Capturando caroline

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CAPTURANDO CAROLINE - SYLVIA DAY 1 CAPTURANDO CAROLINE Sylvia Day Disponibilização, tradução, revisão inicial e formatação: Lucimar Revisão final: Tereza F. de Lima

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CAPTURANDO CAROLINE - SYLVIA DAY

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CAPTURANDO CAROLINE Sylvia Day

Disponibilização, tradução, revisão inicial e formatação: Lucimar

Revisão final: Tereza F. de Lima

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O corpo inteiro de Jack endureceu... O olhar de Caroline era faminto, cheio de

uma fome que iniciou uma necessidade semelhante dentro dele. Nenhuma mulher em

sua vida jamais olhou para ele como ela fazia.

-Sr. Shaw é melhor que você fique longe de mim.

Sua boca se curvou.

- Você pode pedir qualquer coisa de mim, doçura, e eu farei o melhor para lhe

dar prazer. Mas ficar longe, porém, não é algo que eu seja capaz de fazer.

-Você não entende.

-Você ainda está mal? - Perguntou rispidamente, franzindo a testa com

preocupação.

-Não. - O tom baixo de sua voz fazia o seu sangue ferver em suas veias.

Com os olhos arregalados, Caroline deu um passo para trás apenas para ser

impedida pela pequena cerca.

Jack puxou-lhe a luva e estendeu a mão para ela, passando o dedo ao longo da

borda do corpete. Sua respiração se aprofundou com a sensação de sua pele acetinada.

-Seu coração bate tão rápido quanto o meu.

-Por favor...

Ele olhou em seus olhos e viu o desejo ali, um desejo que ele retribuía.

-Se você cuidasse de mim completamente, amor, você aliviaria o meu tormento.

-Jack... Você deve ir. Esqueça que eu existo.

-Diga-me que não sou o que você quer Caroline, e eu irei. Do contrário, eu a

beijarei.

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Capturando Caroline

Este livro é uma obra de ficção. Todos os nomes, personagens,

localidades e incidentes são produtos da imaginação do autor ou foram

usados ficcionalmente.

Qualquer semelhança com pessoas reais vivos ou mortas, locais ou

eventos é inteiramente mera incidência. Todos os direitos reservados.

Copyright © 2005 por Sylvia Day Arte da tampa © Sylvia Day 2009

Publicado nos Estados Unidos da América

Dedicação

Isto é para Audrey. Saudades de você, mãe, e penso em você com

freqüência.

Nota do Autor Caro leitor,

Esta história foi escrita antes que eu vendesse meu primeiro livro.

Em outras palavras, não cabe às mesmas normas que a minha escrita de

hoje. Quando o direito desta história reverteu para mim, considerei editá-la

novamente. Então eu percebi que não havia realmente nenhuma maneira de

editar esta história, eu teria que reescrevê-la. Caroline é a única ao

contrário de minhas heroínas usual. Mudando-a exigiria alterar o conto

todo, e alterando o conto inteiro iria destruí-lo. Esta história é escrita de

forma diferente de como eu iria escrever hoje, mas que está tudo bem.

Então eu apresento Capturando Caroline para você como um presente

gratuito, sob a forma exatamente a mesma em que foi publicado pela

primeira vez. Espero que gostem!

Sylvia

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PROLOGO

Londres, 1810

-Os homens maus são uma fraqueza minha.

-Meu Deus, Julienne. - Lady Caroline Seton soltou um riso abafado

quando entrou no salão de baile Dempsey. -Você é incorrigível.

Julienne La Coeur arqueou uma sobrancelha.

-Você não tem noção de como é feliz sendo livre das regras da

sociedade. Você pode fazer e dizer o que quiser. Você pode associar-se

com quem você preferir e casar com quem quiser. Eu, porém... - Ela fez

uma pausa e disparou um olhar para a tia atrás dela. Abaixando a voz, ela

continuou, - Estou destinada a fazer o que eu disse.

Caroline deu um sorriso rápido de comiseração enquanto esperava no

topo da escada que o mordomo anunciasse sua presença. Seu olhar

percorreu todos os convidados abaixo, usando roupas diferentes e o número

de clientes que compareceram.

Houve uma época em que frequentava esses acontecimentos com sua

própria família, mas eles tinham deixado-a a muito tempo e ela tinha

aprendido a gerir a sua própria. Seu confortável fundo fiduciário imenso e a

falta de laços familiares deram-lhe uma liberdade que outras mulheres de

sua época, mulheres como Julienne, não tinham. Infelizmente, também era

muito solitária.

Com seus pensamentos em outro lugar, Caroline poderia ter passado

por cima dos mais impressionantes ombros largos e de cabelos tão escuros

como a noite se os cabelos minúsculos da sua nuca não chamassem atenção

ao ficarem em pé e seu maxilar começou a doer de uma forma totalmente

desconhecida.

Ela acalmou-se, sua atenção concentrada no homem alto, cujo

poderoso tronco era delgado com uma cintura estreita e quadris magros.

Seus cabelos negros brilhavam sob o brilho dourado dos lustres, as

extremidades enroladas amorosamente ao redor do topo da sua gravata

engomada. O traje de noite preto-e-branco parecia ter sido feito

exclusivamente para ele, mostrando a beleza austera de suas feições

perfeitas, a beleza realçada pela estátua loira que se agarrava ao seu braço.

Caroline olhou para o homem ousadamente, sabendo que se o animal

dentro dela sentisse uma atração singular, ela teria que tê-lo de qualquer

maneira.

Com aqueles lábios carnudos e olhar intenso, ele era lindo, o rosto

tão perfeito como se ofuscasse qualquer pintura clássica ou estátua que

tinha lembrança. Ela nunca tinha visto a um ser masculino mais

resplandecente em sua vida. Havia algo nele, uma guarnição perigosa, um

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alerta predatório que achava absolutamente hipnotizante. Apenas olhar para

ele fazia seus mamilos endurecerem, o corpo amolecer, causando uma poça

de umidade entre suas coxas, preparando-a para sua posse. Apenas um

olhar e ela estava quase desfeita.

- Jack Shaw.

Caroline olhou de lado para Juliana.

-Perdão?

-O homem que você está agora a babar é Jack Shaw, um norte-

americano. Obscenamente rico ouvi dizer, devido aos seus interesses na

navegação.

-Ele é impressionante... - murmurou Caroline, admitindo enquanto

falava com eufemismo.

- Sim, - Julienne concordou. -Com uma reputação fabulosamente

ímpia. Como eu invejo sua escolha de homens como ele.

Terrível. Caroline tremia de desejo. Ela sabia que teria apenas uma

visão dele.

Como se ele pudesse sentir o desejo e a necessidade em seu olhar,

olhou para cima e prendeu seu olhar, revelando a cor prata derretida de sua

íris.

A ligação foi devastadora. Caroline foi incapaz de controlar a sua

instintiva reação. Seu próprio sangue inundou a sua boca antes que ela

percebesse que suas presas tinham descido.

Segurou tudo que tinha para evitar pular da escada e morder

profundamente seu pescoço. O desejo de penetrar sua pele, para bebê-lo,

era tão grande que ela não confiava em si mesma perto dele. No século

anterior tinha sido vampiro, ela nunca experimentara ser puxada tão

profundamente pela alma profunda de outro ser.

Assustada, confusa e profundamente receosa de que pudesse fazer

algo que poderia se arrepender para sempre, Caroline cobriu a boca e se

afastou rapidamente. Ela passou pelos convidados boquiabertos

no saguão lotado e fugiu para a segurança da noite além.

* * * *

-Você está comigo, Caroline. Quer você goste ou não.

Caroline assistiu o ritmo de Julienne por todo o tapete Aubusson em

sua sala e liberou uma respiração profunda. Argumentar com Julienne La

Coeur sobre qualquer coisa era uma empreitada. Sua amiga era meio

teimosa também.

- Eu disse a você, Jules. Eu não estou me sentindo bem. –

Decididamente mais confortável em seu assento, Caroline tentou parecer

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doente.

-Absurdo - zombou Julienne, parando diretamente à sua frente. -

Você parece o retrato da saúde, como sempre. Além disso, você tem

convalescido por uma semana, tempo de sobra para recuperar o que afligia

quando você correu para fora do baile Dempsey.

Balançando a cabeça, Caroline sabia que não podia continuar a se

esconder em sua residência para sempre, mas o medo que tinha de topar

novamente Jack Shaw era forte o suficiente para tornar a idéia atraente. Ele

a tinha procurado já por duas vezes, levando buquê de flores encantadoras,

e as duas vezes tinha sido rejeitado. Qualquer noção de que ela poderia ter

considerado que passasse despercebida foi completamente dissipada. Ele

sabia o nome dela. Pior ainda, ele quis cortejá-la. O pensamento lhe enviou

a um leve pânico. Mesmo que ela pudesse controlar o animal dentro dela,

ela não era livre para aceitar as suas atenções, enquanto estivesse prometida

a outro.

Julienne suspirou.

-Você virá ao baile de Moreland comigo. Eu não vou aceitar não

como resposta. - Ela se abaixou no sofá. - Por favor, Caroline, - ela

implorou. - Estes eventos são positivamente terríveis quando você não está

por perto. Tia Eugenia agita a noite toda.

-Porque o baile dos Moreland é tão importante para você?

Corando, Julienne admitiu:

- Espalharam boatos que Lucien Remington foi convidado.

-Santo Deus! - Discutindo sobre os homens ímpios.

-Ummm... Não é? Então, você vê que deve vir comigo e distrair a

minha tia para que eu possa cobiçar Remington no meu tempo livre.

Fitando as feições esperançosas de sua amiga, Caroline não

conseguiu encontrar coragem para recusar.

- Oh, muito bem, então, - ela deu-lhe uma risada. Se ela fosse muito

cuidadosa e tivesse muita sorte, poderia ser capaz de sobreviver a noite,

sem cruzar com Jack. -Mas eu estou disposta a sair mais cedo. Então cobice

com pressa.

* * *

Jack atravessou a lâmpada acesa da trilha do jardim com a sua

habitual pisada silenciosa, o seu coração acelerado, quando seguiu a mulher

que ocupava a sua mente incessantemente na semana

passada. Ele virou uma esquina no passeio de cascalho e fez uma pausa,

olhando para os belos cabelos escuros que estavam cobertos pelo luar.

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Vestida em cetim azul gelo com pérolas em seu cabelo, Lady Caroline

Seton era uma visão que ele quase duvidou que fosse real.

Seu olhar bebeu cada detalhe da cheia cremosidade dos seios acima

do corpete incrustado de pérolas... A curva graciosa da sua coluna... O arco

delicado de sua garganta que pedia uma escovada de lábios...

-Espetacular - ele respirou, impressionado com a visão dela.

Ela virou-se para enfrentá-lo. Delgada, com os cabelos ondulados na

altura dos ombros em torno da face de tal beleza que roubou sua respiração,

Caroline causou uma pontada aguda de reconhecimento dentro dele.

- Sr. Shaw. - ela sussurrou, dando um passo para trás e tropeçando.

Ela o vira no salão, ele tinha certeza disso, mas ela rapidamente virou-se e

caminhara na direção oposta. Ele fizera o diabo no momento para encontrá-

la depois.

Sorrindo, ele fez uma reverencia.

- Lady Caroline. É um prazer finalmente conhecê-la. - Ele se

endireitou e, em seguida, se aproximou.

Caroline se afastou, mas parecia ignorar a cerca em suas costas

logo parando no recuo. Jack não viu nenhuma razão para apontar isso.

Para um olhar destreinado, ela podia parecer assustada, mas o calor no seu

olhar a traia. Ela olhou para ele com uma intensidade abrasadora tão quente

que provocou uma excessiva consciência.

Ela olhou para além do ombro, torcendo os dedos inquietos em sua

saia.

-Estamos sozinhos, - disse ele baixinho, dando mais um passo. -Eu

não vou prejudicá-la. Eu simplesmente quero falar com você-. Isso não era

inteiramente verdade. Ele queria conhecê-la, sim, e conversar com ela. Mas

se eles fossem compatíveis, assim como ele suspeitava que seriam, ele

também queria reivindicá-la

-O qu-que você deseja discutir comigo, Sr. Shaw?

-Jack, - ele corrigiu, aproximando-se mais ainda.

Ela cheirava a baunilha e especiarias, um perfume que era ao mesmo

tempo familiar e desconhecido, um perfume que insistia para preencher a

lacuna entre eles até que nada separasse seu corpo do dela.

Caroline engoliu em seco e todo o corpo de Jack endureceu. Seu

olhar era voraz, cheio de uma fome que iniciou uma necessidade

semelhante dentro de si. Nenhuma mulher em sua vida jamais olhou para

ele como ela fazia.

-Sr. Shaw é melhor que você fique longe de mim.

Sua boca se curvou.

-Você pode pedir qualquer coisa de mim, doçura, e eu farei o meu

melhor para lhe dar prazer. Mas, ficar longe, porém, não é algo que eu seja

capaz de fazer.

-Você não entende.

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-Você ainda está mal? - ele perguntou rispidamente, franzindo a testa

preocupado.

-Não. - O tom baixo de sua voz fazia o seu sangue esquentar em suas

veias. Com os olhos arregalados, Caroline deu um passo para trás apenas

para ser impedida pela pequena cerca.

Jack puxou-lhe a luva e estendeu a mão para ela, passando o dedo ao

longo da borda do corpete. Sua respiração se aprofundou com a sensação

de sua pele acetinada.

-Seu coração bate tão rápido quanto o meu.

-Por favor...

Ele olhou em seus olhos e viu o desejo ali, um desejo que ele

retribuía.

-Se você cuidar de mim completamente, amor, você aliviaria o meu

tormento.

-Jack... Você deve ir. Esqueça que eu existo.

-Diga-me que eu não sou o que você quer, Caroline, e eu irei. Do

contrário, eu intenciono te beijar.

Ela começou a falar, os olhos arregalados e articulados, mas no final

não disse nada.

Com mãos trêmulas ele chegou até ela, abaixando a boca para a dela.

Seu gosto, doce e maduro, inundaram seus sentidos e Jack gemeu,

apertando-a mais firmemente contra ele. Ele não havia se enganado. O

ajuste do seu corpo contra o dele era perfeito. Ela era perfeita.

Caroline derretia-se em seus braços, retornando o seu beijo com

fervorosas boas-vindas. Seus lábios entreabertos e sua língua deslizando ao

longo dele, lambendo e degustando os mais profundos recessos de sua

boca. Jack estremeceu, o corpo todo doendo enquanto os dedos dela

enluvados em torno de sua nuca, seguravam-no.

E, de repente, ele estava sozinho, com os braços vazios.

Desnorteado, Jack se voltou, buscando o jardim ao seu redor. Ele não

encontrou traços da mulher que acabara de segurar.

Como um sonho ou aparição mística, Caroline se fora.

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CAPÍTULO 1

Dois anos mais tarde.

Caroline fechou os olhos e respirou fundo. Permanecendo na

plataforma do deck do navio mercante O Sonhador, há neblina um pouco

salgada na sua pele a levou a enrolar o xale mais firmemente em torno dela.

Ela deixou o calor e o conforto de sua cabine para tentar parar de pensar em

Jack, mas era impossível. Sob o cheiro do oceano ela ainda poderia detectar

seu evocativo cheiro masculino, um perfume que aquecia seu sangue

tornando impossível esquecê-lo.

Este navio lhe pertencia, bem como uma dúzia de outros, e sua

presença aqui permanecia insultando-a com a promessa do que ela mais

queria, mas que nunca poderia ter.

Sob circunstâncias mais ideais, Caroline teria encontrado outro navio

no cais, mas o tempo era essencial. Jack voltara muito antes para a América

do que ela havia previsto.

Ela ouvira falar de seu retorno quase no exato momento que sentira a

presença dele. Apressando-se para seus aposentos, recolheu seus pertences

e embarcou no primeiro navio de volta à Inglaterra. Foi a sua desgraça que

o primeiro navio que partia fosse um dos de Jack, sua pressa custou-lhe

caro.

Estes últimos dias no mar tinha sido uma tortura. A essência de Jack

tinha escoado em cada poro do navio. Ele assombrou seus sonhos, não lhe

dando paz. Toda noite enquanto ela tentava dormir, ele a visitara,

implorando com sua voz aveludada para voltar para ele. Volte para mim,

Caroline, ele pedia. Volte. O calor de seus carinhos noturnos e os

arrebatamentos de seus beijos a levavam à loucura.

Abrindo os olhos cansados, Caroline olhou para fora sobre a água.

Redemoinhos de névoa parcialmente obscureceram o céu nublado, a cor

cinza prateada lembrando-lhe tanto dos olhos de Jack.

A partir do momento que ela tinha o visto pela primeira vez no salão

Fontaine, tinha estado perdida. O beijo apaixonado, uma semana depois,

tinha destruído-a. Mesmo agora podia sentir o calor dos experientes lábios

contra os dela, e a lembrança de seu gosto dava água na boca.

Ela queria-o tão desesperadamente, ela sabia que nunca seria capaz

de controlar o animal dentro dela. Isto poderia sangrá-lo, ela não seria

capaz de detê-lo. Ela tinha que ficar longe, muito longe. Um homem tão

belo e magnético como Jack Shaw não merecia morrer de forma

abominável. Ele irradiava vida e vitalidade, e ela iria fugir para os confins

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da terra antes que drenasse as coisas que causariam a queda do

amor dele. Um amor que tinha sido condenado muito antes dela conhecê-

lo.

E então ela fugira. Da França para a Itália para a América, ela mal

segurara sua respiração antes que Jack chegasse, a expansão de seus

interesses no transporte forçando-o a visitar todos dos lugares para o qual

ela fugiu.

Este último encontro perdido havia chegado muito perto. Caroline só

poderia esperar que os negócios dele no exterior fossem resolvidos e ele

permanecesse na América. Ela estava cansada, sozinha e faminta por ele. O

sofrimento foi minando sua força e determinação. Se Jack chegasse perto

dela novamente, não estava certa de que conseguiria resistir a ele. E ele iria

pagar por sua fraqueza com a sua vida preciosa.

* * * *

Eram quase duas horas da manhã quando Jack Shaw caminhou pela

prancha de seu navio, em Londres. A espessa névoa rodou em torno de

suas botas quando ele deixou o cais em direção a sua carruagem esperando

por ele. Ele olhou para o seu secretário que se sentou na frente dele.

-Ela está na residência? Você tem certeza?

-Sim, Sr. Shaw. Lady Caroline está aqui. Eu mesmo a vi, só para ter

certeza.

Jack deu um suspiro de alívio e relaxou nas almofadas. Ele

deliberadamente programara sua atracação, ciente de que se chegasse

durante o dia se espalhariam boatos de sua chegada e Caroline iria ouvi-lo.

Por causa de seu ego, ele negou durante anos que ela estava fugindo dele,

mas depois desta última vez, na Virgínia, ele já não podia iludir-se.

Lady Caroline Seton não queria nada com ele.

Na idade de vinte e cinco, Caroline foi considerada uma solteirona por

opção. Muito procurada por sua beleza e riqueza inexplicável, ela rejeitava

todos os pretendentes.

Ela era um enigma em todos os aspectos, uma mulher bonita e jovem

que tinham tomado o Beau Monde pela tempestade. Suas origens eram

desconhecidas, seu título de cortesia derivava de um laço tênue de um título

agora suspenso. Jack apreciava seus misteriosos recursos por uma

variedade de razões, não menos do que era agradável a notoriedade que

permitiu-lhe encontrá-la onde quer que ela estivesse.

Infelizmente, ele tivera apenas passageiros e raros vislumbres dela ao

longo dos dois últimos anos. No entanto, toda vez que a via, Caroline o

atraia num nível profundamente primitivo que nunca tinha experimentado

antes. Ela viajou sem Abigail ou companheira para suavizar suas viagens e

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ele respeitava sua força de vontade e intrepidez. Nenhuma outra

mulher de seu conhecimento viajava pelo mundo sozinha, ignorando as

convenções e sem medo de censura. Ele apreciava sua individualidade e a

admirava por isso.

-Você fez um grande esforço para localizar Lady Caroline, - seu

secretário murmurou.

O peito de Jack expandiu-se numa respiração profunda. Caroline foi

a única mulher que ele tinha perseguido. Ele ansiava por ela, desejava-a em

um nível que ia muito além do física. Ela sentia essa ligação incomum

também, ou não o evitaria. Mas, sua fuga fora inútil. Não havia realmente

nenhuma escolha para qualquer um deles. Após aquela noite no

jardim Moreland o seu destino fora selado. Em breve ela veria isso.

-Eu me perdi dela na Virgínia por apenas uma hora, - ele meditou,

lembrando a quase insuportável frustração que ele sentiu quando soube que

ela fugiu para Londres em um de seus próprios navios. Mas ele tinha vindo

por ela. Ela não fugiria de novo.

Desta vez, ele acalmaria suas preocupações.

Desta vez, ele capturaria Caroline.

A carruagem deu uma parada e Jack desceu. Ele parou na rua e olhou

para o alto, para a casa onde dormia o seu amor. Tinha três andares e estilo

Georgiano, estava situada numa parte da cidade que não estava na moda. A

rua estava quieta e escura. Era um local adequado para Caroline -

misteriosa e à margem da sociedade.

-Aqui esta a chave, Sr. Shaw.

Jack virou-se e estendeu a mão sem luvas, os dedos enrolando-se em

torno do metal que lhe concederia o seu desejo mais profundo.

Sua carruagem se afastava, os cascos dos quatro cavalos batendo no chão e

o barulho das rodas ecoando assustadoramente em torno dele. Subindo a

escadaria da frente da residência urbana de Caroline, Jack conseguiu entrar

com a chave que ele ordenou que fizessem a partir de uma impressão de

cera.

Uma vez no interior, moveu-se infalivelmente pela casa escura,

seguindo seu aroma e percorrendo as galerias sem luz até que ele a

encontrou.

Testando a porta de seu quarto de dormir, ele ficou aliviado ao

encontrar a porta destrancada e entrou, deslizando o ferrolho atrás dele.

A sala estava sombreada quase na completa escuridão. O fogo na

lareira estava fraco e mal iluminava, mas ele não tinha dificuldade em ver.

Era uma sala pequena, mas talvez isso fosse apenas impressão, ele

localizou a cama enorme que dominava o espaço. Perante a lareira

aguardavam duas poltronas de braços. Um livro e um cobertor

pousado sobre o braço de um, uma figura agradável que o esquentava, tão

certo como o carvão.

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Como se sentisse sua presença, Caroline agitou-se inquieta.

-Jack, - ela respirou um sonolento murmúrio na garganta que fazia a

sua pele borrifar com o suor e seu pau inchou.

Marchando da porta, ele moveu-se até a ela, o nó apertado da

saudade que sentiu nestes últimos anos relaxando-se com a sua

proximidade. Ele acendeu a vela sobre o criado-mudo e parou com a reação

violenta de seu corpo ao vê-la na cama. No dourado

fulgor da vela Caroline estava arrebatadora.

Sua pele macia, cremosa, estava impecável. Contra o travesseiro de

linho branco, os brilhantes caracóis dos seus cabelos estavam espalhados

em devasso abandono. Seus punhos cerraram-se contra a forte necessidade

de correr os dedos através deles, envolver sua cabeça nas mãos dele e

segurá-la também para o seu enlevo. Seus lábios se separaram com

respirações profundas e rítmicas do sono erguendo o peito e delineando os

seios maduros contra sua camisola.

Ele sorriu. Dentro de instantes esses seios seriam desnudados e

pressionados ao seu peito, a boca que docemente se separaria, estaria

ofegante e gritando o nome dele enquanto ele fazia amor com ela como

queria fazer há anos.

Era tempo para ela vê-lo assim, lembrar e sentir a poderosa

atração entre eles, uma atração tão forte que o tempo, distância e

desconhecimento não afetou.

Sentando-se na borda da cama, Jack acariciou a face dela com as

costas de sua mão. Ela se aninhou na carícia, mas dormiu. Seu sorriso se

alargou. Usando o poder absoluto da sua vontade, ele a chamou,

- Caroline, volte para mim.

****

Caroline sentou-se e descobriu Jack Shaw mais uma vez invadindo

seus sonhos. Vestindo simplesmente suéter, calções e botas, o seu traje

casual o distanciava dos familiares salões brilhantes e eventos da Sociedade

da qual ela o conhecia e sonhava com ele. Seu cabelo estava um pouco

maior do que normalmente, os escuros fios de ébano caindo sobre a testa

altiva e encaracolados na nuca. Mas algumas coisas não mudaram. A prata

acentuada de sua íris brilhava com sexual intenção, os lábios eram firmes

curvas no sorriso perverso que faz a seu coração bater rápido.

Ela respirou fundo, renunciando ao seu tormento. Ele era tão

dolorosamente lindo que não tinha defesas contra ele e a ternura do seu

olhar quebrava o que sobrou de seu coração. Empurrando seus cachos

longe do seu rosto, ela perguntou tristemente:

-Por que você me tortura?

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Ele piscou como se tivesse o assustado.

- O que você está falando, querida?

-Você sabe muito bem o que estou lhe pedindo. Porque você não

pode permitir-me ainda uma noite de sono tranquila? Eu penso em você

sem parar durante minhas horas de vigília, por que meu sono sofre

também?

Embora o seu corpo doesse mais do que o habitual. Sua pele estava

firme e quente, seus seios pesados e sensíveis. Ela lambeu os lábios,

desesperada por prová-lo e assistir seus olhos queimarem de desejo na

agitação.

Jack esfregou a linha do queixo, pensativo antes de responder.

-Se você parasse de fugir de mim, seus sonhos seriam menos

problemático.

Caroline sacudiu a cabeça.

-Você sabe que eu não posso fazer isso.

-Por quê?

-Você sabe por que - ela retrucou. - Nós temos esta conversa a cada

noite. Por que discuti-la novamente?

-Porque nós devemos amor - disse ele pacientemente.

-Eu vou machucá-lo, Jack. Eu já lhe disse antes. Vou te machucar

terrivelmente e eu não suportaria fazer isso.

Ele aproximou de suas mãos, em seguida, pareceu pensar melhor

nisso e se retirou.

-Machuca-se de muitas formas. Dói que você fuja de mim.

Levantando-se da cama, Jack começou a andar, os músculos

poderosos de suas coxas flexionando-se sob as calças apertadas, dando-lhe

água na boca. Ela se lembrou de como era vital que resistisse a seus

desejos, mas ela queria que ele entendesse.

-Enquanto eu ficar longe de você, vai ficar seguro. Eu te amo o

suficiente para fazer o que é melhor, apesar de que dói em mim.

Ele acalmou meio passo, o seu olhar enfumaçado travando com o

dela.

–Perdão?

Seu choque repentino esfriou Caroline até os ossos. Toda noite ela

confessava seu amor por ele. Nunca tinha respondido dessa forma. Ela

desceu da cama, colocando a grande peça de mobiliário entre eles. Ele

amaldiçoou quando viu sua reação.

-Caroline.

-Você não é um sonho!- ela acusou.

Jack contornou a cama.

-Pare! - Ela ergueu a mão para evitá-lo. -Permaneça onde você está.

-Permita-me explicar.

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-Não! - Ela balançou a cabeça com veemência. -Você tem que ir.

Agora.

Ele levantou uma sobrancelha, sarcástico.

-Você confessou me amar. Eu certamente não vou embora.

Caroline se condenou por não prestar atenção ao latejar que

permeava todo seu ser. Mas ela dormia dura, como os mortos. Mesmo

agora, ela lutava em plena vigília.

-Como é que você conseguiu entrar na minha casa?

-Eu tenho uma chave.

Seus olhos se arregalaram.

-Como você ...? Não. Esquece! Não se explique. Deixe-a na

cabeceira e vá embora.

De repente, ele parou diretamente à sua frente, tendo se movido tão

rapidamente como indetectável.

-Jack - ela começou, mas ele silenciou-a com sua boca.

Assim como naquela noite no jardim Moreland, cada nervo em seu

corpo reagiu de imediato, para beijar Jack. O calor queimava através de

suas veias e derreteu sua resistência. Ele encorajou a se aproximar, e depois

mais ainda, até que seus seios foram esmagados contra seu peito poderoso e

seu pau queimou suas roupas aquecendo a pele de seu estômago.

Suas mãos, áspera e calejada do trabalho, vieram envolver seu rosto,

os polegares roçando suas faces e estimulando a boca para abri-la. Caroline

obedeceu impotente e ele gemeu, sua cabeça inclinada para o lado para

aprofundar o contato.

O gosto de Jack era inebriante, rico e embriagador e o seu cheiro...

Ela queria afogar-se nisto. Viril e masculino, isto era exclusivamente seu e

isto a chamava. Tudo nele a chamava.

Sua boca se movia freneticamente debaixo da dele, sua língua

deslizando pelos lábios, o gosto dele aprofundando-se nela. Agarrando os

punhos de seu suéter apenas para permanecer em pé, Caroline perdeu toda

a capacidade de se mover ou pensar, o seu animal saltou para a ribalta com

uma onda de triunfo. E então, tão rapidamente quanto ele agarrou-a, Jack

soltou-a.

-Maldição - ele murmurou, sua mão indo para sua boca. Quando ele

afastou-a estava sangrenta.

Ela o cortou com suas presas.

Caroline tropeçou para trás, horrorizada.

-Oh, Deus, Jack. Sinto muito. Eu não pude evitá-lo... - Ficando no

canto, ela lutou contra a fera dentro de si, uma besta que tinha provado um

sangue tão rico que estava desesperada para drenar o ser que o continha.

Em pânico, ela começou a chorar. - Vá, Jack. Por favor. Vou te machucar

se você ficar.

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Ele veio na direção dela, inexoravelmente, apesar do perigo ou de

seus apelos. Ela afundou-se no chão, lágrimas escorrendo pelo rosto.

-Amor, não chore - ele acalmou. - Eu não posso suportar isso.

-Vá embora. - Ela dobrou os joelhos até o corpo dela e envolveu-se

em torno deles. - Por favor...

-Shhh... Isto não é nada, um pequeno corte que vai sarar logo.

Seu olhar torturado levantou para ele e ele sorriu quase lhe causando

uma parada cardíaca, lindo sorriso.

Um sorriso que revelou um par de presas espumantes.

****

-Você não sabia - Jack respirava, observando o choque evidente no

rosto de Caroline.

Ela começou a tremer toda.

-Todo esse tempo...

Ele cambaleou quando tudo ficou claro.

–Estes últimos anos têm sido sobre isso? É por isso que você está

fugindo de mim?

-Oh, Deus, Jack...

Ele puxou Caroline para ficar em pé e em seus braços, seu coração

cheio de emoção e alívio. Ele começou a se perguntar se estava louco por

perseguir uma mulher que não o queria por três continentes. Agora ele

estava grato porque continuara a perseguição. Sua motivação foi o amor, tal

como tinha sido a dela.

Envolvendo um braço em torno de sua cintura delgada, Caroline

pressionou um beijo em sua mandíbula, a doçura do gesto fazendo-o

estimá-la ainda mais. Seu perfume, que o aquecia, combinação de baunilha

e especiarias exóticas, embriagando-o. Apertou seu corpo... a

suavidade de suas curvas... Os dedos longos e delgados que envolveram

sua nuca e correu por seu cabelo... Tudo isso foi além do que ele lembrava.

Valera à pena esperar séculos por sua mulher. Nenhum delas o tinha

queimado com seu toque como Caroline fazia.

Sua boca, úmida e quente, atravessou sua garganta, a língua

lambendo sua pele, saboreando-o e alertando-o sobre o que estava por vir.

Jack sibilou quando suas presas afundadas em seu pescoço, perfuração

praticada com habilidade e inundando todo o seu ser com um sexual

prazer tão intenso que quase derramou a sua semente. Ele agarrou seus

quadris e esfregou o seu pau contra ela, o desejo dele estava esgotando-o

quase o trazendo de joelhos.

Ele nunca tinha sido mordido. Como um puro-sangue de nascença

não fora transformado. Era uma sensação completamente nova e

arrebatadora a sucção suave de sua boca estimulando seu ardor até seu

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CAPTURANDO CAROLINE - SYLVIA DAY

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pênis doer com a necessidade de estar dentro dela. Inclinando a cabeça,

Jack fuçou o decote de sua camisola e com um rosnado de posse mordeu-a.

Instantaneamente uma conexão estalou entre eles. Era o tipo de

afinidade que ele tinha ouvido falar antes, mais notadamente a partir de

seus pais, mas depois de séculos de existência Jack pensava que nunca iria

encontrar um amor para si. No entanto, por algum milagre ele tinha.

Caroline pertencia a ele agora e ele pertencia a ela. O pensamento o encheu

de tanta alegria que mal conseguia contê-lo.

Caroline ronronava com satisfação enquanto bebia-o e Jack entendia

completamente. O sangue dela era puro e doce como um vinho de

excelente safra. Seu corpo inteiro ficou duro e excitado quando a força de

sua essência caía em sua garganta, enchendo-o com seu calor assim como

ele desejava encher o seu com o dele. Ele esperou tanto tempo e gastou

tanto dos últimos dois anos procurando por ela que agora segurá-la

simplesmente não era suficiente.

Quando as unhas arranharam suas costas através de seu suéter e seu

corpo se retorcia contra a seu, mandou-o para sua chamada, sondando

profundamente sua mente até que ele viu sua fome. Isto a segurava em seu

fascínio, pedindo que ela alimentasse-o e reclamasse-o, tornando-se um só,

devorando-o. E pela necessidade que ele testemunhou, o seu medo de que

ela iria magoá-lo, sentiu o amor dela por ele. Um amor que tinha crescido

espontaneamente, mas era precioso para ela, no entanto. Era precioso para

ele também.

Caroline estava confusa com a profundidade de sua necessidade por

ele. Ela não entendia isto, confundindo a necessidade de unir-se a

necessidade de consumir. Ele tentou acalmá-la, tentou explicar, mas o calor

de seu desejo era tal que ele não poderia esperar. Jack rasgou uma parte da

calça, libertando a sua ereção. Levantando sua camisola, ele agarrou pela

cintura nua e a ergueu. Com alguns passos, encostou-a na

parede, o seu pau em busca do seu calor. Ela agarrou-o firmemente

apertando-se nele, gemia contra a sua garganta, dando-lhe a permissão que

ele não pediu, mas precisava de qualquer maneira.

Segurando as nádegas, ele empurrou dentro dela, profundo e duro.

Seu grito de prazer vibrou contra seu pescoço. Seu gemido rasgou em linha

reta de seus lombos, o calor estreito da posse do corpo dela aproximando

mais do que ele poderia suportar.

Liberando sua garganta Jack amaldiçoou, todo o seu corpo tremendo

com a necessidade de terminar isso, de violentá-la, de enchê-la com sua

semente. Sua carne era de seda em suas mãos, seu perfume

permeava o ar ao seu redor, penetrando em seus vários poros, marcando-o

como certamente ele poderia marcá-la.

-Não se mova - ele rosnou, enquanto ela tentava rastejar em sua pele.

A necessidade de ir lentamente, para satisfazê-la, veio primeiro em sua

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CAPTURANDO CAROLINE - SYLVIA DAY

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mente. Ele tinha uma eternidade para foder de qualquer maneira que ele

desejasse. Este tempo seria para ela.

Ele engoliu em seco quando sua boceta apertou-se ao redor dele.

Escorregando para fora de sua umidade, profundamente necessitado, Jack

impulsionou para frente mais uma vez, rangendo as presas quando a

necessidade de explodir quase o oprimia. Calor escorrendo em sua coluna,

dilatando seu pau e encharcando sua pele com o suor. Prazer inundava-o

em ondas, cada onda mais poderosa do que a última. Seu desejo inundou

sua mente, tornando muito mais difícil para ele se conter.

Caroline gemeu e libertou sua garganta.

-Jack...

Sua respiração soprou em sua orelha e puxou seu pênis dentro dela,

sua excitação tão aguda foi dolorosa. Sua mão grande embalou a delicada

curva da espinha dela, puxando-a mais perto, abraçando-a para si. Ele

estava com medo de se mover, com medo de machucá-la com a força de

sua paixão.

-Meu amor-. Seus braços tremiam quando ele cutucou mais profundo

dentro dela, na esperança de aliviar a sensação de aperto em seu saco e

quase afundando os joelhos de vez.

Caroline entrelaçou os dedos no cabelo sedoso de Jack e então puxou

o corpo dela enquanto estremecia ao redor do eixo pulsante que a alongava

deliciosamente.

-Você tem que se mover, Jack -, ela sussurrou contra sua pele. Ele

era enorme, maravilhosamente enorme, enchendo-a completamente e ela

queria mais do que apenas essa plenitude. Ela queria o movimento, o atrito

uma maldita, profunda fodida que acabasse com esse desejo de morder que

sentia há anos.

-Você tem que mover agora!

Empurrando seus quadris com força contra ela, ele segurou-a na

parede, empalando-a em seu pênis, enquanto uma mão deixava as nádegas

e movia-se entre eles.

-Se me mover, tudo isto terminará antes que qualquer um de nós

esteja pronto.

-Eu não me importo. - gritou ela.

-Eu me importo. - Seu polegar escovou os lábios de seu sexo, depois

mergulharem dentro. Encontrando o ponto rígido de seu prazer, ele

esfregou suavemente, massageando a pele cremosa encharcada que estava,

tensa com o esforço para acomodá-lo.

-Venha para mim, amor. - Sua língua girou ao longo da concha de

sua orelha e, em seguida, mergulhou para dentro. – Ordenhe-me. - ele

sussurrou sua voz gotejante como o pecado.

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Estimulada por suas palavras, Caroline cravou as unhas em seus

ombros e segurou-se enquanto o arrebatamento afiado e abrasador a

quebraram através de seus trêmulos espasmos ondulados.

Com um suspiro de alívio árduo, Jack liberou seu desejo. Ela enrolou

as pernas em torno de sua cintura, usando a curva de suas nádegas como

alavanca, subindo e descendo com as suas estocadas, tomando o máximo

de seu pênis como podia.

Ele estava matando-a de prazer, tendo-a como se ele não estivesse

aprofundado o suficiente, não tivesse afagado-a com rapidez suficiente. Ela

soluçou, lutando contra ele.

-Sim, doçura - ele murmurou, bombeando dentro dela com

velocidade espantosa. -Grite meu nome, venha para mim novamente. -

Enfiou duro e, em seguida, contra ela, mandando faíscas

da sensação de seu núcleo até a ponta dos dedos. Suas estocadas se

tornaram mais frenéticas, seu pau espessando-se magnificamente até que

ela estava certa, estava perdendo a cabeça.

Chorando o seu nome, ela gozou de novo, seu corpo segurando o

ritmo até que ele a seguiu com um assombroso gemido, inundando-a com a

sua semente. Ofegante e trêmulo enterrou o rosto na curva do ombro dela

enquanto esvaziava-se dentro dela.

Quando ele terminou, pressionou um beijo reverente em sua pele.

-Caroline - ele murmurou, enquanto a carregava para a cama. -Todos

esses anos... Séculos que eu esperei. – A deitou suavemente, o seu semi-

ereto pau deslizando do seu corpo saciado.

-Quantos anos você tem? - perguntou ela, aconchegando-se nos

travesseiros.

-Demasiado velho para você. - Ele acariciou seu rosto, seu próprio

semblante suave e corado pela paixão à luz das velas. -Mas eu esperei que

você me possuísse, contudo.

Endireitando-se, ele puxou seu suéter por cima da cabeça, revelando

um torso fortemente desenvolvido. Ao contrário dos aristocratas indolentes

que a acompanhavam, Jack era forte e ajustado, um caçador sempre no seu

auge.

Caroline suspirou ao vê-lo.

-Como você conseguiu a chave de minha casa? E por quê? Você só

recentemente voltou à América.

-Eu fui para a América em busca de você. Assim como eu fui para a

Itália e França e dúzia de outros locais. -Sentado à beira do colchão, Jack

puxou as botas. Incapaz de evitar, ela estendeu a mão e acariciou os

músculos flexíveis de suas costas. Com seus dedos acariciando a parte de

cima do seu ombro, ele virou a cabeça e beijou a pontas dos dedos dos pés.

-Realmente?- Seu coração saltou e correu então, retomando o mesmo

ritmo febril que tinha experimentado momentos antes em seus braços.

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Ele jogou um sorriso descuidado sobre seu ombro.

-Verdadeiramente. Tenho te perseguindo há anos, minha linda

Caroline. Eu adquiri a chave através de meios nefastos, porque eu não sabia

de nenhuma outra maneira de chegar até você e eu não me arrependo. A

partir desta noite em diante, vamos viver anos juntos.

Com o coração doido, Caroline encostou-se nos travesseiros. Agora

que ela conhecia a profundidade de afeto de Jack, seria ainda mais difícil

afastar-se. O cheiro dele, o gosto da pele que ela sentia sob as mãos lhe

assombrariam para sempre.

Hoje era tudo o que teria. Egoisticamente ela se agarrou a ele,

determinada a aproveitar a pouca felicidade que o destino poderia permitir

a ela antes que o amanhecer chegasse e a forçasse a partir.

* * * *

Arqueando as costas na cama, Jack despertou para um prazer tão

intenso que doía.

-Inferno sangrento - ele suspirou, os olhos abertos voando para

encontrar seu amor escanchado seus quadris, seu pau segurava-se firme

dentro de suas profundezas cremosas.

Caroline sorriu para ele, seus dedos à deriva em seu peito e rodando

em torno dos pontos fixo de seus mamilos. Desenfreado os cachos

desgrenhados cercavam o rosto que ele via muito claramente na escuridão,

como se o quarto estivesse iluminado com centenas de velas.

-Deus, você é tão bonita - ele respirou, levantando as mãos para

segurar seus seios, os seus polegares devolvendo o favor que ela tinha

acabado de dar a ele. Ela se moveu sobre ele, levantando-se com suas

coxas ágeis e, em seguida, afundando para reivindicar seu pênis

novamente. Suas presas desceram quando a Fome a assaltou.

Jack baixou a cabeça no travesseiro e permitiu que Caroline tivesse o

seu caminho para ele. Através das pálpebras pesadas viu o caralho dele,

assistiu a luxúria e o amor que dela amontoava-se através das feições de

porcelana, assistindo o prazer que ela tirava de seu corpo e se deleitava

com o fato de que ele poderia dar a ela.

Havia tanta coisa que tinha para lhe ensinar sobre sua espécie, tanto

que ele podia sentir que ela ainda não sabia, mas eles tinham uma

eternidade para tal partilha. No momento nada importava; apenas essa

união. Suas mãos caíram para suas coxas, o polegar roçando a marca que

adornava seu quadril.

Como ele a amava! Amava como ela ansiava por ele, ansiava o

suficiente que apenas horas gastas satisfazendo-a desatinado não seriam

suficientes para que se saciasse dela. Jack imaginava todas as manhãs

infinitas à sua frente, seu corpo endurecendo ainda mais no pensamento de

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acordar novamente com este prazer. Caroline choramingou no seu

comprimento aumentado e montou o seu pau mais rápido, firmando-se, os

seios saltando alto com seus movimentos.

Seu orgasmo seguiu-se ao dela, drenando-o até que ele afundou no

colchão, esgotado. Caroline deitou em seu peito, seu suor deslizando de sua

pele fundindo-se com o dele.

-Eu te amo - ela suspirou, encostando-se mais. -Nunca se esqueça

disso.

-Ah, doçura - Ele a apertou contra ele, desejando poder explicar

como se sentia, mas sabendo que não havia palavras para expressar a

profunda necessidade que o apaziguava. -Como eu poderia? Eu

espero que você lembre-se de mim exatamente dessa forma para o resto da

eternidade.

Mas, quando ele acordou logo depois do amanhecer, estava sozinho

novamente, tal como ocorrera na fatídica noite no jardim Moreland. Fechou

os olhos e procurou por ela, mas a vazia resposta na qual ele se deliciara

por toda a noite se foi. Sentou-se e as folhas sussurraram atrás dele.

Virando-se, ele viu a carta sobre o travesseiro...

Eu não posso pedir-lhe para esperar por mim, no entanto peço que

você o faça. Há algo que eu preciso resolver, mas não posso dizer quanto

tempo isso vai levar. Uma vez que eu estiver livre, eu virei para você. Sua

para sempre, meu amor,

C

O langor quente nas veias de Jack transformou-se em medo gelado

enquanto ele lia. E então o medo minando sob o peso de sua desagradável

resignação.

Caroline tinha fugido novamente.

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CAPÍTULO 2

Caroline olhou para fora da janela-vigia e limpou as lágrimas do

rosto. Uma eternidade sem Jack era uma perspectiva tão devastadoramente

triste que mal podia pensar na dor dela. Não podia suportar isto. Ela não

permitiria isso. De alguma forma encontraria uma maneira de tê-lo.

-Milady?

Ela olhou por cima do ombro no jovem marinheiro que esperava para

além da porta de sua cabine.

-Você tem alguns baús para ser trazido à bordo?

Sua garganta apertou-se mais miseravelmente, Caroline só poderia

sacudir a cabeça e desviar o olhar, sua visão embaçada pelas lágrimas que

rolavam sem cessar. Não houve nenhuma oportunidade para embalar, não

com Jack dormindo a poucos metros de distância de seu guarda-roupa.

Ela teria de adquirir roupas novas quando chegasse à França. Fora aí que

ela decidira que iria começar a sua pesquisa.

-Muito bem, então - disse ele alegremente. -Estaremos zarpando em

breve.

-Esse navio não está partindo do cais.

A voz cuidadosamente controlada por trás dela nada parecia a que

murmurou docemente para ela apenas horas atrás, mas Caroline conheceria

em qualquer lugar.

Ela se virou e olhou para a aparição que dominou a porta. Jack estava

lá, seu rosto impressionantemente bonito tão duramente determinado que

ela deu um passo para trás com medo.

Seu olhar prata queimava, nunca deixando seu rosto enquanto ele

ordenou que o jovem marinheiro deixasse-os. Entrando na cabine

minúscula, Jack chutou a porta para fechá-la e manuseou-a trancando.

-O-o que você está fazendo?- ela perguntou com a voz vacilante.

-Não haverá mais fugas, Caroline.

-Você não entende.

-Não!- ele ladrou. -Você é a única que não consegue compreender.

Estou cansado de persegui-la, Caroline, mas não vou parar. Nunca mais. Eu

vou te caçar, irei atrás de você pelo mundo. Não há nenhum lugar onde

possa se esconder de mim.

Assustada com sua veemência, Caroline torceu os dedos na saia de

sua roupa.

-Há algo que devo terminar antes que nós possamos estar juntos.

-O inferno que você vai.

-Disseram-me para esperar por outro - ela desabafou, esperando

desesperadamente que ele a perdoasse, uma vez que ele conhecesse a

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verdade. -A mulher que me transformou fazia isso com um propósito. Ela

disse alguma coisa sobre o tempo e o amor...

-O amor encontrará um caminho no tempo.

Caroline ficou pasmada.

-Como você sabia?

-Este é um antigo provérbio vampiro. Uma das muitas coisas que eu

planejei compartilhar com você.

Fluxos de lágrimas caíram quando explicou mais.

-A mulher achava que eu seria uma perfeita esposa para seu filho.

Ela disse que o amor poderia levar tempo, mas que me encontraria. Ele iria

me encontrar. Um dia ele virá para mim, Jack. Mas eu pretendo encontrá-lo

primeiro. Vou contar-lhe do meu amor por você, como eu não posso

imaginar minha vida sem você. Eu nunca vou pertencer a outro homem.

Nunca!

-Caroline.

As palavras saíram de sua boca em sua pressa de dizer tudo.

-Ela colocou uma marca em mim. Ela disse que ele me conheceria

por ela. Ele vai acreditar em mim, Jack, e o farei ter certeza de que ele

compreende que não pode haver nada entre nós.

Estudando o rosto de Jack, Caroline viu que suas palavras não o

amoleciam. Em vez disso, a ira pareceu crescer diante de seus olhos.

-E você não imaginou que poderia compartilhar isso comigo?- ele

perguntou abruptamente. –Você não poderia dizer-me isso, discutir isso

comigo e me permitir ajudá-la? Onde está o amor que você professa por

mim, Caroline? Onde está a fé que meu amor por você veria através de

qualquer desafio que você enfrentasse?

Ferida, ela retrucou:

- Que bem isto servirá para que você veja outro homem me

reivindicar?

Seu maxilar cerrou-se quando ele estendeu a mão exibindo seu anel

de sinete.

–Esta reivindicação?

Ela arquejou, vendo o topo que espelhava a marca em seu quadril.

Seus olhos levantados para o seu.

-Você sabia?

-Minha boca e minhas mãos acariciavam cada centímetro da sua

pele. Você acha que houve qualquer parte de você que escapou de meu

conhecimento?

-Você não disse nada!

Ele deu uma risada sarcástica.

-Eu tinha outros assuntos mais urgentes para atender a última a noite.

Com uma eternidade à nossa frente, não vi necessidade de pressa.

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CAPTURANDO CAROLINE - SYLVIA DAY

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-Essa mulher... era sua mãe?- Caroline sacudiu a cabeça, seu coração

dolorido. Sua mão fazia um gesto entre eles. -Portanto, este sentimento...

Este amor... Foi arranjado?

-Ninguém pode forçar o amor a crescer entre duas pessoas, nem

mesmo uma vampira mestra como minha mãe.

Ela franziu o cenho.

-Mas você veio para mim. Por quê?

-Desde o momento em que seus lábios tocaram os meus no jardim

Moreland eu sabia que você viria para mim. Foi esse potencial que me

moveu estes últimos dois anos, nada mais.

-Por que eu não sabia?

-Ela deixou-lhe a escolha, Caroline. No final a decisão é sua para

escolher. Se eu sou ou não o homem que você quer é uma conclusão que

você deve abraçar por si mesma. Nada liga você a mim. A marca que lhe

deu foi simplesmente para guardá-la dos de nossa espécie, que depredam os

desprotegidos. Esta marca mostra que você foi escolhida por

uma antiga família, porque é importante para alguém e poderia ser perdida.

Chocada, ela olhou para longe, com medo de acreditar que ela

pudesse de fato tê-lo, embora a esperança brotasse dentro dela.

-Meu amor me liga a você - ela sussurrou, trocando outro olhar com

ele. -Eu não posso sobreviver sem você na minha vida. Fui infeliz sem

você.

Jack respirou fundo, a prata de sua íris tinha fundido com a mágoa

que ela tinha causado.

-Como você pode me deixar tão facilmente?

-Oh, Jack... Deixar você pode ser muitas coisas, mas fácil não era

uma delas. Pensei que era o único caminho. Como eu poderia vir para você

acorrentada pelas cadeias de outra pessoa? –Ela estendeu as mãos e

caminhou na direção dele. -Eu teria procurado no mundo todo, sem deixar

pedra sobre pedra.

Com rudeza na voz, ele a cortou.

-Esse seu hábito de fugir deve ser parado.

-Eu não o teria deixado, se você me dissesse quem você era -

ressaltou com uma sobrancelha arqueada. – Seu silêncio me levou a

conclusões falsas.

-Eu não vou tolerar isso novamente -,disse ele, sua voz mais suave,

mas seriamente sinistra.

-Eu não vou fugir. - Seus braços cercados seu corpo tenso. -Eu nunca

sairei do seu lado.

-Você nunca vai se livrar de mim. - Ele descansou o rosto em cima

de sua cabeça. - Eu quero estrangular você por deixar aquela carta maldita .

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-Eu sinto muito. Por favor, você deve acreditar nisso. Se eu não te

amasse não teria importância. Por um breve namoro, eu não teria me

incomodado. Mas para tê-lo para sempre que eu tinha que ser livre.

-Você poderá me possuir agora. Na cama atrás de você.

Caroline inclinou a cabeça para trás para olhar para ele.

-Aqui?- ela perguntou incrédula.

Ele resmungou e ela sentiu uma excitação trêmula crescer dentro

dela.

-Aqui - Jack empurrou para frente, forçando-a a recuar para a cama

minúscula. -Você vai provar tudo o que você acabou de dizer para mim.

-O navio...?-

-Não vai a lugar nenhum.

-Meu vestido de...?

Seu sorriso malvado a fazia estremecer.

-Levante-o.

Suas penas encostaram-se no colchão e ela caiu de costas, suas mãos

puxando e puxando freneticamente as muitas camadas de saias.

A expressão de Jack de pura possessividade fazia seu coração bater.

Quando ele abriu rasgando o fecho de sua calça e seu pau pulou

livre, duro, longo e impressionante espesso, inundou-se com umidade e

lambeu as presas.

Ele lhe abriu as pernas largamente e começou a deslizar dentro dela,

tomando-a a sua maneira, fazendo-a sentir cada centímetro. Enlaçando seus

dedos nos dela, ele prendeu os braços acima da cabeça.

-Nunca me deixe novamente - alertou.

Com um suspiro, ela arqueou para cima.

-Nunca.

-Você vai casar comigo assim que possamos organizá-lo.

-Sim...

Ele começou um ritmo luxurioso, lento e sensual, uma dança erótica

de dureza em maciez, varrendo-a em uma onda suave. Segurando as duas

mãos com uma dele, ele aproximou o joelho, ancorando o quadril, abrindo-

a mais para que ele pudesse conduzir o seu pau mais profundamente.

Ele a fodeu com tanta habilidade, uma experiência de tirar o fôlego, e

ela amou tanto que chorou muito com isto. A solidão que ela sentira por

tantos anos se fora, substituída pela presença de Jack, forte, firme em seu

coração e mente. A ligação era tão profunda, que a amedrontava e a

espantava. Fechando os olhos, ela tocou suas costas e sentiu o

amor cercando o seu terno abraço.

-Deus, Jack. Você faz tão bem...

Ele gemeu e apertou o ritmo, o som de suave sucção de seu amor a

fazendo doer com a necessidade de explodir.

-Por favor... - ela implorou.

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-Você vai esperar por isto - ele rosnou. -Depois do que você me fez

esta manhã, você esperará.

-Eu te amo.

Jack pressionou os lábios nos dela enquanto estremecia com suas

palavras.

-Dane-se.

Ela gritou o nome dele quando ele a levou ao orgasmo com um

impulso poderoso. Ela sentiu seu pênis dentro dela arremessando-se

quando despejou quentes e pulsantes rajadas de sêmen empurrando-a

sobre a borda até que ela estremeceu debaixo dele noutra liberação mais

potente.

Ao suave balanço do navio, Caroline trouxe o prazer de se drogar

com uma profunda conscientização gradual de seus arredores. Ela riu com

a sensação de roupa sob sua bochecha, uma lembrança não tão sutil de que

os dois estavam ainda totalmente vestidos.

-Jack. Diga-me, este não é um dos meus sonhos.

-Se for, meu amor, não acorde ainda. Eu apenas comecei.