar e preparar as pessoas; isso se

    d por meio de quatro tipos de treinamento, a saber: transmisso de informao e de

    conhecimentos; desenvolvimento de habilidades; desenvolvimento de atitudes; e

    desenvolvimento de conceitos. (CHIAVENATO, 2000).

    Nesse contexto, segue uma figura que auxilia os gestores no que se pode esperar

    em termos de mudanas aps a realizao de treinamentos.

    No treinamento de transmisso de informaes ou de conhecimentos, geralmente

    os contedos so relacionados aos conhecimentos necessrios ao cargo, inclusive informaes

    Figura 6 Os quatro tipos de mudanas de comportamento atravs do treinamento. Fonte: (CHIAVENATO, 2004, p. 54).

  • sobre o trabalho, a empresa, produtos ou servios, suas regras e regulamentos internos e sua

    estrutura organizacional. Alm desse tipo de treinamento, existe o de desenvolvimento de

    habilidades, que destinado ao desenvolvimento de certas habilidades e destrezas

    relacionadas s tarefas desempenhadas no cargo atual ou do futuro, no que se refere

    operao de mquinas, computadores, preenchimento de formulrios, clculos, montagem de

    peas e direo de veculos. Outro tipo de treinamento o de desenvolvimento de atitudes,

    que empregado para mudanas de atitudes negativas ou inadequadas para atitudes positivas

    e favorveis, que visa melhorar o relacionamento com clientes, colegas, como se comportar,

    como produzir o processo de venda e como contornar dificuldades do cliente. Por ltimo, h o

    treinamento de desenvolvimento de conceitos, que destinado a desenvolver idias e

    conceitos sobre a empresa, o trabalho, o negcio, o estilo de administrar, a tica profissional

    existente e a maneira de agir. No entanto, cada um dos tipos de treinamentos possui apenas

    uma finalidade, manter todas as pessoas preparadas para o desempenho de seus cargos, atuais

    ou futuros, transmitindo-lhes informaes e conhecimentos, desenvolvendo suas habilidades

    ou mudando suas atitudes quando necessrio. (CHIAVENATO, 2000).

    Vale ressaltar que desenvolver pessoas incentivar o autodesenvolvimento para

    que se consiga uma renovao dos conhecimentos, das habilidades e das atitudes. Ao passo

    que o treinamento est focado no presente, na melhora do desempenho a curto prazo e na

    correo das falhas e dificuldades atuais. Dessa forma, o desenvolvimento est direcionado ao

    futuro, no preparo dos talentos para assumir outros cargos ou posies a mdio e longo prazo,

    no entanto, includo o treinamento, a carreira e outras experincias e est alinhado aos

    objetivos estratgicos da organizao. (KNAPIK, 2006).

    Conforme observa a autora, os programas de treinamento com foco em

    competncias esto diretamente alinhados s estratgias da organizao e com as

    competncias mapeadas da empresa e das funes do cargo. De modo geral, os gestores

    sabem, por meio dos mapeamentos, o que a companhia necessita como diferencial

    competitivo, eles comparam com indicadores de desempenho dos funcionrios e

    matematicamente descrevem o que deve ser desenvolvido nas pessoas para que adquiram as

    competncias necessrias para a funo.

    No entanto, Knapik (2006, p. 222) ressalta a vantagem do treinamento por

    competncias como sendo: [..] a objetividade, ou seja, so minimizados os riscos de

    subjetividade, de achismos que os outros mtodos de levantamento de necessidades de

    treinamento permitem.

  • Vale lembrar que insistir em desenvolver uma pessoa que no possua o perfil

    comportamental adequado para suas atribuies uma atividade desgastante e sem nenhuma

    garantia de sucesso. Dessa forma, o desenvolvimento tcnico, o cumprimento de

    procedimentos, mais simples de ser aprendido e praticado, ao passo que a mudana

    comportamental no tem a mesma facilidade. Contudo, as pessoas conseguem tirar bom

    proveito das oportunidades de desenvolvimento se estiverem vivendo momentos de abertura

    para o crescimento, enquanto as que estiverem fechadas para mudanas internas no

    conseguiro obter o mesmo aproveitamento. (RABAGLIO, 2004).

    De modo geral, os procedimentos tradicionais de treinamento esto baseados nas

    informaes geradas a partir do Levantamento das Necessidades de Treinamento (LNT),

    atravs do qual o superior do colaborador o analisa e informa ao Recursos Humanos quais os

    treinamentos de que ele necessita para o desempenho desejvel do cargo. (LEME, 2005).

    Na viso de Chiavenato (2004), necessidades de treinamento so as carncias de

    preparo profissional das pessoas, isto , um descompasso entre o que a pessoa sabe fazer e

    aquilo que ela deveria saber fazer. Nesse contexto, o treinamento deve ser contnuo, constante

    e ininterrupto na organizao, uma vez que todos os funcionrios devem ser treinados, mesmo

    aqueles que apresentam excelente desempenho em seus cargos. No que se refere aos

    programas de melhoria contnua, a base principal a constante capacitao das pessoas para

    nveis hierrquicos mais elevados na empresa, que podem ser conquistados por meio do

    treinamento.

    importante destacar que o grande desafio que o treinamento enfrenta no

    ambiente de competitividade global desenvolver as pessoas para enfrentar a realidade que a

    empresa apresenta e, tambm, a que o mercado de trabalho oferece. Ento, a empregabilidade

    s se aplicar s pessoas que forem mais hbeis, responsveis, autocrticas, conscientes e

    cooperativas. (SILVA, 2005).

    Em funo do exposto, recomenda-se que as organizaes proporcionem muitas

    oportunidades para o aprendizado de seus funcionrios em relao ao que acontece no

    ambiente de trabalho, situaes novas, distintas, inovadoras e teis. Alm disso, o diferencial

    passa a ser o capital acumulado de experincia e conhecimento do trabalho de maneira

    positiva para o resultado da organizao. Neste caso, agregar valor mais importante do que

    se esforar, e ser efetivo mais importante do que ser eficaz ou eficiente. Portanto, muitas

    empresas esto percebendo que grande parte do conhecimento tcnico no est nos livros e

    manuais, mas, sim, com os colaboradores mais experientes. (SILVA, 2005).

  • De modo geral, so esses os funcionrios idealizadores de muitos processos

    internos e projetos de melhoria que a empresa pode implantar ou para melhorar os existentes.

    Assim, as aes de treinamento devero ser realizadas de forma interna, on the job, para que a

    maioria das respostas obtidas sejam encontradas no prprio local de trabalho. Porm, deve-se

    ter o acompanhamento e monitoramento de gestores capacitados e instrumentalizados para tal

    e ser estabelecido um feedback.

    Para Silva (2005, p.106),

    [...] Gerenciar o processo de Treinamento e Desenvolvimento, mais que um rtulo novo, est se tornando uma diferena competitiva significativa entre as empresas de vanguarda, pois sinaliza o investimento estratgico e constante no desenvolvimento das competncias essenciais ao negcio.

    Em suma, indispensvel que a organizao possua uma poltica corporativa de

    desenvolvimento, com o objetivo de capacitar, qualificar, aprimorar e desenvolver as pessoas.

    Com essa iniciativa empresarial os colaboradores desempenham melhor suas atividades,

    conseguem o aperfeioamento de suas competncias, buscam promoes e contribuem

    eficientemente para o alcance das metas e desafios determinados para a empresa. (SILVA,

    2005).

    A tendncia, segundo o autor, que o conceito de treinamento sofra alteraes,

    para que menos tempo seja gasto em salas de aula e mais no intercmbio interno e no

    gerenciamento dos fornecedores de servios vinculados prtica do dia a dia. O treinamento,

    tambm, tende a ser mais executado por meios tecnolgicos, com o objetivo de diminuio do

    tempo gasto com cursos e desenvolvimento fora do local de trabalho, e os profissionais da

    rea, por sua vez, se transformem em orientadores e solucionadores de conflitos.

    CONCLUSO

    O estudo sobre Captao e Desenvolvimento de Talentos: Tendncias e

    Estratgias demandou o levantamento de assuntos sobre talentos, gesto de pessoas,

    recrutamento e seleo, e treinamento e desenvolvimento com foco em competncias.

    A realizao do trabalho possibilitou demonstrar a importncia do tema para o

    correto planejamento no recrutamento, na entrevista, na seleo e anlise do perfil dos

  • candidatos. Sem esquecer do valor incomparvel que o treinamento e desenvolvimento de

    talentos possuem na organizao.

    Assim, o destaque para uma boa gesto a seleo do melhor profissional, na qual

    a contratao somente se efetiva se houver plena confirmao de que o mesmo cumpre todos

    os requisitos e possui as competncias relevantes para ocupar o cargo.

    Dessa forma, as organizaes devem adotar as prticas do treinamento e

    desenvolvimento com foco em competncias, em que h o levantamento das necessidades de

    treinamento de cada cargo, bem como a anlise de gaps em competncias que estejam

    deixando a desejar, ou ento que a gerncia esteja designando ao plano de desenvolvimento

    do indivduo para alinhamento s estratgias da companhia. Esse procedimento permitir s

    organizaes resultados superiores em seus objetivos.

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    BARDWICK, J. M. Perigo na zona de conforto: como eliminar o hbito do entitlement. Traduo Luiz L. Gomes e Paula Csillag. So Paulo: Pioneira, 1998. BISPO, Patrcia. preciso gerir os talentos. Net, Rio de Janeiro, mar. 2005. Seo Artigos. Disponvel em: . Acesso em: 03 mar. 2009. ______, Patrcia. Seleo: no esquea das competncias. Net, Rio de Janeiro, set. 2005. Seo Artigos. Disponvel em: . Acesso em: 28 mai. 2009. CASELLA, Dill. Reteno de talentos. Net, Rio de Janeiro, ago. 2008. Seo Artigos. Disponvel em: . Acesso em: 03 mar. 2009. CHIAVENATO, Idalberto. Iniciao Administrao de Pessoal. 3. ed. So Paulo: Makron Books, 2000.

  • __________, Idalberto. Gesto de Pessoas. 2. ed. So Paulo: Campus, 2004. KNAPIK, Janete. Gesto de Pessoas e Talentos. 20. ed. Curitiba: Ibpex, 2006. LEME, Rogrio. Aplicao Prtica de Pessoas por Competncias: mapeamento, treinamento, seleo, avaliao e mensurao de resultados de treinamento. 2. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005. PONTES, B. R.; SERRANO, C. A. A Arte de Selecionar Talentos: planejamento, recrutamento e seleo por competncia. So Paulo: DVS Editora, 2005. RABLAGIO, Maria Odete. Seleo por Competncias. So Paulo: Educator, 2001. ________, Maria Odete. Ferramentas de avaliao de performance com foco em competncias. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004. SILVA, Mateus de Oliveira. Gesto de pessoas atravs do sistema de competncias: estratgias, processos, desempenho e remunerao: fundamentos e aplicao. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005.