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Capítulo 2 Apoio 1 O QUADRO POLÍTICO NA IDADE MODERNA Objetivo Principal: Entender as articulações econômicas, sociais e políticas na Idade Moderna Objetivo Secundário: Compreender os significados das expressões mercantilismo e Antigo Regime à época do absolutismo. Apresentar posições teóricas acerca da organização absolutista. Prof. Kadú Costa Pinto

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Page 1: Capítulo 2 Apoio 1 · Capítulo 2 –Apoio 1 O QUADRO POLÍTICO NA IDADE MODERNA Objetivo Principal: Entender as articulações econômicas, sociais e políticas na Idade Moderna

Capítulo 2 – Apoio 1

O QUADRO POLÍTICO NA IDADE MODERNA

Objetivo

Principal:

Entender as

articulações

econômicas,

sociais e

políticas na

Idade Moderna

Objetivo

Secundário:

Compreender os

significados das

expressões

mercantilismo e

Antigo Regime à

época do

absolutismo.

Apresentar

posições teóricas

acerca da

organização

absolutista.Prof. Kadú Costa Pinto

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MERCANTILISMOTermo utilizado a partir do século XVIII por economistas

liberais para criticar a economia estatal efetivada durante a

transição do feudalismo para o capitalismo industrial.

Mercantil = Comércio = Capitalismo Comercial

Origem: Preocupação dos governantes com o comércio.

Objetivo: Garantir o enriquecimento do Estado.

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PRINCIPAIS PRÁTICAS MERCANTILISTAS1) PROTECIONISMO (Barreiras Alfandegárias);

2) BALANÇA COMERCIAL FAVORÁVEL (Exportar mais e

Importar Menos);

3) COLONIALISMO (Aumentar as vendas com produtos

coloniais);

4) PACTO COLONIAL (Monopólio Comercial Metropolitano);

5) METALISMO / ENTESOURAMENTO / BULIONISMO

(Buscar Ouro e Prata e reter);

6) INCENTIVO À PRODUÇÃO INTERNA DE

MANUFATURAS / INDUSTRIALISMO (Evitar as

Importações e Abrir Mercados);

Obs.: O Mercantilismo não foi uniforme na Europa.

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ANTIGO REGIME

Expressão surgiu no final do século XVIII para definir a

sociedade e os privilégios à época do absolutismo.

Modelo:

* Sociedade Estamental:

- Nobreza (Primeiro Estado); Privilégios Jurídicos,

- Clero (Segundo Estado); e Econômicos

- Trabalhadores (Terceiro Estado) – A burguesia poderia

comprar título de nobreza.

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ABSOLUTISMO

Forma de governo específica da Europa entre os

séculos XVI e XVIII que mantinha os privilégios da

Nobreza e do Clero. Monarcas interferem nas questões

religiosas, legislativas, administrativas e judiciárias.

A ideia de que o poder do monarca seria ilimitado é

artificial:

(“(...) a dominação do absolutismo exerceu-se, no

fim das contas, necessariamente nos limites da

classe cujos interesses ele preservava”. (Perry

Anderson))

O Poder do rei estava limitado pela tradição. Pelos

costumes ou pela existência de um parlamento e

ministros com poder de decisão.

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TEÓRICOS ABSOLUTISTAS

1) Nicolau Maquiavel (1469-1527) – Secretário da Segunda

Chancelaria de Florença (Preso em 1512) – Defendeu a necessidade de

um poder forte e individualizado, segundo ele a principal obrigação do

soberano é manter a ordem e a segurança do Estado através de exércitos

fortes e conhecimento dos inimigos. Para Maquiavel a Política é uma

atividade distinta da moral, não devendo o soberano se prender a

questões éticas – Principal Obra: O Príncipe – O bem sempre que

possível e o mal quando necessário.

2) Thomas Hobbes (1588-1679) – Contratualista - Defendia a

existência de um contrato entre os homens e os soberano para que possa

existir ordem. Segundo ele, o homem em seu estado natural não

consegue manter a paz e entra em conflito, torna-se necessário uma força

maior. Mas para isto, é preciso que todos os homens renunciem às suas

vontades individuais e que estas sejam entregues ao Soberano –

Principal Obra: O Leviatã - “O Homem É o Lobo do Homem” – O

Soberano, em troca do poder, deveria garantir a sobrevivência das

pessoas.

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TEÓRICOS ABSOLUTISTAS

3) Jean Bodin (1530-1596) – Jurista Francês - Defensor da

origem divina da autoridade real, pregava a total obediência

dos súditos a seu soberano – Principal Obra: Seis Livros da

República - Um homem não pode rebelar-se contra o soberano

sem uma ordem de Deus.

4) Jacques Bossuet (1627-1704) – Bispo Francês - Outro

defensor da teoria do direito divino, e como era tutor do

monarca francês Luís XIV, pôde aprofundar suas ideias

tornando-se assim o maior teórico do absolutismo – Principal

Obra: A Política Tirada da Sagrada Escritura – Teoria do

Direito Divino dos Reis – Criticar o Monarca seria um

sacrilégio.